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Resumo
Introdução
1 Fundamentação Teórica
A seguir é apresentada a fundamentação teórica, expondo o histórico das relações de
trabalho, dos recursos humanos e gestão de pessoas, que servem de base para do processo de
recrutamento e seleção nas organizações, item principal deste artigo.
No início do século XX, os trabalhadores eram considerados tão somente como mão-
de-obra. Segundo Chiavenato (1999, p. 87), "no início do século XX, Henry Ford, o inventor
da fábrica moderns, reclamava: 'Porque é que toda vez que eu solicito um par de braços vocês
me trazem um ser humano junto?'. Naquela época, Ford queria apenas mão de obra".
Não havia preocupação com nada relacionado as condições de trabalho, jornada e
intervalos, remuneração justa, horas extras, férias, entre outros benefícios. A preocupação que
prevalecia ero com os resultados operacionais da organização.
Através do engenheiro americano Frederick W. Taylos e do francês Henry Fayol, que
surgiu a escola de administração científica ou escola clássica.
Formato de T rabalho Centralização total das Responsabilidade de linha e Descentralização rumo aos
operações no órgão de RH. função de staff. gerentes e suas equipes
Já para Tose (apud Marra, 2009), a gestão de pessoas é dividida em cinco fases evolutivas
conforme apresentado abaixo:
E Seleção é o “[...] processo pelo qual os candidatos a um cargo são separados e entrevistados
e é tomada a decisão de contratar” (GOMES ET AL., 2003, P. 3).
1.4 Recrutamento
O recrutamento passa por vários processos e possui três fases: pesquisa interna, o que
a organização necessita e possui, e quais as pessoas são aptas à tarefa organizacional, pesquisa
externa, o que o mercado de RH oferece, e as técnicas de recrutamento aplicadas para atrair as
pessoas, que variam de empresa para empresa, dependendo dos procedimentos e segmento
das mesmas. Entretanto, tudo parte de um pedido formal de uma área da empresa, porque o
processo de recrutamento não tem autonomia para recrutar sem que haja uma solicitação.
Alguns dos métodos utilizados no Recrutamento Interno ou Externo são: Testes de
Personalidade, de Conhecimento e Psicométricos. Estes devem ser eficazes, caso contrário
provocarão sérios prejuízos à empresa, como perda de tempo e dinheiro ao treinar a pessoa
não qualificada para o cargo, pois, se o selecionado não possui as características necessárias
para executar os trabalhos atinentes ao cargo, como consequência, poderá ocorrer a redução
da produtividade da organização, entre outros fatores. Um bom planejamento de Recursos
Humanos é de fundamental importância para se identificar as reais necessidades da
organização no que tange às competências de cada funcionário em cada setor, e aumentar as
chances de fazer uma seleção adequada e eficaz.
Algumas técnicas de recrutamento são muito utilizadas por organizações, tais como:
anúncios em jornais, rádio e TV, triagem, agências de empregos, divulgação em escolas e
Universidades, consulta dos arquivos de candidatos, entre outros, são investimentos caros,
mas que ao longo prazo são de extrema importância para a contratação do funcionário melhor
preparado, pois evitam assim uma maior rotatividade dentro desta empresa, que gera custos
maiores ainda, com impostos, salários, então para um bom investimeto é preciso acertar.
Estas ferramentas ajudam o trabalho do setor de Recursos Humanos em atrair candidatos,
pois sabe-se que se houverem poucos pretendentes ao cargo, o recrutamento foi ineficaz, e a
probabilidade de encontrar um profissional capaz de atender aos requisitos da vaga será
menor.
Alguns fatores desencadeiam a abertura de um processo de recrutamento e seleção,
são eles:
Rotatividade (turnover) - refere-se à relação entre admissões e demissões ou à taxa de
substituição de trabalhadores antigos por novos - de uma organização. Pode-se medir o índice
com base em um setor ou na empresa como todo.
Aumento de quadro planejado - quando a organização possui um programa de
planejamento onde, por meio da administração do RH, dispões de orçamento de efetivos para
ações e/ou intenções previamente planejadas, como: aumento de produção, abertura de filiais,
novas áreas, aquisição de maquinários, entre outros.
Aumento do quadro circunstancial - é utilizado quando variáveis que não podem ser
controladas ocorrem, e devem ser solucionadas imediatamente, de forma emergencial como,
por exemplo, mudanças repentinas no mercado e concorrência.
Segundo França (2009), existem duas formae básicas de recrutamento: interno, quando
o candidato já trabalha na empresa e disponibiliza-se para trocar de função, e externo, quando
se busca, no mercado de trabalho, candidatos sem vínculos com a empresa.
Vantagens
É um processo mais rápido e econômico.
Aproveita o investimento da organização em treinamento e desenvolvimento de pessoal.
Atua como fonte de motivação dos funcionários e estimula a lealdade.
Evita riscos de inadequação cultural de trabalhadores externos a organização.
Reduz a incerteza quanto a potencial, o desempenho e o perfil do candidato.
Desenvolve um espírito de competição saudável entre os membros organizacionais
Desvantagens
Pode gerar conflito e frustração aos candidatos excluídos.
Inibe a mudança e a inovação na organização.
Pode encorajar a complacência entre os trabalhadores que presumem que o tempo de serviço assegura a
promoção.
Limita as escolhas aos trabalhadores atuais da organização.
Apesar da rapidez do processo, obriga a substituição do trabalhador escolhido, o que pode atrasar a efetivação
da mudança de cargo.
Quadro 2: Vantagens e desvantagens do recrutamento interno
Fonte: Sobral e Peci (2008, p.336)
De acordo com Sobral e Peci (2008, p.336, grifo do autor), "O recrutamento externo,
ocorre quando a organização abre o processo de recrutamento a candidatos externos à
organização". A definição de recrutamento externo para Marras (2009, p.73) "É o processo de
captação de recursos humanos no mercado de trabalho, com o objetivo de suprir uma
necessidade da empresa no seu quadro de efetivos".
Para que a empresa tenha sucesso em seu recrutamento externo é imprescindível
utilizar as fontes de recrutamento disponíveis.
Existem várias fontes externas de recrutamento, podemos citar: banco de dados
interno, cartazes internos e externos, indicações dos próprios funcionários, consultorias,
agências de emprego, mídea, entre outras.
O recrutamento externo tambem possui vantagens e desvantagens:
Vantagens
Permite renovar o quadro de competências da organização.
Traz "sangue novo", novas idéias, nova visão e energia revitalizadora à organização.
Propicia a ampliação do conhecimento sobre o mercado e a oferta de mão de obra.
Aproveita os conhecimentos e experiências adquiridos anteriormente pelos candidatos.
Pode aumentar a visibilidade da organização, projetando uma imagem de renovação.
Desvantagens
É um processo mais demorado e mais caro.
Apresenta alguns riscos de incompatibilidade entre o candidato e a organização.
Pode gerar desmotivação e desconfiança nos trabalhadores atuais.
Os resultados são imprevisíveis.
Pode ter impacto na política de remineração da organização.
Quadro 3: Vantagens e desvantagens do recrutamento externo
Fonte: Sobral e Peci (2008, p.337)
Tipo de recrutamento que envolve tanto o interno como o externo. Pode-se caracterizar
o Recrutamento Misto como aquele que busca as vantagens dos dois métodos conhecidos de
recrutamento: Interno e Externo, porém, minimizando o máximo possível suas desvantagens.
Segundo Carvalho, Passos e Saraiva (2008) o recrutamento misto pode ser arriscado,
como por exemplo, em uma dinâmica de grupo, onde os profissionais da empresa que podem
sentir-se ameaçados pela experiência do grupo externo e os candidatos externos podem sentir-
se discriminados, pois os recrutadores já possuem um grau de relacionamento com os
funcionários da organização.
Quando a empresa utilizar os dois tipos de recrutamento, é recomendável iniciar com o
recrutamento interno e, se não for encontrado o perfil desejado, busca-se no mercado o
profissional para preencher a vaga.
1.5 Seleção
A seleção é a escolha dos candidatos que mais se adequam aos requisitos da empresa,
dentro dos recrutados, utilizando-se de instrumentos de análise, avaliação e comparação de
dados., basicamente é o que o cargo requer e o que o candidato tem a oferecer para o
crescimento e desenvolvimento dentro da empresa.
De acordo com Chiavenato (2010, p.135):
Entrevista diretiva
Neste modelo a entrevista determina o tipo de resposta desejadas, mas não especifica a
questão, pode ser indicada para atender aos objetivos propostos, pois tem intenção de deixar
as perguntas a critério do entrevistador.
Uma forma de aprendizado usada por instituições que faz comparações com outras
organizações e busca a melhoria constante de forma consciente e sustentável, é o
Benchmarking ambiental. Segundo Lavorato (2013, p.1):
“O Benchmarking ambiental é praticado como uma forma de aprendizado por meio de comparações
competitivas com ênfase nos processos e resultados das empresas e organizações que são reconhecidas
como representantes das melhores práticas ambientais.”
Considerações Finais
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
SOBRAL, Filipe; PECI, Alketa. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.