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PSL0021DT/15-R2

PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA LIGHT

PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA PARA


TRABALHO E RESGATE EM ALTURA NAS
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREA DA
LIGHT

DISTRIBUIÇÃO

Tipo: Execução
ESTE PROCEDIMENTO AO SER IMPRESSO SERÁ CONSIDERADO CÓPIA NÃO CONTROLADA

Órgão emissor Órgão responsável pela publicação


GSM - Ger. Segurança e Medicina do Trabalho GSM - Ger. Segurança e Medicina do Trabalho
PSL0021DT/15-R2

ÍNDICE DE REVISÃO

REVISÃO MODIFICAÇÃO DATA

Esta revisão alterou a metodologia de trabalho em altura, em 05/02/2015


1
atenção aos requisitos da NR 35, tendo, estas alterações,
contemplado os aspectos de segurança para a realização de
atividades, especificação de novas tecnologias de proteção e
nova metodologia de resgate em estruturas aéreas.

Está norma cancela e substitui a PSL0021DT/94-R0

2 Inclusão de orientações específicas quanto à atividade do 21/10/2016


homem de solo em fachada cega.

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SUMÁRIO

1 OBJETIVO ............................................................................................................................. 4

2 CAMPOS DE APLICAÇÃO .................................................................................................... 4

3 DEFINIÇÕES.......................................................................................................................... 4

4 NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES ....................................................... 6

5 RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES ........................................................................... 6

6 CONDIÇÕES GERAIS .......................................................................................................... 7

7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ................................................................................................. 7

8 CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO.................................................................................... 11

9 EMERGÊNCIA E SALVAMENTO ....................................................................................... 12

10 EQUIPAMENTOS PARA TRABALHO EM ALTURA ........................................................ 12

11 PROCEDIMENTOS PARA ANCORAGEM ........................................................................ 15

12 PROCEDIMENTOS PARA RESGATE.............................................................................. 24

13 PRIMEIROS SOCORROS.................................................................................................. 26

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1 OBJETIVO

Este Procedimento tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos de segurança para
trabalho em altura, durante a realização de atividades em estruturas da rede de distribuição
aérea e circunvizinhança, como poda de árvores, bem como o resgate e salvamento de
colaboradores acometidos de acidente de trabalho, mal súbito, entre outras situações, de
forma a prover o primeiro atendimento até a chegada de socorro especializado.

Para efeito deste procedimento, considera-se trabalho em altura toda atividade executada
acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior ou altura inferior a 2,00 metros cuja análise
preliminar de riscos identificar a necessidade de utilização do kit de trabalho em altura.

2 CAMPOS DE APLICAÇÃO

Todos os componentes da Força de Trabalho da LIGHT que desenvolvam atividades laborais


junto à rede aérea de distribuição de energia elétrica, com exposição ao risco de queda com
diferença de nível.

3 DEFINIÇÕES

Para os efeitos desta Norma são adotadas as seguintes definições:

Análise Preliminar de Risco – APR: Avaliação inicial dos riscos potenciais, suas causas,
conseqüências e medidas de controle.

Absorvedor de energia: dispositivo destinado a reduzir o impacto transmitido ao corpo do


trabalhador e sistema de segurança durante a contenção da queda.
.
Cinto de segurança tipo paraquedista: Equipamento de Proteção Individual utilizado para
trabalhos em altura onde haja risco de queda, constituído de sustentação na parte inferior do
peitoral, acima dos ombros e envolto nas coxas.

Condições impeditivas: situações que impedem a realização ou continuidade do serviço


que possam colocar em risco a saúde ou a integridade física do trabalhador.

Equipamentos auxiliares: equipamentos utilizados nos trabalhos de acesso por corda que
completam o cinturão tipo paraquedista, talabarte, trava quedas e corda, tais como:
conectores, bloqueadores, anéis de cintas têxteis, polias, descensores, ascensores, dentre
outros. (Inserido pela Portaria MTE n.º 593, de 28 de abril de 2014)

Fator de queda: razão entre a distância que o trabalhador percorreria na queda e o


comprimento do equipamento que irá detê-lo.

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Força de Trabalho: Compreende a mão de obra necessária para o desenvolvimento das


atividades da Light em sua plenitude, é composta pelos empregados próprios e de empresas
contratadas.

Influências Externas: variáveis que devem ser consideradas na definição e seleção das
medidas de proteção, para segurança das pessoas, cujo controle não é possível implementar
de forma antecipada.

Operação Assistida: atividade realizada sob supervisão permanente de profissional com


conhecimentos para avaliar os riscos nas atividades e implantar medidas para controlar,
minimizar ou neutralizar tais riscos. (Inserido pela Portaria MTE n.º 593, de 28 de abril de
2014)

Permissão de Trabalho - PT: documento escrito contendo conjunto de medidas de controle


visando o desenvolvimento de trabalho seguro, além de medidas de emergência e resgate.

Ponto de ancoragem: ponto destinado a suportar carga de pessoas para a conexão de


dispositivos de segurança, tais como cordas, cabos de aço, trava-queda e talabartes.

Profissional legalmente habilitado: trabalhador previamente qualificado e com registro no


competente conselho de classe.

Riscos adicionais: todos os demais grupos ou fatores de risco, além dos existentes no
trabalho em altura, específicos de cada ambiente ou atividade que, direta ou indiretamente,
possam afetar a segurança e a saúde no trabalho.

Salvamento: Procedimento operacional padronizado, realizado por equipe com


conhecimento técnico especializado, para resgatar e prestar os primeiros socorros a
trabalhadores em caso de emergência.

Sistemas de ancoragem: componentes definitivos ou temporários, dimensionados para


suportar impactos de queda, aos quais o trabalhador possa conectar seu Equipamento de
Proteção Individual, diretamente ou através de outro dispositivo, de modo a que permaneça
conectado em caso de perda de equilíbrio, desfalecimento ou queda.

Suspensão inerte: situação em que um trabalhador permanece suspenso pelo sistema de


segurança, até o momento do socorro.

Talabarte: dispositivo de conexão de um sistema de segurança, regulável ou não, para


sustentar, posicionar e/ou limitar a movimentação do trabalhador.

Trabalhador qualificado: trabalhador que comprove conclusão de curso específico para sua
atividade em instituição reconhecida pelo sistema oficial de ensino.

Trava-queda: dispositivo de segurança para proteção do usuário contra quedas em


operações com movimentação vertical ou horizontal, quando conectado com cinturão de
segurança para proteção contra quedas.

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4 NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Na aplicação deste procedimento é necessário consultar:

Norma Regulamentadora n.º 35 – Trabalho em Altura, da Portaria 3.214/78 do Ministério do


Trabalho e Emprego;

Norma Regulamentadora nº 06 – Equipamentos de Proteção Individual, da Portaria 3.214/78


do Ministério do Trabalho e Emprego;

As edições indicadas acima estavam em vigor na ocasião da revisão deste Procedimento.


Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se as partes envolvidas que verifiquem a
conveniência ou não de utilizarem edições mais recentes.

5 RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES

5.1 Responsabilidades

5.1.1 Cabe ao empregador (Light/Contratada):

a) Garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas neste Procedimento;

b) Assegurar a realização da Análise de Risco - APR;

c) Desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em


altura;

d) Assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em


altura, pelo estudo, planejamento e implementação das ações e das medidas
complementares de segurança aplicáveis;

e) Adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas de


proteção estabelecidas neste Procedimento pelas empresas contratadas;

f) Garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de


controle;

g) Garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas


de proteção definidas neste Procedimento;

h) Assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição


de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível;

i) Estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em altura;

j) Assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será
definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade;

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6 CONDIÇÕES GERAIS

Cabe a Força de Trabalho:

a) Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive os


procedimentos expedidos pelo empregador;

b) Colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas neste


Procedimento;

c) Interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem


evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras
pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que
diligenciará as medidas cabíveis;

d) Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por
suas ações ou omissões no trabalho.

7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

7.1 Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por trabalhador
capacitado e autorizado.

7.2 Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele capacitado, cujo
estado de saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa atividade e que
possua anuência formal da empresa.

7.3 Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos trabalhadores que exercem
atividades em altura, garantindo que:

a) Os exames e a sistemática de avaliação sejam partes integrantes do Programa de


Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, devendo estar nele consignados;

b) A avaliação seja efetuada periodicamente, considerando os riscos envolvidos em cada


situação;

c) Seja realizado exame médico voltado às patologias que poderão originar mal súbito e
queda de altura, considerando também os fatores psicossociais.

7.4 A aptidão para trabalho em altura deve ser consignada no atestado de saúde ocupacional
do trabalhador.

7.5 A empresa deve manter cadastro atualizado que permita conhecer a abrangência da
autorização de cada trabalhador para trabalho em altura.

7.6 No planejamento do trabalho devem ser adotadas, de acordo com a seguinte hierarquia:

a) Medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio alternativo de
execução;
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b) Medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na impossibilidade de


execução do trabalho de outra forma;

c) Medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de queda não


puder ser eliminado.

7.7 Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela
análise de risco de acordo com as peculiaridades da atividade.

7.8 A execução do serviço deve considerar as influências externas que possam alterar as
condições do local de trabalho já previstas na análise de risco.

7.9 Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco.

A Análise de Risco deve além dos riscos inerentes ao trabalho em altura, considerar:

a) O local em que os serviços serão executados e seu entorno;

b) O isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;

c) O estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;

d) As condições meteorológicas adversas;

e) A seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção


coletiva e individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos
fabricantes e aos princípios da redução do impacto e dos fatores de queda;

f) O risco de queda de materiais e ferramentas;

g) Os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;

h) O atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas


regulamentadoras;

i) Os riscos adicionais;

j) As condições impeditivas;

k) As situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de


forma a reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador;

l) A necessidade de sistema de comunicação;

m) A forma de supervisão.

7.10 Para atividades rotineiras de trabalho em altura a análise de risco pode estar
contemplada no respectivo procedimento operacional.

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7.11 Os procedimentos operacionais para as atividades rotineiras de trabalho em altura


devem conter, no mínimo:

a) As diretrizes e requisitos da tarefa;

b) As orientações administrativas;

c) O detalhamento da tarefa;

d) As medidas de controle dos riscos características à rotina;

e) As condições impeditivas;

f) Os sistemas de proteção coletiva e individual necessários;

g) As competências e responsabilidades.

7.12 As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem ser previamente autorizadas
mediante Permissão de Trabalho.

7.13 Para as atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser evidenciadas na
Análise de Risco e na Permissão de Trabalho.

7.14 A Permissão de Trabalho deve ser emitida, aprovada pelo responsável pela autorização
da permissão, disponibilizada no local de execução da atividade e, ao final, encerrada e
arquivada de forma a permitir sua rastreabilidade.

7.15 A Permissão de Trabalho deve conter:

a) Os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos;

b) As disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco;

c) A relação de todos os envolvidos e suas autorizações.

7.16 A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita ao
turno de trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas situações em
que não ocorram mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de trabalho.

7.17 Equipamentos de Proteção Individual, Acessórios e Sistemas de Ancoragem.

7.18 Os Equipamentos de Proteção Individual - EPI, acessórios e sistemas de ancoragem


devem ser especificados e selecionados considerando-se a sua eficiência, o conforto, a carga
aplicada aos mesmos e o respectivo fator de segurança, em caso de eventual queda.

7.19 Na seleção dos EPI devem ser considerados, além dos riscos a que o trabalhador está
exposto, os riscos adicionais.

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7.20 Na aquisição e periodicamente devem ser efetuadas inspeções dos EPI, acessórios e
sistemas de ancoragem, destinados à proteção de queda de altura, recusando-se os que
apresentem defeitos ou deformações.

7.21 Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os EPI,
acessórios e sistemas de ancoragem.

7.22 Deve ser registrado o resultado das inspeções:

a) Na aquisição;

b) Periódicas e rotineiras quando os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem forem


recusados.

7.23 Os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem que apresentarem defeitos, degradação,


deformações ou sofrerem impactos de queda devem ser inutilizados e descartados, exceto
quando sua restauração for prevista em normas técnicas nacionais ou, na sua ausência,
normas internacionais.

7.24 O cinto de segurança deve ser do tipo paraquedista e dotado de dispositivo para
conexão em sistema de ancoragem.

7.25 O sistema de ancoragem deve ser estabelecido pela Análise de Risco.

7.26 O trabalhador deve permanecer conectado ao sistema de ancoragem durante todo o


período de exposição ao risco de queda.

7.27 O talabarte e o dispositivo trava-quedas devem estar fixados acima do nível da cintura
do trabalhador, ajustados de modo a restringir a altura de queda e assegurar que, em caso de
ocorrência, minimize as chances do trabalhador colidir com estrutura inferior.

7.28 É obrigatório o uso de absorvedor de energia nas seguintes situações:

a) Fator de queda for maior que 1;

b) Comprimento do talabarte for maior que 0,9m.

7.29 Quanto ao ponto de ancoragem, devem ser tomadas as seguintes providências:

a) Ser selecionado por profissional legalmente habilitado;

b) Ter resistência para suportar a carga máxima aplicável;

c) Ser inspecionado quanto à integridade antes da sua utilização.

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8 CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO

8.1 O empregador deve promover programa para capacitação dos trabalhadores à realização
de trabalho em altura.

8.2 Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e
aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de dezesseis horas,
cujo conteúdo programático deve, no mínimo, incluir:
a) Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;
b) Análise de Risco e condições impeditivas;
c) Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e
controle;
d) Sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;
e) Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção, inspeção,
conservação e limitação de uso;
f) Acidentes típicos em trabalhos em altura;
g) Condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e
de primeiros socorros.

8.3 O empregador deve realizar treinamento periódico bienal e sempre que ocorrer quaisquer
das seguintes situações:
a) Mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;
b) Evento que indique a necessidade de novo treinamento;
c) Retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;
d) Mudança de empresa.

8.4 O treinamento periódico bienal deve ter carga horária mínima de oito horas, conforme
conteúdo programático definido pelo empregador.

8.5 O treinamento deve ser ministrado por instrutores com comprovada proficiência no
assunto, sob a responsabilidade de profissional qualificado em segurança no trabalho.

8.6 Ao término do treinamento deve ser emitido certificado contendo o nome do trabalhador,
conteúdo programático, carga horária, data, local de realização do treinamento, nome e
qualificação dos instrutores e assinatura do responsável.

8.7 O certificado deve ser entregue ao trabalhador e uma cópia arquivada na empresa.

8.8 A capacitação deve ser consignada no registro do empregado.

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9 EMERGÊNCIA E SALVAMENTO

9.1 O empregador deve disponibilizar equipe para respostas em caso de emergências para
trabalho em altura.

9.2 A equipe pode ser própria, externa ou composta pelos próprios trabalhadores que
executam o trabalho em altura, em função das características das atividades.

9.3 O empregador deve assegurar que a equipe possua os recursos necessários para as
respostas a emergências.

9.4 As ações de respostas às emergências que envolvam o trabalho em altura devem constar
do plano de emergência da empresa.

9.5 As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento devem estar
capacitadas a executar o resgate, prestar primeiros socorros e possuir aptidão física e mental
compatível com a atividade a desempenhar.

10 EQUIPAMENTOS PARA TRABALHO EM ALTURA

Quantidade Descrição do Componente Imagem

01
(Por empregado) Talabarte de posicionamento

01
Trava queda
(Por empregado)
.

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02
Mosquetão tipo pera
(Por empregado)

3
Mosquetão tipo oval
(Para cada KIT)

01
(1 Para cada KIT)
Corda de 10 mm

01
Gancho de ancoragem tipo I
(1 Para cada KIT)

01
Gancho de ancoragem tipo II
(1 Para cada KIT)

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01 Cinto Paraquedista (Individual)


(por empregado)

01
Freio tipo ABS
(1 Para cada KIT)

02 Fita de ancoragem Sling (plana)


(1 Para cada KIT)

02
Fita de ancoragem Sling (tubular)
(1 Para cada KIT)

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01
Bolsa para transporte
(1 Para cada KIT)

01
Cabeçote
(1 Para cada KIT)

01
Vara de manobra telescópica (bastão)
(1 Para cada KIT)

11 PROCEDIMENTOS PARA ANCORAGEM

a) Identificar os possíveis pontos para ancoragem da linha de vida existentes na


estrutura;

b) Avaliar as condições de conservação dos pontos de ancoragem;

c) Posicionar junto ao poste o kit de trabalho em altura;

d) Definir o ponto de ancoragem superior, atentando para o melhor posicionamento de


trabalho, fator de queda, resistência e distâncias de segurança em relação aos
equipamentos energizados.

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e) Preparar os pontos para ancoragem da linha de vida, instalando o freio na ancoragem


inferior (poste ou montantes da escada);

f) Com o auxilio do bastão, instalar o gancho tipo 1 ou 2, juntamente com a linha de vida,
no ponto de ancoragem da estrutura da rede (mão francesa, cinta, afastador de
escada);

g) Instalar a ancoragem do sistema de freio (ABS) de forma a garantir o estrangulamento


pela Fita Plana;

h) A corda não deverá ser considerada dieletricamente isolada;

i) A Cruzeta não deverá ser considerada ponto de ancoragem;

j) Para efeito de resgate ao menos um eletricista deverá estar equipado com cinto
paraquedista, talabarte, trava quedas e mosquetão tripla trava no nível de solo.

Nota 1: Os pontos de ancoragem existentes nas estruturas devem ser priorizados pelas
equipes e apenas na impossibilidade de instalação do kit de trabalho em altura na referida
estrutura é que a escada será utilizada como ponto de ancoragem;

Nota 2: Na impossibilidade de instalação do kit de trabalho em altura nas estruturas da rede a


equipe poderá utilizar a escada como ponto de ancoragem, entretanto, o topo da mesma
deverá ser previamente amarrada ainda do solo;

Nota 3: Em cenários conhecido como parede cega, a equipe deverá, sempre que possível,
realizar a amarração de topo através de um dos montantes da escada no estai do cliente,
para tanto o kit de trabalho em altura deverá ser instalado na escada e o talabarte do
executante ser passado apenas no montante que está amarrado no estai. O homem de solo
deverá apoiar a referida escada durante a subida, execução do trabalho e descida do
trabalhador.

Fig. 1 – Posicionamento correto do eletricista de solo


(de frente para a escada, com os pés paralelos em
apoio plantar no solo e com as duas mãos no
montante da escada).

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Fig. 2 – Posicionamento correto dos braços e mãos. As


mãos devem ser posicionadas no montante da escada,
aplicando-se uma leve pressão sobre o mesmo. Os
braços devem ficar em paralelo e semiflexionados.

11.1 Atividades em Poste da Rede desequipado ou sem obstáculos (sem ponto de


ancoragem aparente)

a) Esta sequência de trabalho visa uma situação de implantação de novos postes ou uma
condição em que haja possibilidade de posicionamento seguro da escada com sua
extremidade superior abaixo dos obstáculos existentes na Rede (BT, Telecom, Net e
IP).

b) Fazer inspeção visual do poste, analisando as condições mecânicas e certificando-se


que não há rebarbas, apodrecimento, trincas ou pontos de corrosão (Análise Preliminar
de risco);

c) Instalar fita tubular no topo da escada, contemplando montantes e degrau,


transpassando a corda da linha de vida por entre o mosquetão instalado na referida
fita.

d) Posicionar escada no poste, atentando-se para o controle da linha de vida excedente;

e) Com a corda de amarração da escada instalada na extremidade superior do montante,


fazer a passagem por trás do poste.

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f) Em seguida laçar o montante, levando em consideração a posição da corda que


poderá estar amarrada ao olhal e passada pelo gancho ou pelo montante da escada.

g) Tracionar a corda para efetuar a amarração nos degraus/montante na parte inferior da


escada adotando o nó tipo caminhoneiro.

Nota 4: Não deixar de amarrar o 4º degrau da escada.

h) A extremidade da linha de vida que passa pelo mosquetão instalado no topo da escada
deverá ser amarrada com um nó fiel em um dos degraus inferiores da escada.

i) Executar testes de resistência e tração do sistema de ancoragem, aplicando o esforço


relativo ao peso de pelo menos um dos trabalhadores na corda de linha de vida com
angulação de 25º á 30º (Afastados á 1/4 da altura do ponto de ancoragem).

j) Passar a fita tubular na base do poste (1ª opção) ou no montante e degrau, altura do
segundo degrau (2ª opção) instalando nesta fita o mosquetão.

Nota 5: A segunda opção é uma exceção à regra, pois só será utilizada em condições
adversas, tais como, fachadas cegas e postes extremamente obstruídos.
k) Pegar a extremidade oposta da corda de linha de vida, amarrada no degrau inferior da
escada e instalá-la ao freio ABS em conjunto com o mosquetão.

l) Tracionar o Sistema de Resgate Integrado;

m) Equiparem-se com o cinturão tipo paraquedista fazendo todos os seus ajustes,


conferindo entre os membros da equipe o fechamento das fivelas, mosquetão tripla
trava e seus acessórios;

n) Instalar o trava queda na linha de vida e subir na escada até o ponto de trabalho.

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o) No ponto de trabalho acionar a mola do trava queda, situada na lateral do mesmo para
que este não desça e gere fator de queda indesejado.

p) Fixar o Talabarte de Posicionamento e realizar atividades de acordo com os


procedimentos de trabalho.

Nota 6: Durante a execução do trabalho em altura manter o trava quedas na posição de fator
de queda zero, ou seja, posicionado acima do peito.

Nota 7: Para adoção do método de amarração de escada com os eletricistas ao nível do solo,
a escada deverá ter a disponibilidade de uma corda de polipropileno trançado, Ø 10mm,
medindo a maior extensão da escada a ser utilizada, na sua posição estendida, acrescida de
2,0 metros.

11.2 Atividades no Poste do Cliente

a) Esta sequência de trabalho visa uma situação que a estrutura de ancoragem do ramal
do cliente esteja com ramal instalado ou não.

b) Fazer inspeção visual do poste, analisando as suas condições mecânicas e certificar-


se que não há rebarbas, apodrecimento, trincas ou pontos de corrosão (Análise
Preliminar de Risco);

c) Executar testes de resistência e tração do sistema de ancoragem, aplicando o esforço


relativo ao peso de pelo menos um dos trabalhadores na corda de linha de vida com
angulação de 25º á 30º (Afastados á 1/4 da altura do ponto de ancoragem);

d) Instalar fita tubular no topo da escada, contemplando montantes e degrau,


transpassando a corda da linha de vida por entre o mosquetão instalado na referida
fita;
e) Posicionar escada no poste, atentando-se para o controle da linha de vida excedente;

f) Com a corda de amarração da escada instalada na extremidade superior do montante,


fazer a passagem por trás do poste.

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Nota 8: A execução da amarração de topo realizada pelo empregado a nível de solo


também poderá ser executada com auxilio de bastão.

g) Em seguida laçar o gancho ou montante, levando em consideração a posição da corda


que deverá estar amarrada ao olhal e passada pelo gancho.

h) Tracionar a corda para efetuar a amarração nos degraus/montante na parte inferior da


escada adotando o nó tipo caminhoneiro.

i) A extremidade da linha de vida que passa pelo mosquetão instalado no topo da escada
deverá ser amarrada com um nó fiel em um dos degraus inferiores da escada.

j) Passar a fita na base do poste (1ª opção) ou no montante e degrau, altura do segundo
degrau (2ª opção) instalando nesta fita o mosquetão.

Nota 9: A segunda opção é uma exceção à regra, pois só será utilizada em condições
adversas, tais como, fachadas cegas e postes extremamente obstruídos.

k) Pegar a extremidade oposta da corda de linha de vida, amarrada no degrau inferior da


escada e instalá-la ao freio ABS em conjunto com o mosquetão.

l) Tracionar o Sistema de Resgate Integrado;

m) Equiparem-se com o cinturão tipo paraquedista fazendo todos os seus ajustes,


conferindo entre os membros da equipe o fechamento das fivelas, mosquetões tripla
trava e seus acessórios;

n) Instalar o trava queda na linha de vida e subir na escada até o ponto de trabalho;

o) No ponto de trabalho acionar a mola do trava queda, situada na lateral do mesmo para
que este não desça e gere fator de queda.

p) Fixar o Talabarte de Posicionamento e realizar atividades de acordo com os


procedimentos de trabalho;

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q) Iniciar a descida garantindo o deslizamento livre do trava quedas;

r) Nunca segurar o trava quedas durante a descida;

s) Durante o posicionamento para execução da tarefa, manter o trava queda em posição


que não gere fator de queda, ou seja, acima de seu ponto de ancoragem ao cinturão.

11.3 Atividades na rede em postes equipados (estruturas primárias, secundárias e


equipamentos de terceiros).

a) Esta sequência de trabalho visa uma situação de trabalho em postes equipados ou


com interferência de equipamentos de terceiros (Telecom, Net e IP);

b) Fazer inspeção visual do poste, analisando as suas condições mecânicas e


certificando-se que não há animais peçonhentos, insetos, rebarbas, trincas ou pontos
de corrosão (análise de riscos);

c) Executar testes de resistência e tração do sistema de ancoragem, aplicando o esforço


relativo ao peso de pelo menos um dos trabalhadores na corda de linha de vida com
angulação de 25º á 30º (Afastados á 1/4 da altura do ponto de ancoragem);

d) Efetuar a amarração da parte inferior da escada, conforme procedimento da Light;

e) Instalar fita tubular no topo da escada, contemplando montantes e degrau,


transpassando a corda da linha de vida por entre o mosquetão instalado na referida
fita;

f) Com a corda que se encontra amarrada no montante/olhal na parte superior da


escada, confeccionar uma laçada;

g) Posicionar escada no poste, atentando-se para o controle da linha de vida excedente;

h) Com a utilização da Vara telescópica equipada com o cabeçote universal, pegar a


laçada, passando a por cima dos obstáculos em consequência por trás do poste,
laçando o gancho/montante.

i) Tracionar a corda para efetuar a amarração nos degraus/montante na parte inferior da


escada adotando o Nó tipo caminhoneiro.

j) A extremidade da linha de vida que passa pelo mosquetão instalado no topo da escada
deverá ser amarrada com um nó fiel em um dos degraus inferiores da escada.

k) Passar a fita tubular na base do poste (1ª opção) ou no montante e degrau, altura do
segundo degrau (2ª opção) instalando nesta fita o mosquetão.

Nota 10: A segunda opção é uma exceção à regra, pois só será utilizada em condições
adversas, tais como, fachadas cegas e postes extremamente obstruídos.

l) Pegar a extremidade oposta da corda de linha de vida, amarrada no degrau inferior da


escada e instalá-la ao freio ABS em conjunto com o mosquetão.

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m) Tracionar o Sistema de Resgate Integrado.

n) Equipar-se com o cinturão tipo paraquedista fazendo todos os seus ajustes, conferindo
entre os membros da equipe o fechamento das fivelas, mosquetões tripla trava e seus
acessórios;

o) Instalar o trava queda na linha de vida e subir na escada até o ponto de trabalho.

p) No ponto de trabalho acionar a mola do trava queda, situada na lateral do mesmo para
que este não desça e gere fator de queda.

q) Fixar o Talabarte de Posicionamento e realizar atividades de acordo com os


procedimentos de trabalho.

r) Caso nesta etapa verifique a necessidade de um novo posicionamento acima do ponto


que foi planejado inicialmente e levando em consideração que não se pode pisar em
nenhum componente da estrutura, um novo ponto de ancoragem será criado através
da TRANSPOSIÇÃO DE LINHA DE VIDA.

11.4 Atividades na rede aérea que requeiram a adoção da transposição da linha de


vida

a) A transposição da linha de vida consiste na mudança de posição de uma linha de vida


previamente instalada para um ponto mais alto, com objetivo de corrigir o fator de
queda e assegurar o melhor posicionamento de trabalho para o desenvolvimento das
atividades na rede aérea;

b) Para tanto devemos adotar os seguintes passos:

c) O trabalhador do solo através da corda de serviço iça a fita de ancoragem junto com
um mosquetão para que o executante da tarefa faça a TRANSPOSIÇÃO;

d) De posse da fita tubular o executante a instala no ponto acima da atual ancoragem,


enforcando a fita em torno do poste ou parte da estrutura considerada segura.

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e) A partir deste instante inicia-se a efetivação da TRANSPOSIÇÃO DE LINHA DE VIDA,


que consiste em elevar a corda de linha de vida e afixa-la no novo ponto de
ancoragem.
f) Para que se possa elevar a corda de linha de vida até o novo ponto de ancoragem o
executante deverá solicitar ao trabalhador do solo para que seja liberado o tamanho de
corda suficiente, através do FREIO ABS.

g) Neste instante o executante ainda com o Talabarte de posicionamento passado no


poste ou escada, deverá pegar a corda de linha de vida passando-a por dentro do
mosquetão que se encontra na fita do novo ponto de ancoragem.

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Nota 11: Na transposição de linha de vida sempre aplicar mantas na BT ou no braço de IP,
quando as redes estiverem energizadas (ver APR);

Nota12: Em nenhum momento a linha de vida poderá deixar de passar pelo ponto de
ancoragem anterior;

h) Concretizada a TRANSPOSIÇÃO o trabalhador do solo deverá TRACIONAR a corda


de linha de vida/resgate novamente;

i) Se uma nova transposição se fizer necessária adotar os mesmos procedimentos


listados acima;

j) Para desmontar a transposição, proceder de forma inversa ao realizado na instalação.

k) Nunca segurar o trava quedas durante a descida;

l) Durante o posicionamento para execução da tarefa, manter o trava queda em posição


que não gere fator de queda, ou seja, acima de seu ponto de ancoragem ao cinto.

m) Sempre que houver a liberação do freio ABS o mesmo em seguida deverá ser
tensionado. Não podendo em hipótese alguma o sistema ficar sem estar tensionado,
estando o trabalhador preso à linha de vida.

n) Todos os pontos de ancoragem deverão ser avaliados quanto a sua


CAPACIDADE/RESISTÊNCIA, bem como o seu estado de conservação.

12 PROCEDIMENTOS PARA RESGATE

Esta sequência de trabalho visa possibilitar as atividades de resgate de pessoas que estejam
em níveis elevados (acima de 2,00m) e se encontrem impossibilitadas de descer ao solo
pelos seus próprios meios:

a) Durante a subida ou descida na escada;

b) Resgate do acidentado durante deslocamento vertical (subida ou descida).

12.1 Resgates de acidentado com o talabarte posicionado.

a) Fazer análise de panorama do acidente (inspeção visual do ponto de trabalho,


analisando as condições mecânicas, elétricas, físicas e emocionais) certificando-se
que é viável e seguro a realização do resgate;

b) Para efeito de resgate ao menos um eletricista deverá estar equipado com cinturão tipo
paraquedista, trava queda e mosquetão tripla trava no nível de solo.

c) Solicitar ajuda via radio/telefone para o COD, Supervisão ou órgãos públicos (193 /
192);

d) Eliminar ou controlar a fonte geradora do fato indesejado;

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e) Instalar o trava quedas checando os seis itens para a escalada (ancoragem, freio,
mosquetões, cintos, corda e trava quedas);

f) Subir na escada até a altura desejada, fazendo uso do trava quedas;

g) Posicionar-se na altura desejada, com o trava quedas bloqueado (resgatista);

h) Elevar e bloquear o trava quedas do acidentado;

i) Afrouxar o talabarte de posicionamento através do regulador e soltá-lo das argolas


laterais do cinturão, transferindo o acidentado para o trava quedas;

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j) Descer até o sistema de freio;

k) Iniciar a descida do acidentado, controlando a velocidade através do freio evitando


possíveis solavancos o descida contínua;

l) Acomodar o acidentado em superfície plana e rígida, atendendo os procedimentos de


primeiros socorros.

m) Certificar-se que os Circuitos Secundários e Iluminação Pública estejam


desenergizados, caso não, utilizar método que mantenha o trabalhador resgatado fora
do risco elétrico.

n) Caso os circuitos estejam energizados realizar o planejamento do resgate de forma


que o resgatista e o acidentado não venham a invadir as distâncias de segurança.

o) Recomenda-se que a cabeça do acidentado esteja acima da linha de cintura do


resgatista, evitando-se fatores de queda elevados.

p) Nunca segurar o trava quedas durante a descida.

q) Soltar a linha de vida da base da escada, caso seja necessário o direcionamento do


acidentado.

r) Caso haja alguma interferência na descida certificar-se que o freio esteja travado antes
de soltá-lo para manipulação do acidentado ainda suspenso.

13 PRIMEIROS SOCORROS

Como agir:

Assegurar que a vítima esteja em local seguro, buscar socorro especializado através dos
telefones 192 (SAMU) e 193 (Bombeiros) e prestar os primeiros socorros até a chegada
do socorro especializado.

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