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“A Política Municipal de Fomento à Economia Popular


Solidária de Curitiba e as suas interfaces com a reabilitação
psicossocial”

Orientador potencial 1: Luís Felipe Ferro

Orientador potencial 2: Carolina Bagattolli

Linha de pesquisa: Tecnologia, Regulação e Sociedade (TRS)

Tema de pesquisa pertinente ao projeto: Saúde Mental e Interface com a


Economia Solidária e o Controle Social
INTRODUÇÃO

O mundo do trabalho é um desses vários espaços de resistência na sociedade, de


relações sociais, dado que é um tema trivial para os indivíduos, em diferentes contextos
históricos, pois as pessoas conversam, divergem e se questionam sobre as ações e as
consequências que ele proporciona no dia a dia (FURTADO, 2011). Além do mais, é uma
temática que perpassa a vida dos seres humanos de distintas formas e em diferentes fases
do seu desenvolvimento, visto que, trabalhar não é somente a execução de algumas
atividades, mas, também, o convívio com as pessoas, o aprendizado, a exposição do
sujeito e ainda é um dos vários espaços de deliberações existentes na sociedade
(DEJOURS, 1999).
Portanto, o mundo do trabalho é uma fonte de experiência psicossocial que se
ocupa de um espaço no desenvolvimento da vida humana, fazendo com que não seja
somente meio de satisfação das necessidades básicas e monetárias (NAVARRO;
PADILHA, 2007). Ainda, o trabalho também deve ser encarado como fonte de
identificação do sujeito, promoção de autoestima, desenvolvimento de potencialidades,
sentimento de participação na sociedade, na busca da identidade das pessoas e na
promoção da autonomia (NAVARRO; PADILHA, 2007).
Diante disso, entende-se que o mundo do trabalho é um dos eixos de extrema
relevância para estudo, pois envolve questões públicas, privadas, individuas e de saúde.
Por esse motivo, o mudo do trabalho é um dos debates que segundo Silva, Melo (2000)
conectam com a importância da função social do Estado, visto que, essa inclui os serviços
públicos, a segurança pública e o bem-estar de todos. Entende-se, que para a busca desse
bem-estar, uma das estratégias é o Estado estabelecer políticas públicas que são
executadas por meio de projetos, programas e ações, para os quais são estabelecidos
objetivos e metas (SILVA; MELO, 2000).
Então, ao implementar essas políticas públicas ou programas, o governo tem
interesse em atingir determinados resultados e saber se um determinado programa, ao ser
implementado, produz ou não os resultados esperados, ou ainda se consegue realizar os
objetivos propostos e principalmente atender determinadas população (SILVA; MELO,
2000).
À vista disso, o campo da Saúde Mental não é exceção, além disso, cita o trabalho
como estratégia de reinserção social, já que, é possível notar que a atual Política Nacional
de Saúde Mental (Brasil, 2011), bem como a lei orgânica do SUS (Brasil, 1990), são
sensíveis ao tema ao mencionarem o trabalho e a renda como determinantes da saúde,
além disso, definem as formas solidárias de trabalho (Economia Solidária) como
estratégia para alcançá-los.
Por isso, é importante entender que o desenvolvimento de atividades voltadas para
o mundo do trabalho com foco na saúde mental, é de relevância ímpar, pois compreende-
se que é um público muitas vezes excluído ou estigmatizado (FURTADO, 2011). Assim
sendo, as ações com foco nesse público podem potencializar o desenvolvimento do
sujeito e as lutas contra os estigmas que estão postos na sociedade e reforçar a importância
de políticas públicas (FURTADO, 2011).
Por isso, entende-se que as ações da economia solidária voltadas para a saúde
mental corroboram com o fortalecimento dos estudos da Ciência Tecnologia e Sociedade,
pois segundo Dagnino; Thomas; Davyt (1996) tais estudos defendem uma mudança
científica e tecnológica, por meio dos aspectos sociais, do fortalecimento das políticas
públicas e do campo da pesquisa. Por esse motivo, o presente projeto propõe-se a
responder a seguinte indagação:
Em que medida a lei que Institui a Política Municipal de Fomento à Economia
Popular Solidária do município de Curitiba está fortalecendo o movimento da Economia
Solidária no município e até que ponto a mesma dialoga com a saúde mental.

OBJETIVO GERAL

Identificar se a Lei que Institui a Política Municipal de Fomento à Economia


Popular Solidária do município de Curitiba está dialogando com o movimento da
economia solidária, com as suas interfaces e qual a relação da política pública como
estratégia de reinserção social na Saúde Mental.

PROBLEMATIZAÇÃO

A discussão conceitual para esta pesquisa envolve uma revisão da literatura sobre
o trabalho e a relação com a saúde mental, seguido pela discussão da Economia Solidária
(Ecosol) como estratégia de reinserção social e a importância da temática para o
fortalecimento dos estudos na linha de pesquisa Tecnologia, Regulação e Sociedade
(TRS) e da revisão teórica para a Ciência, Tecnologia e sociedade.

O Trabalho e a Relação Com a Saúde mental:


A saúde mental sofreu diversos ataques de opressão e de exclusão social durante
décadas, ações que aconteciam de forma agressiva nos hospitais psiquiátricos que
segundo Goffman (2015) são instituições que roubam a subjetividade dos sujeitos, ou
seja, local que ocorre a deformação pessoal. Em vista disso, os movimentos sociais,
relacionados a Saúde Mental (S.M) vem conquistado pautas que perpassam por diversos
temas e luta contra questões desumanas que se correlacionam com as pessoas portadoras
dos diferentes sofrimentos psíquicos, sendo uma dessas, o mundo do trabalho (PINHO et
al., 2014).
Segundo Carvalhaes (2008) o trabalho foi ressignificado pelo movimento da
reforma psiquiátrica, já que, o trabalho passou de uma ação terapêutica institucionalizada
para trabalho como produção de sentido, aquele que visa valorizar os sujeitos em suas
particularidades. Outro ponto importante sobre o trabalho, que valoriza as
particularidades do sujeito, é o aspecto da subjetividade do mesmo, que segundo
Bendassoli (2009) o labor é fundamental para a constituição de subjetividades, já que,
oportuniza a autorrealização, a existência e contribui na consolidação da transformação
social, além do mais, ele colabora com aspectos sociais.
Por isso, é importante entender que o desenvolvimento de atividades voltadas para
o mundo do trabalho com foco na S.M é de relevância ímpar, pois compreende-se que é
um público muitas vezes excluído ou estigmatizado e ações voltadas para essa população
pode potencializar o desenvolvimento do sujeito e reforçar a luta contra os estigmas que
estão postos na sociedade (FURTADO, 2011).
Por isso, as discussões sobre S.M e trabalho não podem descartar o capitalismo,
pois a estrutura de organização e as consequências dele afetam as pessoas das mais
diversas maneiras e segundo Ribeiro; Leda (2004) os trabalhadores vivem circunstâncias
difíceis no capitalismo, pois os que tem emprego temem o desligamento pela insuficiência
e os que não tem, sofrem por não trabalhar. Isso ocorre, segundo Singer (2012), pelo fato
de que o capitalismo valorizar, em sua estrutura, o individualismo, as questões
monetárias, a competição e outros princípios.
Todas essas questões, impactam na subjetividade do trabalhador, pois quando se
trata de sofrimento no trabalho o autor Dejours (1999) ressalta que em muitas situações
o trabalhador é banalizado e banaliza as circunstâncias do dia a dia, pois acaba tornando
comum alguns empregos, salários, condições e a competição com colegas, já que, aquele
que garante o emprego é considerado o detentor do poder, ou seja, o que tem razão.
Diante disso, entende-se que é importante desmitificar as visões sobre o
sofrimento no trabalho, pois a reabilitação psicossocial contribui com ações efetivas em
prol do sujeito, já que, ela foca na elaboração de redes que potencializam a autonomia
dos que estão em tratamento, promovendo trabalhos de desconstrução dos rótulos
atribuídos à doença mental (JORGE; BEZERRA, 2004). Por isso, entende-se que a
pessoa não deve ser removida da sociedade ou excluída, conforme a proposta de
reinserção social no trabalho pautada na Ecosol, explicitada na sequência.

Economia Solidária como Estratégia de Reinserção Social na Saúde


Mental:
A Ecosol surge dos embates da sociedade civil frente à crise econômica e ao
desemprego, cooperando para o fortalecimento de uma proposta de modelo de
desenvolvimento alternativo de trabalho e vida (IASKIO, 2007). O objetivo desse modelo
é o de atender as necessidades humanas, atentando-se para o ser humano na sua
integralidade, conforme os princípios da Ecosol (SINGER, 2012).
A Ecosol tem suas origens baseada no movimento do cooperativismo que ocorreu
na Europa como resposta à crise instaurada pelo capitalismo industrial, pois, ao vender
sua força de trabalho ao patrão, o trabalhador teve a perda de controle do processo
produtivo, jornadas de trabalhos exaustivas, ambientes insalubres, além do
empobrecimento no conhecimento das técnicas (SINGER, 2012). Esse avanço do modo
de produção capitalista ocasionou o surgimento de movimentos de trabalhadores
organizados ou espontâneos de resistências aos modelos de concentração de riqueza e de
poder (EID; PIMENTEL, 2005).
Singer (2012) relata que, no período de crescimento do Capitalismo Industrial,
existiram indústrias que buscavam alternativas para as consequências desse modelo
produtivo, entre os quais Robert Owen se destacou. Hoje entende-se que, segundo
Nascimento (2011), a Ecosol é um conjunto “de empreendimentos produtivos de
iniciativa coletiva, com certo grau de democracia interna que promove a justiça
econômica e equidade de gênero, seja no campo ou na cidade, [enquanto a autogestão é]
um ideal de democracia econômica e gestão coletiva que caracterizam um novo modo de
produção” (NASCIMENTO, 2011, p.92).
Focando-se na S.M, salienta-se que a reabilitação psicossocial prevê que o
cuidado esteja centrado no usuário, que deve ser compreendido, em primeiro lugar, como
um cidadão de direitos (Pinho et al, 2014). Assim, entende-se que o usuário do sistema
de saúde deve ser inserido na sociedade e participar dos espaços que são de direito, por
exemplo, conselhos, fóruns, reuniões, espaços formativos e outros [controle social].
Entende-se que os espaços públicos são de direito dos cidadãos, por isso é
importante compreender que a inclusão dos usuários, empreendimentos, associações,
grupos e cooperativas oriundas de projetos da S.M no movimento da Ecosol, potencializa
o processo de reabilitação psicossocial e a promoção da autonomia dos indivíduos
(COTTA; CAZAL; RODRIGUES, 2009).
Ações essas que podem se respaldar na Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS),
já que, segundo Cano (2010) a CTS pode ser compreendida como uma área acadêmica e
tem como objetivo estudar os aspectos sociais da ciência e da tecnologia em seus mais
diversos enfoques que influenciam e interagem com a sociedade, contrapondo-se a
concepção de que a Ciência e a Tecnologia sejam autônomas e tenham um
desenvolvimento próprio.

A importância da ciência, tecnologia e sociedade para o fortalecimento da


política pública de Economia Solidária e saúde mental.

A Ciência, Tecnologia e Sociedade, tem uma proposta diferente e alternativa para


entender os fenômenos científicos e tecnológicos no contexto social, ressalta-se que a
Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS) é uma junção de vários movimentos que
começaram perceber o impacto ambiental e social da ciência linear, ou seja, a inquietude
ocasionou o nascimento da CTS (CANO, 2010).
A autora Pavón (1998) destaca que a CTS pode ser entendida em três vertentes:
Investigação, Política e Educação, além disso, a autora também descreveu que cada etapa
é de extrema importância para a consolidação dos estudos. Diante disso, entende-se que
o modelo linear impacta a sociedade, por exemplo, na S.M, os primeiros estudiosos
optavam pelo aprisionamento das pessoas com sofrimento psíquico, depois pelos testes
feitos nos internos dos hospitais que tinham o intuito de se fazer a ciência e na sequência
pelo desenvolvimento de fármacos psicotrópicos que se tornaram essenciais e lucrativos
para a psiquiatria (GOZZI; MALVEZZI; SILVA; OGATA, 2017).
Isto posto, segundo Pinho et al. (2014). salienta-se que os trabalhadores,
estudiosos e os movimentos sociais da S.M buscam por ações que incluam os usuários
nas discussões, que contribuam com a quebra do estigma sobre a saúde mental, por
políticas públicas que ofertem ações de cuidado e tecnologias dignas acerca da S.M.
O que corrobora com os estudos da Ciência Tecnologia e Sociedade, pois segundo
Dagnino; Thomas; Davyt (1996) tais estudos defendem uma mudança científica e
tecnológica, por meio dos aspectos sociais, do fortalecimento das políticas públicas e do
campo da pesquisa. Isto posto, um outro campo que perpassa os estudos da CTS e a saúde
mental é o trabalho, o qual se faz necessário ter uma reflexão e olhar crítico sobre ele,
pois o homem altera, cria ou modifica o ambiente por meio do trabalho.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

A. Aprofundar os conhecimentos teóricos sobre políticas públicas, economia


solidária, reinserção social e controle social;
B. Identificar como a política pública de economia solidária de Curitiba estimula o
controle social;
C. Verificar se existem ações no município que correlacionam o movimento da
economia solidária com as políticas públicas de saúde mental e reabilitação psicossocial;
D. Analisar e descrever o impacto que a política pública de economia solidária
proporciona para os membros da rede Libersol e como isso reverbera no controle social
da política pública de Economia Solidária.

METODOLOGIA

O método que será utilizado para o desenvolvimento da pesquisa será a pesquisa-


ação, que, segundo Engel (2000), é uma forma de pesquisar determinada situação na qual
o próprio pesquisador faz parte da prática, buscando compreender melhor essa prática e
buscar estratégias de aprimoramento. Um dos diferenciais da pesquisa-ação é a busca pela
superação da dicotomia e da lacuna existente entre teoria e prática, intervindo na prática
de modo inovador.
Já a proposta de pesquisa do projeto será descritiva, que é aquela que tem como
objetivo básico “a descrição das características de determinada população ou fenômeno,
ou então, o estabelecimento de relações entre variáveis” (GIL, 2010 p. 46). Já a
abordagem do estudo será qualitativa. Para Iervolino e Pelicione (2001), a abordagem
qualitativa reúne diversos procedimentos que visam a organização dos dados de modo
que revelem, com clareza e objetividade, como os sujeitos e percebem a realidade em que
estão inseridos e como se relacionam com o estudo em questão. Minayo (1996),
aprofunda essa visão ao apontar a preocupação da abordagem qualitativa com os
processos e significados dos fenômenos que estão em questão.
Se tratando da escolha da rede para participar da pesquisa será a LIBERSOL1 e as

1
A LIBERSOL atua em Curitiba e região metropolitana e se identifica como um espaço de articulação
apartidário que congrega instituições e pessoas interessadas em promover ações para fortalecer os
princípios da Reforma Psiquiátrica e da Ecosol, buscando, ainda, contribuir com os empreendimentos
econômicos solidários da região, políticas públicas e com o fortalecimento da Ecosol (LIBERSOL, 2021).
suas diversas ações, além da rede também será olhada para a o conselho municipal de
Economia Solidária que é previsto pela Lei Municipal n°14.786, de 23 de Fevereiro de
2016. Institui a política municipal de fomento à economia popular solidária e cria o
conselho municipal de economia popular solidária.
Durante toda a pesquisa, será utilizado o diário de campo, que entende-se como
“mais do que um instrumento de anotações, pode funcionar como um ‘sistema de
informação’, onde. é possível avaliar as ações realizadas no dia a dia, permitindo que o
investigador seja capaz de melhorá-las e ao mesmo tempo desenvolver sua capacidade
crítica” (FALKENBACH, 1987, p.16) e o diário de campo será o instrumento utilizado
para realizar todos os registros das reuniões da LIBERSOL, conselho municipal de
economia solidária e atividades que o pesquisador participar.
Quanto a outra técnica de coleta de dados, utilizará de entrevistas que, segundo
Gil (2010), é bastante adequada para obtenção de informações acerca do que as outras
pessoas sabem, creem, esperam, sentem ou desejam, pretendem fazer, fazem ou fizeram,
bem como acerca de suas explicações ou razões a respeito de coisas precedentes. Por fim,
para a análise dos dados será utilizada todo o arcabouço teórico e o material coletado para
respaldar a indagação desta pesquisa, além disso, a preservação do anonimato de todos
os sujeitos envolvidos será respeitada, bem como a livre desistência a qualquer momento
da pesquisa livre de quaisquer ônus. Serão ainda resguardados todos os cuidados éticos
previstos pela Resolução 466/12 e, por parte dos sujeitos fazerem uso do sistema público
de saúde mental, também serão observadas todas as recomendações da Lei n° 10.216/01
e da portaria 3088/11.
Cronograma:
O que? 2022 2022 2023 2023 2024 2024 2025 2025
Quando? 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem
Disciplinas

Participação em
atividades da
Libersol e/Conselho
Elaboração da
metodologia de
pesquisa.
Pesquisa
bibliográfica
Submissão ao
comitê de ética
Elaboração e
validação do
ferramental
Qualificação da
pesquisa
Elaboração do
roteiro e aplicação
das entrevistas

Realização das
entrevistas
Análise dos dados

Escrita

Defesa

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