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MAXSYM 400i

MANUAL DE SERVIÇOS
REV.04
INTRODUÇÃO
Este manual de serviços contém os dados técnicos para inspeção e reparo de
cada componente da motocicleta DAFRA MAXSYM 400i. O manual traz
ilustrações e é voltado para os “Procedimentos de Serviço”, “Pontos Chave de
Operação” e “Inspeção de ajuste”, fornecendo aos técnicos as instruções sobre
manutenção.

Se o estilo ou as estruturas mecânicas da motocicleta, MAXSYM 400i, forem


diferentes das fotos ou figuras exibidas neste manual, o veículo real deverá
prevalecer. As especificações estão sujeitas a alterações sem aviso prévio.

Departamento de Serviços
DAFRA MOTOS DA AMAZÔNIA
COMO USAR ESSE MANUAL

Este manual de serviços descreve as informações básicas das diferentes peças do


sistema e sobre inspeção e manutenção do sistema da motocicleta DAFRA
MAXSYM 400i. Além disso, você deve consultar o conteúdo do manual em
detalhes para o modelo a ser trabalhado na inspeção e ajuste.

O 1º capítulo abrange informações gerais e diagnose de defeitos.


O 2º capítulo abrange informações de serviço de manutenção.
Do 3º ao 12º capítulo, abrange informações sobre o motor e sistemas de
transmissão.
Do 13º a 16º capítulo contêm as peças relativas ao conjunto das carenagens.
O 17º capítulo abrange o sistema elétrico.
O 18º capítulo abrange o diagrama de elétrico.
Consulte o índice para obter informações rápidas sobre peças especiais e
sistemas.
INTRODUÇÃO

Página Conteúdo Índice


1-1 ~ 1-16 INFORMAÇÕES GERAIS 1

2-1 ~ 2-16 INFORMAÇÕES DE MANUTENÇÃO 2

3-1 ~ 3-6 SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO 3

4-1 ~ 4-58 SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO - EFI 4

5-1 ~ 5-4 REMOÇÃO DO MOTOR 5

6-1 ~ 6-16 CABEÇOTE/VÁLVULAS 6

7-1 ~ 7-8 CILINDRO/PISTÃO 7

8-1 ~ 8-14 SISTEMA DE TRANSMISSÃO POR CORREIA-V 8

9-1 ~ 9-8 MECANISMO DE TRANSMISSÃO FINAL 9

10-1 ~ 10-4 ALTERNADOR/EMBREAGEM DE PARTIDA 10

11-1 ~ 11-8 ÁRVORE DE MANIVELAS/CARCAÇA DO MOTOR 11

12-1 ~ 12-12 SISTEMA DE ARREFECIMENTO 12

13-1 ~ 13-16 CARENAGENS 13

14-1 ~ 14-12 SISTEMA DE FREIO 14

15-1 ~ 15-11 DIREÇÃO/RODA DIANTEIRA/SUSPENSÃO 15

16-1 ~ 16-6 ESCAPAMENTO/RODA TRASEIRA/SUSPENSÃO 16

17-1 ~ 17-22 SISTEMA ELÉTRICO 17

18-1 ~ 18-2 DIAGRAMA ELÉTRICO 18


ILUSTRAÇÃO DO MECANISMO

INTERRUPTOR DE PARTIDA/PARADA DO MOTOR

SINALIZADORES
DIANTEIROS

COMPARTIMENTO
DE BAGAGEM

TANQUE/
BOMBA DE
INTERRUPTOR DOS SINALIZADORES/BUZINA/ COMBUSTÍVEL
COMUTADOR DO FAROL/ABERTURA DO ASSENTO
CONTATO DE RESERVATÓRIO DE
IGNIÇÃO EXPANSÃO

LANTERNA/
SINALIZADORES
FAROL TRASEIROS

RESERVATÓRIO DE FILTRO DE AR
EXPANSÃO

CAVALETE
CENTRAL
CAVALETE LATERAL
ESPELHOS
RETROVISORES

ALAVANCA DO FREIO
DIANTEIRO

ALAVANCA DO FREIO
TRASEIRO

NÚMERO DO
MOTOR SILENCIOSO
1. INFORMAÇÕES GERAIS

SÍMBOLOS E MARCAS ·········································· 1-1 VALORES DE TORQUE ········································ 1-10


NORMAS DE SEGURANÇA ··································· 1-2 DIAGNOSE DE DEFEITOS ···································· 1-12
ANTES DA MANUTENÇÃO ···································· 1-3 PONTOS DE LUBRIFICAÇÃO······························· 1-16
1
ESPECIFICAÇÕES ················································· 1-9 PASSAGEM DE CABOS E FIAÇÃO ······················ 1-18

SÍMBOLOS E MARCAS
Os símbolos e as marcas são usados neste manual para indicar quais e onde são necessários serviços especiais.
Caso informações complementares sejam necessárias para esses símbolos e marcas, serão adicionadas
explicações ao texto em vez de apenas símbolos e marcas.

Significa que pode ocorrer lesão grave ou morte, caso os procedimentos não
Advertência
sejam seguidos.
Significa que podem ocorrer danos aos equipamentos caso os procedimentos não
Cuidado sejam seguidos.

Limita ao uso de óleo SAE 10W40. A garantia não cobrirá danos causados em

Óleo de motor caso de não aplicação do óleo de motor especificado.


(Óleo recomendado: PETRONAS SYNTIUM 4 SX semi-sintético)

Graxa Graxa a base de bissulfeto de molibdênio é recomendada.

Use trava química com resistência a torque médio, a menos que seja
Trava química
especificado de outra forma.

Vedação de óleo Aplique junta líquida.

Substituir por uma peça nova antes da instalação.


Substituir

Fluido de freio Usar o fluido de freio recomenda DOT 5.1.

Ferramentas É necessário o uso de ferramentas especiais.


especiais

Correto Significa a instalação correta.

Incorreto Significa a instalação incorreta.

Indicação Indicação dos componentes.

Direções Indica a posição e direções de operação.

A montagem de componentes direciona um ao outro.

Indica a direção de instalação do parafuso, --- significa que o parafuso atravessa o


componente (invisibilidade).

1-1
1. INFORMAÇÕES GERAIS

NORMAS DE SEGURANÇA
MONÓXIDO DE CARBONO BATERIA
Antes de ligar o motor, certifique-se de que o lugar seja
bem ventilado. Nunca ligue o motor em área fechada. CUIDADO
Ligue o motor em área aberta. Se você tiver que ligar o  A bateria emite gases explosivos; chamas são
motor em área fechada, certifique-se da utilizar de um estritamente proibidas. Mantenha o local bem
exaustor. ventilado ao carregar a bateria.
 A bateria contém ácido sulfúrico (eletrólito), que
CUIDADO pode causar queimaduras graves. Então, tenha
 O escapamento contém gás tóxico que pode cuidado para não respingá-lo nos olhos ou na pele.
causar perda de consciência ou até mesmo morte. Se o fluido da bateria entrar em contato com a
pele, lave imediatamente com água. Se o fluido de
bateria entrar em contato com os olhos, lave
GASOLINA imediatamente com água e procure assistência
médica.
A gasolina tem um ponto de ignição baixo e é um  Em caso de ingestão, beba bastante água ou leite
material explosivo. Trabalhe em local bem ventilado. e tome um laxante, como óleo de mamona ou óleo
Não são permitidas chamas ou faíscas no local de vegetal, e procure assistência médica
trabalho ou onde a gasolina é armazenada. imediatamente.
CUIDADO  Mantenha o fluido de bateria fora do alcance de
crianças.
 A gasolina é altamente inflamável e pode explodir
sob certas condições. Mantenha-a longe de
crianças. PASTILHAS DE FREIO
Não use ar comprimido ou escova seca para limpar o
sistema de freios. Use um aspirador de pó ou um
ÓLEO DE MOTOR USADO método equivalente para evitar que fibras de amianto
se espalhem pelo ar.
CUIDADO
 O contato prolongado com o óleo de motor usado
CUIDADO
(ou óleo de transmissão) pode causar câncer de  A inalação de fibras de amianto pode causar
pele, embora isso possa não ser verificado. doenças ou câncer no sistema respiratório.
 Recomendamos lavar as mãos com água e sabão
após o contato. Mantenha o óleo usado fora do
alcance de crianças. FLUIDO DE FREIO
CUIDADO
COMPONENTES QUENTES  O fluido de freio pode causar danos à superfície de
peças pintadas, de plástico ou de borracha.
CUIDADO Coloque um pano limpo para proteção durante a
 Os componentes do motor e do sistema de manutenção do sistema de freios. Mantenha o
exaustão ficam extremamente quentes e fluido de freio fora do alcance de crianças.
permanecem quentes após o funcionamento do
motor. Ao realizar serviços nessas peças, use
luvas isolantes ou espere até que resfriem.

1-2
1. INFORMAÇÕES GERAIS

ANTES DA MANUTENÇÃO
 Sempre use peças genuínas DAFRA e óleos  Nunca dobre ou torça os cabo de controle para evitar
recomendados. O uso de peças não indicadas pode controle dificultoso e desgaste prematuro.
causar danos à motocicleta.

 As peças de borracha podem se deteriorar quando


 Existem ferramentas especiais indicadas para velhas e podem ser facilmente danificadas por
remover e instalar componentes corretamente. A solvente e óleo. Verifique essas peças antes da
utilização da ferramenta errada pode resultar em instalação para ter certeza de que estão em boas
danos às peças. condições. Substitua-as, se necessário. .
 Ao soltar um componente com diferentes tamanhos
de fixadores, opere com um padrão diagonal e
trabalhe de dentro para fora. Solte os fixadores
pequenos primeiro. Se os maiores forem soltos
primeiro, os fixadores pequenos podem receber
muita tensão.
 Armazene os componentes complexos, como peças
da transmissão, na ordem de montagem apropriada
e os amarre com um fio para facilitar a instalação
posterior.
 Ao realizar a manutenção desta motocicleta, use
somente ferramentas métricas. Parafusos e porcas
métricos não são intercambiáveis com o sistema
inglês. A utilização de ferramentas e fixadores
incorretos pode causar danos à motocicleta.
 Limpe externamente as peças antes de removê-las
da motocicleta. Do contrário, sujeira e depósitos
acumulados na superfície das peças podem cair no
motor, chassi ou sistema de freios e causar
danos. .
 Observe a posição de remontagem dos
 Lave e limpe as peças com solvente de alto ponto de
componentes importantes antes de desmontar para
ignição e seque com ar comprimido. Atenção
garantir que eles serão remontados nas dimensões
especial aos anéis de vedação ou retentores de óleo,
corretas (profundidade, distância ou posição).
pois a maioria dos agentes limpadores tem efeito
adverso sobre eles.  Componentes que não deverão ser reutilizados
devem ser substituídos quando desmontados,
incluindo anéis de vedação de metal, anéis de
vedação, anéis elásticos e cupilhas.

1-3
1. INFORMAÇÕES GERAIS
 Os comprimentos dos parafusos para conjuntos,  Remova resíduos da gaxeta ou selante antigo antes
placas de proteção ou caixas são diferentes. de reinstalar, lixe a superfície de contato com um
Certifique-se de que eles sejam instalados esmeril se houver qualquer dano.
corretamente. Em caso de dúvida, insira o parafuso
no orifício para comparar seu comprimento com os
outros. Se o comprimento além do orifício for igual
ao dos outros parafusos, é o parafuso correto.
Parafusos para o mesmo conjunto devem ter o
mesmo comprimento.

 As extremidades das mangueiras de borracha (de


combustível, vácuo ou líquido de arrefecimento)
devem ser empurradas ao máximo para que haja
espaço abaixo das extremidades para fixação das
braçadeiras.

ENCAIXE
 Aperte os conjuntos com fixadores de tamanhos
diferentes, como segue: Aperte todos os fixadores BRAÇADEIRA
com os dedos, depois aperte os grandes com uma
ferramenta especial diagonalmente, de dentro para
fora. Os componentes importantes devem ser CONECTOR
apertados de duas a três vezes com os incrementos
apropriados para evitar empenamento, a menos que
indicado de outra forma. Parafusos e fixadores
 Proteções de borracha e plástico devem ser
devem ser mantidos limpos e secos. Não aplique
reinstaladas corretamente em suas posições
óleo nas roscas.
originais, conforme projetado.

PROTEÇÃO
 Quando um retentor de óleo for instalado, encha o
sulco com graxa, instale o retentor com o nome do
fabricante para fora, verifique o eixo em que o
 A ferramenta deve ser pressionada contra as duas
retentor será instalado para saber se há rebarbas
pistas (interna/externa) ao remover um rolamento.
que podem danificá-lo.
Caso contrário o rolamento será danificado.

NOME DO FABRICANTE

Ambos os exemplos podem resultar em


danos ao rolamento.

1-4
1. INFORMAÇÕES GERAIS
 Lubrifique a face de rotação com o lubrificante  Ao concluir o serviço, certifique-se de que todos os
especificado nos pontos de lubrificação antes da pontos de conexão estão firmes. O cabo positivo da
montagem. bateria (+) deve ser conectado em primeiro lugar.
 E os dois polos de bateria devem ser engraxados
depois de conectados aos cabos.

 Verifique se as posições e a operação das peças


instaladas estão corretas e apropriadas.

 Certifique-se de que as proteções dos polos da


bateria estejam corretamente posicionadas depois
de serem manuseadas.

 Certifique-se da segurança alheia durante a


manutenção.

 Se um fusível estiver queimado, descubra a causa e


resolva. Depois, substitua-o por um fusível com a
capacidade especificada.

 Não deixe nenhuma peça cair. VERIFIQUE A


CAPACIDADE

 Antes de remover a bateria, remova primeiro o cabo


negativo (-). Ferramentas como chave de boca não
devem entrar em contato com o chassi para evitar
curto-circuito e faíscas.

1-5
1. INFORMAÇÕES GERAIS
 Ao separar um conector, sua trava deve ser  Insira completamente o terminal.
desbloqueada em primeiro lugar. Depois, realize a Verifique se o terminal está coberto pela capa de
operação de serviço. proteção.
Não deixe a abertura da capa voltada para cima.

 Prenda os fios e chicotes no chassi com as


 Não puxe os fios ao remover um conector ou a respectivas braçadeiras nos locais indicados.
fiação. Segure o corpo do conector. Aperte as braçadeiras de forma que somente as
superfícies isoladas fiquem em contato com os fios
ou chicotes.

 Verifique se os pinos do conector estão curvados,


extrudidos ou soltos.

 A braçadeira e o chicote têm que ser afixados


adequadamente.

 Insira completamente o conector. Se houver duas


travas nos dois lados do conector, certifique-se de
que elas estão travadas corretamente.
Verifique se há algum fio solto.

 Não aperte os fios contra as soldas ou braçadeiras.

 Verifique se o conector está coberto pela capa de


proteção e fixado adequadamente.

 Antes da conexão do terminal, verifique se a capa de


proteção está rachada ou se o terminal está solto.

1-6
1. INFORMAÇÕES GERAIS
 Ao posicionar os chicotes, não os deixe entrar em  Proteja os fios ou chicotes com fita isolante ou tubos
contato com componentes rotatórios, móveis ou caso eles entrem em contato com uma ponta ou
vibratórios. canto afiado. Limpe completamente a superfície
onde a fita será aplicada.

 Mantenha os chicotes distantes das peças quentes.  Prenda a capa de borracha com firmeza ao aplicá-la
sobre o chicote.

NUNCA TOQUE

 Direcione os chicotes de forma a evitar pontas ou


cantos afiados e evite também as extremidades  Nunca use fios ou chicotes cujo isolamento tenha
projetadas de parafusos e pinos. sido rompido. Envolva as peças danificadas com fita
isolante ou as substitua.

 Direcione os chicotes de forma que eles não fiquem


muito esticados nem folgados.  Nunca prenda ou aperte o chicote ao instalar outros
componentes.

NUNCA PRENDA
OU APERTE O
CHICOTE

MUITO ESTICADO

1-7
1. INFORMAÇÕES GERAIS
 Não deixe o chicote ser torcido durante a instalação.  Lixe a ferrugem existente nos pinos/terminais do
conector, se houver. Depois, conduza a operação de
conexão.

LIMPE A
FERRUGEM
 Os chicotes posicionados no guidão não devem ser
muito apertados ou folgados, atritarem ou
interferirem com peças adjacentes ou próximas em
todas as posições de direção.

 Antes de operar um instrumento de teste, o operador


deve ler o manual de operação do instrumento.
Depois, conduzir o teste de acordo com as
instruções.

VOCÊ SABE COMO AJUSTAR


O INSTRUMENTO À POSIÇÃO
DE MEDIÇÃO E OS LOCAIS DE
INSERÇÃO DAS DUAS
PONTAS?

1-8
1. INFORMAÇÕES GERAIS

ESPECIFICAÇÕES
FABRICANTE DAFRA MODELO MAXSYM 400i

Comprimento 2270 mm Dianteira Garfo telescópico


Sistema de
Dimensões

suspensão
Largura 805 mm Traseira Unidade oscilante

Altura total 1400 mm Dianteiro 120 / 70-15 M/C 56S


Pneus
Entre eixos 1555 mm Traseiro 150 / 70-14 M/C 66S

Seco 229 kg
Disco duplo
Dianteiro
Sistema de (ø 275 mm)
Em ordem de marcha 233 kg
freios
Máximo de carga* 150 kg Traseiro Disco (ø 275 mm)
Pesos

Velocidade
>152 km/h
máxima
Desempenho
Subida <24°
Redução
Correia
primária
Redução
Engrenagem
secundária
Redução
Tipo 4 tempos Embreagem Centrífuga, tipo seca
Inclinado 80° em relação
Disposição do cilindro Transmissão CVT
à vertical
Combustível Gasolina tipo C Velocímetro 0 ~ 180 km/h
Sistema de
Líquido Buzina 93~112 dB/A
arrefecimento
Diâmetro Ø 83,0 mm Silencioso Tipo expansão e pulso
Cilindro

Posição e direção do
Curso 73,8 mm À direita e pra trás
escapamento
Motor

Circulação forçada e
Quantidade Monocilíndrico Sistema de lubrificação
salpicos
Concentração

Cilindrada 399,3 cm³ CO <2.0 g/km


de gases

Taxa de compressão 10,6 : 1 HC <0.3 g/km


33,3 cv (24,5 kw) /
Potência máxima NOx <0.15 g/km
7.500 rpm
31,38 N.m (3.52 kg.m) /
Torque máximo E.E.C. -
5500 rpm
Ignição completa por
Ignição P.C.V. √
transistor (ECU)
Sistema de partida Elétrica Conversor catalítico √

*Inclui condutor, passageiro, acessórios e bagagens.

1-9
ÍNDICE DO CAPÍTULO

1. INFORMAÇÕES GERAIS

VALORES DE TORQUE
As especificações de torque listadas abaixo são para os fixadores mais importantes. Outros fixadores devem ser
apertados nos valores de torque padrão.
VALORES DE TORQUE PADRÃO
VALOR DE VALOR DE
TIPO TIPO
TORQUE TORQUE
Parafuso e porca, 5mm 0,45~0,6kgf.m Parafuso, 5mm 0,35~0,5kgf.m
Parafuso e porca, 6mm 0,8~1,2kgf.m Parafuso e porca flange, 6mm 0,7~ 1,1kgf.m
Parafuso e porca, 8mm 1,8~2,5kgf.m Parafuso e porca, 6mm 1,0 ~1,4kgf.m
Parafuso e porca, 10mm 3,0~4,0kgf.m Parafuso e porca, 8mm 2,4 ~3,0kgf.m
Parafuso e porca, 12mm 5,0~6,0kgf.m Parafuso e porca, 10mm 3,5~4,5kgf.m

NOTA: Use trava química com resistência a torque médio, a menos que seja especificado de outra forma.
MOTOR
Ø da rosca
Item Qtd Torque (Nm) Observações
(mm)
Prisioneiro do cilindro 4 10 10~14
Porca do cabeçote 4 10 36~40
Parafuso do cabeçote LD 2 6 10~14
Parafuso da tampa lateral do cabeçote LD 4 6 8~12
Parafuso da tampa do cabeçote 4 6 8~12
Parafuso da engrenagem de comando 2 6 8~12 Trava química
Prisioneiro do coletor de admissão 2 6 8~12
Prisioneiro do escape 2 8 24~30
Parafuso da tampa da válvula palheta 2 6 8~12
Contraporca de ajuste das válvulas 4 5 8~12
Vela de ignição 1 10 10~14
Parafuso do acionador da corrente de comando 2 6 8~12
Porca do coletor de admissão 2 6 8~12
Parafuso da bomba de óleo 3 6 8~10 Trava química
Rotor da bomba de água 1 7 10~14
Parafuso da tampa da embreagem 12 6 8~12
Parafuso dreno do óleo do motor 1 12 35~45
Tampa orifício do filtro de tela 1 30 13~17
Parafuso dreno do óleo da transmissão 1 10 8~12
Parafuso de inspeção do óleo da transmissão 1 10 8~12
Porca da placa de acionamento da embreagem 1 36 80~100
Porca da carcaça externa da embreagem 1 14 60~70
Porca da face de acionamento 1 20 85~105
Porca do volante do motor 1 14 85~105
Parafuso da carcaça do motor 7 6 8~12
Parafuso da carcaça da transmissão 9 6 24~30
Parafuso do silencioso 3 8 23~27
Porca do escapamento 2 8 21~25

1-10
1. INFORMAÇÕES GERAIS
CHASSI
Ø da rosca
Item Qtd Torque (N.m) Observações
(mm)
Porca da coluna de direção 1 110
Contraporca da coluna de direção 1 60
Porca de ajuste da coluna de direção (consultar 60 Inicial
1
capítulo 15) 10 Final
Eixo dianteiro 1 12 50~60
Porca da roda traseira 1 16 110~130
Parafuso da mesa superior/inferior 6 10 29~35
Porca do amortecedor traseiro 2 10 35~45
Parafuso do amortecedor traseiro 2 10 35~45
Parafuso do braço oscilante 2 10 35~45
Parafuso da mangueira do freio 7 10 23~27
Válvula de sangria do cáliper do freio 2 6 8~10
Parafuso do disco de freio dianteiro 10 8 29~35 Trava química
Parafuso do disco de freio traseiro 5 8 29~35 Trava química
Parafuso de fixação do cáliper do freio dianteiro 4 10 38~42 Trava química
Parafuso de fixação do cáliper do freio traseiro 2 8 29~35 Trava química
Parafuso da articulação do motor 4 12 50~70 No chassi
Porca do eixo da articulação do motor 1 12 70~90 No motor
Porca do cavalete central 2 10 38~42
Parafuso do filtro e caixa de ar 3 6 8~12

1-11
ÍNDICE DO CAPÍTULO

1. INFORMAÇÕES GERAIS

DIAGNOSE DE DEFEITOS
A. MOTOR NÃO DÁ PARTIDA OU PARTIDA
É DIFÍCIL

Verifique e ajuste Condição de falha Possível causa

Pressione a mangueira de alimentação e


confirme se há combustível
1. Verifique a quantidade combustível no
tanque
2. Verifique se a mangueira de combustível
O fornecimento de combustível para O injetor não fornece
ou o tubo de vácuo estão obstruídos
o injetor é suficiente combustível suficiente
3. Fiação ou relé da bomba de combustível
defeituosa
4. Bomba de combustível defeituosa
Verifique as condições da vela de
ignição
1. Vela de ignição defeituosa
2. Vela de ignição contaminada
3. ECU defeituosa
Há faísca Faísca anormal ou sem
4. Alternador defeituoso
faísca
5. Mau contato ou curto-circuito na bobina
de ignição
Faça o teste de compressão
6. Contato de ignição defeituoso
do cilindro

1. Anéis do pistão travados

Compressão do cilindro normal Baixa compressão ou 2. Válvulas emperradas


sem compressão 3. Cilindro e anéis do pistão desgastados
4. Junta do cabeçote danificada
Ligue o motor novamente 5. Carvão nas peças de compressão

1. Válvula do acelerador defeituosa


Sem ignição Motor com sinais de
2. Vazamento de ar no coletor de
ignição, mas não dá admissão
partida 3. Ponto de ignição incorreto

Remova e inspecione a
vela de ignição

1. Injetor entupido ou contaminado


Vela de ignição seca Vela de ignição úmida 2. Válvula do acelerador defeituosa
3. Regulador de pressão do combustível
defeituoso

1-12
1. INFORMAÇÕES GERAIS

B. FALTA DE POTÊNCIA NO MOTOR


Verifique a ajuste Condição de falha Possível causa

Acelere gradualmente e
verifique a rotação do motor

Filtro de ar obstruído
Rotação do motor Rotação do motor não Mistura de ar/combustível está pobre
aumenta aumenta Escapamento obstruído
Injetor de combustível obstruído

Verifique o ponto de ignição


(Usando uma lâmpada de
ignição)

Ponto de ignição correto Ponto de ignição incorreto ECU defeituosa


Alternador defeituoso

Verifique a compressão do
cilindro (Usando um
manômetro)

Cilindro ou anéis do pistão desgastados


Junta do cabeçote danificada
Compressão do cilindro normal Compressão do cilindro
Carvão nas peças de compressão
anormal
Válvulas emperradas
Anéis do pistão emperrados
Verifique se o injetor de
combustível está obstruído

Não obstruído Obstruído Substitua o injetor de combustível

Remova e verifique a vela


de ignição

Sem contaminação ou descoloração Contaminada ou descolorida Remova a sujeira


Folga incorreta entre os eletrodos da vela

Verifique se o motor está


superaquecido
Cilindro e pistão desgastados
Injetor de combustível anormal
Normal Motor superaquecido Combustível de baixa qualidade
Depósitos de carvão na câmara de combustão
Ponto de ignição incorreto
Acelere ou utilize o motor
em altas rotações

Depósitos de carvão na câmara de combustão


Injetor de combustível defeituoso
Sem pré-ignição Pré-ignição
Combustível de baixa qualidade
Ponto de ignição incorreto

1-13
ÍNDICE DO CAPÍTULO

1. INFORMAÇÕES GERAIS

C. DESEMPENHO INADEQUADO EM
BAIXAS ROTAÇÕES E MARCHA LENTA
Verifique e ajuste Condição de falha Possível causa

Verifique o ponto de ignição


(Usando uma lâmpada de ignição)

Normal Anormal Ponto de ignição incorreto (ECU ou


alternador defeituoso)

Verifique se há vazamento de ar no
coletor de admissão

1. Junta do corpo de aceleração danificada


2. Corpo de aceleração mau posicionado
Sem vazamento de ar Há vazamento de ar
3. Junta do coletor de admissão danificada
4. Tubo ABV danificado

Remova a vela de ignição e


verifique as condições da vela
Vela de ignição contaminada
ECU defeituosa
Alternador defeituoso
Faísca boa Faísca baixa
Bobina de ignição defeituosa
Curto-circuito na vela de ignição
Contato de ignição defeituoso

D. DESEMPENHO INADEQUADO EM
ALTAS ROTAÇÕES
Verifique e ajuste Condição de falha Possível causa

Verifique o tempo de ignição

Normal Anormal ECU defeituosa


Alternador defeituoso

Verifique o fluxo de
combustível

Normal Anormal Combustível insuficiente no tanque


Mangueira de combustível pressionada
ou obstruída

Verifique se o injetor está obstruído

Normal Obstruído Substitua o injetor de combustível

1-14
1. INFORMAÇÕES GERAIS

E. EMBREAGEM E POLIA ACIONADA

Condição de falha Possível causa

Correia de transmissão danificada ou desgastada


Polia móvel danificada
Motor dá partida, mas a Mola da polia acionada danificada
motocicleta não se movimenta Sapatas da embreagem desgastadas
Ranhura do eixo motor danificada
Engrenagens da transmissão danificadas ou desgastadas

Motor desliga ou a motocicleta Mola da embreagem danificada


trepida com o motor funcionando Sapatas em contato com a carcaça externa da embreagem
(roda traseira gira durante a Peças de conexão da embreagem queimadas ou desgastadas
marcha lenta) Falta de lubrificação do CVT

Correia de transmissão danificada ou desgastada


Contrapesos desgastados
Funcionamento inicial inadequado Polia acionada desgastada
(baixo desempenho em subidas) Mola da polia acionada deformada
Graxa na correia de transmissão ou nas polias de
acionamento/acionada

1-15
ÍNDICE DO CAPÍTULO

1. INFORMAÇÕES GERAIS

PONTOS DE LUBRIFICAÇÃO

CABO DO ACELERADOR/
ALAVANCA DOS FREIOS

TRAVA DO
ASSENTO

COLUNA DE DIREÇÃO

ROLAMENTO DA RODA CAVALETE CAVALETE ROLAMENTO DA RODA


DIANTEIRA LATERAL CENTRAL TRASEIRA

1-16
1. INFORMAÇÕES GERAIS
MOTOR
ITEM LUBRIFICANTE
LÁBIOS DOS RENTENTORES GRAXA SHELL ALVANIA EP 02
CORRENTE DE COMANDO ÓLEO PARA MOTOR 20W/50
BOMBA DE ÓLEO ÓLEO PARA MOTOR 20W/50
EMBREAGEM DE PARTIDA GRAXA A BASE DE MOLIBDÊNIO
PERFIL DAS ÁRVORES DE COMANDO GRAXA A BASE DE MOLIBDÊNIO
RETENTORES E HASTES DAS VÁLVULAS GRAXA A BASE DE MOLIBDÊNIO
ARRUELAS DOS PRISIONEIROS DO CILINDRO E CABEÇOTE ÓLEO PARA MOTOR 20W/50
PARTES MÓVEIS (CILINDRO, ANÉIS, BIELA E ENGRENAGENS) ÓLEO PARA MOTOR 20W/50
TODOS OS ROLAMENTOS ÓLEO PARA MOTOR 20W/50
EXCÊNTRICOS DAS ÁRVORES DE COMANDO ÓLEO PARA MOTOR 20W/50
FACES DE ACIONAMENTO DA TRANSMISSÃO GRAXA A BASE DE MOLIBDÊNIO
FACES ACIONADAS DA TRANSMISSÃO GRAXA A BASE DE MOLIBDÊNIO
EIXOS DOS BALANCINS ÓLEO PARA MOTOR 20W/50

CHASSI
ITEM LUBRIFICANTE
LÁBIOS DOS RETENTORES DA RODA DIANTEIRA GRAXA SHELL ALVANIA EP 02
EIXO DA ARTICULAÇÃO DO MOTOR GRAXA SHELL ALVANIA EP 02
ROLAMENTOS SUPERIOR E INFERIOR DA COLUNA DE DIREÇÃO GRAXA MOBIL GREASE
SUPERFÍCIE INTERNA DO TUBO DA MANOPLA DO ACELERADOR GRAXA SHELL ALVANIA EP 02
ALAVANCAS DOS FREIOS E PARAFUSO PIVÔ GRAXA SHELL ALVANIA EP 02
SUPERFÍCIE DESLIZANTE DO CAVALETE LATERAL E PARAFUSO GRAXA SHELL ALVANIA EP 02
SUPERFÍCIE DESLIZANTE DO CAVALETE CENTRAL E EIXO GRAXA SHELL ALVANIA EP 02
GUIAS DO SUPORTE DO CÁLIPER (FLUTUANTE) GRAXA SHELL ALVANIA EP 02
EIXO DA RODA DIANTEIRA GRAXA SHELL ALVANIA EP 02
TRAVA DA PEDALEIRA TRASEIRA GRAXA SHELL ALVANIA EP 02

1-17
ÍNDICE DO CAPÍTULO

1. INFORMAÇÕES GERAIS

PASSAGEM DE CABOS E FIAÇÃO


VISTA FRONTAL

1-18
1. INFORMAÇÕES GERAIS
VISTA FRONTAL

VISTA LATERAL ESQUERDA

1-19
ÍNDICE DO CAPÍTULO

1. INFORMAÇÕES GERAIS
VISTA LATERAL ESQUERDA

1-20
1. INFORMAÇÕES GERAIS
VISTA LATERAL ESQUERDA

1-21
ÍNDICE DO CAPÍTULO

1. INFORMAÇÕES GERAIS
VISTA LATERAL DIREITA

1-22
1. INFORMAÇÕES GERAIS
VISTA LATERAL DIREITA

1-23
ÍNDICE DO CAPÍTULO

1. INFORMAÇÕES GERAIS
VISTA LATERAL DIREITA

1-24
1. INFORMAÇÕES GERAIS
VISTA LATERAL DIREITA

1-25
ÍNDICE DO CAPÍTULO

1. INFORMAÇÕES GERAIS
VISTA LATERAL DIREITA

1-26
2. MANUTENÇÃO
INFORMAÇÕES DE SERVIÇO ························· 2-1 COMPRESSÃO DO CILINDRO ······················· 2-8
PROGRAMA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA ······ 2-2 CORREIA DE TRANSMISSÃO ······················· 2-8
ÓLEO DO MOTOR ········································· 2-3 ROLAMENTOS DA COLUNA DE DIREÇÃO ····· 2-9
FILTRO DE ÓLEO·········································· 2-3 AMORTECEDORES ····································· 2-9
ÓLEO DA TRANSMISSÃO ······························ 2-4 SISTEMA DE FREIO····································· 2-10
LINHA DE COMBUSTÍVEL/ACELERADOR ········ 2-4 INTERRUPTOR DE PARTIDA/LUZ DO FREIO········ 2-12
FILTRO DE AR ·············································· 2-5 RODAS/PNEUS ··········································· 2-12
RESPIRO DO MOTOR ···································· 2-6 BATERIA ··················································· 2-13
FOLGA DAS VÁLVULAS ································ 2-6 PORCAS, PARAFUSOS E FIXADORES ··········· 2-13 2
VELA DE IGNIÇÃO ········································ 2-7 LISTA DE FERRAMENTAS ESPECIAIS ··········· 2-14

INFORMAÇÕES DE SERVIÇO
Modelo MAXSYM 400i

Capacidade do tanque de combustível 14,7 


Drenagem 1,8 

Óleo do motor Drenagem (com filtro) 1,9 

Desmontagem 2,0 
Óleo da Drenagem 330 m
transmissão Desmontagem 350 m

Líquido de Motor + Radiador +


arrefecimento Reservatório 1400 m

Folga da manopla do acelerador 2~6 mm


Vela de ignição CR8E (Folga dos eletrodos: 0,7~0,8 mm)
Ponto de avanço em marcha lenta APMS 10º / 1.550 rpm
Rotação de marcha lenta 1.550±150 rpm
Compressão do cilindro 12,5 ± 2 kgf/cm²
Adm 0,10±0,02 mm
Folga das válvulas
Esc 0,15±0,02 mm
Dimensão dos Dianteiro 120/70-15 M/C 56S
pneus Traseiro 150/70-14 M/C 66S

Pressão dos Apenas o condutor Dianteiro: 25psi Traseiro: 28 psi


pneus (a frio) Carga máxima* Dianteiro: 25 psi Traseiro: 32 psi
Bateria 12V - 11,2Ah (Bateria livre de manutenção) / TTZ14S
*Inclui condutor, passageiro, acessórios e bagagens.

2-1
2. MANUTENÇÃO

PROGRAMA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA


Item 1.000 km 5.000 km 10.000 km A cada 5.000 km Obs.
Elemento do filtro de
V V S V -
ar (Obs.)
Filtro de combustível - - S - -
Filtro de óleo (papel) S - S - -
Filtro de óleo (tela) C C C C -
Óleo do motor S S S S -
Inspecionar a cada 1.000
Pressão dos pneus V - - -
km ou 15 dias
Vela de ignição V V S - -
Folga nos manetes de
V V V V -
freio
Caixa de direção V - V - -
Amortecedores V - V - -
Suspensão
V - V - -
dianteira/traseira
Óleo da Transmissão - - S - -
Lubrificação
- - L - -
articulações
Marcha Lenta - V V V -
Verificar vazamento
V V V V -
na Transmissão
Verificar vazamento
V V V V -
no Cárter
Correia de Substituição a cada
- - - -
Transmissão 15.000 km
Operação do
V V V V -
acelerador
Parafusos e porcas do
- V V V -
motor
Sistema de
- - V V -
escapamento
Folga das válvulas V - A - -
Cavalete central /
- VL VL VL -
lateral
Substituição a cada
Arrefecimento V V V V
15.000 km
Ventilador do radiador V V V V -
Inspecionar a cada 15.000
Patins / Embreagem - - - -
km
Sistema de freio /
V V V V Substituir se necessário
Pastilha de freio
Paraf./porcas para
V V V V -
cada componente
Polias da transmissão
- - VL - -
(CVT)
Inspecionar e substituir
Roletes da polia
- - VL - se necessário
primária
a cada 15.000 km

2-2
2. MANUTENÇÃO
ÓLEO DO MOTOR
Desligue o motor e apóie a motocicleta sobre o
cavalete central em uma superfície plana e firme.
Verifique o nível de óleo na vareta medidora.
Não enrosque a vareta medidora no motor ao verificar.
Se o nível de óleo estiver baixo, complete com o óleo
recomendado até o nível máximo.
TROCA DO ÓLEO
CUIDADO
 Drene o óleo enquanto o motor estiver aquecido
para ter certeza de que o óleo será drenado
suavemente e completamente.
Coloque um recipiente sob o motor e remova o
parafuso dreno do óleo.

Após a drenagem, certifique-se de que a arruela de


vedação do parafuso dreno possa ser reutilizada.
Instale o parafuso dreno do óleo.
Torque: 35~45N.m
Adicione óleo no motor (SAE 10W40).
Óleo recomendado: PETRONAS SYNTHIUM 4 SX
(Semi-sintético).
Capacidade de óleo do motor:
Desmontagem – 2,0 
Drenagem (com filtro) - 1,9 
Drenagem – 1,8 

Instale a vareta medidora, dê a partida no motor e


funcione-o por alguns minutos.
Desligue o motor e verifique o nível de óleo
novamente.
Verifique se o óleo do motor está vazando.

FILTRO DE ÓLEO (TELA)


Drene o óleo do motor.
Remova o filtro de óleo (tela) e a mola.
Limpe o filtro de óleo (tela).
Verifique se o anel de vedação pode ser reutilizado.
Instale o filtro de óleo (tela) e a mola.
Aperte a tampa do filtro.

Torque: 13~17N.m

2-3
2. MANUTENÇÃO
ÓLEO DA TRANSMISSÃO PARAFUSO DE INSPEÇÃO DO ÓLEO
INSPEÇÃO DO NÍVEL DO ÓLEO
Apóie a motocicleta sobre o cavalete central em uma
superfície plana e firme.
Desligue o motor.
Verifique o nível de óleo da transmissão pelo parafuso
de inspeção do óleo.

TROCA DO ÓLEO DA TRANSMISSÃO


Remova o parafuso de inspeção do óleo.
Solte o parafuso dreno e drene o óleo da transmissão.
Instale o parafuso dreno.
Torque: 8~12N.m
Complete com o tipo e a quantidade especificada de
óleo de transmissão.
Instale o parafuso de inspeção do óleo.
Torque: 8~12N.m
Quantidade: 330 m na drenagem
Certifique-se de que a arruela de vedação pode ser
reutilizada e instale o parafuso.
Dê a partida no motor e funcione-o por 2 a 3 minutos.
Certifique-se de que não há vazamento de óleo.

LINHA DE COMBUSTÍVEL/
ACELERADOR
Remova o compartimento de bagagem.
Remova as alças traseiras.
Remova as carenagens traseiras.
Verifique as mangueiras e substitua-as quando
estiverem deterioradas, danificadas ou vazando. 2~6 MM
ADVERTÊNCIA
 A gasolina é um combustível com baixo ponto de
ignição, logo, não é permitida a presença de fogo
ao manuseá-la.

FUNCIONAMENTO DO ACELERADOR
Abra e feche totalmente a manopla do acelerador em
todas as posições do guidão.
Inspecione a manopla quanto a suavidade de
funcionamento.
Inspecione os cabos do acelerador e substitua-os caso
estejam deteriorados, dobrados ou danificados.
PROTETOR DE PÓ
Lubrifique os cabos do acelerador se o funcionamento
não for suave.
Meça a folga no flange da manopla do acelerador.
Folga: 2~6 mm.
O ajuste pode ser feito em ambas as extremidades do
cabo do acelerador.
Ajustes menores podem ser feitos através do ajustador
superior.
Remova o protetor de pó, solte a contraporca e então
ajuste o acelerador girando o ajustador.

AJUSTADOR

2-4
2. MANUTENÇÃO
Ajustes maiores podem ser feitos através do ajustador
inferior.
Solte a contraporca e então ajuste-o girando a porca
de ajuste.
Aperte a contraporca e verifique novamente o
funcionamento do acelerador. PORCA DE AJUSTE

FILTRO DE AR
ELEMENTO DO FILTRO DE AR
Remova os seis parafusos da tampa do filtro de ar.

6 PARAFUSOS

Remova o elemento do filtro de ar.

CUIDADO
 O elemento do filtro de ar é feito de papel, então
não deve ser lavado com água ou solvente.

2-5
2. MANUTENÇÃO
RESPIRO DO MOTOR
Remova o bujão de drenagem da mangueira da
câmara do respiro.
Drene os depósitos em recipiente adequado.
Realize a inspeção a cada 5.000km.
CUIDADO
 Drene caso os depósitos estejam visíveis na
seção transparente da mangueira da câmara do
respiro.
 O intervalo dessa manutenção deve ser reduzido
caso utilize a motocicleta sob condições de chuva
ou aceleração total.
MANGUEIRA DA CÂMARA DO RESPIRO

FOLGA DAS VÁLVULAS


CUIDADO
 A inspeção e o ajuste devem ser realizados
quando a temperatura do motor estiver abaixo de
35°C.
Remova o compartimento de bagagens.
Remove as tampas lateral e superior do cabeçote.
Remova a tampa de inspeção do sincronismo,
localizada na tampa do alternador.
Gire a árvore de manivelas no sentido anti-horário e
deixe a marca “T” do volante alinhada com o orifício da
tampa do alternador, de forma que o pistão seja
posicionado no PMS em curso de compressão.
Certifique-se de que a marca da engrenagem de
comando esteja alinhada com a marca do cabeçote.
CUIDADO
 Não gire o parafuso no sentido anti-horário para
evitar que engrenagem de comando fique solta.

AJUSTE E INSPEÇÃO DA FOLGA DAS VÁLVULAS:


Verifique e ajuste com um cálibre de lâminas.
Folga (ADM):0,10±0,02 mm
Folga (ESC):0,15±0,02 mm
Solte a contraporca e gire o parafuso de ajuste para
ajustar.
CUIDADO
 Verifique novamente a folga da válvula depois de
apertar a contraporca.
Ferramenta: Chave sextavada
SYM-9001200-08
SYM-9001200-09
SYM-9001200-10
Ferramenta: Ajustador de válvulas
SYM-9001200

2-6
2. MANUTENÇÃO
VELA DE IGNIÇÃO
Vela de ignição recomendada: CR8E
Remova o compartimento de bagagem.
Remova a carenagem central.
Desconecte o supressor de ruídos da vela.
Limpe a sujeira ao redor do orifício da vela de ignição.
Remova a vela de ignição.
Meça a folga dos eletrodos da vela de ignição.
Folga da vela de ignição: 0,7~0,8 mm
Se necessário, ajuste a folga, dobrando
cuidadosamente o eletrodo lateral.
Para evitar danos ao cabeçote, aperte a vela
manualmente até enroscá-la completamente.
VELA DE IGNIÇÃO
Em seguida, aperte-a girando mais ½ volta com uma
chave de vela.
Torque: 10~14N.m
Conecte o supressor de ruídos na vela de ignição. ELETRODO LATERAL

ELETRODO CENTRAL

0,6~0,7mm

2-7
2. MANUTENÇÃO
COMPRESSÃO DO CILINDRO
Aqueça o motor.
Desligue o motor.
Remova o compartimento de bagagem e a carenagem
central.
Desconecte o supressor de ruídos e remova a vela de
ignição.
Instale o manômetro de compressão.
Abra completamente o acelerador e acione o motor
através do motor de partida.
CUIDADO
 Acione o motor até que a leitura do medidor pare SUPRESSOR DE RUÍDOS
de subir.
 A leitura máxima é obtida, geralmente, em 4~7
segundos.

Compressão do cilindro: 12,5±2 Kg/cm²


Verifique os seguintes itens se a pressão estiver muito
baixa:
 Ajuste incorreto das válvulas.
 Vazamento nas válvulas.
 Vazamento no cabeçote, pistão, anéis e cilindro
desgastados.
Se a compressão estiver muito alta, isso indica que há
presença de depósitos de carvão na câmara de
combustão ou na cabeça do cilindro.
MEDIDOR DE COMPRESSÃO

CORREIA DE TRANSMISSÃO DENTES


Remova os parafusos de fixação localizados abaixo do
filtro de ar. LARGURA
Remova a capa e a tampa da embreagem.
Verifique se a correia está danificada ou desgastada.
Substitua a correia se necessário ou conforme o
período estipulado no PROGRAMA DE
MANUTENÇÃO PREVENTIVA.
Limite da largura: 28,7mm(nominal) 27,7 mm (limite
de uso)

LONA

SAPATAS DA EMBREAGEM
Funcione a motocicleta e abra o acelerador
gradualmente para verificar o funcionamento da
embreagem.
Se a motocicleta vibrar ou mover-se para frente,
verifique a condição das sapatas da embreagem. Se
necessário, substitua.

SAPATA DA
EMBREAGEM

2-8
2. MANUTENÇÃO
ROLAMENTOS DA COLUNA DE
DIREÇÃO
CUIDADO
 Verifique se os cabos e fiações não interferem no
movimento do guidão.

Levante a roda dianteira do solo.


Verifique se o movimento do guidão é suave, girando o
guidão para direita e para esquerda.
Se o guidão mover-se de forma irregular, ou houver
engripamento ou movimento vertical, então ajuste os
rolamentos da coluna de direção.

AMORTECEDORES
CUIDADO
 Não conduza a motocicleta com um amortecedor
defeituoso.
 Peças da suspensão soltas, desgastadas ou
danificadas comprometem a estabilidade e o
controle da motocicleta.

AMORTECEDOR DIANTEIRO
Verifique os amortecedores dianteiros, acionando o
freio dianteiro e comprimindo a suspensão várias
vezes.
Verifique se está danificado.
Substitua as peças danificadas.
Aperte todas as porcas e parafusos.

AMORTECEDOR TRASEIRO
Verifique os amortecedores traseiros, comprimindo a
suspensão várias vezes.
Verifique se está danificado.
Substitua as peças danificadas.
Apóie a motocicleta sobre o cavalete central.
Movimente a roda traseira lateralmente e verifique se
as buchas do suporte do motor estão desgastadas.
Substitua as buchas se for encontrada alguma folga.
Aperte todas as porcas e parafusos.

2-9
2. MANUTENÇÃO
SISTEMA DE FREIO
MANGUEIRA DO SISTEMA DE FREIO
Verifique se há corrosão ou vazamento de óleo nas
mangueiras de freio.

FLUIDO DE FREIO
Verifique o nível do fluido de freio no reservatório. Se
o nível estiver mais baixo que o limite MÍNIMO,
adicione fluido até o limite MÁXIMO. Verifique também
se há vazamentos no sistema de freio, caso o nível de
fluido esteja baixo.
CUIDADO
 Para manter o fluido de freio no reservatório na
posição horizontal, não retire a tampa até parar a
alavanca.
 Não acione a alavanca de freio após a tampa ter
sido removida. Do contrário, o fluido de freio se
espalhará se a alavanca for acionada.
 Não misture fluidos de freio não compatíveis.

ABASTECIMENTO DO FLUIDO DE FREIO


Aperte a válvula de sangria do cáliper e adicione fluido
de freio.
Acione a alavanca de freio de forma que o fluido entre
nas mangueiras do sistema.
TAMPA DO CILINDRO MESTRE

ADIÇÃO DO FLUIDO DO FREIO


Adicione fluido de freio até o limite MÁXIMO. DIAFRAGMA
Fluido de freio recomendado: DOT 4 ou DOT 5.1.
CUIDADO NÍVEL MÍNIMO

 Nunca misture ou use fluido de freio sujo para FLUIDO


evitar danos ou reduzir o desempenho do sistema DE FREIO
de frenagem.

SANGRIA DO AR
Conecte uma mangueira transparente à válvula de
sangria.
Segure a alavanca do freio e abra a válvula de sangria
BOLHA DE AR VÁLVULA DE SANGRIA
do cáliper. Realize essa operação alternadamente até
que não haja ar dentro das mangueiras do sistema de
freios.
CUIDADO
 Não solte a alavanca de freio até que a válvula de
sangria tenha sido fechada.

MANGUEIRA TRANSPARENTE

2-10
2. MANUTENÇÃO
DESGASTE DAS PASTILHAS DE FREIO PASTILHAS
A ranhura na pastilha do freio é o indicador de
desgaste.
Substitua as pastilhas do freio se a ranhura indicadora
de desgaste estiver próxima à borda do disco de freio.
CUIDADO
 Não é necessário remover a pastilha do freio ao
substituir a pastilha.

DISCO DE FREIO
CÁLIPER DO FREIO

Remova os parafusos de fixação do cáliper e, em 2 PARAFUSOS


seguida, retire o cáliper.
CUIDADO
 Não acione a alavanca do freio após a remoção do
cáliper, a fim de evitar o fechamento das pastilhas.

Abra as pastilhas com uma chave de fenda se


estiverem fechadas. CUPILHAS
Remova as duas cupilhas.
CUIDADO
 Para manter um bom desempenho de frenagem,
sempre substitua as pastilhas em pares.

Remova os pinos das pastilhas e as pastilhas.

2-11
2. MANUTENÇÃO
INTERRUPTOR DE PARTIDA/LUZ DO INTERRUPTOR DA LUZ DO FREIO
FREIO
O interruptor da luz do freio serve para acender a
lâmpada quando o freio é acionado.
Certifique-se de que o motor só possa ser ligado
quando o freio estiver acionado.

RODAS/PNEUS
CUIDADO
 A pressão deve ser verificada com os pneus frios.
Pressão recomendada dos pneus
Condição Dianteiro Traseiro

1 pessoa 25 28
Pressão dos
pneus a frio (psi)
Carga máxima 25 32

Verifique se a superfície do pneu quanto a pregos,


pedras incrustadas ou outros materiais.
Verifique se a pressão dos pneus está normal.
INDICADOR DE DESGASTE (T.W.I)
Meça a profundidade do sulco da banda de rodagem a
partir da superfície central.
Substitua o pneu se a profundidade exceder o limite de
uso.

Profundidade mínima do sulco da banda de


rodagem:
Dianteiro: Até o indicador de desgaste
Traseiro: Até o indicador de desgaste

2-12
2. MANUTENÇÃO
BATERIA
Abra a tampa do porta objetos.
Solte os parafusos e remova a tampa da bateria.

Remova os cabos da bateria:


1. Desconecte o terminal do cabo negativo (-).
2. Em seguida, o cabo do terminal positivo (+).
3. Retire a bateria da motocicleta.

Se houver corrosão nos polos da bateria, limpe-os com


uma escova de aço.
Instale a bateria na ordem inversa da remoção.
CUIDADO
 Se houver muita corrosão nos polos, pulverize um
pouco de água quente sobre eles. Depois, limpe
com uma escova de aço para remover a corrosão
com mais facilidade.
 Aplique um pouco de graxa nos polos após a
remoção da corrosão para evitar corrosão
novamente.

PORCAS, PARAFUSOS E
FIXADORES
Realize a manutenção periódica de acordo com o
PROGRAMA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA.
Certifique-se de que todos os parafusos e porcas do
chassi estejam apertados corretamente.
Verifique se todas as cupilhas, anéis elásticos,
braçadeiras das mangueiras e suportes dos cabos
estão posicionados e fixados corretamente.

2-13
2. MANUTENÇÃO

LISTA DE FERRAMENTAS ESPECIAIS

Instalador do rolamento 6006 Extrator/instalador da chaveta


NOME Extrator do eixo do balancim NOME NOME
da tampa LE da válvula
Nº SYM-1445100-01 Nº SYM-9615010-REA 6006 Nº SYM-1471110/20

Compressor da mola da Instalador do retentor de óleo


NOME NOME Ajustador de válvulas NOME
embreagem 45x65x10
Nº SYM-2301000-L4A Nº SYM-9001200 Nº SYM-9125500-L4A

Instalador do retentor de óleo Abridor da face acionada da Instalador do retentor de óleo


NOME NOME NOME
da transmissão 35x55x7 polia do eixo primário 25x40x7
Nº SYM-9120900-L4A Nº SYM-2321000-REA Nº SYM-9120200-L4A

NOME Extrator interno de rolamento NOME Instalador interno de rolamento NOME Extrator externo de rolamento
Nº SYM-6204022 Nº SYM-6204024 Nº SYM-6204010

2-14
2. MANUTENÇÃO

Instalador do rolamento da Instalador do rolamento do Instalador do rolamento do eixo


NOME NOME NOME
polia acionada eixo primário da transmissão secundário da transmissão
Nº SYM-9100600-L4A DPB Nº SYM-9100420-A6305 Nº SYM-9610000-L4A N1820

Chave da contraporca da
NOME NOME Fixador universal NOME Extrator do volante do motor
embreagem
Nº SYM-9020200 Nº SYM-2210100 Nº SYM-3110000-HMA

Instalador do rolamento do Instalador do rolamento da Instalador do rolamento do


NOME NOME NOME
eixo final da transmissão bomba de água balanceiro
Nº SYM-9615000-L4A A6206 Nº SYM-1923100-L4A A6203 Nº SYM-1333200-L4A A6304

Instalador do retentor de óleo Instalador do retentor Instalador N1010 do


NOME NOME NOME
da bomba de água mecânico da bomba de água rolamento da bomba de água
Nº SYM-9120500-L4A Nº SYM-1721700-H9A Nº SYM-9100100-L4A

2-15
2. MANUTENÇÃO

Instalador/extrator do
Instalador do rolamento da
NOME rolamento da árvore de NOME NOME Manômetro de combustível
árvore de manivelas
manivelas
Nº SYM-9100310-L4A Nº SYM-9100310-L4A Nº SYM-HT07010

Manômetro de compressão do
NOME Manômetro de vácuo NOME NOME Kit para teste do circuito
cilindro
Nº SYM-HT07011 Nº SYM-HT07008 Nº SYM-HE170008

NOME Kit de fiação para teste NOME Scanner da ECU NOME Multímetro
Nº SYM-HE170008-01 Nº Nº SYM-HE07007-01

2-16
3. SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
INFORMAÇÕES DE SERVIÇO ································· 3-1 INSPEÇÃO DA BOMBA DE ÓLEO ························· 3-4
DIAGNOSE DE DEFEITOS ······································· 3-1 MONTAGEM DA BOMBA DE ÓLEO ······················ 3-4
ÓLEO DO MOTOR ···················································· 3-2 INSTALAÇÃO DA BOMBA DE ÓLEO ···················· 3-5
REMOÇÃO DA BOMBA DE ÓLEO ·························· 3-3 ÓLEO DA TRANSMISSÃO ····································· 3-6
DESMONTAGEM DA BOMBA DE ÓLEO ················ 3-3
3

INFORMAÇÕES DE SERVIÇO
 Este capítulo contém os procedimentos para manutenção da bomba de óleo do motor e para substituição do óleo
da transmissão.

ESPECIFICAÇÕES SAE
Quantidade de óleo Desmontagem: 2,0 
do motor Drenagem (com filtro): 1,9 
Drenagem: 1,8 
Óleo da transmissão Desmontagem: 350 m
Drenagem: 330 m

Tipo de óleo do motor SAE 10W40


(Recomendado: PETRONAS
SYNTHIUM 4 SX semi-sintético)
Óleo da transmissão SAE 85W-140
(Recomendado: TUTELA TRD
85W140 GL5

Item Padrão (mm) Limite de uso (mm)


Folga entre os rotores interno e externo 0,15 0,20

Bomba de Folga do rotor interno e a carcaça da bomba de 0,15~0,20 0,25


óleo óleo
Folga entre os rotores e a face da carcaça da 0,04~0,09 0,12
bomba de óleo

VALORES DE TORQUE
Tampa do orifício do filtro de óleo 13~17N.m
Parafuso dreno do óleo da transmissão 8~12N.m
Parafuso de inspeção do óleo da transmissão 8~12N.m
Parafuso da bomba de óleo 8~10Nm – aplicar trava química

DIAGNOSE DE DEFEITOS
Nível de óleo baixo Contaminação do óleo
 Vazamento de óleo  Frequência de troca do óleo do motor inadequada
 Guia ou sede da válvula desgastados  Junta do cabeçote danificada
 Anéis do pistão desgastados  Anéis do pistão desgastados

Baixa pressão de óleo


 Nível de óleo baixo
 Filtro de tela, galerias ou tubos obstruídos
 Bomba de óleo danificada

3-1
3. SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
ÓLEO DO MOTOR
Desligue o motor e apóie a motocicleta sobre o
cavalete central em uma superfície plana e firme.
Verifique o nível de óleo na vareta medidora.
Não enrosque a vareta medidora no motor ao verificar.
Se o nível de óleo estiver baixo, complete com o óleo
recomendado até o nível máximo.
TROCA DO ÓLEO
CUIDADO
 Drene o óleo enquanto o motor estiver aquecido
para ter certeza de que o óleo será drenado
suavemente e completamente.
Coloque um recipiente sob o motor e remova o PARAFUSO DRENO
parafuso dreno do óleo.

Após a drenagem, certifique-se de que a arruela de


vedação do parafuso dreno possa ser reutilizada.
Instale o parafuso dreno do óleo.
Torque: 35~45N.m
Adicione óleo no motor (SAE 10W40).
Óleo recomendado: PETRONAS SYNTHIUM 4
SX(Semi-sintético).
Capacidade de óleo do motor:
Desmontagem – 2,0 
Drenagem (com filtro) - 1,9 
Drenagem – 1,8 

Instale a vareta medidora, dê a partida no motor e


funcione-o por alguns minutos.
Desligue o motor e verifique o nível de óleo
novamente.
Verifique se o óleo do motor está vazando.

FILTRO DE ÓLEO
Drene o óleo do motor.
Remova o filtro de óleo e a mola.
Limpe o filtro de óleo.
Verifique se o anel de vedação pode ser reutilizado.
Instale o filtro de óleo e a mola.
Aperte a tampa do filtro.
Torque: 13~17N.m

3-2
3. SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
REMOÇÃO DA BOMBA DE ÓLEO
Remova o alternador e a engrenagem de partida.
Remova o separador do óleo (dois parafusos).

SEPARADOR DO ÓLEO

Remova o anel elástico, retire a corrente e a


engrenagem de acionamento da bomba de óleo.

Certifique-se de que o eixo da bomba de óleo pode ser


girado livremente.

Remova os três parafusos e o conjunto da bomba de 3 PARAFUSOS


óleo.

DESMONTAGEM DA BOMBA DE
ÓLEO
Remova os parafusos e a tampa da bomba de óleo,
conforme a ilustração.

3-3
3. SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
INSPEÇÃO DA BOMBA DE ÓLEO
Verifique a folga entre a carcaça da bomba de óleo e o
rotor externo.
Limite de uso: 0,25 mm

Verifique a folga entre os rotores interno e externo.


Limite de uso: 0,20 mm

Verifique a folga entre os rotores e a face da carcaça


da bomba de óleo.
Limite de uso: 0,12 mm

MONTAGEM DA BOMBA DE ÓLEO


Instale os rotores interno e externo dentro da carcaça
da bomba de óleo.
Alinhe o entalhe do eixo de acionamento com o do
rotor interno.
Instale o eixo de acionamento.
Instale o pino de fixação.

PINO

3-4
3. SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
Instale a tampa da bomba de óleo e posicione o pino
corretamente. 1 PARAFUSO

Aperte os parafusos.
Certifique-se de que o eixo da bomba de óleo pode
girado livremente.

INSTALAÇÃO DA BOMBA DE ÓLEO


Instale a bomba de óleo e aperte os parafusos
firmemente.

Torque: 8~10N.m
Certifique-se de que o eixo da bomba de óleo pode
girado livremente.
Instale a corrente e a engrenagem de acionamento da
bomba de óleo e, em seguida, instale o anel elástico no
eixo da bomba de óleo.

Instale a engrenagem de partida e o alternador.

3-5
3. SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
ÓLEO DA TRANSMISSÃO
Verifique o nível de óleo.
Apóie a motocicleta sobre o cavalete central em uma
superfície plana e firme.
Desligue o motor e remova o parafuso de inspeção do
óleo da transmissão.
A quantidade de óleo da transmissão deve ser medida
com um dispositivo de medição.
Se o nível de óleo estiver muito baixo, adicione o óleo
recomendado.
Óleo de transmissão recomendado: TUTELA TRD
PARAFUSO DE INSPEÇÃO DO ÓLEO DA TRANSMISSÃO
85W140 GL5
Instale o parafuso de inspeção do óleo da transmissão.
Torque: 8~12N.m

TROCA DO ÓLEO DA TRANSMISSÃO


Remova o parafuso de inspeção do óleo da
transmissão.
Remova o parafuso dreno do óleo da transmissão.
Instale o parafuso dreno após a drenagem.
Torque: 8~12N.m
Certifique-se de que a arruela do parafuso dreno pode
ser reutilizada.
Adicione óleo na quantidade especificada no orifício de
inspeção.
Quantidade de óleo da transmissão: 330 m ao PARAFUSO DRENO DO ÓLEO DA TRANSMISSÃO
drenar
Certifique-se de que a arruela do parafuso pode ser
reutilizada e instale o parafuso.
Dê a partida no motor e funcione-o por 2-3 minutos.
Desligue o motor e verifique se o nível do óleo está
correto.

Certifique-se de que não há vazamento de óleo.

PRESSÃO DO ÓLEO
Ponto de medição: Furo do sensor de pressão do
óleo.

Pressão
Temperatura
Mínima
Valor após 1º
Marcha
acionamento da 0,4 BAR
Lenta
Ventuinha

3-6
4. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO-EFI

COMPONENTES DO SISTEMA EFi····················· 4-1 DIAGRAMA DO SISTEMA EFi ······················· 4-27


LOCALIZAÇÃO DO SISTEMA EFi ······················ 4-2 CONFIGURAÇÃO DOS PINOS DA ECU ·········· 4-28
FUNCIONAMENTO DO SISTEMA EFi ················· 4-3 DIAGNOSE DE DEFEITOS···························· 4-29
INTRODUÇÃO AO SISTEMA EFi ························ 4-4 PROCEDIMENTO INTEGRADO DE RESOLUÇÃO
DE PROBLEMAS ········································ 4-33
SISTEMA DE COMBUSTÍVEL ···························· 4-5
FILTRO DE AR ..................................................... 4-36
SISTEMA DE IGNIÇÃO ····································· 4-6
TABELA DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS ... 4-37
SENSORES/ATUADORES ································ 4-7
LISTA ABRANGENTE DE MANUTENÇÃO ........ 4-38
CUIDADOS NO SERVIÇO ································· 4-13
DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES DO SISTEMA EFi 4-14

COMPONENTES DO SISTEMA EFi

SCANNER
BOBINA DE IGNIÇÃO

AISV
BOMBA DE COMBUSTÍVEL

TPS INDICADOR EFi


SENSOR DE
INCLINAÇÃO

SENSOR TA INJETOR SENSOR DE O2

RELÉ DE
ENERGIA

SENSOR MAP
ISC SENSOR
(MOTOR DE PASSO) TW
BATERIA

ECU
CPS

4-1
4. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO-EFI
LOCALIZAÇÃO DO SISTEMA EFi

DIREITA

TPS
ISC

INJETOR

SENSOR MAP

ECU SENSOR DE O2 SENSOR TW


CPS

ESQUERDA

INDICADOR EFi

SENSOR DE
INCLINAÇÃO

CONECTOR DO SCANNER SENSOR TA AISV BOMBA DE


INTERRUP. DE TESTE
COMBUSTÍVEL

4-2
4. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO-EFI
FUNCIONAMENTO DO SISTEMA EFi

SENSOR DE POSIÇÃO
DA ÁRVORE DE CPS
MANIVELAS

SENSOR DE PRESSÃO
ABSOLUTA DO MAP
COLETOR
INJETOR

SENSOR DE POSIÇÃO
DO ACELERADOR TPS

(ECU) BOBINA DE IGNIÇÃO


SENSOR DE
TEMPERATURA DO
LÍQUIDO DE TW UNIDADE DE
ARREFECIMENTO CONTROLE DO
MOTOR BOMBA DE COMBUSTÍVEL

SENSOR DE O2 LAMBDA
INDICADOR EFi

SENSOR DE K/S
INCLINAÇÃO
VÁLVULA SOLENÓIDE
AISV DE INJEÇÃO DE AR
SENSOR DE
TEMPERATURA DO AR TA VÁLVULA DE
DA ADMISSÃO CONTROLE DA
ISC MARCHA LENTA
(MOTOR DE PASSO)
TENSÃO DA BATERIA
VBATT

FERRAMENTAS DE SCANNER
CALIBRRAÇÃO

4-3
4. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO-EFI
INTRODUÇÃO AO SISTEMA EFi
Com base no motor SOHC de quatro tempos, deslocamento 400 cm³ com sistema de injeção de combustível
controlado eletronicamente, combustível evaporado absorvido pela caixa de carbono ativado. O motor queima o gás
do combustível da carcaça derivado da compressão através do dispositivo de separação ar/combustível. O sensor
de O2 aprimora a eficiência do conversor catalítico, controlando dinamicamente a proporção Ar/Combustível.

DISPOSITIVOS ELETRÔNICOS DE INJEÇÃO DE COMBUSTÍVEL


Consiste em dispositivos de fornecimento de combustível: tanque, bomba, filtro e regulador de pressão de
combustível.
E dispositivos de controle de combustível: injetor de combustível e ECU.
O combustível é bombeado pela bomba elétrica dentro do tanque de combustível para o injetor fixado no coletor de
admissão. O regulador de pressão do combustível mantém a pressão do combustível em aproximadamente
294±6kPa. Os sinais da ECU possibilitam ao injetor pulverizar combustível na câmara de combustão a cada duas
voltas da árvore de manivelas. O combustível em excesso retorna ao tanque através do regulador de pressão. A
bomba de combustível se localiza dentro do tanque para reduzir o ruído de funcionamento e complexidade das
mangueiras. O sistema de ignição e injeção eletricamente controlado reduz efetivamente o consumo de combustível
e a poluição do ar.

No motor tradicional à gasolina, o carburador fornece o combustível. O processo é realizado por vácuo no motor e a
pressão negativa no carburador mistura o combustível com o ar. Sob essa condição, três processos principais são
realizados simultaneamente no carburador:
1. Medição da quantidade de ar.
2. Determinação da quantidade de combustível.
3. Mistura de ar e combustível.

O sistema eletrônico de injeção de combustível separa os três processos principais em três dispositivos diferentes:
1. O Sensor MAP e o Sensor TA medem a quantidade de ar e temperatura e enviam o sinal à ECU como referência.
2. A ECU decide a quantidade de combustível a ser injetada, de acordo com a proporção padrão Ar/Combustível.
3. A ECU possibilita ao injetor pulverizar a quantidade apropriada de combustível. A independência dessas três
funções aumentará a precisão de todo o processo.

O motor EFi usa injeção de combustível programada por computador, que tem como principais características:
1. A quantidade de combustível injetado é decidida de acordo com a condição do motor. O RPM do motor e a
posição do acelerador determinam a quantidade de combustível e o tempo de injeção. Essa injeção de
combustível controlada por acelerador tem melhor resposta e é mais precisa.
2. A quantidade de injeção de combustível e a determinação do tempo de injeção são controladas por um
microcomputador de 16 bits.
3. O regulador de pressão de combustível mantém uma diferença de pressão de 294±6kpr entre o coletor de
admissão e o tubo de combustível, aumentando a precisão da injeção de combustível.
4. Ao medir a pressão de ar do coletor de admissão, esse sistema oferece ao veículo melhor acomodação ao
ambiente.
5. O sistema de controle em marcha lenta fornece combustível e ar para estabilizar a operação em marcha lenta e
a partida a frio.
6. O sensor de O2 retorna o sinal para minimizar a poluição pelo escapamento.

4-4
4. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO-EFI
SISTEMA DE COMBUSTÍVEL

BOMBA DE
COMBUSTÍVEL
INJETOR
RELÉ DA
BOMBA DE
ECU
COMBUSTÍVEL

RELÉ DE
ENERGIA

BATERIA

DESCRIÇÃO DO SISTEMA
1. Depois de ligados, os sensores enviam sinais à ECU. A ECU controla o relé da bomba de combustível, fazendo
com que ela funcione. Se o motor não estiver ligado, a bomba de combustível será fechada em 2 ou 3 segundos
a fim de economizar eletricidade.
2. O regulador de pressão de combustível mantém a pressão do combustível a 294±6kPa (aprox. 3 kg/cm²).
Conforme as condições operacionais e os coeficientes de compensação ambiental, o combustível será injetado
apropriadamente. Se o motor for desligado ou interrompido, a bomba de combustível para de funcionar.
3. As impurezas são filtradas pelo filtro de combustível, que deve ser trocado regularmente.
4. Quando o motor não puder ser iniciado, não mantenha o motor de partida em funcionamento contínuo, pois isso
pode levar à falta de energia na bateria (menos de 10V), sendo que a bomba de combustível elétrica não poderá
ser funcionada. O correto é utilizar uma bateria nova.

INJETOR
O injetor de oito orifícios oferece a quantidade de injeção de combustível às duas válvulas de admissão,
aumentando o efeito de automatização de combustível e reduzindo a emissão de HC. A capa tipo curta do injetor
pode ser facilmente fixada no injetor e receber combustível da bomba, evitando que o injetor gire ou deslize. A ECU
fornece sinais de controle ao regulador de pressão de combustível que usa o diafragma e a mola para manter a
pressão do combustível em 294±6kpa (aprox. 3 kg/cm ²), e determina a quantidade de injeção de combustível pelo
ajuste do tempo da injeção sob as diferentes condições do motor.

BOMBA DE COMBUSTÍVEL
A bomba elétrica de combustível está localizada dentro do tanque de combustível, alimentada pela bateria e
controlada pela ECU. Pressão do combustível: 294±6kPa (aprox. 3 kg/cm ²).

4-5
4. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO-EFI
SISTEMA DE IGNIÇÃO

TEMPERATURA DO AR DE ADMISSÃO
PRESSÃO ABSOLUTA NO COLETOR
TEMP. DO LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO
ECU
POSIÇÃO DO ACELERADOR
BOBINA DE IGNIÇÃO

VELA DE IGNIÇÃO
CONTEÚDO DO OXIGÊNIO

ACG/ VOLANTE
(23+1 DENTE LONGO)SENSOR DE
POSIÇÃO DA
ÁRVORE DE
MANIVELAS RELÉ DE ENERGIA

BATERIA

REGULADOR/RETIFICADOR

PRINCÍPIO
A ECU determina o tempo de ignição adequado a partir da recepção dos sinais provenientes do sensor de posição
da árvore de manivelas, sensor de posição do acelerador, sensor de O2, sensor de pressão absoluta no coletor,
sensor de temperatura do ar admitido e sensor de temperatura do líquido de arrefecimento. De acordo com o RPM
do motor, o microcomputador de 16-bit determina o tempo de ignição apropriado, controla a bobina de ignição e a
centelha da vela de ignição. Dessa forma, alcançará não apenas um máximo desempenho do motor, mas também
irá ajudá-lo na melhoria da taxa de consumo de combustível.

ESPECIFICAÇÕES
1. Tempo de ignição: APMS 10° /1550RPM
2. Vela de ignição: NGK CR8E; Folga: 0,7 a 0,8 mm
3. Resistência da bobina do sensor de posição da árvore de manivelas ACG: 80 ~ 160 Ω (Verde/Branco -
Azul/Amarelo)
4. Resistência do circuito primário da bobina de ignição: 2.8 Ω ± 15% (20 º C) (Vermelho/Amarelo - Preto/Amarelo)
5. Tipo de bateria/Capacidade: TTZ14S / 12V - 11,2Ah

4-6
4. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO-EFI
SENSORES/ATUADORES
SENSOR DE POSIÇÃO DA ÁRVORE DE MANIVELAS (CPS)

SENSOR DE POSIÇÃO DA
ÁRVORE DE MANIVELAS

VOLANTE

DESCRIÇÃO
O sensor tipo campo magnético gera um sinal de tensão
para o calculo da velocidade motor através de volante
ACG (18-1 dentes).

Existe um dente a cada 20° no volante do motor. Mas um


dos dentes está vazio para servir de base do calculo do
PMS.

4-7
4. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO-EFI

SENSORES DE PRESSÃO ABSOLUTA DO COLETOR (MAP) / TEMPERATURA DO


LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO (TW) / TEMPERATURA DO AR DA ADMISSÃO (TA)

ECU

SENSOR MAP

SENSOR TA

SENSOR TW

SENSOR TW / SENSOR TA:


Usando um resistor variável de coeficiente de temperatura negativa (termistor) para medir a temperatura externa. O
valor de resistência elétrica abaixa à medida que a temperatura aumenta. No contrário, o valor de resistência
elétrica sobe à medida que a temperatura diminui. Os sensores fornecem a temperatura do líquido de arrefecimento
e do ar da admissão à ECU para determinar a quantidade e o tempo da injeção.

5V

SENSOR MAP:
O sensor de pressão absoluta do coletor (Sensor MAP) usa o resistor piezoresistivo composto de diafragma de
silício, formando um circuito em ponte de Wheatstone para medir a pressão atmosférica e a pressão do coletor de
admissão, que são ambas transmitidas à ECU para referência de controle de motor.

TENSÃO DE FUNCIONAMENTO (5V)


TENSÃO DE SAÍDA

SENSOR MAP

TENSÃO DE SAÍDA

PRESSÃO DA ADMISSÃO (kPa)

4-8
4. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO-EFI
SENSOR DE O2

ECU
RELÉ DE ENERGIA

SENSOR DE O2
BATERIA
SENSOR DE O2

3
4
TENSÃO DE SAÍDA

1. TUBO CERÂMICO
2. ELETRODO
3. EMISSÕES
4. ATMOSFERA

1 2

RICA ← 14.7 → POBRE

FUNÇÃO
O Sensor de O2 mede a proporção de oxigênio no gás de exaustão, enviando sinais à ECU, que ajusta a proporção
ar-combustível e muda o tempo de injeção de combustível. Se a proporção de oxigênio for muito baixa, isso
significa que a mistura ar-combustível está rica, com maior concentração de HC & CO no gás de exaustão. Se a
proporção de oxigênio for muito alta, isso significa que a mistura ar-combustível está pobre, com maior temperatura
e maior concentração de NOx.

1. O sensor de O2 envia um sinal de resposta à ECU que mantém a mistura ar-combustível próxima à proporção
estequiométrica, aproximadamente 14,6:1 e forma o sistema de controle de loop fechado.
2. Quando a mistura ar-combustível está próxima à proporção estequiométrica, CO/HC/NOx são convertidos mais
eficientemente.
3. Resistência do aquecedor do sensor de O2: 6,7 ~ 10,5 Ω
4. Alteração no valor de tensão do sensor de O2: entre 100 ~ 900 mV

4-9
4. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO-EFI

SENSOR DE POSIÇÃO DO ACELERADOR (TPS)

ECU

TPS

BATERIA

ECU
TPS 5V
VC TENSÃO DE SAÍDA DO TPS
6
TENSÃO

VTA 4

2
E
0
50 100 150
ÂNGULO DE ABERTURA DA
VÁLVULA DO ACELERAOR

PRINCÍPIO BÁSICO
O TPS é um resistor elétrico variável giratório. Quando é girado, tanto a resistência elétrica como o valor de tensão
são mudados, determinando a posição do acelerador.

FUNÇÃO
O TPS determina a posição da válvula do acelerador e envia sinal para a ECU como referência de controle de
motor.

4-10
4. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO-EFI
VÁLVULA DE CONTROLE DA MARCHA LENTA (MOTOR DE PASSO ISC)

ISC

ECU

BATERIA

+Va

-Va N
+Vb
S
-Vb N
N
S Vb

PASSO Va

FUNÇÃO
A ECU controla o motor de passo ISC para ajustar a quantidade de ar de entrada de derivação e estabilizar a
marcha lenta.

4-11
4. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO-EFI

VÁLVULA SOLENÓIDE DE INJEÇÃO DE AR (AISV)


FUNÇÃO
A AISV introduz a quantidade de ar apropriada para reduzir a emissão de poluentes.

PRINCÍPIO BÁSICO
Quando a velocidade do motor e a abertura do acelerador são maiores que o valor padrão, a ECU controla a
abertura e o fechamento da AISV.

AR FRESCO
ECU
RELÉ DE
AISV ENERGIA

VÁLVULA BATERIA
PALHETA

RELÉ DE
ENERGIA

VÁLVULA SOLENÓIDE
DE INJEÇÃO DE AR

ECU

4-12
4. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO-EFI
PRECAUÇÕES NO SERVIÇO
INFORMAÇÕES GERAIS
ADVERTÊNCIA
● A gasolina tem um ponto de ignição baixo e é um material explosivo. Sempre trabalhe em local bem ventilado
com estrita proibição de chamas ao trabalhar com gasolina.
● Antes de desmontar as peças do sistema de combustível, retire a gasolina ou prenda a mangueira de gasolina
com um alicate para evitar que o combustível se espalhe.

CUIDADO
● Não dobre ou torça o cabo do acelerador. Cabos danificados podem causar instabilidade na direção.
● Ao desmontar as peças do sistema de combustível, atenção à posição dos anéis de vedação, substitua por
novos na montagem.

ESPECIFICAÇÕES
ITEM ESPECIFICAÇÕES

Marcha lenta 1.550±150 rpm

Folga da manopla do acelerador 2~6 mm

Pressão de combustível 294±6kPa (aprox. 3,0kg/cm²)

VALORES DE TORQUE
Sensor de temperatura do motor 7~8N.m
Sensor de O2 14~16N.m

FERRAMENTAS ESPECIAIS
Manômetro de vácuo
Manômetro de combustível
Scanner da ECU
Alicate para mangueira de combustível

4-13
4. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO-EFI
DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES DO SISTEMA EFi
ECU (UNIDADE DE CONTROLE ELETRÔNICO)
DESCRIÇÃO FUNCIONAL:
● Alimentação DC 8~16V, com conector de 33 pinos na unidade.
● O componente de hardware consiste em um microcomputador de 16 bits, que
é o centro de controle. Contém a interface de circuito funcional de
sensibilidade de condição do motor e o atuador de transmissão para o injetor
de combustível, bomba de combustível e bobina de ignição.
● Seu software principal é um programa operacional de estratégia de
monitoramento que inclui programas de estratégia de controle e
auto-diagnóstico.

CORPO DO ACELERADOR
DESCRIÇÃO FUNCIONAL:
● O corpo do acelerador é o dispositivo de regulagem de fluxo de ar de
admissão (semelhante ao carburador).
● O eixo da válvula do acelerador direciona o sensor de posição do acelerador
de forma sincronizada e faz com que a ECU detecte a abertura do acelerador
imediatamente.
● O parafuso de posicionamento da válvula do acelerador é ajustado e
marcado na linha de produção. Não é recomendado fazer reajustes.

TRATAMENTO DOS FENÔMENOS ANORMAIS:


● Se todos os componentes associados à injeção de combustível, bem como
os outros componentes tradicionais do motor estiverem normais, e mesmo
assim o motor ainda não estiver funcionando de forma estável, confirme se o
corpo do acelerador não possui uma grande quantidade de coque.
● Caso possua, limpe o corpo do acelerador e depois ajuste o sistema de
injeção.

PARAFUSO DE POSIÇÃO DO
ACELERADOR

4-14
4. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO-EFI
SENSOR MAP
DESCRIÇÃO FUNCIONAL:
● Alimentação DC 5V fornecida da ECU. Possui conector de três pinos no
sensor: um pino é para fonte de energia e um pino é para saída de sinal. E o
restante é para aterramento.
● O componente principal do sensor de pressão de admissão é um transistor IC
variável. A tensão de referência para DC 5V e o limite de tensão de saída é
DC 0~5V.
● Trata-se de um sensor de pressão, que pode medir a pressão absoluta no
processo de admissão. Também conduz a correção da quantidade de injeção
de combustível com base no nível de posição ambiental.
PINO COR FUNÇÃO
Esquerdo Amarelo/Preto Tensão de entrada 5V
Central Preto/Vermelho Sinal de saída
Direito Verde/Vermelho Aterramento

PROCEDIMENTOS DE TESTE:
1. Conecte o sensor de pressão de admissão corretamente (usando um
multímetro).
Am/Pt Pt/Vm Vd/Vm 2. Ligue o contato de ignição, mas não dê a partida no motor.
3. Utilize um voltímetro DC (DCV) para verificar a tensão do sensor de pressão
de admissão.
4. Confirme a tensão de funcionamento:
● Conecte a ponta negativa do voltímetro ao terceiro pino do sensor de
pressão de admissão (Verde/Vermelho).
● Conecte a ponta positiva do voltímetro ao primeiro pino do sensor de
pressão de admissão (Amarelo/Preto).
5. Confirme a tensão de saída:
● Conecte a ponta negativa do voltímetro ao terceiro pino do sensor de
pressão de admissão (Verde/Vermelho).
● Conecte a ponta positiva do voltímetro ao segundo pino do sensor de
pressão de admissão (Preto/Vermelho).

CUIDADO
● Atenção para que a ponta de prova do medidor penetre na proteção
MEDIÇÃO DA TENSÃO DE plástica e a parte interna dos terminais para que se tenha a medição
FUNCIONAMENTO
correta.

AVALIAÇÃO DE DETECÇÃO:
● Tensão de funcionamento: 5,0±0,1V
● Tensão de saída: 2,87±0,03V (Condições: medição de 101,3 kPa no nível do
mar).

NOTAS
● Quanto maior a altitude, menor a medição da tensão.
● Pressão atmosférica no nível do mar = 1Atm = 101,3kPa = 760mmHg =
1013mbar

TRATAMENTO DOS FENÔMENOS ANORMAIS:


● Sensor de pressão de admissão danificado ou conector com mau contato.
● Verifique se os fios do chicote estão normais.
● Anomalia no sensor de pressão de admissão. Substitua o sensor para medir
MEDIÇÃO DA TENSÃO DE SAÍDA a tensão de saída.
● Anomalia na ECU. Substitua a ECU para medir a tensão de funcionamento.

4-15
4. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO-EFI

SENSOR TA
DESCRIÇÃO FUNCIONAL:
 Alimentação DC 5V fornecida da ECU, com conector de dois pinos: um pino
para saída de tensão e outro pino para aterramento.
● Seu componente principal é um termistor de coeficiente de temperatura
negativa (menor aumento da temperatura de resistência).
● Instalado no filtro de ar, a resistência do sensor de temperatura de admissão,
com indução à mudança de temperatura e convertido em sinais de tensão
enviados à ECU para cálculo da temperatura. A ECU altera o tempo de
injeção e o ângulo de ignição de acordo com a temperatura de admissão.

PROCEDIMENTOS DE TESTE:
Medição dos valores de resistência:
● Desacople o conector do sensor de temperatura de admissão.
● Utilize um ohmímetro, para verificar a resistência do sensor.

AVALIAÇÃO DE DETECÇÃO:
Os valores entre relação de resistência e temperatura são os seguintes:
TEMPERATURA (°C) VALOR DE RESISTÊNCIA (KΩ)
-20 18,8 ± 2,4
40 1,136 ± 0,1
100 0,1553 ± 0,007

TRATAMENTO DOS FENÔMENOS ANORMAIS:


● Sensor de temperatura danificado ou mau contato no conector.
● Verifique se a fiação do chicote está normal.
● Anomalia no sensor de temperatura. Substitua o sensor TA.

MEDIÇÃO DO VALOR DE RESISTÊNCIA

4-16
4. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO-EFI
TPS
DESCRIÇÃO FUNCIONAL
● Alimentação DC 5V fornecida da ECU, com conector de três pinos: um pino
para fonte de energia, um para pino de saída de tensão e um pino para
aterramento.
● Seu componente principal é um tipo sofisticado de resistor variável.
● Instalado ao lado da carcaça do acelerador. Através do giro da válvula do
acelerador é gerado um sinal de tensão linear de saída que é fornecido para
a percepção e avaliação da ECU da posição do acelerador (abertura), sendo
que esse sinal ocasiona a injeção adequada de combustível e controle do
tempo de ignição.
Br/Mr

Am/Pt PINOS COR FUNÇÃO


Superior Branco/Marrom Sinal de saída
Vd/Vm Central Amarelo/Preto Tensão de entrada 5V
Inferior Verde/Vermelho Aterramento

PROCEDIMENTOS DE TESTE:
1. Conecte o sensor corretamente (usando a ferramenta de sonda) ou
desacople o conector para medição da tensão (medição direta).
2. Ligue o contato de ignição, mas não dê partida no motor.
3. Utilize um voltímetro DC (DCV) para verificar a tensão do sensor.
4. Confirme a tensão de funcionamento:
● Conecte a ponta negativa do voltímetro ao terceiro pino do sensor
(Verde/Vermelho).
● Conecte a ponta positiva do voltímetro ao segundo pino do sensor
(Amarelo/Preto).
MEDIÇÃO DA TENSÃO DE 5. Reconhecimento do sinal de saída do acelerador (usando a ferramenta de
FUNCIONAMENTO sonda).
● Conecte a ponta negativa do voltímetro ao terceiro pino do sensor
(Verde/Vermelho).
● Conecte a ponta positiva do voltímetro ao primeiro pino do sensor
(Branco/Marrom).
● Medições de tensão de saída feitas com o acelerador totalmente aberto e
totalmente fechado.

CUIDADO
● Atenção para que a ponta de prova do medidor penetre na proteção
plástica e a parte interna dos terminais para que se tenha a medição
correta.

TENSÃO DE SAÍDA DO TPS –


ACELERADOR TOTALMENTE
FECHADO AVALIAÇÃO DE DETECÇÃO:
● Valor da tensão de funcionamento: 5,0±0,1V
● Tensão de saída do TPS – acelerador totalmente fechado: 0,6±0,02V
● Tensão de saída do TPS – acelerador totalmente aberto: 3,78±0,26V

TENSÃO DE SAÍDA DO TPS –


ACELERADOR TOTALMENTE
FECHADO

4-17
4. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO-EFI

SENSOR TW
DESCRIÇÃO FUNCIONAL:
● Alimentação DC 5V fornecida da ECU, com conector de dois pinos no sensor:
um pino para saída de energia e um pino para aterramento.
● Seu componente principal é um termistor de coeficiente de temperatura
negativa (menor aumento da temperatura de resistência).
● Instalado no cabeçote do cilindro, a resistência do sensor de temperatura do
motor, com indução à mudança de temperatura e convertido em sinais de
tensão enviados para a ECU para cálculo da temperatura do motor. A ECU
altera o tempo de injeção e o ângulo de ignição de acordo com o
aquecimento do motor.

PROCEDIMENTOS DE TESTE:
● Desacople o sensor de temperatura do motor.
● Utilize um ohmímetro, para verificar a resistência do sensor.

AVALIAÇÃO DE DETECÇÃO:
Os valores entre relação de resistência e temperatura são os seguintes:
TEMPERATURA (°C) VALOR DE RESISTÊNCIA (KΩ)
-20 18,8 ± 2,4
40 1,136 ± 0,1
100 0,1553 ± 0,007

MEDIÇÃO DE RESISTÊNCIA TRATAMENTO DOS FENÔMENOS ANORMAIS:


● Sensor de temperatura danificado ou mau contato nos conectores.
● Verifique se a fiação do chicote está normal.
● Anomalia no sensor de temperatura. Substitua o sensor TW.

4-18
4. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO-EFI
SENSOR DE O2
DESCRIÇÃO FUNCIONAL:
● Alimentação DC 8~16V, com conector de quarto pinos: Um pino de energia
para o aquecedor, um pino para controle do aquecedor, um pino de
aterramento e um pino de sinal do sensor de O2.
● O sinal de saída do sensor de O2 retorna à ECU para controle da proporção
de combustível que é de aproximadamente 14,5 ~ 14,7, um circuito fechado
para controle de combustível.
● Quando o controle da proporção ar/combustível está próximo do equivalente,
CO/HC/NOx terão maior eficiência de conversão.
Vd/Vm
Az/Lr
PROCEDIMENTOS DE TESTE:
1. Confirmação da tensão:
● Desacople o conector do sensor de O2 do chicote.
● Ligue o contato de ignição, mas não dê partida no motor.
● Utilize um voltímetro DC (DCV) para verificar a tensão do sensor.
Vm/Am
Vm/Lr ● Confirme a tensão de funcionamento:
Conecte a ponta negativa do voltímetro ao segundo pino do conector do
sensor de O2 no chicote (Vermelho/Laranja).

Conecte a ponta positiva do voltímetro ao primeiro pino do conector do


sensor de O2 no chicote (Vermelho/Amarelo).

TENSÃO DE FUNCIONAMENTO

Pt Cz
2. Confirmação da resistência:
● Desacople o sensor de O2 do chicote.
● Utilize um ohmímetro para medição da resistência do aquecedor do sensor
de O2.
● Meça o valor de resistência:
Conecte a ponta negativa do ohmímetro ao segundo pino do conector do
sensor de O2 (Branco)
Br Br
Conecte a ponta positiva do ohmímetro ao primeiro pino do conector do
sensor de O2 (Branco).

CONFIRMAÇÃO DA RESISTÊNCIA

4-19
4. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO-EFI

AVALIAÇÃO DE DETECÇÃO:
● Valor de tensão de funcionamento: acima de 10V
● Valor de resistência: 6,7~10,5Ω
● Alteração no valor de tensão do sensor de O2 entre 100 ~ 900 mV; representa
valores normais de poluição em circuito fechado, se não for possível manter
um valor fixo em caso de anomalias.

TRATAMENTO DOS FENÔMENOS ANORMAIS:


● Sensor de O2 danificado, aquecedor danificado ou mau contato nos
conectores.
● Verifique a fiação do chicote está normal.
● Anomalia no sensor de O2. Substitua o sensor de O2 e meça novamente.

SENSOR DE INCLINAÇÃO
DESCRIÇÃO FUNCIONAL:
● Controla a energia da bobina do relé de energia, com conector de três pinos.
● Ao inclinar o veículo em um ângulo maior do que 65°, o sensor de inclinação
entra em funcionamento e desliga a energia da ECU. Nesse ponto ligue o
motor novamente, será necessário ligar novamente o contato de ignição.
● Este é um dispositivo de segurança, ao baixar a motocicleta, a energia de
alimentação da ECU é cortada e o motor desligado.

PROCEDIMENTOS DE TESTE:
● Como o sensor de inclinação aciona o controle eletrônico, nada impede sua
remoção após uma medição única.
● Condição normal, depois que a energia é ligada no contato de ignição,
medição dos relés de energia da ECU do fio Vermelho/Amarelo para o fio
verde (aterramento). A medição da tensão da alimentação de energia pode
determinar se é normal para o sensor de inclinação.

AVALIAÇÃO DE DETECÇÃO:
Tensão: Tensão de alimentação = Tensão da bateria

TRATAMENTO DOS FENÔMENOS ANORMAIS:


Motocicleta na posição vertical, relé de energia ou ECU sem alimentação de
energia.
● Sensor de inclinação com curto-circuito interno ou circuito aberto, ou mau
contato no conector.
● Verifique se a fiação do chicote está normal.
● Anomalia no sensor de inclinação. Substitua o sensor de inclinação.

4-20
4. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO-EFI
VÁLVULA ISC (MOTOR DE PASSO):
DESCRIÇÃO FUNCIONAL:
● Utiliza energia fornecida da ECU, com conector de quarto pinos.
● Conector de quatro pinos para duas bobinas de fonte de energia do motor e
fio de aterramento. Aterramento da ECU através do controle e
gerenciamento dos atuadores do motor de passo.
● Em se tratando principalmente de motores DC de baixa potência, conduz o
movimento da válvula de controle da marcha lenta (ISC) para ajustar o
tamanho do canal de fluxo de ar, controle da marcha lenta do motor a frio ou
quente.

PROCEDIMENTOS DE TESTE 1:
Confirmação da resistência:
● Desacople o conector da válvula de controle de ar da marcha lenta (também
pode ser medido diretamente na carcaça).
● Utilize um ohmímetro (Ω) para medir os valores de resistência das duas
bobinas do motor de passo.
Fase A: ISCAP e ISCAN
Fase B: ISCBP e ISCBN

ISCBP ISCBN Inspeção da atuação (o teste só pode ser no motor, não pode ser um teste
separado):
● Desligue o contato de ignição.
● Toque manualmente na carcaça da válvula de controle da marcha lenta.
● Ligue o contato de ignição.
● Sinta a atuação da válvula de controle da marcha lenta.
ISCAP ISCAN

PINOS DA ISC
CUIDADO
● A inspeção dinâmica da válvula de controle da marcha lenta só pode ser
verificada no motor, não pode ser um teste separado.

AVALIAÇÃO DA DETECÇÃO:
1. Valor de resistência:
Fase A: 80 ± 10Ω (Condições ambientais: 15 ~ 25 °C)
Fase B: 80 ± 10Ω (Condições ambientais: 15 ~ 25 °C)
2. Inspeção do atuador:
Nos passos acima para controle de verificação do motor do atuador em
marcha lenta da válvula de controle da marcha lenta (ISC), a ISC vibrará um
pouco ou emitirá um som contínuo.
FASE A: MEDIÇÃO DO VALOR DE
RESISTÊNCIA
TRATAMENTO DOS FENÔMENOS ANORMAIS:
● Válvula de controle da marcha lenta danificada ou mau contato no conector.
● Verifique se a fiação do chicote está normal.
● Anomalia na válvula de controle da marcha lenta. Substitua a válvula e
verifique novamente seu atuador.

FASE B: MEDIÇÃO DO VALOR DE


RESISTÊNCIA

4-21
4. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO-EFI

BOMBA DE COMBUSTÍVEL
DESCRIÇÃO FUNCIONAL:
 Alimentação DC 8~16V, com conector de quatro pinos na bomba.
 Os dois pinos são conectados à fonte de energia e respectivo terra. A ECU é
para controle e gerenciamento do funcionamento da bomba de combustível
por energia elétrica.
 Seu componente principal é uma bomba ventilada de acionamento equipada
com um motor elétrico DC de baixo consumo de energia. Alimentada por
tensão de 12V e com pressão interna na bomba de combustível de
294±6kPa (aprox. 3 kg/cm²).
 A bomba está localizada dentro do tanque de combustível, com um filtro
instalado na entrada de forma a evitar a sucção de materiais estranhos para
dentro da bomba de combustível, causando danos à bomba e ao injetor de
combustível.

PROCEDIMENTOS DE TESTE 1:
Confirmação da tensão de funcionamento da bomba de combustível:
● Conecte a bomba de combustível corretamente (usando a ferramenta de
sonda) ou desacople o conector para medição da tensão (medição direta).
● Ligue o contato de ignição, mas não dê a partida no motor.
● Utilize um voltímetro DC (DCV) para verificar a tensão da bomba de
combustível.
● Confirmação da tensão de funcionamento:
Conecte a ponta negativa do voltímetro ao segundo pino do conector da
bomba de combustível da fiação do chicote (Verde).
Conecte a ponta positiva do voltímetro ao primeiro pino do conector da
bomba de combustível da fiação do chicote (Preto/Roxo).

CUIDADO
CONFIRMAÇÃO DA TENSÃO DE
FUNCIONAMENTO ● Ao conduzir a medição da tensão da bomba de combustível, se o motor
não der a partida após três segundos da ativação do contato de ignição, a
ECU cortará automaticamente o fornecimento de energia da bomba.

AVALIAÇÃO DE DETECÇÃO 1:
1. Valor da tensão de funcionamento: Acima de 10V
2. Valor de resistência: 1,5±0,5Ω
3. Pressão de combustível: 294±6kPa (aprox. 3kg/cm2)

4-22
4. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO-EFI
PROCEDIMENTOS DE TESTE 3:
MEDIÇÃO DA PRESSÃO DO COMBUSTÍVEL:
● Utilize um medidor de pressão do combustível conectado em série entre o
injetor e o tanque de combustível.

CUIDADO
● Na instalação do medidor de pressão do combustível, prenda a mangueira
de combustível, tais como: a mangueira do injetor ou da bomba de
combustível, medições hidráulicas. Certifique-se se não há vazamentos de
combustível para evitar riscos.
MEDIÇÃO DA PRESSÃO DO
COMBUSTÍVEL
AVALIAÇÃO DE DETECÇÃO 3:
1. Pressão de combustível: 294±6kPa (aprox. 3kg/cm2)

TRATAMENTO DOS FENÔMENOS ANORMAIS:


1. Bobina da bomba de combustível danificada ou mau contato no conector.
2. Filtro de combustível obstruído.
3. Anomalia na bomba de combustível. Substitua a bomba de combustível.
MEDIÇÃO DA PRESSÃO DO 4. Anomalia na unidade de combustível. Substitua a unidade de combustível.
COMBUSTÍVEL PRENDA - INJETOR

MEDIÇÃO DA PRESSÃO DO
COMBUSTÍVEL PRENDA – BOMBA DE
COMBUSTÍVEL

4-23
4. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO-EFI

INJETOR DE COMBUSTÍVEL
DESCRIÇÃO FUNCIONAL:
● Alimentação DC 8~16V, com conector de dois pinos no injetor.
● Seu componente principal é a válvula solenóide de alta resistência acionada
por corrente eletrônica.
● Os dois terminais são conectados à fonte de energia e respectivo terra.
Controlada pela ECU que decide o tempo de injeção e a largura do pulso do
injetor.

PROCEDIMENTOS DE TESTE:
1. Confirmação de resistência:
Utilize um ohmímetro (Ω) para verificar o valor de resistência do injetor de
combustível.

2. Análise da condição de injeção do injetor:


● Remova o parafuso de fixação do injetor e retire o injetor do coletor de
admissão, mas não o desacople do chicote.
● Aperte manualmente a tampa do injetor e o injetor para que não haja
derramamento de combustível.
● Ligue o contato de ignição e dê a partida no motor. Verifique a condição de
injeção no injetor.

CONFIRMAÇÃO DE RESISTÊNCIA DO AVALIAÇÃO DE DETECÇÃO:


INJETOR 1. Valor de resistência entre os dois pinos: 10,5±0,53Ω
2. Condição de injeção:
● Boa atomização de combustível com ângulo claro de espalhamento →
considerado normal.
● Condição de injeção como água, sem ângulo de espalhamento evidente
→ considerado anormal.

TRATAMENTO DOS FENÔMENOS ANORMAIS:


1. Anomalia no injetor. Substitua o injetor.
2. Condição anormal de injeção pelos seguintes motivos:
● Injetor obstruído→ substitua o injetor por um novo.
BOA ATOMIZAÇÃO DE INJEÇÃO
● Falta de pressão de combustível → pressão hidráulica confirmada,
substitua a bomba de combustível para confirmar.

ADVERTÊNCIA
● A gasolina é um material explosivo com baixo ponto de ignição. Trabalhe
em locais ventilados, sendo que é proibido fogo no recinto.
● Ao verificar a condição de injeção de combustível no injetor, observe o
fluxo de gasolina e a aplicação de recipientes de coleta apropriados para
evitar riscos.

CONDIÇÃO DE INJEÇÃO INCOMUM

4-24
4. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO-EFI
BOBINA DE IGNIÇÃO TRANSISTORIZADA
DESCRIÇÃO FUNCIONAL:
● Alimentação DC 8 ~ 16V, com conector de dois pinos.
● Conector de dois pinos para fonte de energia e aterramento. Ele é o
componente principal para o transformador de taxa de alta conversão.
● Através de programas de computador quando a ignição é controlada, a partir
do tempo de ignição (PMS)/sensor de posição da árvore de manivelas,
sensor de posição de válvula do acelerador, sensor de temperatura do motor,
sensor de pressão de admissão e sensor de O2, emitido pelo sinal, com a
velocidade do motor através da ECU para determinar a ignição apropriada,
pela corrente de um controle intermitente de cristal, 25000-30000 volts de
hipertensão secundária, descarga elétrica provocada pela vela de ignição,
sendo que essa abordagem não possibilitará apenas que o motor alcance o
resultado máximo, mas também ajudará a melhorar a eficiência no consumo
de combustível e redução de emissões.
PROCEDIMENTOS DE TESTE:
Confirmação de resistência:
● Remova os conectores do circuito primário da bobina de ignição
(Vermelho/Amarelo e Preto/Amarelo).
● Utilize um ohmímetro (Ω), para medição do valor de resistência da bobina de
ignição.
MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DO
CIRCUITO PRIMÁRIO DA BOBINA DE
IGNIÇÃO
AVALIAÇÃO DA DETECÇÃO:
● Circuito primário da bobina de ignição: 2,8Ω±15% (20ºC)
TRATAMENTO DOS FENÔMENOS ANORMAIS:
1. Bobina de ignição danificada ou mau contato nos conectores.
2. Ignição da bobina de ignição não está normal. Substitua a bobina de ignição.

SENSOR DE POSIÇÃO DA ÁRVORE DE MANIVELAS


DESCRIÇÃO FUNCIONAL:
● Não é necessária fonte de energia externa com conector de sinal de dois
pinos.
● Constitui alteração importante na relutância da bobina de indução.
● O espaçamento entre o volante e o sensor deve ser de 0,7 a 1,1 mm.
● Um sensor de indução magnética é utilizado no volante do motor (18-1
dentes). A bobina de indução de corte giratória muda no sensor de campo
magnético com sinal de tensão indutiva para avaliação da ECU, calculada na
velocidade do motor e posição da árvore de manivelas, e com o tempo de
injeção de combustível e controle de ignição mais apropriados.

PROCEDIEMNTOS DE TESTE:
Confirmação de resistência:
● Remova o conector do sensor de posição da árvore de manivelas
(Azul/Amarelo e Verde/Branco).
● Utilize um ohmímetro (Ω), para medição do valor de resistência do sensor de
posição da árvore de manivelas.

AVALIAÇÃO DA DETECÇÃO:
● Valor de resistência: 80~160Ω(20ºC)
MEDIÇÃO DO VALOR DE RESISTÊNCIA
TRATAMENTO DOS FENÔMENOS ANORMAIS:
1. Bobina interna do sensor danificada ou mau contato no conector.
2. Verifique se a fiação do chicote está normal.
3. Anomalia na bobina do sensor. Substitua o sensor por um novo.

4-25
4. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO-EFI

VÁLVULA AIS (AISV)


DESCRIÇÃO FUNCIONAL:
● Controle de energia, com conector de dois pinos: um pino para fonte de
energia e outro pino para aterramento.
● Válvula solenóide de injeção de ar secundário no atuador em lenta (abaixo de
3.500 rpm).
● Em marcha lenta, a ECU controla a válvula solenóide movendo ou fechando
pelo circuito de aterramento.

PROCEDIMENTOS DE TESTE:
Confirmação de resistência:
● Utilize um ohmímetro (Ω), para medição do valor de resistência da válvula
solenóide de injeção de ar secundário.

AVALIAÇÃO DA DETECÇÃO:
Valor de resistência = 26 ± 2,6Ω (20°C)

TRATAMENTO DOS FENÔMENOS ANORMAIS:


Válvula solenóide de injeção de ar secundário com curto-circuito interno ou
circuito aberto, ou mau contato no conector.
● Verifique se a fiação do chicote está normal.
● Anomalia na válvula solenóide de injeção de ar secundário. Substitua-a por
uma nova.

4-26
4. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO-EFI
DIAGRAMA DO SISTEMA EFi
SAÍDA DE ENERGIA
CONTATO DE
IGNIÇÃO
BATERIA

FAROL

INDICADOR EFi

Pt Am/Vd INTERRUPTOR
Vd Rs/Br DE TESTE
Vm
REGULADOR/
RETIFICADOR Vd
CONECTOR DO
Br/Vd SCANNER

Am Am Am
Lr/Br

ALTERNADOR AC RELÉ DE
COMBUSTÍVEL

Am/Rs
Vd/Br Am/Pt SENSOR DE
INCLINAÇÃO
CPS
Az/Am
Vd

Vd/pt BOMBA DE
Vd COMBUSTÍVEL
Mr/Pt
ISC Vm/Am
Pt/Br

Az/Pt

RELÉ DE
ENERGIA
INTERRUP. DE
PARTIDA
INTERRUPTOR DO
CAVALETE LATERAL/
PARADA DO MOTOR

INTERRUPTOR DO
FREIO DE ESTACIONAMENTO

Vm/Am
INJETOR
Vm/Cz Az/Vd

SENSOR TW
Vd/Vm
BOBINA DE IGNIÇÃO
Pt/Am
Vd/Mr

SENSOR TA
SENSOR MAP
Pt/Vm
Pt Az/Lr
Br Vm/Lr
SENSOR DE O2 Vd TPS
Br/Mr
Br

Lista de cores
Pt: Preto
Vd: Verde
AISV Vm: Vermelho
Am: Amarelo
Br: Branco
Lr: Laranja
Mr: Marrom
Az: Azul
Cz: Cinza
Rs: Rosa

4-27
4. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO-EFI
CONFIGURAÇÃO DOS PINOS DA ECU
(NA ECU)

NOTAS DOS PINOS DA ECU


N°. CÓDIGO COR NOTA
1 IGP Vermelho/Amarelo ENERGIA DO CONTATO DE IGNIÇÃO
2 LG Verde ATERRAMENTO LÓGICO
3 HEGO Azul/Laranja SENSOR DE O2
4 SG Verde/Vermelho ATERRAMENTO DO SENSOR
5 TH Branco/Marrom TPS
6 VCC Amarelo/Preto SAÍDA DE ENERGIA DO SENSOR (+5V)
7 BATT Vermelho BATERIA
8 - - -
9 PG1 Verde ATERRMENTO DE ENERGIA 1
10 PG2 Verde ATERRMENTO DE ENERGIA 2
11 IG Preto/Amarelo BOBINA DE IGNIÇÃO
12 CRK-P Azul/Amarelo CPS
13 - - -
14 TA Verde/Marrom SENSOR TA
15 TEST Rosa/Branco INTERRUPTOR DE TESTE
16 INJ Azul/Verde INJETOR
17 - - -
18 MIL Amarelo/Verde INDICADOR EFi
19 FLPR Laranja/Branco RELÉ DA BOMBA DE COMBUSTÍVEL
20 ISCBP Verde/Preto CONTROLE DA MARCHA LENTA+B
21 ISCAP Azul/Preto CONTROLE DA MARCHA LENTA+A
22 HEGO HT Vermelho/Laranja AQUECEDOR DO SENSOR DE O2
23 CRK-M Verde/Branco ATERRAMENTO DO CPS
24 TW Vermelho/Cinza SENSOR TW
25 - - -
26 ROLL Amarelo/Rosa SENSOR DE INCLINAÇÃO
27 PM Preto/Vermelho SENSOR MAP
28 SOL Laranja/Azul AISV
29 - - -
30 K-LINE Branco/Verde SCANNER
31 ICSBN Preto/Branco CONTROLE DA MARCHA LENTA-B
32 ISCAN Marrom/Preto CONTROLE DA MARCHA LENTA-A
33 RPM Preto/Amarelo SINAL DO RPM

4-28
4. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO-EFI
DIAGNOSE DE DEFEITOS
INSPEÇÃO DO CIRCUITO EFi
Contato de
ignição ligado 1. Lâmpada quebrada?
2. Fusível rompido?
NG 3. Bateria com tensão muito baixa?
Indicador EFi se apaga em 2 segundos após o
4. Mau contato na fiação da ECU?
contato de ignição ter ser ligado?
5. Mau contato no contato de
OK ignição?
6. Falha na ECU?

1. Circuito de carga anormal?


NG 2. Bateria incapaz de armazenar
Tensão da bateria acima de 12,5V?
carga?
3. Fuga de tensão?
Tensão da bateria e da ECU menor que 0,2V? OK
1. Contato de ignição desligado
2. Conector da ECU removido
3. Contato de ignição ligado NG
4. Utilize um voltímetro para medir a tensão do pino 1. Circuito anormal?
de energia
5. Pressão diferencial de tensão de alimentação da
ECU e da bateria dentro de 0,2 V confirmada OK
Tensão de bateria – tensão das peças de
acionamento menor que 0,2 V?
1. Contato de ignição desligado
2. Remova os conectores do injetor, bomba de
combustível, sensor de O2, sensor de inclinação e NG
1. Circuito anormal?
bobina de ignição.
3. Meça a diferença de tensão entre os conectores e
o terra
4. Diferença de tensão confirmada e bateria com OK
folga dentro de 0,2V?
Tensão da ECU 5V – tensão dos sensores menor
que 0,2V?
1. Contato de ignição desligado
2. Insira a sonda no conector de energia do TPS,
sensor TW e sensor MAP. NG 1. Circuito anormal?
3. Contato de ignição ligado 2. ECU anormal?
4. Utilize um Multímetro para medir a tensão dos
conectores dos sensores
5. Valor padrão de tensão: 5,0±0,1V OK

Tensão da bateria – tensão da bomba de


combustível menor que 0,2 V?
1. Contato de ignição desligado 1. Circuito anormal?
NG 2. Falha no relé?
2. Conector de energia da bomba de combustível
3. ECU anormal?
removido
3. Sonda potencial após a pulsação no conector de
OK
dois pinos
4. Contato de ignição ligado
5. Registre os valores de tensão de alimentação em
três segundos de pulsação
6. Pressão diferencial da tensão de alimentação da Fim
bomba e da bateria dentro de 0,2V confirmada

4-29
4. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO-EFI

MOTOR NÃO DÁ PARTIDA OU A PARTIDA É DIFÍCIL

Motor não dá partida ou a partida é


difícil

Indicador EFi se apaga em 2 NG 1. Processo de inspeção de acordo com


segundos após o contato de
o processo de inspeção do circuito.
ignição ter ser ligado?
OK

1. Use um scanner para visualizar


Indicador EFi exibe código de NG conteúdo da falha do EFi
falha? 2. De acordo com os procedimentos de
diagnose de defeitos
OK

1. Tanque de combustível inadequado?


2. Pressão do injetor de combustível
menor que 294 ± 6kpr?
Sistema de combustível está NG 3. Vazando combustível pela
anormal? mangueira?
4. Válvula de regulagem de pressão
anormal?
5. Vazamento na mangueira da bomba
OK de combustível?
6. Bomba de combustível anormal?
7. Injetor de combustível anormal?

1. Há centelha na vela de ignição?


2. A vela de ignição úmida?
3. Supressor de ruído solto?
NG 4. Curto-circuito no CPS
Circuito está anormal? 5. O circuito de alta tensão está solto?
6. ECU anormal?
7. Curto-circuito, corrosão no conector e
OK vazamento no sensor de oxigênio?

1. Sem folga de válvula?


2. Ponto de ignição incorreto?
NG 3. Válvula emperrada?
Motor está anormal? 4. Anéis do pistão e cilindro
desgastados?
OK 5. Parafuso de ajuste do acelerador
ajustado incorretamente?

Fim

4-30
4. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO-EFI
DIAGNOSE DE FALHA DE IGNIÇÃO EM MARCHA LENTA

Falha em marcha lenta Cabo do acelerador


não está muito
emperrado para fechar
totalmente?

1. Conecte o scanner
para visualizar o
conteúdo de falha EFi
2. De acordo com os
procedimentos de
diagnose de defeitos

Valor de CO em marcha
lenta está ajustado além do
limite de (1,5% ~ 2,5%)?
Há gasolina suficiente?

Corpo do acelerador
seriamente com coque?
O conector da bateria
está solto?

Falha ou atuação da
válvula de controle de ar
da marcha lenta?

O sistema de EFi é a parte mais


importante. Se em cada detecção
identificada, não for possível
resolver o problema de falha em
marcha lenta, recomenda-se
verificar o motor em outras partes
tradicionais de anomalias.

4-31
4. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO-EFI

ANOMALIA ALTERA O VALOR DE CO


O sensor de O2 equipado no sistema, em princípio, não ajusta o valor de CO, tal como o valor de CO que difere do
limite normal. Verifique o sensor de O2 e outras instâncias.

Falha em marcha lenta Cabo do acelerador não está muito


emperrado para fechar totalmente?

Conecte o scanner para visualizar o Conecte o scanner,


conteúdo da falha EFI, anomalias para visualizar a tela
alteram o valor de CO em marcha de dados.
lenta

Dê partida no motor e aqueça até 70


º C ~ 95 º C, rotação do motor,
Há gasolina suficiente?
válvula de controle de marcha lenta
e tempo de injeção de combustível
confirmados, sensor de oxigênio
anormal?

O conector da bateria está solto?


A tensão está adequada?

Valor de CO em marcha lenta está


ajustado além do limite de (1,5% ~
2,5%)?

Funcionamento em marcha lenta de


3 ~ 5 minutos, para confirmar se o
motor está funcionando
normalmente depois da falha do
motor, eliminando o código de falha?

O sistema de EFi é a parte mais


importante. Se em cada detecção
identificada, não for possível
resolver o problema de falha em
marcha lenta, recomenda-se
verificar o motor em outras partes
tradicionais de anomalias.

4-32
4. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO-EFI
PROCEDIMENTO INTEGRADO DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Verificando, Detecção de passos Determinação da Motivos da falha Especificações das
ajustando o e plano de condição da falha peças
plano manutenção
Tensão da ● Use um voltímetro ● Tensão da bateria ● Energia da bateria ● Tensãono visor
bateria para medição está acima de 10 NÃO ● Conector da bateria do scanner deve
direta da tensão V? solto alcançar mais de
de bateria ● O scanner mostra ● Abertura de circuito do 10 V
● Use um scanner se a tensão está chicote
para detecção de acima de 10 V? ● Conector da ECU não
tensão de bateria acoplado
adequadamente
SIM
Verificação ● Use um scanner ●O scanner mostra ● Falha no TPS ● Métodos e
do código para detecção do o código de falha? ● Falha no ETS especificações
de falha código de falha ● Código de falha ● Falha no CPS de detecção do
● Eliminação dos eliminado depois é SIM ● Falha no MAP sensor, consultar
códigos de falha e exibido ● Falha no sensor de O2 o manual de
dê a partida no novamente? ● Falha no sensor de reparo
motor inclinação
● Falha na ECU

NÃO
Pressão e ● Remova o injetor ● Injetor injeta? ● Poucocombustível ● Especificações
quantidade do coletor de ● Ângulo de no tanque da pressão de
de admissão, mas pulverização está ● Falha no injetor combustível:
combustível não do conector do normal? ● Falha no relé da Ligue o contato
chicote. (Aperte o
● Pressão de bomba de de ignição por
injetor e a capa
com as mãos, para combustível é combustível três segundos,
não derramar suficiente? NÃO ● Falha na bomba de mas não dê a
combustível) combustível partida no
● Dê a partida no ● Falha na ECU motor→mais que
motor ● Filtro da bomba de 250 kPa
● Examine a injeção combustível Marcha
do injetor obstruído lenta→294±6kPa
● Instalação do
● Especificações
medidor de
pressão entre o
de resistência do
tanque e o injetor injetor: 11,7±0,6
● Verifique se a Ω
pressão do
combustível está
adequada

SIM
Situação da ● Remova a vela ● Examine a ● Falha na vela ● Especificação da
ignição do cabeçote, mas ignição da vela ● Falha no sensor de vela de ignição:
ainda conectada de ignição?
NÃO inclinação NGK-CR8E
à fonte de ● Verifique a ● Falha na ECU
energia intensidade das ● Falha na bobina de
● Dê a partida no centelhas da vela ignição
motor está normal? ● Falha no CPS
● Verificar se há
centelha na vela

SIM
Continua na próxima página

4-33
4. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO-EFI

Continuação da página anterior

SIM

Sistema de ● Tensão do sensor ● A tensão do ● Falha no sensor de ● Especificações


circuito de O2 muda sensor de O2 é O2 de pulso de
fechado (Motocicleta mantida por ● Falha na ECU tensão do sensor
para parada de forma muito tempo NÃO de O2: 100 ~ 900
mobilidade que a velocidade dentro de uma mV dos dois
do motor fique determinada grupos dentro da
entre 4500 e 5500 série série interativa
rpm)

SIM

Vácuo do ● Use um scanner ● A pressão do ● Folga incorreta da ● Especificação


motor para detectar a coletor está de NÃO válvula da pressão no
pressão do acordo com as ● Vazamento no coletor: 32~38
coletor especificações? sistema de admissão kPa

SIM

Partida normal Motor não dá partida ou partida é


difícil

Fim Revisão de manutenção tradicional do


motor

4-34
4. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO-EFI
REMOÇÃO DA BOMBA DE
COMBUSTÍVEL/UNIDADE DE COMBUSTÍVEL
Remova a carenagem lateral.
Remova a alça traseira.
Remova a carenagem traseira.
Remova o assoalho.
Remova a carenagem inferior.
(consulte o capítulo 14)

Remova o conector da bomba de combustível.


Solte a braçadeira da mangueira de combustível e CONECTOR DA BOMBA DE COMBUSTÍVEL
retire-a.

Remova os parafusos de fixação do tanque de


combustível (2X em ambos os lados) e remova o
tanque de combustível. PARAFUSOS 2X

REMOÇÃO/INSTALAÇÃO DA BOMBA DE
COMBUSTÍVEL E A UNIDADE DE
COMBUSTÍVEL
Remova os seis parafusos de fixação da bomba de
combustível e remova a bomba.
Instale na ordem inversa da remoção.
VÁLVULA DE REGULAGEM DE PRESSÃO

CUIDADO
 Depois de remover a bomba de combustível,
verifique se não há combustível em excesso
dentro do tanque.
 Depois, instale a bomba e a unidade de
combustível, atenção à direção.
 Verifique se há sujeira obstruindo o filtro de
combustível.
 Instale a bomba de combustível e confirme se não
a saída de combustível está normal (pressão de
aprox. 3 kg/cm2). FILTRO DE COMBUSTÍVEL

4-35
4. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO-EFI

FILTRO DE AR
PARAFUSO 6X PARAFUSO DA SONDA DE AR 1X
LIMPEZA DO ELEMENTO DO FILTRO DE
AR
Remova a tampa do filtro de ar (parafuso 6X).
Use ar comprimido para remover sujeira. Se estiver
muito sujo, substitua.

CUIDADO
● O elemento do filtro de ar é feito de papel. Não
molhe ou limpe com água.

INSTALAÇÃO DO ELEMENTO DO FILTRO


DE AR
Instale na ordem inversa da remoção.

CUIDADO
● O elemento do filtro de ar e a tampa do filtro
devem ser protegidos durante a instalação para
que não ocorram deformações e aspiração de
poeira e corpos estranhos no motor.

4-36
4. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO-EFI
TABELA DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Itens de teste Comprehensive testing program Parts
Sist. de
Pressão Detcção
Fenômeno Tensão Situação Situação controle
de Vácuo do Sensor
anormal da da da do ECU TPS
combust do motor código TW
energia ignição injeção circuito
ível de falha
fechado
Não dá
Situaçã partida       
o de
partida Dificuldade
de partida      
Sem
marcha      
lenta
Marcha
Situaçã lenta     ˇ
o da instável
marcha
lenta RPM NG  

CO NG     

Instável        
Acelera
ção Incapaz e
lenta        
Falha na
marcha  
Falha lenta
Falha na
aceleração  

Peças Bomba de
Sensor de Bobina de Coletor de Sensor de
sobressalentes combustív Injetor
inclinação ignição admissão O2
relacionadas el

Válvula de
ajuste da
Bomba de
Relé de pressão Vela de Válvula
Cabeçote combustív
energia de ignição AIS
el
combustív
el
Válvula de
Relé da Sensor de ajuste da
Unidade
bomba de pressão pressão
de
combustív de de
segurança
el admissão combustív
el

Filtro de
Contato de
combustív
ignição
el

Bateria

Notas: 1. Realizar teste integrado na motocicleta de acordo com a execução da “Lista Abrangente de Manutenção”.
2. Peças sobressalentes de acordo com a execução da “Descrição de componentes do sistema EFI”.

4-37
4. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO-EFI
LISTA ABRANGENTE DE MANUTENÇÃO
PLANO DE
N° PROCEDIMENTOS DE TESTE ITENS DE TESTE REFERÊNCIAS MOTIVO DA FALHA
MANUTENÇÃO
1 ENERGIA E ● Use o medidor diretamente para ● Tensão da bateria ● Tensão da bateria = ● Eletricidade da bateria
TENSÃO medir a tensão da bateria acima de 10V ● Conector da bateria solto
● Use o scanner para detecção da ● Abertura no circuito do
tensão da bateria chicote
● Conector da ECU não
acoplado apropriadamente
2 PRESSÃO DE ● Use um medidor de pressão de ● Ligue o contato de ● Ligue o contato de ● Sem combustível suficiente
COMBUSTÍVEL combustível conectado em série ignição, mas não dê a ignição, mas não dê a ● Interruptor de segurança
entre o injetor e a válvula partida no motor e partida no motor. não desarmado
reguladora de pressão. verifique a condição Pressão= 250kPa (valor ● Falha no relé da bomba de
● Ligue o contato de ignição, mas da pressão estável) combustível
não dê a partida no motor ● Pressão em marcha ● Falha na bomba de
● Verifique a pressão de lenta ● Condição em marcha combustível
combustível ● Rotacionando o lenta: ● Falha no injetor
● Dê a partida no motor acelerador, a situação Pressão= 294±6kPa ● Falha na ECU
(marcha lenta) de pressão muda (Situação de batida de
● Verifique a alteração na pressão cima para baixo)
do combustível ● Momento da rotação do
● Rotacione o acelerador acelerador:
● Verifique a alteração na pressão Pressão= 294±6kPa
do combustível novamente (Batida leve)
3 SITUAÇÃO DA ● Retire a vela de ignição do ● Especificações da ● Especificações: ● Falha na vela de ignição
IGNIÇÃO cabeçote, mas mantenha-a vela de ignição NGK-CR8H ● Falha no sensor de
conectada ao cabo. ● Se há centelha na ● Condições de ignição: inclinação
● Dê a partida no motor ou use vela de ignição Da mesma forma que os ● Falha no pino 5 da ECU
uma ferramenta de diagnóstico ● Se a centelha da vela motores tradicionais ● Falha na bobina de ignição
de saída,observe as condições de ignição está com a ● Falha no CPS
de ignição da vela força normal
4 VÁCUO DO ● Ferramenta de diagnóstico para ● Ferramenta de ● Pressão do coletor ● Folga anormal das válvulas
MOTOR detectar o uso de diagnóstico da =32~38kPa ● Vazamento no sistema de
pressão do coletor admissão
5 SITUAÇÃO DA ● Remova o injetor do da carcaça ● Ligue o contato de ● Sem a partida, injetor ● Unidade de segurança
INJEÇÃO do acelerador, mas não o ignição, mas não dê a sem vazamento configurada, não
remova da mangueira. partida no motor e ● Na partida, a condição desarmada
● Ligue o contato de ignição, mas verifique a condição da injeção deve mostrar ● Falha no relé da bomba de
não dê a partida no motor da injeção um formato de combustível
● O injetor está vazando ● Situação do injetor ventoinha ● Falha na bomba de
combustível? durante a partida combustível
● Dê a partida no motor ● Falha no injetor
novamente ou use a ferramenta ● Falha na ECU
de diagnóstico da função de
saída
● Verifique a injeção de
combustível e sua condição
6 SISTEMA DE ● Use um scanner para observar ● Condição estável, ● Condição estável de ● Falha no sensor de O2
CONTROLE as mudanças na tensão do variação na tensão do marcha lenta: ● Falha na ECU
DO CIRCUITO sensor de O2 sensor (Marcha lenta Tensão do sensor de
contínua por 5 O2= 50 ~ 200mV (Exibe
FECHADO
minutos para fenômeno de batida de
medição) cima para baixo)

7 DETECÇÃO ● Use um scanner para detecção ● O scanner pode ser ● Sem qualquer código de ● Falha no TPS
DO CÓDIGO de código de falha existente ou usado para eliminar o falha residual ● Falha no sensor TW
DE FALHA histórico de código de falha código de falha ● Se houver código de ● Falha no sensor TA
● Eliminação da implementação ● Dê a partida falha residual, conforme ● Falha no sensor MAP
dos códigos de falha, verifique se novamente, a falha a implementação de ● Falha no sensor de O2
pode ser eliminada ocorre novamente resolução de problemas ● Falha no CPS
● Dê a partida no motor em “Formulário de ● Falha na ECU
novamente Manutenção de Código ● Falha no sensor de
● Verifique se a falha ocorre de Falha” inclinação
novamente

Notas: 1.Medidor de pressão de combustível conectado entre o tanque e o injetor, acione o botão principal
repetidamente para interromper, o sistema de combustível provoca estabilidade de pressão.
2.Aperte manualmente a capa do injetor e o injetor para que não haja derramamento de combustível.

4-38
5. REMOÇÃO DO MOTOR
CUIDADOS NO SERVIÇO ······························· 5-1 INSTALAÇÃO DO MOTOR ···························· 5-4
REMOÇÃO DO MOTOR ·································· 5-2
5

CUIDADOS NO SERVIÇO
O motor deve ser apoiado em um suporte ou ferramenta com altura ajustável.
As seguintes peças podem passar por manutenção com o motor instalado no chassi.
 Sistema de EFi.
 Cabeçote, cilindro e pistão.
 Polia motora, correia de transmissão, embreagem e conjunto movido.
 Mecanismo de transmissão final.

ESPECIFICAÇÕES
Item Capacidade

Drenagem 1,8 
Capacidade de óleo do Drenagem (com
1,9 
motor filtro)
Desmontagem 2,0 

Drenagem 330 m
Capacidade de óleo da
transmissão
Desmontagem 350 m

Capacidade de líquido de Motor + Radiador +


1400 m
arrefecimento Reservatório

VALORES DE TORQUE
Parafuso da articulação do motor 50~70N.m
Porca do amortecedor traseiro 35~45N.m
Parafuso do amortecedor traseiro 35~45N.m
Porca do eixo da articulação do motor 70~90N.m

5-1
5. REMOÇÃO DO MOTOR
REMOÇÃO DO MOTOR
Remova os amortecedores do assento.
Remova a tampa da caixa de ar.

CONECTOR DO SENSOR TA
Desacople o conector do sensor TA.
Remova a caixa de ar.

Desconecte o cabo do motor de partida.

CABO DO MOTOR DE PARTIDA

Remova o supressor de ruídos.

SUPRESSOR DE RUÍDOS

5-2
5. REMOÇÃO DO MOTOR
Remova a mangueira de combustível, a mangueira de
vácuo e o cabo do corpo do acelerador.
Desacople os conectores do sistema EFi.

Remova a mangueira de água da bomba de água. MANGUEIRA DE ÁGUA


Desconecte a fiação dos sensores de temperatura.

BOMBA DE ÁGUA

Remova o escapamento (3 parafusos e 2 porcas).

3 PARAFUSOS

5-3
5. REMOÇÃO DO MOTOR
Remova o cabo do freio de estacionamento.
PARAFUSO DO AMORTECEDOR TRASEIRO LD
Remova o cáliper do freio traseiro (2 parafusos).

CUIDADO
Não acione a alavanca de freio após a remoção do
cáliper, a fim de evitar o fechamento das pastilhas.

Remova o parafuso de fixação do amortecedor traseiro


LD.
2 PARAFUSOS

Remova o parafuso de fixação do amortecedor traseiro


PARAFUSO DO AMORTECEDOR TRASEIRO LE
LE.

Remova a porca da articulação do motor.


Remova o eixo da articulação do motor.
Remova o motor.

INSTALAÇÃO DO MOTOR
Verifique se as buchas das peças de suspensão do
motor e dos amortecedores estão danificadas.
Instale o motor na ordem inversa da remoção.

CUIDADO
 Fique atento à segurança dos pés e das mãos
durante a instalação do motor, a fim de evitar
ferimentos.
 Não dobre ou torça a fiação.
 Posicione os cabos e fiação de acordo com o
layout especificado.

Parafuso da articulação do motor:


Torque: 50~70 N.m
Amortecedor traseiro:
Torque: SUPERIOR: 35~45 N.m
INFERIOR: 35~45 N.m

5-4
6. CABEÇOTE/VÁLVULAS

DIAGRAMA DO MECANISMO ································ 6-1 SUBSTITUIÇÃO DA GUIA DA VÁLVULA ············· 6-10


CUIDADOS NO SERVIÇO······································· 6-2 INSPEÇÃO E RETÍFICA DA SEDE DA VÁLVULA 6-11
DIAGNOSE DE DEFEITOS ····································· 6-3 MONTAGEM DO CABEÇOTE ································ 6-13
REMOÇÃO DO CABEÇOTE ··································· 6-4 INSTALAÇÃO DO CABEÇOTE ······························ 6-14
DESMONTAGEM DO CABEÇOTE ························· 6-6 AJUSTE DA FOLGA DAS VÁLVULAS ·················· 6-16 6
INSPEÇÃO DO CABEÇOTE ··································· 6-8

DIAGRAMA DO MECANISMO
8~12N.m

3~5N.m – torque médio

10~14N.m

36~40N.m

10~14N.m

8~12N.m

6-1
6. CABEÇOTE/VÁLVULAS

CUIDADOS NO SERVIÇO
 Este capítulo contém informações sobre manutenção e serviços do cabeçote, válvula e árvore de comando, bem
como o balancim.
 Remova o motor do chassi antes de realizar o serviço no cabeçote.
ESPECIFICAÇÕES Unidade: mm
Item Padrão Limite de uso
Compressão do cilindro 12+/2 kg/cm2 ---
Árvore de Altura dos ressaltos Admissão 30,800~30,920 3,075
comando
Escape 30,411~30,531 30,26
Balancins D.I. do balancim 12,000~12,018 12,10
D.E. do eixo do balancim 11,966~11,984 11,910
Válvulas D.E. da haste da válvula Admissão 4,975~4,990 4,900
Escape 4,955~4,970 4,900
D.I. da guia da válvula 5,000~5,012 5,030
Folga entre a haste e a Admissão 0,010~0,037 0,080
guia da válvula
Escape 0,030~0,057 0,100
Comprimento livre da mola da válvula 35,000 31,500
Largura da sede da válvula 1,000 1,6
Empenamento do cabeçote --- 0,05

VALORES DE TORQUE
Parafuso do cabeçote LD 10~14N.m
Porca do cabeçote 36~40N.m
Bujão do acionador da corrente de comando 8~12N.m
Parafuso do acionador da corrente de comando 8~12N.m
Tampa lateral do cabeçote LD 8~12N.m
Parafuso da engrenagem de comando 8~12N.m – aplicar trava química

6-2
6. CABEÇOTE/VÁLVULAS

DIAGNOSE DE DEFEITOS
O desempenho do motor será afetado por problemas em sua parte superior. O problema geralmente pode ser
determinado por teste de compressão do cilindro ou pela detecção de ruído anormal gerado em sua parte superior.

Compressão do cilindro baixa


1. Válvulas
 Ajuste incorreto das válvulas
 Válvula queimada ou empenada
 Sincronização incorreta das válvulas
 Mola da válvula danificada
 Depósito de carvão na válvula
2. Cabeçote
 Junta do cabeçote danificada ou com vazamento
 Cabeçote empenado ou trincado

3. Pistão
 Anéis do pistão desgastados

Compressão do cilindro alta


 Excesso de depósito de carvão na câmara de combustão ou na cabeça do pistão

Ruído excessivo
 Ajuste incorreto das válvulas
 Válvula queimada ou mola da válvula danificada.
 Árvore de comando desgastada ou danificada
 Corrente de comando desgastada ou com folga
 Tensor da corrente de comando desgastado ou danificado
 Engrenagem de comando danificada
 Balancim ou eixo do balancim desgastados

6-3
6. CABEÇOTE/VÁLVULAS

REMOÇÃO DO CABEÇOTE
Remova o motor (Consulte o capítulo 5).

Remova os dois parafusos de fixação e, em seguida, PARAFUSOS DO ACIONADOR


remova o termostato.
Remova o bujão e a mola do acionador da corrente de
comando.
Solte os dois parafusos e, em seguida, remova o
acionador.

PARAFUSOS DO TERMOSTATO

Remova a braçadeira de fixação do tubo do sistema de BRAÇADEIRA


injeção de ar (IA).
Remova a vela de ignição.

Remova os quatro parafusos da tampa do cabeçote. 4 PARAFUSOS

6-4
6. CABEÇOTE/VÁLVULAS
Remova os quatro parafusos de fixação da tampa 4 PARAFUSOS
lateral do cabeçote e remova a tampa lateral.

MARCAS DE SINCRONIZAÇÃO
Remova a tampa da embreagem.
Gire a polia de acionamento e alinhe as marcas de
sincronização da engrenagem de comando com a
marca do cabeçote, o pistão deve está no PMS.
Remova os parafusos da engrenagem de comando e,
em seguida, remova a engrenagem de comando
forçando a corrente para fora.

2 PARAFUSOS

2 PARAFUSOS
Remova os dois parafusos de fixação lateral LD do
cabeçote e, em seguida, remova as quatro porcas e
arruelas da parte de cima do cabeçote.
Remova o cabeçote.

4 PORCAS

Remova a junta do cabeçote e os dois pinos guias.


Remova a guia da corrente de comando. 2 PINOS GUIAS
Limpe os resíduos das superfícies de contato do
cilindro e cabeçote.
CUIDADO CUIDADO
 Não danifique as superfícies de contato do cilindro
e cabeçote.
 Evite que resíduos de junta ou materiais estranhos
caiam dentro da carcaça durante a limpeza.

GUIA DA CORRENTE DE COMANDO

6-5
6. CABEÇOTE/VÁLVULAS

DESMONTAGEM DO CABEÇOTE 1 PARAFUSO PLACA DE FIXAÇÃO

Remova a placa de fixação da árvore de comando (1


parafuso).

Remova os eixos dos balancins e os balancins.


Ferramenta especial:
Extrator do eixo do balancim SYM-1445100

EXTRATOR DO EIXO
DO BALANCIM

ÁRVORE DE COMANDO
Remova a árvore de comando.
Ferramenta especial:
Extrator do eixo do balancim SYM-1445100

EXTRATOR
DO EIXO DO
BALANCIM

Use um extrator/instalador da chaveta da válvula para


pressionar a mola e, em seguida, remova as válvulas.

CUIDADO CUIDADO
 Para de evitar perda de tensão da mola, não
comprima mais do que o necessário ao remover as
chavetas.
Ferramenta especial:
Extrator/instalador da chaveta da válvula
SYM-1471110-SY125

EXTRATOR/INSTALADOR DA
CHAVETA DA VÁLVULA

6-6
6. CABEÇOTE/VÁLVULAS
Remova as chavetas, retentores das molas, molas e VÁLVULA DE MOLA RETENTOR
válvulas. ADMISSÃO INTERNA DA MOLA

VÁLVULA DE MOLA
ESCAPE EXTERNA CHAVETA

Remova os retentores das hastes das válvulas.

RETENTORES DAS HASTES DAS VÁLVULAS

Limpe os depósitos de carvão na câmara de


combustão.
Limpe os resíduos e materiais estranhos da superfície
de contato do cabeçote.

CUIDADO CUIDADO
 Não danifique a superfície de contato do cabeçote.

6-7
6. CABEÇOTE/VÁLVULAS

INSPEÇÃO DO CABEÇOTE
Verifique se os orifícios da vela de ignição e das
válvulas estão trincados.
Meça o empenamento do cabeçote, utilizando uma
régua de precisão e um cálibre de lâminas.
Limite de uso: 0,05 mm

ÁRVORE DE COMANDO
Inspecione a altura do ressalto quanto a danos.
Limite de uso:
Adm: Substitua se estiver menor que 34,860 mm
Esc: Substitua se estiver menor que 34,725 mm
Verifique o rolamento da árvore de comando quanto a
folga ou desgaste. Se houver danos, substitua todo o
conjunto da árvore de comando e rolamento.

BALANCIM
Meça o D.I. do balancim, bem como desgaste ou
danos. Verifique se orifício do óleo está obstruído.
Limite de uso: Substitua se estiver menor que
12,080 mm

EIXO DO BALANCIM
Meça o D.E. da área de contato do eixo do balancim
Limite de uso: Substitua se estiver menor que
11,936 mm

Calcule a folga entre o eixo e o balancim.


Limite de uso: Substitua se estiver maior que 0,10
mm

6-8
6. CABEÇOTE/VÁLVULAS
COMPRIMENTO LIVRE DA MOLA DA
VÁLVULA
Meça o comprimento livre das molas das válvulas de
admissão e escape.
Limite de uso:
Mola interna: 35,20 mm 35,20 mm
Mola externa: 36,90 mm 36,90 mm

HASTE DA VÁLVULA
Verifique se a haste da válvula está empenada,
trincada ou queimada.
Verifique a condição de funcionamento da haste da
válvula em sua respectiva guia.
Meça e anote o D.E. da haste da válvula.
Limite de uso: Adm: 4,90 mm
Esc: 4,90 mm

GUIA DA VÁLVULA
CUIDADO CUIDADO
 Antes de medir a guia da válvula, limpe os
depósitos de carvão com um alargador.
Ferramenta:
Alargador da guia da válvula 5,0 mm

ALARGADOR DA GUIA DA VÁLVULA 5,0 MM


Meça e anote o D.I. de cada guia.
Limite de uso: 5,03 mm
A diferença do D.I. da guia da válvula e o D.E. da haste
da válvula é a folga entre a haste e a guia.
.
Limite de uso: Adm→ 0,08 mm
Esc→ 0,10 mm

CUIDADO CUIDADO
 Se a folga entre a haste e a guia exceder o limite
de uso, verifique se uma nova guia da válvula, com
seu novo valor, estará dentro do limite de uso ou
não. Se estiver, substitua a guia da válvula.

Corrija com um alargador após a substituição.


Se a folga ainda exceder o limite de uso após a
substituição da guia, substitua a válvula também.
CUIDADO CUIDADO
 Retifique as sedes das válvulas ao substituir as
guias.

6-9
6. CABEÇOTE/VÁLVULAS

SUBSTITUIÇÃO DA GUIA DA
VÁLVULA INSTALADOR DA
GUIA DA VÁLVULA
Aqueça o cabeçote até atingir uma temperatura entre 5,0 MM
100~150°C com uma chapa aquecida ou um forno.
CUIDADO CUIDADO
 Não deixe a tocha entrar em contato direto com o
cabeçote. Do contrário, ele pode ser deformado
pelo calor.
 Use luvas para proteger as mãos durante o
serviço.

Segure o cabeçote, e empurre a antiga guia da válvula


pelo lado da câmara de combustão.
Ferramenta:
Instalador da guia da válvula 5,0 mm
CUIDADO CUIDADO
INSTALADOR DA
GUIA DA
 Verifique se a nova guia está deformada após a VÁLVULA 5,0 MM
instalação.
 Ao instalar a nova guia da válvula, a temperatura
do cabeçote deve ser mantida em 100~150°C.
Ajuste o instalador da guia da válvula e deixe à altura
da guia da válvula em 13 mm.
Instale a nova guia da válvula pelo lado do balancim.
Ferramenta:
Instalador da guia da válvula 5,0 mm
Espere o cabeçote esfriar até a temperatura ambiente
e então corrija a nova guia com um alargador.
CUIDADO CUIDADO
 Use óleo de corte ao corrigir a guia da válvula com ALARGADOR DA GUIA DA VÁLVULA 5,0 MM
o alargador.
 Gire o alargador na mesma direção quando
inserido ou girado.

Retifique a sede da válvula e limpe as partículas de


metal do cabeçote.
Ferramenta:
Alargador da guia da válvula 5,0 mm

6-10
6. CABEÇOTE/VÁLVULAS

INSPEÇÃO E RETÍFICA DA SEDE DA


VÁLVULA
Limpe completamente os depósitos de carvão das
válvulas de admissão e escape.
Aplique uma fina camada de Azul da Prússia sobre a
sede da válvula.
Faça o polimento na sede da válvula com uma
mangueira de borracha ou outra ferramenta de
polimento manual.
CUIDADO CUIDADO
 Não deixe que fragmentos de esmeril entrem entre
a haste e a guia da válvula.
 Limpe todos os resíduos após a correção e aplique
óleo de motor nas faces de contato da válvula e da
sede.
Remova a válvula e verifique sua face de contato.
CUIDADO CUIDADO
 Substitua a válvula se sua face estiver rugosa, LARGURA DA
desgastada ou se o contato com a sede for SEDA DA
VÁLVULA
irregular.

INSPEÇÃO DA SEDE DA VÁLVULA


Se a sede da válvula estiver muito larga, estreita ou
rugosa, corrija-a.

Largura da sede da válvula


Limite de uso: 1,6 mm
Verifique a condição de contato da sede da válvula.

RETÍFICA DA SEDA DA VÁLVULA RUGOSIDADE


A sede desgastada deve ser retificada com fresa
chanfrada.
Consulte o manual de operação da fresa chanfrada.
Use uma fresa de 45° para retificar qualquer superfície
rugosa ou irregular da sede da válvula.
45°
CUIDADO CUIDADO
 Após a substituição da guia da válvula, retifique a
sede com uma fresa de 45° para corrigir a face.

Use uma fresa de 32° para remover ¼ do material da


parte superior.

LARGURA ANTIGA
DA SEDE DA
VÁLVULA

32°

6-11
6. CABEÇOTE/VÁLVULAS
Use uma fresa de 60° para remover ¼ do material da
parte inferior.
Remova a fresa e verifique a nova sede da válvula.
LARGURA ANTIGA
DA SEDE DA
VÁLVULA

60°

Use uma fresa de 45° para dar o acabamento à sede


da válvula e obter a largura especificada.
1,0 mm
CUIDADO CUIDADO
 Certifique-se de que todas as faces rugosas e
irregularidades tenham sido retificadas.

Retifique novamente, se necessário.

45°

Cubra a superfície da sede com tinta vermelha.


SUPERFÍCIE DE
Instale a válvula através da guia até que ela entre em CONTATO MUITO ALTA
contato com a sede. Pressione a válvula levemente,
LARGURA ANTIGA
mas não gire de forma a criar um rastro de vedação na DA SEDE DA
superfície de contato. VÁLVULA
CUIDADO CUIDADO
32°
 As superfícies de contato da válvula e da sede são
muito importantes para a capacidade de vedação.

Se a superfície de contato estiver muito alta, retifique a


sede com uma fresa de 32°. SUPERFÍCIE DE
Depois, retifique a sede até a largura especificada. CONTATO MUITO ALTA

Se a superfície de contato estiver muito baixa, retifique


a sede com uma fresa de 60°.
Depois, retifique a sede até a largura especificada.

60°

6-12
6. CABEÇOTE/VÁLVULAS
Após retificar a sede da válvula, aplique composto de
polimento e pressione levemente a superfície de
polimento.
Limpe todo o resíduo de composto de polimento do
cabeçote e da válvula após o polimento.

MONTAGEM DO CABEÇOTE
Lubrifique a haste da válvula com óleo de motor e, em RETENTOR DA MOLA RETENTOR DA
seguida, insira a válvula na guia da válvula. HASTE DA
Instale o novo retentor da haste da válvula. VLAVULA
Instale as molas das válvulas e os retentores. CHAVETA DA VÁLVULA
VÁLVULA DE
CUIDADO CUIDADO
ADMISSÃO

 O lado com as espiras da mola da válvula mais


fechadas da devem ficar para a câmara de
combustão.
MOLA DA
VÁLVULA
VÁLVULA DE
ESCAPE

Coloque as chavetas da válvula no retentor da mola.


Use um extrator/instalador da chaveta da válvula para
pressionar as molas, depois instale as válvulas.

CUIDADO CUIDADO
 A fim de evitar danos à haste da válvula e ao
cabeçote, coloque um pano na câmara de
combustão entre o removedor/instalador da mola
para comprimi-la diretamente.
Ferramenta especial:
Extrator/instalador da chaveta da válvula EXTRATOR/INSTALADOR
SYM-1471110-SY125 DA CHAVETA DA VÁLVULA

Bata levemente nas hastes com um martelo de plástico


para ter certeza de que o retentor e as chaveta estão
assentados.
CUIDADO CUIDADO
 Coloque e segure o cabeçote na mesa de trabalho
para evitar danos à válvula.

6-13
6. CABEÇOTE/VÁLVULAS
Instale a árvore de comando no cabeçote. 1 PARAFUSO PLACA DE FIXAÇÃO
Instale os balancins, os eixos dos balancins e a placa
de fixação da árvore de comando.

INSTALAÇÃO DO CABEÇOTE
Limpe todos os resíduos e material estranho em ambas JUNTA
superfícies de contato do cilindro e do cabeçote.
Instale a guia da corrente, os pinos guias e a nova
junta do cabeçote no cilindro.
CUIDADO CUIDADO
 Não danifique as superfícies de contato do cilindro
e do cabeçote.
 Evite que resíduos de junta ou materiais estranhos
caiam dentro da carcaça durante a limpeza.

GUIA DA CORRENTE PINOS GUIAS

Instale quatro arruelas e aperte quatro porcas na parte


2 PARAFUSOS
superior do cabeçote, depois aperte dois parafusos de
fixação lateral LD do cabeçote.
Torque:
Porca: 36~40N.m 3.6~4.0kgf-m
Parafuso: 8~12N.m 1.0~1.4kgf-m

4 PORCAS

Instale a corrente na engrenagem de comando e alinhe


a marca da engrenagem com a marca do cabeçote. MARCAS DE SINCRONIZAÇÃO
Alinhe os orifícios da engrenagem de comando e da
árvore de comando.
Aperte os parafusos de fixação da engrenagem de
comando.
Torque:
Parafuso: 3~5N.m – torque médio

CUIDADO CUIDADO
 Certifique-se de que as marcas de sincronização
estão alinhadas. 2 PARAFUSOS

6-14
6. CABEÇOTE/VÁLVULAS
Instale os quatro parafusos da tampa lateral do 4 PARAFUSOS
cabeçote.

PARAFUSOS DO ACIONADOR
Instale os dois parafusos do termostato.
Solte o bujão do acionador e remova os parafusos e a
mola.
Instale o acionador, a mola e o bujão do acionador.

PARAFUSOS DO TERMOSTATO

Instale os quatro parafusos da tampa do cabeçote. 4 PARAFUSOS

BRAÇADEIRA
Instale a braçadeira do tubo do sistema de injeção de
ar (IA).
Instale o coletor de admissão no cabeçote.
Instale e aperte a vela de ignição.
Torque: 10~14N.m
CUIDADO CUIDADO
 Este modelo está equipado com mecanismo de
quatro válvulas de maior precisão, logo, o torque
não pode exceder o valor padrão para evitar
deformação no cabeçote, ruído no motor e
vazamento que podem afetar o desempenho da
motocicleta.
Instale o motor no chassi (consulte o capítulo 5).

6-15
6. CABEÇOTE/VÁLVULAS

AJUSTE DA FOLGA DAS VÁLVULAS 4 PARAFUSOS

Solte a braçadeira do tubo do sistema de injeção de ar


(IA).
Remova os quatro parafusos e a tampa do cabeçote.

Remova a tampa lateral do cabeçote. 4 PARAFUSOS

Remova a tampa da embreagem. MARCAS DE SINCRONIZAÇÃO


Gire a polia motora e alinhe as marcas de
sincronização da engrenagem de comando com a
marca do cabeçote, o pistão deve está no PMS.
Solte as contraporcas e os parafusos de ajuste da folga
das válvulas, localizados nos balancins das válvulas.
Meça e ajuste a folga da válvula com o calibre de
lâminas.
Após o ajuste da folga das válvulas no valor padrão,
fixe o parafuso de ajuste e aperte a contraporca.
Valor padrão: Adm: 0,10 ± 0,02 mm
Esc: 0,15 ± 0,02 mm
Instale a tampa lateral do cabeçote.
2 PARAFUSOS
Dê a partida no motor e certifique-se de que o óleo de
motor está fluindo no cabeçote.
Desligue o motor após a confirmação e, em seguida,
instale a tampa do cabeçote e o tubo IA.
CUIDADO CUIDADO
 Se o óleo não fluir para o cabeçote, os
componentes do motor serão seriamente
danificados. Logo, deve-se confirmar o fluxo.
 Ao verificar essa condição do fluxo do óleo,
funcione o motor em marcha lenta. Não acelere o
motor.

6-16
7. CILINDRO/PISTÃO

DIAGRAMA DO MECANISMO ··························· 7-1 INSTALAÇÃO DOS ANÉIS DO PISTÃO ············ 7-6
CUIDADOS NO SERVIÇO ································ 7-2 INSTALAÇÃO DO PISTÃO ····························· 7-7
DIAGNOSE DE DEFEITOS ······························· 7-2 INSTALAÇÃO DO CILINDRO ·························· 7-7
7
REMOÇÃO DO CILINDRO/PISTÃO ···················· 7-3

DIAGRAMA DO MECANISMO

8~12N.m

8~12N.m

8~12N.m

8~12N.m

7-1
7. CILINDRO/PISTÃO

CUIDADOS NO SERVIÇO
INFORMAÇÕES GERAIS
 A manutenção do cilindro e do pistão não pode ser realizada com o motor instalado no chassi.

ESPECIFICAÇÕES Unidade: mm
LM25W5 LM30W
Limite de Limite de
Item Padrão Padrão
uso uso
D.I. 70,995~71,015 71,100 72,995~73,015 73,100
Ovalização - 0,050 - 0,050
Cilindro
Conicidade - 0,050 - 0,050
Empenamento - 0,050 - 0,050
Folga entre o 1° anel 0,015~0,050 0,090 0,015~0,050 0,090
anel e a
canaleta 2° anel 0,015~0,050 0,090 0,015~0,050 0,090
1° anel 0,150~0,300 0,500 0,150~0,300 0,500
Folga entre as 2° anel 0,300~0,450 0,650 0,300~0,450 0,650
Pistão/ extremidades
dos anéis Anel do óleo
Anéis do 0,200~0,700 - 0,200~0,700 -
pistão (anel lateral)
D.E. do pistão (2°) 70,430~70,480 70,380 72,430~72.480 72,380
Folga entre o cilindro e o
0,010~0,040 0,100 0,010~0,040 0,100
pistão
D.I. da cavidade do pino do
17,002~17,008 17,020 17,002~17,008 17,020
pistão
D.E. do pino do pistão 16,994~17,000 16,960 16,994~17,000 16,960
Folga entre o pistão e o pino do pistão 0,002~0,014 0,020 0,002~0,014 0,020
D.I. da cabeça da biela 17,016~17,034 17,064 17,016~17,034 17,064

DIAGNOSE DE DEFEITOS
Compressão baixa ou instável Fumaça no escapamento
 Anéis do pistão ou cilindro desgastados  Anéis do pistão ou cilindro desgastados
 Instalação inadequada dos anéis do pistão
 Pistão ou cilindro danificados

Batida ou ruído anormal Superaquecimento no motor


 Anéis do pistão ou cilindro desgastados  Depósito de carvão na câmara de combustão
 Dépositos de carvão na câmara de combustão  Tubo de arrefecimento obstruído ou fluxo insuficiente
 Desgaste do pino do pistão e do orifício do pino do de líquido de arrefecimento
pistão

7-2
7. CILINDRO/PISTÃO

REMOÇÃO DO CILINDRO/PISTÃO
Remova o cabeçote (consulte o capitulo 6).
Remova a mangueira de arrefecimento do cilindro.
Remova o cilindro.

MANGUEIRA DE ARREFECIMENTO

Cubra a carcaça do motor com um pedaço de pano.


Remova a presilha do pino do pistão e, em seguida,
remova o pino e o pistão.

Remova a junta do cilindro e o pino guia.


Limpe completamente os resíduos ou materiais
estranhos em ambas as superfícies de contato do
cilindro e da carcaça.

CUIDADO
 Use solvente para remoção dos resíduos.

INSPEÇÃO
Verifique o D.I. do cilindro quanto a desgaste ou danos.
Meça o cilindro nos eixos X e Y em três pontos:
superior, centro e inferior.
Limite de uso:
SUPERIOR
LM25W5: 71,100 mm CENTRO
LM30W: 73,100 mm
INFERIOR

7-3
7. CILINDRO/PISTÃO
Meça a superfície superior cilindro quanto a
empenamento.
Limite de uso: 0,05 mm

Meça a folga entre os anéis do pistão e suas


respectivas canaletas.
Limite de uso: 1° anel: 0,09 mm
2° anel: 0,09 mm

REMOÇÃO DOS ANÉIS DO PISTÃO


Verifique se os anéis estão danificados ou se as
canaletas estão desgastadas.

CUIDADO
 Atenção ao remover os anéis do pistão devido à
sua fragilidade.

Coloque os respectivos a 20 mm abaixo da parte


superior do cilindro. A fim de mantê-los em nível
horizontal no cilindro, empurre-os com o pistão.
Meça a folga entre as extremidades dos anéis do
pistão.

Limite de uso: 1° anel: 0,50 mm

2° anel: 0,65 mm

7-4
7. CILINDRO/PISTÃO
Meça o D.E. do pino do pistão.
Limite de uso: 16,96 mm

Meça o D.I. da cabeça da biela.


Limite de uso: 17,064 mm

Meça o D.I. da cavidade do pino do pistão.


Limite de uso: 17,02 mm

Calcule a folga entre o pino do pistão e a cavidade.


Limite de uso: 0,02 mm

Meça o D.E. do pistão.

CUIDADO
 A posição de medição é a 10 mm de sua base
lateral e a 90° do pino do pistão.
Limite de uso:
LM25W5: 70,380 mm
LM30W: 72,380 mm
Compare o valor medido com o limite de uso para
calcular a folga entre o cilindro e o pistão.

7-5
7. CILINDRO/PISTÃO

INSTALAÇÃO DOS ANÉIS DO PISTÃO


Limpe a cabeça, as canaletas e as superfícies do pistão.
Instale os anéis cuidadosamente no pistão.
Posicione as aberturas dos anéis do pistão, conforme o diagrama abaixo.

CUIDADO
 Não danifique o pistão e os anéis do pistão durante a instalação.
 Todas as marcas dos anéis do pistão devem ficar voltadas para cima.
 Certifique-se de que todos os anéis podem movimentar-se livremente após a instalação.

1° ANEL

2° ANEL

ANEL DO ÓLEO

1ª CANLETA

2ª CANALETA

CANALETA DO ÓLEO

7-6
7. CILINDRO/PISTÃO

INSTALAÇÃO DO PISTÃO
Instale o pistão e o pino do pistão, mantendo a marca
IN na cabeça do pistão voltada para válvula de
admissão.

Instale a nova presilha do pistão. ABERTURA DA PRESILHA

CUIDADO
 Não alinhe a abertura da presilha do pistão com o
recorte do pistão.
 Coloque um pedaço de pano entre o pistão e a
carcaça para evitar que as presilhas caiam no
interior da carcaça durante o procedimento.

RECORTE

INSTALAÇÃO DO CILINDRO
Limpe completamente os resíduos e materiais
estranhos na superfície de contato da carcaça. Atenção
para que esses resíduos ou materiais estranhos não
caiam no interior da carcaça.

CUIDADO
 Use solvente para remover os resíduos.

Instale os pinos guias e a nova junta do cilindro.

PINOS GUIAS

7-7
7. CILINDRO/PISTÃO
Aplique um pouco de óleo de motor na parede do
cilindro, no pistão e nos anéis do pistão.
Tenha cuidado ao instalar o pistão no cilindro.
Pressione os anéis do pistão um a um durante a
instalação.

CUIDADO
 Não empurre pistão forçadamente no cilindro, pois
o pistão e os anéis serão danificados.

Instale a mangueira de arrefecimento no cilindro.


Instale o cabeçote (consulte o capítulo 6).

7-8
8. SISTEMA DE TRANSMISSÃO POR CORREIA-V

DIAGRAMA DO MECANISMO································ 8-1 CORREIA DE TRANSMISSÃO ······························ 8-5


CUIDADOS NO SERVIÇO ······································ 8-2 FACE DE ACIONAMENTO ···································· 8-7
DIAGNOSE DE DEFEITOS ····································· 8-2 CARCAÇA EXTERNA DA EMBREAGEM/POLIA 8
ACIONADA ····························································· 8-10
TAMPA DA EMBREAGEM ····································· 8-3

DIAGRAMA DO MECANISMO

85~105N.m

60~70N.m

8~12N.m

8~12N.m

8-1
8. SISTEMA DE TRANSMISSÃO POR CORREIA-V

CUIDADOS NO SERVIÇO
INFORMAÇOES GERAIS
 A manutenção da face de acionamento, da embreagem externa e da polia acionada pode ser realizada na
motocicleta.
 A correia de transmissão e a polia de acionamento devem estar livres de graxa.

ESPECIFICAÇÕES
Item Padrão Limite de uso
Largura da correia de transmissão 28,700 mm 27,700 mm
D.E. do excêntrico da face de acionamento móvel 29,946~29,980 mm 29,926 mm
D.I. da face de acionamento móvel 30,000~30,040 mm 30,060 mm
D.E. do rolete de contrapeso 19,500~20,000 mm 19,000 mm
D.I .da carcaça externa da embreagem 144,850~145,150 mm 145,450 mm
Espessura da sapata da embreagem 6,000 mm 3,000 mm
Comprimento livre da mola da polia acionada 102,400 mm 97,400 mm
D.E. da face acionada 40,950~40,990 mm 40,930 mm
D.I. da face acionada móvel 41,000~41,050 mm 41,070 mm
Peso do rolete de contrapeso 17,700~18,300 g 17,200 g

VALORES DE TORQUE FERRAMENTAS ESPECIAIS


Porca da face de acionamento: 85~105N.m Compressor da mola da embreagem: SYM-2301000
Porca da carcaça externa da embreagem: 60~70N.m Extrator interno de rolamento: SYM-6204002
Porca da placa de acionamento da embreagem: Chave da contraporca da embreagem 39 x 41 mm:
80~100N.m SYM-9020200
Fixador universal: SYM-2210100
Instalador do rolamento: SYM-9100100

DIAGNOSE DE DEFEITOS
Motor funciona, mas a motocicleta não pode ser Falta de potência ou baixo desempenho em altas
movimentada velocidades
1. Correia de transmissão desgastada 1. Correia de transmissão gasta
2. Face de acionamento desgastada 2. Força insuficiente da mola da polia acionada
3. Sapatas da embreagem gastas ou danificadas 3. Rolete de contrapeso gasto
4. Polia acionada quebrada 4. Funcionamento irregular da polia acionada

Trepidação ou falha durante a condução


1. Sapatas da embreagem quebrada
2. Sapatas da embreagem gastas

8-2
8. SISTEMA DE TRANSMISSÃO POR CORREIA-V

TAMPA DA EMBREAGEM
REMOÇÃO DA TAMPA DA EMBREAGEM
Solte os quatro parafusos e remova a tampa externa
da embreagem.
Solte os oito parafusos e remova a tampa da
embreagem.
Remova os dois pinos guias e a junta.

12 PARAFUSOS

INSTALAÇÃO DA TAMPA DA
EMBREAGEM
Instale a tampa da embreagem na ordem inversa da
remoção.

PLACA DE FIXAÇÃO DO ROLAMENTO

ROLAMENTO FIXADOR DO EIXO PRIMÁRIO

8-3
8. SISTEMA DE TRANSMISSÃO POR CORREIA-V
INSPEÇÃO DA TAMPA DA EMBREAGEM 1 PARAFUSO
Solte o parafuso para remoção da placa de fixação do
rolamento da tampa da embreagem.

Inspecione o rolamento na tampa da embreagem.


Gire manualmente a pista interna do rolamento.
O rolamento deve girar suave e silenciosamente.
Verifique também se a pista externa do rolamento
encaixa-se corretamente na tampa.
Substitua o rolamento se houver rotação irregular,
ruídos ou folga na montagem.

SUBSTITUIÇÃO DO ROLAMENTO
Remova o rolamento com uma ferramenta especial.
Ferramenta especial:
Extrator interno de rolamento SYM-6204022

Instale o rolamento com uma ferramenta especial.


Ferramenta especial:
Instalador do rolamento 6201 da carcaça direita
SYM-9614000-HMA 6201

8-4
8. SISTEMA DE TRANSMISSÃO POR CORREIA-V

CORREIA DE TRANSMISSÃO FIXADOR UNIVERSAL

REMOÇÃO
Remova a tampa da embreagem.
Fixe a face de acionamento com um fixador universal e,
em seguida, remova a porca e a face de acionamento.
Ferramenta especial:
Fixador universal

Fixe a carcaça externa da embreagem com um fixador FIXADOR UNIVERSAL ESPAÇADOR DO


ROLAMENTO
universal e, em seguida, remova o espaçador do
rolamento e a carcaça externa da embreagem.
CUIDADO
 Use uma ferramenta especial para apertar ou
soltar a porca.
 Fixar a roda traseira ou o freio danificará o
sistema de redução final.

Comprima a correia contra a canaleta da polia,


conforme mostra a figura, de modo que a mesma fique
frouxa e, em seguida, remova a polia acionada.
Remova a polia acionada, mas não remova a correia
de transmissão.
Remova a correia de transmissão da canaleta da polia
de acionamento.

INSPEÇÃO
Inspecione a correia de transmissão quanto a
rachadura ou desgaste. Substitua-a se for necessário.
Meça a largura da correia de transmissão como mostra DENTE DA
a figura.
CORREIA
Limite de uso: 27,7 mm
Substitua a correia se o desgaste exceder o limite de LARGURA
uso.
CUIDADO
 Use peças originais ao substituir a correia.
 As superfícies da correia de transmissão ou das
polias devem está livres de graxa.
 Limpe toda graxa ou sujeira antes da instalação.

8-5
8. SISTEMA DE TRANSMISSÃO POR CORREIA-V
INSTALAÇÃO
CUIDADO
 Retire a polia acionada para evitar o fechamento.
 Não oprima o componente da placa de fricção FACE
para evitar distorções ou danos. ACIONADA
Instale a correia de transmissão na polia acionada.

Instale a polia acionada no eixo de transmissão com a


correia instalada.
Instale a outra extremidade da correia na face de
acionamento móvel.

FIXADOR UNIVERSAL ESPAÇADOR DO


Instale a carcaça externa da embreagem e o ROLAMENTO
espaçador do rolamento.
Fixe a carcaça externa da embreagem com um fixador
universal e, em seguida, aperte a porca com o torque
especificado.
Torque: 60~70N.m

FIXADOR UNIVERSAL

Instale a face de acionamento, a arruela e a porca.


Fixe a face de acionamento com um fixador universal e,
em seguida, aperte a porca com o torque especificado.
Torque: 85~105N.m

8-6
8. SISTEMA DE TRANSMISSÃO POR CORREIA-V

FACE DE ACIONAMENTO FIXADOR UNIVERSAL

REMOÇÃO
Remova a tampa da embreagem.
Fixe a face de acionamento com um fixador universal e,
em seguida, remova a porca.
Remova a face de acionamento e a correia de
transmissão.

Remova a face de acionamento móvel e o excêntrico FACE DE ACIONAMENTO MÓVEL


da face de acionamento da árvore de manivelas.

ÁRVORE DE MANIVELAS EXCÊNTRICO

Remova a placa rampa. PLACA RAMPA

FACE DE ACIONAMENTO MÓVEL


Remova os roletes de contrapeso da face de
acionamento móvel.

ROLETE DE CONTRAPESO

8-7
8. SISTEMA DE TRANSMISSÃO POR CORREIA-V
INSPEÇÃO
Os roletes de contrapeso devem ser pressionados ROLETE DE CONTRAPESO
contra a face de acionamento móvel por meio de força
centrífuga.
Assim, se os roletes de contrapeso estiverem gastos
ou danificados, a força centrífuga será afetada.
Verifique se os roletes estão gastos ou danificados.
Substitua-os se for necessário.
Meça o D.E. de cada rolete. Substitua-os se o
desgaste exceder o limite de uso.
Limite de uso: 19,0 mm
Peso: 17,2g

FACE DE ACIONAMENTO MÓVEL


Verifique se o excêntrico da face de acionamento está
gasto ou danificado e substitua-o se necessário.
Meça o D.E. do excêntrico da face de acionamento e EXCÊNTRICO

substitua-o se o desgaste exceder o limite de uso.


Limite de uso: 29,962 mm
Meça o D.I. da face de acionamento móvel e
substitua-a se o desgaste exceder o limite de uso.
Limite de uso: 30,060 mm

ROLETE DE CONTRAPESO

REMONTAGEM /INSTALAÇÃO
Instale os roletes de contrapeso.
CUIDADO
 As duas superfícies de extremidade dos roletes de
contrapeso não são exatamente iguais. A fim de
aumentar a vida útil do rolete e evitar desgaste
excessivo, monte a superfície de fechamento em
sentido anti-horário na face de acionamento móvel.

SUPERFÍCIE DE FECHAMENTO

PLACA RAMPA
Instale a placa rampa.

ESPAÇADOR GUIA

8-8
8. SISTEMA DE TRANSMISSÃO POR CORREIA-V
Aplique 4~5 g de graxa (graxa a base de bissulfeto de
molibdênio)na parte interna do excêntrico da face de
acionamento móvel.
Instale o excêntrico da face de acionamento.
CUIDADO
 A superfície da face de acionamento móvel deve
está livre de graxa. Limpe-a com solvente.

EXCÊNTRICO

FACE DE ACIONAMENTO MÓVEL EXCÊNTRICO

Instale a face de acionamento móvel na árvore de


manivelas.

ÁRVORE DE MANIVELAS

COMPRIMA

INSTALAÇÃO DA POLIA ACIONADA


Comprima a correia de transmissão e puxe a correia
sobre o eixo de acionamento.

CORREIA DE
TRANSMISSÃO

Instale a face de acionamento, a arruela e a porca.


CUIDADO
 Certifique-se de que os dois lados das superfícies
das polias estejam livres de graxa. Limpe-as com
solvente.
Fixe a face de acionamento com um fixador universal.
Aperte a porca com o torque especificado.
Torque: 85~105N.m
Instale a tampa da embreagem.

8-9
8. SISTEMA DE TRANSMISSÃO POR CORREIA-V

CARCAÇA EXTERNA DA CHAVE DA CONTRAPORCA DA EMBREAGEM


EMBREAGEM/POLIA ACIONADA
DESMONTAGEM
Remova a correia de acionamento, a carcaça externa
da embreagem e a polia acionada.
Instale o compressor da mola da embreagem no
conjunto da polia e opere o compressor para que a
chave seja instalada com mais facilidade.
CUIDADO
 Não pressione o compressor em excesso.
Prenda o compressor da mola da embreagem em uma COMPRESSOR DA MOLA DA EMBREAGEM
morsa e remova a contraporca com a ferramenta
especial.
Solte o compressor da mola de embreagem e retire a
placa de fricção, as sapatas da embreagem e a mola
da polia acionada.

Remova a bucha retentora da polia acionada.

BUCHA
RETENTORA

FACE DE ACIONAMENTO MÓVEL


Remova os pinos guia, os roletes do pino guia e a face RETENTOR
PINO GUIA
acionada móvel. Depois, remova o anel de vedação e o
retentor do óleo da polia de acionamento móvel.

ROLETE DO
PINO GUIA PINO GUIA
ANEL DE VEDAÇÃO

INSPEÇÃO
CARCAÇA EXTERNA DA EMBREAGEM
Meça o D.I. da carcaça externa da embreagem.
Substitua se o desgaste da carcaça externa da
embreagem exceder o limite de uso.
Limite de uso: 145,450 mm

DIÂMETRO
INTERNO
CARCAÇA EXTERNA
DA EMBREAGEM

8-10
8. SISTEMA DE TRANSMISSÃO POR CORREIA-V
SAPATA DA EMBREAGEM
Meça a espessura de cada sapata da embreagem.
Substitua-as se o desgaste exceder o limite de uso.
Limite de uso: 3,0 mm

SAPATA DA
EMBREAGEM

MOLA DA POLIA ACIONADA


Meça o comprimento da mola da polia acionada.
Substitua-a se o comprimento exceder o limite de uso.
Limite de uso: 97,400 mm

COMPRIMENTO
LIVRE

POLIA ACIONADA
Verifique os seguintes itens:
 Se ambas as superfícies estão danificadas ou
desgastadas. FACE ACIONADA
 Se a ranhura do pino guia está danificada ou
desgastada.
Substitua os componentes danificados ou
desgastados.
Meça o D.E. da face acionada e o D.I da face acionada
móvel. Substitua-os se desgaste exceder o limite de
uso.
Limite de uso: D.E.: 40,93 mm
D.I.: 41,07 mm
FACE ACIONADA MÓVEL RANHURA DO PINO GUIA

INSPEÇÃO DO ROLAMENTO DA POLIA


ACIONADA
Verifique se o retentor de óleo do rolamento interno
está danificado. Substitua-o se necessário.
Verifique se o rolamento de agulha está danificado ou
com folga excessiva. Substitua-o se necessário.
Gire manualmente rolamento externo para verificar se ROLAMENTO
sua rotação é suave e silenciosa, e se a pista externa DE AGULHAS
do rolamento está firmemente encaixada. Substitua-o
se necessário.
ROLAMENTO DE
ESFERA
EXTERNO

8-11
8. SISTEMA DE TRANSMISSÃO POR CORREIA-V
SUBSTITUIÇÃO DA SAPATA DA
PLACA DE ACIONAMENTO
EMBREAGEM MOLA
Remova os anéis elásticos e as arruelas. Em seguida,
remova as sapatas da embreagem e as molas da placa
de acionamento.
CUIDADO
 Alguns modelos são equipados com placa
retentora em vez de três anéis elásticos.
Verifique se as molas estão danificadas ou com tensão
insuficiente.
ANEL ELÁSTICO
SAPATA DA EMBREAGEM

BORRACHAS DE AMORTECEIMENTO
Verifique se as borrachas de amortecimento estão
PINO DE
danificadas ou deformadas. Substitua-a se necessário.
ARTICULAÇÃO
Aplique graxa (graxa a base de bissulfeto de
molibdênio) sobre os pinos de articulação.

BORRACHA DE AMORTECEIMENTO
Instale as novas sapatas da embreagem sobre os
pinos de articulação e depois empurre-as para posição
especificada.
Aplique graxa (graxa a base de bissulfeto de
molibdênio) nos pinos de articulação.
As lonas da embreagem não devem ser engraxadas.
Se estiver, substitua-as.
CUIDADO
 Graxa ou lubrificante danificam a sapata da
SAPATA DA
embreagem e afetam a capacidade de conexão da
EMBREAGEM
sapata.

MOLA
Instale as molas com um alicate.

8-12
8. SISTEMA DE TRANSMISSÃO POR CORREIA-V
Instale o anel elástico e a placa retentora no pino de
articulação.

ANEL
ELASTICO
SUBSTITUIÇÃO DO ROLAMENTO DA
POLIA ACIONADA
Remova o rolamento interno.
ROLAMENTO EXTERNO
CUIDADO PRESILHA

 Se o rolamento interno contiver retentor de óleo na


lateral da polia acionada, remova primeiramente o
retentor.
 Se a polia contiver rolamento de esferas, remova o
anel elástico e, em seguida, o rolamento.
ROLAMENTO
DE AGULHAS
INTERNO

ANÉL ELÁSTICO

Remova o anel de elástico e, em seguida, empurre o


rolamento em direção ao outro lado do rolamento
interno.
Coloque o novo rolamento na posição adequada com a
face selada voltada para fora. Aplique o óleo
especificado.
ANEL
ELÁSTICO

ROLAMENTO EXTERNO

Instale o novo rolamento interno.


FACE DO ROLAMENTO
CUIDADO
 A extremidade selada deve ficar para fora durante
a instalação do rolamento.
 Instale o rolamento de agulha com uma prensa
hidráulica. Instale o rolamento de esfera com a
prensa hidráulica.
Instale o anel elástico na canaleta da face acionada.
Alinhe os lábios do retentor de óleo com o rolamento e,
em seguida, instale o novo retentor de óleo (se
necessário). ROLAMENTO INTERNO

8-13
8. SISTEMA DE TRANSMISSÃO POR CORREIA-V
INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DA
RETENTOR DE ÓLEO
EMBREAGEM/ POLIA ACIONADA
Instale o novo retentor de óleo e o anel de vedação na
face acionada móvel.
Aplique a graxa especificada (graxa a base de
bissulfeto de molibdênio) para lubrificar a parte interna
da face acionada móvel.

GRAXA
ESPECIFICADA
ANEL DE VEDAÇÃO

Instale a face acionada móvel na face acionada.


Instale o pino guia e o rolete do pino guia. FACE ACIONADA MÓVEL
PINO GUIA
RETENTOR DE ÓLEO

ROLETE DO PINO GUIA


ANEL DE
VEDAÇÃO RANHURA DO PINO GUIA

Instale a bucha retentora. BUCHA


RETENTORA

Instale a placa de fricção, a mola e a sapata da CHAVE DA CONTRAPORCA DA EMBREAGEM


embreagem no compressor da mola da embreagem, e
pressione o conjunto girando manualmente a alavanca
até que a contraporca possa ser instalada.
Prenda o compressor em uma morsa e aperte a
contraporca de acordo com o torque especificado,
usando a chave da contraporca da embreagem.
Retire o compressor da mola da embreagem.
Torque: 80~100N.m
Instale carcaça externa da embreagem/polia acionada
e a correia de transmissão no eixo de transmissão
COMPRESSOR DA MOLA DA EMBREAGEM

8-14
9. MECANISMO DE TRANSMISSÃO FINAL

DIAGRAMA DO MECANISMO ··························· 9-1 INSPEÇÃO DO MECANISMO DE TRANSMISSÃO


FINAL ························································· 9-3
CUIDADOS NO SERVIÇO ································ 9-2
SUBSTITUIÇÃO DO ROLAMENTO ·················· 9-4
DIAGNOSE DE DEFEITOS ······························· 9-2 9
MONTAGEM DO MECANISMO DE TRANSMISSÃO
DESMONTAGEM DO MECANISMO DE
FINAL ························································· 9-6
TRANSMISSÃO FINAL ···································· 9-3

DIAGRAMA DO MECANISMO

ROLAMENTO DE ESFERAS RADIAL 6206 UU

RETENTOR DE ÓLEO 45X65X10

ROLAMENTO DE ESFERAS RADIAL 6204


EIXO FINAL
ENGRENAGEM SECUNDÁRIA
ENGRENAGEM FINAL

EIXO SECUNDÁRIO
ROLAMENTO DE ESFERAS

RADIAL 6204
ROLAMENTO DE AGULHAS NK18/20R

ROLAMENTO DE ESFERAS RADIAL 6205


RETENTOR DE ÓLEO 25X40X7

EIXO PRIMÁRIO

ROLAMENTO DE ESFERAS RADIAL CSB305C

29~30N.m

ROLAMENTO DE AGULHAS HKS 25X33X18

9-1
9. MECANISMO DE TRANSMISSÃO FINAL

CUIDADOS NO SERVIÇO
ESPECIFICAÇÕES
Óleo para aplicação: óleo de transmissão para scooter
Óleo especificado: PETRONAS TUTELA TRD 85W140 GL5
Quantidade de óleo: Drenagem: 330 m
Desmontagem: 350m

VALOR DE TORQUE
Tampa da caixa de transmissão: 20~30N.m

FERRAMENTAS
Ferramentas especiais
Instalador de rolamento (6203/6004UZ)
Instalador de rolamento (6204)
Instalador de rolamento (6301)
Instalador de retentor de óleo (27X42X7)
Instalador de retentor de óleo (20*32*6)
Extrator de rolamento interno
Extrator de rolamento externo

DIAGNOSE DE DEFEITOS
Motor funciona, mas a motocicleta não pode ser
movimentada
 Engrenagem de acionamento danificada
 Engrenagem de acionamento queimada

Ruído anormal
 Engrenagem queimada ou gasta
 Engrenagem danificada

Vazamento de óleo de transmissão


 Excesso de óleo de transmissão
 Retentor de óleo gasto ou danificado

9-2
9. MECANISMO DE TRANSMISSÃO FINAL

DESMONTAGEM DO MECANISMO
DE TRANSMISSÃO FINAL
Remova a polia acionada.
Drene o óleo da caixa de transmissão.
Remova os parafusos e, em seguida, remova a tampa
da caixa de transmissão.
Remova a junta e os pinos guias.

9 PARAFUSOS

Remova o eixo primário.


Remova o eixo e a engrenagem final.
Remova a engrenagem e o eixo secundário.

INSPEÇÃO DO MECANISMO DE
TRANSMISSÃO FINAL
Verifique se o eixo secundário está danificado ou
desgastado.

Verifique se o eixo e a engrenagem final estão


queimados, desgastados ou danificados.

9-3
9. MECANISMO DE TRANSMISSÃO FINAL
Verifique os rolamentos na caixa de transmissão.
Gire manualmente a pista interna de cada rolamento.
O rolamento deve girar suave e silenciosamente.
Verifique também se a pista externa do rolamento
encaixa-se corretamente no alojamento.
Substitua o rolamento se houver rotação irregular,
ruídos ou folga na montagem.
Verifique se o retentor de óleo está gasto ou danificado.
Substitua-o se necessário.
Verifique o rolamento da tampa da caixa de
transmissão da mesma forma e substitua-o se
necessário.

CUIDADO
 Se o eixo primário for removido da lateral superior
da tampa, seu rolamento também deve ser
substituído.
Verifique se o eixo e a engrenagem primária estão
desgastados ou danificados.

SUBSTITUIÇÃO DO ROLAMENTOS
CUIDADO
 Nunca instale rolamentos usados. Uma vez
removido, o rolamento deve ser substituído por
um novo.
Retire o rolamento dos eixos de acionamento a partir
da carcaça esquerda usando as ferramentas a seguir:
Extrator de rolamento interno

Instale os novos rolamentos dos eixos de acionamento


na carcaça esquerda.
Ferramenta:
Instalador de rolamento (6301)
Instale os rolamentos na tampa utilizando uma prensa
hidráulica.

9-4
9. MECANISMO DE TRANSMISSÃO FINAL
Remova o retentor de óleo e, em seguida, remova o
rolamento do eixo final a partir da carcaça esquerda.
Instale o novo rolamento do eixo final.
Instale o rolamento utilizando uma prensa hidráulica.
Ferramentas:
Instalador de rolamento (6203/6004UZ)
Instalador de retentor de óleo (27X42X7)

EXTRATOR DE ROLAMENTO
Remova o eixo primário da tampa da caixa de
transmissão.
Use um protetor de rolamento durante a operação.
Remova o retentor de óleo da tampa da caixa de
transmissão e descarte-o.
Use um extrator de rolamento para remover o
rolamento do eixo final a partir da tampa.

Se o eixo de acionamento for extraído com o rolamento,


utilize um extrator de rolamento para remover o
rolamento e o protetor de rolamento.
Ferramentas:
Instalador de rolamento (6204) ou
Extrator multi-funcional de rolamento
Protetor de rolamento

Instale o novo rolamento do eixo de acionamento na


tampa da caixa de transmissão.
Ferramenta:
Instalador de rolamento (6204)
Instale o rolamento utilizando uma prensa hidráulica.

9-5
9. MECANISMO DE TRANSMISSÃO FINAL
Instale o novo rolamento do eixo final na tampa da
caixa de transmissão.
Ferramenta:
Instalador de rolamento (6203/6004UZ)
Instale o rolamento utilizando uma prensa hidráulica.

Instale o eixo de acionamento na tampa da caixa de


transmissão e posicione-o corretamente.
Aplique graxa nos lábios do novo retentor de óleo e,
em seguida, instale-o no retentor de óleo.
Ferramenta:
Instalador do retentor de óleo (20X32X6)

MONTAGEM DO MECANISMO DE
TRANSMISSÃO FINAL
Aplique graxa nos lábios do retentor de óleo do eixo
final.

Instale o eixo secundário, o eixo final e a engrenagem EIXO FINAL


final.

EIXO SECUNDÁRIO ENGRENAGEM FINAL

9-6
9. MECANISMO DE TRANSMISSÃO FINAL
Instale os pinos guias e a nova junta.

PINO GUIA JUNTA

Instale os parafusos e a tampa da caixa de transmissão,


aperte os parafusos.
Torque: 20~30N.m
Instale a polia acionada/carcaça externa da
embreagem/correia.
Instale a face de acionamento móvel, a face de
acionamento e a tampa da embreagem.
Instale a roda traseira.
Adicione óleo de transmissão.

9 PARAFUSOS

9-7
10. ALTERNADOR/EMBREAGEM DE PARTIDA

DIAGRAMA DO MECANISMO ································ 10-1 REMOÇÃO DO VOLANTE DO MOTOR ·············· 10-3


CUIDADOS NO SERVIÇO ······································· 10-2 INSTALAÇÃO DO VOLANTE DO MOTOR ········· 10-4
10
REMOÇÃO DA TAMPA DO ALTERNADOR ·········· 10-3 INSTALAÇÃO DO ESTATOR/CPS ······················ 10-4
REMOÇÃO DO ESTATOR/CPS ······························ 10-3 INSTALAÇÃO DA TAMPA DO ALTERNADOR ·· 10-4

DIAGRAMA DO MECANISMO

8~12N.m 8~12N.m torque


médio

85~105N.m

28~32N.m

10-1
10. ALTERNADOR/EMBREAGEM DE PARTIDA
CUIDADOS NO SERVIÇO
‧ Consulte o capítulo 5: para remoção e instalação do motor
‧ Consulte o capítulo 16: para diagnóstico e inspeção do alternador
‧ Consulte o capítulo 16: para os procedimentos e cuidados no serviço dos itens do motor de partida.

ESPECIFICAÇÕES
Item Padrão (mm) Limite de uso (mm)
D.I. da engrenagem de partida 20,026~20,045 20,100
D.E. da engrenagem de partida 42,175~42,200 42,100

VALORES DE TORQUE
Porca do volante do motor 85~105N.m
Parafuso Allen da carcaça da embreagem de partida 28~32N.m com trava química
Parafuso da tampa do alternador 8~12N.m
Parafuso do estator 8~12N.m torque médio

FERRAENTAS
Ferramentas especiais
Extrator de volante do motor
Fixador universal

10-2
10. ALTERNADOR/EMBREAGEM DE PARTIDA
REMOÇÃO DA TAMPA DO
ALTERNADOR
12 PARAFUSOS
Remova os doze parafusos da tampa do alternador.
Remova a tampa do alternador.
Remova os pinos guias e a junta.

2 PARAFUSOS
REMOÇÃO DO ESTATOR/CPS
Remova os dois parafusos do CPS e os três parafusos
do estator e, em seguida, remova o estator/CPS da
tampa do alternador.

3 PARAFUSOS

REMOÇÃO DO VOLANTE DO
MOTOR
Remova a porca do volante do motor.
Instale o protetor de eixo na árvore de manivelas.

PROTETOR DE EIXO

Retire o volante, utilizando um extrador de volante do


motor.
Ferramenta:
Extrator de volante do motor

10-3
10. ALTERNADOR/EMBREAGEM DE PARTIDA

INSTALAÇÃO DO VOLANTE DO
MOTOR
Insira a chaveta na árvore de manivelas.
Alinhe a chaveta da árvore de manivelas com o rasgo
do volante, então instale o volante.
Segure o volante com o fixador de volante, e aperte a
porca.

Torque: 85~105N.m
Ferramenta: Fixador de volante

INSTALAÇÃO DO ESTATOR/CPS
Instale o estator (3 parafusos) e o CPS (2 parafusos)
na tampa do alternador. 2 PARAFUSOS
Prenda a fiação firmemente na ranhura da tampa do
alternador.
Torque:
Parafuso estator: 8~12 N.m torque médio

CUIDADO
 Certifique-se de que a fiação está posicionada sob
o CPS.

3 PARAFUSOS

INSTALAÇÃO DA TAMPA DO
ALTERNADOR
Instale os pinos guias e uma nova junta.
Instale a tampa do alternador na carcaça do motor.
Verifique o alinhamento do rasgo do eixo da bomba de
água com o eixo da bomba de óleo.
Instale a tampa do alternador (12 parafusos).

Conecte a mangueira de água à tampa do alternador.


Instale a tampa da bomba de água na tampa do
alternador.

10-4
11. ÁRVORE DE MANIVELAS/CARCAÇA DO MOTOR

DIAGRAMA DO MECANISMO ·························· 11-1 INSTALAÇÃO DO ROLAMENTO DA ÁRVORE DE


MANIVELAS ........................................................11-5
CUIDADOS NO SERVIÇO ······························· 11-2 11
MONTAGEM DA CARCAÇA DO MOTOR............11-6
DIAGNOSE DE DEFEITOS ······························ 11-3
SELEÇÃO DAS BRONZINAS DE MUNHÃO DO
DESMONTAGEM DA CARCAÇA DO MOTOR ····· 11-3
VIRABREQUIM Ø 37X41X20 ...............................11-8
SUBSTITUÍÇÃO DO ROLAMENTO DA ÁRVORE DE
MANIVELAS ......................................................... 11-5

DIAGRAMA DO MECANISMO

8~12N.m- torque médio

TUBO DE
RESERVATÓRIO
RESERVATÓRIO

60~70Nm - torque médio

TAMPA DO RADIADOR 15~25N.m

13~17N.m

8~12N.m

ROLAMENTO RADIAL CSB304

ROLAMENTO RADIAL 6301 UNIDADE TÉRMICA


(SENSOR DE
TEMPERATURA)

TERMOSTATO 8~12N.m
MANGUEIRA DE SAÍDA DE
LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO
DO MOTOR
11~15N.m

RETENTOR DE ÓLEO 35X55X7,5


35~45N.m

10~14N.m 8~12N.m

8~12N.m

11-1
11. ÁRVORE DE MANIVELAS/CARCAÇA DO MOTOR

CUIDADOS NO SERVIÇO
 Este capítulo aborda a desmontagem da carcaça do motor para fins de manutenção.
 Remova os seguintes componentes antes da desmontagem da carcaça do motor.
─Motor Capítulo 5
-Cabeçote Capítulo 6
-Cilindro e pistão Capítulo 7
-Polia de acionamento e polia acionada Capítulo 8
-Alternador/Embreagem de partida Capítulo 10
-Motor de partida Capítulo 16

 Caso necessite da substituição do rolamento da árvore de manivelas, da corrente da bomba de óleo do motor ou
da corrente de comando, é preferível substituir a árvore de manivelas em conjunto.

ESPECIFICAÇÕES Unidade: mm
Item Padrão Limite de uso
Folga lateral da biela da biela 0,100~0,400 0,600
Árvore de
Folga radial do colo da biela 0~0,008 0,050
manivelas
Empenamento - 0,100

VALORES DE TORQUE
Parafuso da carcaça do motor 8~12N.m
Parafuso do acionador da corrente de comando 8~12N.m

FERRAMENTAS
Ferramentas especiais
Instalador/extrator do rolamento da árvore de manivelas LD/LE
Instalador do rolamento da árvore de manivelas LE
Soquete do rolamento da árvore de manivelas
Extrator da árvore de manivelas
Extrator externo de rolamento
Extrator interno de rolamento

DIAGNOSE DE DEFEITOS
Ruído excessivo
 Rolamento da árvore de manivelas folgado
 Pino do rolamento da árvore de manivelas solto
 Pino do pistão e orifício do pino desgastados

11-2
11. ÁRVORE DE MANIVELAS/CARCAÇA DO MOTOR
DESMONTAGEM DA CARCAÇA DO TENSOR
MOTOR
Remova a corrente de comando.
Solte o parafuso e retire o tensor.
Remova a contraporca do eixo da bomba de água.

CONTRAPORCA DO EIXO DA CORRENTE DE


BOMBA DE ÁGUA COMANDO

Remova o separador de óleo (2 parafusos).

2 PARAFUSOS

ENGRENAGEM MOTORA DA BOMBA DE ÓLEO


Remova a engrenagem motora da bomba de óleo, a
engrenagem movida e a corrente.

ENGRENAGEM MOVIDA DA BOMBA DE ÓLEO

Remova os parafusos da carcaça do motor LD (3


parafusos).

3 PARAFUSOS

11-3
11. ÁRVORE DE MANIVELAS/CARCAÇA DO MOTOR
Remova os parafusos da carcaça do motor LE (11 11 PARAFUSOS
parafusos).

Separe a carcaça direita da carcaça esquerda.

Remova a árvore de manivelas e o eixo do balanceiro da


carcaça esquerda.
Verifique se há sinais de desgaste no rolamento da
árvore de manivelas.
Substitua o rolamento da árvore de manivelas com uma
ferramenta especial se necessário.

11-4
11. ÁRVORE DE MANIVELAS/CARCAÇA DO MOTOR

SUBSTITUIÇÃO DO ROLAMENTO
DA ÁRVORE DE MANIVELAS
Alinhe o extrator do rolamento com o rolamento da
árvore de manivelas.

Prenda o extrator com um fixador universal e pressione o


rolamento da árvore de manivelas para fora.

INSTALAÇÃO DO ROLAMENTO DA
ÁRVORE DE MANIVELAS
Use o um instalador de rolamento da árvore de
manivelas para apertar a parte superior e inferior do
rolamento árvore de manivelas.

Alinhe a passagem de óleo do rolamento da árvore de


manivelas com a carcaça do motor.
Instale o rolamento da árvore de manivelas na carcaça
do motor.
Ferramenta especial:
Instalador/extrator do rolamento da árvore de
manivelas
SYM-9100310-L4A

11-5
11. ÁRVORE DE MANIVELAS/CARCAÇA DO MOTOR

MONTAGEM DA CARCAÇA DO
MOTOR
Instale a árvore de manivelas e o eixo do balanceiro na
carcaça esquerda do motor.

As marcas de referência da engrenagem motora e da


engrenagem do eixo do balanceiro devem ser alinhadas.
MARCAS DE REFERÊNCIA ALINHADAS

Instale a carcaça direita na carcaça esquerda.


Aperte os parafusos da carcaça direita.

Instale a engrenagem motora da bomba de óleo, a


engrenagem movida e a corrente.

11-6
11. ÁRVORE DE MANIVELAS/CARCAÇA DO MOTOR
Instale o separador de óleo (2 parafusos).
Torque:
Parafuso:8~12N.m – torque médio

Aperte os parafusos da carcaça do motor LE (11


parafusos).
11 PARAFUSOS

Aperte a contraporca do eixo da bomba de água.


Instale o tensor e a corrente de comando.

11-7
11. ÁRVORE DE MANIVELAS/CARCAÇA DO MOTOR

SELEÇÃO DAS BRONZINAS DE


MUNHÃO DO VIRABREQUIM Ø
37X41X20
Bronzina com dois furos é a da posição superior.
Tabela ao lado deve ser seguida para determinar a Cor
da bronzina a utilizar.

11-8
12. SISTEMA DE ARREFECIMENTO

DIAGRAMA DO MECANISMO·······························12-1 RADIADOR ························································· 12-5


CUIDADOS NO SERVIÇO ·····································12-2 PASSOS PARA ADICIONAR LÍQUIDO DE
ARREFECIMENTO APÓS MANUTENÇÃO DO
DIAGNOSE DE DEFEITOS ····································12-3
MOTOR······························································· 12-7 12
TESTE DO SISTEMA·············································12-4

DIAGRAMA DO MECANISMO

MANGUEIRA DE ENTRADA
DO RESERVATÓRIO

RESERVATÓRIO

TAMPA DO RADIADOR
INTERRUPTOR TÉRMICO
DA VENTOINHA

RADIADOR

VENTOINHA

UNIDADE TÉRMICA
(SENSOR DE
TEMPERATURA)

TERMOSTATO
MANGUEIRA DE SAÍDA DE
LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO
DO MOTOR

MANGUEIRA DE ENTRADA DO LÍQUIDO


DE ARREFECIMENTO NO MOTOR

12-1
12. SISTEMA DE ARREFECIMENTO

CUIDADOS NO SERVIÇO
ATENÇÃO:
˙ Enquanto o motor estiver em funcionamento, nunca tente abrir a tampa do radiador, líquido de arrefecimento
quente pressurizado pode espirrar e causar queimaduras graves. Nenhum serviço de manutenção pode ser
feito enquanto o motor não estiver completamente frio.

 Encha o radiador com água destilada ou com o líquido especificado.


 Adicione líquido de arrefecimento no reservatório de expansão.
 A manutenção do sistema de arrefecimento pode ser feita na motocicleta.
 Evite respingar líquido de arrefecimento em superfícies pintadas.
 Teste o sistema de arrefecimento para verificar vazamentos após o reparo.
 Consulte o capítulo 17 para verificação do interruptor térmico da ventoinha e do medidor de temperatura do líquido
de arrefecimento.

ESPECIFICAÇÕES
Item Especificação

Pressão de alívio da tampa do radiador 0,9±0,15 Kg/cm²


Capacidade de liquido de arrefecimento:
1050 m
motor+ limite superior do reservatório do
radiador 350 m
Começa a abrir: 82~92º C
Termostato
Curso: 0,05~3,0 mm/80º C
Sem pressão: 107,7º C
Ponto de ebulição
Pressurizado: 125,6º C

VALOR DE TORQUE
Rotor da bomba de água 10~14N.m

FERRAMENTAS
Ferramentas especiais
Instalador de rolamento da bomba de água (6901)
Instalador do retentor de óleo da bomba de água (Interno)
Instalador do retentor mecânico da bomba de água
Extrator interno de rolamento

12-2
12. SISTEMA DE ARREFECIMENTO
DIAGNOSE DE DEFEITOS
Temperatura do motor está muito alta
 Medidor de temperatura e o sensor do medidor de temperatura não funcionam corretamente
 Termostato está travado na posição fechada
 Líquido de arrefecimento insuficiente
 Mangueiras e camisa de água estão obstruídas
 Motor da ventoinha defeituoso
 Tampa do radiador está defeituosa

Temperatura do motor está muito baixa


 Medidor de temperatura e o sensor do medidor de temperatura não funcionam corretamente
 Termostato está travado na posição fechada

Vazamento do líquido de arrefecimento


 Retentor mecânico da bomba de água não funciona corretamente
 Anel de vedação deteriorado
 Mangueira de água quebrada ou deteriorada

12-3
12. SISTEMA DE ARREFECIMENTO

TESTE DO SISTEMA
ATENÇÃO
 Nunca tente realizar um serviço no sistema de
arrefecimento a não ser que o motor esteja
completamente frio, senão, você pode sofrer
queimaduras.
Remova a capa sobre o reservatório, então remova a
tampa do reservatório.

TAMPA DO RESERVATÓRIO

Posicione um recipiente embaixo da bomba de água;


solte o parafuso de dreno e drene o líquido de
arrefecimento.

Reinstale o parafuso do dreno.

PARAFUSO DE DRENO

Encha o sistema com líquido de arrefecimento,


MANGUEIRA DE DERIVAÇÃO
retirando o ar do sistema.
 Ligue o motor, e remova a mangueira de derivação.
 Verifique se há alguma bolha saindo do furo de
derivação.
 Se não houver bolhas saindo, mas apenas líquido de
arrefecimento, então conecte a mangueira de
derivação, e desligue o motor.
 Remova a tampa do radiador.
 Ligue o motor, Verifique se há alguma bolha saindo
do radiador, e se o líquido de arrefecimento é estável.
 Desligue o motor, e adicione líquido de arrefecimento
até o nível correto, se necessário.
 Feche a tampa do radiador.
ATENÇÃO
 Para evitar oxidação do radiador, não utilize liquido
de arrefecimento não certificado.
Líquido de arrefecimento recomendado:
PETRONAS COOLANT UP (Ultra Protection) pronto
para uso

12-4
12. SISTEMA DE ARREFECIMENTO
INSPEÇÃO DO RESERVATÓRIO DE
EXPANSÃO
 Abra a tampa do porta objetos.
 Verifique o nível no reservatório de expansão.
 Adicione liquido de arrefecimento até o nível correto,
se necessário.
CUIDADO
 Adicionar muito líquido de arrefecimento ao
reservatório pode causar derramamento quando
aquecer.

JANELA DE INSPEÇÃO

RADIADOR
VERIFICAÇÃO
Verifique se há vazamentos nas aletas do radiador.
Use ar comprimido para limpar o radiador. Se o
radiador estiver entupido com sujeira, use um jato de
água com baixa pressão.
Deve-se ter cuidado para não empenar as aletas do
radiador.

REMOÇÃO
Posicione um recipiente embaixo da bomba de água;
solte o parafuso do dreno para drenar o líquido de
arrefecimento.

PARAFUSO DE DRENO

Remova a carenagem frontal e a frontal inferior (o


capítulo 13).
Solte os parafusos de fixação do radiador (4
parafusos).

2 PARAFUSOS DE CADA
LADO

12-5
12. SISTEMA DE ARREFECIMENTO
Desacople os conectores do interruptor térmico e do CONECTOR DO INTERRUPTOR TÉRMICO
motor da ventoinha.
Remova a mangueira de entrada do líquido de
arrefecimento no motor, a mangueira de entrada do
reservatório e a mangueira de entrada de líquido no
radiador.

ARREFECIMENTO DO MOTOR

Remova a mangueira de entrada do reservatório.


Remova a ventoinha do radiador.

MANGUEIRA DE ENTRADA DE LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO

Remova os parafusos de fixação da ventoinha (3 VENTOINHA


parafusos).
Remova o interruptor térmico.

3 PARAFUSOS INTERRUPTOR TÉRMICO

INSTALAÇÃO
Instale as peças retiradas do radiador na ordem
inversa da remoção.
Instale o radiador na ordem inversa da remoção.
Verifique se há vazamentos após a instalação.
 Lubrificante deve ser aplicado ao interruptor
térmico antes da instalação para evitar danos ao
radiador.

12-6
12. SISTEMA DE ARREFECIMENTO
INFORMAÇÕES TÉCNICAS
Começa a abrir 82 ~ 92° C
Curso da válvula 0,05~3,0 mm/80º C

INSTALAÇÃO
Instale na ordem inversa da remoção.

CUIDADO
Sempre use um novo anel de vedação, e aplique
uma camada de graxa para instalação.

Adicione líquido de arrefecimento conforme necessário.

REMOVA

PASSOS PARA ADICIONAR


LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO
APÓS MANUTENÇÃO DO MOTOR

1:
Abra a tampa do radiador.

2:
Remova a mangueira do radiador, e drene o líquido de
arrefecimento.

3:
Bombeie ar em alta pressão do furo de água de forma
a retirar a água da mangueira.

12-7
12. SISTEMA DE ARREFECIMENTO
4:
Remova a mangueira de circulação do motor, e
bombeie ar em alta pressão na mangueira.

BOMBEIE AR EM ALTA PRESSÃO

5:
Baseado nos passos acima o líquido de arrefecimento
pode ser drenado.

PASSOS PARA ADICIONAR LÍQUIDO DE


ARREFECIMENTO:
ABRA ESTA MANGUEIRA

1:
Remova a mangueira conectada à tampa do
termostato (19320).

12-8
12. SISTEMA DE ARREFECIMENTO
2:
Feche a mangueira de retorno (95001-08550).

FECHE ESTA MANGUEIRA

3:
Encha o líquido de arrefecimento no reservatório de
expansão (19039) sem interrupção.

12-9
12. SISTEMA DE ARREFECIMENTO
4:
Verifique o ar expelido pela mangueira no topo do
termostato até que líquido de arrefecimento saia.
TUBO DO TOPO DO TERMOSTATO

FINAL DA
JUNTA DA
5: TAMPA DO
Verifique o ar expelido da junta da tampa do termostato TERMOSTATO
até que líquido de arrefecimento saia.

6:
Reconecte a mangueira do termostato (19320) á junta RECONECTE O MANGUEIRA
DO TERMOSTATO
da tampa do termostato (19315)

7:
Solte o parafuso flange (8X12) na tampa da bomba de
água (19221) para expelir ar até que líquido de
arrefecimento saia.
Aperte o parafuso flange ao terminar.

PARAFUSO DE SANGRIA DO AR

12-10
12. SISTEMA DE ARREFECIMENTO
8:
Abra a tampa do radiador, e ligue o motor.
É normal derramar. Continue adicionando o líquido de
arrefecimento ao radiador até que o nível fique estável.

9:
Mantenha a quantidade de líquido de arrefecimento no
reservatório entre o nível superior e inferior.

12-11
13. CARENAGENS

DIAGRAMA DO MECANISMO ·························· 13-1 CARENAGEM LATERAL ····························· 13-11


MANUTENÇÃO ············································· 13-4 ALÇA DE APOIO ······································· 13-12
CARENAGEM DO GUIDÃO ····························· 13-5 COMPARIMENTO DE BAGAGENS ··············· 13-13
CARENAGEM FRONTAL ································ 13-6 CARENAGEM TRASEIRA ··························· 13-14
CARENAGEM DO PAINEL ······························ 13-8 CARENAGEM DO ASSOALHO ···················· 13-15 13
PORTA OBJETOS ········································· 13-9 PARALAMA DIANTEIRO ····························· 13-15

DIAGRAMA DO MECANISMO
CARENAGEM DO
PARA-BRISA
PARA-BRISA

GUARNIÇÃO DO
PARA-BRISA

CARENAGEM
FRONTAL DO
PAINEL

CARENAGEM DO
PAINEL

CARENAGEM SUP.
FRONTAL

CARENAGEM FRONTAL
INFERIOR

CARENAGEM RADIADOR

PARALAMA DIANTEIRO

PORTA OBJETOS

13-1
13. CARENAGENS

DIAGRAMA DO MECANISMO
CARENAGEM SUPERIOR DO GUIDÃO

ASSENTO
CARENAGEM INFERIOR ESQUERDA CARENAGEM INFERIOR
DO GUIDÃO DIREITA DO GUIDÃO

ENCOSTO DO ASSENTO

CARENAGEM LATERAL
DIREITA
ASSOALHO DIREITO

CARENAGEM DIREITA

TAMPA INTERNA DO
PORTA OBJETOS
ALÇA DE APOIO
DIREITA

TAMPA EXTERNA DO
PORTA OBJETOS
ALÇA DE APOIO
ESQUERDA

13-2
13. CARENAGENS

DIAGRAMA DO MECANISMO
TAMPA DE MANUTENÇÃO

ASSOALHO ESQUERDO

CARENAGEM LATERAL
ESQUERDA

COMPARTIMENTO DE
COMPARTIMENTO DE BAGAGENS TRASEIRO
BAGAGENS DIANTEIRO

CARENAGEM
ESQUERDA

CARENAGEM
TRASEIRA

CARENAGEM
INFERIOR

PARALAMA
TRASEIRO

13-3
13. CARENAGENS

MANUTENÇÃO
SEQUÊNCIA DE DESMONTAGEM DAS CARENAGENS:

Carenagem direita/esquerda Guarnição do para-brisa Assento


inferior do guidão

Carenagem superior do Para-brisa Encosto do assento


guidão

Paralama dianteiro Carenagem superior frontal Alça de apoio esquerda/direita

Carenagem inferior Carenagem frontal do painel Carenagem direita/esquerda

Carenagem lateral direita/ Carenagem do painel Caixa do filtro de ar


esquerda

Carenagem frontal inferior


Compartimento de bagagens

Tampa de manutenção Porta objetos Paralama traseiro

Assoalho direito/esquerdo

 Cuidado para não danificar as carenagens durante a montagem e desmontagem.


 Nunca danifique as linguetas das carenagens.
 Alinhe as fivelas nas proteções com compartimentos nas carenagens.
 Certifique-se de que cada lingueta esteja instalada adequadamente durante a montagem.
 Nunca force ou martele a proteção e carenagens durante a montagem.

13-4
13. CARENAGENS

CARENAGEM DO GUIDÃO
REMOÇÃO
Solte os dois parafusos na extremidade frontal da
carenagem superior do guidão.

2 PARAFUSOS

Solte dois parafusos da extremidade traseira da


carenagem superior do guidão.
Remova a carenagem direita/esquerda do guidão.

2 PARAFUSOS

INSTALAÇÃO
Instale na ordem inversa da remoção.

13-5
13. CARENAGENS

CARENAGEM FRONTAL
REMOÇÃO
Solte os quatro parafusos da guarnição do para-brisa e
remova a guarnição do para-brisa.

2 PARAFUSOS DE CADA LADO

Solte os seis parafusos do para-brisa e retire o


para-brisa.

6 PARAFUSOS

Solte os quatro parafusos da carenagem dianteira do


painel e retire a carenagem.

4 PARAFUSOS

Solte os quatro parafusos (dois em cada lado) do porta


objetos.

2 PARAFUSOS DE CADA LADO

13-6
13. CARENAGENS
Solte os dois parafusos da lateral inferior da
carenagem frontal.

4 PARAFUSOS

Solte os dois parafusos sextavados e dois parafusos


da carenagem frontal inferior.

1 PARAFUSO PHILLIPS 1 PARAFUSO SEXTAVADO


DE CADA LADO DE CADA LADO

Desconecte o farol, farol de neblina e o conector dos CONECTOR DO FAROL


sinalizadores de direção.
Remova a carenagem frontal.

INSTALAÇÃO
Instale na ordem inversa da remoção.

CONECTOR DO SINALIZADOR E
FAROL DE NEBLINA

13-7
13. CARENAGENS

CARENAGEM DO PAINEL
REMOÇÃO
Remova a guarnição do para-brisa, o para-brisa, a
carenagem frontal do painel e a carenagem frontal.
Remova a tampa do reservatório de expansão.
Solte os quatro parafusos do lado esquerdo e direito da
carenagem do painel.

1 PARAFUSO DE CADA LADO

Remova os dois parafusos de cada lado da carenagem


do painel.

CONECTOR DO PAINEL

Solte o conector do painel de instrumentos.

Remova o painel de instrumentos.

INSTALAÇÃO
Instale na ordem inversa da remoção.

13-8
13. CARENAGENS

PORTA OBJETOS RESERVATÓRIO DE


EXPANSÃO
REMOÇÃO
Remova a guarnição do para-brisa, o para-brisa, a
carenagem frontal do painel, a carenagem frontal, o
painel de instrumentos, a carenagem lateral
direita/esquerda e carenagem frontal inferior.
Solte o parafuso de fixação do reservatório de
expansão.

1 PARAFUSO

1 screw
1 PARAFUSO
Solte o parafuso da caixa de fusível e remova-a.
Solte o parafuso da tampa do contato de ignição e
remova a tampa.
Solte a porca de fixação da saída DC e remova-a.

Solte os parafusos da tampa da bateria e remova-a.

2 PARAFUSOS

Remova o cabo negativo da bateria (-).


Remova o cabo positivo da bateria (+).
Remova a bateria.

POSITIVO

13-9
13. CARENAGENS
Solte os dois parafusos da lateral inferior do porta
objetos.

2 PARAFUSOS DE CADA LADO

Solte os dois parafusos internos do porta objetos.


Desacople os conectores das luzes de emergência e
do interruptor do farol de neblina.
Remova a o porta objetos.

INSTALAÇÃO
Instale na ordem inversa da remoção.

2 PARAFUSOS

13-10
13. CARENAGENS

CARENAGEM LATERAL
REMOÇÃO
Solte os dois parafusos da extremidade lateral da
carenagem lateral.

1 PARAFUSO

Solte os dois parafusos da extremidade superior da


carenagem lateral.

2 PARAFUSOS

Remova a carenagem lateral.

INSTALAÇÃO
Instale na ordem inversa da remoção.

13-11
13. CARENAGENS

ALÇA DE APOIO 4 PARAFUSOS


REMOÇÃO
Solte os quatro parafusos da alça de apoio e remova-a.

INSTALAÇÃO
Instale na ordem inversa da remoção.

13-12
13. CARENAGENS

COMPARTIMENTO DE BAGAGEM 3 PARAFUSOS


REMOÇÃO
Abra o assento.
Solte os três parafusos da carenagem traseira do
compartimento de bagagem.
Desacople o conector do interruptor e da luz do
compartimento de bagagem.
Remova a carenagem traseira do compartimento de
bagagem.

Solte os dois parafusos da parte dianteira do 2 PARAFUSOS


compartimento de bagagem.

Solte os quatro parafusos da parte traseira do 4 PARAFUSOS


compartimento de bagagem.

Remova o compartimento interno. 3 PARAFUSOS

INSTALAÇÃO
Instale em ordem inversa da remoção.

13-13
13. CARENAGENS

CARENAGEM TRASEIRA
REMOÇÃO
Solte os parafusos direito e esquerdo da extremidade
traseira do assoalho.

REMOVA A CARENAGEM

Solte os parafusos central, direito e esquerdo da parte


traseira da carenagem.

3 PARAFUSOS

Desacople o conector da lanterna traseira.

2 PARAFUSOS

Remova a carenagem.

INSTALAÇÃO
Instale na ordem inversa da remoção.

CONECTOR DA LANTERNA TRASEIRA

13-14
13. CARENAGENS

ASSOALHO 1 PARAFUSO PHILLIPS


DE CADA LADO
REMOÇÃO
Remova a guarnição do para-brisa, o para-brisa, a
carenagem frontal do painel, a carenagem frontal, a
carenagem lateral direita/esquerda, a carenagem
inferior frontal, o porta objetos, o compartimento de
bagagem e a carenagem traseira.
Solte os quatro parafusos sextavados e dois parafusos
Phillips do assoalho.

2 PARAFUSOS SEXTAVADOS DE CADA LADO

Remova o assoalho.

INSTALAÇÃO
Instale na ordem inversa da remoção.

2 PARAFUSOS SEXTAVADOS DE CADA LADO

PARALAMA DIANTEIRO
REMOÇÃO
Solte os quatro parafusos do amortecedor dianteiro.

2 PARAFUSOS DE CADA LADO

Remova o paralama dianteiro.

INSTALAÇÃO
Instale na ordem inversa da remoção.

13-15
14. SISTEMA DE FREIO

DIAGRAMA DO MECANISMO ························· 14-1 CÁLIPER DO FREIO DIANTEIRO··················· 14-7


CUIDADOS NO SERVIÇO ······························ 14-2 CÁLIPER DO FREIO TRASEIRO ···················· 14-8
DIAGNOSE DE DEFEITOS ····························· 14-3 DISCO DE FREIO ········································ 14-9 14
INSPEÇÃO DO SISTEMA DE FREIO ················ 14-4 CILINDRO MESTRE ···································· 14-9
ABASTECIMENTO DO FLUIDO DE FREIO ········ 14-5 SISTEMA ANTI-TRAVAMENTO DO FREIO ······ 14-12
SUBSTITUIÇÃO DO FLUIDO DE FREIO/SANGRIA DO
AR ····························································· 14-6

DIAGRAMA DO MECANISMO CILINDRO MESTRE DO FREIO DIANTEIRO


23~27N.m

MÓDULO ABS

23~27N.m

CÁLIPER DO FREIO TRASEIRO

CILINDRO MESTRE DO FREIO TRASEIRO

23~27N.m
23~27N.m

8~10N.m

8~10N.m

38~42N.m – com
CÁLIPER DO FREIO DIANTEIRO LE trava química CÁLIPER DO FREIO
DIANTEIRO LD 38~42N.m – com
trava química

14-1
14. SISTEMA DE FREIO

CUIDADOS NO SERVIÇO
CUIDADO
 Inalar amianto pode causar problemas no sistema respiratório ou câncer de pulmão; desta forma, nunca utilize
ar comprimido ou escova seca para limpar os componentes do freio. Utilize um aspirador de pó ou outros
equipamentos apropriados.

 O cáliper de freio pode ser retirado sem a remoção do sistema hidráulico.


 O ar deve ser retirado do sistema hidráulico ao desmontá-lo ou o sistema de freio estiver com defeito.
 Enquanto estiver completando o fluido de freio, evite que se misture a outras substâncias.
 Não respingue fluido de freio em outras superfícies, pois peças de plástico ou de borracha podem ser danificadas.
 Verifique o funcionamento do sistema de freio antes de pilotar.

ESPECIFICAÇÕES
Item Padrão (mm) Limite (mm)

Espessura do disco de freio dianteiro 5,000 4,500

Espessura do disco de freio traseiro 6,000 4,500

Empenamento do disco traseiro e dianteiro < 0,100 0,300

D.I. do cilindro mestre do freio dianteiro 12,700~12,743 12,755

D.E. do pistão do cilindro mestre do freio dianteiro 12,657~12,684 12,645

D.I. do cilindro mestre do freio traseiro 12,700~12,743 12,755

D.E. do pistão do cilindro mestre do freio traseiro 12,657~12,684 12,645

Diâmetro do disco dianteiro 275,000

Diâmetro do disco traseiro 275,000 ─

Espessura da pastilha do freio dianteiro 4,800 1,8000

Espessura da pastilha do freio traseiro 8,000 2,000

VALORES DE TORQUE
Parafuso da mangueira do freio 23~27N.m
Parafuso do cáliper do freio dianteiro 38~42N.m-aplicar trava química
Porca da alavanca do freio 8~10N.m
Válvula de sangria do cáliper do freio 8~10N.m

14-2
14. SISTEMA DE FREIO

DIAGNOSE DE DEFEITOS
Alavanca/pedal do freio macio
1. Ar dentro do sistema hidráulico
2. Vazamento no sistema hidráulico
3. Pistão mestre desgastado
4. Pastilha de freio desgastada
5. Cáliper do freio defeituoso
6. Pastilhas/disco desgastados
7. Baixo nível de fluido de freio
8. Mangueira do freio obstruída
9. Disco de freio empenado ou deformado
10. Alavanca do freio empenada

Mau funcionamento da alavanca/pedal do freio


1. Sistema de freio obstruído
2. Cáliper do freio defeituoso
3. Mangueira do freio obstruída
4. Pistão do cilindro mestre preso/desgastado
5. Alavanca/pedal do freio empenados

Freio arrastando
1. Pastilhas/disco de freio contaminados
2. Roda desalinhada
3. Mangueira do freio obstruída
4. Disco de freio deformado ou empenado

Freio apertado
1. Pastilhas/disco de freio contaminados
2. Roda desalinhada
3. Disco de freio deformado ou empenado

Ruído anormal na frenagem


1. Pastilhas contaminados
2. Disco de freio deformado
3. Cáliper do freio instalado inadequadamente
4. Desbalanceamento do disco de freio ou roda

14-3
14. SISTEMA DE FREIO
INSPEÇÃO DO SISTEMA DE FREIO
INSPEÇÃO
Examine visualmente quanto a danos ou vazamento.
Verifique com uma chave inglesa se a vedação da
mangueira do freio não está folgada.
Verifique se há alguma interferência no contato entre
as capas das mangueiras e outras peças girando o
guidão para a esquerda e para a direita, e o
amortecedor para cima e para baixo.

Remova a tampa da pastilha do freio dianteiro.


Verifique o desgaste do cáliper do freio.

A pastilha de freio deve ser substituída por uma nova


quando chegar ao seu limite de uso. MARCA DE LIMITE DE DESGASTE DAS PASTILHAS

Estacione a motocicleta em uma superfície plana, e


verifique se o nível do fluido de freio está abaixo da
marca “LOWER”. CÁLIPER DO FREIO DISCO DE FREIO
Fluido de freio recomendado: DOT5.1

CUIDADO
 Não é possível medir corretamente o nível de fluido
de freio com a motocicleta inclinada ou
parcialmente parada. Para ser preciso, a
motocicleta deve estar parada por pelo menos 3
minutos.
 Para prevenir a alteração química não utilize
falsificações ou outro fluido de freio não certificado.
 Utilize consistentemente a mesma marca de fluido
de freio para melhor desempenho.

14-4
14. SISTEMA DE FREIO
ABASTECIMENTO DO FLUIDO DE CILINDRO MESTRE DO FREIO DIANTEIRO
FREIO
Antes do fluido de freio ser drenado, gire o guidão de
forma que o reservatório de fluido fique na horizontal,
então remova o fluido de freio do reservatório.
Ao executar a manutenção no sistema de freio,
deve-se cobrir peças de borracha com panos.
CUIDADO
 Não adicione fluido de freio além do limite superior.
O excesso pode causar danos às superfícies
pintadas e peças de borracha ou plástico.

CILINDRO MESTRE DO FREIO


TRASEIRO

Remova a tampa do cilindro mestre e o diafragma.


Adicione fluido de freio de alta qualidade da mesma
marca no cilindro mestre.
Limpe a sujeira do disco de freio.
CUIDADO
 Pastilhas ou disco de freio contaminados reduzirão
o desempenho dos freios. TAMPA DO CILINDRO
 Misturar fluidos de freio incompatíveis reduzirá o MESTRE
desempenho do freio.
 Outras substâncias podem obstruir o sistema de DIAFRAGMA
freio, o que pode levar ao baixo desempenho do
sistema de freio ou a perda total da capacidade de NÍVEL SUPERIOR
frenagem.
FLUIDO
DE FREIO

14-5
14. SISTEMA DE FREIO
SUBSTITUIÇÃO DO FLUIDO DE VÁLVULA DE SANGRIA
FREIO/SANGRIA DO AR
Conecte a mangueira de sangria á válvula de sangria.
Abra a válvula de sangria e a válvula de retardamento,
segure e solte a alavanca do freio até que o fluido
antigo seja todo drenado.
Feche a válvula de sangria e adicione o fluido de freio
especificado no cilindro mestre.
Fluido de freio recomendado: DOT 5.1
Conecte uma extremidade da mangueira transparente
á válvula de sangria, e ponha a outra extremidade em
um recipiente.
Abra a válvula de sangria cerca de 1/4 de volta, e ao
mesmo tempo segure a alavanca do freio até que não
haja mais bolhas de ar na mangueira de sangria e
também seja sentido a resistência da alavanca do freio.
Feche a válvula de sangria após terminar o
procedimento de substituição do fluido, teste a
alavanca do freio para verificar se há bolhas de ar no
sistema ou não.
Se o sistema de freio parecer esponjoso, execute a
sangria do sistema como descrito abaixo:
VÁLVULA DE SANGRIA
1. Aperte firmemente a alavanca do freio e abra a
válvula de sangria em 1/4 de volta, e então fecha a
válvula. BOLHAS VÁLVULA DE SANGRIA

CUIDADO
 Não solte a alavanca do freio antes que a válvula
esteja fechada.
 Sempre verifique o nível do fluido ao realizar a
sangria, para evitar que ar entre no sistema.
2. Lentamente solte a alavanca do freio, e aguarde
alguns segundos até que atinja a sua posição
superior.
3. Repita os passos 1 e 2 até que não haja mais bolhas
de ar no sistema. MANGUEIRA TRANSPARENTE
4. Feche firmemente a válvula de sangria.
5. Assegure-se que o fluido de freio está no nível
superior do cilindro mestre e adicione fluido se
necessário.
6. Feche a tampa.

CUIDADO
 O ar deve seguir para a bomba no primeiro minuto
e, em seguida, para o cáliper.
 Um dispositivo para troca de fluido pode ser usado,
sendo mais eficiente para troca do fluido e retirada
de bolhas de ar.

14-6
14. SISTEMA DE FREIO
CÁLIPER DO FREIO DIANTEIRO PARAFUSO DA MANGUEIRA DO FREIO
REMOÇÃO
Coloque um recipiente sob o cáliper do freio.
Solte os parafusos das mangueiras de freio e, em
seguida, remova as mangueiras.
CUIDADO
 Não respingue fluido de freio em superfícies
pintadas.
Remova os dois parafusos de fixação e o cáliper.
INSTALAÇÃO PARAFUSO DE FIXAÇÃO DO CÁLIPER
Instale o cáliper do freio e aperte os parafusos de
fixação.
Torque: 38~42N.m – com trava química
CUIDADO
 Use apenas parafuso flange M8x35 mm.
 Um parafuso longo pode prejudicar o
funcionamento do disco. CUPILHAS
Use duas arruelas de vedação e dois parafusos da
mangueira para fixar as mangueiras e o cáliper.
Torque: 23~27N.m
Abasteça o fluido de freio no reservatório e execute a
sangria do ar.

SUBSTITUIÇÃO DA PASTILHA DE FREIO PINO GUIA DA PASTILHA


Remova o cáliper do freio.
Remova a tampa das pastilhas de freio.
Retire os bujões dos pinos das pastilhas de freio.

Remova os pinos guias e a mola trava, e então remova


as pastilhas de freio.

MOLA TRAVA

Instale a nova pastilha no cáliper do freio.


Instale os pinos guias e a mola trava da pastilha.
Instale os bujões dos pinos guias da pastilha.
Instale o cáliper do freio e aperte os parafusos de
fixação.

14-7
14. SISTEMA DE FREIO

CÁLIPER DO FREIO TRASEIRO PARAFUSO DE FIXAÇÃO DO CÁLIPER


REMOÇÃO
Coloque um recipiente sob o cáliper do freio.
Solte os parafusos das mangueiras de freio e, em
seguida, remova as mangueiras.
CUIDADO
 Não respingue fluido de freio em superfícies
pintadas.
Remova os dois parafusos de fixação e o cáliper.
INSTALAÇÃO
PARAFUSO DA MANGUEIRA DE FREIO
Instale o cáliper de freio e aperte os parafusos de
fixação.
Torque: 29~35N.m
CUIDADO
 Use somente parafuso flange M8x35 mm.
 Um parafuso longo pode prejudicar o
funcionamento do disco de freio.
Use duas arruelas de vedação e dois parafusos da
mangueira para fixar as mangueiras e o cáliper.
Torque: 23~27N.m
Abasteça o fluido de freio no reservatório e execute a
sangria do ar. PARAFUSO ALLEN

SUBSTITUIÇÃO DA PASTILHA DE FREIO


Remova as peças superiores do cáliper do freio (2
parafusos Allen).

Retire as pastilhas de freio.

Instale as novas pastilhas no cáliper.


Instale as peças superiores do cáliper e aperte os
parafusos Allen.

14-8
14. SISTEMA DE FREIO
DISCO DE FREIO DISCO DE FREIO
INSPEÇÃO
Verifique visualmente o disco de freio quanto a
desgaste e danos.
Meça a espessura do disco de freio em vários locais.
Substitua o disco de freio caso exceda o limite de uso.
Limite de uso:
Disco dianteiro: 4,5 mm
Disco traseiro: 4,5 mm
MICRÔMETRO

Remova o disco de freio da roda.


Verifique se há deformação ou empenamento.
Limite de uso: 0,30 mm
CUIDADO
 As pastilhas ou disco de freio contaminados
reduzirá o desempenho do freio.
 Pastilhas de freio contêm amianto, não pode ser
utilizada pistola de ar na limpeza. O operador deve
utilizar mascara e luvas, e utilizar aspirador de pó
para limpeza.

CILINDRO MESTRE
REMOÇÃO DO CILINDRO MESTRE
CUIDADO MANGUEIRA DO FREIO
 Não deixe outras substâncias entrar no cilindro
mestre.
CUIDADO
 O conjunto inteiro do cilindro mestre, pistão, mola,
diafragma e anel trava, deve ser substituído em
conjunto.

Remova as carenagens do guidão.


Remova os fios do interruptor da luz do freio.
Drene o fluido de freio. INTERRUPTOR DA
Remova a alavanca de freio do cilindro mestre. LUZ DO FREIO
Remova a mangueira do freio.
Remova os parafusos do cilindro mestre e o cilindro
mestre.

2 PARAFUSOS

14-9
14. SISTEMA DE FREIO
Remova a capa de borracha.
Remova anel trava. CAPA DE
ANEL
TRAVA
Remova o pistão e a mola. BORRACHA
Limpe o cilindro mestre com o fluido de freio
recomendado. PISTÃO

COPO DO
INSPEÇÃO DO CILINDRO MESTRE PISTÃO
Verifique cilindro mestre quanto a arranhões ou danos. MOLA
Substitua se necessário.
Meça o diâmetro interno do cilindro em diversos pontos
junto com as direções X e Y.
Substitua o cilindro se os valores medidos excederem
o limite de uso. CILINDRO MESTRE
Limite de uso:
Freio dianteiro: 12,755 mm
Freio traseiro: 12,755 mm

Meça o diâmetro externo do pistão. Substitua o pistão


se os valores medidos excederem o limite de uso.
Limite de uso:
Freio dianteiro: 12,645 mm
Freio traseiro: 12,645 mm

MONTAGEM DO CILINDRO MESTRE


CUIDADO
 É necessário substituir o conjunto inteiro pistão, CILINDRO MESTRE
copo do pistão, mola e anel trava.
 Certifique-se que não há sujeira antes de montar
os componentes.
Aplique fluido de freio limpo no copo do pistão, então
PISTÃO DO CILINDRO MESTRE
instale o copo no pistão.
Instale a parte maior da mola no cilindro mestre.
A cavidade do copo do cilindro mestre deve ser virada
para dentro do cilindro mestre. Enquanto instalar o
cilindro mestre instale o anel trava.
CUIDADO
 Nunca instale a borda do copo na direção oposta.
 Assegure-se que o anel trava está bem assentado
na ranhura.
Instale a capa de borracha na ranhura
apropriadamente.

CAPA DE ANEL
BORRACHA TRAVA

PISTÃO

COPO DO
PISTÃO
MOLA

CILINDRO MESTE

14-10
14. SISTEMA DE FREIO
INSTALAÇÃO DO CILINDRO MESTRE
Instale a capa de borracha na ranhura corretamente.
Posicione o cilindro mestre no guidão, instale os
parafusos.
Instale a alavanca de freio, e conecte os fios do
interruptor da luz de freio.

2 PARAFUSOS

Conecte as mangueiras do freio com duas arruelas


novas.
Aperte o parafuso da mangueira de freio com o torque ARRUELAS
especificado.
Assegure que a mangueira está instalada
corretamente.
Instale todos os fios, mangueiras, e componentes
cuidadosamente para evitar que se enrosquem.
CUIDADO
 Passagem incorreta pode causar danos aos fios,
mangueiras e tubos. INTERRUPTOR DA
LUZ DO FREIO
CUIADADO
MANGUEIRA DE FREIO
 Torção dos fios, mangueiras ou tubos pode reduzir
desempenho do freio.

Abasteça o fluido de freio especificado e sangre o ar do


sistema.

14-11
14. SISTEMA DE FREIO
SISTEMA ANTI-TRAVAMENTO DO FREIO (ABS)
O ABS é projetado para ajudar na prevenção do travamento das rodas quando os freios são aplicados bruscamente
durante a condução em linha reta. O ABS regula automaticamente a força do freio. Intermitentemente melhorando a
força de agarramento e a força de frenagem ajuda a evitar o travamento da roda e permite estabilizar o controle da
direção durante a frenagem. O controle de funcionamento dos freios é idêntico ao de um scooter convencional. A
alavanca direita é utilizada para o freio dianteiro e a alavanca esquerda é para o freio traseiro.
O uso de pneus não recomendados pode causar mau funcionamento do ABS e pode influenciar no aumento da
distância de frenagem. O condutor poderá ter um acidente como resultado. Sempre use pneus padrões
recomendados para esse scooter.
Quando o ABS está em funcionamento, o condutor pode sentir uma pulsação nas alavancas de freio. Isso é normal.
O ABS não funciona em velocidades próximas ou abaixo de 5 km/h.
O ABS não funciona se a bateria estiver descarregada.

14-12
14. SISTEMA DE FREIO
INDICADOR DO ABS
O indicador do ABS acende quando o contato de ignição é ligado e desligará rapidamente após o scooter
atingir uma velocidade superior a 5 km/h.
Se o indicador ABS está ligado, o ABS pode estar fora de funcionamento. Contudo, o sistema de freio
ainda pode funcionar adequadamente.
Você deve checar o ABS.

INDICADOR ABS

14-13
14. SISTEMA DE FREIO

Módulo ABS (visão frontal)

Módulo ABS (visão esquerda)

Módulo ABS (visão direita)

14-14
14. SISTEMA DE FREIO

CONECTOR DO SENSOR
DE VELOCIDADE

SENSOR DE VELOCIDADE
DA RODA DIANTEIRA

CUIADADO
 Não desacople o conector do módulo ABS quando
o contato de ignição estiver ligado, ou o módulo do
ABS será danificado.

14-15
14. SISTEMA DE FREIO
LOCALIZAÇÃO DOS COMPONENTES DO ABS

INDICADOR ABS

CONECTOR DO SCANNER
EFI/ABS

MÓDULO ABS

SENSOR DE
VELOCIDADE DA SENSOR DE
RODA TRASEIRA ROTOR DA RODA
ROTOR DA RODA VELOCIDADE DA DIANTEIRA
TRASEIRA RODA DIANTEIRA

14-16
14. SISTEMA DE FREIO
DESCRIÇÃO DO ABS
FREIO NORMAL
CILINDRO
MESTRE DIANT.

CÁLIPER TRAS.
CÁLIPER DIANT.

Quando o freio é aplicado, o sensor de velocidade detecta a rotação das rodas dianteira e traseira. Quando não há
deslizamento da roda, a EV (válvula de entrada para manutenção da pressão) fica aberta e a AV (válvula de saída
para redução da pressão) está fechada. O cáliper do freio recebe a pressão do cilindro mestre e freia normalmente.

DESLIZAMENTO INICIAL DA RODA

CILINDRO CILINDRO
MESTRE DIANT. MESTRE TRAS.

CÁLIPER TRAS.
CÁLIPER DIANT.

Quando o deslizamento inicial da roda é detectado pelos sensores de velocidade, a EV e AV estão fechadas. O
cáliper do freio mantém a pressão e a frenagem continua.

14-17
14. SISTEMA DE FREIO
DESLIZAMENTO CONTINUO DA RODA

CILINDRO CILINDRO
MESTRE DIANT. MESTRE TRAS.

CÁLIPER TRAS.
CÁLIPER DIANT.

Quando o sensor de velocidade detecta o deslizamento continuo da roda, a EV fica fechada e a AV está aberta. A
pressão do freio é reduzida (pulsação nas alavancas de freio). O cáliper de freio diminue a pressão e a força de
frenagem.

FREIO NORMAL SEM DESLIZAMENTO

CILINDRO CILINDRO
MESTRE DIANT. MESTRE TRAS.

CÁLIPER TRAS.
CÁLIPER DIANT.

Quando a redução da pressão continua, os sensores de velocidade não detectam o deslizamento da roda. A EV fica
aberta e a AV está fechada. O cáliper de freio recebe a pressão do ciindro mestre e o freio normal é aplicado.

14-18
14. SISTEMA DE FREIO
CÓDIGOS DE DEFEITOS ABS

C1021 Módulo ABS anormal


C1014 Relé EV / AV anormal
C1054 EV dianteira anormal
C1052 EV traseira anormal
C1049 AV dianteira anormal
C1048 AV traseira anormal
C1059 Tensão anormal da bateria (sobrecarga)
C1058 Tensão anormal da bateria (muito baixa)
C1015 Bomba de fluido anormal
C1033 Sensor de velocidade dianteiro anormal (hardware)
C1031 Sensor de velocidade traseiro anormal (hardware)
C1034 Sensor de velocidade dianteiro anormal (software)
C1032 Sensor de velocidade traseiro anormal (software)
C1024 Sensor de velocidade da roda anormal (comum)

14-19
15. DIREÇÃO/RODA DIANTEIRA/SUSPENSÃO

DIAGRAMA DO SISTEMA ······························· 15-1 RODA DIANTEIRA ······································· 15-5


CUIDADOS NO SERVIÇO ······························· 15-2 AMORTECEDOR DIANTEIRO ························ 15-8
DIAGNOSE DE DEFEITOS ······························ 15-2 COLUNA DE DIREÇÃO ································· 15-9 15
GUIDÃO ······················································· 15-3

DIAGRAMA DO MECANISMO

23~27N.m

110N.m

29~35N.m

60N.m

29~35N.m

24~30N.m

50~60N.m

15-1
15. DIREÇÃO/RODA DIANTEIRA/SUSPENSÃO

CUIDADOS NA OPERAÇÃO
INFORMAÇÃO GERAL
 Consulte o manual de manutenção dos pneus sem câmara para remoção, reparo e instalação dos pneus.

VALORES DE TORQUE
Porca do eixo dianteiro 50~60N.m
Porca da coluna de direção 110N.m
Contraporca da coluna de direção 60N.m
Porca de ajuste da coluna de direção Inicial 60N.m
Final 10N.m
Parafuso do cabo do velocímetro 1,5~3N.m
Parafuso da mesa superior 29~35N.m
Parafuso do disco do freio dianteiro 29~35N.m – aplicar trava química

FERRAMENTAS ESPECIAIS
Soquete para coluna de direção SYM-5320000/SYM-5321100
Extrator de rolamento interno SYM-6204020
Chave de contraporca SYM-6204010
Instalador 32X35 mm
Instalador 42x47 mm

DIAGNOSE DE DEFEITOS
Direção dura Excentricidade da roda dianteira
 Porca de ajuste da coluna de direção muito apertada  Aros empenados
 Rolamentos da coluna de direção danificados  Porca dos eixos das rodas sem aperto suficiente
 Pressão baixa dos pneus  Pneus danificados ou com desgaste lateral
 Folga excessiva entre o eixo da roda e o rolamento
Guidão está inclinado lateralmente
 Diferença de posição entre os amortecedores Suspensão dianteira macia
dianteiros  Molas da suspensão enfraquecidas
 Amortecedores empenados  Retentores de óleo dos amortecedores dianteiros
 Eixo dianteiro empenado estão vazando

Ruídos na suspensão dianteira


 Haste dos amortecedores dianteiros empenados
 Fixadores dos amortecedores dianteiros soltos

15-2
15. DIREÇÃO/RODA DIANTEIRA/SUSPENSÃO

GUIDÃO CILINDRO MESTRE


REMOÇÃO
Remova as tampas laterais direita e esquerda, a tampa
superior e dianteira do guidão (consulte o capítulo 13).
Solte os parafusos de fixação do cilindro mestre do
freio dianteiro.

2 PARAFUSOS
SUPORTE

Solte a porca de fixação do cabo de desaceleração. PORCA


Solte o parafuso da placa de fixação do cabo de
aceleração.

1 PARAFUSO

Solte os dois parafusos do suporte do acelerador.

2 PARAFUSOS

Remova o suporte do acelerador/interruptores do CABOS DO ACELERADOR


guidão, os cabos e a manopla.

15-3
15. DIREÇÃO/RODA DIANTEIRA/SUSPENSÃO
Solte os dois parafusos do cilindro mestre do freio
CILINDRO MESTRE
traseiro.
Remova o suporte e o cilindro mestre.

SUPORTE 2 PARAFUSOS

Solte os conectores do interruptor do freio traseiro.


Solte os dois parafusos dos interruptores do guidão LE.
Remova os interruptores do guidão LE.

CONECTORES DO INTERRUPTOR 2 PARAFUSOS


Remova os parafusos de fixação do guidão e, em
seguida, remova o guidão.

INSTALAÇÃO
Instale o guidão e alinhe os furos dos parafusos.
Instale e aperte os parafusos.
Torque: 23~27N.m

Aplique graxa no cabo do acelerador e na superfície de


deslizamento do guidão.
Alinhe o pino trava com o orifício do guidão.
Após a instalação completa faça a verificação dos
seguintes itens: PORCA DE FIXAÇÃO DO GUIDÃO
 Funcionamento da manopla do acelerador.
 Funcionamento de todos os dispositivos elétricos.

15-4
15. DIREÇÃO/RODA DIANTEIRA/SUSPENSÃO

RODA DIANTEIRA 2 PARAFUSOS


Solte os dois parafusos do cáliper do freio dianteiro e
remova-o.
CUIDADO
 Não acione a alavanca do freio após a remoção do
cáliper, a fim de evitar o fechamento das pastilhas.
Caso isso ocorra acidentalmente, utilize uma
chave de fenda para abri-las novamente.

PARAFUSO DO EIXO

Solte o parafuso e remova o sensor de velocidade.


Solte o parafuso de fixação do eixo do dianteiro.

SENSOR DE VELOCIDADE

Remova o eixo dianteiro.


Remova a roda dianteira e ambos os espaçadores.

15-5
15. DIREÇÃO/RODA DIANTEIRA/SUSPENSÃO
INSPEÇÃO
EIXO DA RODA
Posicione o eixo dianteiro sobre blocos em V, meça
seu empenamento.
Limite de uso: 0,2 mm

ROLAMENTO
Gire manualmente a pista interna de cada rolamento.
Os rolamentos devem girar suave e silenciosamente.
Verifique também se a pista externa encaixa-se FOLGA
corretamente no cubo da roda.
Substitua o rolamento por um novo caso a pista interna
não gire suave ou silenciosamente, se houver ruídos
ou folga na montagem. FOLGA
CUIDADO
 Os rolamentos devem ser substituídos em pares.

RODA
Posicione a roda em uma base rotatória para verificar a
excentricidade do aro.
Gire a roda manualmente e verifique a excentricidade
do aro com um relógio comparador.
Limite de uso:
Radial: 2,0 mm (0,08”)
Axial: 2,0 mm (0,08”)

DESMONTAGEM
Remova o disco de freio (5 parafusos).
Remova o retentor de pó, o rolamento e o espaçador EXTRATOR DE ROLAMENTO
do lado esquerdo. INTERNO
Remova o retentor pó e rolamento do lado direito.
Ferramentas especiais:
Extrator de rolamento interno SYM-6204020

15-6
15. DIREÇÃO/RODA DIANTEIRA/SUSPENSÃO
MONTAGEM RETENTOR ESPAÇADOR
Aplique graxa na cavidade dos rolamentos. DE PÓ
Instale o rolamento esquerdo, o retentor de pó e o
espaçador.
Instale o rolamento direito. ROLAMENTO
6201U
CUIDADO
 Cuidadosamente instale o rolamento corretamente
e por igual.
 A face externa do rolamento deve estar virada RETENTOR DE
para cima durante a instalação. PÓ

ROLAMENTO 6201U

Instale o disco de freio e aperte os parafusos.


Torque: 29~35 – aplicar trava química

15-7
15. DIREÇÃO/RODA DIANTEIRA/SUSPENSÃO

AMORTECEDOR DIANTEIRO 3 PARAFUSOS EM


REMOÇÃO AMBOS OS LADOS
Remova a carenagem dianteira, o spoiler inferior
dianteiro e o paralama dianteiro.
Remova os três parafusos das mesas em ambos os
lados.
Remova a roda dianteira.
Remova o cáliper do freio dianteiro.
Remova o cabo do velocímetro.

15-8
15. DIREÇÃO/RODA DIANTEIRA/SUSPENSÃO

COLUNA DE DIREÇÃO PORCA DE AJUSTE


SOQUETE PARA COLUNA
REMOÇÃO DE DIREÇÃO
Remova o guidão, a roda dianteira e os amortecedores
dianteiros. Steering stem top thread wrench
Remova a porca de ajuste da coluna de direção.

Remova a pista interna do rolamento superior e a


coluna de direção.
CUIDADO
PISTA INTERNA
 Coloque as esferas de aço em um recipiente de DO ROLAMENTO
peças para que não se percam. SUPERIOR
Ferramentas especiais:
Soquete para coluna de direção SYM-5320010 PISTA INTERNA SUPERIOR
Chave de contraporca SYM-5321100

CHAVE DE CONTRAPORCA
Bata suavemente nas pistas externas dos rolamentos
superior e inferior, utilizando uma marreta plástica para
removê-las.
Remova a pista interna do rolamento inferior, utilizando
um punção.
CUIDADO
 Não danifique a coluna de direção.

INSTALAÇÃO
Instale uma nova pista interna do rolamento inferior na CONTRAPORCA DA COLUNA DE DIREÇÃO
coluna de direção. PISTA INTERNA
Empurre a pista interna do rolamento inferior até que DO ROLAMENTO
fique posicionada corretamente. SUPERIOR
PISTA EXTERNA
CUIDADO DO ROLAMENTO
SUPERIOR
 Não incline as pistas dos rolamentos durante a PISTA
instalação. EXTERNA DO
ROLAMENTO
INFERIOR
Aplique graxa nas pistas dos rolamentos e instale as
esferas de aço (Superior: 26 esferas; Inferior: 29 ESFERAS
esferas).
PISTA INTERNA DO
ROLAMENTO INFERIOR

15-9
15. DIREÇÃO/RODA DIANTEIRA/SUSPENSÃO
Lubrifique a pista interna do rolamento superior com CONTRAPORCA DA COLUNA DE DIREÇÃO
graxa.
Instale a pista interna do rolamento superior na coluna
de direção até tocar nas esferas e aplique o torque de SOLTE 1/2 VOLTA
60N.m. Movimente a direção para ambos os lados a
fim de que as esferas assentem nas pistas. Em
seguida, solte a porca de ajuste em ½ volta.
Aplique o torque final.
Torque final: 10N.m
CUIDADO TRAVE A
1/4~3/8 VOLTA
 Verifique se a coluna de direção gira livremente, e
se não há folga na vertical. PISTA SUPERIOR DO ROLAMENTO

Instale a contraporca da coluna de direção e aperte-a


segurando a porca de ajuste do rolamento superior.
Torque: 60N.m

Na instalação siga a ordem inversa da remoção.

15-10
15. DIREÇÃO/RODA DIANTEIRA/SUSPENSÃO

Anotações:
Ajuste da coluna de direção: Quando a coluna de direção está muito apertada.
Passos: consulte a figura 1.
1. Fixe a roda dianteira no solo, e assegure-se que os componentes ①,②,③,④ estão conectados em conjunto
apropriadamente.
2. Trave o componente 53220-HMA-00 (PORCA DE AJUSTE) com um torque de 60N.m.
3. Gire a coluna de direção para esquerda e direita por 5-6 vezes para assentar os rolamentos.
4. Mantenha a roda dianteira no solo, solte o componente 53220-HMA-00 em 1/2 de volta.
5. Inicie a segunda etapa de travamento do componente 53220-HMA-00. Finalize o aperto da porca de ajuste com
o torque em 10N.m.
6. Trave o componente 50306-M9Q-00 com o torque de 60N.m. Preste atenção para que o componente
53220-HMA-00 não gire com o componente 50306-M9Q-00 durante o procedimento de aperto.
7. Torque de aperto para o componente 90304-L4A-00 é de 110N.m.

Fig.1 Componentes do sistema de direção.

15-11
16. ESCAPAMENTO/RODA TRASEIRA/SUSPENSÃO
DIAGRAMA DO MECANISMO ·························· 16-1 RODA TRASEIRA ········································ 16-3
CUIDADOS NO SERVIÇO ······························· 16-2 BRAÇO OSCILANTE ···································· 16-5
DIAGNOSE DE DEFEITOS ······························ 16-2 AMORTECEDOR TRASEIRO ························· 16-6 16
ESCAPAMENTO ············································ 16-3

DIAGRAMA DO MECANISMO

35~45N.m

29~35 – com
trava química

35~45N.m

110~130N.m

21~25N.m

23~27N.m

16-1
16. ESCAPAMENTO/RODA TRASEIRA/SUSPENSÃO

CUIDADOS NO SERVIÇO
INFORMAÇÃO GERAL
 Consulte o manual de manutenção dos pneus sem câmara para remoção, reparo e instalação dos pneus.
INFORMAÇÕES DE SERVIÇO Unidade: mm
Item Padrão Limite de uso
Radial - 2,0
Excentricidade do aro traseiro
Axial - 2,0

VALORES DE TORQUE
Porca do eixo traseiro 110~130N.m
Porca superior do amortecedor traseiro 35~45N.m
Parafuso inferior do amortecedor traseiro 35~45N.m
Parafuso do braço oscilante 35~45N.m
Porca do escapamento 21~25N.m
Parafuso do silencioso 23~27N.m
Parafuso do cáliper do freio traseiro 29~35N.m – aplicar trava química
Parafuso do disco do freio traseiro 29~35N.m – aplicar trava química
.

DIAGNOSE DE DEFEITOS
Excentricidade da roda traseira Baixo desempenho do freio
 Cubo da roda empenado ou deformado  Ajuste incorreto dos freios
 Pneus inadequados  Disco de freio contaminado
 Folga no eixo da roda  Pastilhas de freio gastas
 Ar nas mangueiras de fluido de freio
Amortecedor macio  Graxa no disco de freio.
 Mola do amortecedor enfraquecida  Mangueira de fluido de freio obstruída
 Mangueira de fluido de freio deformada ou dobrada
Ruídos no freio  Fluido de freio insuficiente no reservatório
 Pastilhas de freio gastas
 Disco de freio empenado
 Cáliper do freio montado incorretamente
 Roda ou disco de freio desalinhados

16-2
16. ESCAPAMENTO/RODA TRASEIRA/SUSPENSÃO
ESCAPAMENTO
REMOÇÃO
Solte as duas porcas frontais do escapamento.

2 PORCAS
Solte os três parafusos no lado direito do silencioso.
Remova o escapamento.

INSTALAÇÃO
Instale na ondem inversa da remoção.
CUIDADO
 Substitua a junta do escapamento se esta estiver
gasta ou deformada.
Torque:
Parafuso do silencioso: 23~27N.m
Porca do escapamento: 21~25N.m

RODA TRASEIRA 3 PARAFUSOS

REMOÇÃO
Remova o escapamento.
BRAÇADEIRA
Remova o cáliper do freio traseiro (2 parafusos) e a
braçadeira da mangueira do freio (1 parafuso).
CUIDADO
 Não acione a alavanca do freio após a remoção do
cáliper, a fim de evitar o fechamento das pastilhas.
Caso isso ocorra acidentalmente, utilize uma
chave de fenda para abri-las novamente.

2 PARAFUSOS

Remova o parafuso inferior do amortecedor traseiro 2 PARAFUSOS


LD.
Remova os dois parafusos do braço oscilante.

1 PARAFUSO

16-3
16. ESCAPAMENTO/RODA TRASEIRA/SUSPENSÃO
Remova a porca do eixo traseiro.

1 PORCA

Remova o braço oscilante e ambos os espaçadores


laterais.
Remova a roda traseira.

INSPEÇÃO DO ARO DA RODA TRASEIRA


Posicione a roda em uma base rotatória para verificar a
excentricidade do aro.
Gire a roda manualmente e verifique a excentricidade
do aro com um relógio comparador.
Limite de excentricidade: 2,0 mm

INSTALAÇÃO
Instale na ordem inversa da remoção.
Torque:
Porca do eixo traseiro 110~130N.m
Parafuso inferior do
amortecedor traseiro 35~45N.m
Porca superior do
amortecedor traseiro 35~45N.m
Parafusos do cáliper de freio 29~35N.m –
aplicar trava química

16-4
16. ESCAPAMENTO/RODA TRASEIRA/SUSPENSÃO
GARFO TRASEIRO FOLGA

INSPEÇÃO DO ROLAMENTO DO BRAÇO


OSCILANTE FOLGA
Gire manualmente a pista interna do rolamento.
O rolamento deve girar suave e silenciosamente.
Verifique também se a pista externa encaixa-se
corretamente no braço oscilante.
Substitua o rolamento por um novo caso a pista interna
não gire suave ou silenciosamente, se houver ruídos
ou folga na montagem.

SUBSTITUIÇÃO DO ROLAMENTO DO ANEL ELÁSTICO


BRAÇO OSCILANTE
Remova o anel elástico.

Utilize um instalador de rolamento para remover o


rolamento.
Ferramenta especial:
Instalador de rolamento

Instale o novo rolamento e o extrator de rolamento


(6303) no braço oscilante. CONJUNTO
Instale o conjunto extrator direto no extrator de EXTRATOR DIRETO
rolamento.
Ferramentas especiais:
Extrator do rolamento 6303
do braço oscilante SYM-6303000-HMA H9A 6303
Conjunto extrator direto SYM-2341110

Use uma chave de fenda para segurar a parte inferior


do extrator de rolamento, e gire o a parte superior do
extrator de rolamento para instalar o rolamento do
braço oscilante.

16-5
16. ESCAPAMENTO/RODA TRASEIRA/SUSPENSÃO
Instale o anel elástico.
ANEL ELÁSTICO
ESPAÇADOR
EXTERNO ROLAMENTO
(6303UU)

ESPAÇADOR
INTERNO

AMORTECEDOR TRASEIRO ESQUERDO PARAFUSO


REMOÇÃO SUPERIOR
Remova o compartimento interno, as alças e as
carenagens traseiras.
Solte os parafusos do filtro de ar (2 parafusos).
Remova o escapamento (3 parafusos e 2 porcas).
Remova os parafusos inferiores dos amortecedores
esquerdo e direito.
Remova os parafusos superiores dos amortecedores
direito e esquerdo e remova os amortecedores.

PARAFUSO
INFERIOR
INSTALAÇÃO
Instale na ordem inversa da remoção.
CUIDADO DIREITO
PORCA
 O amortecedor traseiro deve ser substituído em SUPERIOR
conjunto. Nunca desmonte o amortecedor traseiro
isto pode causar danos ao chassi.

Torque:
Porca superior do amortecedor traseiro:
35~45N.m
Parafuso inferior do amortecedor traseiro:
35~45N.m
PARAFUSO
INFERIOR

16-6
17. SISTEMA ELÉTRICO
DIAGRAMA DO MECANISMO ·························· 17-1 PAINEL DE INSTRUMENTOS ······················ 17-13
CUIDADOS NO SERVIÇO ······························· 17-2 LUZES/LÂMPADAS ··································· 17-15
ESPECIFICAÇÕES ········································ 17-2 INTERRUPTORES/ BUZINA ························ 17-17
DIAGNOSE DE DEFEITOS ······························ 17-3 BOMBA DE COMBUSTÍVEL ························ 17-19 17
BATERIA······················································ 17-4 INTERRUPTOR TÉRMICO DA VENTOINHA ··· 17-20
FUSÍVEL ······················································ 17-5 UNIDADE TÉRMICA ··································· 17-21
SISTEMA DE CARGA ····································· 17-6 MEDIDOR DE TEMPERATURA DO LÍQUIDO DE
ARREFECIMENTO ····································· 17-21
SISTEMA DE IGNIÇÃO ··································· 17-9
SISTEMA DE PARTIDA··································· 17-11

DIAGRAMA DO SISTEMA
SENSOR DE BUZINA
VELOCIDADE
RELÉ DO FAROL BAIXO

SENSOR DE
INCLINAÇÃO
RELÉ DE ENERGIA
RELÉ DOS
SINALIZADORES/LUZES
DE EMERGÊNCIA

RELÉ DO FAROL ALTO RELÉ CHAVE


INTERRUPTOR TÉRMICO
(VENTOINHA) RELÉ DE PARADA DO
MOTOR
BATERIA
CAIXA DE FUSÍVEIS
RELÉ DE PARTIDA
CONTATO DE IGNIÇÃO
INTERRUPTOR DE ABERTURA DO
ASSENTO/ LAMPEJADOR E INTERRUPTOR DE
COMUTADOR DO FAROL/ PARADA DO MOTOR/
SINALIZADORES/BUZINA LUZES DE EMERGÊNCIA/
PARTIDA
AISV UNIDADE/BOMBA DE
COMBUSTÍVEL
INTERRUPTOR DO CAVALETE SENSOR DE O2
LATERAL
VELA DE IGNIÇÃO
BOBINA DE IGNIÇÃO
INJETOR DE COMBUSTÍVEL

SENSOR MAP UNIDADE TÉRMICA

SENSOR TW
ISC

TPS
CPS
SENSOR TA

ALTERNADOR AC

TRAVA ELÉTRICA DO ECU


ASSENTO

REGULADOR/
RETIFICADOR

17-1
17. SISTEMA ELÉTRICO

CUIDADOS NO SERVIÇO
 Ao remover a bateria, a sequencia para desconectar os terminais deve ser cuidadosamente observada (primeiro
desconecte o terminal do cabo negativo e, então, o terminal do cabo positivo).
 O modelo da vela de ignição e o torque de aperto.
 O tempo de ignição.
 O ajuste do farol.
 Remoção e instalação do alternador AC.
 A bateria livre de manutenção não necessita de inspeção do nível de eletrólito, nem adição de água destilada.
 Para recarregar a bateria, remova a bateria do suporte sem remover as tampas de ventilação.
 Exceto em emergências, nunca faça a recarga rápida da bateria.
 A tensão deve ser verificada com o voltímetro enquanto a bateria é carregada.
 A instalação da ECU não requer a verificação do tempo de ignição. Caso o tempo de ignição esteja incorreto,
verifique a ECU e o alternador AC. Verifique com uma lâmpada estreboscópica após a troca, se necessário.

ESPECIFICAÇÃO
SISTEMA DE CARGA
Descrição Especificação

Capacidade 12V 10Ah


Bateria
Taxa de carga 1,2 A / 5~10 h (padrão) 5 A / 1hr (carga rápida)

Fuga de corrente Abaixo 10 mA

Corrente de carga 1,2A / 1.500 rpm

Tensão regulada de carga 14,5+0,5 V / 2.000 rpm

SISTEMA DE IGNIÇÃO
Descrição Especificação

Modelo NGK CR8E (Recomendada)


Vela de ignição
Abertura 0,7~0,8 mm
Enrolamento
2,8Ω±15%
primário
Bobina de ignição e
Sem o supressor: 9 KΩ± 20%
resistência Enrolamento
secundário
Com o supressor: 14,1 KΩ± 20%

Resistência do CPS (20°C) 80~160 Ω

Em marcha lenta APMS 10° / 1650 rpm


Avanço de ignição
Avanço completo APMS 30°

17-2
17. SISTEMA ELÉTRICO
DIAGNOSE DE DEFEITOS
Sem tensão Suprimento de energia intermitente
 Bateria descarregada  Conector do sistema de carga está solto
 Cabo desconectado  Mau contato no cabo da bateria
 Fusível está queimado  Mau contato ou curto no sistema de carga
 Mau funcionamento do contato de ignição  Mau contato ou curto no sistema de geração de
 Baixa tensão energia
 Bateria não está completamente carregada
 Conexão ruim Sistema de carga não funciona corretamente
 Sistema de carga defeituoso
 Regulador de voltagem defeituoso  Fusível queimado
 Mau contato, circuito aberto ou em curto
 Regulador retificador defeituoso
Vela de ignição sem centelha  Alternador AC defeituoso
 Vela de ignição defeituosa
 Cabo está com mau contato, aberto ou em curto Motor não desenvolve suavemente
 Mau contato entre a ECU e a bobina de ignição
 Mau contato entre a ECU e o contato de ignição  Circuito do enrolamento primário
 Contato de ignição defeituoso - Bobina de ignição defeituosa
 ECU defeituosa - Mau contato entre cabos e conectores
 Alternador AC defeituoso - Contato de ignição defeituoso
 Circuito do enrolamento secundário
Motor de partida não funciona - Bobina de ignição defeituosa
 Fusível está queimado - Vela de ignição defeituosa
 Bateria não está completamente carregada - Cabo da bobina de ignição defeituoso
 Contato de ignição defeituoso - Fuga de corrente na vela de ignição
 Interruptor de partida defeituoso  Tempo de ignição incorreto
 Interruptores dos freios dianteiro e traseiro não - Alternador AC defeituoso
funcionam corretamente - Instalação incorreta do CPS
 Relé de partida defeituoso - ECU defeituosa
 Bobina de ignição está com mau contato, aberta ou
em curto Motor de partida fraco
 Motor de partida defeituoso
 Sistema de carga defeituoso
 Bateria descarregada
 Conexão defeituosa dos enrolamentos
 Engrenagem do motor está emperrada por material
estranho

O motor de partida funciona, mas o motor não


funciona
 Pinhão do motor de partida defeituoso
 Motor de partida está girando na direção contrária
 Bateria defeituosa

17-3
17. SISTEMA ELÉTRICO

BATERIA
REMOÇÃO
Solte um parafuso e remova a tampa da bateria.
Desconecte primeiro o terminal do cabo negativo e, em
seguida, o terminal do cabo positivo.

Remova a bateria.

VERIFICAÇÃO DE VOLTAGEM
Utilize um voltímetro digital para verificar a voltagem da
bateria.
Voltagem:
Completamente carregada: acima de 12,8V em 20°C
Descarregada: abaixo de 12,0 V em 20°C
ATENÇÃO
 Mantenha a bateria longe de chamas durante a
recarga.
 A carga é completamente controlada pelo
interruptor ON/OFF no carregador, não pelo cabo
da bateria.

CARGA
Conecte o terminal positivo (+) do carregador ao
terminal positivo da bateria (+).
Conecte o terminal negativo (-) do carregador ao
terminal negativo da bateria (-).
Padrão Máximo

Corrente de carga 1,2 A 5A

Tempo de carga 10 h 1h

ATENÇÃO
 Mantenha a bateria longe de chamas durante a
recarga.
 A carga é completamente controlada pelo
interruptor ON/OFF no carregador, não pelo cabo
da bateria.

CUIDADO
 Nunca dê carga rápida na bateria, a não ser em
caso de emergência.
 Verifique se a bateria está recarregada com a
corrente e duração descritas acima.
 Corrente alta e tempo rápido de carga danificam a
bateria.
Ao instalar a bateria, envolva o terminal do cabo com
graxa.

17-4
17. SISTEMA ELÉTRICO

FUSÍVEL
DIAGRAMA DO CIRCUITO DO FUSÍVEL

FUSÍVEL
Fusível BOBINA DE IGNIÇÃO

RELÉ DE RELÉ DA BOMBA DE


PARTIDA COMBUSTÍVEL

CONTATO DE
IGNIÇÃO INJETOR

SENSOR DE O2

AISV

SCANNER

SENSOR DE
ECU INCLINAÇÃO

SAÍDA DE
CARREGADOR USB
ENERGIA

ILUMINAÇÃO

RETIFICADOR OUTROS

17-5
17. SISTEMA ELÉTRICO
SISTEMA DE CARGA
RETIFICADOR/
REGULADOR
CIRCUITO DE CARGA ALTERNADOR AC

RELÉ DE
PARTIDA CONTATO DE IGNIÇÃO

MOTOR DE R VERMELHO
PARTIDA B PRETO
G VERDE
Y AMARELO

BATERIA

INSPEÇÃO DO REGULADOR RETIFICADOR (KΩ)


+
- Y1 Y2 Y3 R B Y/L G
Y1 ∞ ∞ ∞ ∞ ∞ ∞
Y2 ∞ ∞ ∞ ∞ ∞ ∞
Y3 ∞ ∞ ∞ ∞ ∞ ∞
R ∞ ∞ ∞ ∞ ∞ ∞
B 5~30 5~30 5~30 ∞ 5~30 1~10
Y/L ∞ ∞ ∞ ∞ ∞ ∞
G 2~20 2~20 2~20 ∞ 1~10 5~30
INSPEÇÃO DO CABO DO
REGULADOR/RETIFICADOR Se as peças estão normais, então o problema é a
fiação.
Remova o compartimento interno, as alças e as Se não há nada de errado na fiação, substitua o
carenagens traseiras. retificador.
Desacople os dois conectores de três pinos do CONECTORES
regulador/retificador.
Verifique a condição do conector do retificador no
chicote da fiação.
Pontos de
Item Valor padrão
inspeção
Conexão do
Voltagem da bateria
contato de R─B
(ON)
ignição
Conexão da
R─G Voltagem da bateria
bateria
Bobina de
Y─Y 0,2~0,4 Ω
carga REGULADOR/RETIFICADOR
Se os valores medidos não estão normais, verifique as
peças do circuito.

17-6
17. SISTEMA ELÉTRICO
INSPEÇÃO DA BOBINA DO ALTERNADOR AC Y1
Remova o compartimento interno, as alças e as
carenagens traseiras.
Desacople os conectores de 3 pinos da bobina do Ω
alternador. Y2
Ω
Conecte um ohmímetro em cada ponta do terminal.
Verifique se há continuidade ou curto-circuito entre Ω
cada ponta do terminal do alternador e o terra do Y3
motor.
Se não houver continuidade ou curto circuito, substitua
o alternador AC.
V Ω Ω
Y1 70~80 0,2~0,4
Y2 70~80 0,2~0,4
Y3 70~80 0,2~0,4
Y1
A voltagem pode ser verificada com o motor em
funcionamento.
V
Y2
V
V
Y3

INSPEÇÃO DA FUGA DE CORRENTE


Desligue o contato de ignição, e remova o cabo TERMINAL NEGATIVO
negativo (-) da bateria. DA BATERIA
Conecte um amperímetro ente o cabo negativo e o
terminal negativo da bateria.
Desconecte cada cabo um a um e meça a corrente de
cada cabo para localizar o curto-circuito.
Fuga de corrente permissível: menos de 10mA
CUIDADO
 No teste de fuga de corrente, selecione o range de
corrente de maior escala, então diminua
gradualmente para escalas menores ao longo do
teste para evitar possíveis danos ao fusível do
amperímetro.
 Não ligue o contato de ignição durante o teste.

Se a fuga de corrente exceder o valor especificado,


pode indicar um curto circuito.

17-7
17. SISTEMA ELÉTRICO

INSPEÇÃO DA VOLTAGEM DE CARGA Conecte um tacômetro.


Ligue o farol alto e ligue o motor.
VOLTÍMETRO Acelere o motor para uma rotação específica e meça
a voltagem de carga.
AMPERÍMETRO Corrente de carga especificada:
1,2 A / 6000 rpm
Tensão regulada de carga:
14,5 V/1650 rpm
CUIDADO
 Se a bateria for substituída, assegure-se que a
corrente a voltagem da bateria nova são as
mesmas da antiga.
Os problemas a seguir são relacionados ao sistema de
CONECTOR COM FUSÍVEL
carga; Siga as instruções dadas na lista de verificação
para corrigir caso ocorrer algum dos problemas.
CUIDADO 1. A voltagem de carga não excede a tensão entre os
dois terminais da bateria e a corrente de carga está
 Antes de iniciar a inspeção, assegure-se que a na direção de descarga.
bateria está completamente carregada. Se não 2. A voltagem e a corrente de carga estão maiores que
estiver completamente carregada, a corrente os valores padrão.
mudará drasticamente. Os problemas a seguir não estão relacionados ao
 Use uma bateria completamente carregada com sistema de carga; corrija-os seguindo os passos na
voltagem acima de 13,0 V para prevenir flutuação lista de verificação.
de corrente. (1) A voltagem e a corrente de carga padrão são
 Ao dar partida no motor, o motor de partida alcançadas apenas quando o motor excede a
consome uma grande quantidade de corrente da rotação especificada.
bateria. - As lâmpadas utilizadas excedem sua
Despois que o motor estiver aquecido, substitua a capacidade e consomem muita energia.
bateria original por outra completamente carregada. - A bateria substituída está velha e não possui
Conecte o voltímetro digital aos terminais da bateria. capacidade suficiente.
Conecte o amperímetro entre as extremidades do (2) A voltagem de carga está normal, mas a corrente
fusível principal. não está.
- A bateria substituída está velha e não tem
CUIDADO capacidade suficiente.
 Quando a ponta de prova é conectada de modo - A bateria utilizada não tem energia suficiente
inverso, utilize um voltímetro tendo a indicação ou está sobrecarregada.
que a corrente flui da direção positiva ou - O fusível do amperímetro está queimado.
negativa e a medição deve estar no zero, - O amperímetro está conectado incorretamente.
amperímetro em uma direção apenas. (3) A corrente de carga está normal, mas a voltagem
não está.
CUIDADO - O fusível do voltímetro está queimado.
 Não utilize cabos em curto.
 É possível medir a corrente conectando um
amperímetro entre o cabo positivo da bateria e o
cabo positivo do terminal; contudo enquanto o
motor de partida estiver ativado, a corrente
máxima consumida da bateria pode danificar o
amperímetro. Utilize o pedal de partida para
prevenir que isto ocorra.
 O contato de ignição deve está desligado durante
a inspeção. Nunca interfira com o amperímetro e
o cabo enquanto houver corrente fluindo. Isto
pode danificar o amperímetro.

17-8
17. SISTEMA ELÉTRICO
LANTERNA TRASEIRA/ LUZ DE FREIO
SISTEMA DE ILUMINAÇÃO
CIRCUITO DE ILUMINAÇÃO

INTERRUPTOR DA
LUZ DE FREIO

INDICADOR DE POSIÇÃO

LÂMPADA DE ILUMINAÇÃO

INDICADOR DO
FAROL ALTO

RELÉ DO
FAROL ALTO

FAROL ALTO

FAROL BAIXO
INDICADOR DO SINALIZADOR DIREITO

RELÉ DO
FAROL BAIXO

SINALIZADOR
DIREITO

RELÉ DOS
SINALIZADORES
SINALIZADOR
ESQUERDO

BATERIA
INDICADOR DO
SINALIZADOR ESQUERDO

CONECTOR DA ECU (LADO DA ECU)

Pino 01 (R/Y): Energia dos componentes de acionamento


Pino 03 (L/O): CPS positivo
Pino 09 (G): CPS negativo
Pino 18 (Y/G): Bobina de ignição

17-9
17. SISTEMA ELÉTRICO

INSPEÇÃO DA BOBINA DE IGNIÇÃO


Remova a carenagem direita do assoalho.
Desacople o conector da bobina de ignição.
Meça a resistência entre os terminais de enrolamento
primário.
Resistência padrão: 2,8Ω±15% (20ºC)

SUBSTITUIÇÃO DA BOBINA DE IGNIÇÃO


Remova o supressor de ruídos da vela de ignição.

SUPRESSOR DE RUÍDOS

Solte os dois parafusos e substitua a bobina de ignição,


se necessário. BOBINA DE IGNIÇÃO

INSPEÇÃO DO CPS
Remova o compartimento interno (6 parafusos).
Desacople o conector do CPS, meça a resistência
entre os terminais Verde/Branco e Azul/Amarelo.
Resistência padrão: 80~160Ω
CONECTOR
CUIDADO
 Não é necessário remover a bobina do motor
durante esse processo.

Consulte o capítulo 11 para a remoção da bobina.

17-10
17. SISTEMA ELÉTRICO
SISTEMA DE PARTIDA
SISTEMA DE PARTIDA

ATUADORES
DO EFI
RELÉ CHAVE

CONTATO DE
IGNIÇÃO INTERRUPTOR INTERRUPTOR DO
DO CAVALETE FREIO DE
LATERAL ESTACIONAMENTO
INTERRUPTOR DE
PARADA DO MOTOR INDICADOR DO
FREIO DE
ESTACIONAMENTO
INTERRUPTOR DO FREIO
INDICADOR
DIANTEIRO
DO CAVALETE
LATERAL

RELÉ DE
PARTIDA
INTERRUPTOR DO FREIO
TRASEIRO

R VERMELHO W BRANCO
B PRETO L AZUL
G VERDE SB AZUL CELESTE
INTERRUPTOR
DE PARTIDA
Y AMARELO O LARANJA

BATERIA

INSPEÇÃO DO RELÉ DE PARTIDA


Ligue o contato de ignição.
Pressione o freio.
Aperte o interruptor de partida.
Se um som característico for ouvido, indica que o relé
está funcionando apropriadamente.

Abra a tampa do porta objetos e remova a tampa da


bateria.
Desconecte o cabo negativo do terminal da bateria.

Remova o compartimento interno.


Desconecte o cabo positivo do terminal do relé de
partida.

17-11
17. SISTEMA ELÉTRICO
Desconecte o cabo positivo do motor de partida.
Desconecte o conector do relé.
Conecte um ohmímetro ao lado maior do terminal.
Conecte o fio Amarelo/Vermelho ao terminal positivo
da bateria e o fio Verde/Amarelo ao terminal negativo
da bateria.
Verifique a continuidade no maior lado do terminal.
Se não houver continuidade, substitua o relé.

REMOÇÃO DO RELÉ DE PARTIDA


2 PARAFUSOS
Desligue o contato de ignição.
Remova o compartimento interno.
Desconecte o conector do relé de partida.
Desconecte o cabo negativo do terminal da bateria.
Desconecte o cabo de energia do motor de partida.
Solte os dois parafusos e remova o motor de partida.

INSTALAÇÃO DO MOTOR DE PARTIDA


Instale na ordem inversa da remoção.

17-12
17. SISTEMA ELÉTRICO

PAINEL DE INSTRUMENTOS
DIAGRAMA DO CIRCUITO DO PAINEL
(IGNIÇÃO) PAINEL
FUSÍVEL 10 A
R
O
SINALIZADOR DIREITO
CONTATO DE
IGNIÇÃO
FUSÍVEL 20 A SB
SINALIZADOR ESQUERDO
B

INDICADOR L
INDICADOR DO FAROL
R DE CARGA ALTO
RETIFICADOR
Y/L L/W INDICADOR DO
MEDIDOR DE CAVALETE LATERAL
TEMPERATURA DO
SENSOR TÉRMICO LÍQUIDO
BATERIA W/B
INDICADOR DO FREIO DE
G/L
ESTACIONAMENTO

UNIDADE DE Y/G
COMBUSTÍVEL INDICADOR EFi

Y/W MEDIDOR DE
COMBUSTÍVEL BR
ILUMINAÇÃO DO
PAINEL
SENSOR DE
VELOCIDADE
GR/W
O/B R/G
G/P
TRANSISTOR DE IGNIÇÃO
VELOCÍMETRO TACÔMETRO

SENSOR 5 PARAFUSOS NO DISCO G G R VERMELHO W BRANCO


B PRETO L AZUL
G VERDE SB AZUL CLARO
Y AMARELO O LARANJA
P ROSA GR CINZA
BR MARROM

Conector do painel Conector da fiação


10 1 1 10
11 20 20 11

Conector da fiação
Amarelo Verde / Vermelho Amarelo Cinza / laranja
Vermelho Preto Verde Verde
/ Verde Rosa / verde / Branco Branco / Preto

BAT+ EFI IGN+ BAT- Vel.- BAT- RPM Comb+ Vel.+ Vel.

Azul / Amarelo/ Azul Branco / Verde /


Verde Azul Marrom Laranja
Branco Azul celeste preto Azul
Luz
Terra Cavalete Carga Iluminação Sinal.-LD Sinal.-LE Neblina Temp.
alta

17-13
17. SISTEMA ELÉTRICO
REMOÇÃO DO PAINEL
Remova a guarnição do para-brisa, o para-brisa, a
carenagem do painel e a carenagem frontal.
(Consulte o capítulo 14).

Desacople o conector do velocímetro, e remova a


carenagem e o painel de instrumentos.

CONECTORES DO PAINEL

4 PARAFUSOS
Solte os quatro parafusos do painel de instrumentos.
Remova o painel.

INSTALAÇÃO DO PAINEL
Instale na ordem inversa da remoção.

17-14
17. SISTEMA ELÉTRICO
LUZES/LÂMPADAS
DIAGRAMA DO FAROL E LUZES DE POSIÇÃO
(FAROL)
FUSÍVEL 15A R VERMELHO W BRANCO
R/W B PRETO L AZUL
G VERDE BR MARROM
LUZ DE POSIÇÃO E
ILUMINAÇÃO DO
PAINEL
RELÉ DO FAROL FAROL BAIXO
INTERRUPTOR DE COMUTADOR BAIXO W
ILUMINAÇÃO BR DO FAROL
W G
L/W

RELÉ DO FAROL FAROL ALTO


CONTATO DE ALTO L
IGNIÇÃO L G
B
FUSÍVEL 20 A

LAMPEJADOR DO INDICADOR DO FAROL ALTO


FAROL ALTO
B Foggy right indicator

(VENTOINHA)
FUSÍVEL 20 A Foggy switch
R R/L
W/B G
RELÉ Foggy right
R G
CHAVE

G
R/L TERMOSTATO
B/L
G
BATERIA VENTOINHA

DIAGRAMA DO CIRCUITO DOS SINALIZADORES

(IGNIÇÃO)
FUSÍVEL 15 A
R

INDICADOR DO
SINALIZADOR LE
CONTATO DE
IGNIÇÃO SINALIZADOR
B DIANTEIRO LE
O
FUSÍVEL 20 A O SINALIZADOR
B TRASEIRO LE
SB RELÉ DOS
SINALIZADORES
R INTERRUPTOR DOS E LUZES DE
SINALIZADORES EMERGÊNCIA
G SB
GR SINALIZADOR
DIANTEIRO LD
INTERRUPTOR
DAS LUZES DE SINALIZADOR
EMERGÊNCIA TRASEIRO LD
BATERIA INDICADOR DO
SINALIZADOR LD

17-15
17. SISTEMA ELÉTRICO
SUBSTITUIÇÃO DA LÂMPADA DO FAROL
Remova protetor de pó, solte os retentores da lâmpada
e, em seguida, remova a lâmpada.

Especificação:
Lâmpada do farol baixo 12 V 55 W (H11)
Lâmpada do farol alto 12 V 55 W (H11)
CUIDADO
 Será mais fácil trocar a lâmpada se a carenagem
frontal for desmontada.
 Nunca toque a lâmpada com a mão descoberta, o
que pode criar um ponto de calor e levar a falha
prematura da lâmpada.
 Limpe as impressões digitais deixadas na lâmpada
com álcool. RETENTOR

INSTALAÇÃO
Instale a lâmpada do farol na ordem inversa da
remoção.

SUBSTITUIÇÃO DA LÂMPADA DO
SINALIZADOR DIANTEIRO
Segure soquete da lâmpada do sinalizador.
Gire a lâmpada e remova-a.
Se necessário substitua-a por uma nova lâmpada.
Especificação:
Lâmpada do sinalizador 12 V 10 W

INSTALAÇÃO
Instale a lâmpada do sinalizador na ordem inversa da
remoção.

17-16
17. SISTEMA ELÉTRICO

INTERRUPTORES/BUZINA
CONTATO DE IGNIÇÃO
Inspeção
Remova a carenagem frontal.
Desacople o conector do contato de ignição.
Verifique a continuidade entre os dois pontos como
indicado na tabela abaixo.
Pino
BAT BAT1 BAT2
Posição
LOCK
OFF CONECTOR DO CONTATO DE IGNIÇÃO

ON

Cor do fio Vermelho Preto Preto

SUBSTITUIÇÃO DO CONTATO DE
IGNIÇÃO
Remova a tampa do contato de ignição.
Desacople o conector do interruptor principal e solte os
três parafusos.
Remova o contato de ignição.
Instale o novo contato de ignição e aperte os
parafusos.
Instale o conector e a tampa.
PARAFUSO
INTERRUPTORES DO GUIDÃO LD
Remova as carenagens do guidão e a frontal.
INTERRUPTOR DE
;y
Desacople os conectores dos interruptores do guidão ILUMINAÇÃO
INTERRUPTOR DE
PARADA DO MOTOR
LD.
Verifique a continuidade entre os dois pontos como
indicado na tabela abaixo.
INTERRUPTOR DE ILUMINAÇÃO
Pino
TL CI HL CI
Posição

INTERRUPTOR DE PARTIDA
Azul
Cor do fio Marrom Preto Preto
/Branco
CONECTOR DOS INTERRUPTORES DO GUIDÃO LD
INTERRUPTOR DE PARTIDA E PARADA DO
MOTOR
Pino
ST E ST E
Posição

Livre

Preto Amar. Azul claro/


Cor do fio Preto
/Verde /Verm. Laranja

17-17
17. SISTEMA ELÉTRICO
INTERRUPTORES DO GUIDÃO LE COMUTADOR DO FAROL
Remova as carenagens do guidão e a frontal.
Desacople os conectores dos interruptores do guidão
LE.
Verifique a continuidade entre os dois pontos como
indicado na tabela abaixo.
COMUTADOR DO FAROL
Pino
LO HL HI
Posição

INTERRUPTOR INTERRUPTOR DOS


DA BUZINA SINALIZADORES
Azul /
Cor do fio Branco Azul
Branco CONECTOR DOS INTERRUPTORES DO GUIDÃO LE

INTERRUPTOR DOS SINALIZADORES


Pino
R WR L
Posição

DIREITA
N OFF
ESQUERD

Cor do fio Azul claro Cinza Laranja

INTERRUPTOR DE LUZ DO FREIO


Ao pressionar a alavanca de freio firmemente, os
terminais Branco/Verde e Verde/Amarelo do freio
devem ter continuidade.
Substitua o interruptor se danificado.

BUZINA
Remova a carenagem frontal e o spoiler frontal inferior.
Conecte os dois terminais da buzina a uma fonte de 12
V, então a buzina deve funcionar.
Substitua a buzina se necessário. INTERRUPTOR DO FREIO

BUZINA

17-18
17. SISTEMA ELÉTRICO
BOMBA DE COMBUSTÍVEL
BOMBA DE COMBUSTÍVEL
Abra o assento.
Remova o compartimento interno.
Remova as alças traseiras.
Remova as carenagens laterais direita e esquerda.
Remova a carenagem do chassi.
Remova o assoalho.
Desacople o conector da bomba de combustível.
Remova os quatro parafusos da bomba de combustível
e remova-a.
CUIDADO
CONECTOR DA BOMBA
 Deve-se tomar muito cuidado para não empenar ou DE COMBUSTÍVEL
danificar a haste da bóia.

Quando a bóia muda para a posição F ou E, a


resistência medida deve ser a seguinte:
Posição Resistência

E (Vazio) 90~100 

F (Cheio) 4~8 

Conecte a fiação a bomba de combustível e o medidor


de resistência como mostrado.
Conecte o conector da bomba de combustível a fiação.
Ligue o interruptor principal.
Mova a haste da bóia e verifique a posição apropriada
da agulha do mostrador.

Posição da haste Posição da agulha

Para cima (Cheio) F (Cheio)


CHEIO
Para baixo (Vazio) E (Vazio)

CUIDADO
 Durante a realização do teste, ligue os
sinalizadores para certificar-se que a bateria está
VAZIO
em condições de trabalho.

17-19
17. SISTEMA ELÉTRICO

INTERRUPTOR TÉRMICO DA
VENTOINHA
O interruptor térmico instalado no radiador controla a
operação do motor da ventoinha.
No caso de falha no funcionamento do motor da
ventoinha, desconecte os fios Verde e Preto/Azul e
faça uma ligação cruzada entre os terminais, então
ligue o contato de ignição. O motor da ventoinha deve
então funcionar.
UNIDADE TÉRMICA
Se o motor da ventoinha ainda não funcionar, meça a
voltagem da bateria entre os fios Verde e Preto/Azul.
Se não houver voltagem, verifique se há um fusível UNIDADE TÉRMICA

queimado, mau contato ou curto-circuito.


Se o motor da ventoinha funcionar, verifique o
interruptor térmico, conforme descrito abaixo:
Pendure o interruptor térmico em um recipiente com
liquido de arrefecimento para verificar as temperaturas
de abertura e fechamento do interruptor. Para
confirmar se o interruptor fecha o circuito á temperatura TERMÔMETRO

ambiente. Aumente a temperatura do liquido de


arrefecimento gradualmente, e o interruptor deve ter a
continuidade a 95-101°C.

CUIDADO
 Mantenha o liquido de arrefecimento a uma
temperatura constante por pelo menos 3 minutos.
Um aumento repentino da temperatura do liquido
irá dar margem para leituras erradas do
termômetro e do multímetro.
 Nunca deixe o termômetro ou o interruptor térmico
tocarem a parede do recipiente, o que pode
resultar em uma leitura errada.
 O interruptor térmico deve ser posto no recipiente
até os dentes ficarem completamente submersos
no líquido.

17-20
17. SISTEMA ELÉTRICO
UNIDADE TÉRMICA UNIDADE TÉRMICA
Remova a unidade térmica.
Pendure a unidade térmica em um aquecedor de óleo,
aqueça o óleo e meça a resistência em cada
temperatura.

Temperatura 50°C 80°C 100°C 120°C

Padrão (Ω) 134~149 47,5~57,0 26~29 14,8~17,2

CUIDADO
 Use luvas e óculos ao realizar este teste.

CUIDADO
 O óleo de motor dever ser utilizado como um
meio de aquecimento e a temperatura de teste
deve ser maior que 100°C.
 O contato do termômetro ou da unidade térmica
com a parede do recipiente pode resultar em
leituras erradas.

MEDIDOR DE TEMPERATURA DO
LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO
Desacople o conector da unidade térmica e conecte-o
ao terra do motor.
Ligue o contato de ignição.
A agulha do medidor de temperatura do líquido de
arrefecimento deve se mover a outra extremidade, para
a posição H.
CUIDADO
 Não aterre o sensor por mais de 5 segundos, ou
o medidor pode ser danificado. UNIDADE TÉRMICA

17-21
18. DIAGRAMA ELÉTRICO

18

18-1
18. DIAGRAMA ELÉTRICO

NOTE:

18-2

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