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‘Tuo do original frances Le Partage de bAfique Notre SUMARIO © Flammarion, 1971, Pvis Dados Inernacionas de Catalogagdo na Publicaeto (CLP) (Camara Bees ‘Bnunschoing, Hey wing: [tadosio 2015. (Coleg SIGLAS CRONOLOGIA INTRODUGAO PRIMEIRA PARTE: OS FATOS 5 priméedios da pactitha 2. Aenarenagem do Congo s+» 3. A Confertacia de Berlim 4, A Africa Oriental. 2edigho ~ 4 rimpressto 5. Os grandes tratados de partilha ..... (Pp) Diretos reservados em lingua por EDITORA PERSPECTIVA LTDA, SEGUNDA PARTE: ELEMENTOS DO DOSSIE E ES- ‘Av rigadito Las Antinio, 3035, TADO DA QUESTAO ......... ngai-oca SioPavlo SP Brasll Telefax: i) 385.8388 Decumentos ‘weereditorapespestvacombe CONCLUSAO Problemas © questdes d 2ois BIBLIOGRAFIA .. a "7 18 28 a a 7 n 5 6 107 o 124 exaltavam tesouros ocultos nas: montanhas radores lids manifestavam a far com vivas cores as regides hhaviam percorrido, ¢ os ge6grafos acreditavam ne- Pajses tio pobres como Bahr-el-Ghazal, por exem- im_descritos, por sdbios também’ renomados uum Eliseu Reelus, em sua Géographie univer- ie (t. V, 1885) como “de uma rara fertilidade. .. Capitulo 1 Os primérdios da partilha te nessa_ regio’. ‘Djalon excitava 0 apetite de candidatos a ja francesa nas pro Ele foi protegido pelo Coronel ‘mesmo por Vietor Hugo?. O digno Paul Leroy- la em 1904 que o Sara “ali- A situagio mudou no decorrer do dectnio de 1870 a 1880, e as condigdes para a partilha foram entio reunidas. Isso comegou por uma nova valorizagio da Attica negra, que atraiu © interesse de circulos mais, extensos que os dos humanitaristas, dos sibios e dos comerciantes briténicos. O descobrimento casual do diamante no Transvaal em 1867, de Rand em 1881 do cobre na Rode ‘Africa en ena América, aventureiro, po- fava-se 0 caso de ou, quando as ‘o grande francés”, 0 corado do mundo, um dos benfei- , inaugurara Canal de Suez ia de reis, Ele nfo era engenheito, nio tomado parte em negociacd lomiticas, nto companhias mineit Denton sobre os camponeses 6: noite para o dia as cidades de nesburgo, a sucesso de descobertas de pertaram as velhas lendas sobre a pi fem outras regides. Os portugueses 0 haviam procurado cm Benguela, os franceses © os ingleses sa~ iam que istia no Sudio — no afirmavam as ‘cr6nicas antigas que Tombuctu af estava enterrada? — 18 19 No mesmo ano, os ameticanos comegaram a cons- ‘camino de ferro transcontinental; aproximou Nova York de € selou-se com pelas duas equipes de trabalhadores que se encontra- ram, Avangando através dos desertos ¢ das Montanhas Rochosas, haviam langado, nas lendas ¢ no romance de aventuras, o Far West. s técni plicando os Capitio Rou interior Jangando, por’ um can de Gabés sobre as terras salgadas do Sul tunisino, cujo ferior ao do Mediterraneo. O deserto teria, com isso, tarde, sonharam com cané 0 Lago Aussa, para f Choa, no corago da Abi Ubangui, para unir 0 Sudo tchi Congo’. ‘© ‘governo francés levou muito a sério os projetas do engenheito de pontes e estradas de Gard, Adolphe Duponchel, propondo a construcfo, entre a Ac ‘© anel do Niger, de uma estrada de ferro em dizesio a0 rico Sudo, que ele chamava de “futuras Indias fran- ‘cesas”” 8, desde enti, entraram em jogo, mul, idréulicos ow ferrovisrios. Uma comissio do transsaariano foi insttuida em 1879 no Ministéri ‘grandes misses exploraram o extenso desert ‘comandada pelo Coronel tuaregues em 1881. tiplicaram; um_engenl rs foi massacrada pelos de Argel ao Ighargar no {uma primeira bifureago chegaria a Obock, de onde uma segunda bifurcagio le milhées necessérios seriam reunidos por subscricao ternacional. A. velocidade de 100 km/h sobre uma via de 2m de largura, no conforto de vagdes-leitos ou de , com a seguranca mantida por fortes méveis — intes por ano para as novas is abertas & colonizagdo®. Menos ambicioso, Le- eauliew pensava, em 1904, na necessidade de rea~ tha para o Sudio nigeriano, outra para o ym estas duas linhias que 0 Co- em 19147, Projetos rranssaariano reapareceram diante da Cémara ou te do Senado até 1941. Os ingleses, por outro Indo, raram em 1876, um projeto de estrada de ferro » Cabo a0 Cairo’, Para explorar minas, construir vias férreas ou bar~ igens, criar plantagdes em paises novos e em sua maio- jexplorados, tornava-se necessitio chegar até eles les permanecer, Entre , simples. fundos is, © os investimentos exi- cos penetrar ni ica assegurar-thes 0 controle desses territérios ¢ umir os custos de sua aquisicao. ‘A maioria dos governos europeus nfo estava en- josta a engajar-se em custosas expedicdes meios que os tac as esferas de influéncia nnsdveis investimentos, Este fol 0 io moderna, oposto Bs operagGes de conquista e de estigio da colonizagio tradicional. © meio mais uti- Tizado foi 0 das companhias concessionérias, A teoria da colonizagio moderna foi particular ¢ nt wistetHate ee Gy. Fhe. Bory of Wy" CareRaliviy” rom 1087 v0 1925, Lonares, 19. 2'v. 1. paradoxalmente desenvolvida na Franca. ‘mente porque a populacto, relat no emigrava, e porque a industrializagio, relativanm te lenta, nfo’ sofria a falta de empregos’ ou gento do patti Chevalier, num volumoso livro cuja primeira edi blicou em 1874, aos 31 anos de idade, De la colonisa- tion chez les peuples modernes propunha uma forma de ago muito di ela dos marinheiros e dos militares sedentos de prestigio, ou dos armadores preo- imediata das operagbes adaptada & Franca cuja po- spor de si préprios, izapao baseada em quadros js os processos modem veitamento da terra, construiriam estradas, vias férreas, barragens, introduziriam culturas novas © a pe racional. ‘A fome desapareceria, as doengas recu instrufdas, se org interna semelhan- san, em L’Expansion coloniale d Principes de color Sanderval ofere- 0, no Futa-Djalon, um Compreendesse 0 que "O alfandegirio, o cobra- trador devem, diz-se, pre- ceder ao colono, e de fato, eles o precedem ¢ ninguém 3, das impopulares impétio, Isso repousaya também, Idéias semelhantes se espalharam pela Ingl resto da Europa, com a diferenga de que a ex- cia econdmica dos ingleses ou a habilidade finan- out garantias sdlidas sem que fosse neces: a0 Estado. A exploragio racional da Insulindia pelos, hholandeses, servia de exemplo e inspiraco sem que a sorte reservada aos aborigenes, que estavam longe de totalmente considerados como colaboradores, cons- Cor Fring seorgades pelo desas gonha, a indignacGo, 0 remorso pelo abandono dos i- ios alsacianos e lorenos invadiram todos os espiritos. Nunca talvez esse nha sido tio unfinime. Todos os franceses detes- os alemfes. Todos desejavam compensar 2 23 derrota, provar ao mundo que a Franga, segundo a res- posta de Gambetta & missiva de Jules Ferry que anun- ciava 0 protetorado sobre a Tur lugar de grande potén na Europa. Por isso, a opi sensivel &s expediedes coloniais, qu colonizagéo moderna & conquista ‘mesmo que esta provasse, apds a derrot © exército francés ainda ¢ra capaz de vitérias, aprovou a extensio da soberania nacional sobre vastas regides béncia para tanto tornava-os inedmodos. Briere de L Governador do Senegs, repatiow em 1881 Paul So- idealizador do transsaariano, a quem havia Ciaimontecontado tna miso font do sult tucoor viado pelo ministro’ para no Buré (Sudio) e con: vyernadores do Senegal e de Serra Leoa. teressava-se pelos “Rios do Sul” na de onde se podia ganhar © Futa-Djalon e as fontes do © Tinkisso, Seu predecessor, local, Bokhary, negociava alternadamente com os. dois Briére mandou ocupar, em marco de 1877, a alfandegério. Entretanto, os dois cios Estrangeiros, Waddington ¢ colaborado no Congresso de gado a evacuar watacong, Uma comissio mista f nomeada em 1881 Serra Leoa ¢ 0s dois governadores foram chamados!?; 05 Rios do Sul néo valiam o sacriticio da colaboracao diplomatica franco-briténica, Briére, entretanto, embat- gado na Guiné, orientou-se em dit minho indicado por Faidherbe, tar as relagdes com Ségu, hes populagdes bambara subjugadas por El Hi de Ahmadu, entre 0 Senegal ¢ 0 Ni ientes para livrar-se do jugo tucolor. insistiremos na miniicia das operagdes que im aos militares franceses apossar-se do Sudio anos. Ahmadu estava exposto nio somente 3s revoltas de seus oficiais ¢ de seus siditos, mas também a tentativa do profeta Mamadu Lamine, que tentou wr um Estado sarakollé na Senegambia (1884-1 uum grande império, que evocava 0 Mali da Idade Mé- dia, Mas quando 9s franceses se apoderaram de Ségu, em 1890, suas campanhas anvais foram essencialmente irigidas ‘contra Samory, que sucumbiu em 1898. dio impuseram sua politica de conquista tao bem aos africanos quanto ao governo francés, que teria prefe- ido uma penetragio pacifica. Eles néo hesitaram em empreender operacdes, nilo obstante as instrugdes que as interditavam. Borgnis-Desbordes, por exemplo, apo- (12) Haacatans, op ot p24 8. 25 Emic Abdallah era amigo da Franga, ¢ que © Ministro da Marinha, Jauréguiberry, havia explicita mente ordenado poupat. aArchinard, do mesmo modo. em 1889, tomow Kundian, apesar do tratado assinado no ano precedente por Gall u de Dinguiraye, que reconhecia a sob ; mas O Tenente-Coronel Archinard tinha je de um sucesso para inscrever-se no quadre de promogées, Os militares, superiormente armados, praticavam entretanto os métodos africanos: coluna anual de soldados, seguidos de rebanhos, de mulheres e ioneiros, que eram divididos ¢ rovendidos pelos milicianos. Eles viveram em parte dos recursos da regio, causando prejuizos ‘40s camponeses negros, constantemente pilhados por um ou por outro exé quista nao inquietou © pide prosseguir, enquanto o Congo e a Africa Cen- tral levavam as chancelarias a combates, © Parlamento, que votava cada ano 0 orgamento das colénii i jcar a megalomania dos Sudio. Mas, muitas vezes, colocado — como 0 ministério — diante do fato cons informado e, em Gltima andlise, em sua arte pouco apaixonado pela Africa negra, passava & ordem do dia. & importante Iembrar que de numerosas in- es que revelaram abusos escandalosos, nenbu- ma, com excegao da crise tunisina de 1881 e do caso Lang-son em 1884, colocou o governo em perigo. Os itados yolavam realmente na questo de_pol jor do momento, no bulangismo, “jae do Estado, © nfo sol politica africana, Sabiam como votariam antes do infcio dda sesso, Mesmo aqueles que permaneceram sempre hostis & expansio colonial, como Camille Pelletan, por exemplo, até o dia em que se tornou Ministro da Ma- Finha (1902-1905), 36 manifestaram sua opiniio oca- sionalmente. Eles ‘nfo prosseguiam suas atividades icoloniais apés a sesso: retornavam fs preocupa- verdade que 0 im- francés na Africa negra foi conquistado ou ad- ilulo 1 ‘A Engrenagem do Congo © descobrimento do Congo atraiu, repentinamente, a cobiga dos europeus. ‘Nada mais inesperado, pois nenhum governo, volta de 1870, se preocupava com essa bacia de dific @ se opunham a penetragio dos brancos. Por varias vezes, exploradores como 0 Marqués de Compiégne, 0 naturalista Marche, 0 ge6grafo Len isso detidos no Ogué. Esse comé va _nada de particularmente atraente: marfim, ‘um pouco de borracha. 0s sibios curopeus se interessavam, como Livings- pelas nascentes do Nilo. O grande explorador, na regitio dos grandes lagos, acr trado num rio que corria do’ sul para do Lago Tanganica, e que os aborigines chamavam Lualaba, C ‘em busca de noticias em 1873, soube, em Tabora, da morte de Livingstone, cadiver ainda chegou a ver, € prosseguiu sua viagem contornando a bacia pelo sul. O problema de Luabala 28 ado; os dois periédicos, 0 ih de Londres © 0 New York Herald, que reu- im fundos para encarregar o melhor repérter da épo- . Henry Morton Stanley, de resolvé-lo, nfo pensavam certamente em aventurar-se na politica. Stanley, muito bem equipado, organizou sua expedigfo em Zanzibar, le onde partiu em 1874, Ble percorreu 0 rio no de- périplo memorével de trés anos Através pelo Leste, 0 Congo, nave Falls ¢ a3 correntes a jusante do Stanley iversas, por vezes expostas a0 apre- . Nada incitava especialmente o estabelecimento de colonos nessas regides. Um jovem oficial francés, Tenente de Mar Piette de Brazza-Savorgn: ‘como estrangeiro, 6s sua majoridade, solicitou por essa época, uma de exploragio no Ogué. Os érgios da Marinha am nenhuma tazio de se interessar por isso. , pouco rentavel © desprovido de valor estratégico. Mas 0 Ministro da Marinha, Almirante de Montaignac, era um amigo dos Brazza, Fle impos seu protegido, que partiu em agosto de 1875 com dois companheiros brancos, o Dr. Ballay © © quartel-mestre Hamon, com crédito de 10 000 fran- cos previsto para uma exploragéo de seis meses. tts anos ausente, 86 voltando a Bordéus em janci de 1879, apés ter gasto 40.000 francos, dos quais mai da metade tirados de sua fortuna pessoal. Ele conse- guira, sem violéncia, trangiilizar as tribos mercadoras do Ogué, percorrera o planalto batké entre as fontes do Ogué'e um rio que corria para o sul, € que os es- bogos de Stanley permititam identificar como o Al afluente do Congo, Havia, port do Atiantico 20’ Pool, a partir do a) era navegivel. E esta via abria o rico e variado in do Gabiio, onde 0 explorador constatara a existéncia de um comércio de marfim, de mandioca de peixe defumado; e, num futuro longinquo, poder-se-ia pensat em plantagdes, ou mesmo na exploragio de minas de sobre, se as pulsciras e os colares dos negros nfio eram 29 st dizer, Leopoldo. A invocacio, na mesma nota, fo exemplo de James Brooke, simples se tornou soberano do Srawak, em Boi 1e claramente 0 sonho de Leopoldo: de Rei dos belgas o de soberano de um Estado . Bal- ado previa 0 retorno dos mesmos Imente em nome de uma grande: por sua prépria pois para tanto, prosseguiu viagem para o Pool em 10 de'setembro, com Makoko, chefe dos este tratado: , que exerce a soberania do situado entre as fontes e a embocadura de Lefini em jo & Franga, jos de supre- a0 pasar’ p 0 caso foi Siva, entretanto, qu siondrios caram. cot 32 © governo, pressionado pelos correspondentes de obrigara Jules Fer~ seguinte, as. desor- as egipcios contra 0 role financeiro franco-brit hhaviam ameagado vida dos europeus. Os ingleses tinham proposto. ga uma demonstragio de forga comum a ara havia recusado a Freycinet os créditos necesséri Inglaterra tinha sozinha bombardeado Alexa sembarcado tropas, batendo os insurretos & Fgito, de onde a Franca se encontrava el reycinet fora derrotado. Seu sucessor, Ducl roceber uma nova recusa. Apesar disso, no hav ‘Congo, © choque com nenhuma pote do Alto Congo nfo era um el rogers w Lewsope que salves 0 carter bum instalagao da politica A craslo de Estados negros sob a égide do Comi mas dentro de uma acepeio européia © de forma al ‘ado, nfo havia, por outro ‘instalado a politica”? Duclere resolven entio por em evidéncia esses sue ‘eess0s que as circunstincias the ofereciam. Rompendo com a tradigio da ratificagdo por simples decreto dos tratados com os chefes negros, ele submeteu ts Ca- maras a ratificagdo solene do Tratado de Makoko. Conseguida por tnanimidade em 22 de novembro de 1882, essa foi seguida do envio do Tenente de Marinha Cordier a Loango € a Pointe Noire. Este estabeleceu 33 © protetorado francés na costa, & altura da emboca- Gura do Kuilu, No decorrer de sua viagem de retorno, Braza havia descoberto, por meio do uuma via de acesso para o Pool mais curta que a de. Ogué. Brazza reto cor missirio da Repiblica no Oeste africa ‘um orgamento de 1275000 francos, prosseguiu a ex- ploracdo ¢ esforcou-se para expandir a dominagio fran- em torno desse caso chamou sobre a Africa Central, em grande parte ainda niio explorada, a atengio dos diplomatas. Leo; Stanley a dar prioridade & organizagio dos Estados _Bf0s sobre as sociedades de transporte e comércio, mente previstas pelas instrugdes. Por instigagéi igo representante dos Estados Unidos Sanford, que se tornara membro do Comité execu da A. I. A. ¢ que retornara a seu pats, esforgou-se para, bier 0 reconhecimento oficial do pavilhio da A. 1. A, transformada em Associacio Internacional do Congo, “da mesma forma que um pavilhdo amigo”. O Senado americano decidiu-se a favor disso em 22 de abril de 1884, Pe do Congo, por seus res no século XV e dominada por scu aliado, o Reino, do Congo, nos séculos XVI e XVII. Em setembro de Ccupou Landana, entre Pointe Noire © 0 e- ide mis francesa do Padre Dupar- iva. Depois, fraco der onhecimento de suas preten: ue, © obleve em troca, pelo tratado de 26 de feversiro'de 1884, 6 reconh como Protestantes © de comerciantes ingleses, fize- wverno britinico deixasse de submeter sagio do Patlamento. i . Ele se mostrara sempre ram com que © tratado & rat 0s armadores alemaes que desejavam a aquisi- ie coldnias. Seu propésito era salvaguardar 0 im- destes com a Austria nos que reivindicava o Tirol lia e a Franga estavam mento da Franca nna Tunisia, A Inglaterra e a Rissia rivalizavam-se na Pérsia e no Afeganistio, O caso do Egito havia posto { tradicional colaboracao da Franga com a Ingla- Parecia ter chegado o momento de tentar uma isolada, e de encorajar designios colonialistas para desvié-la da desforra Alsécia Lorena, uando Jules Ferry aceitou que as duas poténci Vocassem conjuntamente uma conferéncia internacional sobre a Africa Central. A ordem do dia, aceita pelo Fo- reing Office previa trés pontos: 1) Liberdade do comércio na bacia do Congo ¢ cm suas embocaduras. 2) Aplicagio ao Congo e ao Niger dos tados pelo Congresso de Viena tendo en sagrar a liberdade de navegacio sobre i pios estes aplicados mais tarde 3) Definigtio das formatidades a serem observadas para que novas ocupagies nas costas da Africa fossem consideradas efetivas?. No havia af nada de revoluciondrio, Nao se fa- a Africa, mas antes de assegurar a de dtbitro que em sua nada menos que a © pequeno palco em que marinheiros e colonos se agi tavam sob 0 controle mais ou menos desleixado de seus ara introduzir-se no grande teatro da di Capitulo 11 ‘A Conferéncia de Berlim Preparacao Discutiu-se muito sobre as razbes ; colaborar com a Franga e presidir # co obter para a Alemanh pre que exploradores ou armadores hans im submetido projetos de intervenes no 0s rejeitara, A adogio, sob sua égide, de uma tarifa pprussianos produtores ce sementes ¢ de ma- ria do. Ruhr. Os re- Benningsen, Richter, des regime parlamentar de tipo bri que 0 Prin- cipe herdeito, Frederi a Vitoria, teria aprovado, O ‘chanceler procurava no centro ¢ na direita 37 uma nova maioria que pudesse firmar a paixio nacio 3, por sua vez. antiinglesa. Oportunidades de_rivalidades Walvis Bay ¢ 0 Orange, s havia pedido em 1880, Essa prude pelas guerras a que se entregavam no proprio rastado a certamente 0 memorial que o conseero par: i da legagao para os negécios estrangeios, de Kusserow, Ihe fez chegar em 8 de abril de 1884, isso. O autor fazia notar que se podiam cold regar grandemente 0 or= is a delegaria, por meio de uma carta, privadas que se encarregariam da ocupa- racio @ da valorizacio do tertitotio. s ingleses haviam ressuscitado este sistema no norte de Bornéu em 1881, A carta concedida companhia indivel ¢ acompanhada de um caderno de incumbéncias que obrigava a com- panhia a respeitar os dir como Chanceler o expli Reichstag a 26 de junho: ‘Minha intencfo, conforme a de SM. 0 Impe- rador, € de deixar & atividade ¢ ao espirito de empre- endimento de nossos concidadiios que vio estabelecer 38 ymércio além dos mares a responsabilidade total da \dagio e do desenvolvimento material da col6nia. conto menos em servir-me da forma de anexacdo provincias de além-mar ao Império Alemao que em ‘regar cartas de franquia semelhantes as i esas... Creio também que poderfamos mui itentar-nos com um s6 representante da autoridade seria chamado Cénsul ou enviado do go- a adgn spoiada no Reich alemo ¢ colocada sob sua pro- Nés a protegeremos igualmente contra os ata~ de vizinhos imediatos assim como, de vexagoes Depois de ter meditado sobre 0 eatiio de Kus- serow tomado sua deciso, o Chanceler agi rapida- mente: em 17 de abril, encarregou o explorador Nach- que era Cénsul em Téinis © membro do Cor da A. de embarear na canhoneira “La * para ir inspecionar as feitorias criadas pelos smifies na costa ocidental da Africa, e para negociar dos que colocassem sob a protectio do Reieh as no Se encontrassem em costas jé ocupadas por ra. poténcia, Tendo sido a Franca advertida, niio houve con- to quando Nachtigal, pot erro, quis instalar 0 do- ‘aleméo em Dubreka, nos Rios do Sul. Fora bem prosperavam as feitorias dos mnérios ¢ comerciantes. Em Duala ‘amardes), Nachtigal precedeu por pouco tempo o comodoro Hewett, que queria pér os chefes locais sob ‘a soberania britinica. Em seguida encontrou-se com Liideritz na baa de Angra Pequefia, jé informado pelo (clegrama de 24 de abril, de que o Chanceler advertira alemao do Cabo que os estabelecimentos do St. Liideritz se encontravam, desde entio, sob a pro- tego do © pavilhdo alemo foi assim igado sobre as coldnias da Africa atlintica, entre julho ¢ ou- ao Cénsy tubro de 1884, por Nacl volta da expedigao. Cerca de dois meses se passaram enti de Jules Ferry (22 de abril) © a abertura da confe- réncia. Foi necesséi de Lord Granvi que pretendiam inspirar-se em sua regulamentagio sobre a navegacéo no Dantbio, e wram-se @ isso 05 novos interessados, Bélgica, Ité- Estados Unidos ¢ Turquia. Esse prazo no foi so- ‘mente utilizado por Bismarck. Também Leopoldo de- sejaria obter o reconhecimento de todas as poténcias da abertura da conferéncia; néo teve xito ¢ con- seguinte ao reconhecimento do pavil pelos Estados Unidos, Leopoldo tentou engodar Jul Ferry oferecendo-Ihe direito de preempcio onde a As iasse a seu empreendimento, Isto era fae mais tarde, Independente em direco ao Sudo Oriental se expl ri por meio dessa ameaga de preempgio. Surpreso ios colocava problemas ainda tude da exploragio no alto Ub: ter acabado e de que, na regido de Ki stos franceses € ‘ema aprovar 0 esboro que Leopoldo The submeteu; 0 futuro Estado independ dia toda_a bacia ao sul do Ubangui, exceto Katanga it6tios dependentes do sultéo ptincipio, a 16 de dezembro, sem pre- ies. Depols, a 24 de dezembro, Leopoldo iu uma segunda carta a Bismarck; Office, na auséncia de seu chefe, que pensavam informado, ratiticaram por engano?. Ferry via lesagrado aumentar 0 dominio da preempeao, mas . Alnda que seus ge6- © 0 proprio Brazza tivessem sido en as admitiu, em troca, que seu direito de preempe io valeria quando a Associagio cedesse os direitos a0 estado belga. A Conteréncia (18 de novembro de 1884 a 26 de fevereiro do 1885) A conferéncia? foi aberta no sibado, 15 de no- vembro, is 14 horas, pelo Principe Bismarck sentado \cabeceira de uma mesa de ferro. O grande mapa da Africa de Kiepert, estava pendurado diante dele, Apa- ew de novo na sessfio de encerramento; as outras to reunides que se seguiram, sempre & tarde, entre horas e trinta © 17 horas’ mais ou menos, foram iio uma parade pauses cobigada nessa par- la arbitrada por Bismarck, ¢ a maioria das quatorze ncias io julgaram til enviar para af seus me- res jogadores. Essas poténcias se fizeram simples- mente representar por seus embaixadores. Entre as que istas, os Estados Unidos desempe- nharam um papel importante: juntaram, com ef inistro plenipotencidrio Kasson, totalmente incom: seu predecessor Sanford, que apelou para Stanley como perito. Leopoldo If dispés assim dos votos, ameriganos somados aos dos belgas; ele preferiu em geral exprimir-se por intermédio dos’ americanos. Afora as sessbes plendi Desde a primeira sesso, os dados do eq diplomético se precisaram. Sit Edward Mal ia © controle de uma c fatia cla propria respeitar as decisées da conferéncia, A Franga que, nio obstante a fusfio recente da Com. Afrique Equatorial com a United Africa Co., Taubmann, néo renunciara & penetragao para ido pela bacia do Niger, mostrou-se reservada. O caso foi reenvi isso. Bismarck aj sigfo._da_Ingl decisio favorive Nig a Franca — que se instalara — desem: Penharia papel anélogo ao confiado A Grd-Bretanh; lidade franco-bri- jue a aproximacdo franco-alema se Va a uma simples pausa. De resto, 0 fato de que Franca nfo pensava em dividir com’a Aleman residéncia da Conferéncia, c as declaragdes de inham jé mostrado que a amizade 1 Bismarck nio desviava os olhos dos fran- inha azul dos Vosges’ idades nacionais exprimiram-se, assim, no decorrer da novembro) sobre a exte a liberdade comer © terccira sessdes (19 ¢ 27 de rio onde reinaria rou que os Estados ido o pavilhdo da A. 1. A., sem s das regiées em que dominaria esse pine! ixados, Ele as desejaya tio vastas quanto po idida pelo Bardo de Courcel, Embaixador da Franga teve de estabelecer a distingdo entre a bacia geogréfica e a bacia convencional do Con- g0. Esse iiltimo deveria permitir o acesso, a partir dos eeanos Indico © Atlantico, 4 bacia geogral © Pe invocaram seus direitos de sober: ‘que a Inglaterra fez ex, as fontes do Nilo. Stanley teria desejado vencional larga, que compreendesse obliquamente toda 4 Africa Central. Nessa zona, proibiu-se o recebimento dos direitos de entrada sobre as importagbes. Autori- zavam-se, contudo, os direitos da saida, indispensaveis ‘a0 orgamentos locais. Desde de 17 de novembro, Kasson propés a neu- tralidade dessa bacia convencional, Franca ¢ Portugal se opuseram, em nome de sua soberania nas suas’ colénias que se encontravai Admitiu-se finalmente que a neu tativa, ficando cada um dos soberanos presentes ou fu- taros livres de proclamé-la ou néo. Somente Leopoldo utilizou esse direito quando do advento do Estado In- dependente do Congo. Esses debates sobre a delimitagio € sobre a neu- twalidade da bacia convencional esclarecem 0 segundo ‘objeto que se tende as vezes a deixar demasiado na obscuridade. Para a maioria das poténcias, o pri fim da conferéncia devia ser o de preservar o livre- cimbio que as ane) ecentes fcitas pela Franca ¢ Portugal haviam i . F por esse motivo que elas se mostraram em geral favordveis & extensio do domi- nio da A.LC, O futuro Estado independente — quer se acreditasse ou néio em sua perenidade — assegurava © futuro da livre-troca internacional. Essa preocupacio econdmica exprimiu-se curiosa- ‘mente no decotrer das discusses sobre os atos de na- vogago do Congo © do Niger. Os artigos 25 ¢ 33 da Ata geral da conferéncia introduziram, com efeito, uma admirével “renovagio ju ‘conforme os termos do relat6rio do delegado francés, Engelhardt, autor dos processos verbais enviados 20 Ministério dos Neg6cios 4B Estrangeiros: estes artigos decretavam que nas duas bacias, em caso de Se, portanto, uma poténci esse stia soberania, ela obrigada a permitir a circulagdo de comerciantes inimigos em. seu territério sob condiczo, , de que eles nfo trans- portassem munigdes ou outro contrabando de guerra (13 de dezembro). alisimo devia facilitar sngendradas| ial, las revelaram o ter de precisar “as condigdes essenciais a screm preenchi- das para que ocupagdes novas sobre as costas do con- afticano Este era © problema levantado pelo tratado fevereiro de 1884, que as mhecido, Foi colocado, de que apenas as costas estavam em questio. Q Embaixador da Inglaterra, en- tretanto, props “que as normas a serem estabelecidas vas tomadas de posse na Al hadas aplicdveis a todo 0 continente ica". Kasson mostrou-se favordvel mas Courcel protestou ‘que ploragio mio p de fato a uma a finalidade da conferéncia; clusiva de recebew a misso ex- a situagées alcan- a afastada, colocou-se 0 principio da notificagio, admitindo-se assim que ceder & ocupagio efetiva. Esta foi dificil de ser defi- nida, porque termos precisos podiam obrigar as me- {rOpoles a despesas que elas nifo estavam dispostas a fazer. Malet recebeu mesmo um telegrama de seu go- 44 fez a_ Bismarck: sugerindo a f6rmula que ios em que uma poténcit pavilhdo". Chegou-se a um acordo em termos vagos! “As poténcias reconhecem a obrigagio de asse ios ocupados por elas nas costas do conti- nente africano, a existéncia de uma autoridade capaz 8 adquiridos, ¢, se for o caso, de fazer respeitar di € de trans z Assim, a conferéncia nfo partilhou a Africa‘. Mas prazos observados para permitir que Leopoldo II is do Estado Independente; as for- te lembradas que repetem 0 mesmo : “as poténcias que exercem ou exer- cero direitos de soberania ou uma influéncia” na bacia convencional — os recentes progressos da Franga no Sudfio, dos ingleses na Costa do Ouro etc., tudo con limitago dos conflites futuros a negociagdes lométicas.. es. Uma breve declaragio espe- 0 dos Negros, 20 qual todos os sig- ‘irios j6 haviam renunciado (art. 9). Uma longa io, em 22 de dezembro, no permiti rditar a venda de bebidas alcoélicas aos abo- rigines, Os representantes da Alemanha e da Holanda, grandes exportadores, se opuseram. Uma solugio de compromisso deixou aos “governantes locais o encargo de regulamentar esse comércio”. Leopoldo havia rubricado seus tiltimos acordos com a Franca ¢ Portugal; Bismarck no discurso de en- cerramento de 26 de fevereiro fez “uma comunicagio que, rigorosamente, deveria seguir-se & assinatura do tratado”: ele havia recebido da Associngao Internacio- nal do Congo, em nome de seu fundador Leopoldo U1, (Ct tra, Questes contoresss: © milo da dviio de Bec, a adesio da A, I, C. as resolugdes da conferéncia, E, Capitulo IV concluiu: “Senhores, eu creio corresponder ao sentimento. da Assembléia, saudando dessa maneira com satisfagio A Africa Oriental a resolugéo da A. I. C. ¢ fazendo notar sua adesio as ido do Congo é chamado a tomar-se dos prineipais guardides da obra que temos em vista, e eu fago votos a seu préspero desenvolvimento, © & realizagio das nobres aspiragdes de sen iustre fun= Por volta de 1870, a Africa Oriental era ainda costas 2 partir do descobrimento pelos portugueses. Mas esses iltimos foram isolados em Mogambique por co- mereiantes frabes mais ou menos vassalos dos sultées Rovuma, pelos ingleses, via de Natal fora oficialmente eriada em 184% Os seyyid (sultSes) de Oman eram aliados dos in- sleses desde mais dinmico dentre eles, Said (1806-46 ter transferido sua capi (1832), desenvolvera as plantages de cravos que fize- ram de’ Zanzibar ¢ de Pemba os primeiros produtores mundiais desta especiaria, Paralelamente, reduzindo-se pouco a pouco, sob a pressiio dos ingleses a impor- tancia do coméi seravos. — © grande mercado famente fechado por um de seus sucessores, Bargash, em 1873 — cle havia entabulado relagdes ¢ assinado tratados de comércio com as. po- téncias ‘ocidentais (Estados Unidos, Franca, Hansa), desenvolvido o comércio com a ccujas alfaindegas alimentavam seu orgamento. Apés a morte de Said 0 7 wa ¢ a Inglaterra garan- de Zanzibar e de Oman, entretanto, nao fixava os limites dos do- ra em que dominasse a lingua swal be e de dialetos bantos, os comerci trolavam as transagoes. Bles introduziram as armas de fogo, preciosas para a caca de elefantes. Ma: mediatios n apresavam escravos. Os cativos Ievavam presas de ele~ fantes até a costa, ¢ apés rabes que os transferiam como contrabando para 0 golfo Pérsico. A miséria dessas populagbes impressionaram os exploradores € os Topeus que se aventuraram pela Africa Quando de sua segunda grande expiot a 1864, Livingstone revelou essa_calami conduziu de Rovuma ao Niassa, depois a Tan- © a Lualaba (Congo), que ele acreditou poder com 0 Nilo, a mios Moir, organizaram 0 comércio por bareo sobre: © Shiré, e por estrada carrogével entre o trecho de tyre (1878) © © pequeno porto de Livingstonia, onde seu vapor sulcou o lago Niassa, Stanley, partindo em setembro de 1874 de Zan- navio desmontivel 1 depois o Lualaba, que seguiu até Boma, No Norte de Bagamayo, o explorador prussiano Claus von der Decken tinha percorrido 0 Vitu” cujo chefe um pedido semelhante feito pel Denhardt. ando repens © tratico dos escravos, exerce fluéncia até Bunioro e Buganda. Mas Uganda era lamente mais acessivel a partir da costa do Ocea- ieo, Foi de Zanzibar que até a construgio da tre Boma e o Stanley Pool, apés 1882, partiram figdes européias importantes para a Africa capital de um Estado independente, ish India Steam Navigation Company; fundador, o armador de Glasgow Mackinnon, pro- para onde convergiam as vias anganica; Zanzibar, onde o oficial inglés loyd Mathews, a servigo de Bargash, inst inter 0 tréfico do seyyid potentados ita e pela criagio de impérios indepen- Todo esse complexo de politica e de comércio, ido de interesses. africanos, yrado_ com crengas olidado por meio século de eq perava sem que nenhuma das pot samente por sua autor razies que ela tinha de privilegiar a Africa foram reforgadas. Por volta de 1885, nao ha- somente 0 controle do caminho das fndias. A expansiio da Africa do Sul para 0 norte, a seducio dos anos 80 pelos caminhos de ferro transcontinentais € os projetos de ligagzio Cabo-Cairo, finalmente a ocupacio 382, faziam com que cla desejasse isolar as poténcias tanto’ das fontes do Nilo quanto dos ter- rit6rios pelos quais passaria a futura via férrea. A volta mahdista em 1885 ¢ o massacre de Gordon, viado em missio para evacuar a provincia equal 49 haviam contribuido para 0 abandono do Sudio egipcio, Mas os ingleses esperavam o mome fraquecimento. dos mahdistas per recuperagio dessa via de acesso para a Africa dos; grandes Tagos. A situagio mudou quando Leopoldo I langou seu interesse sobre a Africa Central. A Associagdo Inter- ional Ajricana, ctiada pela conferéncia dos gedgra- fos em Bruxelas em 1876, recomendava a0s varios co- como os padres brancos, cuja primeira missio alcan- ou Tabora em 1878. Tudo isso era ini sejarem uma intervengio ofi comerciantes hamburgueses que asseguravam mais ou ‘menos um quarto das importagées ea metade das ex- portagdes de Zanzibar. As grandes firmas, O'swald, Hansing, viviam em bons termos com Bar ‘os ingleses. Bismarck, que em 1884 accidira intervir na costa atlantica, temia entrar em conflito com a In- par dos projetos jlomado em His- , quando de uma em Londres, 0 fausto de uma metrépole jcara fascinado e hui ino para re grande obra, © associava sua pessoa a G Conquistador, a Fernfo Cortés e a Na a0 acad mo do velho Kolonia Verein ele fundou, em margo de 1884 com 0 Conde Behr Bandelin, eamareiro do Imperador, ¢ como jor- Lange, editor da Taegl i ‘ociedade para colonizagio alema", com a ‘intengio de agit ime- 50 diatamente, “esperando que o Reich se decida a em- i ica", Apés ter hesitado entre Angola ¢ o Kuango, decidiu-se pelo Usagara, icana, em frente a Zan- inley havia pintado um quadro encan- ro How I found Livingstone. Cerca de que ele havia convencido reuniram ‘madamente 65000 marcos. Contrariamente a suas afirmagées © gabolices, Peters: discutiu 0 projeto com os érglios dos assuntos estrangeiros, sem encontrar ‘oposi¢ao como havia ocorrido anteriormente. Mas tam- bém nao 0 encorajaram, e i rtida, encarregou O's Tembrar, em Zan- zibar, de que agia particularmente, sem apoio oficial. ‘A histGria da viagem de Peters e de seus trés com- panheiros europeus & hoje muito conhecida’. Tendo partido de Zanzibar com 36 carregadores ¢ 6 domés- ticos a 12 de novembro de 1884, eles reapa m Bagamayo a 17 de dezembro. El a ¢ sete dias, assinado doze tratados qu jam mais ou menos 140000 km? sob a dominagio i. Os dois chefes aborigines, que haviam assen- tado seus sinais sobre um tex geral nem soberanos nem \dos para negociar. Engodados pelos presentes, inebriados ou constrangi- dos, eles tinham pouea conseéneia daquilo que haviam feito, De Bombaim, onde embarcou em seguida para a Alemanha, evidentemente sem nada ter revelado em Zanzibar, Peters avisou Behr Bandeli Presidente da Sociedade para a colonizacio alema, e também a Nada acontece, Mas 0 marck parecia sélido, ¢ a lada na Europa, Desde enti, visto que era permitido as compa- nhias agit sem engajar as financas do Estado e sem nto, por que no ratificar os tra~ jente indefensiveis, de Peters? O co- era mais préspero em Zanzibar que em ha, 1886-1890. Mutts, F. F, Deutschland, Zanibar, Ost s. SL + outra parte, Por que se privar da satisfagio car Os ingleses em ma situagdo diante de seu shaft distinta da Sociedade para a colonizagao riada, com a esperanga de captat , Bismarck concedeu uma carta & mes- ma. O protetorado alemfo foi proclamado a 27 de fe- vereiro de 1885, no dia seguinte ao encerramento da Conferéncia de Be em 27 de m telegrafou igualmente a Rohlfs dizendo © banqueiro Karl von det Heydt forneceu seus imeiros fundos 4 nova sociedade, a qual apontou Pe- iretor na Africa. Bargash, indignado, protestov, propds submeter o caso a uma comissio de arbitragem franco-britfnica, Mas antes que os ingleses tivessem podido esquadra do Comodoro seyyld para se submeter (11 de agosto de 1885). Von. Paschen contara com uma recusa que teria aberto as hostilidades e per Alemanha a conquisia da costa correspondente aos ten ‘20 aconselhar Bargash que a bbra, abrindo-se enti negociagdes com o Almirante Knorr. Mas, para fixar os limites da zona em que a autoridade do seyyid era incontestada, foi necessério ecorrer aos ingléses © aos franceses, que em 1862 se adores de sua integridade. Uma comissio formada em de- . Seus membros percorreram lentamente @ recothendo por toda a parte testemunhos favordveis a0 seyyid. e, frustrou a mano- Teconhecer a sobe € firmado tratados com vinte e iefes. chaggas entre maio e julho de 1885. Pouco depois de sua par- ida, Jiihlke, um dos companheiros de Peters apresen- tou-se e f@-los assinar outros compromissos em nome da D. 0. A. G, No Vitu, Denhardt instigava Achmed a reivindicar uma soberania geral sobre 0 pais swahili, 52 ida. Além disso, duas ‘‘zonas de influéncia” ram ctiadas entre Rovuma ¢ Umba — para a D. 0. G., e entre Umba e Tana — para a Compan! lida por Macl st Africa Company). Mi Bargash foi admitida sobre os portos de Kismayu, Ba- raua, Merka, Mogadishu, Warsheik, Restava resolver 0 problema do acesso, A Inglaterra propos ao seyyid a locagio por arrendamento as duas companhias da parte dda costa que Ihe interessasse, mediante divisio da renda das alfandegas, que ia aumentar consideravi Bargash morreu antes de ter concluido esta nege Seu irméo e sucessor Khalifa ben Said teve de ac em 28 de abril de 1888. 05 abusos de Vohsen, que dev organizar a administracio e receber os dit fandegarios sem levar et de Bagamayo e de Dar es Salam, e seu chefe, um pe- queno comerciante drabe, Buschiri, pretendia criar um Estado africano independente do seyyid, o qual tinha abandonado a regifo. Era a faléncia de toda a politica bismarquiana. O sistema das companhias de carta findava na Africa Oriental como no sudoeste africano. A D. O. A. G. fez apelo a0 Estado: 0 Chanceler precisou pedir 20 Reichstag dois milhGes de marcos e enviow 0 Capitio tis © pela cruzada anti- escravista pregada pel Lavigerie. O- centro catélico, aprovou os eréditos, Wissmann triunfou, nio Somente por causa de seus métodos terroristas, mas porque Buschiri foi traido por seus rivais africanos. Ele foi entregue e enforeado em dezembro de 1889. 53 Nos © aos portugueses, que par arefa. Os ingleses, que nilo encontraram oposicao’ em suas zonas de conde seus funcionérios buscavam a colaboractio com os chefes abot i iasmo. A questio do Eg iagfio com a Franca; cles nio des opor-se abertamente & Alemanha. O bloqu ipediu © contrabando, © a conferéncia de Bru- clas, reunida para por fim 20 tréfico de escravos em) 489.90 também nfo teve & ‘Apés a renovagio da Triple, ele consegui que se as- em fevereiro de 887, um tratado secreto garantindo 0 status quo no Mediterraneo. Caso uma terceira poténcia, que s6 podia ser a Franga, modificasse esse tltimo, uma divisio esta- politinia © a Cirenaica aos nto ameagado pelo caso Emin Pacha. dos mahdistas (1884) e, wverno anglo-exipcio evacuado 0 Sudio, encontrou-se isolado com os fun- ions jos que 0 haviam seguido. sobre as mpéro, Exploradores curopeus avaliaram em 75 toned , 0 tesouro em marfim que somente uma ajuda contra seus inimigos mas também armas para impor-se em Uganda e abrir caminho em ditecho da costa. ‘AS noticias que se espalharam na Europa em 1888) entusiasmaram as massas, os homens de negocios ¢ os, 54 fes potions ‘As massas_pensavam que socorrer ima dos mahdistas, seria obra huma- |, estimava que uma igo de socorro se trouxesse 0 te- souro. Mas, por outro lado, Mackinnon estava de acor- io com Leopoldo II e com governo britinico no de~ de que esse aventutito ni fieasse na regio do Uandelal e do Unyoro que comandava o acesso Um Emin Bey relief committee, financiado por Mackinnon e seus amigos e pelo governo anglo-egipcio,, enearregou Stanley da expedicio, Quando este encon- iberto, em maio de 1888, foi Cairo wram de gamayo, passou para o lado dos atemiies, por jos quais pretendia recuperar “sua pr toria. de Equa- alemies haviam com efei- jo em junho de 1888, encarregou da expedi¢io que desembarcou nos fins de margo de 1889 em Ele chegava tarde demais, mas no escondia ilo de avancar rapidamente para Uganda, Sem aprovagiio de Bismarck, depois do Komitee, 0 qual cons- tatou o sucesso de Stanley, ganhou entretanto o wem 27 de fevereito de 1890 o kabaku de Buganda, Muanga, com quem assi- now um tratado, Tratava-se de um banal acordo sobre a liberdade de comércio e de estabeles mas, tra~ duzindo por “protetorado” 0 termo “amizade”, Peters tapresentou-o como um ato p Isso vinha tocar os ingleses no ponto mais sensfvel vres de Emin Pacha, nfo podiam permitir que uma grande poténcia se ins- {alasse fia provincia Equatoria, que cles esperavam cuperar quando se desmoronasse 0 dominio dos dervi- xes. Bismarck sabia disso € multiplicava as declaragoes 55 Capitulo V Os grandes tratados de p: e encontra na Europa. De Riissia, de outro, a Franga. Esse ¢ meu Todo o segt cam-se sempre por meio da ci Cansado das fanfarr as em Uganda. O que essava a Bismarck, no momento em cos emprést Condigées de partitha po para ver sua chegada. tervengao da manha na Africa Oriental que precipitou o movimento. Resultow af uma implicagio mi politica colonial com a politica geral que © historiador americano William Langer, n0 The diplomacy of Impe smo como uma “explosio da expansio ém-mas”, Os governos, tomando como seu papel as- ar as companhias contra as intervengSes estran- iS, Fecorreram ’ nogdo de “esfera de ‘int Esta, evocada no acordo de delimitagéo anglo-alemao de 29 de abril de 1885, no Golfo de Biafra, nfo tinha sido mantida em Berlim, Quando das discussdes sobre as condigées a preencher para que ocupagées novas fos- sem consideradas como efetivas, renunciara-se a definir exatamente os conceitos de ocupagio, de soberania ¢ de protetorado, Concordou-se finalmente na formula (2)! Lives, Breed teten vaga do “exercicio de uma autoridade suficiente”. Es- 56 57 ses esforgos traduziam a preocupagio de impedir divis®es operadas na carta, sem A Ora, a nogao de esfera de artigo 3 do tratado germano-b Porque a Ata geral considerava apenas as cost aplicava & par for do pais p esfera de influéncia nfo se tora ainda nem explo- ocupada; nenbuma “autoridade suficiente! f, Ela € uma caga guatdada, cuja exploracao ard no futui agrupadas © organizadas em Estados, para poder formar conjuntos de acordo com as exigen cias da técnica e da economia modernas), Resultou que 05 grandes acordos de principio, as divisées de influéncia de julho € agosto de 1890 e de al ida pelo Foreign The Map of Africa by Treaty de Sit E. Herts constata-se por exemplo, que entre 12 de ja tho de 1907, a Ingl i rae a Alemanha de 29 de abril 1885 a 11 de junho de 1907, e duzentos e quarenta © nove com a Franca sobre a Africa quatro que interessa zibar, Marrocos e Ezito, entre 25 de fevereiro de 1908, Esses acordos entre europeus se referiam freqiien- femente aos tratados firmados pelas vat com os aborigines, Segundo Hertslet, a Franca concl entre 1819 ¢ 1890, trezentos © quarenta e quatro tra’ to antes de 1880, Apenas a Cor pagnie Royale diy Niger reuniu entre 1884 © 1892 zentos ¢ oitenta € nove tratados. Evidentemente, nés nio podemos penetra i . Para isso seri gr0s80 volume. Os governos nao ral todos os tratados. Muitos nio eram ju lidos,, seja porque os exploradores, q recebido instrugoes © form vado as regras em uso, seja porque os chefes negros nfo estivessem, segundo as normas européias, aptos a estabelecer contratos. Os africanos, mesmo quando nao cram conscientemente enganados, ‘quando se Ihes tra- duzia ou comentaya um texto, como faziam amitide os missiondrios na Aftica Oriental, nfo podiam compre- ender coneeitos tio sutis como 0 de protetorado. Tam- bbém, com fregiiéncia os agentes das companbiias, 05 ex- ploradores ou os aventureitos redigiam acordos para as necessidades de sua causa, e enganavam voluntati 8 negros. Por vezes’ mesmo as cl a partiha da Africa era exclusivamente iva das poténcias européias. Seu objetivo, uma vez que agissem com a boa consciéneia de ocidentais, seria no de respeitar essa Africa moribunda, destinada a sucumbir sob 0 embate das técnicas moder precipitar seu fim para levar as populagées “ 6s beneficios da civilizagi Esse choque ¢ este aniquilamento de civilizagSes seculares nfo so especificos da Africa negra do século XIX, Eles se verificaram na A\ ia, sob a pressio do imper 88, ou Tusso. E as reagdes que se manit tardiamente no salvaram as culturas tradici @) Fume, A, BL Sir George Collies. 59. nevitos europeus ¢ em linguas européies. Tanto, isso € verdade que a evolueio da humanidade 6 coman- dada nio pela forca bruta — 0s bairbaros amitide ado- jencidos — mas pela técnica Os povos dependentes continuam a sé-lo até o dia cm que se apropriam dessas do negro, 0s acordos de fletiram as preocupagdes dos brancos: emedo elaboragio da rede de aliancas da Africa, desde entio, ios africanos ependeu de concessdes que os partidos se faziam além- mar. © tratado germano-briténico de 19 de julho de 1890, © acordo anglo-germfnico de 1.9 de julho de 18909 é um bom exemplo disso. A iniciativa vem de Bismarck. Este desejava ligar a Inglaterra de novo a seu sistema, do qual, pelo acordo secreto de fevereiro de 1887 sobre 0 status quo terra tengo de renovar 0 tratado de contra-seguranga com a Riis sia, que expirava em junho de 1890, nfo podia deixar de’ estar atento & reaproximagio franco-russa inaugu- ‘em 1888. Desde janeiro de 1889, ele ofereceu uma alianga a Salisbury pouco desejoso de se engajar muito. Ble insistiu no seu pedido no fim da vida, propondo sanar as desavencas na Africa, onde flidades entre as companhias alema e ©) C6. intra "Document", ps 92. 60 itinica na bacia do Ni ‘A negociacdo foi empreendida ¢ na fronteira entre & zona de. influéncia contigilidade porque o Congo abria belas 8 de Peters em Uganda amea- | ‘ambismo que reinava 10 comércio da Ale- jeses, esses. buscavam ligagtio entre a Rodésia e Uganda para poder cons- m tertitério a estrada de ferto do Cabo solugio foi enc: presidente da Imperial British East Africa Com ‘obteve, em 24 de maio de 1890, de Leopoldo promessa de cessio de um corredor feito no t do Estado Independente, Disso devia resultar o tratado de 25 de maio de 1894, pelo qual Leopoldo alugava ‘208 ingleses 0 corredor de ligagao, e os ingleses a Leo- poldo 0 Bahr-el |. Mas os protestos da Franca ¢ da Alemanha impediram a ratiticago desse acordo. Entretanto, em 1890 Salisbury nao podia ter pre- visto este revés. Ele desistiu portanto de pedir a Bis- marck © que Leopoldo Ihe assegurava, e, para obter fa retirada dos alemies do Vitu, 0 abandono das intrigas, de Peters em Uganda, 0 recon de uma esfera de influéncia britinica na baci 0, ele oferecen Heligolindia, Os trabalhos de escavagio do canal de Kiel tinham comecado. A frota alemA poderia portanto passar do Baltico 20 Mar do Norte sem deixar o ter- ritério nacional. Mas a safda do canal se encontrava 20 ¢ dos canhGes ingleses de Heligolandia. A aqui- io desta ilhota revestia-se de grande importincia para a Alemanha, A queda de Bismarck em marco de 1890 wo interrompeu a negociagi. O General von Caprivi gue sucedeu a0 Chanceler de Ferro, ¢ que nio apre- iava as col6nias, assinou o tratado que em doze art igio germano-britinico da época e anun- idimento durdvel entre as duas poténcias, sobre 08 quais ele se funda sio ami sim, o artigo primeiro deixava & Inglaterra os montes Mfumbiro (Ruanda), cuja existéncia foi confirmada por Stanley. Foram necessitios quinze anos para constatar 61 que cles no existiam. Verificou-se, também, que 0 Rio del Rey, mencionado num acordo de delimitagio de era senio Comissbes| ba e adquiriria a costa e a Tha de Mafia gracas a Pressio que a Inglaterra exerceria nesse sent © seyyid. Bla cederia A Inglaterra no Norte de Umba, evacuaria o Vitu, renunciatia a toda pretensio sobre Uganda e reconheceria um tetorado britinico em Zanzibar. Em troca dessas concessées, a Inglaterra cederia Heligola Ocidental a estipulagao mi fagio do Sudoeste afticano, a Alemanha obtinha acesso ao Zambeze por um corredor de vinte mi esas de largura, pelo menos. Este “dedo de separa hoje i Mal acolhido pelos nacionalistas das duas potén- cias, esse tratado satisfez aos governos. Pri Uganda, que pretend “nés trocamos trés reinos por uma banheira". E, mais claramente, Stanley julgava que a Alemanha tinha dado im terno novo por velhos botdes de calodes”. A ine Go dos nacionalistas alemAes conduziu A funda- laces figuravam a defesa do Germanismo (Deutsches Volkstum), a politica mundi A expansto colonial e, cada vez mais, 6 iti as. Capr po iderar que os trés reinados (Vitu, Uganda, 62 a Rodésia e Uganda, felicitavam-se por sua predomi- hineia sobre 0 Alto’ Nilo e sobre Zanzibar ter sido rmalmente reconhecida. A Alemanha, desde entio, ndo ameagatia mais se envolver na questo do Egito Restava a Franga, 0 tratado franco-inglés de 5 de agosto de 1890 A Franga, responsével pela integridade de Zanzi- bar, mio fol informada das negociagdes entre ingleses e alemies. O seyyid, por certo, podia a ivremente lum protetorado ‘estrangeiro sem que sua integridade fosse lesada. Mas por que nfo informara a Franga? ‘Tendo o embaixador francés em Londres, Waddington, protestado, Salisbury respondeu que ele “Se esquecera””, Ele propés entabular negociagées imediatas com a Franca, nha. Nao teria sido seu esquecimento calculado para ‘obrigar os franceses que a esse momento nfo sonhavam com isso, a um acordo, e a tentar conseguir deles 0 consentimento para a ocupacio do Egito? Hesita-se em fazer tal afirmagio, pois 0 primeiro resultado dessa negligenci ional ¢ de esquerda: desde que o texto do acordo fora reve- lado pelo Reichsanzeiger (17 de junho), a imprensa francesa exprimiu a humilhago da Franca “tratada como a Repiblica do Vale de Andorra” (Lockroy em Vintransigeant de 21 de junho). Jomais tio moderados como Le Temps (19-20 de junho) e La République Francaise (22-23 de junho) acreditaram na existéncia de um acordo secreto sobre o Egito. La Cocarde, bu- langista, chegou até a prever a adesio da Gri-Bretanha 4’ Triplice com a garantia de mfos livres para ela no 63 no Lago Tehad. Harry Al Percher, cronista do Journal des Débats autor do livro A la Conquéte du Tehad (1895), qu fundadores do Comité da Africa’ Frances bem essa apreenséo numa de seu relatério sobre segunda expedigéo de Mizon a Benué em 1893: “Eis Tongos anos, escreve ele, que a Franca luta para es- lecer sua influéncia na regiéo do Tchad. Seus ti silo os mais sérios se produziram; ciou como Muri, com Adamua — e até a izon foi a Ngaundéré; Ponel negociou na regio; Maistre negocio na regiio do Chari. N&o importa: os alemies que nem ‘mesmo foram a esses paises, proclamam: isso nos per- tence, Nada é mais edmodo te Freycinet, formado em marco wusado na Camara. O Mi- Ribot, era antes an- gl6filo e no se encantava mais pela Africa negra do que Wa bbuscou_compensa- es — que os Igavam devidas — no Egito, na Tunisia, onde a Grd-Bretanha gozava de fa- vores’ alfandegirios anteriores ao estabelecimento do protetorado ;, no Sudo. correr da delimitagao de zonas gido © em seguida a discusses muito acirradas que a Franga veio a assenhiorar-se da juncdo entre suas pos- sessies do Alto Niger © do Congo, pelo Tchad. Na: troca de cartas de 5 de agosto, fe2-se precisar que a Franga dominaria até uma linha tragada entre Say no, ‘Niger ¢ Barrua no Tchad, e que além disso, em troca, mento do protetorado inglés em Zanzibar, influéncia em Madagisc am sido enganados pelos falsos tratados que o presidente da Royal Niger Company, Goldie Taubman, invocou para reservar-se particularmente 0 rico sultanato de Sokoto®, o tratado ‘até Say ponto de partida da linha de di icio prevista em Burum, a 300 Nilo, Contrariamente a0 que muitas vezes se escreveu, © Subsecretério das Coldnias, Etienne, aprovou este acordo. Ele queria, apesar de Ribot manté-Io afastado das negociagdes, e’a hostilidade entre os dois homens explica provavelmente a formacio, no decurso do ou- tono, do Comité da Africa Francesa, Esse tiltimo nio tou contra o tratado de agosto mas agrupou os € protegeu misses mais ou menos oficiosas > Etienne que foi, conseqlientemente, um imadores. de $ de agosto manifesta caracteristicas ncia nas regides inexploradas, prevé comissoes mistas para tragar a fronteira in loco, abstém-se da me- nor mengo 20s povos afticanos. Foi completado por uma convengio franco-alema de 4 de fevereiro de 1894 sobre a fronteira entre 0 Congo ¢ os Camarées, As ‘mesmas caracteristicas aparecem nele: as partes en- tendem-se sobre o principal, confiando-se a com prevé 0 artigo que 0 Rio Ngoko. .. nfo cortasse 0 segundo paral a fronteira seguiria o Ngoko num comprimento d como ela se define pelo Sir George Goldie and the Making of Nigerte. ee" 65 Dt — um tragado determinado pel configuragio natural do terreno e balizado por pontos exatamente reconhecidos — tendo-se assim, em acor dos que disporio a esse respeito, cuidado em nio cumu lar de vantagens uma das duas partes sem compensa¢io equitavel para a outra”, © tratado franco-briténico de 8 de abril de 1904 Os acordos de 1890 tinham esbogado 0 mapa da Africa na época imperialista, Eles tinham assegurado iunfo da nogao de zona de ido a ligagio entre a politica geral das poténcias € sua expansfio na Cada vez mais os trabalhos das comissdes de di ¥io que medi foram dominados pelas relagies dij Estados europeus, A questiio mais rivalidade entre a Franca ra 10 comprar por substanciais, isacdes o reconhecimento da predominancia bi ¥aniea, quando resolveu, em 1894, enviar uma misséo, a Bahr-el-Ghazal e a0 Alto Nil teria realizado o gran- ‘0 de reunir o Sudo francés a Dj @ cumplicidade do Tmperador da Abissinia, Mé ‘or do projeto era o enviado da Franga a Dj Léonce de Lagarde. As duas missées foram diploma ticamente mal preparadas e sofreram atrasos conside= aveis. O segredo foi mal guatdado; gue se oporia a uma 1 partir do Egito, a coluna de Marchand, apés Fachoda em julho de 1898, janeiro a 150 km dessa 66 Marchand em 19 de junho, declarou-the que tomava posse de Fachoda em nome do Egit Contratiamente ao que por muito tempo se afir- mou com base em de imprensa, os dois governos conservaram-se mais calmos que a opinio piblica. As, negociagdes culminaram com a convengio de 21 de margo de 1899, que limitava as zonas de influéncia respectivas & linha de diviséo das éguas entre 0 Nilo © 0 Lago Tchad. Isso era um dano para a Franca, mas, ie a dignidade, fez-se dessa convencio um acordo de 14 de junho de 1898, limites norte do Daomé e da Costa do sm certos pontos, com vantagens a Say-Barrua. naval entre a Inglaterra e a Ale- manha que finalmente possibilitou 0 acerto de todos 06 conflitos coloniais entre a Franca e a Inglaterra. Os objetivos da Franga com relacdo a0 Marrocos iam aliés fornecer uma ampla compensagZo a0 abandono de suas ito. E uma vez mais o tratado de art que fixava Ouro e_retitica © primeiro, sobre a bacia do Menam na Indochina, as alffindegas ‘de Madagéscar ¢ 0 estatuto das Novas Hé- . Pelo segundo, a Franca renunciava a seus. pri- jos de pesca na costa ocidental a Nova, , obtinha reti- recebia as ithas de Los, em plena Gui ficages das fronteiras entre nentes da Franca sobre 0 Marrocos ¢ da Inglaterr: sobre 0 Egito. No Sul do >» 08 ingleses opuseram-se 208 por- , eonstantemente importuna- dos por crises financeiras, tentaram muito tarde impe- dir o progresso da Companhia da Afriea do Sul em diregio a0 norte. Seu esforco para reunir Angola a Mogambique foi brutalmente freado pelo ultimato de If de janeiro de 1890 que Ihe ordenou evacuar a regio do Shiré, Apés essa humilhagio, de que Salis- (8) Ct. ns, "Documents", p. 102, 67 € desejosos de controlar a estrada de ferro de Lourengo Marques ao Transvaal, ingleses e alemies, seu império, este seria repartido entre os contratant com excluséo de uma terceira poténcia (a Frang © porto de Ambriz (Congo) seria reservado & Al manha, A guerra dos béeres, 0 esfriamento das relagoes entre a Inglaterra e a Alemanha e a Primeira Guerra iram a realizacdo desses projetos’. A compromisso de 4 de novembro de 1911 rand, em troca do reconhecimento de seu tio denominada Tanganica), da (Sudoeste Africano). O Togo e os Camardes foram di- Vididos entre a Franca © a Inglaterra, © que resta dessa divisio? Se compararmos 0 mapa da Africa colonizada de 1918 ao da Africa livre con- temporinea, as mudangas nos pat ir as & Africa, e fazendo etvir o principio das compensagdes que ressaltou jacionalismo curopeu que as realidades aftica- Hagen, A. 3, The ia ‘ont a RTT Borgel ond fica 1818010, Stanford, 1966, Tnglaterra, O enclave espanhol aum Estado independente com 0 Gabo ow com os de preferéncia a j afinidades entre as populagées. Camarées, apesar ‘Mas esta néo 6 uma apreciagio superficial? Nao se deve também lembrar que a Africa negra sempre itou entre duas tendéncias opostas, uma centripeta © impérios como o sudanés, 0 mono- , Feuniram e organizaram amplos tra. centri reclamam sua independéncia e niio centemente os ibos de Biafra, em sacri por esse ideal, reagrupamentos se verificam também, como por exemplo na Tanzinia, onde Zanzibar torn \contrat uma parte de seu’ antigo dominio conti- A evolugio geral das téenicas e da economia mun- dial assegurariio certamente num futuro remoto o triunfo da tendéncia centripeta, Ela o teria também sem a mediagio do imperialism. partilhas s6 teriam acelerado progresso da a curto prazo, na via tracada pela conjuntura a longo prazo? Provavelmente niio, pois o fato mais notivel é que as modificagdes das. fron tados descolonizades operaram-se principalmente no interior das zonas lingliisticas criadas pelo colonizador. As exceces do Togo ou dos Camardes se explicam pela proscricdo da lingua estrangeira — alema — apés 1918. canas — caleula-se mais vorece 0 desenvolvimento do francés, do inglés ou do portugués na dos Estados onde a preferéncia coneedida a uma nas, tal como a wolof centrifuga das etnias tals so, por outro igo das técnicas de 6 0 término da in- oo izagdo do continente. B pos is divulgadas — o hav: etc, — dominem om Estados de novos, © que possam englobar territérios onde atual- mente predominam o francés, o inglés ou o port Mas para o presente € para o futuro proximo, os lim! das grandes zonas onde se destacam essas linguas pa recem singularmente firmados, No momento em que correspondem as fronteiras dos Estados descolonizados, eles separam realmente dois mundos diferentes. Estes perpetuam, certamente, as antigas esferas de influéncia © representam 0 mais durivel legado da partilha impe- ialista. No interior dessas grandes zonas, as fronteiras serdo talvez ainda destocadas, na medida das circunstai CONCLUSAO ‘A partitha da Aftica € um assunto delicado. A atualidade forjou 0 mito dos europeus, vidos e sem eserdpulos, reunidos em torno do pano verde para trin- char 0 contin i le da generalizagio, apés 1890, da nocio de injluéncia, que era contréria A nogko de ocupa- $0 efetiva definida pela Conferéncia de Berlim, e que primeira vez na Africa negra no tratado germano-britanico de 29 de abril de 1885 sobre o Golfo 2. Que a expansio colonial na Africa foi sem- pre, aos olhos das chancelaries, uma questio secundé- tia, subordinada ao jogo das aliancas e das rivalidades na’ Europa. 3. Que a aceleragio da divisio foi fungdo dos nacionalismos © do progresso técnico na Europa. Os projetos de construglio de vias férreas, em particular de transsaarianos franceses para o Niger e para o Tchad, e do Cabo-Cairo inglés, figuram incontestavelmente en- a fem suas relagdes comercinis ov out se um dees naufrax gasse, conceder-se-ia um tergo dos objetos fecuperados 208 has tis que tiveseem cooperado no salvamento, artigo 7, — 0 pieone anda vga « pat de hoe quanto &'soberania estipulada; do contrrio on signa Poriamn sew pals aos rigores da gucrra que nesse caso Ihes fa: slam os navies de guerra frances. Quinto 20 pagamento’ das ‘mercadoriss de_troca, re arse, como diz 0 artigo 3, apés a ratfcagio. do iratedo pelo Rel dos traces, « relido a0 Rei, em francés e em vias © de boa 1€ por nés, no anco- iro do Grand Bassam em 19 de fevereiro de 1842 a bor 0 de L’Alouette, Primeiro-Tenente de Marinha Comandante de L’Alouerte Primeiro-Tenente de Marinha Comandente de La Malowine Kerhal Fleuriot Peter Capitio de Tongo curso Quachi ‘Comandas riguede = Wuka Marselha, L'Aigle Assinado’ Provengal (Como testermnha) Visto © aprovado, © Capi i940 das costas ocidentais da Afsics, Routt Documento 2: ATA QEML REDIGIDA EM BERLIN EM 26 DE FEvEREIRO DE 1005 onto a Fr Aleman,» Kustro-Hunge ‘08 Estados Em nome de Deus Todo-Poderoso, $M: mperador da Alemanba, Rel da Pri la Aust ea M, Tinpea i. ct 8 cin e Nomiega eto: © 8, M, Tmpenador ' verano regular am esp de bon compreensfo métua a condigées mais favorivels ao desenvolvimento: do. cometcio 78 ¢ da clvliaagio em ertas regies da Africa, © assegurar a ovos as vantgens da livre navegagi ‘Francesa, reunir para ‘nomeando’ para seus pleni 'M, Imperador da Alemanha, Rei da S. M. Rei dos Belgas: Gabriel Augusto, Conde Van der Straten-Ponthoz, seu Enviado Extraordinirio ¢ Ministto. Ple- aupotenciig into ipot M, Imperador da Alemanha, Rei dq Pris ‘SM. Rei da Espanha: Don Francisco Merry y Colom, Conde de Bonomar, seu Enviado Extraordinirio’ © Ministro Plenipotenciério junto a S. M, Imperador da Alemanha, Rei dda Prise Estados Unidos da América junto a'S, M. Imperador sang, Ret da Pri: © Henry 8. Sanford e de Launay, sew Em- 1o'a SM, Imperadot da Ale Baixos, Grifo-Duque de Luxemburgo etc: Frederico Pipe, Jonkear Van dey Haeven, set" Baviado 729 io, seu Embaixudor Extraordindrio e”Ple- junto aS. M, Imperador da Alemanhs, Rei da ‘Os mesmos, munidos © devide: forma, suce lo Congresso. de entre as Poténcias.signstirins aes de fen, neat stados, principios. conven. ados depois a rios da Eu; 5° Uma Ata de Navegagio do Niger que, tomando-se ‘gualmente em conta as circunstincias locals, estende a eas te coordenades num 36 instrumento, s6-03 em uuna Ala geral composta, Jos seguintes te a liberdade de comércio 1. = 0 comérvio de todas as nagdes gozari de dade: 1° Em todos 0s terttétios gue constiluem a Bacia do A bacia € pelas cristae s cristas Ele inclui_conseqiien- temente todos os terrt6rios drenados pelo Congo ¢ seus.af tes, inclusive 0 Lago i 28 Na zona marf continuaré pela linha de Femate seperando as dgues que corre Lago Nish das gus ‘do Zambees, pata eatin ‘das dguas do. Zambere recido que, estendendo a essa zona dade comere Bore © exereer a/navepacto costin fluval © mu fomo ‘toda a navegasio fhvial em pé Ge igualdade com taclonan ‘Aigo 3. — As mercadories de qualquer provenincia Importdas para cise teritno, sob nf impo or vn rina ou fo po vi 2 agar outras taxes que nfo scjam as que podetiam set perce. Bidas como: eqtativa compensagio de’ Jeopesas ics pars al is mereadorias € pr Antigo 4. —"A reservam 0 de di de vinte anos, sea franguia de a. quant ‘mesmo tratamento © dos mesmos 98 exploradores, suas Fes © acompanhantes serio igualmente. obj 0s estrangelros. ico exercicio de todos os eultos, © direito de igiosos e de organizat”missbes Pertencentes a qualquer culto ‘io serio subract 82 Para todos os casos em que dificuldades referentes a cagio dos. principios estabel Vierem a. surgic, os gover fazer apelo a0s’ bons ofc Capitulo IL. — Declaragio concornente ao trifico dos lade com 0s prineipios dos di- ‘slo reconheciéos pelas Po- fue esses ter servir nem de mercado nem de via de ico dos escravos de qualquer raga. Cada ‘compromet sponivels para pOr fim a esse ‘que dele se" ocupam. Gros ou partes a eferidus egies, inclsive as até © tempo em que as” Potenci nto undnioe. dessa e da Outta PO- iy alten, wb reine ene radas como. pertencentes a um Estado etiprantes Tenunclatlan dete eta ender as hosilldades aos teritorioy dessa mancia neuire, Jiados, como também a fezé-les servir de base pars operaSes de guerra, 83 sas Poténcias se comprometem, rer A mediago de uma OU ‘versa, como pari a grande pequena cabotagem, © aida para 0 conjunto dos navios no percurso. desie rio, Em conseqiéncia, Congo, nfo dos Estados ribeitinhos ¢ os dos nfo-ribeitiahos, © nfo sera concedido nenhum privilégio exclusive de navegagio a quais: ‘quer sociedades ou corporagdes, ou partici Essas disposigées sfo reconhecidas elas Pottnci tirins como parte, a pari de egors, do! direito pl ‘ol de retengZ0’ fore ‘Em toda a extensio do Congo, i que transitam ‘no rio ndo sero submetidos a nenhum direito de teh de pilotagem nas segdes fluvinis onde parecer cestagoes de pilotos especialistas, tinglo entre os individuos ‘flo compor- © deverfio ser offal: to de examiner, no fim de cinco anos, se se devem rever, de comuim ifas cima mentionadas, — 0s afluentes do Congo serfo, em todos o ‘20 mesmo regime que o rio de que sia ‘Quanto as taxas de pedagio, os estrangeiros © 03 nacionais dos respectivos tevtérios serio’ tatados em nivel de petcia iquatdade. Artigo 17. — Insttuiu-se uma Comissto Internacional ene carregada de assegurar a execugdo das disposigées da. presente ‘Ata de navesacio, AS Poténcias signat t2 Ata, assim como at que a la vierem posteriormente poderio, a qualquer momen 'o, fazer-se representar na dita Comissio, cada’ ma por’ um Adelegado. ‘Nenhuum delegado poderd dispor de mals ‘de um voto, mesmo no caso em que represente vérlos govern. Este delegado ser pago diretamente por seu governo, ‘As remunerasées e graificagio dos agentes ¢ empregados «du Comissio Internacional serio’ abstidas do produto dos di- 85 rellos prgebidos de conformidade com o artigo 14, parder 680 dos trabalhos necesséros itdade do Congo. conforme aconal, ‘20 Tio em que nenhuma Potéacin exercer dj de toberania, a Comissio Tntemacional tomar, ela peo: a8, medidas necessries para asegurar a navegablldade ne oo ss Ft hn son Mila a Pat eens | Sas a we inegmed 86 Artigo 25. — As disposigées da presente zagfo permanecerio em vigor em tempo do gue ‘navegacho de todas as nagdes, neu embocaduras do Congo, yer pela intervencéo da 1 fem virtude do dircito dos povos, como artigos bando de guerra. } igo 27. —~ A navexagio do Niger no poderé sujek renhum entrave nem encargo bascados unicamente 20 ‘da navegagio, Ela nfo softer nenhuma obrigacio de escala, de etapa, de dep6sivo, de substituleSo de carga, ou de paradn obrigatona {toda a extensio do (0s navios e as mercadorias se dos a nenhium direito de franquia, qualquer que seja a sua proveniéncia, ol! o seu des: — Os afluentes do Niger serio em todos os ‘submetides ao mesmo regime que © rio do que so tanha £6 compromete « splicar rerdade de navegagio enunciedos nos artigos ‘que as fguas do Niger, de seus afluentes, © saidas esiio ou ficardo sob sua soberania ott leceré para a seguranga ¢ 0 ios de mancica a facilitar ireulagio des navios mercantes mada 0s compromissos. assim assu- ‘midos podetia ser interpretado como impedindo ot podendo impedir a Gri-Bretanha de fazer qualquer regulameato de na vegacio io. a0 espirito desses engajamentot, direitos, de soberania ow de protetorada em algum: ‘guas do Niger, de seus afl ramificagées suidas. “Attigo 33. — As disposigdes da presente Ata de navegacio permanecerso em vigor em tempo de guerra. Em conseqliencia, ‘ ow beligerantes, sera ivre em qualquer tempo para 0 coméreio no mifieagdet e afluentes, suas embocaduras e sadas, assim coma hho mar territorial que esté dante das embocadures © saidas esse io, (© trétego permanecers igualmente livre, nfio obstante 0 estado de guerra, nas estradas, vias férreas © canais menciox nnedos no artigo 29. Nio seré feita excesio a esse princfpio a nfo ser no que oncere ao transporie dos objetosdestinados a um beligeante © considerados, em virtude do direito dos povos, como artigos de contrabando de guerra, jus VEAe Decteraett referents Vie\ conics ‘a serem preenchidas para que ocupagdes yas nas eostas do. continente africana sejam io efetivas. ias da presente Ata, a fim de bos dar os meios de fazer valer, se for oportuno, suas reclamagoes, ‘Artigo 35..— As’ Potéacias.signat wat, nos tertitérios ocupadi mente poder introduzic hela, de comim acordo, as modifieagbes ou’ melhoramentos Cuja’ ulilidade ‘seja demonstrada pela expe Artigo 37. — As Potncias. que nfo tiverem assinado a presente Ata geral poderéo aderir & suas disposigoes por meio do uma ata separads, ‘A adesio de cada Poténcia & not mética, 20 Governo do Império da Al ios ow aderentes por via diplo- e Or esse a ‘Essa adesto impli fs obrigagdes ea admissso em todas as vantegens esc ia presente Ata. geral ‘38, —_A_ presente Ata geral serd ra prazo que seri o mais curlo possivel © que, em podersexceder a um ano. 90 Sentantes de todas as Poténcias que ‘qual uma cdpia certificeda serd NE, para prova, os Pl a peste AU geil © Feito em Ber Y. Kisserow. Stechenyl Conde Auguste von der Straten Ponthoz. Barto Lambermont. Conde de Benomar. De Cuenca, Recuell des Traités de ta France. t. 14 Documento 9: AGREEMENT BETWEEN THE BRITISH AND GERMAN GOVERNMENTS, RESPECTING AFRICA AND HELIGOLAND. BERLIN, 1ST JULY, 18901" ‘The Undersigned, Sir Edward Baldwin Mslet, Her Bri bassador Extraordinary and Sie Henry Perey Anderson, ment of Her Majesty's Foreign Office (1) The map of Attica by tenly (Heetiet), vol Mn 129 (9 Bim ings no orginal. (N. 0 7) 91

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