A - BASA
Técnico Bancário
Língua Portuguesa
1 - Compreensão do texto. .................................................................................................................................................1
2 - Ortografia oficial. 2.1 - Emprego das letras. ..............................................................................................................3
2.2 - Emprego da acentuação gráfica. ..............................................................................................................................7
3 - Tempos e modos verbais. .............................................................................................................................................9
4 - Colocação e emprego dos pronomes. ...................................................................................................................... 14
5 - Coordenação e subordinação. ................................................................................................................................... 15
6 - Pontuação. .................................................................................................................................................................... 19
7 - Concordância verbal e nominal. ............................................................................................................................... 21
8 - Regência verbal e nominal. ....................................................................................................................................... 24
8.1 - Emprego do sinal indicativo de crase. ................................................................................................................. 28
9 - Redação oficial (conforme Manual de Redação da Presidência da República). ............................................... 30
9.1 - Adequação da linguagem ao tipo de documento. .............................................................................................. 39
Matemática
1 - Números inteiros, racionais e reais. ...........................................................................................................................1
2 - Sistema legal de medidas. .............................................................................................................................................8
3 - Razões e proporções. ....................................................................................................................................................1
4 - Divisão proporcional. ................................................................................................................................................. 12
5 - Regras de três simples e compostas. ....................................................................................................................... 15
6 - Percentagens. .............................................................................................................................................................. 18
7 - Equações e inequações de 1.º e de 2.º graus. ......................................................................................................... 19
8 – Sistemas de equações do 1º grau. ........................................................................................................................... 24
9 - Funções e gráficos. ...................................................................................................................................................... 26
10 - Progressões aritméticas e geométricas. ............................................................................................................... 31
11 - Funções exponenciais e logarítmicas. ................................................................................................................... 33
12 - Juros simples e compostos: capitalização e descontos. ..................................................................................... 37
13 - Taxas de juros: nominal, efetiva, equivalentes, proporcionais, real e aparente. ........................................... 43
14 - Rendas uniformes e variáveis. ............................................................................................................................... 45
15 - Planos de amortização de empréstimos e financiamentos. .............................................................................. 48
16 - Cálculo financeiro: custo real efetivo de operações de financiamento, empréstimo e investimento. ....... 52
17 - Avaliação de alternativas de investimento. ......................................................................................................... 54
18 - Taxas de retorno, taxa interna de retorno. .......................................................................................................... 59
19 - Análise e interpretação de tabelas e gráficos estatísticos. ................................................................................ 62
20 - Variância, desvio padrão, média, mediana e moda. ............................................................................................ 67
Legislação
1 - Estatuto Social do Banco da Amazônia .......................................................................................................................1
2 - Código de Ética do Banco da Amazônia ................................................................................................................... 16
3 - Lei nº 7.827, de 27 de setembro de 1989, e suas alterações................................................................................ 21
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Atualidades
Tópicos relevantes e atuais de diversas áreas, tais como segurança, transportes, política, economia, sociedade,
educação, saúde, arte e cultura, tecnologia, energia, conjuntura geopolítica, desenvolvimento sustentável e
ecologia, nos contextos nacional e internacional, suas inter-relações e suas vinculações históricas. ..................1
Noções de Informática
1 - Sistema operacional (ambientes Linux, Windows 10). 1.1 - Definições. 1.2 - Conceitos de organização e de
gerenciamento de informações, arquivos, pastas e programas. .................................................................................1
2 - Edição de textos, planilhas e apresentações (ambientes Microsoft Office e Libre Office). ............................ 13
3 - Redes de computadores. 3.1 - Conceitos de protocolos de comunicação, TCP/IP, tipos e topologias de redes,
Internet e Intranet. 3.2 –Ameaças e procedimentos e mecanismos de proteção. 3.3 Malware 3.4 - Aplicativos
para segurança (antivírus, firewall, antispyware, etc.). ............................................................................................ 47
4. Programas de navegação (Microsoft Internet Explorer, Mozilla Firefox, Google Chrome e similares) ........ 68
5. - Programas de correio eletrônico (Microsoft Outlook e similares). .................................................................. 79
6. Procedimentos de backup. ......................................................................................................................................... 84
7. Armazenamento de dados na nuvem. ...................................................................................................................... 85
Conhecimentos Específicos
1 - Estrutura do Sistema Financeiro Nacional. 1.1 - Conselho Monetário Nacional. 1.2 - Banco Central do Brasil.
1.3 - Comissão de Valores Mobiliários. 1.4 - Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional. 1.5 - Bancos
comerciais. 1.6 - Caixa Econômica Federal. 1.7 - Cooperativas de crédito. 1.8 - Bancos de investimento. 1.9 -
Bancos de desenvolvimento. 1.10 - Sociedades de crédito, financiamento e investimento (Financeiras). 1.11 -
Sociedades de arrendamento mercantil. 1.12 - Sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários. 1.13 -
Sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários. 1.14 - BM&FBOVESPA.1.15 - Sistema especial de
liquidação e custódia (SELIC). 1.16 - CETIP S.A. 1.17 - Sociedades de crédito imobiliário. 1.18 - Associações de
poupança e empréstimo. .....................................................................................................................................................1
2 - Sociedades de fomento mercantil (factoring) e sociedades administradoras de cartões de crédito. ........ 36
3 - Produtos e serviços financeiros. 3.1 - Depósitos à vista, depósitos a prazo (CDB e RDB) e letras de câmbio.
3.2 - Cobrança e pagamento de títulos e carnês. 3.3 - Transferências automáticas de fundos. 3.4 –
Commercialpapers. 3.5 - Arrecadação de tributos e tarifas públicas. 3.6 - Home/office banking, remote
banking. 3.7 - Corporate finance. 3.8 - Fundos mútuos de investimento. 3.9 - Hot money. 3.10 - Contas
garantidas. 3.11 - Crédito rotativo. 3.12 Descontos de títulos. 3.13 - Financiamento de capital de giro. 3.14 -
Vendorfinance/comprorfinance. 3.15 - Leasing (tipos, funcionamento, bens). 3.16 - Financiamento de capital
fixo. 3.17 - Crédito direto ao consumidor. 3.18 - Crédito rural. 3.19 - Cadernetas de poupança. 3.20 -
Financiamento à importação e à exportação: repasses de recursos do BNDES. 3.21 - Cartões de crédito. 3.22 -
Títulos de capitalização. 3.23 - Planos de aposentadoria e pensão privados. 3.24 -Planos de seguros............. 42
4 - Mercado de capitais. 4.1 - Ações: características e direitos. 4.2 - Debêntures. 4.3 - Diferenças entre
companhias abertas e companhias fechadas. 4.4 - Operações de underwriting. 4.5 - Funcionamento do
mercado à vista de ações. 4.6 - Mercado de balcão. 4.7 - Operações com ouro...................................................... 61
5 - Mercado de câmbio. 5.1 - Instituições autorizadas a operar. 5.2 - Operações básicas. 5.3 - Contratos de
câmbio: características. 5.4 - Taxas de câmbio. 5.5 - Remessas. 5.6 - SISCOMEX. ................................................. 71
6 - Operações com derivativos: características básicas do funcionamento do mercado a termo, do mercado de
opções, do mercado futuro e das operações de swap. ................................................................................................ 85
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7 - Garantias do Sistema Financeiro Nacional: aval, fiança, penhor mercantil, alienação fiduciária, hipoteca,
fianças bancárias, fundo garantidor de crédito (FGC). ............................................................................................... 89
8 - Crime de lavagem de dinheiro. 8.1 - Conceito e etapas. 8.2 - Prevenção e combate ao crime de lavagem de
dinheiro. 8.2.1. Lei n.º 9.613/1998 e suas alterações. 8.2.2 - Carta Circular Bacen 3.409/2009. 8.2.3 - Circular
Bacen 3.461/2009. 8.2.4 - Carta Circular Bacen 3.542/2012. ................................................................................107
9 - Técnicas de vendas: 9.1 - Noções de administração de vendas: planejamento, estratégias, objetivos; 9.2 -
análise do mercado, metas. 9.3 - Técnicas de vendas de Produtos e Serviços financeiros o setor bancário:
planejamento, técnicas; 9.4 - motivação para vendas; 9.5 - Produto, Preço, Praça, Promoção; 9.6 - Vantagem
competitiva; 9.7 - Como lidar com a concorrência; 9.8 - Noções de Imaterialidade ou intangibilidade,
Inseparabilidade e Variabilidade dos produtos bancários. 9.9 - Manejo de carteira de Pessoa Física e de Pessoa
Jurídica. 9.10 - Noções de Marketing de Relacionamento. .......................................................................................124
9.11 - Código de Proteção e Defesa do Consumidor: Lei nº 8.078/1990 (versão atualizada). .........................151
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LÍNGUA PORTUGUESA
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APOSTILAS OPÇÃO
Não saber interpretar corretamente um texto pode gerar
inúmeros problemas, afetando não só o desenvolvimento
profissional, mas também o desenvolvimento pessoal. O mundo
moderno cobra de nós inúmeras competências, uma delas é a
proficiência na língua, e isso não se refere apenas a uma boa
comunicação verbal, mas também à capacidade de entender
aquilo que está sendo lido. O analfabetismo funcional está
1 - Compreensão do texto. relacionado com a dificuldade de decifrar as entrelinhas do
código, pois a leitura mecânica é bem diferente da leitura
interpretativa, aquela que fazemos ao estabelecer analogias e
criar inferências. Para que você não sofra mais com a análise de
Interpretação de Texto
textos, elaboramos algumas dicas para você seguir e tirar suas
dúvidas.
A leitura é o meio mais importante para chegarmos ao
Uma interpretação de texto competente depende de
conhecimento, portanto, precisamos aprender a ler e não
inúmeros fatores, mas nem por isso deixaremos de contemplar
apenas “passar os olhos sobre algum texto”. Ler, na verdade,
alguns que se fazem essenciais para esse exercício. Muitas vezes,
é dar sentido à vida e ao mundo, é dominar a riqueza de
apressados, descuidamo-nos das minúcias presentes em um
qualquer texto, seja literário, informativo, persuasivo, narrativo,
texto, achamos que apenas uma leitura já se faz suficiente, o que
possibilidades que se misturam e as tornam infinitas. É preciso,
não é verdade. Interpretar demanda paciência e, por isso, sempre
para uma boa leitura, exercitar-se na arte de pensar, de captar
releia, pois uma segunda leitura pode apresentar aspectos
ideias, de investigar as palavras… Para isso, devemos entender,
surpreendentes que não foram observados anteriormente.
primeiro, algumas definições importantes:
Para auxiliar na busca de sentidos do texto, você pode também
retirar dele os tópicos frasais presentes em cada parágrafo,
Texto
isso certamente auxiliará na apreensão do conteúdo exposto.
O texto (do latim textum: tecido) é uma unidade básica de
Lembre-se de que os parágrafos não estão organizados, pelo
organização e transmissão de ideias, conceitos e informações de
menos em um bom texto, de maneira aleatória, se estão no lugar
modo geral. Em sentido amplo, uma escultura, um quadro, um
que estão, é porque ali se fazem necessários, estabelecendo
símbolo, um sinal de trânsito, uma foto, um filme, uma novela de
uma relação hierárquica do pensamento defendido, retomando
televisão também são formas textuais.
ideias supracitadas ou apresentando novos conceitos.
Para finalizar, concentre-se nas ideias que de fato foram
Interlocutor
explicitadas pelo autor: os textos argumentativos não costumam
É a pessoa a quem o texto se dirige.
conceder espaço para divagações ou hipóteses, supostamente
contidas nas entrelinhas. Devemos nos ater às ideias do autor,
Texto-modelo
isso não quer dizer que você precise ficar preso na superfície
“Não é preciso muito para sentir ciúme. Bastam três – você,
do texto, mas é fundamental que não criemos, à revelia do
uma pessoa amada e uma intrusa. Por isso todo mundo sente.
autor, suposições vagas e inespecíficas. Quem lê com cuidado
Se sua amiga disser que não, está mentindo ou se enganando.
certamente incorre menos no risco de tornar-se um analfabeto
Quem agüenta ver o namorado conversando todo animado com
funcional e ler com atenção é um exercício que deve ser
outra menina sem sentir uma pontinha de não-sei-o-quê? (…)
praticado à exaustão, assim como uma técnica, que fará de nós
É normal você querer o máximo de atenção do seu namorado,
leitores proficientes e sagazes. Agora que você já conhece nossas
das suas amigas, dos seus pais. Eles são a parte mais importante
dicas, desejamos a você uma boa leitura e bons estudos!
da sua vida.”
Fonte: http://portugues.uol.com.br/redacao/dicas-para-uma-boa-
(Revista Capricho)
interpretacao-texto.html
Modelo de Perguntas
1) Considerando o texto-modelo, é possível identificar quem
Questões
é o seu interlocutor preferencial?
Um leitor jovem.
O uso da bicicleta no Brasil
2) Quais são as informações (explícitas ou não) que permitem
A utilização da bicicleta como meio de locomoção no Brasil
a você identificar o interlocutor preferencial do texto?
ainda conta com poucos adeptos, em comparação com países
Do contexto podemos extrair indícios do interlocutor
como Holanda e Inglaterra, por exemplo, nos quais a bicicleta
preferencial do texto: uma jovem adolescente, que pode ser
é um dos principais veículos nas ruas. Apesar disso, cada vez
acometida pelo ciúme. Observa-se ainda , que a revista Capricho
mais pessoas começam a acreditar que a bicicleta é, numa
tem como público-alvo preferencial: meninas adolescentes.
comparação entre todos os meios de transporte, um dos que
A linguagem informal típica dos adolescentes.
oferecem mais vantagens.
A bicicleta já pode ser comparada a carros, motocicletas
09 DICAS PARA MELHORAR A INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
e a outros veículos que, por lei, devem andar na via e jamais
01) Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do
na calçada. Bicicletas, triciclos e outras variações são todos
assunto;
considerados veículos, com direito de circulação pelas ruas e
02) Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a
prioridade sobre os automotores.
leitura;
Alguns dos motivos pelos quais as pessoas aderem à bicicleta
03) Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo
no dia a dia são: a valorização da sustentabilidade, pois as bikes
menos duas vezes;
não emitem gases nocivos ao ambiente, não consomem petróleo
04) Inferir;
e produzem muito menos sucata de metais, plásticos e borracha;
05) Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;
a diminuição dos congestionamentos por excesso de veículos
06) Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do
motorizados, que atingem principalmente as grandes cidades; o
autor;
favorecimento da saúde, pois pedalar é um exercício físico muito
07) Fragmentar o texto (parágrafos, partes) para melhor
bom; e a economia no combustível, na manutenção, no seguro e,
compreensão;
claro, nos impostos.
08) Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada
No Brasil, está sendo implantado o sistema de
questão;
compartilhamento de bicicletas. Em Porto Alegre, por exemplo,
09) O autor defende ideias e você deve percebê-las;
o BikePOA é um projeto de sustentabilidade da Prefeitura, em
Fonte: http://portuguesemfoco.com/09-dicas-para-melhorar-a-
parceria com o sistema de Bicicletas SAMBA, com quase um
interpretacao-de-textos-em-provas/
ano de operação. Depois de Rio de Janeiro, São Paulo, Santos,
Sorocaba e outras cidades espalhadas pelo país aderirem a
Língua Portuguesa 1
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APOSTILAS OPÇÃO
esse sistema, mais duas capitais já estão com o projeto pronto Considerando a relação entre o título e a imagem, é correto
em 2013: Recife e Goiânia. A ideia do compartilhamento é concluir que um dos temas diretamente explorados no cartum é
semelhante em todas as cidades. Em Porto Alegre, os usuários (A) o aumento da circulação de ciclistas nas vias públicas.
devem fazer um cadastro pelo site. O valor do passe mensal é (B) a má qualidade da pavimentação em algumas ruas.
R$ 10 e o do passe diário, R$ 5, podendo-se utilizar o sistema (C) a arbitrariedade na definição dos valores das multas.
durante todo o dia, das 6h às 22h, nas duas modalidades. Em (D) o número excessivo de automóveis nas ruas.
todas as cidades que já aderiram ao projeto, as bicicletas estão (E) o uso de novas tecnologias no transporte público.
espalhadas em pontos estratégicos.
A cultura do uso da bicicleta como meio de locomoção 04. Considere o cartum de Douglas Vieira.
não está consolidada em nossa sociedade. Muitos ainda não Televisão
sabem que a bicicleta já é considerada um meio de transporte,
ou desconhecem as leis que abrangem a bike. Na confusão de
um trânsito caótico numa cidade grande, carros, motocicletas,
ônibus e, agora, bicicletas, misturam-se, causando, muitas vezes,
discussões e acidentes que poderiam ser evitados.
Ainda são comuns os acidentes que atingem ciclistas. A
verdade é que, quando expostos nas vias públicas, eles estão
totalmente vulneráveis em cima de suas bicicletas. Por isso
é tão importante usar capacete e outros itens de segurança. A
maior parte dos motoristas de carros, ônibus, motocicletas e
caminhões desconhece as leis que abrangem os direitos dos
ciclistas. Mas muitos ciclistas também ignoram seus direitos
e deveres. Alguém que resolve integrar a bike ao seu estilo de
vida e usá-la como meio de locomoção precisa compreender (http://iiiconcursodecartumuniversitario.blogspot.com.br.
que deverá gastar com alguns apetrechos necessários para Adaptado)
poder trafegar. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro,
as bicicletas devem, obrigatoriamente, ser equipadas com É correto concluir que, de acordo com o cartum,
campainha, sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e nos (A) os tipos de entretenimento disponibilizados pelo livro ou
pedais, além de espelho retrovisor do lado esquerdo. pela TV são equivalentes.
(Bárbara Moreira, http://www.eusoufamecos.net. Adaptado) (B) o livro, em comparação com a TV, leva a uma imaginação
mais ativa.
01. De acordo com o texto, o uso da bicicleta como meio de (C) o indivíduo que prefere ler a assistir televisão é alguém
locomoção nas metrópoles brasileiras que não sabe se distrair.
(A) decresce em comparação com Holanda e Inglaterra (D) a leitura de um bom livro é tão instrutiva quanto assistir
devido à falta de regulamentação. a um programa de televisão.
(B) vem se intensificando paulatinamente e tem sido (E) a televisão e o livro estimulam a imaginação de modo
incentivado em várias cidades. idêntico, embora ler seja mais prazeroso.
(C) tornou-se, rapidamente, um hábito cultivado pela
maioria dos moradores. Leia o texto para responder às questões:
(D) é uma alternativa dispendiosa em comparação com os
demais meios de transporte. Propensão à ira de trânsito
(E) tem sido rejeitado por consistir em uma atividade
arriscada e pouco salutar. Dirigir um carro é estressante, além de inerentemente
perigoso. Mesmo que o indivíduo seja o motorista mais seguro
02. A partir da leitura, é correto concluir que um dos do mundo, existem muitas variáveis de risco no trânsito, como
objetivos centrais do texto é clima, acidentes de trânsito e obras nas ruas.
(A) informar o leitor sobre alguns direitos e deveres do E com relação a todas as outras pessoas nas ruas? Algumas
ciclista. não são apenas maus motoristas, sem condições de dirigir, mas
(B) convencer o leitor de que circular em uma bicicleta é também se engajam num comportamento de risco – algumas até
mais seguro do que dirigir um carro. agem especificamente para irritar o outro motorista ou impedir
(C) mostrar que não há legislação acerca do uso da bicicleta que este chegue onde precisa.
no Brasil. Essa é a evolução de pensamento que alguém poderá
(D) explicar de que maneira o uso da bicicleta como meio de ter antes de passar para a ira de trânsito de fato, levando um
locomoção se consolidou no Brasil. motorista a tomar decisões irracionais.
(E) defender que, quando circular na calçada, o ciclista deve Dirigir pode ser uma experiência arriscada e emocionante.
dar prioridade ao pedestre. Para muitos de nós, os carros são a extensão de nossa
personalidade e podem ser o bem mais valioso que possuímos.
03. Considere o cartum de Evandro Alves. Dirigir pode ser a expressão de liberdade para alguns, mas
Afogado no Trânsito também é uma atividade que tende a aumentar os níveis de
estresse, mesmo que não tenhamos consciência disso no
momento.
Dirigir é também uma atividade comunitária. Uma vez que
entra no trânsito, você se junta a uma comunidade de outros
motoristas, todos com seus objetivos, medos e habilidades ao
volante. Os psicólogos Leon James e Diane Nahl dizem que um
dos fatores da ira de trânsito é a tendência de nos concentrarmos
em nós mesmos, descartando o aspecto comunitário do ato de
dirigir.
Como perito do Congresso em Psicologia do Trânsito, o
Dr. James acredita que a causa principal da ira de trânsito não
são os congestionamentos ou mais motoristas nas ruas, e sim
como nossa cultura visualiza a direção agressiva. As crianças
aprendem que as regras normais em relação ao comportamento
(http://iiiconcursodecartumuniversitario.blogspot.com.br) e à civilidade não se aplicam quando dirigimos um carro. Elas
podem ver seus pais envolvidos em comportamentos de disputa
Língua Portuguesa 2
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APOSTILAS OPÇÃO
ao volante, mudando de faixa continuamente ou dirigindo em Emprego das letras K, W e Y
alta velocidade, sempre com pressa para chegar ao destino. Utilizam-se nos seguintes casos:
Para complicar as coisas, por vários anos psicólogos a) Em antropônimos originários de outras línguas e seus
sugeriam que o melhor meio para aliviar a raiva era descarregar derivados.
a frustração. Estudos mostram, no entanto, que a descarga de Exemplos: Kant, kantismo; Darwin, darwinismo; Taylor,
frustrações não ajuda a aliviar a raiva. Em uma situação de ira taylorista.
de trânsito, a descarga de frustrações pode transformar um
incidente em uma violenta briga. b) Em topônimos originários de outras línguas e seus
Com isso em mente, não é surpresa que brigas violentas derivados.
aconteçam algumas vezes. A maioria das pessoas está Exemplos: Kuwait, kuwaitiano.
predisposta a apresentar um comportamento irracional quando
dirige. Dr. James vai ainda além e afirma que a maior parte das c) Em siglas, símbolos, e mesmo em palavras adotadas como
pessoas fica emocionalmente incapacitada quando dirige. O que unidades de medida de curso internacional.
deve ser feito, dizem os psicólogos, é estar ciente de seu estado Exemplos: K (Potássio), W (West), kg (quilograma), km
emocional e fazer as escolhas corretas, mesmo quando estiver (quilômetro), Watt.
tentado a agir só com a emoção.
(Jonathan Strickland. Disponível em: http://carros.hsw.uol.com.br/ Emprego de X e Ch
furia-no-transito1 .htm. Acesso em: 01.08.2013. Adaptado) Emprega-se o X:
1) Após um ditongo.
05. Tomando por base as informações contidas no texto, é Exemplos: caixa, frouxo, peixe
correto afirmar que Exceção: recauchutar e seus derivados
(A) os comportamentos de disputa ao volante acontecem à
medida que os motoristas se envolvem em decisões conscientes. 2) Após a sílaba inicial “en”.
(B) segundo psicólogos, as brigas no trânsito são causadas Exemplos: enxame, enxada, enxaqueca
pela constante preocupação dos motoristas com o aspecto Exceção: palavras iniciadas por “ch” que recebem o prefixo
comunitário do ato de dirigir. “en-”
(C) para Dr. James, o grande número de carros nas ruas é Exemplos: encharcar (de charco), enchiqueirar (de chiqueiro),
o principal motivo que provoca, nos motoristas, uma direção encher e seus derivados (enchente, enchimento, preencher...)
agressiva.
(D) o ato de dirigir um carro envolve uma série de 3) Após a sílaba inicial “me-”.
experiências e atividades não só individuais como também Exemplos: mexer, mexerica, mexicano, mexilhão
sociais. Exceção: mecha
(E) dirigir mal pode estar associado à falta de controle das
emoções positivas por parte dos motoristas. 4) Em vocábulos de origem indígena ou africana e nas palavras
inglesas aportuguesadas.
Respostas Exemplos: abacaxi, xavante, orixá, xará, xerife, xampu
1. (B) / 2. (A) / 3. (D) / 4. (B) / 5. (D)
5) Nas seguintes palavras:
bexiga, bruxa, coaxar, faxina, graxa, lagartixa, lixa, lixo, puxar,
2 - Ortografia oficial. 2.1 -
rixa, oxalá, praxe, roxo, vexame, xadrez, xarope, xaxim, xícara, xale,
Emprego das letras. xingar, etc.
a A (á) b B (bê) 2) Nas palavras terminadas em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio
c C (cê) d D (dê) Exemplos: estágio, privilégio, prestígio, relógio, refúgio
e E (é) f F (efe)
g G (gê ou guê) h H (agá) 3) Nas palavras derivadas de outras que se grafam com g
i I (i) j J (jota) Exemplos: engessar (de gesso), massagista (de massagem),
k K (cá) l L (ele) vertiginoso (de vertigem)
m M (eme) n N (ene)
o O (ó) p P (pê) 4) Nos seguintes vocábulos:
q Q (quê) r R (erre) algema, auge, bege, estrangeiro, geada, gengiva, gibi, gilete,
s S (esse) t T (tê) hegemonia, herege, megera, monge, rabugento, vagem.
u U (u) v V (vê)
w W (dáblio) x X (xis) Emprega-se o J:
y Y (ípsilon) z Z (zê) 1) Nas formas dos verbos terminados em -jar ou -jear
Exemplos:
Observação: emprega-se também o ç, que representa o arranjar: arranjo, arranje, arranjem
fonema /s/ diante das letras: a, o, e u em determinadas palavras. despejar: despejo, despeje, despejem
Língua Portuguesa 3
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APOSTILAS OPÇÃO
gorjear: gorjeie, gorjeiam, gorjeando frio- frieza nobre- nobreza pobre-pobreza surdo-
enferrujar: enferruje, enferrujem surdez
viajar: viajo, viaje, viajem
3) Nos sufixos -izar, ao formar verbos e -ização, ao formar
2) Nas palavras de origem tupi, africana, árabe ou exótica substantivos
Exemplos: biju, jiboia, canjica, pajé, jerico, manjericão, Moji Exemplos:
civilizar- civilização hospitalizar- hospitalização
3) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam j colonizar- colonização realizar- realização
Exemplos:
laranja- laranjeira loja- lojista lisonja - 4) Nos derivados em -zal, -zeiro, -zinho, -zinha, -zito, -zita
lisonjeador nojo- nojeira Exemplos:
cereja- cerejeira varejo- varejista rijo- enrijecer cafezal, cafezeiro, cafezinho, arvorezinha, cãozito, avezita
jeito- ajeitar
5) Nos seguintes vocábulos:
4) Nos seguintes vocábulos: azar, azeite, azedo, amizade, buzina, bazar, catequizar, chafariz,
berinjela, cafajeste, jeca, jegue, majestade, jeito, jejum, laje, cicatriz, coalizão, cuscuz, proeza, vizinho, xadrez, verniz, etc.
traje, pegajento
6) Nos vocábulos homófonos, estabelecendo distinção no
Emprego das Letras S e Z contraste entre o S e o Z
Emprega-se o S: Exemplos:
1) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam s no cozer (cozinhar) e coser (costurar)
radical prezar( ter em consideração) e presar (prender)
Exemplos: traz (forma do verbo trazer) e trás (parte posterior)
análise- analisar catálise- catalisador
casa- casinha, casebre liso- alisar Observação: em muitas palavras, a letra X soa como Z. Veja os
exemplos:
2) Nos sufixos -ês e -esa, ao indicarem nacionalidade, título exame exato exausto exemplo existir exótico
ou origem inexorável
Exemplos:
burguês- burguesa inglês- inglesa Emprego de S, Ç, X e dos Dígrafos Sc, Sç, Ss, Xc, Xs
chinês- chinesa milanês- milanesa Existem diversas formas para a representação do fonema /S/.
Observe:
3) Nos sufixos formadores de adjetivos -ense, -oso e -osa
Exemplos: Emprega-se o S:
catarinense gostoso- gostosa amoroso- amorosa Nos substantivos derivados de verbos terminados em
palmeirense gasoso- gasosa teimoso- teimosa “andir”,”ender”, “verter” e “pelir”
Exemplos:
4) Nos sufixos gregos -ese, -isa, -osa expandir- expansão pretender- pretensão verter-
Exemplos: versão expelir- expulsão
catequese, diocese, poetisa, profetisa, sacerdotisa, glicose, estender- extensão suspender- suspensão
metamorfose, virose converter - conversão repelir- repulsão
Língua Portuguesa 4
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APOSTILAS OPÇÃO
progredir- progressão t r a n s m i t i r - t r a n s m i s s ã o
exceder- excesso repercutir- repercussão Emprega-se o H:
1) Inicial, quando etimológico
Emprega-se o Xc e o Xs: Exemplos: hábito, hesitar, homologar, Horácio
Em dígrafos que soam como Ss 2) Medial, como integrante dos dígrafos ch, lh, nh
Exemplos: Exemplos: flecha, telha, companhia
exceção, excêntrico, excedente, excepcional, exsudar
3) Final e inicial, em certas interjeições
Observações sobre o uso da letra X Exemplos: ah!, ih!, eh!, oh!, hem?, hum!, etc.
1) O X pode representar os seguintes fonemas:
/ch/ - xarope, vexame 4) Em compostos unidos por hífen, no início do segundo
elemento, se etimológico
/cs/ - axila, nexo Exemplos: anti-higiênico, pré-histórico, super-homem, etc.
Língua Portuguesa 5
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APOSTILAS OPÇÃO
g) Nos nomes que designam altos conceitos religiosos, Emprego do Porquê
políticos ou nacionalistas.
Exemplos: Orações
Igreja (Católica, Apostólica, Romana), Estado, Nação, Pátria, Interrogativas Exemplo:
União, etc.
(pode ser Por que devemos nos
Observação: esses nomes escrevem-se com inicial minúscula substituído por: preocupar com o meio
quando são empregados em sentido geral ou indeterminado. Por por qual motivo, ambiente?
Exemplo: Que por qual razão)
Todos amam sua pátria. Exemplo:
Equivalendo
Emprego FACULTATIVO de letra maiúscula: a “pelo qual” Os motivos por que não
a) Nos nomes de logradouros públicos, templos e edifícios. respondeu são desconhecidos.
Exemplos:
Rua da Liberdade ou rua da Liberdade Exemplos:
Igreja do Rosário ou igreja do Rosário
Edifício Azevedo ou edifício Azevedo Você ainda tem coragem de
Final de
Por perguntar por quê?
frases e seguidos
2) Utiliza-se inicial minúscula: Quê
de pontuação
a) Em todos os vocábulos da língua, nos usos correntes. Você não vai? Por quê?
Exemplos:
carro, flor, boneca, menino, porta, etc. Não sei por quê!
Língua Portuguesa 6
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APOSTILAS OPÇÃO
terapias para reabilitar músculos contundidos ou mesmo para consequentemente, colocando-as em prática na linguagem
.......................... e restaurar a perda muscular que ocorre com o escrita.
avanço da idade.
(Ciência Hoje, março de 2012) Regras básicas – Acentuação tônica
As lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e A acentuação tônica implica na intensidade com que são
respectivamente, com: pronunciadas as sílabas das palavras. Aquela que se dá de
(A) porque … trás … previnir forma mais acentuada, conceitua-se como sílaba tônica. As
(B) porque … traz … previnir demais, como são pronunciadas com menos intensidade, são
(C) porquê … tras … previnir denominadas de átonas.
(D) por que … traz … prevenir
(E) por quê … tráz … prevenir De acordo com a tonicidade, as palavras são classificadas
como:
02. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas
da frase abaixo: Não sei o _____ ela está com os olhos vermelhos, Oxítonas – São aquelas cuja sílaba tônica recai sobre a
talvez seja _____ chorou. última sílaba.
(A) porquê / porque; Ex.: café – coração – cajá – atum – caju – papel
(B) por que / porque;
(C) porque / por que; Paroxítonas – São aquelas em que a sílaba tônica se
(D) porquê / por quê; evidencia na penúltima sílaba.
(E) por que / por quê. Ex.: útil – tórax – táxi – leque – retrato – passível
Palavras oxítonas:
Acentuação Acentuam-se todas as oxítonas terminadas em: “a”, “e”, “o”,
“em”, seguidas ou não do plural(s):
A acentuação é um dos requisitos que perfazem as regras Pará – café(s) – cipó(s) – armazém(s)
estabelecidas pela Gramática Normativa. Esta se compõe de
algumas particularidades, às quais devemos estar atentos, Essa regra também é aplicada aos seguintes casos:
procurando estabelecer uma relação de familiaridade e,
Língua Portuguesa 7
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APOSTILAS OPÇÃO
Monossílabos tônicos terminados em “a”, “e”, “o”, seguidos 4-) Rubens vê tudo!
ou não de “s”. Eles veem tudo!
Ex.: pá – pé – dó – há
- Cuidado! Há o verbo vir:
Formas verbais terminadas em “a”, “e”, “o” tônicos, seguidas Ele vem à tarde!
de lo, la, los, las. Eles vêm à tarde!
respeitá-lo – percebê-lo – compô-lo Não se acentuam o “i” e o “u” que formam hiato quando
seguidos, na mesma sílaba, de l, m, n, r ou z:
Paroxítonas:
Acentuam-se as palavras paroxítonas terminadas em: Ra-ul, ru-im, con-tri-bu-in-te, sa-ir, ju-iz
- i, is
táxi – lápis – júri Não se acentuam as letras “i” e “u” dos hiatos se estiverem
- us, um, uns seguidas do dígrafo nh:
vírus – álbuns – fórum ra-i-nha, ven-to-i-nha.
- l, n, r, x, ps
automóvel – elétron - cadáver – tórax – fórceps Não se acentuam as letras “i” e “u” dos hiatos se vierem
- ã, ãs, ão, ãos precedidas de vogal idêntica:
ímã – ímãs – órfão – órgãos xi-i-ta, pa-ra-cu-u-ba
- Dica: Memorize a palavra LINURXÃO. Para quê? Repare que As formas verbais que possuíam o acento tônico na raiz, com
essa palavra apresenta as terminações das paroxítonas que são “u” tônico precedido de “g” ou “q” e seguido de “e” ou “i” não
acentuadas: L, I N, U (aqui inclua UM =fórum), R, X, Ã, ÃO. Assim serão mais acentuadas. Ex.:
ficará mais fácil a memorização!
Antes Depois
- ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido ou não de “s”. apazigúe (apaziguar) apazigue
argúi (arguir) argui
água – pônei – mágoa – jóquei
Acentuam-se os verbos pertencentes à terceira pessoa do
Regras especiais: plural de:
Os ditongos de pronúncia aberta “ei”, “oi” ( ditongos abertos), ele tem – eles têm
que antes eram acentuados, perderam o acento de acordo com ele vem – eles vêm (verbo vir)
a nova regra, mas desde que estejam em palavras paroxítonas.
A regra prevalece também para os verbos conter, obter, reter,
Cuidado: Se os ditongos abertos estiverem em uma deter, abster.
palavra oxítona (herói) ou monossílaba (céu) ainda são ele contém – eles contêm
acentuados. Mas caso não forem ditongos perdem o acento. ele obtém – eles obtêm
Ex.: ele retém – eles retêm
ele convém – eles convêm
Antes Agora
assembléia assembleia
Não se acentuam mais as palavras homógrafas que antes
idéia ideia
eram acentuadas para diferenciá-las de outras semelhantes
jibóia jiboia
(regra do acento diferencial). Apenas em algumas exceções,
apóia (verbo apoiar) apoia
como:
Quando a vogal do hiato for “i” ou “u” tônicos, acompanhados
A forma verbal pôde (terceira pessoa do singular do
ou não de “s”, haverá acento:
pretérito perfeito do modo indicativo) ainda continua
Ex.: saída – faísca – baú – país – Luís
sendo acentuada para diferenciar-se de pode (terceira
pessoa do singular do presente do indicativo). Ex:
Observação importante:
Não serão mais acentuados “i” e “u” tônicos, formando hiato
Ela pode fazer isso agora.
quando vierem depois de ditongo: Ex.:
Elvis não pôde participar porque sua mão não deixou...
Antes Agora
O mesmo ocorreu com o verbo pôr para diferenciar da
bocaiúva bocaiuva
preposição por.
feiúra feiura
- Quando, na frase, der para substituir o “por” por “colocar”,
O acento pertencente aos encontros “oo” e “ee” foi abolido.
então estaremos trabalhando com um verbo, portanto: “pôr”;
Ex.:
nos outros casos, “por” preposição. Ex:
Antes Agora
Faço isso por você.
crêem creem
Posso pôr (colocar) meus livros aqui?
vôo voo
Questões
- Agora memorize a palavra CREDELEVÊ. São os verbos que,
no plural, dobram o “e”, mas que não recebem mais acento
01. “Cadáver” é paroxítona, pois:
como antes: CRER, DAR, LER e VER.
A) Tem a última sílaba como tônica.
B) Tem a penúltima sílaba como tônica.
Repare:
C) Tem a antepenúltima sílaba como tônica.
1-) O menino crê em você
D) Não tem sílaba tônica.
Os meninos creem em você.
2-) Elza lê bem!
02. Assinale a alternativa correta.
Todas leem bem!
A palavra faliu contém um:
3-) Espero que ele dê o recado à sala.
A) hiato
Esperamos que os dados deem efeito!
B) dígrafo
Língua Portuguesa 8
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APOSTILAS OPÇÃO
C) ditongo decrescente falavam (indica a 3ª pessoa do plural.)
D) ditongo crescente
Observação: o verbo pôr, assim como seus derivados
03. Em “O resultado da experiência foi, literalmente, (compor, repor, depor, etc.), pertencem à 2ª conjugação, pois a
aterrador.” a palavra destacada encontra-se acentuada pelo forma arcaica do verbo pôr era poer. A vogal “e”, apesar de haver
mesmo motivo que: desaparecido do infinitivo, revela-se em algumas formas do
A) túnel verbo: põe, pões, põem, etc.
B) voluntário
C) até Formas Rizotônicas e Arrizotônicas
D) insólito Ao combinarmos os conhecimentos sobre a estrutura dos
E) rótulos verbos com o conceito de acentuação tônica, percebemos com
facilidade que nas formas rizotônicas, o acento tônico cai no
04. Assinale a alternativa correta. radical do verbo: opino, aprendam, nutro, por exemplo. Nas
A) “Contrário” e “prévias” são acentuadas por serem formas arrizotônicas, o acento tônico não cai no radical, mas sim
paroxítonas terminadas em ditongo. na terminação verbal: opinei, aprenderão, nutriríamos.
B) Em “interruptor” e “testaria” temos, respectivamente,
encontro consonantal e hiato. Classificação dos Verbos
C) Em “erros derivam do mesmo recurso mental” as palavras
grifadas são paroxítonas. Classificam-se em:
D) Nas palavras “seguida”, “aquele” e “quando” as partes a) Regulares: são aqueles que possuem as desinências
destacadas são dígrafos. normais de sua conjugação e cuja flexão não provoca alterações
E) A divisão silábica está correta em “co-gni-ti-va”, “p-si-có- no radical.
lo-ga” e “a-ci-o-na”.
Por exemplo: canto cantei cantarei cantava cantasse
05. Todas as palavras abaixo são hiatos, EXCETO: b) Irregulares: são aqueles cuja flexão provoca alterações
A) saúde no radical ou nas desinências.
B) cooperar Por exemplo: faço fiz farei fizesse
C) ruim c) Defectivos: são aqueles que não apresentam conjugação
D) creem completa. Classificam-se em impessoais, unipessoais e pessoais.
E) pouco
- Impessoais: são os verbos que não têm sujeito.
Respostas Normalmente, são usados na terceira pessoa do singular. Os
1-B / 2-C / 3-B / 4-A / 5-E principais verbos impessoais são:
a) haver, quando sinônimo de existir, acontecer, realizar-se
ou fazer (em orações temporais).
3 - Tempos e modos verbais. Havia poucos ingressos à venda. (Havia = Existiam)
Houve duas guerras mundiais. (Houve = Aconteceram)
Haverá reuniões aqui. (Haverá = Realizar-se-ão)
Deixei de fumar há muitos anos. (há = faz)
Verbo
b) fazer, ser e estar (quando indicam tempo)
Verbo é a classe de palavras que se flexiona em pessoa, Faz invernos rigorosos no Sul do Brasil.
número, tempo, modo e voz. Pode indicar, entre outros Era primavera quando a conheci.
processos: ação (correr); estado (ficar); fenômeno (chover); Estava frio naquele dia.
ocorrência (nascer); desejo (querer).
O que caracteriza o verbo são as suas flexões, e não os seus c) Todos os verbos que indicam fenômenos da natureza
possíveis significados. Observe que palavras como corrida, são impessoais: chover, ventar, nevar, gear, trovejar, amanhecer,
chuva e nascimento têm conteúdo muito próximo ao de alguns escurecer, etc. Quando, porém, se constrói, “Amanheci mal-
verbos mencionados acima; não apresentam, porém, todas as humorado”, usa-se o verbo “amanhecer” em sentido figurado.
possibilidades de flexão que esses verbos possuem. Qualquer verbo impessoal, empregado em sentido figurado,
deixa de ser impessoal para ser pessoal.
Estrutura das Formas Verbais Amanheci mal-humorado. (Sujeito desinencial: eu)
Do ponto de vista estrutural, uma forma verbal pode Choveram candidatos ao cargo. (Sujeito: candidatos)
apresentar os seguintes elementos: Fiz quinze anos ontem. (Sujeito desinencial: eu)
a) Radical: é a parte invariável, que expressa o significado
essencial do verbo. Por exemplo: d) São impessoais, ainda:
fal-ei; fal-ava; fal-am. (radical fal-) 1. o verbo passar (seguido de preposição), indicando tempo.
Ex.: Já passa das seis.
b) Tema: é o radical seguido da vogal temática que indica a 2. os verbos bastar e chegar, seguidos da preposição de,
conjugação a que pertence o verbo. Por exemplo: fala-r indicando suficiência. Ex.:
São três as conjugações: Basta de tolices. Chega de blasfêmias.
1ª - Vogal Temática - A - (falar) 3. os verbos estar e ficar em orações tais como Está bem,
2ª - Vogal Temática - E - (vender) Está muito bem assim, Não fica bem, Fica mal, sem referência
3ª - Vogal Temática - I - (partir) a sujeito expresso anteriormente. Podemos, ainda, nesse caso,
classificar o sujeito como hipotético, tornando-se, tais verbos,
c) Desinência modo-temporal: é o elemento que designa o então, pessoais.
tempo e o modo do verbo. 4. o verbo deu + para da língua popular, equivalente de “ser
Por exemplo: possível”. Por exemplo:
falávamos ( indica o pretérito imperfeito do indicativo.) Não deu para chegar mais cedo.
falasse ( indica o pretérito imperfeito do subjuntivo.) Dá para me arrumar uns trocados?
d) Desinência número-pessoal: é o elemento que designa - Unipessoais: são aqueles que, tendo sujeito, conjugam-se
a pessoa do discurso ( 1ª, 2ª ou 3ª) e o número (singular ou apenas nas terceiras pessoas, do singular e do plural.
plural). A fruta amadureceu.
falamos (indica a 1ª pessoa do plural.) As frutas amadureceram.
Língua Portuguesa 9
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APOSTILAS OPÇÃO
Obs.: os verbos unipessoais podem ser usados como verbos f) Auxiliares
pessoais na linguagem figurada: São aqueles que entram na formação dos tempos
Teu irmão amadureceu bastante. compostos e das locuções verbais. O verbo principal, quando
Entre os unipessoais estão os verbos que significam vozes de acompanhado de verbo auxiliar, é expresso numa das formas
animais; eis alguns: nominais: infinitivo, gerúndio ou particípio.
bramar: tigre
bramir: crocodilo Vou espantar as moscas.
cacarejar: galinha (verbo auxiliar) (verbo principal no infinitivo)
coaxar: sapo
cricrilar: grilo Está chegando a hora do debate.
(verbo auxiliar) (verbo principal no gerúndio)
Os principais verbos unipessoais são:
1. cumprir, importar, convir, doer, aprazer, parecer, Obs.: os verbos auxiliares mais usados são: ser, estar, ter e
ser (preciso, necessário, etc.). haver.
Cumpre trabalharmos bastante. (Sujeito: trabalharmos
bastante.) Conjugação dos Verbos Auxiliares
Parece que vai chover. (Sujeito: que vai chover.)
É preciso que chova. (Sujeito: que chova.) SER - Modo Indicativo
2. fazer e ir, em orações que dão ideia de tempo, seguidos da
conjunção que. Presente: eu sou, tu és, ele é, nós somos, vós sois, eles são.
Pretérito Imperfeito: eu era, tu eras, ele era, nós éramos,
Faz dez anos que deixei de fumar. (Sujeito: que deixei de vós éreis, eles eram.
fumar.) Pretérito Perfeito Simples: eu fui, tu foste, ele foi, nós
Vai para (ou Vai em ou Vai por) dez anos que não vejo Cláudia. fomos, vós fostes, eles foram.
(Sujeito: que não vejo Cláudia) Pretérito Perfeito Composto: tenho sido.
Obs.: todos os sujeitos apontados são oracionais. Mais-que-perfeito simples: eu fora, tu foras, ele fora, nós
fôramos, vós fôreis, eles foram.
- Pessoais: não apresentam algumas flexões por motivos Pretérito Mais-que-Perfeito Composto: tinha sido.
morfológicos ou eufônicos. Por exemplo: Futuro do Pretérito simples: eu seria, tu serias, ele seria,
verbo falir. Este verbo teria como formas do presente do nós seríamos, vós seríeis, eles seriam.
indicativo falo, fales, fale, idênticas às do verbo falar - o que Futuro do Pretérito Composto: terei sido.
provavelmente causaria problemas de interpretação em certos Futuro do Presente: eu serei, tu serás, ele será, nós seremos,
contextos. vós sereis, eles serão.
verbo computar. Este verbo teria como formas do presente do Futuro do Pretérito Composto: Teria sido.
indicativo computo, computas, computa - formas de sonoridade
considerada ofensiva por alguns ouvidos gramaticais. Essas SER - Modo Subjuntivo
razões muitas vezes não impedem o uso efetivo de formas
verbais repudiadas por alguns gramáticos: exemplo disso é Presente: que eu seja, que tu sejas, que ele seja, que nós
o próprio verbo computar, que, com o desenvolvimento e a sejamos, que vós sejais, que eles sejam.
popularização da informática, tem sido conjugado em todos os Pretérito Imperfeito: se eu fosse, se tu fosses, se ele fosse,
tempos, modos e pessoas. se nós fôssemos, se vós fôsseis, se eles fossem.
Pretérito Mais-que-Perfeito Composto: tivesse sido.
d) Abundantes: são aqueles que possuem mais de uma Futuro Simples: quando eu for, quando tu fores, quando ele
forma com o mesmo valor. Geralmente, esse fenômeno costuma for, quando nós formos, quando vós fordes, quando eles forem.
ocorrer no particípio, em que, além das formas regulares Futuro Composto: tiver sido.
terminadas em -ado ou -ido, surgem as chamadas formas
curtas (particípio irregular). Observe: SER - Modo Imperativo
Infinitivo Particípio regular Particípio irregular Imperativo Afirmativo: sê tu, seja ele, sejamos nós, sede
vós, sejam eles.
Anexar Anexado Anexo Imperativo Negativo: não sejas tu, não seja ele, não sejamos
nós, não sejais vós, não sejam eles.
Dispersar Dispersado Disperso Infinitivo Pessoal: por ser eu, por seres tu, por ser ele, por
Eleger Elegido Eleito sermos nós, por serdes vós, por serem eles.
Envolver Envolvido Envolto SER - Formas Nominais
Imprimir Imprimido Impresso
Formas Nominais
Matar Matado Morto Infinitivo: ser
Morrer Morrido Morto Gerúndio: sendo
Particípio: sido
Pegar Pegado Pego
Soltar Soltado Solto Infinitivo Pessoal : ser eu, seres tu, ser ele, sermos
nós, serdes vós, serem eles.
e) Anômalos: são aqueles que incluem mais de um radical
em sua conjugação. ESTAR - Modo Indicativo
Por exemplo:
Presente: eu estou, tu estás, ele está, nós estamos, vós estais,
Ir Pôr Ser Saber eles estão.
vou ponho sou sei Pretérito Imperfeito: eu estava, tu estavas, ele estava, nós
vais pus és sabes estávamos, vós estáveis, eles estavam.
ides pôs fui soube Pretérito Perfeito Simples: eu estive, tu estiveste, ele
fui punha foste saiba esteve, nós estivemos, vós estivestes, eles estiveram.
Pretérito Perfeito Composto: tenho estado.
foste seja
Pretérito Mais-que-Perfeito Simples: eu estivera, tu
Língua Portuguesa 10
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APOSTILAS OPÇÃO
estiveras, ele estivera, nós estivéramos, vós estivéreis, eles Futuro Composto: tiver havido.
estiveram.
Pretérito Mais-que-perfeito Composto: tinha estado Modo Imperativo
Futuro do Presente Simples: eu estarei, tu estarás, ele Imperativo Afirmativo: haja ele, hajamos nós, havei vós,
estará, nós estaremos, vós estareis, eles estarão. hajam eles.
Futuro do Presente Composto: terei estado. Imperativo Negativo: não hajas tu, não haja ele, não
Futuro do Pretérito Simples: eu estaria, tu estarias, ele hajamos nós, não hajais vós, não hajam eles.
estaria, nós estaríamos, vós estaríeis, eles estariam. Infinitivo Pessoal: por haver eu, por haveres tu, por haver
Futuro do Pretérito Composto: teria estado. ele, por havermos nós, por haverdes vós, por haverem eles.
Presente: que eu esteja, que tu estejas, que ele esteja, que Infinitivo Impessoal: haver, haveres, haver, havermos,
nós estejamos, que vós estejais, que eles estejam. haverdes, haverem.
Pretérito Imperfeito: se eu estivesse, se tu estivesses, se Infinitivo Pessoal: haver
ele estivesse, se nós estivéssemos, se vós estivésseis, se eles Gerúndio: havendo
estivessem. Particípio: havido
Pretérito Mais-que-Perfeito Composto: tivesse estado
Futuro Simples: quando eu estiver, quando tu estiveres, TER - Modo Indicativo
quando ele estiver, quando nós estivermos, quando vós
estiverdes, quando eles estiverem. Presente: eu tenho, tu tens, ele tem, nós temos, vós tendes,
Futuro Composto: Tiver estado. eles têm.
Pretérito Imperfeito: eu tinha, tu tinhas, ele tinha, nós
Imperativo Afirmativo: está tu, esteja ele, estejamos nós, tínhamos, vós tínheis, eles tinham.
estai vós, estejam eles. Pretérito Perfeito Simples: eu tive, tu tiveste, ele teve, nós
Imperativo Negativo: não estejas tu, não esteja ele, não tivemos, vós tivestes, eles tiveram.
estejamos nós, não estejais vós, não estejam eles. Pretérito Perfeito Composto: tenho tido.
Infinitivo Pessoal: por estar eu, por estares tu, por estar ele, Pretérito Mais-que-Perfeito Simples: eu tivera, tu tiveras,
por estarmos nós, por estardes vós, por estarem eles. ele tivera, nós tivéramos, vós tivéreis, eles tiveram.
Pretérito Mais-que-Perfeito Composto: tinha tido.
Formas Nominais Futuro do Presente Simples: eu terei, tu terás, ele terá, nós
Infinitivo: estar teremos, vós tereis, eles terão.
Gerúndio: estando Futuro do Presente: terei tido.
Particípio: estado Futuro do Pretérito Simples: eu teria, tu terias, ele teria,
nós teríamos, vós teríeis, eles teriam.
ESTAR - Formas Nominais Futuro do Pretérito composto: teria tido.
Língua Portuguesa 11
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APOSTILAS OPÇÃO
Veja uma conjugação pronominal essencial (verbo e Saindo de casa, encontrei alguns amigos. (função de
respectivos pronomes): advérbio)
Eu me arrependo Nas ruas, havia crianças vendendo doces. (função adjetivo)
Tu te arrependes Na forma simples, o gerúndio expressa uma ação em curso;
Ele se arrepende na forma composta, uma ação concluída. Por exemplo:
Nós nos arrependemos Trabalhando, aprenderás o valor do dinheiro.
Vós vos arrependeis Tendo trabalhado, aprendeu o valor do dinheiro.
Eles se arrependem
- d) Particípio: quando não é empregado na formação dos
- 2. Acidentais: são aqueles verbos transitivos diretos em que tempos compostos, o particípio indica geralmente o resultado
a ação exercida pelo sujeito recai sobre o objeto representado por de uma ação terminada, flexionando-se em gênero, número e
pronome oblíquo da mesma pessoa do sujeito; assim, o sujeito grau. Por exemplo:
faz uma ação que recai sobre ele mesmo. Em geral, os verbos Terminados os exames, os candidatos saíram.
transitivos diretos ou transitivos diretos e indiretos podem ser Quando o particípio exprime somente estado, sem nenhuma
conjugados com os pronomes mencionados, formando o que se relação temporal, assume verdadeiramente a função de adjetivo
chama voz reflexiva. Por exemplo: Maria se penteava. (adjetivo verbal). Por exemplo:
A reflexibilidade é acidental, pois a ação reflexiva pode Ela foi a aluna escolhida para representar a escola.
ser exercida também sobre outra pessoa. Por exemplo: Maria
penteou-me. Tempos Verbais
Observações: Tomando-se como referência o momento em que se fala,
1- Por fazerem parte integrante do verbo, os pronomes a ação expressa pelo verbo pode ocorrer em diversos tempos.
oblíquos átonos dos verbos pronominais não possuem função Veja:
sintática.
2- Há verbos que também são acompanhados de pronomes 1. Tempos do Indicativo
oblíquos átonos, mas que não são essencialmente pronominais,
são os verbos reflexivos. Nos verbos reflexivos, os pronomes, - Presente - Expressa um fato atual. Por exemplo:
apesar de se encontrarem na pessoa idêntica à do sujeito, Eu estudo neste colégio.
exercem funções sintáticas. - Pretérito Imperfeito - Expressa um fato ocorrido num
Por exemplo: momento anterior ao atual, mas que não foi completamente
Eu me feri. = Eu(sujeito) - 1ª pessoa do singular me (objeto terminado. Por exemplo: Ele estudava as lições quando foi
direto) - 1ª pessoa do singular interrompido.
- Pretérito Perfeito (simples) - Expressa um fato ocorrido
Modos Verbais num momento anterior ao atual e que foi totalmente terminado.
Por exemplo: Ele estudou as lições ontem à noite.
Dá-se o nome de modo às várias formas assumidas pelo - Pretérito Perfeito (composto) - Expressa um fato que teve
verbo na expressão de um fato. Em Português, existem três início no passado e que pode se prolongar até o momento atual.
modos: Por exemplo: Tenho estudado muito para os exames.
Indicativo - indica uma certeza, uma realidade. Por exemplo: - Pretérito-Mais-Que-Perfeito - Expressa um fato ocorrido
Eu sempre estudo. antes de outro fato já terminado. Por exemplo: Ele já tinha
Subjuntivo - indica uma dúvida, uma possibilidade. Por estudado as lições quando os amigos chegaram. (forma
exemplo: Talvez eu estude amanhã. composta) Ele já estudara as lições quando os amigos chegaram.
Imperativo - indica uma ordem, um pedido. Por (forma simples)
exemplo: Estuda agora, menino. - Futuro do Presente (simples) - Enuncia um fato que deve
ocorrer num tempo vindouro com relação ao momento atual.
Formas Nominais Por exemplo: Ele estudará as lições amanhã.
- Futuro do Presente (composto) - Enuncia um fato que deve
Além desses três modos, o verbo apresenta ainda formas ocorrer posteriormente a um momento atual, mas já terminado
que podem exercer funções de nomes (substantivo, adjetivo, antes de outro fato futuro. Por exemplo: Antes de bater o sinal,
advérbio), sendo por isso denominadas formas nominais. os alunos já terão terminado o teste.
Observe: - Futuro do Pretérito (simples) - Enuncia um fato que pode
- a) Infinitivo Impessoal: exprime a significação do verbo ocorrer posteriormente a um determinado fato passado. Por
de modo vago e indefinido, podendo ter valor e função de exemplo: Se eu tivesse dinheiro, viajaria nas férias.
substantivo. Por exemplo: Viver é lutar. (= vida é luta) - Futuro do Pretérito (composto) - Enuncia um fato que
É indispensável combater a corrupção. (= combate à) poderia ter ocorrido posteriormente a um determinado fato
O infinitivo impessoal pode apresentar-se no presente passado. Por exemplo: Se eu tivesse ganho esse dinheiro, teria
(forma simples) ou no passado (forma composta). Por exemplo: viajado nas férias.
É preciso ler este livro. Era preciso ter lido este livro.
2. Tempos do Subjuntivo
b) Infinitivo Pessoal: é o infinitivo relacionado às três
pessoas do discurso. Na 1ª e 3ª pessoas do singular, não - Presente - Enuncia um fato que pode ocorrer no momento
apresenta desinências, assumindo a mesma forma do impessoal; atual. Por exemplo: É conveniente que estudes para o exame.
nas demais, flexiona- -se da seguinte maneira: - Pretérito Imperfeito - Expressa um fato passado, mas
posterior a outro já ocorrido. Por exemplo: Eu esperava que
2ª pessoa do singular: Radical + ES Ex.: teres(tu) ele vencesse o jogo.
1ª pessoa do plural: Radical + MOS Ex.:termos (nós)
2ª pessoa do plural: Radical + DES Ex.:terdes (vós) Obs.: o pretérito imperfeito é também usado nas construções
3ª pessoa do plural: Radical + EM Ex.:terem (eles) em que se expressa a ideia de condição ou desejo. Por exemplo:
Se ele viesse ao clube, participaria do campeonato.
Por exemplo: - Pretérito Perfeito (composto) - Expressa um fato totalmente
Foste elogiado por teres alcançado uma boa colocação. terminado num momento passado. Por exemplo: Embora tenha
estudado bastante, não passou no teste.
- c) Gerúndio: o gerúndio pode funcionar como adjetivo ou - Futuro do Presente (simples) - Enuncia um fato que pode
advérbio. Por exemplo: ocorrer num momento futuro em relação ao atual. Por exemplo:
Quando ele vier à loja, levará as encomendas.
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APOSTILAS OPÇÃO
Obs.: o futuro do presente é também usado em frases que Presente do Subjuntivo
indicam possibilidade ou desejo. Por exemplo: Se ele vier à loja,
levará as encomendas. Para se formar o presente do subjuntivo, substitui-se a
- Futuro do Presente (composto) - Enuncia um fato posterior desinência -o da primeira pessoa do singular do presente do
ao momento atual mas já terminado antes de outro fato indicativo pela desinência -E (nos verbos de 1ª conjugação) ou
futuro. Por exemplo: Quando ele tiver saído do hospital, nós o pela desinência -A (nos verbos de 2ª e 3ª conjugação).
visitaremos.
1ª conj./2ª conj./3ª conju./Des.Temp./Des.temp./Des. pess
Presente do Indicativo 1ª conj. 2ª/3ª conj.
CANTAR VENDER PARTIR
1ª conjugação/2ª conjugação/3ª conjugação / Desinência cantE vendA partA E A Ø
pessoal cantES vendAS partAS E A S
CANTAR VENDER PARTIR cantE vendA partA E A Ø
cantO vendO partO O cantEMOS vendAMOS partAMOS E A MOS
cantaS vendeS parteS S cantEIS vendAIS partAIS E A IS
canta vende parte - cantEM vendAM partAM E A M
cantaMOS vendeMOS partiMOS MOS
cantaIS vendeIS partIS IS Pretérito Imperfeito do Subjuntivo
cantaM vendeM parteM M
Para formar o imperfeito do subjuntivo, elimina-se a
Pretérito Perfeito do Indicativo desinência -STE da 2ª pessoa do singular do pretérito perfeito,
1ª conjugação/2ª conjugação/3ª conjugação/Desinência obtendo-se, assim, o tema desse tempo. Acrescenta-se a esse
pessoal tema a desinência temporal -SSE mais a desinência de número
CANTAR VENDER PARTIR e pessoa correspondente.
canteI vendI partI I
cantaSTE vendeSTE partISTE STE 1ª conj. 2ª conj. 3ª conj. Des. temporal Desin. pessoal
cantoU vendeU partiU U 1ª /2ª e 3ª conj.
cantaMOS vendeMOS partiMOS MOS CANTAR VENDER PARTIR
cantaSTES vendeSTES partISTES STES cantaSSE vendeSSE partiSSE SSE Ø
cantaRAM vendeRAM partiRAM AM cantaSSES vendeSSES partiSSES SSE S
cantaSSE vendeSSE partiSSE SSE Ø
Pretérito mais-que-perfeito cantáSSEMOS vendêSSEMOS partíssemos SSE MOS
cantáSSEIS vendêSSEIS partíSSEIS SSE IS
1ª conj. / 2ª conj. / 3ª conj. /Desin. Temp. /Desin. Pess. cantaSSE vendeSSEM partiSSEM SSE M
1ª/2ª e 3ª conj.
CANTAR VENDER PARTIR - - Futuro do Subjuntivo
cantaRA vendeRA partiRA RA Ø
cantaRAS vendeRAS partiRAS RA S Para formar o futuro do subjuntivo elimina-se a desinência
cantaRA vendeRA partiRA RA Ø -STE da 2ª pessoa do singular do pretérito perfeito, obtendo-
cantáRAMOS vendêRAMOS partíRAMOS RA MOS se, assim, o tema desse tempo. Acrescenta-se a esse tema a
cantáREIS vendêREIS partíREIS RE IS desinência temporal -R mais a desinência de número e pessoa
cantaRAM vendeRAM partiRAM RA M correspondente.
Pretérito Imperfeito do Indicativo 1ª conj. / 2ª conj. / 3ª conj. / Des. temp. /Desin. pess.
1ª /2ª e 3ª conj.
1ª conjugação / 2ª conjugação / 3ª conjugação CANTAR VENDER PARTIR
CANTAR VENDER PARTIR cantaR vendeR partiR Ø
cantAVA vendIA partIA cantaRES vendeRES partiRES R ES
cantAVAS vendIAS partAS cantaR vendeR partiR R Ø
CantAVA vendIA partIA cantaRMOS vendeRMOS partiRMOS R MOS
cantÁVAMOS vendÍAMOS partÍAMOS cantaRDES vendeRDES partiRDES R DES
cantÁVEIS vendÍEIS partÍEIS cantaREM vendeREM PartiREM R EM
cantAVAM vendIAM partIAM
Imperativo
Futuro do Presente do Indicativo
Imperativo Afirmativo
1ª conjugação 2ª conjugação 3ª conjugação
CANTAR VENDER PARTIR Para se formar o imperativo afirmativo, toma-se do presente
cantar ei vender ei partir ei do indicativo a 2ª pessoa do singular (tu) e a segunda pessoa do
cantar ás vender ás partir ás plural (vós) eliminando-se o “S” final. As demais pessoas vêm,
cantar á vender á partir á sem alteração, do presente do subjuntivo. Veja:
cantar emos vender emos partir emos
cantar eis vender eis partir eis Pres. do Indicativo Imperativo Afirm. Pres. do Subjuntivo
cantar ão vender ão partir ão Eu canto --- Que eu cante
Tu cantas CantA tu Que tu cantes
Futuro do Pretérito do Indicativo Ele canta Cante você Que ele cante
Nós cantamos Cantemos nós Que nós cantemos
1ª conjugação 2ª conjugação 3ª conjugação Vós cantais CantAI vós Que vós canteis
CANTAR VENDER PARTIR Eles cantam Cantem vocês Que eles cantem
cantarIA venderIA partirIA
cantarIAS venderIAS partirIAS Imperativo Negativo
cantarIA venderIA partirIA
cantarÍAMOS venderÍAMOS partirÍAMOS Para se formar o imperativo negativo, basta antecipar a
cantarÍEIS venderÍEIS partirÍEIS negação às formas do presente do subjuntivo.
cantarIAM venderIAM partirIAM
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APOSTILAS OPÇÃO
Presente do Subjuntivo Imperativo Negativo (D) Desde o surgimento da ideia de hipertexto, esse conceito
Que eu cante --- está ligado a uma nova concepção de textualidade...
Que tu cantes Não cantes tu (E) Criou, então, o “Xanadu”, um projeto para disponibilizar
Que ele cante Não cante você toda a literatura do mundo...
Que nós cantemos Não cantemos nós
Que vós canteis Não canteis vós 05. Está adequada a correlação entre tempos e modos
Que eles cantem Não cantem eles verbais na frase:
(A) Os que levariam a vida pensando apenas nos valores
Observações: absolutos talvez façam melhor se pensassem no encanto dos
pequenos bons momentos.
- No modo imperativo não faz sentido usar na 3ª pessoa (B) Há até quem queira saber quem fosse o maior bandido
(singular e plural) as formas ele/eles, pois uma ordem, pedido entre os que recebessem destaque nos popularescos programas
ou conselho só se aplicam diretamente à pessoa com quem se da TV.
fala. Por essa razão, utiliza-se você/vocês. (C) Não admira que os leitores de Manuel Bandeira gostam
- O verbo SER, no imperativo, faz excepcionalmente: sê (tu), tanto de sua poesia, sobretudo porque ela não tenha aspirações
sede (vós). a ser metafísica.
(D) Se os adeptos da fama a qualquer custo levarem em
Infinitivo Impessoal conta nossa condição de mortais, não precisariam preocupar-se
com os degraus da notoriedade.
1ª conjugação 2ª conjugação 3ª conjugação (E) Quanto mais aproveitássemos o que houvesse de grande
CANTAR VENDER PARTIR nos momentos felizes, menos precisaríamos nos preocupar com
conquistas superlativas.
Infinitivo Pessoal
1ª conjugação 2ª conjugação 3ª conjugação Respostas
CANTAR VENDER PARTIR 1-B / 2-C / 3-E / 4-B / 5-E
cantar vender partir
cantarES venderES partirES
4 - Colocação e emprego dos
cantar vender partir
cantarMOS venderMOS partirMOS pronomes.
cantarDES venderDES partirDES
cantarEM venderEM partirEM
Colocação dos Pronomes Oblíquos
Questões Átonos
01. Considere o trecho a seguir. É comum que objetos De acordo com as autoras Rose Jordão e Clenir Bellezi, a
___ esquecidos em locais públicos. Mas muitos transtornos colocação pronominal é a posição que os pronomes pessoais
poderiam ser evitados se as pessoas ______ a atenção voltada oblíquos átonos ocupam na frase em relação ao verbo a que se
para seus pertences, conservando-os junto ao corpo. Assinale a referem.
alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas
do texto. São pronomes oblíquos átonos: me, te, se, o, os, a, as, lhe,
(A) sejam … mantesse lhes, nos e vos.
(B) sejam … mantivessem O pronome oblíquo átono pode assumir três posições na
(C) sejam … mantém oração em relação ao verbo:
(D) seja … mantivessem
(E) seja … mantêm 1. próclise: pronome antes do verbo
2. ênclise: pronome depois do verbo
02. Na frase –… os níveis de pessoas sem emprego estão 3. mesóclise: pronome no meio do verbo
apresentando quedas sucessivas de 2005 para cá. –, a locução
verbal em destaque expressa ação Próclise
(A) concluída.
(B) atemporal. A próclise é aplicada antes do verbo quando temos:
(C) contínua. - Palavras com sentido negativo:
(D) hipotética. Nada me faz querer sair dessa cama.
(E) futura. Não se trata de nenhuma novidade.
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APOSTILAS OPÇÃO
- Conjunção subordinativa: (D) Quem explicou às crianças as histórias de seus
Vamos estabelecer critérios, conforme lhe avisaram. antepassados? – explicou-lhes.
(E) Vinham perguntando às pessoas se aceitavam a ideia de
Ênclise um museu virtual – Lhes vinham perguntando.
A ênclise é empregada depois do verbo. A norma culta não 04. A substituição do elemento grifado pelo pronome
aceita orações iniciadas com pronomes oblíquos átonos. A correspondente foi realizada de modo INCORRETO em:
ênclise vai acontecer quando: (A) que permitiu à civilização = que lhe permitiu
(B) envolveu diferentes fatores = envolveu-os
- O verbo estiver no imperativo afirmativo: (C) para fazer a dragagem = para fazê-la
Amem-se uns aos outros. (D) que desviava a água = que lhe desviava
Sigam-me e não terão derrotas. (E) supriam a necessidade = supriam-na
01. Considerada a norma culta escrita, há correta substituição Período Composto por Coordenação – Orações
de estrutura nominal por pronome em: Coordenadas
(A) Agradeço antecipadamente sua Resposta // Agradeço-
lhes antecipadamente. Considere, por exemplo, este período composto:
(B) do verbo fabricar se extraiu o substantivo fábrica. // do Passeamos pela praia, / brincamos, / recordamos os tempos
verbo fabricar se extraiu-lhe. de infância.
(C) não faltam lexicógrafos // não faltam-os. 1ª oração: Passeamos pela praia
(D) Gostaria de conhecer suas considerações // Gostaria de 2ª oração: brincamos
conhecê-las. 3ª oração: recordamos os tempos de infância
(E) incluindo a palavra ‘aguardo’ // incluindo ela. As três orações que compõem esse período têm sentido
próprio e não mantêm entre si nenhuma dependência sintática:
02. Caso fosse necessário substituir o termo destacado em elas são independentes. Há entre elas, é claro, uma relação de
“Basta apresentar um documento” por um pronome, de acordo sentido, mas, como já dissemos, uma não depende da outra
com a norma-padrão, a nova redação deveria ser sintaticamente.
(A) Basta apresenta-lo. As orações independentes de um período são chamadas
(B) Basta apresentar-lhe. de orações coordenadas (OC), e o período formado só de
(C) Basta apresenta-lhe. orações coordenadas é chamado de período composto por
(D) Basta apresentá-la. coordenação.
(E) Basta apresentá-lo. As orações coordenadas são classificadas em assindéticas e
sindéticas.
03. Em qual período, o pronome átono que substitui o
sintagma em destaque tem sua colocação de acordo com a - As orações coordenadas são assindéticas (OCA) quando
norma-padrão? não vêm introduzidas por conjunção. Exemplo:
(A) O porteiro não conhecia o portador do embrulho – Os torcedores gritaram, / sofreram, / vibraram.
conhecia-o OCA OCA OCA
(B) Meu pai tinha encontrado um marinheiro na praça Mauá
– tinha encontrado-o. “Inclinei-me, apanhei o embrulho e segui.” (Machado de
(C) As pessoas relatarão as suas histórias para o registro no Assis)
Museu – relatá-las-ão.
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APOSTILAS OPÇÃO
“A noite avança, há uma paz profunda na casa deserta.” Vamos andar depressa / que estamos atrasados.
(Antônio Olavo Pereira) OCA OCS Explicativa
“O ferro mata apenas; o ouro infama, avilta, desonra.” Observe que a 2ª oração é introduzida por uma conjunção
(Coelho Neto) que expressa ideia de explicação, de justificativa em relação
à oração anterior, ou seja, por uma conjunção coordenativa
- As orações coordenadas são sindéticas (OCS) quando vêm explicativa.
introduzidas por conjunção coordenativa. Exemplo:
O homem saiu do carro / e entrou na casa. Leve-lhe uma lembrança, que ela aniversaria amanhã.
OCA OCS “A mim ninguém engana, que não nasci ontem.” (Érico
Veríssimo)
As orações coordenadas sindéticas são classificadas de
acordo com o sentido expresso pelas conjunções coordenativas Questões
que as introduzem. Pode ser:
01. Relacione as orações coordenadas por meio de
- Orações coordenadas sindéticas aditivas: e, nem, não só... conjunções:
mas também, não só... mas ainda. (A) Ouviu-se o som da bateria. Os primeiros foliões surgiram.
Saí da escola / e fui à lanchonete. (B) Não durma sem cobertor. A noite está fria.
OCA OCS Aditiva (C) Quero desculpar-me. Não consigo encontrá-los.
Observe que a 2ª oração vem introduzida por uma conjunção 02. Em: “... ouviam-se amplos bocejos, fortes como o marulhar
que expressa idéia de acréscimo ou adição com referência à das ondas...” a partícula como expressa uma ideia de:
oração anterior, ou seja, por uma conjunção coordenativa aditiva. (A) causa
(B) explicação
A doença vem a cavalo e volta a pé. (C) conclusão
As pessoas não se mexiam nem falavam. (D) proporção
“Não só findaram as queixas contra o alienista, mas até (E) comparação
nenhum ressentimento ficou dos atos que ele praticara.”
(Machado de Assis) 03. “Entrando na faculdade, procurarei emprego”, oração
- Orações coordenadas sindéticas adversativas: mas, sublinhada pode indicar uma ideia de:
porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto. (A) concessão
(B) oposição
Estudei bastante / mas não passei no teste. (C) condição
OCA OCS Adversativa (D) lugar
(E) consequência
Observe que a 2ª oração vem introduzida por uma conjunção
que expressa idéia de oposição à oração anterior, ou seja, por 04. Assinale a sequência de conjunções que estabelecem,
uma conjunção coordenativa adversativa. entre as orações de cada item, uma correta relação de sentido.
1. Correu demais, ... caiu.
A espada vence, mas não convence. 2. Dormiu mal, ... os sonhos não o deixaram em paz.
“É dura a vida, mas aceitam-na.” (Cecília Meireles) 3. A matéria perece, ... a alma é imortal.
4. Leu o livro, ... é capaz de descrever as personagens com
- Orações coordenadas sindéticas conclusivas: portanto, detalhes.
por isso, pois, logo. 5. Guarde seus pertences, ... podem servir mais tarde.
Ele me ajudou muito, / portanto merece minha gratidão. (A) porque, todavia, portanto, logo, entretanto
OCA OCS Conclusiva (B) por isso, porque, mas, portanto, que
(C) logo, porém, pois, porque, mas
Observe que a 2ª oração vem introduzida por uma conjunção (D) porém, pois, logo, todavia, porque
que expressa ideia de conclusão de um fato enunciado na oração (E) entretanto, que, porque, pois, portanto
anterior, ou seja, por uma conjunção coordenativa conclusiva.
05. Reúna as três orações em um período composto por
Vives mentindo; logo, não mereces fé. coordenação, usando conjunções adequadas.
Ele é teu pai: respeita-lhe, pois, a vontade.
Os dias já eram quentes.
- Orações coordenadas sindéticas alternativas: ou,ou... ou, A água do mar ainda estava fria.
ora... ora, seja... seja, quer... quer. As praias permaneciam desertas.
Venha agora ou perderá a vez. 05. Os dias já eram quentes, mas a água do mar ainda estava
“Jacinta não vinha à sala, ou retirava-se logo.” (Machado de fria, por isso as praias permaneciam desertas.
Assis)
“Em aviação, tudo precisa ser bem feito ou custará preço Período Composto por Subordinação
muito caro.” (Renato Inácio da Silva)
“A louca ora o acariciava, ora o rasgava freneticamente.” Observe os termos destacados em cada uma destas orações:
(Luís Jardim) Vi uma cena triste. (adjunto adnominal)
Todos querem sua participação. (objeto direto)
- Orações coordenadas sindéticas explicativas: que, Não pude sair por causa da chuva. (adjunto adverbial de
porque, pois, porquanto. causa)
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APOSTILAS OPÇÃO
Veja, agora, como podemos transformar esses termos em - Temporais: Acrescentam uma circunstância de tempo ao
orações com a mesma função sintática: que foi expresso na oração principal. Conjunções: quando, assim
Vi uma cena / que me entristeceu. (oração subordinada que, logo que, enquanto, sempre que, depois que, mal (=assim que).
com função de adjunto adnominal) Ele saiu da sala / assim que eu cheguei.
Todos querem / que você participe. (oração subordinada OP OSA Temporal
com função de objeto direto)
Não pude sair / porque estava chovendo. (oração Formiga, quando quer se perder, cria asas.
subordinada com função de adjunto adverbial de causa) “Lá pelas sete da noite, quando escurecia, as casas se
esvaziam.” (Carlos Povina Cavalcânti)
Em todos esses períodos, a segunda oração exerce uma “Quando os tiranos caem, os povos se levantam.” (Marquês
certa função sintática em relação à primeira, sendo, portanto, de Maricá)
subordinada a ela. Quando um período é constituído de pelo Enquanto foi rico, todos o procuravam.
menos um conjunto de duas orações em que uma delas (a - Finais: Expressam a finalidade ou o objetivo do que foi
subordinada) depende sintaticamente da outra (principal), ele enunciado na oração principal. Conjunções: para que, a fim de
é classificado como período composto por subordinação. As que, porque (=para que), que.
orações subordinadas são classificadas de acordo com a função Abri a porta do salão / para que todos pudessem entrar.
que exercem: adverbiais, substantivas e adjetivas. OP OSA Final
Orações Subordinadas Adverbiais “O futuro se nos oculta para que nós o imaginemos.”
(Marquês de Maricá)
As orações subordinadas adverbiais (OSA) são aquelas Aproximei-me dele a fim de que me ouvisse melhor.
que exercem a função de adjunto adverbial da oração principal “Fiz-lhe sinal que se calasse.” (Machado de Assis) (que =
(OP). São classificadas de acordo com a conjunção subordinativa para que)
que as introduz: “Instara muito comigo não deixasse de frequentar as
recepções da mulher.” (Machado de Assis) (não deixasse =
- Causais: Expressam a causa do fato enunciado na oração para que não deixasse)
principal. Conjunções: porque, que, como (= porque), pois que,
visto que. - Consecutivas: Expressam a consequência do que foi
Não fui à escola / porque fiquei doente. enunciado na oração principal. Conjunções: porque, que, como (=
OP OSA Causal porque), pois que, visto que.
A chuva foi tão forte / que inundou a cidade.
O tambor soa porque é oco. OP OSA Consecutiva
Como não me atendessem, repreendi-os severamente.
Como ele estava armado, ninguém ousou reagir. Fazia tanto frio que meus dedos estavam endurecidos.
“Faltou à reunião, visto que esteve doente.” (Arlindo de “A fumaça era tanta que eu mal podia abrir os olhos.” (José
Sousa) J. Veiga)
De tal sorte a cidade crescera que não a reconhecia mais.
- Condicionais: Expressam hipóteses ou condição para a As notícias de casa eram boas, de maneira que pude
ocorrência do que foi enunciado na principal. Conjunções: se, prolongar minha viagem.
contanto que, a menos que, a não ser que, desde que.
Irei à sua casa / se não chover. - Comparativas: Expressam ideia de comparação com
OP OSA Condicional referência à oração principal. Conjunções: como, assim como,
tal como, (tão)... como, tanto como, tal qual, que (combinado com
Deus só nos perdoará se perdoarmos aos nossos menos ou mais).
ofensores. Ela é bonita / como a mãe.
Se o conhecesses, não o condenarias. OP OSA Comparativa
“Que diria o pai se soubesse disso?” (Carlos Drummond de
Andrade) A preguiça gasta a vida como a ferrugem consome o ferro.”
A cápsula do satélite será recuperada, caso a experiência (Marquês de Maricá)
tenha êxito. Ela o atraía irresistivelmente, como o imã atrai o ferro.
- Concessivas: Expressam ideia ou fato contrário ao da Os retirantes deixaram a cidade tão pobres como vieram.
oração principal, sem, no entanto, impedir sua realização. Como a flor se abre ao Sol, assim minha alma se abriu à luz
Conjunções: embora, ainda que, apesar de, se bem que, por mais daquele olhar.
que, mesmo que.
Ela saiu à noite / embora estivesse doente. Obs.: As orações comparativas nem sempre apresentam
OP OSA Concessiva claramente o verbo, como no exemplo acima, em que está
Admirava-o muito, embora (ou conquanto ou posto que subentendido o verbo ser (como a mãe é).
ou se bem que) não o conhecesse pessoalmente. - Proporcionais: Expressam uma ideia que se relaciona
Embora não possuísse informações seguras, ainda assim proporcionalmente ao que foi enunciado na principal.
arriscou uma opinião. Conjunções: à medida que, à proporção que, ao passo que, quanto
Cumpriremos nosso dever, ainda que (ou mesmo quando mais, quanto menos.
ou ainda quando ou mesmo que) todos nos critiquem. Quanto mais reclamava / menos atenção recebia.
Por mais que gritasse, não me ouviram. OSA Proporcional OP
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APOSTILAS OPÇÃO
- Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta: É Observe: Ele tinha um sonho: a união de todos em benefício
aquela que exerce a função de objeto direto do verbo da oração do país. (aposto)
principal. Observe: O grupo quer a sua ajuda. (objeto direto) Ele tinha um sonho / que todos se unissem em benefício do
O grupo quer / que você ajude. país.
OP OSS Objetiva Direta OP OSS Apositiva
O mestre exigia que todos estivessem presentes. (= O Só desejo uma coisa: que vivam felizes. (Só desejo uma
mestre exigia a presença de todos.) coisa: a sua felicidade)
Mariana esperou que o marido voltasse. Só lhe peço isto: honre o nosso nome.
Ninguém pode dizer: Desta água não beberei. “Talvez o que eu houvesse sentido fosse o presságio disto: de
O fiscal verificou se tudo estava em ordem. que virias a morrer...” (Osmã Lins)
“Mas diga-me uma cousa, essa proposta traz algum motivo
- Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta: É oculto?” (Machado de Assis)
aquela que exerce a função de objeto indireto do verbo da oração As orações apositivas vêm geralmente antecedidas de dois-
principal. Observe: Necessito de sua ajuda. (objeto indireto) pontos. Podem vir, também, entre vírgulas, intercaladas à oração
Necessito / de que você me ajude. principal. Exemplo: Seu desejo, que o filho recuperasse a
OP OSS Objetiva Indireta saúde, tornou-se realidade.
Não me oponho a que você viaje. (= Não me oponho à sua Observação: Além das conjunções integrantes que e se,
viagem.) as orações substantivas podem ser introduzidas por outros
Aconselha-o a que trabalhe mais. conectivos, tais como quando, como, quanto, etc. Exemplos:
Daremos o prêmio a quem o merecer. Não sei quando ele chegou.
Lembre-se de que a vida é breve. Diga-me como resolver esse problema.
Seu receio era que chovesse. (Seu receio era a chuva.) Orações Reduzidas
Minha esperança era que ele desistisse. Observe que as orações subordinadas eram sempre
Meu maior desejo agora é que me deixem em paz. introduzidas por uma conjunção ou pronome relativo e
Não sou quem você pensa. apresentavam o verbo numa forma do indicativo ou do
subjuntivo. Além desse tipo de orações subordinadas há outras
- Oração Subordinada Substantiva Apositiva: É aquela que se apresentam com o verbo numa das formas nominais
que exerce a função de aposto de um termo da oração principal. (infinitivo, gerúndio e particípio). Exemplos:
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APOSTILAS OPÇÃO
- Ao entrar nas escola, encontrei o professor de inglês. Questões
(infinitivo)
- Precisando de ajuda, telefone-me. (gerúndio) 01. Na frase: “Maria do Carmo tinha a certeza de que estava
- Acabado o treino, os jogadores foram para o vestiário. para ser mãe”, a oração destacada é:
(particípio) (A) subordinada substantiva objetiva indireta
(B) subordinada substantiva completiva nominal
As orações subordinadas que apresentam o verbo numa das (C) subordinada substantiva predicativa
formas nominais são chamadas de reduzidas. (D) coordenada sindética conclusiva
Para classificar a oração que está sob a forma reduzida, (E) coordenada sindética explicativa
devemos procurar desenvolvê-la do seguinte modo: colocamos
a conjunção ou o pronome relativo adequado ao sentido e 02. “Na ‘Partida Monção’, não há uma atitude inventada.
passamos o verbo para uma forma do indicativo ou subjuntivo, Há reconstituição de uma cena como ela devia ter sido na
conforme o caso. A oração reduzida terá a mesma classificação realidade.” A oração sublinhada é:
da oração desenvolvida. (A) adverbial conformativa
(B) adjetiva
Ao entrar na escola, encontrei o professor de inglês. (C) adverbial consecutiva
Quando entrei na escola, / encontrei o professor de inglês. (D) adverbial proporcional
OSA Temporal (E) adverbial causal
Ao entrar na escola: oração subordinada adverbial temporal,
reduzida de infinitivo. 03.“Esses produtos podem ser encontrados nos
supermercados com rótulos como ‘sênior’ e com características
Precisando de ajuda, telefone-me. adaptadas às dificuldades para mastigar e para engolir dos
Se precisar de ajuda, / telefone-me. mais velhos, e preparados para se encaixar em seus hábitos de
OSA Condicional consumo”. O segmento “para se encaixar” pode ter sua forma
Precisando de ajuda: oração subordinada adverbial verbal reduzida adequadamente desenvolvida em
condicional, reduzida de gerúndio. (A) para se encaixarem.
(B) para seu encaixotamento.
Acabado o treino, os jogadores foram para o vestiário. (C) para que se encaixassem.
Assim que acabou o treino, / os jogadores foram para o (D) para que se encaixem.
vestiário. (E) para que se encaixariam.
OSA Temporal
Acabado o treino: oração subordinada adverbial temporal, 04. A palavra “se” é conjunção integrante (por introduzir
reduzida de particípio. oração subordinada substantiva objetiva direta) em qual das
orações seguintes?
Observações: (A) Ele se mordia de ciúmes pelo patrão.
(B) A Federação arroga-se o direito de cancelar o jogo.
- Há orações reduzidas que permitem mais de um tipo de (C) O aluno fez-se passar por doutor.
desenvolvimento. Há casos também de orações reduzidas (D) Precisa-se de operários.
fixas, isto é, orações reduzidas que não são passíveis de (E) Não sei se o vinho está bom.
desenvolvimento. Exemplo: Tenho vontade de visitar essa
cidade. 05. “Lembro-me de que ele só usava camisas brancas.” A
- O infinitivo, o gerúndio e o particípio não constituem oração sublinhada é:
orações reduzidas quando fazem parte de uma locução verbal. (A) subordinada substantiva completiva nominal
Exemplos: (B) subordinada substantiva objetiva indireta
Preciso terminar este exercício. (C) subordinada substantiva predicativa
Ele está jantando na sala. (D) subordinada substantiva subjetiva
Essa casa foi construída por meu pai. (E) subordinada substantiva objetiva direta
- Uma oração coordenada também pode vir sob a forma
reduzida. Exemplo: Respostas
O homem fechou a porta, saindo depressa de casa. 01. B\02. A\03. D\04. E\05. B
O homem fechou a porta e saiu depressa de casa. (oração
coordenada sindética aditiva)
Saindo depressa de casa: oração coordenada reduzida de 6 - Pontuação.
gerúndio.
Qual é a diferença entre as orações coordenadas explicativas
e as orações subordinadas causais, já que ambas podem ser
iniciadas por que e porque? Às vezes não é fácil estabelecer a Pontuação
diferença entre explicativas e causais, mas como o próprio nome
indica, as causais sempre trazem a causa de algo que se revela na Os sinais de pontuação são marcações gráficas que servem
oração principal, que traz o efeito. para compor a coesão e a coerência textual além de ressaltar
Note-se também que há pausa (vírgula, na escrita) entre especificidades semânticas e pragmáticas. Vejamos as principais
a oração explicativa e a precedente e que esta é, muitas vezes, funções dos sinais de pontuação conhecidos pelo uso da língua
imperativa, o que não acontece com a oração adverbial causal. portuguesa.
Essa noção de causa e efeito não existe no período composto por
coordenação. Exemplo: Rosa chorou porque levou uma surra. Ponto
Está claro que a oração iniciada pela conjunção é causal, visto 1- Indica o término do discurso ou de parte dele.
que a surra foi sem dúvida a causa do choro, que é efeito. - Façamos o que for preciso para tirá-la da situação em que
Rosa chorou, porque seus olhos estão vermelhos. O se encontra.
período agora é composto por coordenação, pois a oração - Gostaria de comprar pão, queijo, manteiga e leite.
iniciada pela conjunção traz a explicação daquilo que se revelou
na coordena anterior. Não existe aí relação de causa e efeito: o - Acordei. Olhei em volta. Não reconheci onde estava.
fato de os olhos de Elisa estarem vermelhos não é causa de ela
ter chorado. 2- Usa-se nas abreviações - V. Exª. - Sr.
Ela fala / como falaria / se entendesse do assunto.
OP OSA Comparativa OSA Condicional
Língua Portuguesa 19
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APOSTILAS OPÇÃO
Ponto e Vírgula ( ; ) A surpreendente reação do governo contra os sonegadores
1- Separa várias partes do discurso, que têm a mesma despertou reações entre os empresários.
importância. adj. adnominal nome adj. adn. complemento nominal
- “Os pobres dão pelo pão o trabalho; os ricos dão pelo pão
a fazenda; os de espíritos generosos dão pelo pão a vida; os de Usa-se a vírgula:
nenhum espírito dão pelo pão a alma...” (VIEIRA)
- Para marcar intercalação:
2- Separa partes de frases que já estão separadas por a) do adjunto adverbial: O café, em razão da sua abundância,
vírgulas. vem caindo de preço.
- Alguns quiseram verão, praia e calor; outros montanhas, frio b) da conjunção: Os cerrados são secos e áridos. Estão
e cobertor. produzindo, todavia, altas quantidades de alimentos.
c) das expressões explicativas ou corretivas: As indústrias
3- Separa itens de uma enumeração, exposição de motivos, não querem abrir mão de suas vantagens, isto é, não querem abrir
decreto de lei, etc. mão dos lucros altos.
- Ir ao supermercado;
- Pegar as crianças na escola; - Para marcar inversão:
- Caminhada na praia; a) do adjunto adverbial (colocado no início da oração):
- Reunião com amigos. Depois das sete horas, todo o comércio está de portas fechadas.
b) dos objetos pleonásticos antepostos ao verbo: Aos
Dois pontos pesquisadores, não lhes destinaram verba alguma.
1- Antes de uma citação c) do nome de lugar anteposto às datas: Recife, 15 de maio
- Vejamos como Afrânio Coutinho trata este assunto: de 1982.
Língua Portuguesa 20
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APOSTILAS OPÇÃO
D) pontos vírgula, dois pontos, ponto e vírgula; e outro mediante um contexto oracional. Desta feita, os agentes
E) ponto e vírgula, vírgula, vírgula. principais desse processo são representados pelo sujeito, que no
caso funciona como subordinante; e o verbo, o qual desempenha
03. Os sinais de pontuação estão empregados corretamente a função de subordinado.
em: Dessa forma, temos que a concordância verbal caracteriza-
A) Duas explicações, do treinamento para consultores se pela adaptação do verbo, tendo em vista os quesitos “número
iniciantes receberam destaque, o conceito de PPD e a construção e pessoa” em relação ao sujeito. Exemplificando, temos: O aluno
de tabelas Price; mas por outro lado, faltou falar das metas de chegou
vendas associadas aos dois temas. Temos que o verbo apresenta-se na terceira pessoa do
B) Duas explicações do treinamento para consultores singular, pois faz referência a um sujeito, assim também expresso
iniciantes receberam destaque: o conceito de PPD e a construção (ele). Como poderíamos também dizer: os alunos chegaram
de tabelas Price; mas, por outro lado, faltou falar das metas de atrasados.
vendas associadas aos dois temas. Temos aí o que podemos chamar de princípio básico.
C) Duas explicações do treinamento para consultores Contudo, a intenção a que se presta o artigo em evidência é
iniciantes receberam destaque; o conceito de PPD e a construção eleger as principais ocorrências voltadas para os casos de sujeito
de tabelas Price, mas por outro lado, faltou falar das metas de simples e para os de sujeito composto. Dessa forma, vejamos:
vendas associadas aos dois temas.
D) Duas explicações do treinamento para consultores Casos referentes a sujeito simples
iniciantes, receberam destaque: o conceito de PPD e a construção 1) Em caso de sujeito simples, o verbo concorda com o
de tabelas Price, mas, por outro lado, faltou falar das metas de núcleo em número e pessoa: O aluno chegou atrasado.
vendas associadas aos dois temas.
E) Duas explicações, do treinamento para consultores 2) Nos casos referentes a sujeito representado por
iniciantes, receberam destaque; o conceito de PPD e a construção substantivo coletivo, o verbo permanece na terceira pessoa do
de tabelas Price, mas por outro lado, faltou falar das metas, de singular: A multidão, apavorada, saiu aos gritos.
vendas associadas aos dois temas. Observação:
- No caso de o coletivo aparecer seguido de adjunto adnominal
04. Assinale a alternativa em que o período, adaptado da no plural, o verbo permanecerá no singular ou poderá ir para o
revista Pesquisa Fapesp de junho de 2012, está correto quanto à plural: Uma multidão de pessoas saiu aos gritos.
regência nominal e à pontuação. Uma multidão de pessoas saíram aos gritos.
(A) Não há dúvida que as mulheres ampliam, rapidamente,
seu espaço na carreira científica ainda que o avanço seja mais 3) Quando o sujeito é representado por expressões partitivas,
notável em alguns países, o Brasil é um exemplo, do que em representadas por “a maioria de, a maior parte de, a metade de,
outros. uma porção de, entre outras”, o verbo tanto pode concordar
(B) Não há dúvida de que, as mulheres, ampliam rapidamente
seu espaço na carreira científica; ainda que o avanço seja mais com o núcleo dessas expressões quanto com o substantivo
notável, em alguns países, o Brasil é um exemplo!, do que em que a segue: A maioria dos alunos resolveu ficar. A maioria
outros. dos alunos resolveram ficar.
(C) Não há dúvida de que as mulheres, ampliam rapidamente
seu espaço, na carreira científica, ainda que o avanço seja mais 4) No caso de o sujeito ser representado por expressões
notável, em alguns países: o Brasil é um exemplo, do que em aproximativas, representadas por “cerca de, perto de”, o verbo
outros. concorda com o substantivo determinado por elas: Cerca de
(D) Não há dúvida de que as mulheres ampliam rapidamente vinte candidatos se inscreveram no concurso de piadas.
seu espaço na carreira científica, ainda que o avanço seja mais
notável em alguns países – o Brasil é um exemplo – do que em
outros. 5) Em casos em que o sujeito é representado pela expressão
(E) Não há dúvida que as mulheres ampliam rapidamente, “mais de um”, o verbo permanece no singular: Mais de
seu espaço na carreira científica, ainda que, o avanço seja mais um candidato se inscreveu no concurso de piadas.
notável em alguns países (o Brasil é um exemplo) do que em Observação:
outros. - No caso da referida expressão aparecer repetida ou
associada a um verbo que exprime reciprocidade, o verbo,
05. Assinale a alternativa em que a frase mantém-se correta necessariamente, deverá permanecer no plural: Mais de um
após o acréscimo das vírgulas. aluno, mais de um professor contribuíram na campanha de
(A) Se a criança se perder, quem encontrá-la, verá na pulseira doação de alimentos.
instruções para que envie, uma mensagem eletrônica ao grupo Mais de um formando se abraçaram durante as solenidades
ou acione o código na internet. de formatura.
(B) Um geolocalizador também, avisará, os pais de onde o
código foi acionado. 6) Quando o sujeito for composto da expressão “um dos
(C) Assim que o código é digitado, familiares cadastrados, que”, o verbo permanecerá no plural: Esse jogador foi um dos
recebem automaticamente, uma mensagem dizendo que a que atuaram na Copa América.
criança foi encontrada.
(D) De fabricação chinesa, a nova pulseirinha, chega primeiro 7) Em casos relativos à concordância com locuções
às, areias do Guarujá. pronominais, representadas por “algum de nós, qual de vós,
(E) O sistema permite, ainda, cadastrar o nome e o telefone quais de vós, alguns de nós”, entre outras, faz-se necessário nos
de quem a encontrou e informar um ponto de referência atermos a duas questões básicas:
- No caso de o primeiro pronome estar expresso no plural,
Resposta o verbo poderá com ele concordar, como poderá também
1-C 2-C 3-B 4-D 5-E concordar com o pronome pessoal: Alguns de nós o receberemos.
/ Alguns de nós o receberão.
7 - Concordância verbal e - Quando o primeiro pronome da locução estiver expresso
nominal. no singular, o verbo permanecerá, também, no singular: Algum
de nós o receberá.
Língua Portuguesa 21
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APOSTILAS OPÇÃO
9) Em casos nos quais o sujeito aparece realçado pela palavra (A) Os Estados Unidos é considerado, hoje, a maior potência
“que”, o verbo deverá concordar com o termo que antecede essa econômica do planeta, mas há quem aposte que a China, em
palavra: Nesta empresa somos nós que tomamos as decisões. / breve, o ultrapassará.
Em casa sou eu que decido tudo. (B) Em razão das fortes chuvas haverão muitos candidatos
que chegarão atrasados, tenho certeza disso.
10) No caso de o sujeito aparecer representado por (C) Naquela barraca vendem-se tapiocas fresquinhas, pode
expressões que indicam porcentagens, o verbo concordará com o comê-las sem receio!
numeral ou com o substantivo a que se refere essa porcentagem: (D) A multidão gritaram quando a cantora apareceu na
50% dos funcionários aprovaram a decisão da diretoria. / 50% janela do hotel!
do eleitorado apoiou a decisão.
Observações: 02. “Se os cachorros correm livremente, por que eu não
- Caso o verbo aparecer anteposto à expressão de posso fazer isso também?”, pergunta Bob Dylan em “New
porcentagem, esse deverá concordar com o numeral: Aprovaram Morning”. Bob Dylan verbaliza um anseio sentido por todos
a decisão da diretoria 50% dos funcionários. nós, humanos supersocializados: o anseio de nos livrarmos
- Em casos relativos a 1%, o verbo permanecerá no singular: de todos os constrangimentos artificiais decorrentes do fato
1% dos funcionários não aprovou a decisão da diretoria. de vivermos em uma sociedade civilizada em que às vezes nos
- Em casos em que o numeral estiver acompanhado de sentimos presos a uma correia. Um conjunto cultural de regras
determinantes no plural, o verbo permanecerá no plural: Os tácitas e inibições está sempre governando as nossas interações
cotidianas com os outros.
50% dos funcionários apoiaram a decisão da diretoria. Uma das razões pelas quais os cachorros nos atraem é o fato
de eles serem tão desinibidos e livres. Parece que eles jogam
11) Nos casos em que o sujeito estiver representado por com as suas próprias regras, com a sua própria lógica interna.
pronomes de tratamento, o verbo deverá ser empregado na terceira Eles vivem em um universo paralelo e diferente do nosso - um
pessoa do singular ou do plural: Vossas Majestades gostaram das universo que lhes concede liberdade de espírito e paixão pela
homenagens. Vossa Majestade agradeceu o convite. vida enormemente atraentes para nós. Um cachorro latindo ao
vento ou uivando durante a noite faz agitar-se dentro de nós
12) Casos relativos a sujeito representado por substantivo alguma coisa que também quer se expressar.
próprio no plural se encontram relacionados a alguns aspectos Os cachorros são uma constante fonte de diversão para
que os determinam: nós porque não prestam atenção as nossas convenções sociais.
- Diante de nomes de obras no plural, seguidos do verbo ser, Metem o nariz onde não são convidados, pulam para cima
este permanece no singular, contanto que o predicativo também do sofá, devoram alegremente a comida que cai da mesa. Os
esteja no singular: Memórias póstumas de Brás Cubas é uma cachorros raramente se refreiam quando querem fazer alguma
criação de Machado de Assis. coisa. Eles não compartilham conosco as nossas inibições. Suas
- Nos casos de artigo expresso no plural, o verbo também emoções estão ã flor da pele e eles as manifestam sempre que
permanece no plural: Os Estados Unidos são uma potência as sentem.
mundial. (Adaptado de Matt Weistein e Luke Barber. Cão que
- Casos em que o artigo figura no singular ou em que ele nem late não morde. Trad. de Cristina Cupertino. S.Paulo: Francis,
aparece, o verbo permanece no singular: Estados Unidos é uma 2005. p 250)
potência mundial.
A frase em que se respeitam as normas de concordância
Casos referentes a sujeito composto verbal é:
(A) Deve haver muitas razões pelas quais os cachorros nos
1) Nos casos relativos a sujeito composto de pessoas atraem.
gramaticais diferentes, o verbo deverá ir para o plural, estando (B) Várias razões haveriam pelas quais os cachorros nos
relacionado a dois pressupostos básicos: atraem.
- Quando houver a 1ª pessoa, esta prevalecerá sobre as (C) Caberiam notar as muitas razões pelas quais os cachorros
demais: Eu, tu e ele faremos um lindo passeio. nos atraem.
- Quando houver a 2ª pessoa, o verbo poderá (D) Há de ser diversas as razões pelas quais os cachorros nos
flexionar na 2ª ou na 3ª pessoa: Tu e ele sois primos. atraem.
Tu e ele são primos. (E) Existe mesmo muitas razões pelas quais os cachorros
nos atraem.
2) Nos casos em que o sujeito composto aparecer anteposto
ao verbo, este permanecerá no plural: O pai e seus dois 03. Uma pergunta
filhos compareceram ao evento. Frequentemente cabe aos detentores de cargos de
responsabilidade tomar decisões difíceis, de graves
3) No caso em que o sujeito aparecer posposto ao verbo, este consequências. Haveria algum critério básico, essencial, para
poderá concordar com o núcleo mais próximo ou permanecer amparar tais escolhas? Antonio Gramsci, notável pensador
no plural: Compareceram ao evento o pai e seus dois filhos. e político italiano, propôs que se pergunte, antes de tomar a
Compareceu ao evento o pai e seus dois filhos. decisão: - Quem sofrerá?
Para um humanista, a dor humana é sempre prioridade a se
4) Nos casos relacionados a sujeito simples, porém com considerar.
mais de um núcleo, o verbo deverá permanecer no singular: (Salvador Nicola, inédito)
Meu esposo e grande companheiro merece toda a felicidade do
mundo. O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se no
singular para preencher adequadamente a lacuna da frase:
5) Casos relativos a sujeito composto de palavras sinônimas (A) A nenhuma de nossas escolhas ...... (poder) deixar de
ou ordenado por elementos em gradação, o verbo poderá corresponder nossos valores éticos mais rigorosos.
permanecer no singular ou ir para o plural: Minha vitória, (B) Não se ...... (poupar) os que governam de refletir sobre o
minha conquista, minha premiação são frutos de meu esforço. peso de suas mais graves decisões.
/ Minha vitória, minha conquista, minha premiação é fruto de (C) Aos governantes mais responsáveis não ...... (ocorrer)
meu esforço. tomar decisões sem medir suas consequências.
(D) A toda decisão tomada precipitadamente ...... (costumar)
Questões sobrevir consequências imprevistas e injustas.
(E) Diante de uma escolha, ...... (ganhar) prioridade,
01. A concordância realizou-se adequadamente em qual recomenda Gramsci, os critérios que levam em conta a dor
alternativa? humana.
Língua Portuguesa 22
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APOSTILAS OPÇÃO
04. Em um belo artigo, o físico Marcelo Gleiser, analisando a - O garoto que encontrei era muito gentil e simpático.
constatação do satélite Kepler de que existem muitos planetas
com características físicas semelhantes ao nosso, reafirmou sua Casos especiais: Veremos alguns casos que fogem à regra
fé na hipótese da Terra rara, isto é, a tese de que a vida complexa geral mostrada acima.
(animal) é um fenômeno não tão comum no Universo.
Gleiser retoma as ideias de Peter Ward expostas de modo a) Um adjetivo após vários substantivos
persuasivo em “Terra Rara”. Ali, o autor sugere que a vida 1 - Substantivos de mesmo gênero: adjetivo vai para o plural
microbiana deve ser um fenômeno trivial, podendo pipocar até ou concorda com o substantivo mais próximo.
em mundos inóspitos; já o surgimento de vida multicelular na - Irmão e primo recém-chegado estiveram aqui.
Terra dependeu de muitas outras variáveis físicas e históricas, - Irmão e primo recém-chegados estiveram aqui.
o que, se não permite estimar o número de civilizações
extra terráqueas, ao menos faz com que reduzamos nossas 2 - Substantivos de gêneros diferentes: vai para o
expectativas. plural masculino ou concorda com o substantivo mais próximo.
Uma questão análoga só arranhada por Ward é a da - Ela tem pai e mãe louros.
inexorabilidade da inteligência. A evolução de organismos - Ela tem pai e mãe loura.
complexos leva necessariamente à consciência e à inteligência?
Robert Wright diz que sim, mas seu argumento é mais 3 - Adjetivo funciona como predicativo: vai obrigatoriamente
matemático do que biológico: complexidade engendra para o plural.
complexidade, levando a uma corrida armamentista entre - O homem e o menino estavam perdidos.
espécies cujo subproduto é a inteligência. - O homem e sua esposa estiveram hospedados aqui.
Stephen J. Gould e Steven Pinker apostam que não. Para
eles, é apenas devido a uma sucessão de pré-adaptações e b) Um adjetivo anteposto a vários substantivos
coincidências que alguns animais transformaram a capacidade 1 - Adjetivo anteposto normalmente concorda com o mais
de resolver problemas em estratégia de sobrevivência. Se próximo.
rebobinássemos o filme da evolução e reencenássemos o Comi delicioso almoço e sobremesa.
processo mudando alguns detalhes do início, seriam grandes as Provei deliciosa fruta e suco.
chances de não chegarmos a nada parecido com a inteligência. 2 - Adjetivo anteposto funcionando como predicativo:
(Adaptado de Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, concorda com o mais próximo ou vai para o plural.
28/10/2012) Estavam feridos o pai e os filhos.
Estava ferido o pai e os filhos.
A frase em que as regras de concordância estão plenamente
respeitadas é: c) Um substantivo e mais de um adjetivo
(A) Podem haver estudos que comprovem que, no passado, 1- antecede todos os adjetivos com um artigo.
as formas mais complexas de vida - cujo habitat eram oceanos Falava fluentemente a língua inglesa e a espanhola.
ricos em nutrientes - se alimentavam por osmose. 2- coloca o substantivo no plural.
(B) Cada um dos organismos simples que vivem na natureza Falava fluentemente as línguas inglesa e espanhola.
sobrevivem de forma quase automática, sem se valerem de
criatividade e planejamento. d) Pronomes de tratamento
(C) Desde que observe cuidados básicos, como obter energia 1 - sempre concordam com a 3ª pessoa.
por meio de alimentos, os organismos simples podem preservar Vossa Santidade esteve no Brasil.
a vida ao longo do tempo com relativa facilidade.
(D) Alguns animais tem de se adaptar a um ambiente cheio de e) Anexo, incluso, próprio, obrigado
dificuldades para obter a energia necessária a sua sobrevivência 1 - Concordam com o substantivo a que se referem.
e nesse processo expõe- se a inúmeras ameaças. As cartas estão anexas.
(E) A maioria dos organismos mais complexos possui um A bebida está inclusa.
sistema nervoso muito desenvolvido, capaz de se adaptar a Precisamos de nomes próprios.
mudanças ambientais, como alterações na temperatura. Obrigado, disse o rapaz.
05. De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, a f) Um(a) e outro(a), num(a) e noutro(a)
concordância verbal está correta em: 1 - Após essas expressões o substantivo fica sempre no
(A) Ela não pode usar o celular e chamar um taxista, pois singular e o adjetivo no plural.
acabou os créditos. Renato advogou um e outro caso fáceis.
(B) Esta empresa mantêm contato com uma rede de táxis Pusemos numa e noutra bandeja rasas o peixe.
que executa diversos serviços para os clientes.
(C) À porta do aeroporto, havia muitos táxis disponíveis para g) É bom, é necessário, é proibido
os passageiros que chegavam à cidade. 1- Essas expressões não variam se o sujeito não vier
(D) Passou anos, mas a atriz não se esqueceu das calorosas precedido de artigo ou outro determinante.
lembranças que seu tio lhe deixou. Canja é bom. / A canja é boa.
(E) Deve existir passageiros que aproveitam a corrida de táxi É necessário sua presença. / É necessária a sua presença.
para bater um papo com o motorista. É proibido entrada de pessoas não autorizadas. / A entrada
é proibida.
Respostas
01. C\02. A\03. C\04. E\05. C h) Muito, pouco, caro
1- Como adjetivos: seguem a regra geral.
Concordância Nominal Comi muitas frutas durante a viagem.
Pouco arroz é suficiente para mim.
Concordância nominal é que o ajuste que fazemos aos Os sapatos estavam caros.
demais termos da oração para que concordem em gênero e
número com o substantivo. Teremos que alterar, portanto, o 2- Como advérbios: são invariáveis.
artigo, o adjetivo, o numeral e o pronome. Além disso, temos Comi muito durante a viagem.
também o verbo, que se flexionará à sua maneira. Pouco lutei, por isso perdi a batalha.
Comprei caro os sapatos.
Regra geral: O artigo, o adjetivo, o numeral e o pronome
concordam em gênero e número com o substantivo. i) Mesmo, bastante
- A pequena criança é uma gracinha. 1- Como advérbios: invariáveis
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APOSTILAS OPÇÃO
Preciso mesmo da sua ajuda. 04. Complete os espaços com um dos nomes colocados nos
Fiquei bastante contente com a proposta de emprego. parênteses.
(A) Será que é ____ essa confusão toda? (necessário/
2- Como pronomes: seguem a regra geral. necessária)
Seus argumentos foram bastantes para me convencer. (B) Quero que todos fiquem ____. (alerta/ alertas)
Os mesmos argumentos que eu usei, você copiou. (C) Houve ____ razões para eu não voltar lá. (bastante/
bastantes)
j) Menos, alerta (D) Encontrei ____ a sala e os quartos. (vazia/vazios)
1- Em todas as ocasiões são invariáveis. (E) A dona do imóvel ficou ____ desiludida com o inquilino.
Preciso de menos comida para perder peso. (meio/ meia)
Estamos alerta para com suas chamadas.
05. Quanto à concordância nominal, verifica-se ERRO em:
k) Tal Qual (A) O texto fala de uma época e de um assunto polêmicos.
1- “Tal” concorda com o antecedente, “qual” concorda com o (B) Tornou-se clara para o leitor a posição do autor sobre o
consequente. assunto.
As garotas são vaidosas tais qual a tia. (C) Constata-se hoje a existência de homem, mulher e
Os pais vieram fantasiados tais quais os filhos. criança viciadas.
(D) Não será permitido visita de amigos, apenas a de
l) Possível parentes.
1- Quando vem acompanhado de “mais”, “menos”, “melhor” Respostas
ou “pior”, acompanha o artigo que precede as expressões.
A mais possível das alternativas é a que você expôs. 01. D\02. D\03. B
Os melhores cargos possíveis estão neste setor da empresa.
As piores situações possíveis são encontradas nas favelas da 04. a) necessária b) alerta c) bastantes d) vazia e) meio
cidade.
05. C
m) Meio
1- Como advérbio: invariável.
Estou meio (um pouco) insegura. 8 - Regência verbal e nominal.
2- Como numeral: segue a regra geral.
Comi meia (metade) laranja pela manhã.
Língua Portuguesa 24
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APOSTILAS OPÇÃO
Para estudar a regência verbal, agruparemos os verbos de preposição “a”. Esse verbo pede objeto indireto para indicar “a
acordo com sua transitividade. A transitividade, porém, não é quem” ou “ao que” se responde.
um fato absoluto: um mesmo verbo pode atuar de diferentes Respondi ao meu patrão.
formas em frases distintas. Respondemos às perguntas.
Respondeu-lhe à altura.
Verbos Intransitivos Obs.: o verbo responder, apesar de transitivo indireto
Os verbos intransitivos não possuem complemento. É quando exprime aquilo a que se responde, admite voz passiva
importante, no entanto, destacar alguns detalhes relativos analítica. Veja:
aos adjuntos adverbiais que costumam acompanhá-los. O questionário foi respondido corretamente.
a) Chegar, Ir Todas as perguntas foram respondidas satisfatoriamente.
Normalmente vêm acompanhados de adjuntos adverbiais d) Simpatizar e Antipatizar - Possuem seus complementos
de lugar. Na língua culta, as preposições usadas para introduzidos pela preposição “com”.
indicar destino ou direção são: a, para. Antipatizo com aquela apresentadora.
Fui ao teatro. Simpatizo com os que condenam os políticos que governam
Adjunto Adverbial de Lugar para uma minoria privilegiada.
Língua Portuguesa 25
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APOSTILAS OPÇÃO
entanto, é considerada correta quando a palavra licença estiver CHAMAR
subentendida. 1) Chamar é transitivo direto no sentido de convocar,
Peço (licença) para ir entregar-lhe os catálogos em casa. solicitar a atenção ou a presença de.
Observe que, nesse caso, a preposição “para” introduz uma Por gentileza, vá chamar sua prima. / Por favor, vá chamá-la.
oração subordinada adverbial final reduzida de infinitivo (para Chamei você várias vezes. / Chamei-o várias vezes.
ir entregar-lhe os catálogos em casa).
2) A construção “dizer para”, também muito usada 2) Chamar no sentido de denominar, apelidar pode
popularmente, é igualmente considerada incorreta. apresentar objeto direto e indireto, ao qual se refere predicativo
preposicionado ou não.
Preferir A torcida chamou o jogador mercenário.
Na língua culta, esse verbo deve apresentar objeto A torcida chamou ao jogador mercenário.
indireto introduzido pela preposição “a”. Por Exemplo: A torcida chamou o jogador de mercenário.
Prefiro qualquer coisa a abrir mão de meus ideais. A torcida chamou ao jogador de mercenário.
Prefiro trem a ônibus.
Obs.: na língua culta, o verbo “preferir” deve ser usado sem CUSTAR
termos intensificadores, tais como: muito, antes, mil vezes, um 1) Custar é intransitivo no sentido de ter determinado valor
milhão de vezes, mais. A ênfase já é dada pelo prefixo existente ou preço, sendo acompanhado de adjunto adverbial.
no próprio verbo (pre). Frutas e verduras não deveriam custar muito.
Mudança de Transitividade versus Mudança de 2) No sentido de ser difícil, penoso, pode ser intransitivo ou
Significado transitivo indireto.
Muito custa viver tão longe da família.
Há verbos que, de acordo com a mudança de transitividade, Verbo Oração Subordinada Substantiva Subjetiva
apresentam mudança de significado. O conhecimento das Intransitivo Reduzida de Infinitivo
diferentes regências desses verbos é um recurso linguístico
muito importante, pois além de permitir a correta interpretação Custa-me (a mim) crer que tomou realmente aquela atitude.
de passagens escritas, oferece possibilidades expressivas a Objeto Oração Subordinada Substantiva Subjetiva
quem fala ou escreve. Dentre os principais, estão: Indireto Reduzida de Infinitivo
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APOSTILAS OPÇÃO
2) Querer é transitivo indireto no sentido de ter afeição, Obedecer a algo/ a alguém.
estimar, amar. Obediente a algo/ a alguém.
Quero muito aos meus amigos.
Ele quer bem à linda menina. Apresentamos a seguir vários nomes acompanhados
Despede-se o filho que muito lhe quer. da preposição ou preposições que os regem. Observe-os
atentamente e procure, sempre que possível, associar esses
VISAR nomes entre si ou a algum verbo cuja regência você conhece.
1) Como transitivo direto, apresenta os sentidos de mirar,
fazer pontaria e de pôr visto, rubricar. Substantivos
O homem visou o alvo. Admiração a, por
O gerente não quis visar o cheque. Devoção a, para, com, por
Medo a, de
2) No sentido de ter em vista, ter como meta, ter como Aversão a, para, por
objetivo, é transitivo indireto e rege a preposição “a”. Doutor em
O ensino deve sempre visar ao progresso social. Obediência a
Prometeram tomar medidas que visassem ao bem-estar Atentado a, contra
público. Dúvida acerca de, em, sobre
Questões Ojeriza a, por
Bacharel em
01. Todas as alternativas estão corretas quanto ao emprego Horror a
correto da regência do verbo, EXCETO: Proeminência sobre
(A) Faço entrega em domicílio. Capacidade de, para
(B) Eles assistem o espetáculo. Impaciência com
(C) João gosta de frutas. Respeito a, com, para com, por
(D) Ana reside em São Paulo.
(E) Pedro aspira ao cargo de chefe. Adjetivos
Acessível a
02. Assinale a opção em que o verbo Diferente de
chamar é empregado com o mesmo sentido que Necessário a
apresenta em __ “No dia em que o chamaram de Ubirajara, Acostumado a, com
Quaresma ficou reservado, taciturno e mudo”: Entendido em
(A) pelos seus feitos, chamaram-lhe o salvador da pátria; Nocivo a
(B) bateram à porta, chamando Rodrigo; Afável com, para com
(C) naquele momento difícil, chamou por Deus e pelo Diabo; Equivalente a
(D) o chefe chamou-os para um diálogo franco; Paralelo a
(E) mandou chamar o médico com urgência. Agradável a
Escasso de
03. A regência verbal está correta na alternativa: Parco em, de
(A) Ela quer namorar com o meu irmão. Alheio a, de
(B) Perdi a hora da entrevista porque fui à pé. Essencial a, para
(C) Não pude fazer a prova do concurso porque era de menor. Passível de
(D) É preferível ir a pé a ir de carro. Análogo a
Fácil de
04. Em todas as alternativas, o verbo grifado foi empregado Preferível a
com regência certa, exceto em: Ansioso de, para, por
(A) a vista de José Dias lembrou-me o que ele me dissera. Fanático por
(B) estou deserto e noite, e aspiro sociedade e luz. Prejudicial a
(C) custa-me dizer isto, mas antes peque por excesso; Apto a, para
(D) redobrou de intensidade, como se obedecesse a voz do Favorável a
mágico; Prestes a
(E) quando ela morresse, eu lhe perdoaria os defeitos. Ávido de
Generoso com
05. A regência verbal está INCORRETA em: Propício a
(A) Proibiram-no de fumar. Benéfico a
(B) Ana comunicou sua mudança aos parentes mais íntimos. Grato a, por
(C) Prefiro Português a Matemática. Próximo a
(D) A professora esqueceu da chave de sua casa no carro da Capaz de, para
amiga. Hábil em
(E) O jovem aspira à carreira militar. Relacionado com
Compatível com
Respostas Habituado a
01. B\02. A\03. D\04. B\05. D Relativo a
Contemporâneo a, de
Regência Nominal Idêntico a
É o nome da relação existente entre um nome (substantivo, Advérbios
adjetivo ou advérbio) e os termos regidos por esse nome. Essa Longe de Perto de
relação é sempre intermediada por uma preposição. No estudo
da regência nominal, é preciso levar em conta que vários nomes Obs.: os advérbios terminados em -mente tendem a seguir
apresentam exatamente o mesmo regime dos verbos de que o regime dos adjetivos de que são formados: paralela a;
derivam. Conhecer o regime de um verbo significa, nesses casos, paralelamente a; relativa a; relativamente a.
conhecer o regime dos nomes cognatos. Observe o exemplo:
Verbo obedecer e os nomes correspondentes: todos regem Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint61.php
complementos introduzidos pela preposição «a”.Veja:
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APOSTILAS OPÇÃO
Questões Conheço a aluna.
Refiro-me à aluna.
01. Assinale a alternativa em que a preposição “a” não deva No primeiro exemplo, o verbo é transitivo direto (conhecer
ser empregada, de acordo com a regência nominal. algo ou alguém), logo não exige preposição e a crase não pode
(A) A confiança é necessária ____ qualquer relacionamento. ocorrer. No segundo exemplo, o verbo é transitivo indireto
(B) Os pais de Pâmela estão alheios ____ qualquer decisão. (referir-se a algo ou a alguém) e exige a preposição “a”.
(C) Sirlene tem horror ____ aves. Portanto, a crase é possível, desde que o termo seguinte seja
(D) O diretor está ávido ____ melhores metas. feminino e admita o artigo feminino “a” ou um dos pronomes já
(E) É inegável que a tecnologia ficou acessível ____ toda especificados.
população. Veja os principais casos em que a crase NÃO ocorre:
02. Quanto a amigos, prefiro João.....Paulo,.....quem sinto...... 1-) diante de substantivos masculinos:
simpatia. Andamos a cavalo.
(A) a, por, menos Fomos a pé.
(B) do que, por, menos
(C) a, para, menos 2-) diante de verbos no infinitivo:
(D) do que, com, menos A criança começou a falar.
(E) do que, para, menos Ela não tem nada a dizer.
03. Assinale a opção em que todos adjetivos podem ser Obs.: como os verbos não admitem artigos, o “a” dos
seguidos pela mesma preposição: exemplos acima é apenas preposição, logo não ocorrerá crase.
(A) ávido, bom, inconsequente
(B) indigno, odioso, perito 3-) diante da maioria dos pronomes e das expressões de
(C) leal, limpo, oneroso tratamento, com exceção das formas senhora, senhorita e dona:
(D) orgulhoso, rico, sedento Diga a ela que não estarei em casa amanhã.
(E) oposto, pálido, sábio Entreguei a todos os documentos necessários.
Ele fez referência a Vossa Excelência no discurso de ontem.
04. “As mulheres da noite,......o poeta faz alusão a colorir
Aracaju,........coração bate de noite, no silêncio”. A opção que Os poucos casos em que ocorre crase diante dos pronomes
completa corretamente as lacunas da frase acima é: podem ser identificados pelo método: troque a palavra feminina
(A) as quais, de cujo por uma masculina, caso na nova construção surgir a forma ao,
(B) a que, no qual ocorrerá crase. Por exemplo:
(C) de que, o qual
(D) às quais, cujo Refiro-me à mesma pessoa. (Refiro-me ao mesmo indivíduo.)
(E) que, em cujo Informei o ocorrido à senhora. (Informei o ocorrido ao senhor.)
Peça à própria Cláudia para sair mais cedo. (Peça ao próprio
05. Com relação à Regência Nominal, indique a alternativa Cláudio para sair mais cedo.)
em que esta foi corretamente empregada.
(A) A colocação de cartazes na rua foi proibida. 4-) diante de numerais cardinais:
(B) É bom aspirar ao ar puro do campo. Chegou a duzentos o número de feridos
(C) Ele foi na Grécia. Daqui a uma semana começa o campeonato.
(D) Obedeço o Código de Trânsito.
Casos em que a crase SEMPRE ocorre:
Respostas
01. D\02. A\03. D\04. D\05. A 1-) diante de palavras femininas:
Amanhã iremos à festa de aniversário de minha colega.
Sempre vamos à praia no verão.
8.1 - Emprego do sinal indicativo Ela disse à irmã o que havia escutado pelos corredores.
de crase. Sou grata à população.
Fumar é prejudicial à saúde.
Este aparelho é posterior à invenção do telefone.
Crase
2-) diante da palavra “moda”, com o sentido de “à moda de”
A palavra crase é de origem grega e significa «fusão», (mesmo que a expressão moda de fique subentendida):
«mistura». Na língua portuguesa, é o nome que se dá à «junção» O jogador fez um gol à (moda de) Pelé.
de duas vogais idênticas. É de grande importância a crase da Usava sapatos à (moda de) Luís XV.
preposição “a” com o artigo feminino “a” (s), com o “a” inicial dos Estava com vontade de comer frango à (moda de) passarinho.
pronomes aquele(s), aquela (s), aquilo e com o “a” do relativo a O menino resolveu vestir-se à (moda de) Fidel Castro.
qual (as quais). Na escrita, utilizamos o acento grave ( ` ) para
indicar a crase. O uso apropriado do acento grave depende da 3-) na indicação de horas:
compreensão da fusão das duas vogais. É fundamental também, Acordei às sete horas da manhã.
para o entendimento da crase, dominar a regência dos verbos Elas chegaram às dez horas.
e nomes que exigem a preposição “a”. Aprender a usar a Foram dormir à meia-noite.
crase, portanto, consiste em aprender a verificar a ocorrência
simultânea de uma preposição e um artigo ou pronome. 4-) em locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas de
Observe: que participam palavras femininas. Por exemplo:
Vou a + a igreja.
Vou à igreja. à tarde às ocultas às pressas à medida que
à noite às claras às escondidas à força
No exemplo acima, temos a ocorrência da
preposição “a”, exigida pelo verbo ir (ir a algum lugar) e a à vontade à beça à larga à escuta
ocorrência do artigo “a” que está determinando o substantivo às avessas à revelia à exceção de à imitação de
feminino igreja. Quando ocorre esse encontro das duas vogais e
elas se unem, a união delas é indicada pelo acento grave. Observe à esquerda às turras às vezes à chave
os outros exemplos:
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APOSTILAS OPÇÃO
Veja outros exemplos:
à direita à procura à deriva à toa
São normas às quais todos os alunos devem obedecer.
à proporção Esta foi a conclusão à qual ele chegou.
à luz à sombra de à frente de
que Várias alunas às quais ele fez perguntas não souberam
responder nenhuma das questões.
à
A sessão à qual assisti estava vazia.
semelhança às ordens à beira de
de
Crase com o Pronome Demonstrativo “a”
Crase diante de Nomes de Lugar
A ocorrência da crase com o pronome
demonstrativo “a” também pode ser detectada através da
Alguns nomes de lugar não admitem a anteposição do
substituição do termo regente feminino por um termo regido
artigo “a”. Outros, entretanto, admitem o artigo, de modo que
masculino.
diante deles haverá crase, desde que o termo regente exija a
Veja:
preposição “a”. Para saber se um nome de lugar admite ou não
Minha revolta é ligada à do meu país.
a anteposição do artigo feminino “a”, deve-se substituir o termo
Meu luto é ligado ao do meu país.
regente por um verbo que peça a preposição “de” ou “em”. A
As orações são semelhantes às de antes.
ocorrência da contração “da” ou “na” prova que esse nome de
Os exemplos são semelhantes aos de antes.
lugar aceita o artigo e, por isso, haverá crase.
Suas perguntas são superiores às dele.
Por exemplo:
Seus argumentos são superiores aos dele.
Vou à França. (Vim da [de+a] França. Estou na [em+a]
Sua blusa é idêntica à de minha colega.
França.)
Seu casaco é idêntico ao de minha colega.
Cheguei à Grécia. (Vim da Grécia. Estou na Grécia.)
Retornarei à Itália. (Vim da Itália. Estou na Itália)
A Palavra Distância
Vou a Porto Alegre. (Vim de Porto Alegre. Estou em Porto
Alegre.)
Se a palavra distância estiver especificada, determinada, a
crase deve ocorrer.
- Minha dica: use a regrinha “Vou A volto DA, crase HÁ; vou A
Por exemplo:
volto DE, crase PRA QUÊ?”
Sua casa fica à distância de 100 Km daqui. (A palavra está
Ex: Vou a Campinas. = Volto de Campinas.
determinada)
Vou à praia. = Volto da praia.
Todos devem ficar à distância de 50 metros do palco. (A
palavra está especificada.)
- ATENÇÃO: quando o nome de lugar estiver especificado,
ocorrerá crase. Veja:
Se a palavra distância não estiver especificada, a
Retornarei à São Paulo dos bandeirantes. =
crase não pode ocorrer.
mesmo que, pela regrinha acima, seja a do “VOLTO DE”
Por exemplo:
Irei à Salvador de Jorge Amado.
Os militares ficaram a distância.
Gostava de fotografar a distância.
Crase diante dos Pronomes Demonstrativos Aquele (s),
Ensinou a distância.
Aquela (s), Aquilo
Dizem que aquele médico cura a distância.
Reconheci o menino a distância.
Haverá crase diante desses pronomes sempre que o termo
regente exigir a preposição “a”. Por exemplo:
Observação: por motivo de clareza, para evitar ambiguidade,
Refiro-me a + aquele atentado. pode-se usar a crase.
Veja:
Preposição Pronome Gostava de fotografar à distância.
Ensinou à distância.
Refiro-me àquele atentado. Dizem que aquele médico cura à distância.
O termo regente do exemplo acima é o verbo transitivo Casos em que a ocorrência da crase é FACULTATIVA
indireto referir (referir-se a algo ou alguém) e exige preposição,
portanto, ocorre a crase. Observe este outro exemplo: 1-) diante de nomes próprios femininos:
Observação: é facultativo o uso da crase diante de nomes
Aluguei aquela casa. próprios femininos porque é facultativo o uso do artigo. Observe:
Paula é muito bonita. Laura é minha amiga.
O verbo “alugar” é transitivo direto (alugar algo) e não exige A Paula é muito bonita. A Laura é minha amiga.
preposição. Logo, a crase não ocorre nesse caso.
Veja outros exemplos: Como podemos constatar, é facultativo o uso do artigo
Dediquei àquela senhora todo o meu trabalho. feminino diante de nomes próprios femininos, então podemos
Quero agradecer àqueles que me socorreram. escrever as frases abaixo das seguintes formas:
Refiro-me àquilo que aconteceu com seu pai.
Não obedecerei àquele sujeito. Entreguei o cartão a Paula. Entreguei o cartão a
Roberto.
Crase com os Pronomes Relativos A Qual, As Quais Entreguei o cartão à Paula. Entreguei o cartão ao
Roberto.
A ocorrência da crase com os pronomes relativos a qual e as
quais depende do verbo. Se o verbo que rege esses pronomes 2-) diante de pronome possessivo feminino:
exigir a preposição «a», haverá crase. É possível detectar a Observação: é facultativo o uso da crase diante de
ocorrência da crase nesses casos utilizando a substituição do pronomes possessivos femininos porque é facultativo o uso do
termo regido feminino por um termo regido masculino. artigo. Observe:
Por exemplo: Minha avó tem setenta anos. Minha irmã está
A igreja à qual me refiro fica no centro da cidade. esperando por você.
O monumento ao qual me refiro fica no centro da cidade A minha avó tem setenta anos. A minha irmã está
esperando por você.
Caso surja a forma ao com a troca do termo, ocorrerá a crase.
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APOSTILAS OPÇÃO
Sendo facultativo o uso do artigo feminino diante de Porque o autor escreve, antes de tudo, para expressar-se. Sua
pronomes possessivos femininos, então podemos escrever as comunicação com o leitor decorre unicamente daí. Por afinidades.
frases abaixo das seguintes formas: É como, na vida, se faz um amigo.
E o sonho do escritor, do poeta, é individualizar cada
Cedi o lugar a minha avó. Cedi o lugar a meu avô. formiga num formigueiro, cada ovelha num rebanho − para que
Cedi o lugar à minha avó. Cedi o lugar ao meu avô. sejamos humanos e não uma infinidade de xerox infinitamente
reproduzidos uns dos outros.
3-) depois da preposição até: Mas acontece que há também autores xerox, que nos invadem
Fui até a praia. ou Fui até à praia. com aqueles seus best-sellers...
Acompanhe-o até a porta. ou Acompanhe-o até à porta. Será tudo isto uma causa ou um efeito?
A palestra vai até as cinco horas da tarde. ou Tristes interrogações para se fazerem num mundo que já foi
A palestra vai até às cinco horas da tarde. civilizado.
Comunicação CAPÍTULO I
O público ledor (existe mesmo!) é sensorial: quer ter um autor ASPECTOS GERAIS DA REDAÇÃO OFICIAL
ao vivo, em carne e osso. Quando este morre, há uma queda de
popularidade em termos de venda. Ou, quando teatrólogo, em 1. O que é Redação Oficial
termos de espetáculo. Um exemplo: G. B. Shaw. E, entre nós, o
suave fantasma de Cecília Meireles recém está se materializando, Em uma frase, pode-se dizer que redação oficial é a maneira
tantos anos depois. pela qual o Poder Público redige atos normativos e comunicações.
Isto apenas vem provar que a leitura é um remédio para Interessa-nos tratá-la do ponto de vista do Poder Executivo. A
a solidão em que vive cada um de nós neste formigueiro. Claro redação oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso
que não me estou referindo a essa vulgar comunicação festiva e do padrão culto de linguagem, clareza, concisão, formalidade e
efervescente. uniformidade. Fundamentalmente esses atributos decorrem da
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APOSTILAS OPÇÃO
Constituição, que dispõe, no artigo 37: “A administração pública
direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, a) da ausência de impressões individuais de quem
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos comunica: embora se trate, por exemplo, de um expediente
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade assinado por Chefe de determinada Seção, é sempre em nome
e eficiência (...)”. Sendo a publicidade e a impessoalidade do Serviço Público que é feita a comunicação. Obtém-se, assim,
princípios fundamentais de toda administração pública, claro uma desejável padronização, que permite que comunicações
está que devem igualmente nortear a elaboração dos atos e elaboradas em diferentes setores da Administração guardem
comunicações oficiais. Não se concebe que um ato normativo entre si certa uniformidade;
de qualquer natureza seja redigido de forma obscura, que
dificulte ou impossibilite sua compreensão. A transparência do b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação, com
sentido dos atos normativos, bem como sua inteligibilidade, são duas possibilidades: ela pode ser dirigida a um cidadão, sempre
requisitos do próprio Estado de Direito: é inaceitável que um concebido como público, ou a outro órgão público. Nos dois
texto legal não seja entendido pelos cidadãos. A publicidade casos, temos um destinatário concebido de forma homogênea
implica, pois, necessariamente, clareza e concisão. Além de e impessoal;
atender à disposição constitucional, a forma dos atos normativos
obedece a certa tradição. Há normas para sua elaboração que c) do caráter impessoal do próprio assunto tratado: se o
remontam ao período de nossa história imperial, como, por universo temático das comunicações oficiais se restringe a
exemplo, a obrigatoriedade – estabelecida por decreto imperial questões que dizem respeito ao interesse público, é natural que
de 10 de dezembro de 1822 – de que se aponha, ao final desses não cabe qualquer tom particular ou pessoal. Desta forma, não há
atos, o número de anos transcorridos desde a Independência. lugar na redação oficial para impressões pessoais, como as que,
Essa prática foi mantida no período republicano. Esses mesmos por exemplo, constam de uma carta a um amigo, ou de um artigo
princípios (impessoalidade, clareza, uniformidade, concisão e assinado de jornal, ou mesmo de um texto literário. A redação
uso de linguagem formal) aplicam-se às comunicações oficiais: oficial deve ser isenta da interferência da individualidade que
elas devem sempre permitir uma única interpretação e ser a elabora. A concisão, a clareza, a objetividade e a formalidade
estritamente impessoais e uniformes, o que exige o uso de certo de que nos valemos para elaborar os expedientes oficiais
nível de linguagem. Nesse quadro, fica claro também que as contribuem, ainda, para que seja alcançada a necessária
comunicações oficiais são necessariamente uniformes, pois há impessoalidade.
sempre um único comunicador (o Serviço Público) e o receptor
dessas comunicações ou é o próprio Serviço Público (no caso 1.2. A Linguagem dos Atos e Comunicações Oficiais
de expedientes dirigidos por um órgão a outro) – ou o conjunto
dos cidadãos ou instituições tratados de forma homogênea (o A necessidade de empregar determinado nível de linguagem
público). nos atos e expedientes oficiais decorre, de um lado, do próprio
Outros procedimentos rotineiros na redação de caráter público desses atos e comunicações; de outro, de sua
comunicações oficiais foram incorporados ao longo do tempo, finalidade. Os atos oficiais, aqui entendidos como atos de
como as formas de tratamento e de cortesia, certos clichês de caráter normativo, ou estabelecem regras para a conduta dos
redação, a estrutura dos expedientes, etc. Mencione-se, por cidadãos, ou regulam o funcionamento dos órgãos públicos,
exemplo, a fixação dos fechos para comunicações oficiais, o que só é alcançado se em sua elaboração for empregada
regulados pela Portaria no 1 do Ministro de Estado da Justiça, de a linguagem adequada. O mesmo se dá com os expedientes
8 de julho de 1937, que, após mais de meio século de vigência, oficiais, cuja finalidade precípua é a de informar com clareza e
foi revogado pelo Decreto que aprovou a primeira edição deste objetividade. As comunicações que partem dos órgãos públicos
Manual. Acrescente-se, por fim, que a identificação que se buscou federais devem ser compreendidas por todo e qualquer cidadão
fazer das características específicas da forma oficial de redigir brasileiro. Para atingir esse objetivo, há que evitar o uso de uma
não deve ensejar o entendimento de que se proponha a criação – linguagem restrita a determinados grupos. Não há dúvida que
ou se aceite a existência – de uma forma específica de linguagem um texto marcado por expressões de circulação restrita, como a
administrativa, o que coloquialmente e pejorativamente se gíria, os regionalismos vocabulares ou o jargão técnico, tem sua
chama burocratês. Este é antes uma distorção do que deve ser compreensão dificultada. Ressalte-se que há necessariamente
a redação oficial, e se caracteriza pelo abuso de expressões e uma distância entre a língua falada e a escrita. Aquela é
clichês do jargão burocrático e de formas arcaicas de construção extremamente dinâmica, reflete de forma imediata qualquer
de frases. A redação oficial não é, portanto, necessariamente alteração de costumes, e pode eventualmente contar com outros
árida e infensa à evolução da língua. É que sua finalidade básica elementos que auxiliem a sua compreensão, como os gestos,
– comunicar com impessoalidade e máxima clareza – impõe a entoação, etc. Para mencionar apenas alguns dos fatores
certos parâmetros ao uso que se faz da língua, de maneira diversa responsáveis por essa distância. Já a língua escrita incorpora
daquele da literatura, do texto jornalístico, da correspondência mais lentamente as transformações, tem maior vocação para
particular, etc. Apresentadas essas características fundamentais a permanência, e vale-se apenas de si mesma para comunicar.
da redação oficial, passemos à análise pormenorizada de cada A língua escrita, como a falada, compreende diferentes níveis,
uma delas. de acordo com o uso que dela se faça. Por exemplo, em uma
carta a um amigo, podemos nos valer de determinado padrão
1.1. A Impessoalidade de linguagem que incorpore expressões extremamente pessoais
ou coloquiais; em um parecer jurídico, não se há de estranhar
A finalidade da língua é comunicar, quer pela fala, quer pela a presença do vocabulário técnico correspondente. Nos dois
escrita. Para que haja comunicação, são necessários: casos, há um padrão de linguagem que atende ao uso que se
faz da língua, a finalidade com que a empregamos. O mesmo
a) alguém que comunique, ocorre com os textos oficiais: por seu caráter impessoal, por sua
b) algo a ser comunicado, e finalidade de informar com o máximo de clareza e concisão, eles
c) alguém que receba essa comunicação. requerem o uso do padrão culto da língua. Há consenso de que o
padrão culto é aquele em que:
No caso da redação oficial, quem comunica é sempre
o Serviço Público (este ou aquele Ministério, Secretaria, a) se observam as regras da gramática formal, e
Departamento, Divisão, Serviço, Seção); o que se comunica é b) se emprega um vocabulário comum ao conjunto dos
sempre algum assunto relativo às atribuições do órgão que usuários do idioma. É importante ressaltar que a obrigatoriedade
comunica; o destinatário dessa comunicação ou é o público, o do uso do padrão culto na redação oficial decorre do fato de que
conjunto dos cidadãos, ou outro órgão público, do Executivo ele está acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas
ou dos outros Poderes da União. Percebe-se, assim, que o regionais, dos modismos vocabulares, das idiossincrasias
tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que linguísticas, permitindo, por essa razão, que se atinja a
constam das comunicações oficiais decorre: pretendida compreensão por todos os cidadãos.
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APOSTILAS OPÇÃO
Lembre-se que o padrão culto nada tem contra a simplicidade A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial,
de expressão, desde que não seja confundida com pobreza de conforme já sublinhado na introdução deste capítulo. Pode-
expressão. De nenhuma forma o uso do padrão culto implica se definir como claro aquele texto que possibilita imediata
emprego de linguagem rebuscada, nem dos contorcionismos compreensão pelo leitor. No entanto a clareza não é algo
sintáticos e figuras de linguagem próprios da língua literária. que se atinja por si só: ela depende estritamente das demais
Pode-se concluir, então, que não existe propriamente um características da redação oficial. Para ela concorrem:
“padrão oficial de linguagem”; o que há é o uso do padrão culto
nos atos e comunicações oficiais. É claro que haverá preferência a) a impessoalidade, que evita a duplicidade de interpretações
pelo uso de determinadas expressões, ou será obedecida certa que poderia decorrer de um tratamento personalista dado ao
tradição no emprego das formas sintáticas, mas isso não implica, texto;
necessariamente, que se consagre a utilização de uma forma de b) o uso do padrão culto de linguagem, em princípio, de
linguagem burocrática. O jargão burocrático, como todo jargão, entendimento geral e por definição avesso a vocábulos de
deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada. circulação restrita, como a gíria e o jargão;
A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações c) a formalidade e a padronização, que possibilitam a
que a exijam, sendo de evitar o seu uso indiscriminado. Certos imprescindível uniformidade dos textos;
rebuscamentos acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a d) a concisão, que faz desaparecer do texto os excessos
determinada área, são de difícil entendimento por quem não lingüísticos que nada lhe acrescentam.
esteja com eles familiarizado. Deve-se ter o cuidado, portanto, de
explicitá-los em comunicações encaminhadas a outros órgãos da É pela correta observação dessas características que se
administração e em expedientes dirigidos aos cidadãos. Outras redige com clareza. Contribuirá, ainda, a indispensável releitura
questões sobre a linguagem, como o emprego de neologismo e de todo texto redigido. A ocorrência, em textos oficiais, de
estrangeirismo, são tratadas em detalhe em 9.3. Semântica. trechos obscuros e de erros gramaticais provém principalmente
da falta da releitura que torna possível sua correção. Na revisão
1.3. Formalidade e Padronização de um expediente, deve-se avaliar, ainda, se ele será de fácil
compreensão por seu destinatário. O que nos parece óbvio
As comunicações oficiais devem ser sempre formais, isto é, pode ser desconhecido por terceiros. O domínio que adquirimos
obedecem a certas regras de forma: além das já mencionadas sobre certos assuntos em decorrência de nossa experiência
exigências de impessoalidade e uso do padrão culto de linguagem, profissional muitas vezes faz com que os tomemos como de
é imperativo, ainda, certa formalidade de tratamento. Não se conhecimento geral, o que nem sempre é verdade. Explicite,
trata somente da eterna dúvida quanto ao correto emprego desenvolva, esclareça, precise os termos técnicos, o significado
deste ou daquele pronome de tratamento para uma autoridade das siglas e abreviações e os conceitos específicos que não
de certo nível (v. a esse respeito 2.1.3. Emprego dos Pronomes possam ser dispensados. A revisão atenta exige, necessariamente,
de Tratamento); mais do que isso, a formalidade diz respeito à tempo. A pressa com que são elaboradas certas comunicações
polidez, à civilidade no próprio enfoque dado ao assunto do qual quase sempre compromete sua clareza. Não se deve proceder à
cuida a comunicação. redação de um texto que não seja seguida por sua revisão. “Não
há assuntos urgentes, há assuntos atrasados”, diz a máxima. Evite-
A formalidade de tratamento vincula-se, também, se, pois, o atraso, com sua indesejável repercussão no redigir.
à necessária uniformidade das comunicações. Ora, se a
administração federal é una, é natural que as comunicações Por fim, como exemplo de texto obscuro, que deve ser
que expede sigam um mesmo padrão. O estabelecimento desse evitado em todas as comunicações oficiais,
padrão, uma das metas deste Manual, exige que se atente para
todas as características da redação oficial e que se cuide, ainda, Transcrevemos a seguir um pitoresco quadro, constante
da apresentação dos textos. A clareza datilográfica, o uso de de obra de Adriano da Gama Kury, a partir do qual podem ser
papéis uniformes para o texto definitivo e a correta diagramação feitas inúmeras frases, combinando-se as expressões das várias
do texto são indispensáveis para a padronização. Consulte colunas em qualquer ordem, com uma característica comum:
o Capítulo II, As Comunicações Oficiais, a respeito de normas nenhuma delas tem sentido! O quadro tem aqui a função de
específicas para cada tipo de expediente. sublinhar a maneira de como não se deve escrever:
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APOSTILAS OPÇÃO
Como não se deve escrever:
CAPÍTULO II
AS COMUNICAÇÕES OFICIAIS
2. Introdução
A redação das comunicações oficiais deve, antes de tudo, seguir os preceitos explicitados no Capítulo I, Aspectos Gerais da Redação
Oficial. Além disso, há características específicas de cada tipo de expediente, que serão tratadas em detalhe neste capítulo. Antes
de passarmos à sua análise, vejamos outros aspectos comuns a quase todas as modalidades de comunicação oficial: o emprego dos
pronomes de tratamento, a forma dos fechos e a identificação do signatário.
O uso de pronomes e locuções pronominais de tratamento tem larga tradição na língua portuguesa. De acordo com Said Ali, após
serem incorporados ao português os pronomes latinos tu e vos, “como tratamento direto da pessoa ou pessoas a quem se dirigia a
palavra”, passou-se a empregar, como expediente linguístico de distinção e de respeito, a segunda pessoa do plural no tratamento de
pessoas de hierarquia superior. Prossegue o autor: “Outro modo de tratamento indireto consistiu em fingir que se dirigia a palavra
a um atributo ou qualidade eminente da pessoa de categoria superior, e não a ela própria. Assim aproximavam-se os vassalos de
seu rei com o tratamento de vossa mercê, vossa senhoria (...); assim usou-se o tratamento ducal de vossa excelência e adotou-se na
hierarquia eclesiástica vossa reverência, vossa paternidade, vossa eminência, vossa santidade.” A partir do final do século XVI, esse modo
de tratamento indireto já estava em voga também para os ocupantes de certos cargos públicos. Vossa mercê evoluiu para vosmecê,
e depois para o coloquial você. E o pronome vós, com o tempo, caiu em desuso. É dessa tradição que provém o atual emprego de
pronomes de tratamento indireto como forma de dirigirmo-nos às autoridades civis, militares e eclesiásticas.
Os pronomes de tratamento (ou de segunda pessoa indireta) apresentam certas peculiaridades quanto à concordância verbal,
nominal e pronominal. Embora se refiram à segunda pessoa gramatical (à pessoa com quem se fala, ou a quem se dirige a comunicação),
levam a concordância para a terceira pessoa. É que o verbo concorda com o substantivo que integra a locução como seu núcleo sintático:
“Vossa Senhoria nomeará o substituto”; “Vossa Excelência conhece o assunto”. Da mesma forma, os pronomes possessivos referidos
a pronomes de tratamento são sempre os da terceira pessoa: “Vossa Senhoria nomeará seu substituto” (e não “Vossa... vosso...”). Já
quanto aos adjetivos referidos a esses pronomes, o gênero gramatical deve coincidir com o sexo da pessoa a que se refere, e não com
o substantivo que compõe a locução. Assim, se nosso interlocutor for homem, o correto é “Vossa Excelência está atarefado”, “Vossa
Senhoria deve estar satisfeito”; se for mulher, “Vossa Excelência está atarefada”, “Vossa Senhoria deve estar satisfeita”.
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APOSTILAS OPÇÃO
2.1.3. Emprego dos Pronomes de Tratamento No envelope, deve constar do endereçamento:
Ao Senhor
Como visto, o emprego dos pronomes de tratamento obedece Fulano de Tal
a secular tradição. São de uso consagrado: Rua ABC, nº 123
70.123 – Curitiba. PR
Vossa Excelência, para as seguintes autoridades:
Como se depreende do exemplo acima fica dispensado o
a) do Poder Executivo; emprego do superlativo ilustríssimo para as autoridades que
Presidente da República; recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. É
Vice-Presidente da República; suficiente o uso do pronome de tratamento Senhor. Acrescente-
Ministros de Estado; se que doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico.
Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Evite usá-lo indiscriminadamente. Como regra geral, empregue-o
Federal; apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau
Oficiais-Generais das Forças Armadas; por terem concluído curso universitário de doutorado. É costume
Embaixadores; designar por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em
Secretários-Executivos de Ministérios e demais ocupantes Direito e em Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor
de cargos de natureza especial; confere a desejada formalidade às comunicações. Mencionemos,
Secretários de Estado dos Governos Estaduais; ainda, a forma Vossa Magnificência, empregada por força da
Prefeitos Municipais. tradição, em comunicações dirigidas a reitores de universidade.
Corresponde-lhe o vocativo:
b) do Poder Legislativo:
Deputados Federais e Senadores; Magnífico Reitor,
Ministro do Tribunal de Contas da União; (...)
Deputados Estaduais e Distritais;
Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais; Os pronomes de tratamento para religiosos, de acordo com a
Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais. hierarquia eclesiástica, são:
Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da
digníssimo (DD), às autoridades arroladas na lista anterior. A República, todas as demais comunicações oficiais devem trazer
dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer cargo o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local
público, sendo desnecessária sua repetida evocação. de sua assinatura. A forma da identificação deve ser a seguinte:
Vossa Senhoria é empregado para as demais autoridades e
para particulares. O vocativo adequado é: (espaço para assinatura)
Senhor Fulano de Tal, NOME
(...) Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República
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APOSTILAS OPÇÃO
(espaço para assinatura) g) assinatura do autor da comunicação; e
NOME h) identificação do signatário (v. 2.3. Identificação do
Ministro de Estado da Justiça Signatário).
Para evitar equívocos, recomenda-se não deixar a assinatura 3.2. Forma de diagramação
em página isolada do expediente. Transfira para essa página ao
menos a última frase anterior ao fecho. Os documentos do Padrão Ofício5 devem obedecer à seguinte
forma de apresentação:
3. O Padrão Ofício a) deve ser utilizada fonte do tipo Times New Roman de corpo
12 no texto em geral, 11 nas citações, e 10 nas notas de rodapé;
Há três tipos de expedientes que se diferenciam antes pela b) para símbolos não existentes na fonte Times New Roman
finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. Com poder-se-á utilizar as fontes Symbol e Wingdings;
o fito de uniformizá-los, pode-se adotar uma diagramação única, c) é obrigatória constar a partir da segunda página o número
que siga o que chamamos de padrão ofício. As peculiaridades da página;
de cada um serão tratadas adiante; por ora busquemos as suas d) os ofícios, memorandos e anexos destes poderão ser
semelhanças. impressos em ambas as faces do papel. Neste caso, as margens
esquerda e direta terão as distâncias invertidas nas páginas
3.1. Partes do documento no Padrão Ofício pares (“margem espelho”);
e) o início de cada parágrafo do texto deve ter 2,5 cm de
O aviso, o ofício e o memorando devem conter as seguintes distância da margem esquerda;
partes: f) o campo destinado à margem lateral esquerda terá, no
a) tipo e número do expediente, seguido da sigla do mínimo, 3,0 cm de largura;
órgão que o expede: g) o campo destinado à margem lateral direita terá 1,5 cm; 5
Exemplos: O constante neste item aplica-se também à exposição de motivos
Mem. 123/2002-MF Aviso 123/2002-SG Of. 123/2002-MME e à mensagem (v. 4. Exposição de Motivos e 5. Mensagem).
b) local e data em que foi assinado, por extenso, com h) deve ser utilizado espaçamento simples entre as linhas e
alinhamento à direita: de 6 pontos após cada parágrafo, ou, se o editor de
Exemplo: texto utilizado não comportar tal recurso, de uma linha em
Brasília, 15 de março de 1991. branco;
c) assunto: resumo do teor do documento i) não deve haver abuso no uso de negrito, itálico, sublinhado,
Exemplos: letras maiúsculas, sombreado, sombra, relevo, bordas ou
Assunto: Produtividade do órgão em 2002. qualquer outra forma de formatação que afete a elegância e a
Assunto: Necessidade de aquisição de novos sobriedade do documento;
computadores. j) a impressão dos textos deve ser feita na cor preta em
d) destinatário: o nome e o cargo da pessoa a quem é papel branco. A impressão colorida deve ser usada apenas para
dirigida a comunicação. No caso do ofício deve ser incluído gráficos e ilustrações;
também o endereço. l) todos os tipos de documentos do Padrão Ofício devem ser
e) texto: nos casos em que não for de mero encaminhamento impressos em papel de tamanho A-4, ou seja, 29,7 x 21,0 cm;
de documentos, o expediente deve conter a seguinte estrutura: m) deve ser utilizado, preferencialmente, o formato de
– introdução, que se confunde com o parágrafo de abertura, arquivo Rich Text nos documentos de texto;
na qual é apresentado o assunto que motiva a comunicação. n) dentro do possível, todos os documentos elaborados
Evite o uso das formas: “Tenho a honra de”, “Tenho o prazer de”, devem ter o arquivo de texto preservado para consulta posterior
“Cumpre-me informar que”, empregue a forma direta; ou aproveitamento de trechos para casos análogos;
– desenvolvimento, no qual o assunto é detalhado; se o texto o) para facilitar a localização, os nomes dos arquivos devem
contiver mais de uma idéia sobre o assunto, elas devem ser ser formados da seguinte maneira: tipo do documento + número
tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à do documento + palavras-chaves do conteúdo Ex.: “Of. 123 -
exposição; relatório produtividade ano 2002”
– conclusão, em que é reafirmada ou simplesmente
reapresentada a posição recomendada sobre o assunto. 3.3. Aviso e Ofício
Os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos
casos em que estes estejam organizados em itens ou títulos e 3.3.1. Definição e Finalidade
subtítulos.
Já quando se tratar de mero encaminhamento de documentos Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial
a estrutura é a seguinte: praticamente idênticas. A única diferença entre eles é que
– introdução: deve iniciar com referência ao expediente que o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado,
solicitou o encaminhamento. Se a remessa do documento não para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o ofício
tiver sido solicitada, deve iniciar com a informação do motivo é expedido para e pelas demais autoridades. Ambos têm como
da comunicação, que é encaminhar, indicando a seguir os dados finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da
completos do documento encaminhado (tipo, data, origem ou Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com
signatário, e assunto de que trata), e a razão pela qual está sendo particulares.
encaminhado, segundo a seguinte fórmula:
“Em resposta ao Aviso nº 12, de 1º de fevereiro de 1991, 3.3.2. Forma e Estrutura
encaminho, anexa, cópia do Ofício nº 34, de 3 de abril de 1990,
do Departamento Geral de Administração, que trata da requisição Quanto a sua forma, aviso e ofício seguem o modelo do padrão
do servidor Fulano de Tal.” Ou “Encaminho, para exame e ofício, com acréscimo do vocativo, que invoca o destinatário (v.
pronunciamento, a anexa cópia do telegrama no 12, de 1o de 2.1 Pronomes de Tratamento), seguido de vírgula.
fevereiro de 1991, do Presidente da Confederação Nacional de Exemplos:
Agricultura, a respeito de projeto de modernização de técnicas Excelentíssimo Senhor Presidente da República
agrícolas na região Nordeste.” Senhora Ministra
– desenvolvimento: se o autor da comunicação desejar fazer Senhor Chefe de Gabinete
algum comentário a respeito do documento que encaminha, Devem constar do cabeçalho ou do rodapé do ofício as
poderá acrescentar parágrafos de desenvolvimento; em caso seguintes informações do remetente:
contrário, não há parágrafos de desenvolvimento em aviso ou – nome do órgão ou setor;
ofício de mero encaminhamento. – endereço postal;
f) fecho (v. 2.2. Fechos para Comunicações); – telefone e endereço de correio eletrônico.
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APOSTILAS OPÇÃO
3.4. Memorando ou qual ato normativo deve ser editado para solucionar o
problema.
3.4.1. Definição e Finalidade Deve, ainda, trazer apenso o formulário de anexo à exposição
de motivos, devidamente preenchido, de acordo com o seguinte
O memorando é a modalidade de comunicação entre modelo previsto no Anexo II do Decreto no 4.176, de 28 de
unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar março de 2002.
hierarquicamente em mesmo nível ou em nível diferente. Anexo à Exposição de Motivos do (indicar nome do Ministério
Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação ou órgão equivalente) nº de 200 .
eminentemente interna. 1. Síntese do problema ou da situação que reclama
Pode ter caráter meramente administrativo, ou ser providências
empregado para a exposição de projetos, idéias, diretrizes, etc. 2. Soluções e providências contidas no ato normativo ou na
a serem adotados por determinado setor do serviço público. Sua medida proposta
característica principal é a agilidade.
A tramitação do memorando em qualquer órgã o deve 3. Alternativas existentes às medidas propostas
pautar-se pela rapidez e pela simplicidade de procedimentos Mencionar:
burocráticos. Para evitar desnecessário aumento do número de - se há outro projeto do Executivo sobre a matéria;
comunicações, os despachos ao memorando devem ser dados - se há projetos sobre a matéria no Legislativo;
no próprio documento e, no caso de falta de espaço, em folha de - outras possibilidades de resolução do problema.
continuação.
Esse procedimento permite formar uma espécie de processo 4. Custos
simplificado, assegurando maior transparência à tomada de Mencionar:
decisões, e permitindo que se historie o andamento da matéria - se a despesa decorrente da medida está prevista na lei
tratada no memorando. orçamentária anual; se não, quais as alternativas para custeá-la;
- se é o caso de solicitar-se abertura de crédito extraordinário,
3.4.2. Forma e Estrutura especial ou suplementar;
- valor a ser despendido em moeda corrente;
Quanto a sua forma, o memorando segue o modelo do 5. Razões que justificam a urgência (a ser preenchido
padrão ofício, com a diferença de que o seu destinatário deve ser somente se o ato proposto for medida provisória ou projeto de
mencionado pelo cargo que ocupa. lei que deva tramitar em regime de urgência)
Exemplos: Mencionar:
Ao Sr. Chefe do Departamento de Administração Ao Sr. - se o problema configura calamidade pública;
Subchefe para Assuntos Jurídicos - por que é indispensável a vigência imediata;
- se se trata de problema cuja causa ou agravamento não
4. Exposição de Motivos tenham sido previstos;
- se se trata de desenvolvimento extraordinário de situação
4.1. Definição e Finalidade já prevista.
Exposição de motivos é o expediente dirigido ao Presidente 6. Impacto sobre o meio ambiente (sempre que o ato ou
da República ou ao Vice-Presidente para: medida proposta possa vir a tê-lo)
a) informá-lo de determinado assunto;
b) propor alguma medida; ou 7. Alterações propostas
c) submeter a sua consideração projeto de ato normativo.
Em regra, a exposição de motivos é dirigida ao Presidente da Texto atual Texto proposto
República por um Ministro de Estado. 8. Síntese do parecer do órgão jurídico
Nos casos em que o assunto tratado envolva mais de um · Com base em avaliação do ato normativo ou da medida
Ministério, a exposição de motivos deverá ser assinada por proposta à luz das questões levantadas no item 10.4.3.
todos os Ministros envolvidos, sendo, por essa razão, chamada A falta ou insuficiência das informações prestadas pode
de interministerial. acarretar, a critério da Subchefia para Assuntos Jurídicos da
Casa Civil, a devolução do projeto de ato normativo para que se
4.2. Forma e Estrutura complete o exame ou se reformule a proposta. O preenchimento
obrigatório do anexo para as exposições de motivos que
Formalmente, a exposição de motivos tem a apresentação proponham a adoção de alguma medida ou a edição de ato
do padrão ofício (v. 3. O Padrão Ofício). O anexo que acompanha normativo tem como finalidade:
a exposição de motivos que proponha alguma medida ou a) permitir a adequada reflexão sobre o problema que se
apresente projeto de ato normativo, segue o modelo descrito busca resolver;
adiante. A exposição de motivos, de acordo com sua finalidade, b) ensejar mais profunda avaliação das diversas causas do
apresenta duas formas básicas de estrutura: uma para aquela problema e dos efeitos que pode ter a adoção da medida ou a
que tenha caráter exclusivamente informativo e outra para a que edição do ato, em consonância com as questões que devem ser
proponha alguma medida ou submeta projeto de ato normativo. analisadas na elaboração de proposições normativas no âmbito
No primeiro caso, o da exposição de motivos que do Poder Executivo (v. 10.4.3.).
simplesmente leva algum assunto ao conhecimento do c) conferir perfeita transparência aos atos propostos.
Presidente da República, sua estrutura segue o modelo antes
referido para o padrão ofício. Dessa forma, ao atender às questões que devem ser analisadas
Já a exposição de motivos que submeta à consideração do na elaboração de atos normativos no âmbito do Poder Executivo,
Presidente da República a sugestão de alguma medida a ser o texto da exposição de motivos e seu anexo complementam-se
adotada ou a que lhe apresente projeto de ato normativo – e formam um todo coeso: no anexo, encontramos uma avaliação
embora sigam também a estrutura do padrão ofício –, além de profunda e direta de toda a situação que está a reclamar a
outros comentários julgados pertinentes por seu autor, devem, adoção de certa providência ou a edição de um ato normativo;
obrigatoriamente, apontar: o problema a ser enfrentado e suas causas; a solução que se
a) na introdução: o problema que está a reclamar a adoção propõe, seus efeitos e seus custos; e as alternativas existentes.
da medida ou do ato normativo proposto; O texto da exposição de motivos fica, assim, reservado à
b) no desenvolvimento: o porquê de ser aquela medida ou demonstração da necessidade da providência proposta: por que
aquele ato normativo o ideal para se solucionar o problema, e deve ser adotada e como resolverá o problema. Nos casos em
eventuais alternativas existentes para equacioná-lo; que o ato proposto for questão de pessoal (nomeação, promoção,
c) na conclusão, novamente, qual medida deve ser tomada, ascensão, transferência, readaptação, reversão, aproveitamento,
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APOSTILAS OPÇÃO
reintegração, recondução, remoção, exoneração, demissão, do Congresso Nacional competência privativa para aprovar
dispensa, disponibilidade, aposentadoria), não é necessário o a indicação. O curriculum vitae do indicado, devidamente
encaminhamento do formulário de anexo à exposição de motivos. assinado, acompanha a mensagem. d) pedido de autorização
Ressalte-se que: para o Presidente ou o Vice-Presidente da República se
– a síntese do parecer do órgão de assessoramento jurídico ausentarem do País por mais de 15 dias. Trata-se de exigência
constitucional (Constituição, art. 49, III, e 83), e a autorização é
não dispensa o encaminhamento do parecer completo; da competência privativa do Congresso Nacional. O Presidente
– o tamanho dos campos do anexo à exposição de motivos da República, tradicionalmente, por cortesia, quando a ausência
pode ser alterado de acordo com a maior ou menor extensão dos é por prazo inferior a 15 dias, faz uma comunicação a cada Casa
comentários a serem ali incluídos. do Congresso, enviando-lhes mensagens idênticas.
Ao elaborar uma exposição de motivos, tenha presente que e) encaminhamento de atos de concessão e renovação de
a atenção aos requisitos básicos da redação oficial (clareza, concessão de emissoras de rádio e TV. A obrigação de submeter
concisão, impessoalidade, formalidade, padronização e uso do tais atos à apreciação do Congresso Nacional consta no inciso
padrão culto de linguagem) deve ser redobrada. A exposição de XII do artigo 49 da Constituição. Somente produzirão efeitos
motivos é a principal modalidade de comunicação dirigida ao legais a outorga ou renovação da concessão após deliberação do
Presidente da República pelos Ministros. Além disso, pode, em Congresso Nacional (Constituição, art. 223, § 3o). Descabe pedir
certos casos, ser encaminhada cópia ao Congresso Nacional ou na mensagem a urgência prevista no art. 64 da Constituição,
ao Poder Judiciário ou, ainda, ser publicada no Diário Oficial da porquanto o § 1o do art. 223 já define o prazo da tramitação.
União, no todo ou em parte. Além do ato de outorga ou renovação, acompanha a mensagem
o correspondente processo administrativo.
5. Mensagem f) encaminhamento das contas referentes ao exercício
anterior. O Presidente da República tem o prazo de sessenta
5.1. Definição e Finalidade dias após a abertura da sessão legislativa para enviar ao
Congresso Nacional as contas referentes ao exercício anterior
É o instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos (Constituição, art. 84, XXIV), para exame e parecer da Comissão
Poderes Públicos, notadamente as mensagens enviadas pelo Mista permanente (Constituição, art. 166, § 1o), sob pena
Chefe do Poder Executivo ao Poder Legislativo para informar de a Câmara dos Deputados realizar a tomada de contas
sobre fato da Administração Pública; expor o plano de governo (Constituição, art. 51, II), em procedimento disciplinado no art.
por ocasião da abertura de sessão legislativa; submeter ao 215 do seu Regimento Interno.
Congresso Nacional matérias que dependem de deliberação g) mensagem de abertura da sessão legislativa.
de suas Casas; apresentar veto; enfim, fazer e agradecer Ela deve conter o plano de governo, exposição sobre a situação
comunicações de tudo quanto seja de interesse dos poderes do País e solicitação de providências que julgar necessárias
públicos e da Nação. Minuta de mensagem pode ser encaminhada (Constituição, art. 84, XI). O portador da mensagem é o Chefe
pelos Ministérios à Presidência da República, a cujas assessorias da Casa Civil da Presidência da República. Esta mensagem difere
caberá a redação final. As mensagens mais usuais do Poder das demais porque vai encadernada e é distribuída a todos os
Executivo ao Congresso Nacional têm as seguintes finalidades: Congressistas em forma de livro.
a) encaminhamento de projeto de lei ordinária, h) comunicação de sanção (com restituição de autógrafos).
complementar ou financeira. Os projetos de lei ordinária ou Esta mensagem é dirigida aos Membros do Congresso
complementar são enviados em regime normal (Constituição, Nacional, encaminhada por Aviso ao Primeiro Secretário da Casa
art. 61) ou de urgência (Constituição, art. 64, §§ 1o a 4o). Cabe onde se originaram os autógrafos. Nela se informa o número que
lembrar que o projeto pode ser encaminhado sob o regime tomou a lei e se restituem dois exemplares dos três autógrafos
normal e mais tarde ser objeto de nova mensagem, com recebidos, nos quais o Presidente da República terá aposto o
solicitação de urgência. Em ambos os casos, a mensagem se despacho de sanção.
dirige aos Membros do Congresso Nacional, mas é encaminhada i) comunicação de veto.
com aviso do Chefe da Casa Civil da Presidência da República ao Dirigida ao Presidente do Senado Federal (Constituição, art.
Primeiro Secretário da Câmara dos Deputados, para que tenha 66, § 1o), a mensagem informa sobre a decisão de vetar, se o
início sua tramitação (Constituição, art. 64, caput). Quanto aos veto é parcial, quais as disposições vetadas, e as razões do veto.
projetos de lei financeira (que compreendem plano plurianual, Seu texto vai publicado na íntegra no Diário Oficial da União (v.
diretrizes orçamentárias, orçamentos anuais e créditos 4.2. Forma e Estrutura), ao contrário das demais mensagens,
adicionais), as mensagens de encaminhamento dirigem-se aos cuja publicação se restringe à notícia do seu envio ao Poder
Membros do Congresso Nacional, e os respectivos avisos são Legislativo. (v. 19.6.Veto)
endereçados ao Primeiro Secretário do Senado Federal. A razão j) outras mensagens.
é que o art. 166 da Constituição impõe a deliberação congressual Também são remetidas ao Legislativo com regular frequência
sobre as leis financeiras em sessão conjunta, mais precisamente, mensagens com:
“na forma do regimento comum”. E à frente da Mesa do Congresso – encaminhamento de atos internacionais que acarretam
Nacional está o Presidente do Senado Federal (Constituição, art. encargos ou compromissos gravosos (Constituição, art. 49, I);
57, § 5o), que comanda as sessões conjuntas. As mensagens aqui – pedido de estabelecimento de alíquotas aplicáveis às
tratadas coroam o processo desenvolvido no âmbito do Poder operações e prestações interestaduais e de exportação
Executivo, que abrange minucioso exame técnico, jurídico e (Constituição, art. 155, § 2o, IV);
econômico-financeiro das matérias objeto das proposições por – proposta de fixação de limites globais para o montante da
elas encaminhadas. Tais exames materializam-se em pareceres dívida consolidada (Constituição, art. 52, VI);
dos diversos órgãos interessados no assunto das proposições, – pedido de autorização para operações financeiras externas
entre eles o da Advocacia-Geral da União. Mas, na origem das (Constituição, art. 52, V); e outros.
propostas, as análises necessárias constam da exposição de Entre as mensagens menos comuns estão as de:
motivos do órgão onde se geraram (v. 3.1. Exposição de Motivos) – convocação extraordinária do Congresso Nacional
– exposição que acompanhará, por cópia, a mensagem de (Constituição, art. 57, § 6o);
encaminhamento ao Congresso. – pedido de autorização para exonerar o Procurador-Geral
da República (art. 52, XI, e 128, § 2o);
b) encaminhamento de medida provisória. – pedido de autorização para declarar guerra e decretar
Para dar cumprimento ao disposto no art. 62 da Constituição, mobilização nacional (Constituição, art. 84, XIX);
o Presidente da República encaminha mensagem ao Congresso, – pedido de autorização ou referendo para celebrar a paz
dirigida a seus membros, com aviso para o Primeiro Secretário (Constituição, art. 84, XX);
do Senado Federal, juntando cópia da medida provisória, – justificativa para decretação do estado de defesa ou de sua
autenticada pela Coordenação de Documentação da Presidência prorrogação (Constituição, art. 136, § 4o);
da República. – pedido de autorização para decretar o estado de sítio
c) indicação de autoridades. (Constituição, art. 137);
As mensagens que submetem ao Senado Federal a indicação – relato das medidas praticadas na vigência do estado de
de pessoas para ocuparem determinados cargos (magistrados sítio ou de defesa (Constituição, art. 141, parágrafo único);
dos Tribunais Superiores, Ministros do TCU, Presidentes e – proposta de modificação de projetos de leis financeiras
Diretores do Banco Central, Procurador-Geral da República, (Constituição, art. 166, § 5o);
Chefes de Missão Diplomática, etc.) têm em vista que a – pedido de autorização para utilizar recursos que ficarem
Constituição, no seu art. 52, incisos III e IV, atribui àquela Casa sem despesas correspondentes, em decorrência de veto, emenda
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APOSTILAS OPÇÃO
ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual (Constituição, dos Atos e Comunicações Oficiais). O campo assunto do formulário
art. 166, § 8o); de correio eletrônico mensagem deve ser preenchido de modo a
– pedido de autorização para alienar ou conceder terras facilitar a organização documental tanto do destinatário quanto
públicas com área superior a 2.500 ha (Constituição, art. 188, do remetente. Para os arquivos anexados à mensagem deve ser
§ 1o); etc. utilizado, preferencialmente, o formato Rich Text. A mensagem
5.2. Forma e Estrutura que encaminha algum arquivo deve trazer informações mínimas
sobre seu conteúdo. Sempre que disponível, deve-se utilizar
As mensagens contêm: recurso de confirmação de leitura. Caso não seja disponível, deve
a) a indicação do tipo de expediente e de seu número, constar na mensagem o pedido de confirmação de recebimento.
horizontalmente, no início da margem esquerda:
Mensagem no 8.3 Valor documental
b) vocativo, de acordo com o pronome de tratamento e o Nos termos da legislação em vigor, para que a mensagem
cargo do destinatário, horizontalmente, no início da margem de correio eletrônico tenha valor documental, i. é, para que
esquerda; Excelentíssimo Senhor Presidente do Senado Federal, possa ser aceito como documento original, é necessário existir
c) o texto, iniciando a 2 cm do vocativo; certificação digital que ateste a identidade do remetente, na
d) o local e a data, verticalmente a 2 cm do final do texto, forma estabelecida em lei.
e horizontalmente fazendo coincidir seu final com a margem Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm
direita.
A mensagem, como os demais atos assinados pelo Presidente Questões
da República, não traz identificação de seu signatário. 01. Analise:
1. Atendendo à solicitação contida no expediente acima
6. Telegrama referido, vimos encaminhar a V. Sª. as informações referentes ao
andamento dos serviços sob responsabilidade deste setor.
6.1. Definição e Finalidade 2. Esclarecemos que estão sendo tomadas todas as medidas
necessárias para o cumprimento dos prazos estipulados e o
Com o fito de uniformizar a terminologia e simplificar atingimento das metas estabelecidas.
os procedimentos burocráticos, passa a receber o título de
telegrama toda comunicação oficial expedida por meio de A redação do documento acima indica tratar-se
telegrafia, telex, etc. Por tratar-se de forma de comunicação (A) do encaminhamento de uma ata.
dispendiosa aos cofres públicos e tecnologicamente superada, (B) do início de um requerimento.
deve restringir-se o uso do telegrama apenas àquelas situações (C) de trecho do corpo de um ofício.
que não seja possível o uso de correio eletrônico ou fax e que (D) da introdução de um relatório.
a urgência justifique sua utilização e, também em razão de seu (E) do fecho de um memorando.
custo elevado, esta forma de comunicação deve pautar-se pela
concisão (v. 1.4. Concisão e Clareza). 02. A redação inteiramente apropriada e correta de um
documento oficial é:
6.2. Forma e Estrutura (A) Estamos encaminhando à Vossa Senhoria algumas
reivindicações, e esperamos poder estar sendo recebidos em
Não há padrão rígido, devendo-se seguir a forma e a vosso gabinete para discutir nossos problemas salariais.
estrutura dos formulários disponíveis nas agências dos Correios (B) O texto ora aprovado em sessão extraordinária prevê a
e em seu sítio na Internet. redistribuição de pessoal especializado em serviços gerais para
os departamentos que foram recentemente criados.
7. Fax (C) Estou encaminhando a presença de V. Sª. este jovem,
muito inteligente e esperto, que lhe vai resolver os problemas
7.1. Definição e Finalidade do sistema de informatização de seu gabinete.
O fax (forma abreviada já consagrada de fac-simile) é uma (D) Quando se procurou resolver os problemas de pessoal
forma de comunicação que está sendo menos usada devido ao aqui neste departamento, faltaram um número grande de
desenvolvimento da Internet. É utilizado para a transmissão de servidores para os andamentos do serviço.
mensagens urgentes e para o envio antecipado de documentos, (E) Do nosso ponto de vista pessoal, fica difícil vos informar
de cujo conhecimento há premência, quando não há condições de quais providências vão ser tomadas para resolver essa
de envio do documento por meio eletrônico. Quando necessário confusão que foi criado pelos manifestantes.
o original, ele segue posteriormente pela via e na forma de praxe.
Se necessário o arquivamento, deve-se fazê-lo com cópia xerox 03. A frase cuja redação está inteiramente correta e
do fax e não com o próprio fax, cujo papel, em certos modelos, se apropriada para uma correspondência oficial é:
deteriora rapidamente. (A) É com muito prazer que encaminho à V. Exª. Os
convites para a reunião de gala deste Conselho, em que se
7.2. Forma e Estrutura fará homenagens a todos os ilustres membros dessa diretoria,
Os documentos enviados por fax mantêm a forma e a importantíssima na execução dos nossos serviços.
estrutura que lhes são inerentes. É conveniente o envio, (B) Por determinação hoje de nosso Excelentíssimo Chefe do
juntamente com o documento principal, de folha de rosto, i. Setor, nos dirigimos a todos os de vosso gabinete, para informar
é., de pequeno formulário com os dados de identificação da de que as medidas de austeridade recomendadas por V. Sa. já
mensagem a ser enviada. está sendo tomadas, para evitar-se os atrasos dos prazos.
(C) Estamos encaminhando a V. Sa. os resultados a que
8. Correio Eletrônico chegaram nossos analistas sobre as condições de funcionamento
deste setor, bem como as providências a serem tomadas
8.1 Definição e finalidade para a consecução dos serviços e o cumprimento dos prazos
O correio eletrônico (“e-mail”), por seu baixo custo e estipulados.
celeridade, transformou-se na principal forma de comunicação (D) As ordens expressas a todos os funcionários é de que se
para transmissão de documentos. possa estar tomando as medidas mais do que importantes para
tornar nosso departamento mais eficiente, na agilização dos
8.2. Forma e Estrutura trâmites legais dos documentos que passam por aqui.
Um dos atrativos de comunicação por correio eletrônico é (E) Peço com todo o respeito a V. Exª., que tomeis
sua flexibilidade. Assim, não interessa definir forma rígida para providências cabíveis para vir novos funcionários para esse
sua estrutura. Entretanto, deve-se evitar o uso de linguagem nosso setor, que se encontra em condições difíceis de agilizar
incompatível com uma comunicação oficial (v. 1.2 A Linguagem todos os documentos que precisamos enviar.
Língua Portuguesa 38
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04. A respeito dos padrões de redação de um ofício, é Agostinho Dias Carneiro em seu livro Redação em
INCORRETO afirmar que: Construção* descreve seis critérios de adequação vocabular,
(A) Deve conter o número do expediente, seguido da sigla do listados a seguir:
órgão que o expede.
(B) Deve conter, no início, com alinhamento à direita, o local 1. A adequação ao referente
de onde é expedido e a data em que foi assinado. Esse critério baseia-se na utilização de vocábulos gerais
(C) Deverá constar, resumidamente, o teor do assunto do frente a vocábulos específicos. O exemplo que o autor dá é
documento. a palavra ver, que tem emprego mais amplo que observar,
(D) O texto deve ser redigido em linguagem clara e direta, contemplar, distinguir, espiar, fitar etc.
respeitando-se a formalidade que deve haver nos expedientes Se eu disser, por exemplo, Pedro estava muito triste com a
oficiais. separação. Por isso, foi à praia, sentou-se na areia e viu o sol,
(E) O fecho deverá caracterizar-se pela polidez, como por certamente causará estranhamento no interlocutor. Ao passo
exemplo: Agradeço a V. Sª. a atenção dispensada. que se eu disser Pedro estava muito triste com a separação.
Por isso, foi à praia, sentou-se na areia e contemplou o sol,
05. Haveria coerência com as ideias do texto e respeitaria não haverá nenhum problema na comunicação, pois houve
as normas de redação de documentos oficiais se o texto adequação quanto ao uso do vocábulo.
apresentado fosse incluído como parágrafo inicial em um ofício
complementado pelo parágrafo final e os fechos apresentados 2. Adequação ao ponto de vista
a seguir. Aqui serão levados em consideração os vocábulos positivos,
neutros e negativos.
Solicita-se, portanto, a divulgação desses dados junto aos Em Você me deu um café gelado, a palavra gelado assume
órgãos competentes. valor negativo, entretanto, assume valor positivo em Depois do
trabalho vamos tomar uma cerveja gelada?
Atenciosamente,
3. Adequação aos interlocutores
Pedro Santos Há, nesse critério, quatro tipos de seleção vocabular: quanto
Pedro Santos à atividade profissional com o uso dos jargões; quanto à imagem
Secretário do Conselho social de um dos interlocutores, ou seja, um chefe de Estado se
expressa como o que se espera de alguém que ocupa tal cargo;
Respostas quanto à idade com o uso de vocábulos modernos (luminária)
01-C / 02-B / 03-C / 04-E / 05-C (correta) ou antigos (abajur) ou quanto à origem dos interlocutores com
emprego do vocábulo regional (piá – criança).
9.1 - Adequação da linguagem 4. Adequação à situação de comunicação
ao tipo de documento. Refere-se, esse critério, ao uso de vocábulos formais ou
informais e ainda aos estrangeirismos.
Lembrando que palavras estrangeiras devem ser grafadas
Adequação Vocabular entre aspas nas redações e só devem ser usadas quando
necessárias, ou seja, quando forem importantes para o
Adequação Vocabular é obter das palavras os melhores entendimento; em uma situação de estilo ou quando não houver
efeitos. É conseguir usar as palavras adequadas ao contexto palavra equivalente na Língua Portuguesa.
em que elas são produzidas: para quem são produzidas, quem
produz, com que finalidade, em que ambiente e momento. 5. Adequação ao código
É conseguir usar as palavras corretamente e, como recurso, É relevante para esse critério a correção não só ortográfica,
conseguir substituí-las por outras sem prejuízo de sentido. mas também semântica, respeitando os significados
Como adequar as palavras? Uma das formas de adequação dicionarizados.
vocabular, é a substituição de um termo por um hipônimo ou Agostinho ressalta que os empregos “de moda” devem
hiperônimo. Hiperônimo é uma palavra que apresenta um evitados, pois “em nada contribuem para o real enriquecimento
significado mais abrangente que o seu hipônimo, palavra com de um idioma” e dá um exemplo: colocar em lugar de apresentar
significado mais restrito. É o que acontece com as palavras e assumir em lugar de responsabilizar-se:
doença (hiperônimo) e gripe (hipônimo).
Também podemos adequar bem as palavras usando e – Vou colocar aqui um problema…
aplicando os conceitos de homonímia, paronímia, sinonímia, – Se der errado, eu assumo…
antonímia, conotação e denotação, discutidos em aulas
anteriores. A adequação vocabular depende de uma boa escolha Somam-se a esse caso, os parônimos e os homônimos
lexical. (homógrafos e homófonos), já tratados em outra aula. ( tópico
jà tratado aqui)
Adequação linguística
Fatores Contexto 6. Adequação ao contexto
As situações textuais revelam-se nas relações desenvolvidas
Interlocutores Com quem estamos falando? entre as palavras do texto. Por exemplo, se há relação de causa
Situação É uma situação formal ou e efeito – tropeçar / cair; se há relação de finalidade – livro /
informal? estudar; se há relação de parte e todo – rei / xadrez; se há relação
de sinonímia – aroma / perfume; se há relação de antonímia
Assunto Tratamos de assuntos – entrar / sair; se há relação de unidade e coletivo – livro /
diferentes com o mesmo tipo biblioteca; se há relação de objeto e ação – cadeira / sentar e se
de linguagem? O nascimento há relação simbólica – pomba / paz.
um bebê é anunciado da
mesma forma que um O uso do vocábulo fora de um desses critérios e até mesmo
velório? em critério inadequado à situação será erro.
Ambiente Estamos em uma festa ou no
Fonte:s http://slideplayer.com.br/slide/1270845/
escritório?
http://conversadeportugues.com.br/2015/11/adequacao-e-
inadequacao-linguistica/
Língua Portuguesa 39
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APOSTILAS OPÇÃO
Anotações
Língua Portuguesa 40
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MATEMÁTICA
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APOSTILAS OPÇÃO
1 - Números inteiros,
racionais e reais.
Adição de Números Inteiros
Para melhor entendimento desta operação, associaremos
CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS – Z aos números inteiros positivos a ideia de ganhar e aos
números inteiros negativos a ideia de perder.
Definimos o conjunto dos números inteiros como a reunião Ganhar 5 + ganhar 3 = ganhar 8 (+ 5) + (+ 3) = (+8)
do conjunto dos números naturais N = {0, 1, 2, 3, 4,..., n,...}, o Perder 3 + perder 4 = perder 7 (- 3) + (- 4) = (- 7)
conjunto dos opostos dos números naturais e o zero. Este Ganhar 8 + perder 5 = ganhar 3 (+ 8) + (- 5) = (+ 3)
conjunto é denotado pela letra Z (Zahlen = número em O sinal (+) antes do número positivo pode ser dispensado,
alemão). mas o sinal (–) antes do número negativo nunca pode ser
dispensado.
- O conjunto dos números inteiros positivos: 2 - Na terça-feira, a temperatura de Monte Sião, durante o
Z*+ = {1, 2, 3, 4,...} dia, era de +6 graus. À Noite, a temperatura baixou de 3 graus.
Qual a temperatura registrada na noite de terça-feira?
- O conjunto dos números inteiros não positivos: Esse fato pode ser representado pela adição: (+6) + (–3) =
Z_ = {..., -5, -4, -3, -2, -1, 0} +3
- O conjunto dos números inteiros negativos: Se compararmos as duas igualdades, verificamos que (+6)
Z*_ = {..., -5, -4, -3, -2, -1} – (+3) é o mesmo que (+6) + (–3).
Temos:
Módulo: chama-se módulo de um número inteiro a (+6) – (+3) = (+6) + (–3) = +3
distância ou afastamento desse número até o zero, na reta (+3) – (+6) = (+3) + (–6) = –3
numérica inteira. Representa-se o módulo por | |. (–6) – (–3) = (–6) + (+3) = –3
O módulo de 0 é 0 e indica-se |0| = 0
O módulo de +7 é 7 e indica-se |+7| = 7 Daí podemos afirmar: Subtrair dois números inteiros é o
O módulo de –9 é 9 e indica-se |–9| = 9 mesmo que adicionar o primeiro com o oposto do segundo.
O módulo de qualquer número inteiro, diferente de zero, é
sempre positivo. Fique Atento: todos parênteses, colchetes, chaves,
números, ..., entre outros, precedidos de sinal negativo, tem o
Números Opostos: Dois números inteiros são ditos seu sinal invertido, ou seja, é dado o seu oposto.
opostos um do outro quando apresentam soma zero; assim, os
pontos que os representam distam igualmente da origem. Multiplicação de Números Inteiros
Exemplo: O oposto do número 3 é -3, e o oposto de -3 é 3, A multiplicação funciona como uma forma simplificada de
pois 3 + (-3) = (-3) + 3 = 0 uma adição quando os números são repetidos. Poderíamos
No geral, dizemos que o oposto, ou simétrico, de a é – a, e analisar tal situação como o fato de estarmos ganhando
vice-versa; particularmente o oposto de zero é o próprio zero. repetidamente alguma quantidade, como por exemplo, ganhar
1 objeto por 30 vezes consecutivas, significa ganhar 30 objetos
e está repetição pode ser indicada por um x, isto é: 1 + 1 + 1 ...
+ 1 + 1 = 30 x 1 = 30
Se trocarmos o número 1 pelo número 2, obteremos: 2 + 2
+ 2 + ... + 2 + 2 = 30 x 2 = 60
Matemática 1
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APOSTILAS OPÇÃO
Se trocarmos o número 2 pelo número -2, obteremos: (–2) 2) Quocientes de Potências com bases iguais: Conserva-
+ (–2) + ... + (–2) = 30 x (-2) = –60 se a base e subtraem-se os expoentes. (-13)8 : (-13)6 = (-13)8 –
Observamos que a multiplicação é um caso particular da 6 = (-13)2
- Toda potência de base positiva é um número inteiro Propriedades da Adição e da Multiplicação dos
positivo. números Inteiros
Exemplo: (+3)2 = (+3) . (+3) = +9 Para todo a, b e c ∈ 𝑍
1) Associativa da adição: (a + b) + c = a + (b + c)
- Toda potência de base negativa e expoente par é um 2) Comutativa da adição: a + b = b +a
número inteiro positivo. 3) Elemento neutro da adição : a + 0 = a
Exemplo: (– 8)2 = (–8) . (–8) = +64 4) Elemento oposto da adição: a + (-a) = 0
5) Associativa da multiplicação: (a.b).c = a. (b.c)
- Toda potência de base negativa e expoente ímpar é um 6) Comutativa da multiplicação : a.b = b.a
número inteiro negativo. 7) Elemento neutro da multiplicação: a.1 = a
Exemplo: (–5)3 = (–5) . (–5) . (–5) = –125 8) Distributiva da multiplicação relativamente à adição:
a.(b +c ) = ab + ac
Propriedades da Potenciação: 9) Distributiva da multiplicação relativamente à
subtração: a .(b –c) = ab –ac
1) Produtos de Potências com bases iguais: Conserva- 10) Elemento inverso da multiplicação: Para todo inteiro z
se a base e somam-se os expoentes. (–7)3 . (–7)6 = (–7)3+6 = (– diferente de zero, existe um inverso
7)9 z –1 = 1/z em Z, tal que, z x z–1 = z x (1/z) = 1
Matemática 2
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APOSTILAS OPÇÃO
11) Fechamento: tanto a adição como a multiplicação de CONJUNTO DOS NÚMEROS RACIONAIS – Q
um número natural por outro número natural, continua como
resultado um número natural. m
Um número racional é o que pode ser escrito na forma
Questões n
, onde m e n são números inteiros, sendo que n deve ser
01. Para zelar pelos jovens internados e orientá-los a diferente de zero. Frequentemente usamos m/n para significar
respeito do uso adequado dos materiais em geral e dos a divisão de m por n.
recursos utilizados em atividades educativas, bem como da Como podemos observar, números racionais podem ser
preservação predial, realizou-se uma dinâmica elencando obtidos através da razão entre dois números inteiros, razão
“atitudes positivas” e “atitudes negativas”, no entendimento pela qual, o conjunto de todos os números racionais é
dos elementos do grupo. Solicitou-se que cada um classificasse denotado por Q. Assim, é comum encontrarmos na literatura a
suas atitudes como positiva ou negativa, atribuindo (+4) notação:
pontos a cada atitude positiva e (-1) a cada atitude negativa. Se m
Q={ : m e n em Z, n diferente de zero}
um jovem classificou como positiva apenas 20 das 50 atitudes n
anotadas, o total de pontos atribuídos foi
(A) 50.
(B) 45.
(C) 42.
(D) 36.
(E) 32.
03. Resposta: D.
Maior inteiro menor que 8 é o 7
Menor inteiro maior que - 8 é o - 7.
Portanto: 7(- 7) = - 49 Aproveitando o exemplo acima temos 0,333... = 3. 1/101
+ 3 . 1/102 + 3 . 1/103 + 3 . 1/104 ...
Referências
IEZZI, Gelson – Matemática - Volume Único
IEZZI, Gelson - Fundamentos da Matemática – Volume 01 – Conjuntos e
Funções
Matemática 3
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APOSTILAS OPÇÃO
3 3
Números Opostos: Dizemos que – e são números
2 2
3 racionais opostos ou simétricos e cada um deles é o oposto do
Assim, a geratriz de 0,333... é a fração .
9 3 3
outro. As distâncias dos pontos – e ao ponto zero da
2) Seja a dízima 5, 1717.... 2 2
O período que se repete é o 17, logo dois noves no reta são iguais.
denominador (99). Observe também que o 5 é a parte inteira,
logo ele vem na frente: Inverso de um Número Racional
17 𝒂 −𝒏 𝒃 𝒏
5 → 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑢𝑚𝑎 𝑓𝑟𝑎çã𝑜 𝑚𝑖𝑠𝑡𝑎, 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑛𝑑𝑜 ( ) ,𝒂 ≠ 𝟎 = ( ) ,𝒃 ≠ 𝟎
99 𝒃 𝒂
512
→ (5.99 + 17) = 512, 𝑙𝑜𝑔𝑜 ∶
99 Representação geométrica dos Números Racionais
512
Assim, a geratriz de 5,1717... é a fração .
99
Neste caso para transformarmos uma dízima Observa-se que entre dois inteiros consecutivos existem
periódica simples em fração basta utilizarmos o dígito 9 infinitos números racionais.
no denominador para cada quantos dígitos tiver o período
da dízima. Soma (Adição) de Números Racionais
Como todo número racional é uma fração ou pode ser
3) Seja a dízima 1, 23434... escrito na forma de uma fração, definimos a adição entre os
O número 234 é a junção do ante período com o período.
Neste caso temos um dízima periódica é composta, pois existe
a c
números racionais e , da mesma forma que a soma de
uma parte que não se repete e outra que se repete. Neste caso b d
temos um ante período (2) e o período (34). Ao subtrairmos frações, através de:
deste número o ante período(234-2), obtemos 232, o a c ad bc
numerador. O denominador é formado por tantos dígitos 9 – + =
que correspondem ao período, neste caso 99(dois noves) – e b d bd
pelo dígito 0 – que correspondem a tantos dígitos tiverem o
ante período, neste caso 0(um zero). Subtração de Números Racionais
A subtração de dois números racionais p e q é a própria
operação de adição do número p com o oposto de q, isto é: p –
q = p + (–q)
a c ad bc
- =
b d bd
Multiplicação (Produto) de Números Racionais
232 Como todo número racional é uma fração ou pode ser
1 → 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑢𝑚𝑎 𝑓𝑟𝑎çã𝑜 𝑚𝑖𝑠𝑡𝑎, 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑛𝑑𝑜 − 𝑎
990 escrito na forma de uma fração, definimos o produto de dois
1222
→ (1.990 + 232) = 1222, 𝑙𝑜𝑔𝑜 ∶
990
Matemática 4
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APOSTILAS OPÇÃO
ou
Exemplos: 2 2 2
2
3
2 2 2 8
a) = . . = Radiciação de Números Racionais
5 5 5 5 125 Se um número representa um produto de dois ou mais
fatores iguais, então cada fator é chamado raiz do número.
Exemplos:
1
3
1 1 1
b) = . . = 1 1 1 1 1 1
2
Matemática 5
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Matemática 6
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APOSTILAS OPÇÃO
Observações
Podemos utilizar ( ) no lugar dos [ ] , para indicar as
extremidades abertas dos intervalos.
[a,b[ = [a,b) ; ]a,b] = (a,b] ; e ]a,b[ = (a,b)
(A) P.
a) Às vezes, aparecem situações em que é necessário (B) Q.
registrar numericamente variações de valores em sentidos (C) R.
opostos, ou seja, maiores ou acima de zero (positivos), como (D) S.
as medidas de temperatura ou reais em débito ou em haver Respostas
etc... Esses números, que se estendem indefinidamente, tanto
para o lado direito (positivos) como para o lado esquerdo 01. Resposta: D.
(negativos), são chamados números relativos. Pontuação atual = 2 . partida anterior – 15
b) Valor absoluto de um número relativo é o valor do * 4ª partida: 3791 = 2.x – 15
número que faz parte de sua representação, sem o sinal. 2.x = 3791 + 15
c) Valor simétrico de um número é o mesmo numeral, x = 3806 / 2
diferindo apenas o sinal. x = 1903
Matemática 7
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Referências
IEZZI, Gelson – Matemática - Volume Único
IEZZI, Gelson - Fundamentos da Matemática Elementar – Vol. 01 –
Conjuntos e Funções
2 - Sistema legal de
medidas. A noção de capacidade relaciona-se com a de volume. Se o
volume da água que enche um tanque é de 7.000 litros,
dizemos que essa é a capacidade do tanque. A unidade
SISTEMA MÉTRICO DECIMAL E NÃO DECIMAL
fundamental para medir capacidade é o litro (l); 1l equivale a
1 dm3.
Sistema de Medidas Decimais
Cada unidade vale 10 vezes a unidade menor seguinte.
Um sistema de medidas é um conjunto de unidades de
medida que mantém algumas relações entre si. O sistema
métrico decimal é hoje o mais conhecido e usado no mundo
todo. Na tabela seguinte, listamos as unidades de medida de
comprimento do sistema métrico. A unidade fundamental é o
metro, porque dele derivam as demais.
Há, de fato, unidades quase sem uso prático, mas elas têm
uma função. Servem para que o sistema tenha um padrão: cada
unidade vale sempre 10 vezes a unidade menor seguinte. Dessas unidades, só têm uso prático o quilograma, o grama
Por isso, o sistema é chamado decimal. e o miligrama. No dia-a-dia, usa-se ainda a tonelada (t).
Medidas Especiais:
E há mais um detalhe: embora o decímetro não seja útil na 1 Tonelada(t) = 1000 Kg
prática, o decímetro cúbico é muito usado com o nome popular 1 Arroba = 15 Kg
de litro. 1 Quilate = 0,2 g
As unidades de área do sistema métrico correspondem às
unidades de comprimento da tabela anterior. Relações entre unidades:
São elas: quilômetro quadrado (km2), hectômetro
quadrado (hm2), etc. As mais usadas, na prática, são o
quilômetro quadrado, o metro quadrado e o hectômetro
quadrado, este muito importante nas atividades rurais com o
nome de hectare (há): 1 hm2 = 1 há.
No caso das unidades de área, o padrão muda: uma
unidade é 100 vezes a menor seguinte e não 10 vezes, como
nos comprimentos. Entretanto, consideramos que o sistema
continua decimal, porque 100 = 102. Temos que:
Existem outras unidades de medida mas que não 1 kg = 1l = 1 dm3
pertencem ao sistema métrico decimal. Vejamos as relações 1 hm2 = 1 ha = 10.000m2
entre algumas essas unidades e as do sistema métrico 1 m3 = 1000 l
decimal (valores aproximados):
1 polegada = 25 milímetros Questões
1 milha = 1 609 metros
3
1 légua = 5 555 metros 01. O suco existente em uma jarra preenchia da sua
4
1 pé = 30 centímetros
capacidade total. Após o consumo de 495 mL, a quantidade de
1
suco restante na jarra passou a preencher da sua capacidade
5
total. Em seguida, foi adicionada certa quantidade de suco na
jarra, que ficou completamente cheia. Nessas condições, é
correto afirmar que a quantidade de suco adicionada foi igual,
em mililitros, a
(A) 580.
(B) 720.
A nomenclatura é a mesma das unidades de comprimento (C) 900.
acrescidas de quadrado. (D) 660.
Agora, vejamos as unidades de volume. De novo, temos a (E) 840.
lista: quilômetro cúbico (km3), hectômetro cúbico (hm3), etc.
Na prática, são muitos usados o metro cúbico(m3) e o 02. Em uma casa há um filtro de barro que contém, no
centímetro cúbico(cm3). início da manhã, 4 litros de água. Desse filtro foram retirados
Nas unidades de volume, há um novo padrão: cada unidade 800 mL para o preparo da comida e meio litro para consumo
vale 1000 vezes a unidade menor seguinte. Como 1000 = 103, próprio. No início da tarde, foram colocados 700 mL de água
o sistema continua sendo decimal. dentro desse filtro e, até o final do dia, mais 1,2 litros foram
utilizados para consumo próprio. Em relação à quantidade de
Matemática 8
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APOSTILAS OPÇÃO
água que havia no filtro no início da manhã, pode-se concluir Para passar de uma unidade para a menor seguinte,
que a água que restou dentro dele, no final do dia, corresponde multiplica-se por 60.
a uma porcentagem de
(A) 60%. Exemplo:
(B) 55%. 0,3h não indica 30 minutos nem 3 minutos, quantos
(C) 50%. minutos indica 0,3 horas?
(D) 45%.
(E) 40%.
Efetuando temos: 0,3 . 60 = 1. x → x = 18 minutos.
03. Admita que cada pessoa use, semanalmente, 4 bolsas
Concluímos que 0,3horas = 18 minutos.
plásticas para embrulhar suas compras, e que cada bolsa é
composta de 3 g de plástico. Em um país com 200 milhões de
- Adição e Subtração de Medida de tempo
pessoas, quanto plástico será utilizado pela população em um
Ao adicionarmos ou subtrairmos medidas de tempo,
ano, para embrulhar suas compras? Dado: admita que o ano é
precisamos estar atentos as unidades. Vejamos os exemplos:
formado por 52 semanas. Indique o valor mais próximo do
obtido.
A) 1 h 50 min + 30 min
(A) 108 toneladas
(B) 107 toneladas
(C) 106 toneladas
(D) 105 toneladas
(E) 104 toneladas
Respostas Observe que ao somar 50 + 30, obtemos 80 minutos, como
sabemos que 1 hora tem 60 minutos, temos, então
01. Resposta: B. acrescentamos a hora +1, e subtraímos 80 – 60 = 20 minutos,
Vamos chamar de x a capacidade total da jarra. Assim: é o que resta nos minutos:
3 1
. 𝑥 − 495 = . 𝑥
4 5
3 1
.𝑥 − . 𝑥 = 495
4 5
5.3.𝑥 − 4.𝑥=20.495
20
MEDIDAS DE TEMPO
Matemática 9
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APOSTILAS OPÇÃO
3 - Razões e proporções.
Matemática 10
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APOSTILAS OPÇÃO
Sendo a e b dois números a sua razão, chama-se razão de a 𝑎 𝑐 𝑎+𝑏 𝑐+𝑑 𝑎+𝑏 𝑐+𝑑
= → = 𝑜𝑢 =
para b: 𝑏 𝑑 𝑎 𝑐 𝑏 𝑑
𝑎 3 - A diferença entre os dois primeiros termos está para o
𝑜𝑢 𝑎: 𝑏 , 𝑐𝑜𝑚 𝑏 ≠ 0
𝑏 primeiro (ou para o segundo termo), assim como a diferença
Onde: entre os dois últimos está para o terceiro (ou para o quarto
termo).
𝑎 𝑐 𝑎+𝑐 𝑎 𝑎+𝑐 𝑐
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑔𝑎𝑠 150 1 = → = 𝑜𝑢 =
= = 𝑏 𝑑 𝑏+𝑑 𝑏 𝑏+𝑑 𝑑
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑛𝑑𝑖𝑑𝑎𝑡𝑜𝑠 3600 24
Matemática 11
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APOSTILAS OPÇÃO
3 ± 15
O valor de K é que proporciona a solução pois: A
→ = K.p e B = K.q
2
3 + 15 18 3 − 15 −12 Exemplos:
𝑥1 = = = 9 ∴ 𝑥2 = = = −6
2 2 2 2 1) Para decompor o número 200 em duas partes A e B
diretamente proporcionais a 2 e 3, montaremos o sistema de
Como não existe idade negativa, então vamos considerar modo que A + B = 200, cuja solução segue de:
somente o 9. Logo C = 9
B=C–3=9–3=6 𝐴 𝐵 𝐴 + 𝐵 200
Somando teremos: 3 + 6 + 9 + 18 = 36 = = = = 𝟒𝟎
2 3 5 5
02. Resposta: E. Fazendo A = K.p e B = K.q ; temos que A = 40.2 = 80 e
X = total de livros B=40.3 = 120
Matemática = ¾ x , restou ¼ de x
Física = 1/3.1/4 = 1/12 2) Determinar números A e B diretamente proporcionais a
Química = 36 livros 8 e 3, sabendo-se que a diferença entre eles é 40. Para resolver
este problema basta tomar A – B = 40 e escrever:
Logo o número de livros é: 3/4x + 1/12x + 36 = x
Fazendo o mmc dos denominadores (4,12) = 12 𝐴 𝐵 𝐴 − 𝐵 40
Logo: = = = =𝟖
8 3 5 5
9𝑥 + 1𝑥 + 432 = 12𝑥
→ 10𝑥 + 432 = 12𝑥
12 Fazendo A = K.p e B = K.q ; temos que A = 8.8 = 64 e B =
432 8.3 = 24
→ 12𝑥 − 10𝑥 = 432 → 2𝑥 = 432 → 𝑥 = →𝑥
2
= 216 - Divisão em várias partes diretamente proporcionais
Para decompor um número M em partes x1, x2, ..., xn
Como a Biblioteca de Física ficou com 1/12x, logo teremos: diretamente proporcionais a p1, p2, ..., pn, deve-se montar um
1 216
. 216 = = 18 sistema com n equações e n incógnitas, sendo as somas x1 + x2
12 12 + ... + xn= M e p1 + p2 + ... + pn = P.
𝑥1 𝑥2 𝑥𝑛
03. Resposta: B. = =⋯=
𝑝1 𝑝2 𝑝𝑛
Primeiro:2k A solução segue das propriedades das proporções:
Segundo:5k 𝑥1 𝑥2 𝑥𝑛 𝑥1 + 𝑥2 + ⋯ + 𝑥𝑛 𝑀
2k + 5k = 14 → 7k = 14 → k = 2 = =⋯= = = =𝑲
𝑝1 𝑝2 𝑝𝑛 𝑝1 + 𝑝2 + ⋯ 𝑝𝑛 𝑃
Primeiro: 2.2 = 4
Observa-se que partimos do mesmo princípio da divisão
Segundo5.2=10
em duas partes proporcionais.
Diferença: 10 – 4 = 6 m³
1m³------1000L
Exemplos:
6--------x
1) Para decompor o número 240 em três partes A, B e C
x = 6000 l
Referências
diretamente proporcionais a 2, 4 e 6, deve-se montar um
IEZZI, Gelson – Fundamentos da Matemática – Vol. 11 – Financeira e sistema com 3 equações e 3 incógnitas tal que A + B + C = 240
Estatística Descritiva e 2 + 4 + 6 = P. Assim:
IEZZI, Gelson – Matemática Volume Único
http://educacao.globo.com
Matemática 12
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APOSTILAS OPÇÃO
𝐴 𝐵 𝐶 𝐴 + 𝐵 + 𝐶 240 𝑀
= = = = = 𝟐𝟎 = =𝑲
2 4 6 𝑃 12 1 1 1
+ + ⋯+
𝑝1 𝑝2 𝑝𝑛
Logo: A = 20.2 = 40; B = 20.4 = 80 e C = 20.6 =120
Exemplos:
2) Determinar números A, B e C diretamente 1-Para decompor o número 220 em três partes A, B e C
proporcionais a 2, 4 e 6, de modo que 2A + 3B - 4C = 480 inversamente proporcionais a 2, 4 e 6, deve-se montar um
A solução segue das propriedades das proporções: sistema com 3 equações e 3 incógnitas, de modo que A + B + C
= 220. Desse modo:
𝐴 𝐵 𝐶 2𝐴 + 3𝐵 − 4𝐶 480
= = = = = −𝟔𝟎
2 4 6 2.2 + 3.4 − 4.6 −8 𝐴 𝐵 𝐶 𝐴+𝐵+𝐶 220
= = = = = 240
1/2 1/4 1/6 1/2 + 1/4 + 1/6 11/12
Logo: A = - 60.2 = -120 ; B = - 60.4 = - 240 e C = - 60.6 = -
360. A solução é A = K/p1 → A = 240/2 = 120, B = K/p2 → B =
Também existem proporções com números negativos. 240/4 = 60 e C = K/p3 → C = 240/6 = 40
Divisão Inversamente Proporcional
2-Para obter números A, B e C inversamente proporcionais
- Divisão em duas partes inversamente proporcionais a 2, 4 e 6, de modo que 2A + 3B - 4C = 10, devemos montar as
Para decompor um número M em duas partes A e B proporções:
inversamente proporcionais a p e q, deve-se decompor este
número M em duas partes A e B diretamente proporcionais a 𝐴 𝐵 𝐶 2𝐴 + 3𝐵 − 4𝐶 10 120
1/p e 1/q, que são, respectivamente, os inversos de p e q. = = = = =
1/2 1/4 1/6 2/2 + 3/4 − 4/6 13/12 13
Assim basta montar o sistema com duas equações e duas
incógnitas tal que A + B = M. Desse modo: logo A = 60/13, B = 30/13 e C = 20/13
Existem proporções com números fracionários!
𝐴 𝐵 𝐴+𝐵 𝑀 𝑀. 𝑝. 𝑞
= = = = =𝑲
1/𝑝 1/𝑞 1/𝑝 + 1/𝑞 1/𝑝 + 1/𝑞 𝑝+𝑞 Divisão em partes direta e inversamente
proporcionais
O valor de K proporciona a solução pois: A = K/p e B
= K/q. - Divisão em duas partes direta e inversamente
proporcionais
Para decompor um número M em duas partes A e B
Exemplos: diretamente proporcionais a, c e d e inversamente
1) Para decompor o número 120 em duas partes A e B proporcionais a p e q, deve-se decompor este número M em
inversamente proporcionais a 2 e 3, deve-se montar o sistema duas partes A e B diretamente proporcionais a c/q e d/q, basta
tal que A + B = 120, de modo que: montar um sistema com duas equações e duas incógnitas de
forma que A + B = M e além disso:
𝐴 𝐵 𝐴+𝐵 120 120.6
= = = = = 144 𝐴 𝐵 𝐴+𝐵 𝑀 𝑀. 𝑝. 𝐵
1/2 1/3 1/2 + 1/3 5/6 5
= = = = =𝑲
𝑐/𝑝 𝑑/𝑞 𝑐/𝑝 + 𝑑/𝑞 𝑐/𝑝 + 𝑑/𝑞 𝑐. 𝑞 + 𝑝. 𝑑
Assim A = K/p → A = 144/2 = 72 e B = K/q → B = 144/3 =
48
O valor de K proporciona a solução pois: A =
2 - Determinar números A e B inversamente proporcionais K.c/p e B = K.d/q.
a 6 e 8, sabendo-se que a diferença entre eles é 10. Para
resolver este problema, tomamos A – B = 10. Assim:
Exemplos:
1) Para decompor o número 58 em duas partes A e B
𝐴 𝐵 𝐴−𝐵 10
= = = = 240 diretamente proporcionais a 2 e 3, e, inversamente
1/6 1/8 1/6 − 1/8 1/24 proporcionais a 5 e 7, deve-se montar as proporções:
Assim A = K/p → A = 240/6 = 40 e B = K/q → B = 240/8 = 𝐴 𝐵 𝐴+𝐵 58
30 = = = = 70
2/5 3/7 2/5 + 3/7 29/35
- Divisão em várias partes inversamente
Assim A = K.c/p = (2/5).70 = 28 e B = K.d/q = (3/7).70 = 30
proporcionais
Para decompor um número M em n partes x1, x2, ..., xn
2) Para obter números A e B diretamente proporcionais a
inversamente proporcionais a p1, p2, ..., pn, basta decompor
4 e 3 e inversamente proporcionais a 6 e 8, sabendo-se que a
este número M em n partes x1, x2, ..., xn diretamente
diferença entre eles é 21. Para resolver este problema basta
proporcionais a 1/p1, 1/p2, ..., 1/pn.
escrever que A – B = 21 resolver as proporções:
A montagem do sistema com n equações e n incógnitas,
assume que x1 + x2 + ... + xn= M e além disso 𝐴 𝐵 𝐴−𝐵 21
= = = = 72
𝐵1 𝑥2 𝑥𝑛 4/6 3/8 4/6 − 3/8 7/24
= =⋯=
1/𝑝1 1/𝑝2 1/𝑝𝑛
Assim A = K.c/p = (4/6).72 = 48 e B = K.d/q = (3/8).72 = 27
Cuja solução segue das propriedades das proporções:
Divisão em n partes direta e inversamente
𝑥1 𝑥2 𝑥𝑛 𝑥1 + 𝑥2 + ⋯ + 𝑥𝑛 proporcionais
= =⋯= = Para decompor um número M em n partes x1, x2, ..., xn
1 1 1 1 1 1
+ +⋯ diretamente proporcionais a p1, p2, ..., pn e inversamente
𝑝1 𝑝2 𝑝𝑛 𝑝1 𝑝2 𝑝𝑛
Matemática 13
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APOSTILAS OPÇÃO
proporcionais a q1, q2, ..., qn, basta decompor este número M Resolução:
em n partes x1, x2, ..., xn diretamente proporcionais a p1/q1, v = idade do mais velho
p2/q2, ..., pn/qn. Temos que a quantidade de caixas carregadas pelo mais
A montagem do sistema com n equações e n incógnitas novo:
exige que x1 + x2 + ... + xn = M e além disso Qn = 12
Pela regra geral da divisão temos:
𝑥1 𝑥2 𝑥𝑛 Qn = k.1/24 → 12 = k/24 → k = 288
= =⋯=
𝑝1 /𝑞1 𝑝2 /𝑞2 𝑝𝑛 /𝑞𝑛 A quantidade de caixas carregadas pelo mais velho é: 21 –
12 = 9
A solução segue das propriedades das proporções: Pela regra geral da divisão temos:
Qv = k.1/v → 9 = 288/v → v = 32 anos
𝑥1 𝑥2 𝑥𝑛 𝑥𝑛 + 𝑥2 + ⋯ + 𝑥𝑛 Resposta A
= =⋯= 𝑝 =𝑝 𝑝 𝑝 =𝑲
𝑝1 /𝑞1 𝑝2 /𝑞2 𝑛 1
+ 2 +⋯+ 𝑛
𝑞𝑛 𝑞1 𝑞2 𝑞𝑛 3) Em uma seção há duas funcionárias, uma com 20 anos
de idade e a outra com 30. Um total de 150 processos foi
Exemplos: dividido entre elas, em quantidades inversamente
1) Para decompor o número 115 em três partes A, B e C proporcionais às suas respectivas idades. Qual o número de
diretamente proporcionais a 1, 2 e 3 e inversamente processos recebido pela mais jovem?
proporcionais a 4, 5 e 6, deve-se montar um sistema com 3 A) 90
equações e 3 incógnitas de forma de A + B + C = 115 e tal que: B) 80
𝐴 𝐵 𝐶 𝐴+𝐵+𝐶 115
= = = = = 100 C) 60
1/4 2/5 3/6 1/4 + 2/5 + 3/6 23/20 D) 50
E) 30
Logo A = K.p1/q1 = (1/4)100 = 25, B = K.p2/q2 = (2/5)100 =
40 e C = K.p3/q3 = (3/6)100 = 50 Estamos trabalhando aqui com divisão em duas partes
inversamente proporcionais, para a resolução da mesma
2) Determinar números A, B e C diretamente temos que:
proporcionais a 1, 10 e 2 e inversamente proporcionais a 2, 4
e 5, de modo que 2A + 3B - 4C = 10. 𝐴 𝐵 𝐴+𝐵 𝑀 𝑀. 𝑝. 𝑞
A montagem do problema fica na forma: = = = = =𝑲
1/𝑝 1/𝑞 1/𝑝 + 1/𝑞 1/𝑝 + 1/𝑞 𝑝+𝑞
𝐴 𝐵 𝐶 2𝐴 + 3𝐵 − 4𝐶 10 100
= = = = = O valor de K proporciona a solução pois: A = K/p e B =
1/2 10/4 2/5 2/2 + 30/4 − 8/5 69/10 69 K/q.
Matemática 14
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APOSTILAS OPÇÃO
Os problemas que envolvem duas grandezas diretamente Observe que, se duplicarmos a distância, o consumo de
ou inversamente proporcionais podem ser resolvidos através álcool também duplica. Então, as grandezas distância e litros
de um processo prático, chamado regra de três simples. de álcool são diretamente proporcionais. No esquema que
Vejamos a tabela abaixo: estamos montando, indicamos esse fato colocando uma flecha
na coluna “distância” no mesmo sentido da flecha da coluna
Grandezas Relação Descrição “litros de álcool”:
MAIS funcionários
Nº de
contratados demanda
funcionário x Direta
MAIS serviço
serviço
produzido
MAIS funcionários
Nº de Armando a proporção pela orientação das flechas, temos:
contratados exigem
funcionário x Inversa
MENOS tempo de
tempo 180 15
trabalho =
MAIS eficiência 210 𝑥
Nº de (dos funcionários) → 𝑜𝑚𝑜 180 𝑒 210 𝑝𝑜𝑑𝑒𝑚 𝑠𝑒𝑟 𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑟 30, 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠:
funcionário x Inversa exige MENOS 180: 30 15 1806 15
= =
eficiência funcionários 210: 30 𝑥 2107 𝑥
contratados
Matemática 15
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APOSTILAS OPÇÃO
→ 𝑚𝑢𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑐𝑟𝑢𝑧𝑎𝑑𝑜(𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑑𝑜 𝑚𝑒𝑖𝑜 𝑝𝑒𝑙𝑜𝑠 𝑒𝑥𝑡𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠) Conclui-se, então, que se o competidor tivesse andando em
105 300 km/h, teria gasto 12 segundos para realizar o percurso.
→ 6𝑥 = 7.156𝑥 = 105 → 𝑥 = = 𝟏𝟕, 𝟓
6
Resposta: O carro gastaria 17,5 L de álcool. Questões
01. Resposta: E.
Utilizaremos uma regra de três simples:
Se duplicarmos a velocidade inicial do carro, o tempo gasto ano %
para fazer o percurso cairá para a metade; logo, as grandezas 11442 ------- 100
são inversamente proporcionais. Assim, os números 180 e 300 17136 ------- x
são inversamente proporcionais aos números 20 e x. 11442.x = 17136 . 100 x = 1713600 / 11442 = 149,8%
Daí temos: (aproximado)
3600 149,8% – 100% = 49,8%
180.20 = 300. 𝑥 → 300𝑥 = 3600 → 𝑥 = Aproximando o valor, teremos 50%
300
𝑥 = 12
Matemática 16
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APOSTILAS OPÇÃO
02. Resposta: C.
Se R$ 315,00 já está com o desconto de 10%, então R$
315,00 equivale a 90% (100% - 10%).
Utilizaremos uma regra de três simples:
$ % Simplificando as proporções obtemos:
315 ------- 90 4 2 4.5
x ------- 100 = → 2𝑥 = 4.5 → 𝑥 = → 𝑥 = 10
𝑥 5 2
90.x = 315 . 100 x = 31500 / 90 = R$ 350,00
Resposta: Em 10 dias.
03. Resposta: C.
Como ele teve um prejuízo de 10%, quer dizer 27000 é 2) Uma empreiteira contratou 210 pessoas para
90% do valor total. pavimentar uma estrada de 300 km em 1 ano. Após 4 meses de
Valor % serviço, apenas 75 km estavam pavimentados. Quantos
27000 ------ 90 empregados ainda devem ser contratados para que a obra seja
X ------- 100 concluída no tempo previsto?
27000 909 27000 9
= 10 → = → 9.x = 27000.10 → 9x = 270000 Comparemos cada grandeza com aquela em que está o x.
𝑥 100 𝑥 10
→ x = 30000. As grandezas “pessoas” e “tempo” são inversamente
proporcionais (duplicando o número de pessoas, o tempo fica
REGRA DE TRÊS COMPOSTA reduzido à metade). No nosso esquema isso será indicado
colocando-se na coluna “tempo” uma flecha no sentido
O processo usado para resolver problemas que envolvem contrário ao da flecha da coluna “pessoas”:
mais de duas grandezas, diretamente ou inversamente
proporcionais, é chamado regra de três composta.
Exemplos:
1) Em 4 dias 8 máquinas produziram 160 peças. Em
quanto tempo 6 máquinas iguais às primeiras produziriam As grandezas “pessoas” e “estrada” são diretamente
300 dessas peças? proporcionais. No nosso esquema isso será indicado
Indiquemos o número de dias por x. Coloquemos as colocando-se na coluna “estrada” uma flecha no mesmo
grandezas de mesma espécie em uma só coluna e as grandezas sentido da flecha da coluna “pessoas”:
de espécies diferentes que se correspondem em uma mesma
linha. Na coluna em que aparece a variável x (“dias”),
coloquemos uma flecha:
As grandezas peças e dias são diretamente proporcionais. Como já haviam 210 pessoas trabalhando, logo 315 – 210
No nosso esquema isso será indicado colocando-se na coluna = 105 pessoas.
“peças” uma flecha no mesmo sentido da flecha da coluna Reposta: Devem ser contratados 105 pessoas.
“dias”:
Questões
Matemática 17
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APOSTILAS OPÇÃO
01. Resposta: D. 𝒙
Comparando- se cada grandeza com aquela onde esta o x. 𝒙% =
𝟏𝟎𝟎
M² varredores horas
6000--------------18-------------- 5 Exemplo:
7500--------------15--------------- x Em uma classe com 30 alunos, 18 são rapazes e 12 são
Quanto mais a área, mais horas (diretamente moças. Qual é a taxa percentual de rapazes na classe?
proporcionais) Resolução: A razão entre o número de rapazes e o total de
18
Quanto menos trabalhadores, mais horas (inversamente alunos é . Devemos expressar essa razão na forma
30
proporcionais)
centesimal, isto é, precisamos encontrar x tal que:
5 6000 15
= ∙
𝑥 7500 18 18 𝑥
= ⟹ 𝑥 = 60
6000 ∙ 15 ∙ 𝑥 = 5 ∙ 7500 ∙ 18 30 100
90000𝑥 = 675000 E a taxa percentual de rapazes é 60%. Poderíamos ter
𝑥 = 7,5 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 divido 18 por 30, obtendo:
Como 0,5 h equivale a 30 minutos, logo o tempo será de 7
horas e 30 minutos. 18
= 0,60(. 100%) = 60%
30
02. Resposta: D.
Operários horas dias área - Lucro e Prejuízo
20-----------------8-------------60-------4800 É a diferença entre o preço de venda e o preço de custo.
15----------------10------------80-------- x Caso a diferença seja positiva, temos o lucro(L), caso seja
Todas as grandezas são diretamente proporcionais, logo: negativa, temos prejuízo(P).
4800 20 8 60
= ∙ ∙ Lucro (L) = Preço de Venda (V) – Preço de Custo (C).
𝑥 15 10 80
20 ∙ 8 ∙ 60 ∙ 𝑥 = 4800 ∙ 15 ∙ 10 ∙ 80
9600𝑥 = 57600000 Podemos ainda escrever:
𝑥 = 6000𝑚² C + L = V ou L = V - C
P = C – V ou V = C - P
03. Resposta: B.
Temos 10 funcionários inicialmente, com os afastamento A forma percentual é:
esse número passou para 8. Se eles trabalham 8 horas por dia
, passarão a trabalhar uma hora a mais perfazendo um total de
9 horas, nesta condições temos:
Matemática 18
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APOSTILAS OPÇÃO
Questões
EQUAÇÃO DO 1º GRAU OU LINEAR
01. Marcos comprou um produto e pagou R$ 108,00, já
inclusos 20% de juros. Se tivesse comprado o produto, com Equação é toda sentença matemática aberta que exprime
25% de desconto, então, Marcos pagaria o valor de: uma relação de igualdade e uma incógnita ou variável (x, y,
(A) R$ 67,50 z,...).
(B) R$ 90,00 Exemplos:
(C) R$ 75,00 2x + 8 = 0
(D) R$ 72,50 5x – 4 = 6x + 8
Matemática 19
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APOSTILAS OPÇÃO
Termo Geral da equação do 1º grau Sabendo que esse time marcou, durante esse torneio, um
Onde a e b (a≠0) são números conhecidos e a diferença de total de 28 gols, então, o número de jogos em que foram
0, se resolve de maneira simples: subtraindo b dos dois lados marcados 2 gols é:
obtemos: (A) 3.
(B) 4.
ax + b – b = 0 – b → ax = -b → x = -b / a (C) 5.
(D) 6.
Termos da equação do 1º grau (E) 7.
EQUAÇÃO DO 2º GRAU
Matemática 20
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APOSTILAS OPÇÃO
Matemática 21
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APOSTILAS OPÇÃO
6+2
1) Soma das raízes é dada por: 𝑺 = 𝒙𝟏 + 𝒙𝟐 = −
𝒃 𝑥1 = =4
2
𝒂
6−2
2) Produto das raízes é dada por: 𝑷 = 𝒙𝟏 . 𝒙𝟐 =
𝒄 𝑥2 = =2
2
𝒂
Logo podemos reescrever a equação da seguinte forma: Dobro da menor raiz: 22=4
Referências
x2 – Sx + P=0 www.somatematica.com.br
Exemplo:
Determine uma equação do 2º grau cujas raízes sejam os INEQUAÇÃO DO 1º GRAU
números 2 e 7.
Resolução: Inequação é toda sentença aberta expressa por uma
Pela relação acima temos: desigualdade.
S = 2+7 = 9 e P = 2.7 = 14 → Com esses valores montamos Uma inequação do 1º grau pode ser expressa por:
a equação: x2 -9x +14 =0
ax + b > 0 ; ax + b ≥ 0 ; ax + b < 0 ; ax + b ≤ 0 , onde a ∈
R* e b ∈ R.
Questões
A expressão à esquerda do sinal de desigualdade chama-se
01. Para que a equação (3m-9)x²-7x+6=0 seja uma primeiro membro da inequação. A expressão à direita do sinal
equação de segundo grau, o valor de m deverá, de desigualdade chama-se segundo membro da inequação.
necessariamente, ser diferente de:
(A) 1. Propriedades
(B) 2. - Aditiva: Uma desigualdade não muda de sentido quando
(C) 3. adicionamos ou subtraímos um mesmo número aos seus dois
(D) 0. membros.
(E) 9.
01. Resposta: C.
Neste caso o valor de a ≠ 0, 𝑙𝑜𝑔𝑜:
3m - 9 ≠ 0 → 3m ≠ 9 → m ≠ 3
2º) Uma desigualdade muda de sentido quando
02. Resposta: D. multiplicamos ou dividimos seus dois membros por um
Como as raízes foram dadas, para saber qual a equação: mesmo número negativo.
x² - Sx +P=0, usando o método da soma e produto; S= duas
raízes somadas resultam no valor numérico de b; e P= duas
raízes multiplicadas resultam no valor de c.
3 5
𝑆 =1+ = =𝑏
2 2
3 3
𝑃 =1∙ = = 𝑐 ; 𝑠𝑢𝑏𝑠𝑡𝑖𝑡𝑢𝑖𝑛𝑑𝑜 Exemplo:
2 2
Resolver a inequação – 5x + 10 ≥ 0 em U = R
5 3 -5x + 10 ≥ 0 → -5x ≥ -10, como o sinal do algarismo que
𝑥2 − 𝑥 + = 0 acompanha x é negativo, multiplicamos por (-1) ambos os
2 2
lados da desigualdade → 5x ≤ 10 (ao multiplicarmos por -1
2𝑥 2 − 5𝑥 + 3 = 0 invertemos o sinal da desigualdade) → x ≤ 2.
S = {x є R | x ≤ 2}
03. Resposta: B.
x²-6x+8=0 Um outro modo de resolver o mesmo exemplo é através do
estudo do sinal da função:
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APOSTILAS OPÇÃO
y = -5x + 10, fazemos y = 0 (como se fossemos achar o zero Ou seja, poderá ser 39 valores diferentes.
da função)
-5x + 10 = 0 → -5x = -10 → 5x = 10 → x = 2. 02. Resposta: D.
Temos uma função do 1º grau decrescente, pois a < 0 (a = - Se a cada x questões certas ele ganha 4x pontos então
5 < 0). quando erra (25 – x) questões ele perde (25 – x)(-1) pontos, a
soma desses valores será positiva quando:
4X + (25 -1 )(-1) > 0 → 4X – 25 + x > 0 → 5x > 25 → x > 5
O aluno deverá acertar no mínimo 6 questões.
03. Resposta: C.
4x + 2 – 2 > x -12
Como queremos os valores maiores e iguais, pegamos os 4x + 2x – x > -12 +2
valores onde no gráfico temos o sinal de ( + ) , ou seja os valores 5x > -10
que na reta são menores e iguais a 2; x ≤ 2. x > -2
Se enumerarmos nosso conjunto verdade teremos: V= {-
- Inequações do 1º grau com duas variáveis 1,0,1, 2,...}, logo nosso menor número inteiro é -1.
Denominamos inequação toda sentença matemática
aberta por uma desigualdade. Referências
www.somatematica.com.br
As inequações podem ser escritas das seguintes formas:
ax + b > 0;
INEQUAÇÃO DO 2º GRAU
ax + b < 0;
ax + b ≥ 0;
Chamamos de inequação do 2º toda desigualdade pode ser
ax + b ≤ 0.
representada da seguinte forma:
Onde a, b são números reais com a ≠ 0.
ax2 + bx + c > 0 , ax2 + bx + c < 0 , ax2 + bx + c ≥ 0 ou ax2
- Representação gráfica de uma inequação do 1º grau
+ bx + c ≤ 0
com duas variáveis. Método prático:
1) Substituímos a desigualdade por uma igualdade.
A sua resolução depende do estudo do sinal da função y =
2) Traçamos a reta no plano cartesiano.
ax2 + bx + c , para que possamos determinar os valores reais
3) Escolhemos um ponto auxiliar, de preferência o ponto
de x para que tenhamos, respectivamente:
(0, 0) e verificamos se o mesmo satisfaz ou não a desigualdade
y > 0 , y < 0 , y ≥ 0 ou y ≤ 0.
inicial.
3.1) Em caso positivo, a solução da inequação corresponde
E para o estudo do sinal, temos os gráficos abaixo:
ao semiplano ao qual pertence o ponto auxiliar.
3.2) Em caso negativo, a solução da inequação corresponde
ao semiplano oposto aquele ao qual pertence o ponto auxiliar.
Questões
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APOSTILAS OPÇÃO
Questões
1
S={ }
3
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APOSTILAS OPÇÃO
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APOSTILAS OPÇÃO
01. Resposta: E.
Amarela: x
Vermelha: y Tipos de Função
Branca: z Função constante: é toda função definida f: R → R, para
x = y + 50 cada elemento de x, temos a mesma imagem, ou seja, o mesmo
y = z - 30 f(x) = y. Podemos dizer que y = f(x) = k.
z = y + 30
𝑥 + 𝑦 + 𝑧 = 1040 Observe os gráficos abaixo da função constante
{ 𝑥 = 𝑦 + 50
𝑧 = 𝑦 + 30
Substituindo a II e a III equação na I:
𝑦 + 50 + 𝑦 + 𝑦 + 30 = 1040
3𝑦 = 1040 − 80
y = 320
Substituindo na equação II
x = 320 + 50 = 370
z=320+30=350
A equipe que mais arrecadou foi a amarela com 370kg A reresentação gráfica de uma função do constante, é uma
reta paralela ao eixo das abscissas ou sobre o eixo (igual ao
02. Resposta: A. eixo abscissas).
Armas de R$150,00: x
Armas de R$450,00: y Função Identidade
150𝑥 + 450𝑦 = 7500 Se a = 1 e b = 0, então y = x. Quando temos este caso
{
𝑥 + 𝑦 = 30 chamamos a função de identidade, notamos que os valores de
x e y são iguais, quando a reta corta os quadrantes ímpares
x = 30 – y e y = - x, quando corta os quadrantes pares.
Substituindo na 1ª equação: A reta que representa a função identidade é denominada
150(30 − 𝑦) + 450𝑦 = 7500 de bissetriz dos quadrantes ímpares:
4500 − 150𝑦 + 450𝑦 = 7500
300𝑦 = 3000
𝑦 = 10
𝑥 = 30 − 10 = 20
O total de indenizações foi de 20.
03. Resposta: C.
Cláudio :x
Otávio: y
𝑥
=3 E no caso abaixo a reta é a bissetriz dos quadrantes pares.
𝑦
𝑥 = 3𝑦
{
𝑥 + 𝑦 = 28
𝑥 + 𝑦 = 28
3y + y = 28
4y = 28
y = 7 x = 21
Marcos: x – y = 21 – 7 = 14
Matemática 26
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APOSTILAS OPÇÃO
Matemática 27
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APOSTILAS OPÇÃO
- A função seja positiva (y > 0); assinale a seguir a equação que descreve, em reais, o valor de
- A função seja negativa (y < 0). T:
(A) T = 3t
Vejamos abaixo o estudo do sinal: (B) T = 3t + 2,50
(C) T = 3t + 2.50t
(D) T = 3t + 7,50
(E) T = 7,50t + 3
03. Dada a função f(x) = −4x +15 , sabendo que f(x) = 35,
então
(A) x = 5.
(B) x = 6.
(C) x = -6.
(D) x = -5.
Respostas
01. Resposta: E.
Pelo enunciado temos que, a razão constante entre
variação de lucro (ΔL) e variação de quantidade (ΔQ) vendida:
∆𝐿 7000 − (−1000) 8000
𝑅= →𝑅= →𝑅= → 𝑅 = 100
∆𝑄 80 − 0 80
03. Resposta: D.
35 = - 4x + 15 → - 4x = 20 → x = - 5
Referências
BIANCHINI, Edwaldo; PACCOLA, Herval – Matemática Volume 1 – Editora
Moderna
FACCHINI, Walter – Matemática Volume Único – 1ª Edição - Editora
Saraiva:1996
Matemática 28
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APOSTILAS OPÇÃO
y = x2 – 16, sendo a = 1, b = 0 e c = – 16 passa por xv, paralela ao eixo y, na qual denominamos eixo de
f(x) = x2, sendo a = 1, b = 0 e c = 0 simetria. Vamos entender melhor o conceito analisando o
exemplo: y = x2 + 2x – 3 (início do assunto).
Representação gráfica da Função Atribuímos valores a x, achamos valores para y. Temos
O gráfico da função é constituído de uma curva aberta que:
chamada de parábola. f (-3) = f (1) = 0
f (-2) = f (0) = -3
Exemplo:
Se a função f de R em R definida pela equação y = x2 + x. Conjunto Domínio e Imagem
Atribuindo à variável x qualquer valor real, obteremos em Toda função com Domínio nos Reais (R) que possui a > 0,
correspondência os valores de y, vamos construir o gráfico da sua concavidade está voltada para cima, e o seu conjunto
função: imagem é dado por:
−∆ −∆
𝑰𝒎 = {𝒚 ∈ 𝑹| 𝒚 ≥ } 𝒐𝒖 𝑰𝒎 = [ ; +∞[
x y 𝟒𝒂 𝟒𝒂
-3 6
-2 2
-1 0
-1/2 -1/4
Logo se a < 0, a concavidade estará voltada para baixo, o
0 0 seu conjunto imagem é dado por:
−∆ −∆
1 2 𝑰𝒎 = {𝒚 ∈ 𝑹| 𝒚 ≤ } 𝒐𝒖 𝑰𝒎 = ]−∞; ]
𝟒𝒂 𝟒𝒂
2 6
Onde:
x1 e x2 são as raízes da função.
- Eixo de simetria
É aquele que dado o domínio a imagem é a mesma. Isso faz
com que possamos dizer que a parábola é simétrica a reta que
Matemática 29
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APOSTILAS OPÇÃO
100 – t² = 0
– t² = – 100 . (– 1)
t² = 100
𝑡 = √100 = 10𝑘𝑚/ℎ
Resolução:
Como conhecemos as raízes x1 e x2 (x1= -4 e x2 = 0), 02. Resposta: D.
podemos nos da forma fatorada temos: L(x)=3x²-12x-5x²+40x+40
f (x) = a.[ x – (-4)].[x – 0] ou f (x) = a(x + 4).x . L(x)=-2x²+28x+40
O vértice da parábola é (-2,4), temos: 𝑏 28
𝑥𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜 = − = − = 7 𝑙𝑜𝑡𝑒𝑠
4 = a.(-2 + 4).(-2) → a = -1 2𝑎 −4
Logo, f(x) = - 1.(x + 4).x → (-x – 4x).x → -x2 – 4x
Matemática 30
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APOSTILAS OPÇÃO
03. Resposta: B. - se n = 2 ⇒ a2 = 22 – 2. 2 ⇒ a2 = 4 – 4 = 0
C=0,81, pois é exatamente a distância de V - se n = 3 ⇒ a3 = 32 – 2. 3 ⇒ a3 = 9 – 6 = 3
F(x)=-x²+0,81 - se n = 4 ⇒ a4 = 42 – 4. 2 ⇒ a4 =16 – 8 = 8
0=-x²+0,81 - se n = 5 ⇒ a5 = 52 – 5. 2 ⇒ a5 = 25 – 10 = 15
X²=0,81
X=0,9 3. Lei de Recorrências
A distância AB é 0,9+0,9=1,8 Uma sequência pode ser definida quando oferecemos o
valor do primeiro termo e um “caminho” (uma fórmula) que
Referências permite a determinação de cada termo conhecendo-se o seu
BIANCHINI, Edwaldo; PACCOLA, Herval – Matemática Volume 1 – Editora
antecedente. Essa forma de apresentação de uma sucessão é
Moderna
FACCHINI, Walter – Matemática Volume Único – 1ª Edição - Editora chamada lei de recorrências.
Saraiva:1996
Exemplo:
- Escrever os cinco primeiros termos de uma sequência em
10 - Progressões que:
a1 = 3 e an+1 = 2an – 4 , em que n ∈ N*.
aritméticas e geométricas.
Teremos: o primeiro termo já foi dado.
- a1 = 3
SEQUÊNCIAS - se n = 1 ⇒ a1+1 = 2.a1 – 4 ⇒ a2 = 2.3 – 4 ⇒ a2 = 6 – 4 = 2
- se n = 2 ⇒ a2+1 = 2.a2 – 4 ⇒ a3 = 2.2 – 4 ⇒ a3 = 4 – 4 = 0
Podemos, no nosso dia-a-dia, estabelecer diversas - se n = 3 ⇒ a3+1 = 2.a3 – 4 ⇒ a4 = 2.0 – 4 ⇒ a4 = 0 – 4 = - 4
sequências como, por exemplo, a sucessão de cidades que - se n = 4 ⇒ a4+1 = 2.a4 – 4 ⇒ a5 = 2.(-4) – 4 ⇒ a5 = - 8 – 4 = -
temos numa viagem de automóvel entre Brasília e São Paulo 12
ou a sucessão das datas de aniversário dos alunos de uma
determinada escola. Observações
Podemos, também, adotar para essas sequências uma 1) Devemos observar que a apresentação de uma
ordem numérica, ou seja, adotando a1 para o 1º termo, a2 para sequência através do termo geral é mais pratica, visto que
o 2º termo até an para o n-ésimo termo. Dizemos que o termo podemos determinar um termo no “meio” da sequência sem a
an é também chamado termo geral das sequências, em que n é necessidade de determinarmos os termos intermediários,
um número natural diferente de zero. Evidentemente, como ocorre na apresentação da sequência através da lei de
daremos atenção ao estudo das sequências numéricas. recorrências.
As sequências podem ser finitas, quando apresentam um 2) Algumas sequências não podem, pela sua forma
último termo, ou, infinitas, quando não apresentam um último “desorganizada” de se apresentarem, ser definidas nem pela
termo. As sequências infinitas são indicadas por reticências no lei das recorrências, nem pela formula do termo geral. Um
final. exemplo de uma sequência como esta é a sucessão de números
naturais primos que já “destruiu” todas as tentativas de se
Exemplo: encontrar uma formula geral para seus termos.
- Sequência dos números primos positivos: (2, 3, 5, 7, 11, 3) Em todo exercício de sequência em que n ∈ N*, o
13, 17, 19, ...). Notemos que esta é uma sequência infinita com primeiro valor adotado é n = 1. No entanto de no enunciado
a1 = 2; a2 = 3; a3 = 5; a4 = 7; a5 = 11; a6 = 13 etc. estiver n > 3, temos que o primeiro valor adotado é n = 4.
Lembrando que n é sempre um número natural.
1. Igualdade A Matemática estuda dois tipos especiais de sequências,
As sequências são apresentadas com os seus termos entre uma delas a Progressão Aritmética.
parênteses colocados de forma ordenada. Sucessões que
apresentarem os mesmos termos em ordem diferente serão PROGRESSÃO ARITMÉTICA (P.A.)
consideradas sucessões diferentes.
Duas sequências só poderão ser consideradas iguais se, e Definição: é uma sequência numérica em que cada termo,
somente se, apresentarem os mesmos termos, na mesma a partir do segundo termo, é igual ao termo anterior somado
ordem. com uma constante que é chamada de razão (r).
Exemplo Como em qualquer sequência os termos são chamados de
A sequência (x, y, z, t) poderá ser considerada igual à a1, a2, a3, a4,.......,an,....
sequência (5, 8, 15, 17) se, e somente se, x = 5; y = 8; z = 15; e t
= 17. Cálculo da razão: a razão de uma P.A. é dada pela
Notemos que as sequências (0, 1, 2, 3, 4, 5) e (5, 4, 3, 2, 1, diferença de um termo qualquer pelo termo imediatamente
0) são diferentes, pois, embora apresentem os mesmos anterior a ele.
elementos, eles estão em ordem diferente. r = a2 – a1 = a3 – a2 = a4 – a3 = a5 – a4 = .......... = an – an – 1
2. Formula Termo Geral Exemplo:
Podemos apresentar uma sequência através de um - (5, 9, 13, 17, 21, 25,......) é uma P.A. onde a 1 = 5 e razão r =
determinado valor atribuído a cada de termo a n em função do 4
valor de n, ou seja, dependendo da posição do termo. Esta
formula que determina o valor do termo an é chamada formula Classificação: uma P.A. é classificada de acordo com a
do termo geral da sucessão. razão.
Exemplo: 1- Se r > 0 ⇒ a P.A. é crescente.
- Determinar os cincos primeiros termos da sequência cujo 2- Se r < 0 ⇒ a P.A. é decrescente.
termo geral e igual a: 3- Se r = 0 ⇒ a P.A. é constante.
an = n2 – 2n,com n ∈ N*.
Teremos:
- se n = 1 ⇒ a1 = 12 – 2. 1 ⇒ a1 = 1 – 2 = - 1
Matemática 31
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APOSTILAS OPÇÃO
36 e razão q =
1 dizemos que esta P.G. tem um limite que tenda a 4.
2
5 5
- (15, 5, , ,...) é uma PG de primeiro termo a1 = 15 e razão Produto da soma de n termos
3 9
1
q=
3 |𝐏𝐧 | = √(𝐚𝟏 . 𝐚𝐧 )𝐧
- (- 2, - 6, -18, - 54, ...) é uma PG de primeiro termo a1 = - 2
e razão q = 3
Temos as seguintes regras para o produto, já que esta
Classificação: uma P.G. é classificada de acordo com o fórmula está em módulo:
primeiro termo e a razão. 1- O produto de n números positivos é sempre positivo.
1- Crescente: quando cada termo é maior que o anterior. 2- No produto de n números negativos:
Isto ocorre quando a1 > 0 e q > 1 ou quando a1 < 0 e 0 < q < 1. a) se n é par: o produto é positivo.
b) se n é ímpar: o produto é negativo.
Matemática 32
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APOSTILAS OPÇÃO
01. Descubra o 99º termo da P.A. (45, 48, 51,...) 04. Resposta: E.
(A) 339 Sejam S as somas dos elementos da sequência e S1 a soma
(B) 337 da PG infinita (0,9; 0,09; 0,009;…) de razão q = 0,09/0,9 = 0,1.
(C) 333 Assim:
(D) 331 S = 3 + S1
Como -1 < q < 1 podemos aplicar a fórmula da soma de uma
02. Uma sequência inicia-se com o número 0,3. A partir do PG infinita para obter S1:
2º termo, a regra de obtenção dos novos termos é o termo S1 = 0,9/(1 - 0,1) = 0,9/0,9 = 1 → S = 3 + 1 = 4
anterior menos 0,07. Dessa maneira o número que
corresponde à soma do 4º e do 7º termos dessa sequência é
(A) –6,7. 11 - Funções exponenciais e
(B) 0,23.
(C) –3,1.
logarítmicas.
(D) –0,03.
(E) –0,23.
FUNÇÃO EXPONENCIAL
03. Os termos da sequência (10; 8; 11; 9; 12; 10; 13; …)
obedecem a uma lei de formação. Se an, em que n pertence a As funções exponenciais são aquelas que crescem ou
N*, é o termo de ordem n dessa sequência, então a30 + a55 é decrescem muito rapidamente. Elas desempenham papéis
igual a: fundamentais na Matemática e nas ciências envolvidas com
(A) 58 ela, como: Física, Química, Engenharia, Astronomia, Economia,
(B) 59 Biologia, Psicologia e outras.
(C) 60
(D) 61 Definição
(E) 62 A função exponencial é a definida como sendo a inversa da
função logarítmica natural, isto é:
04. A soma dos elementos da sequência numérica infinita
(3; 0,9; 0,09; 0,009; …) é:
(A) 3,1 Podemos concluir, então, que a função exponencial é
(B) 3,9 definida por:
(C) 3,99
(D) 3, 999
(E) 4
Respostas Gráficos da Função Exponencial
02. Resposta: D.
𝑎𝑛 = 𝑎1 − (𝑛 − 1)𝑟
𝑎4 = 0,3 − 3.0,07 = 0,09
𝑎7 = 0,3 − 6.0,07 = −0,12
𝑆 = 𝑎4 + 𝑎7 = 0,09 − 0,12 = −0,03
03. Resposta: B.
Primeiro, observe que os termos ímpares da sequência é
uma PA de razão 1 e primeiro termo 10 - (10; 11; 12; 13; …).
- Domínio = lR
Da mesma forma os termos pares é uma PA de razão 1 e
primeiro termo igual a 8 - (8; 9; 10; 11; …).
Matemática 33
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APOSTILAS OPÇÃO
X Y
-3 1
8
-2 1
4
-1 1
- Domínio = lR 2
- Contradomínio = lR+ 0 1
- f é injetiva 1 2
- f(x) > 0 , ⍱ x Є lR 2 4
- f é continua e diferenciável em lR 3 8
- limx→ +∞ ax = + ∞
- limx→ -∞ ax = 0
- y = 0 é assíntota horizontal
Matemática 34
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APOSTILAS OPÇÃO
(B) 1,23%
(C) 2,3% De acordo com a definição de logaritmo o logaritmando
(D) 0,023% deve ser um número real positivo e já que 8 é um número real
(E) 0,23% positivo, podemos aceitá-lo como solução da equação. A esta
restrição damos o nome de condição de existência.
02. Uma população P cresce em função do tempo t (em
anos), segundo a sentença 𝑷 = 𝟐𝟎𝟎𝟎 . 𝟓𝟎,𝟏 .𝒕 . Hoje, no instante log 𝑥 100 = 2
t = 0, a população é de 2 000 indivíduos. A população será de
50 000 indivíduos daqui a Pela definição de logaritmo a base deve ser um número
(A) 20 anos. real e positivo além de ser diferente de 1. Então a nossa
(B) 25 anos. condição de existência da equação acima é que: x ϵ R*+ - {1}
(C) 50 anos.
(D) 15 anos. Em relação a esta segunda equação nós podemos escrever
(E) 10 anos. a seguinte sentença:
Respostas log 𝑥 100 = 2 ⟺ 𝑥 2 = 100
Perceba que nestas equações a incógnita encontra-se ou Portanto a condição de existência é: x ϵ R*+ - {1/2}
no logaritmando, ou na base de um logaritmo. Para
solucionarmos equações logarítmicas recorremos a muitas Agora podemos proceder de forma semelhante ao exemplo
das propriedades dos logaritmos. anterior: Como x = 2 satisfaz a condição de existência da
equação logarítmica, então 2 é solução da equação. Assim
Solucionando Equações Logarítmicas como no exercício anterior, este também pode ser solucionado
Vamos solucionar cada uma das equações acima, recorrendo-se à outra propriedade dos logaritmos:
começando pela primeira: log −6−𝑥 2𝑥 = 1
log 2 𝑥 = 3
Neste caso vamos fazer um pouco diferente. Primeiro
Segundo a definição de logaritmo nós sabemos que: vamos solucionar a equação e depois vamos verificar quais são
log 2 𝑥 = 3 ⟺ 23 = 𝑥 as condições de existência: Então x = -2 é um valor candidato
à solução da equação. Vamos analisar as condições de
Logo x é igual a 8: 23 = x ⇒ x = 2.2.2 ⇒ x = 8 existência da base -6 - x:
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APOSTILAS OPÇÃO
Veja que embora x ≠ -7, x não é menor que -6, portanto x = - a seguir, no gráfico de y=a.ln(x+m) ocorreu mudança de
-2 não satisfaz a condição de existência e não pode ser solução inclinação pois, em cada ponto, a ordenada é igual àquela do
da equação. Embora não seja necessário, vamos analisar a ponto de mesma abscissa em y=ln(x+m) multiplicada pelo
condição de existência do logaritmando 2x: 2x > 0 ⇒ x > 0 coeficiente a;
- por fim, o gráfico de y=a.ln(x+m)+k sofreu uma translação
Como x = -2, então x também não satisfaz esta condição de vertical de k unidades, pois, para cada abscissa, as ordenadas
existência, mas não é isto que eu quero que você veja. O que eu dos pontos do gráfico de y=a.ln(x+m)+k ficaram acrescidas de
quero que você perceba, é que enquanto uma condição diz que k, quando comparadas às ordenadas dos pontos do gráfico de
x < -6, a outra diz que x > 0. Qual é o número real que além de y=a.ln(x+m).
ser menor que -6 é também maior que 0?
Como não existe um número real negativo, que sendo O estudo dos gráficos das funções envolvidas auxilia na
menor que -6, também seja positivo para que seja maior que resolução de equações ou inequações, pois as operações
zero, então sem solucionarmos a equação nós podemos algébricas a serem realizadas adquirem um significado que é
perceber que a mesma não possui solução, já que nunca visível nos gráficos das funções esboçados no mesmo
conseguiremos satisfazer as duas condições simultaneamente. referencial cartesiano.
O conjunto solução da equação é portanto S = { }, já que não
existe nenhuma solução real que satisfaça as condições de Função logarítmica de base a é toda função f:R*+ → R,
existência da equação. definida por 𝑓(𝑥) = log 𝑎 𝑥 com a ϵ R*+ e a ≠ 1.
Podemos observar neste tipo de função que a variável
Função Logarítmica independente x é um logaritmando, por isto a denominamos
A função logaritmo natural mais simples é a função função logarítmica. Observe que a base a é um valor real
y=f0(x)=lnx. Cada ponto do gráfico é da forma (x, lnx) pois a constante, não é uma variável, mas sim um número real.
ordenada é sempre igual ao logaritmo natural da abscissa. A função logarítmica de R*+ → R é inversa da função
exponencial de R*+ → R e vice-versa, pois:
log 𝑏 𝑎 = 𝑥 ⟺ 𝑏 𝑥 = 𝑎
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APOSTILAS OPÇÃO
02. Resposta: D.
E = log20 + log5
E = log(2 x 10) + log5
E = log2 + log10 + log5
E = log10 + log (2 x 5)
Se a > 1 temos uma função logarítmica crescente, E = log10 + log10
qualquer que seja o valor real positivo de x. No gráfico da E = 2 log10
função ao lado podemos observar que à medida que x E=2
aumenta, também aumenta f(x) ou y. Graficamente vemos que
a curva da função é crescente. Também podemos observar
através do gráfico, que para dois valor de x (x1 e x2), que 12 - Juros simples e
log 𝑎 𝑥2 > log 𝑎 𝑥1 ⟺ 𝑥2 > 𝑥1 , isto para x1, x2 e a números reais compostos: capitalização e
positivos, com a > 1.
descontos.
- Função Logarítmica Decrescente
JUROS
Elementos Básicos:
- Valor Presente ou Capital Inicial ou Principal (PV, P
Se 0 < a < 1 temos uma função logarítmica decrescente
ou C): termo proveniente do inglês “Present Value”, sendo
em todo o domínio da função. Neste outro gráfico podemos
caracterizado como a quantidade inicial de moeda que uma
observar que à medida que x aumenta, y diminui.
pessoa tem em disponibilidade e concorda em ceder a outra
Graficamente observamos que a curva da função é
pessoa, por um determinado período, mediante o pagamento
decrescente. No gráfico também observamos que para dois
de determinada remuneração.
valores de x (x1 e x2), que log 𝑎 𝑥2 < log 𝑎 𝑥1 ⟺ 𝑥2 > 𝑥1 , isto
para x1, x2 e a números reais positivos, com 0 < a < 1. É
- Taxa de Juros (i): termo proveniente do inglês “Interest
importante frisar que independentemente de a função ser
Rate” (taxa de juros) e relacionado à sua maneira de
crescente ou decrescente, o gráfico da função sempre cruza o
incidência. Salientamos que a taxa pode ser mensal, anual,
eixo das abscissas no ponto (1, 0), além de nunca cruzar o eixo
semestral, bimestral, diária, entre outras.
das ordenadas e que o log 𝑎 𝑥2 = log 𝑎 𝑥1 ⟺ 𝑥2 = 𝑥1 , isto
para x1, x2 e a números reais positivos, com a ≠ 1.
- Juros (J): é o que pagamos pelo aluguel de determinada
quantia por um dado período, ou seja, é a nomenclatura dada
Questões
à remuneração paga para que um indivíduo ceda
temporariamente o capital que dispõe.
01. Se log x representa o logaritmo na base 10 de x, então
o valor de n tal que log n = 3 - log 2 é:
- Montante ou Valor Futuro (FV ou M): termo
(A) 2000
proveniente do inglês “Future Value”, sendo caracterizado em
(B) 1000
termos matemáticos como a soma do capital inicial mais os
(C) 500
juros capitalizados durante o período. Em outras palavras, é a
(D) 100
(E) 10
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APOSTILAS OPÇÃO
quantidade de moeda (ou dinheiro) que poderá ser usufruída Para não esquecer!!!
no futuro. Em símbolos, escrevemos FV = PV + J.
Só podemos efetuar operações algébricas com valores
- Tempo ou período de capitalização (n ou t): nada mais referenciados na mesma unidade, ou seja, se apresentarmos
é do que a duração da operação financeira, ou seja, o horizonte
a taxa de juros como a anual, o prazo em questão também
da operação financeira em questão. O prazo pode ser descrito
em dias, meses, anos, semestres, entre outros. deve ser referenciado em anos. Ou seja, as unidades de tempo
JUROS SIMPLES referentes à taxa de juros (i) e do período (t), tem de ser
necessariamente iguais. Este é um detalhe importantíssimo,
Em regime linear de juros (ou juros simples), o juro é que não pode ser esquecido!
determinado tomando como base de cálculo o capital da
operação, e o total do juro é devido ao credor (aquele que
empresta) no final da operação. As operações aqui são de Questões
curtíssimo prazo, exemplo: desconto simples de duplicata,
“Hot Money” entre outras. 01. Uma aplicação de R$ 1.000.000,00 resultou em um
No juros simples o juro de cada intervalo de tempo sempre montante de R$ 1.240.000,00 após 12 meses. Dentro do
é calculado sobre o capital inicial emprestado ou aplicado. regime de Juros Simples, a que taxa o capital foi aplicado?
(A) 1,5% ao mês.
Chamamos de simples os juros que são somados ao capital (B) 4% ao trimestre.
inicial no final da aplicação. (C) 20% ao ano.
(D) 2,5% ao bimestre.
Devemos sempre relacionar taxa e tempo numa mesma (E) 12% ao semestre.
unidade:
02. Mirtes aplicou um capital de R$ 670,00 à taxa de juros
Taxa anual Tempo em anos simples, por um período de 16 meses. Após esse período, o
montante retirado foi de R$ 766,48. A taxa de juros praticada
Taxa mensal Tempo em meses nessa transação foi de:
(A) 9% a.a.
(B) 10,8% a.a.
Taxa diária Tempo em dias
(C) 12,5% a.a.
(D) 15% a.a.
E assim sucessivamente
03. Qual o valor do capital que aplicado por um ano e meio,
a uma taxa de 1,3% ao mês, em regime de juros simples resulta
Podemos definir o Juros como: em um montante de R$ 68.610,40 no final do período?
J=C.i.t (A) R$ 45.600,00
Onde: (B) R$ 36.600,00
J = Juros (C) R$ 55.600,00
(D) R$ 60.600,00
C = Capital Respostas
i = taxa
t = tempo 01. Resposta: E.
C = 1.000.000,00
1) O capital cresce linearmente com o tempo; M = 1.240.000,00
2) O capital cresce a uma progressão aritmética de razão: J t = 12 meses
= C.i i=?
3) A taxa i e o tempo t devem ser expressos na mesma M = C.(1+it) → 1240000 = 1000000(1 + 12i) → 1 + 12i =
unidade. 1240000 / 1000000 → 1 + 12i = 1,24 → 12i = 1,24 – 1 → 12i =
4) Nessa fórmula, a taxa i deve ser expressa na forma 0,24 → i = 0,24 / 12 → i = 0,02 → i = 0,02x100 → i = 2% a.m
decimal. Como não encontramos esta resposta nas alternativas,
5) Chamamos de montante (M) ou FV (valor futuro) a vamos transformar, uma vez que sabemos a taxa mensal:
soma do capital com os juros, ou seja: Um bimestre tem 2 meses → 2 x 2 = 4% a.b.
Na fórmula J= C . i . t, temos quatro variáveis. Se três delas Um trimestre tem 3 meses → 2 x 3 = 6% a.t.
forem valores conhecidos, podemos calcular o 4º valor. Um semestre tem 6 meses → 2 x 6 = 12% a.s.
Um ano tem 1 ano 12 meses → 2 x 12 = 24% a.a.
M = C + J M = C. (1+i.t)
02. Resposta: B.
Exemplo: Pelo enunciado temos:
Qual o valor dos juros correspondentes a um empréstimo C = 670
de R$ 10.000,00, pelo prazo de 15 meses, sabendo-se que a i=?
taxa cobrada é de 3% a m.? n = 16 meses
Dados: M = 766,48
PV = 10.000,00 Aplicando a fórmula temos: M = C.(1+in) → 766,48 = 670
n = 15 meses (1+16i) → 1 + 16i = 766,48 / 670 →1 + 16i = 1,144 → 16i =
i = 3% a.m = 0,03 1,144 – 1 → 16i = 0,144 → i = 0,144 / 16 → i = 0,009 x 100 → i
J=? = 0,9% a.m.
Solução: Observe que as taxas das alternativas são dadas em ano,
J = PV.i.n → J = 10.000 x 0,03 x 15 → J = 4.500,00 logo como 1 ano tem 12 meses: 0,9 x 12 = 10,8% a.a.
Matemática 38
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APOSTILAS OPÇÃO
Matemática 39
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APOSTILAS OPÇÃO
Exemplo:
N. i. t
DRS =
1 + i. t
Matemática 40
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Desconto Comercial Simples (por fora) Temos ainda o valor bancário recebido, que nada mais é
O desconto comercial ou bancário nos passa a ideia de que que: Vb = N – Db , na qual podemos escrever da seguinte forma:
alguém está “levando” um por fora, pois todas as taxas são
cobradas em cima do valor nominal (N) do título. O valor V = N – Db → Vb = N – N (i.t + h) → Vb = N.[ 1 - (i.t + h)]
nominal é sempre maior e é justamente onde eles querem
ganhar. Relação entre Desconto Comercial (Dc) e Desconto
Racional (Dr)
Como associamos as fórmulas a juros simples, escrevemos Algumas questões propõem a utilização dessa relação para
a mesma como fizemos com desconto racional, alterando o sabermos o valor do desconto caso fosse utilizado o desconto
valor atual pelo nominal. comercial e precisássemos saber o desconto racional e vice-
versa.
A relação é dada por:
Dc = Dr . (1 + i.t)
Questões
Exemplo:
Um comerciante poderá escolher uma das opções abaixo 01. Um banco ao descontar notas promissórias, utiliza o
para descontar, hoje, um título que vence daqui a 45 dias. desconto comercial a uma taxa de juros simples de 12% a.m. O
I. Banco A: a uma taxa de 2% ao mês, segundo uma banco cobra, simultaneamente uma comissão de 4% sobre o
operação de desconto comercial simples, recebendo no ato o valor nominal da promissória. Um cliente do banco recebe R$
valor de R$ 28.178,50. 300.000,00 líquidos, ao descontar uma promissória vencível
II. Banco B: a uma taxa de 2,5% ao mês, segundo uma em três meses. O valor da comissão é de:
operação de desconto racional simples.
Utilizando a convenção do ano comercial, caso opte por 02. (MPE/RN – Analista Administração - FCC) Dois
descontar o título no Banco B, o comerciante receberá no ato títulos são descontados em um banco 4 meses antes de seus
do desconto o valor de: vencimentos com uma taxa de desconto, em ambos os casos,
(A) R$ 27.200,00 de 2% ao mês. O valor atual do primeiro título foi igual a R$
(B) R$ 27.800,00 29.440,00 e foi utilizada a operação de desconto comercial
(C) R$ 28.000,00 simples. O valor atual do segundo título foi igual a R$
(D) R$ 28.160,00 20.000,00 e foi utilizada a operação de desconto racional
(E) R$ 28.401,60 simples. A soma dos valores nominais destes dois títulos é
igual a
Observe que todas as taxas estão no mesmo período. (A) R$ 53.600,00.
Banco A (desconto comercial simples) (B) R$ 54.200,00.
i = 2% a.m = 0,02 (C) R$ 55.400,00.
A = 28 178,50 (D) R$ 56.000,00.
N=? (E) R$ 56.400,00.
Dcs = N.i.t ; D = N – A , vamos igualar os descontos: 03. O desconto simples comercial de um título é de R$
N – A = N.i.t → N – 28 178,5 = N.0,02.1,5 → N – 0,03.N = 28 860,00, a uma taxa de juros de 60% a.a.. O valor do desconto
178,5 → 0,97N = 28 178,5 → simples racional do mesmo título é de R$ 781,82, mantendo-se
N = 28 178,5 / 0,97 → N = 29 050. a taxa de juros e o tempo. Nesse as condições, o valor nominal
do rótulo é de:
Banco B (desconto racional simples)
i = 2,5% a.m = 0,025 Respostas
t = 1,5 meses
A =? 01. Resposta: 200 000.
N = A.(1 + i.t) h = 0,04
29 050 = A.(1 + 0,025.1,5) → 29 050 = A .1,0375 → A = 29 t=3
050 / 1,0375 → A = 28 000 iB = 0,12 . 3
Resposta: C. AB = N . [1 - (iB + h)]
Matemática 41
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APOSTILAS OPÇÃO
02. Resposta: A.
1º título - Dcs
t = 4 meses
i = 2% a.m
A = 29440
N1 = ?
D=N–A
Dcs = N.i.t → N – A = N.i.t → N – 29440 = N.0,02.4 → N – Desconto Comercial Composto (por fora)
29440 = N.0,08 → N – 0,08N = 29440 → 0,02N = 29440 → N = Como a taxa incide sobre o Valor Nominal (maior valor),
29440 / 0,02 → N = 32000 trocamos na fórmula o N pelo A e vice versa, mudando o sinal
da taxa (de positivo para negativo).
2º título - Drs
t = 4 meses
i = 2% a.m
A = 20000
N2 = ?
N = A (1 + i.t) → N = 20000 (1 + 0,02.4) → N = 20000 (1 +
0,08) → N = 20000.1,08 → N = 21600
Como o enunciado da questão pede a soma dos valores
nominais, então teremos:
N1 + N2 → 32000 + 21600 = 53600. Observações:
Matemática 42
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APOSTILAS OPÇÃO
Matemática 43
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APOSTILAS OPÇÃO
Toda taxa nominal traz implícita uma taxa efetiva que deve (A) R$ 53.550,00.
ser calculada proporcionalmente. (B) R$ 53.500,00.
(C) R$ 53.000,00.
Taxas Proporcionais ou Lineares (regime de juros (D) R$ 52.500,00.
simples) (E) R$ 51.500,00.
São taxas em unidade de tempo diferente que aplicadas
sobre o mesmo capital ao mesmo período de tempo irão gerar Observe que o período de aplicação é de 1 ano, então tanto
o mesmo montante. faz utilizar o regime de juros simples ou compostos.
C = R$ 50.000,00
Exemplos: t= 1 ano
- 2% a.s é proporcional quantos % a.a? ii = 5% = 0,05
Como 1 ano tem 2 semestre→ 2%. 2(semestres) = 4% a.a ir = 2% = 0,02
- Uma taxa de 60% a.a geraria as seguintes taxas: 5% a.m M=?
(60%/12 meses);10% a.b (60%/6 bimestres); 20%
a.q(60%/3quadrimestres) .... (1+ia) = (1+ir).(1+ii) → (1+ia) = (1+0,02).(1+0,05i) → (1+ia)
= 1,02 . 1,05 → (1+ia) = 1,071 →
Taxas Equivalentes (regime de juros compostos) ia = 1,071-1 → ia = 0,071(taxa efetiva da operação)
As taxas de juros se expressam também em função do Aplicando a fórmula do montante: M = C.(1+i)t → M= 50
tempo da operação, porém não de forma proporcional, mas de 000.(1+0,071)1 → 50 000. 1,071 →
forma exponencial, ou seja, as taxas são ditas equivalentes. M= 53.550,00
Exemplos: Resposta: A.
Matemática 44
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APOSTILAS OPÇÃO
(C) a taxa de juros do plano de Ana foi maior que a taxa de tempo, a variação dos elementos, o valor, o período do
juros do plano de Carlos. vencimento, etc.
(D) não há como comparar as taxas de juros dos planos de
Ana e de Carlos. SÉRIE UNIFORME DE PRESTAÇÕES PERIÓDICAS
02. (TJ/PE- ANALISTA JUDICIÁRIO-CONTADOR-FCC) Entende-se série uniforme de prestações periódicas como
Uma taxa de juros nominal de 21% ao trimestre, com juros sendo o conjunto de pagamentos (ou recebimentos) de valor
capitalizados mensalmente, apresenta uma taxa de juros nominal igual, que se encontram dispostos em períodos de
efetiva, trimestral de, aproximadamente, tempo constantes, ao longo de um fluxo de caixa. Se a série tiver
(A) 21,7%. como objetivo a constituição do capital, este será o montante
(B) 22,5%. da série; ao contrário, ou seja, se o objetivo for a amortização
(C) 24,8%. de um capital, este será o valor atual da série.
(D) 32,4%.
(E) 33,7%. Classificação
03. (Pref. Florianópolis/SC – Auditor Fiscal – FEPESE) As séries uniformes de prestações periódicas mais
A taxa de juros simples mensais de 4,25% equivalente à taxa importantes e que serão objeto de estudo desse capítulo são:
de:
(A) 12,5% trimestral. Série Uniforme de Prestações Periódicas Postecipadas –
(B) 16% quadrimestral. caracteriza-se pelo fato de os pagamentos ocorrerem no final
(C) 25,5% semestral. de cada intervalo de tempo, ou seja, não existem pagamentos
(D) 36,0% anual. na data zero.
(E) 52% anual.
Série Uniforme de Prestações Antecipadas – caracteriza-
Respostas se pelo fato de os pagamentos ocorrerem no início de cada
intervalo de tempo, ou seja, a primeira prestação ocorre na
01. Resposta: C. data zero.
I. Carlos: 12 . 100 = 1200
II. Ana: 100 + 11 . 100 = 100 + 1100 = 1200 Série Uniforme de Prestação Periódicas Diferidas –
Os valores são iguais, porém Carlos não deu entrada e Ana caracteriza-se pelo fato de existir uma carência entre a data
sim. Por isso, a taxa de juros do plano de Ana foi maior que a zero e o primeiro pagamento da série.
de Carlos.
Observação: Note que as séries acima mencionadas,
02. Resposta: B. independentemente da sua classificação, estão inseridas no
21% a. t capitalizados mensalmente (taxa nominai), como contexto de capitalização composta já vista anteriormente, ou
um trimestre tem 3 meses, 21/3 = 7% a.m(taxa efetiva). seja, cada pagamento R será capitalizado ou descapitalizado à
im = taxa ao mês luz de uma taxa de juros i, durante certo período de tempo n.
it= taxa ao trimestre.
(1+im)3 = (1+it) → (1+0,07)3 = 1+it → (1,07)3 = 1+it → Série Uniforme de Prestações Periódicas
1,225043 = 1+it → it= 1,225043-1 → it = 0,225043 x 100 → it= Postecipadas
22,5043%
Conforme foi dito anteriormente, esta série tem como
03. Resposta: C. característica principal o fato de que cada pagamento realiza-
Sabemos que taxas a juros simples são ditas taxas se no final de cada intervalo de tempo. Vimos também, que
proporcionais ou lineares. Para resolução das questões vamos podemos calcular o Montante (S p) ou o Valor Presente (P p) da
avaliar item a item para sabermos se está certo ou errado: série em questão. Finalmente, devemos dizer que para o
4,25% a.m cálculo do montante da série, iremos nos utilizar do montante
Trimestral = 4,25 .3 = 12,75 (errada) S do regime de capitalização composta, ou seja o Fator de
Quadrimestral = 4,25 . 4 = 17% (errada) Acumulação de Capital por Operação Única (F.A.C); em
Semestral= 4,25 . 6 = 25,5 % (correta) contrapartida, para o cálculo do valor atual da série, iremos
Anual = 4,25.12 = 51% (errada) nos valer do cálculo do desconto composto racional Ar, ou seja,
o Fator de Valor Presente por Operação Única (F.V.P).
Matemática 45
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APOSTILAS OPÇÃO
1 1 1 𝒊
− . 𝑹 = 𝑺𝒑
(1 + 𝑖) (1 + 𝑖)𝑛 (1 + 𝑖) (𝟏 + 𝒊)𝒏 − 𝟏
𝑃𝑝 = 𝑅.
1
1−
(1 + 𝑖) (1+𝑖)𝑛 −1
Observação: O quociente será chamado Fator de
𝑖
(1 + 𝑖)𝑛 − 1 Acumulação de Capital por Operação Múltipla e será
(1 + 𝑖)𝑛+1 denominado por (F.A.C.m).
𝑃𝑝 = 𝑅.
𝑖
(1 + 𝑖) Série Uniforme de Prestações Periódicas Antecipadas
𝑅 𝑅 𝑅 1
𝑃𝑎 = 𝑅 [1 + (1+𝑖)1
+ (1+𝑖)2
+ (1+𝑖)3
+⋯+ (1+𝑖)𝑛−1
]
Colocando-se R em evidencia e invertendo-se a ordem das Note que a expressão E trata-se, como já vimos, do Fator de
parcelas, temos: Valor Presente Por Operação Múltipla (F.V.Pm) de n-1 termos.
Sendo assim, para que nós não tenhamos de desenvolver todo
𝑆𝑝 = 𝑅 [ 1 + (1 + 𝑖) + ⋯ + (1 + 𝑖)𝑛−3 + (1 + 𝑖)𝑛−2 + um novo instrumental matemático, com novas formulas e
(1 + 𝑖)𝑛−1 ] tabelas, iremos nos valer do fator anteriormente mencionado
com o cuidado de, em relação á séries antecipadas, utilizamos
Perceba que a expressão entre colchetes trata-se de um um período a menos (o que ocorre na data zero).
progressão geométrica onde o primeiro termo, a razão 𝑞 =
(1 + 𝑖) e o último termo 𝑎𝑛 = (1 + 𝑖)𝑛−1
Matemática 46
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APOSTILAS OPÇÃO
ou, ainda,
(1 + 𝑖)𝑛 − 1 1
𝑃𝑑 = 𝑅 [ . ]
(1 + 𝑖)𝑛 . 𝑖 (1 + 𝑖)𝑚
(1 + 𝑖)𝑛 − 1
𝑃𝑑 = 𝑅 .
(1 + 𝑖)𝑛+𝑚 . 𝑖
𝑆𝑎 = 𝑅 (1 + 𝑖)𝑛 + 𝑅 (1 + 𝑖)𝑛−1 + 𝑅 (1 + 𝑖)𝑛−2 + ⋯ +
𝑅 + 𝑖)𝑛−(𝑛−2) + 𝑅 (1 + 𝑖)𝑛−(𝑛−1)
(1
Montante da Série
Colocando-se R em evidência e operando-se os expoentes,
Devido à inexistência de pagamentos e capitalizações
fica:
durante o prazo de carência, para o cálculo do Montante (sd)
de uma série diferida, proceda de forma análoga à série
𝑆𝑎 = 𝑅[ (1 + 𝑖)𝑛 + 𝑅 (1 + 𝑖)𝑛−1 + 𝑅 (1 + 𝑖)𝑛−2 + ⋯ postecipada, ou seja, Sd = R. (F.A.C.m).
+ (1 + 𝑖)2 + (1 + 𝑖)1 ]
Série Uniforme de Prestações Periódicas com
Colocando-se o termo (1 + i) em evidência, temos: parcelas Intermediárias.
𝑆𝑎 = 𝑅. (1 + 𝑖)[ (1 + 𝑖)𝑛−1 + (1 + 𝑖)𝑛−2 + ⋯ + (1 + 𝑖) + 1 ] O assunto tratado aqui é bastante comum em relação ao
mundo dos negócios, principalmente no que tange ao mercado
E imobiliário pois, nesse mercado, podem existir situações em
que os pagamentos (ou recebimentos) dispostos ao longo de
um fluxo de caixa preveem, além das prestações pré-
estabelecidas, pagamentos intermediários. Nestes casos, para
se encontrar o valor atual da série, devemos empregar os
Note que a expressão E trata-se exatamente do (F.A.C.m.) conceitos anteriormente vistos em relação à especificidade da
Fator de Acumulação de Capital por Operação múltipla. Para série em questão e descontar as parcelas anteriores para a
efeito de uso do formulário existente, iremos um período de data zero somando, nessa data, tais valores ao valor atual da
capitalização. Isto posto, devemos ter o cuidado de somar 1 à série.
variável n e subtraí-la do resultado final. Matematicamente
ficaria: Exemplo
Matemática 47
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APOSTILAS OPÇÃO
Referência 04.
http://www.iceb.ufop.br/demat/perfil/arquivos/0.051648 R = $2.000,00
001320632865.pdf i = 0,09 a.m.
n = 15 meses
Questões Sa = ?
(1+𝑖)𝑛+1 −1
Sa = 𝑅 [ − 1]
01. Em certa época, foi contraída uma dívida a qual foi paga 𝑖
$4.000(6,463213)
Pd = (1,102500)
Pd = $23.449,30
03.
R= $1.000,00
i = 0.02 a.m.
Matemática 48
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APOSTILAS OPÇÃO
Prestação (P) É a amortização acrescida de juros. 4º Passo: Calcular o Juros para o Período 2.
Exemplo
2º Passo: Calcular o Juros para cada período. (Atenção: o SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO FRANCÊS OU TABELA
Juros sempre irá incidir sobre o Capital/Saldo Devedor do PRICE (SAF)
período anterior.)
Exemplo
Período 1 J = C.i.t (t=1) J= 10000 . 0,05 .1 J = 500 ∴
Observe que o juros incidiu sobre o capital do Período Para um empréstimo de R$ 8.660,00 a uma taxa de 5% ao
0(período anterior) e não do Período 1. mês, qual será a sua tabela de amortização sabendo que serão
pagas em 5 parcelas. Dado que FRC = 0,231.
Matemática 49
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APOSTILAS OPÇÃO
Com isso podemos reescrever da seguinte forma, sabendo E vamos fazendo assim para cada período, temos:
1
que 𝐹𝑉𝐴 = :
𝐹𝑅𝐶
𝟏 𝑷
𝑬 = 𝑷. → 𝑬. 𝑭𝑹𝑪 = 𝑷 → 𝑭𝑹𝑪 =
𝑭𝑹𝑪 𝑬
Aplicando ao exemplo:
Principais características:
- As prestações são constantes;
- Juros decrescentes;
- Amortizações crescentes.
- Na coluna Juros, temos uma PG (Progressão geométrica)
2º Passo: Calcular o Juros para cada período. (Atenção: o de razão descrente.
Juros sempre irá incidir sobre o Capital/Saldo Devedor do
período anterior.) SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO MISTO (SAM).
Referências
SAMANEZ, C.P., Matemática Financeira, 3ª edição. São Paulo: Pearson-
Prentice Hall, 2002.
NETO, Alexandre Assaf. Matemática Financeira e suas Aplicações.12 ed. São
Paulo: Atlas, 2012.
3º Passo: Calcular o valor da amortização para cada NETTO, Scipione Di Pierro; TEIXEIRA, James. Matemática Financeira. São
período. Lembrando que P= A+J, logo A = P - J Paulo: Pearson Education do Brasil, 1998.
Matemática 50
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APOSTILAS OPÇÃO
Questões
Matemática 51
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APOSTILAS OPÇÃO
04. Resposta: D.
Principais características: 23.000,00 20.375,00
- As cotas de amortização são iguais; 47.750,00 = +
(1+i) (1+i)2
- As prestações são decrescentes;
- Os juros são decrescentes; 17.750,00 15.125,00
+
(1+i)3 (1+i)4
- As amortizações serão sempre constantes.
- Nas colunas dos Juros e das Prestações observa-se de uma
PA (Progressão Aritmética) de razão decrescente. Calculando-se:
2
FARIA, Rogério Gomes de. Matemática Comercial e Financeira. 5 ed. São Paulo: NETTO, Scipione Di Pierro; TEIXEIRA, James. Matemática Financeira. São
Pearson Education do Brasil, 2000. Paulo: Pearson Education do Brasil, 1998.
FRANCISCO, Walter De. Matemática Financeira. 7 ed. São Paulo: Atlas, 1991.
NETO, Alexandre Assaf. Matemática Financeira e suas Aplicações.12 ed. São
Paulo: Atlas, 2012.
Matemática 52
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APOSTILAS OPÇÃO
Juros: Taxa efetiva de 5% a.a., equivalendo a 1,2272% a.t. 04. Um financiamento para capital de giro no valor de $
Esse percentual é aplicado trimestralmente sobre o principal 2.000.000,00 é concedido a uma empresa pelo prazo de 4
corrigido pela TJLP. Assim: semestres. A taxa de juros contratada é de 10% a.s. Sendo
1º Trim.: ($700.000,00 x 1,068) x 1,2272% = $ 9.174,60 adotado o sistema americano para amortização desta dívida, e
2º Trim.: ($700.000,00 x 1,062) x 1,2272% = $ 9.123,00 os juros pagos semestralmente durante a carência, calcular o
3º Trim.: ($700.000,00 x 1,077) x 1,2272% = $ 9.251,90 valor de cada prestação mensal. Admita, ainda, que a taxa de
4º Trim.: ($700.000,00 x 1,06) x 1,2272% = $ 9.105,80 aplicação seja de 4% a.s. Calcular os depósitos semestrais que
a empresa deve efetuar neste fundo de maneira que possa
Ao final da carência, o financiamento prevê 12 pagamentos acumular, ao final do prazo do financiamento (4 semestres),
mensais, corrigidos trimestralmente pela TJLP. Dessa maneira, um montante igual ao desembolso de amortização exigido.
para o 5º trimestre, as prestações são calculadas com base na
formulação do fluxo de caixa padrão, conforme descrito no Respostas
Capítulo 6, isto é: 01.
(A). Planilha pelo SAC com e sem Carência
PV = PMT x FPV (i,n)
Resolvendo-se:
PMT = $ 59.889,60
Prestação: $ 59.889,60 x 1,048 = $ 62.764,30 (B). Planilha pelo SPC com e sem Carência
Juros: ($ 528.188,60 x 1,048) x 0,4074% = $ 2.255,10
Amortização: $ 62.764,30 - $ 2.255,10 = $ 60.509,20
Saldo Devedor: ($528.188,60 x 1,048) - $ 60.509,20 =
493.032,40
Questões
Matemática 53
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APOSTILAS OPÇÃO
i
Período de Recuperação do Investimento (Payback)
PMT = PV x
(1+i)𝑛 −1
Os períodos de payback são normalmente usados para
0,04 avaliar propostas de investimento de capital. O período de
PMT = 2.000.000,00 x
(1,04)4 −1 payback é o tempo necessário para que a empresa recupere o
investimento inicial em um projeto, calculado a partir das
PMT = 2.000.000,00 x 0,235490 = $ 470.980,00 entradas de caixa. Quanto mais rápido o retorno, menor o
payback e melhor o projeto. Assim, o payback sempre deve ser
mensurado em tempo – dias, semanas, meses, anos -, quanto
17 - Avaliação de menor o tempo de retorno, mais interessante será o
alternativas de investimento. investimento. Essa técnica é bastante conhecida, sendo até
repetida popularmente – “o tempo para recuperar o
investimento” -, exatamente a ideia do payback.
Empresas de grande porte costumam usar o período de
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE PROJETOS payback para avaliar projetos de baixo valor, enquanto as
pequenas costumam utilizá-lo para a maioria de seus projetos.
Conceitos A popularidade do método resulta da simplicidade de cálculo
e do apelo intuitivo. Também é interessante por considerar os
Do ponto de vista da análise econômico-financeira, um fluxos de caixa, e não o lucro contábil.
projeto de investimento é qualquer atividade produtiva de
vida limitada, que implique na mobilização de alguns recursos Critérios de decisão do Payback
na forma de bens de produção, em determinado momento, na
expectativa de gerar recursos futuros oriundos da produção. Quando usamos o período de payback para tomar decisões
Esse tipo de conceituação pressupõe a possibilidade de de aceita-rejeição, aplicam-se os seguintes critérios de
quantificação monetária dos insumos e produtos associados decisão:
ao projeto (NORONHA e DUARTE, 1995).
Matemática 54
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APOSTILAS OPÇÃO
• Se o período de payback for menor do que o período levar o investidor a escolher projetos de retorno muito mais
máximo aceitável de payback, aceitar o projeto. longos do que seria necessário.
• Se o período de payback for maior do que o período • O payback considera que todos os investimentos
máximo aceitável de payback, rejeitar o projeto. analisados possuem o mesmo risco, desprezando a análise de
risco de cada um. Assim, um investidor, utilizando o payback,
A duração do período máximo aceitável é fixado pode escolher um projeto muito mais arriscado que outro, sem
subjetivamente, com base em uma série de fatores, inclusive o ter uma recompensa significativa no retorno por esse risco
tipo do projeto (expansão, substituição, renovação ou outros), adicional, ou seja, ele não foi levado a fazer a escolha mais
percepção do risco do projeto e relação percebida entre o racional possível.
período de payback e o valor da ação. Trata-se, simplesmente, • Não considera os fluxos de caixa após o período de
de um valor que se acredita que, em média, resultará em payback, pois ele só analisa o investimento até este ser
decisões de investimento geradoras de valor. recuperado pelo investidor, ou seja, ao atingir-se o tempo de
O critério de decisão com o payback pode ser aplicado payback, cessa-se a análise, desprezando todos os fluxos de
tanto a projetos únicos quanto a projetos concorrentes. caixa posteriores.
- Projeto único: deve-se definir um tempo máximo Taxa Mínima De Atratividade (Tma)
aceitável. Após definido esse tempo, se o projeto tiver um
payback inferior ao máximo aceitável, aceita-se o projeto, Existem grandes controvérsias quanto a como calcular
senão, rejeita-se. esta taxa. Alguns autores afirmam que a taxa de juros a ser
usada pela engenharia econômica é a taxa de juros equivalente
- Projetos Correntes: com dois ou mais projetos que são à maior rentabilidade das aplicações correntes e de pouco
excludentes, deve-se escolher apenas o melhor, ou seja, o que risco. Uma proposta de investimento, para ser atrativa, deve
tem menor payback, tendo, portanto, o retorno mais rápido. render, no mínimo, esta taxa de juros.
Outro enfoque dado a TMA é a de que deve ser o custo de
Atenção Candidato(a) capital investido na proposta em questão, ou ainda, o custo de
Para que você possa compreender da melhor forma a capital da empresa mais o risco envolvido em cada alternativa
aplicação da técnica de Payback, utilizaremos a aplicação no de investimento. Naturalmente, haverá disposição de investir
fluxo de caixa do Projeto A a seguir se a expectativa de ganhos, já deduzido o valor do
investimento, for superior ao custo de capital. Por custo de
Fluxo de Caixa – Projeto A: capital, entendesse a média ponderada dos custos das diversas
Investimento Inicial (data zero) R$ 400.000,00 fontes de recursos utilizadas no projeto em questão.
Entradas de Caixa Operacionais:
Ano 1: R$ 100.000,00 Qual deve ser a Taxa Mínima de Atratividade (TMA)?
Ano 2: R$ 150.000,00 Existem algumas possibilidades bastante úteis para a
Ano 3: R$ 150.000,00 definida:
Ano 4: R$ 250.000,00 Taxa de retorno da aplicação financeira: supõe que o
Ano 5: R$ 350.000,00 custo de oportunidade seja o de deixar os recursos aplicados
em investimentos de baixo risco (renda fixa);
Período máximo: O período máximo estipulado para o Taxa de captação de empréstimos: supõe que a empresa
retorno do Projeto A é de 4 anos. não possua os recursos para investir e, assim, será obrigada a
captar um empréstimo. Considera o custo de oportunidade de
Para facilitar o entendimento do Payback foi construída a forma mais conservadora que a taxa de aplicação.
tabela abaixo com o valor do investimento inicial, os períodos,
o fluxo de cada período (as entradas ou saídas operacionais) e Valor Presente Líquido (VPL)3
o valor acumulado dos fluxos de caixa. O valor presente líquido, também conhecido pela
terminologia Valor Atual, caracteriza-se, essencialmente, pela
transferência para o instante presente de todas as variações de
caixa esperadas, descontadas à taxa mínima de atratividade.
Em outras palavras, seria o transporte para a data zero de um
diagrama de fluxos de caixa, de todos os recebimentos e
desembolsos esperados, descontados à taxa de juros
No momento em que o valor acumulado dos fluxos de caixa considerada.
atingir o valor do investimento inicial, atingiu-se o payback, ou Se o valor presente for positivo, a proposta de
seja, o investimento retornou os recursos utilizados, ou ainda, investimento é atrativa, e quanto maior o valor positivo, mais
“recuperou-se o capital investido”. atrativa é a proposta.
O payback do projeto é de três anos, pois esse é o tempo
necessário para retornar o valor do investimento inicial de R$ n
FCt
400.000,00, sendo inferior ao período máximo estipulado.
Com base nesse resultado o projeto A deve ser aprovado com VPL I0
base na técnica de payback. t 1(1 k )t
Onde:
Principais falhas do payback 𝐹𝐶𝑡 – valor presente das entradas de caixa;
𝐼0 – investimento inicial;
Como principais falhas do Payback, podemos apontar: 𝑘 – taxa de desconto (igual ao custo de capital de empresa);
• Despreza o custo do dinheiro, ou seja, não compara o 𝑡 – tempo de desconto de cada entrada de caixa;
investimento realizado com possíveis ganhos em outros 𝑛 - tempo de desconto do último fluxo de caixa.
investimentos, tais como aplicações financeiras, podendo
http://www.iepg.unifei.edu.br/edson/download/Engecon2/CAP3EEA.pdf
Matemática 55
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APOSTILAS OPÇÃO
Exemplo 01) Numa análise realizada em determinada É claro que esta formula é do montante, mas em nosso
empresa, foram detectados custos operacionais caso, neste item vamos usar somente o fator.
excessivamente elevados numa linha de produção, em
VF VP (1 i)
n
decorrência da utilização de equipamentos velhos e obsoletos.
Os engenheiros responsáveis pelo problema propuseram à
gerência duas soluções alternativas. A primeira consistindo
numa reforma geral da linha, exigindo investimentos Então o que é fator de cálculo a juro composto? É
estimados em $ 10.000, cujo resultado será uma redução anual exatamente - uma mais taxa elevado ao período respectivo,
de custos igual a $ 2.000 durante 10 anos, após os quais os como segue:
(1 i)
equipamentos seriam sucatados sem nenhum valor residual. A n
segunda proposição foi a aquisição de uma nova linha de
produção no valor de $ 35.000 para substituir os
equipamentos existentes, cujo valor líquido de revenda foi
Para que serve então o fator de cálculo? Serve para “trazer
estimado a $ 5.000. Esta alternativa deverá proporcionar
para a data presente um valor que está no futuro”!
ganhos de $ 4.700 por ano, apresentando ainda um valor
É evidente que se dividirmos um valor pelo seu respectivo
residual de $ 10.705 após dez anos.
fator teremos como resulta o valor presente. Se
Sendo a TMA para a empresa igual a 8% ao ano, qual das
multiplicarmos teremos o respectivo valor futuro. Entendeu?
alternativas deve ser preferida pela gerência?
Grande dica para concursos.
1º Projeto - reforma geral da linha
Coluna 5 - VP – valor presente respectivo de cada ano, ou
- Investimentos estimados em $ 10.000
seja estamos calculando aqueles valores que a empresa terá no
- Resultado será uma redução anual de custos igual a $
futuro, verificando qual será seu respectivo valor na data zero-
2.000 durante 10 anos,
valor presente, ..ok.?
- Os equipamentos seriam sucatados sem nenhum valor
residual. VF
VP
(1 i)
n
2º Projeto - aquisição de uma nova linha de produção
- Investimentos no valor de $ 35.000- para substituir os
equipamentos existentes
- ganhos de $ 4.700 por ano, Coluna 6 – Saldos R$ – calculamos o respectivo saldo em
- Valor residual de $ 15.705 após dez anos. cada ano. Ou seja, teremos que “pagar os investimentos
- TMA para a empresa igual a 8% ao ano, efetuados pela empresa”, então temos que ir pagando de
acordo com as entradas de caixa ou neste caso será a redução
1º Projeto – reforma geral da linha de custos, entendeu?
Quando o saldo se transforma em positivo é sinal que
conseguimos cobrir o valor dos investimentos, portanto fique
alerta neste período temos a viabilidade do projeto.
Podemos também utilizar a formula do valor presente
líquido para cálculo direto:
n
2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
VPL ....n 10.000
t 1 1,081 1,082 1,083 1,084 1,085
n
2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
VPL .....n 10.000
t 1 1,08 1,166 1,259 1,36 1,469
Portanto o VALOR PRESENTE LIQUIDO É DE R$ 3.420,16,
este valor é considerado o Benefício líquido do projeto, pois já
descontamos o valor do investimento total que foi de dez mil VPL 13.420,16 10.000 3.420,16
reais, e ainda o investidor terá uma TMA a 8% ao ano.
2º Projeto - aquisição de uma nova linha de produção
Explicações da tabela:
Matemática 56
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APOSTILAS OPÇÃO
A TIR deve ser usada em relação aos tipos de projetos, ou 71.000,00 74.000,00 80.000,00 50.000,00
seja, projetos únicos ou projetos concorrentes, da seguinte 145 = + + +
(1 + 𝑘)1 (1 + 𝑘)2 (1 + 𝑘)3 (1 + 𝑘)4
forma:
Projeto único: estabelecer uma taxa mínima de 𝑇𝐼𝑅 (𝑘) = 33,09% 𝑎. 𝑎.
atratividade. Se a TIR for maior que a taxa mínima de
atratividade, aceitar o projeto, se for menor, rejeitá-lo. Desta forma, a taxa interna de retorno calculada é de
Projetos concorrentes: calcular a TIR de cada projeto e 33,09% ao ano. Isto significa que, ao se descontar os vários
escolher a maior, mas estabelecendo, da mesma forma que no fluxos previstos de caixa por esta TIR, o resultado atualizado
projeto único, uma taxa mínima de atratividade. Caso as TIRs será exatamente igual ao montante do investimento (R$
dos dois projetos sejam menores que essa taxa, o dois projetos 145.000,00), denotando se por conseguinte, a rentabilidade do
devem ser rejeitados. projeto.
De acordo com Hoji (2006), a TIR é uma taxa de juros A TIR e a Distribuição dos Fluxos de Caixa no Tempo
implícita numa série de pagamentos (saídas) e recebimentos
(entradas), que tem a função de descontar um valor futuro ou Se o investimento em ilustração fosse realizado em duas
aplicar o fator de juros sobre um valor presente, conforme o parcelas (R$ 100.000,00 no ato e R$ 45.000,00 no ano
caso, para trazer ou levar cada valor do fluxo de caixa para uma seguinte) e os benefícios de caixa começassem a ocorrer a
data focal (data base de comparação de valores correntes de partir do próximo ano, a taxa interna de retorno seria reduzida
diversas datas). Geralmente, adota-se a data de início da para 23,91% ao ano.
operação – momento zero – como a data focal de comparação
dos fluxos de caixa (NETO, 2006). A soma das saídas deve ser A formulação para o cálculo da TIR apresenta-se:
igual à soma das entradas, em valor da data focal, para se
anularem (HOJI, 2006). 45.000,00 71.000,00 74.000,00 80.000,00
100 + 1
= + +
(1 + 𝑘) (1 + 𝑘)2 (1 + 𝑘)3 (1 + 𝑘)4
A taxa interna de retorno, apesar de ser consideravelmente 50.000,00
mais difícil de calcular à mão do que o VPL (Valor Presente +
(1 + 𝑘)5
Líquido – outro método de análise de investimentos) é
possivelmente a técnica sofisticada mais usada para a 𝑇𝐼𝑅 (𝑘) = 23,87% 𝑎. 𝑎.
avaliação de alternativas de investimentos. Como a TIR é a taxa
de desconto que faz com que o VPL de uma oportunidade de Observa-se que a taxa interna de retorno decresce
investimento iguale-se a zero (já que o valor presente das comparativamente à situação anterior devido ao diferimento
entradas de caixa é igual ao investimento inicial), mais que proporcional dos benefícios de caixa em relação ao
matematicamente, a TIR é obtida resolvendo-se a Equação 1 padrão de dispêndio de capital. A taxa de desconto que produz
para o valor de k que torne o VPL igual a zero (GITMAN, 2002). um NPV = R$ 0 é a IRR do investimento.
Matemática 57
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APOSTILAS OPÇÃO
Matemática 58
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APOSTILAS OPÇÃO
4
Assaf Neto – Livro Administração Financeira
Matemática 59
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APOSTILAS OPÇÃO
do que os futuros, constitui com a VPL e o PAYBACK atualizado realiza o cálculo à mão, ele se familiariza mais com o conceito
os três grandes critérios de avaliação de projetos. da TIR.
Como o VPL – TIR é um metodo de analise de investimento Assim, neste trabalho está sendo proposta uma técnica de
derivado do VPL, segue a mesma regra, ou seja, A Taxa Interna cálculo da TIR pelo método de tentativa e erro (proposta
de Retorno de um investimento pode ser inicialmente por GITMAN, 2002), mas que terá um
refinamento para melhorar o grau de precisão dos resultados
1- Maior do que a Taxa Mínima de Atratividade:
em relação ao método original de Gitman (2002). Foram
significa que o investimento é economicamente atrativo.
realizados testes com diferentes configurações de fluxo de
TIR>TMA – PROJETO VIAVEL caixa para testar o método, verificando-se que o método de
tentativa e erro, embora mais lento do que quando se usa uma
2- Igual à Taxa Mínima de Atratividade: o investimento calculadora financeira ou um software de computador, produz
está economicamente numa situação de indiferença. resultados bastante precisos.
TIR=TMA – PROJETO PODERÁ SER VIAVEL De acordo com Hoji (2006), a Taxa Interna de Retorno
(TIR) é conhecida também como taxa de desconto do fluxo de
caixa. A TIR é uma taxa de juros implícita numa série de
3- Menor do que a Taxa Mínima de Atratividade: o pagamentos (saídas) e recebimentos (entradas), que tem a
investimento não é economicamente atrativo pois seu função de descontar um valor futuro ou aplicar o fator de juros
retorno é superado pelo retorno de um investimento com o sobre um valor presente, conforme o caso, para trazer ou levar
mínimo de retorno já definido. cada valor do fluxo de caixa para uma data focal (data base de
comparação de valores correntes de diversas datas).
TIR<TMA – PROJETO INVIAVEL Geralmente, adota-se a data de início da operação – momento
zero – como a data focal de comparação dos fluxos de caixa
Entre vários investimentos, o melhor será aquele que tiver (NETO, 2006). A soma das saídas deve ser igual à soma das
a maior Taxa Interna de Retorno. Matematicamente, a Taxa entradas, em valor da data focal, para se anularem (HOJI,
Interna de Retorno é a taxa de juros que torna o valor presente 2006).
das entradas de caixa igual ao valor presente das saídas de Segundo Neto (2006), normalmente, o fluxo de caixa no
caixa do projeto de investimento. momento zero (fluxo de caixa inicial) é representado pelo
valor do investimento, ou empréstimo ou financiamento; os
demais fluxos de caixa indicam os valores das receitas ou
Desta forma, a TIR é a taxa de desconto que faz com que o
prestações devidas.
Valor Presente Líquido (VPL) do projeto seja zero. Um projeto
Ainda de acordo com Hoji (2006), o conceito de TIR é
é atrativo quando sua TIR for maior do que o custo de capital
utilizado para calcular a taxa de
do projeto
“i” quando existe mais de um pagamento e mais de um
recebimento ou quando as parcelas de pagamento ou
Método da Taxa Interna de Retorno (TIR)5
recebimento não são uniformes.
O método da Taxa de Retorno, usado para análise de
Por definição, a taxa interna de retorno de um projeto é a
investimentos, assume implicitamente que todos os fluxos
taxa de juros para a qual o valor presente das receitas torna-se
intermediários de caixa são reinvestidos à própria TIR
igual aos desembolsos. Isto significa dizer que a TIR é aquela
calculada para o investimento. O critério de decisão, quando a
que torna nulo o valor presente líquido do projeto. Pode ainda
TIR é usada para tomar decisões do tipo “aceitar-rejeitar”, é o
ser entendida como a taxa de remuneração do capital.
seguinte: Se a TIR for maior que o custo de capital (taxa
A TIR deve ser comparada com a TMA para a conclusão a
mínima de atratividade), aceita-se o projeto; se for menor,
respeito da aceitação ou não do projeto. Uma TIR maior que a
rejeita-se o projeto. Esse critério garante que a empresa esteja
TMA indica projeto atrativo. Se a TIR é menor que a TMA, o
obtendo, pelo menos, sua taxa requerida de retorno. Tal
projeto analisado passa a não ser mais interessante. O cálculo
resultado deveria aumentar o valor de mercado da empresa e,
da TIR é feito normalmente pelo processo de tentativa e erro,
consequentemente, a riqueza dos seus proprietários
pois necessitamos de planilhas eletrônicas ou calculadoras
(GITMAN, 2002). Entre duas alternativas econômicas com TIR
financeiras para efetuar estes cálculos.
diferentes, a que apresentar maior taxa representa o
A Taxa Interna de Retorno (TIR) é a taxa de juros
investimento que proporciona o maior retorno. A TIR não deve
(desconto) que iguala, em determinado momento do tempo, o
ser confundida com a taxa mínima de atratividade que o valor
valor presente das entradas (recebimentos) com o das saídas
investido deverá proporcionar para que o investimento seja
(pagamentos) previstas de caixa. A TIR é usada como método
interessante (HOJI, 2006).
de análise de investimentos, onde o investimento será
economicamente atraente se a TIR for maior do que a taxa
A taxa interna de retorno, apesar de ser consideravelmente
mínima de atratividade (taxa de retorno esperada pelo
mais difícil de calcular à mão do que o VPL (Valor Presente
investimento).
Líquido – outro método de análise de investimentos) é
A TIR também é utilizada na comparação entre dois ou
possivelmente a técnica sofisticada mais usada para a
mais projetos de investimentos, quando estes forem
avaliação de alternativas de investimentos. Como a TIR é a taxa
mutuamente excludentes. Neste caso, o projeto que apresentar
de desconto que faz com que o VPL de uma oportunidade de
o maior valor da TIR será o projeto economicamente mais
investimento iguale-se a zero (já que o valor presente das
atraente.
entradas de caixa é igual ao investimento inicial),
O cálculo da TIR é um processo muito complexo quando
matematicamente, a TIR é obtida resolvendo-se a Equação 1
calculado à mão, sendo normalmente calculado com o uso de
para o valor de k que torne o VPL igual a zero (GITMAN, 2002).
calculadoras financeiras ou programas de computador.
Entretanto, para efeito didático, não é possível exigir dos
alunos que tenham uma calculadora financeira, visto que estas
são normalmente de alto custo. Além disso, quando o aluno
5
GITMAN, 2002
Matemática 60
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http://www.iepg.unifei.edu.br/edson/download/Engecon2/CAP3EEA.pdf
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APOSTILAS OPÇÃO
futuro, verificando qual será seu respectivo valor na data zero- (B) R$ 16.500,00
valor presente, ..ok.? (C) R$ 16.000,00
VF (D) R$ 15.500,00
VP (E) R$ 15.000,00
(1 i)
n
Respostas
Coluna 6 - SALDOS – calculamos os respectivos saldos em 01)
cada ano. Ou seja, teremos que “pagar os investimentos
n
efetuados pela empresa”, então temos que ir pagando de FCt
acordo com as entradas de caixa ou neste caso será a redução VPL I0
t 1 (1 k )
t
de custos, entendeu?
Quando o saldo se transforma em positivo é sinal que
conseguimos cobrir o valor dos investimentos, portanto fique
alerta neste período temos a viabilidade do projeto.
02) Resposta: D.
Podemos também utilizar a formula do valor presente
n
FCt
0
líquido para cálculo direto:
Sabendo que I0
Em concurso utilizamos um método ainda não
t 1 (1 TIR)t
comprovado cientificamente, mas que pode dar um parâmetro
para as respostas corretas. Ou seja Então
0 9075 10.648
0= + + - I0
1,1¹ 1,1² 1,1³
EXEMPLO 1: Fluxo de caixa de uma anuidade (entradas
I0 = 7.500 + 8000 = 15.500
constantes).
A seguir é apresentado um esquema de fluxo de caixa com
investimento inicial no ano
Zero. 19 - Análise e interpretação
de tabelas e gráficos
estatísticos.
TABELAS E GRÁFICOS
Dica para concurso:
Taxa de retorno -Aproximação = média de retorno / O nosso cotidiano é permeado das mais diversas
investimentos =60/100 = 0,6 informações, sendo muito delas expressas em formas de
Pegue este valor e dívida por dois ou seja 0,60/2 =0,3; tabelas e gráficos, as quais constatamos através do noticiários
portanto temos duas taxas de retorno taxa máxima = 0,6 e taxa televisivos, jornais, revistas, entre outros. Os gráficos e tabelas
mínima 0,3 fazem parte da linguagem universal da Matemática, e
Faça agora a média entre as taxas máxima e a mínima, em compreensão desses elementos é fundamental para a leitura
alguns casos funciona. de informações e análise de dados.
0,60+0,30=0,90 e agora dívida por 2 para acha a média A parte da Matemática que organiza e apresenta dados
aritmética das taxas que será igual a 0,45 = 45% é uma taxa numéricos e a partir deles fornecer conclusões é chamada de
aproximada a TIR real que é de 47,2%, lembre-se que é uma Estatística.
alternativa não cientifica.
Tabelas: as informações nela são apresentadas em linhas
e colunas, possibilitando uma melhor leitura e interpretação.
Questões Exemplo:
01) Uma organização fez um desembolso inicial de $
3.000,00 esperando receber $ 700,00 ao final de um ano, $
900,00 ao final de dois anos, $1.400,00 ao final de três anos e
$ 1.700,00 ao final de quatro anos. Determine o seu VPL
supondo uma taxa de atratividade é de 10% aa.
Tipos de Gráficos
Sabendo-se que a taxa interna de retorno (TIR) é de 10% Gráfico de linhas: são utilizados, em geral, para
ao ano, o valor do desembolso inicial (D) é de: representar a variação de uma grandeza em certo período de
(A) R$ 17.325,00 tempo.
Matemática 62
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Marcamos os pontos determinados pelos pares Gráfico de setores: são utilizados, em geral, para
ordenados (classe, frequência) e os ligados por segmentos de visualizar a relação entre as partes e o todo.
reta. Nesse tipo de gráfico, apenas os extremos dos Dividimos um círculo em setores, com ângulos de
segmentos de reta que compõem a linha oferecem medidas diretamente proporcionais às frequências de classes.
informações sobre o comportamento da amostra. Exemplo: A medida α, em grau, do ângulo central que corresponde a
uma classe de frequência F é dada por:
360°
𝛼= .𝐹
𝐹𝑡
Onde:
Ft = frequência total
Exemplo:
360° 360°
−𝑉ô𝑙𝑒𝑖: 𝛼 = .𝐹 → 𝛼 = . 120 → 𝛼 = 108°
𝐹𝑡 400
360° 360°
−𝐵𝑎𝑠𝑞𝑢𝑒𝑡𝑒: 𝛼 = .𝐹 → 𝛼 = . 60 → 𝛼 = 54°
𝐹𝑡 400
360° 360°
−𝑁𝑎𝑡𝑎çã𝑜: 𝛼 = .𝐹 → 𝛼 = . 20 → 𝛼 = 18°
𝐹𝑡 400
Matemática 63
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APOSTILAS OPÇÃO
Pictograma ou gráficos pictóricos: em alguns casos, Cartograma: é uma representação sobre uma carta
certos gráficos, encontrados em jornais, revistas e outros geográfica. Este gráfico é empregado quando o objetivo é de
meios de comunicação, apresentam imagens relacionadas ao figurar os dados estatísticos diretamente relacionados com
contexto. Eles são desenhos ilustrativos. Exemplo: áreas geográficas ou políticas.
Exemplos:
(Enem 2011) O termo agronegócio não se refere apenas
à agricultura e à pecuária, pois as atividades ligadas a essa
produção incluem fornecedores de equipamentos, serviços
para a zona rural, industrialização e comercialização dos
produtos.
O gráfico seguinte mostra a participação percentual do
agronegócio no PIB brasileiro:
Polígono de Frequência: semelhante ao histograma, mas
construído a partir dos pontos médios das classes. Exemplo:
Resolução:
Segundo o gráfico apresentado na questão, o período de
queda da participação do agronegócio no PIB brasileiro se
deu no período entre 2003 e 2006. Esta informação é extraída
através de leitura direta do gráfico: em 2003 a participação
era de 28,28%, caiu para 27,79% em 2004, 25,83% em 2005,
Matemática 64
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APOSTILAS OPÇÃO
(Enem 2012) O gráfico mostra a variação da extensão O caminho é identificar grandezas que fazem parte do dia
média de gelo marítimo, em milhões de quilômetros a dia e conhecer unidades de medida, no caso, o litro. Preste
quadrados, comparando dados dos anos 1995, 1998, 2000, atenção na palavra exatamente, logo a resposta está na
2005 e 2007. Os dados correspondem aos meses de junho a alternativa B.
setembro. O Ártico começa a recobrar o gelo quando termina
o verão, em meados de setembro. O gelo do mar atua como o 2) No gráfico abaixo, encontra-se representada, em bilhões
sistema de resfriamento da Terra, refletindo quase toda a luz de reais, a arrecadação de impostos federais no período de
solar de volta ao espaço. Águas de oceanos escuros, por sua 2003 a 2006. Nesse período, a arrecadação anual de impostos
vez, absorvem a luz solar e reforçam o aquecimento do Ártico, federais:
ocasionando derretimento crescente do gelo.
Resposta: E
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APOSTILAS OPÇÃO
A partir das informações contidas nos gráficos, é correto (E) 60% dos trabalhadores detêm menos de 30% da renda
afirmar que: total.
(A) nos dias 03 e 14 choveu a mesma quantidade em
Fortaleza e Florianópolis. 04. (TJ/SP – Estatístico Judiciário – VUNESP/2015)
(B) a quantidade de chuva acumulada no mês de março foi Considere a tabela de distribuição de frequência seguinte,
maior em Fortaleza. em que x i é a variável estudada e fi é a frequência absoluta
(C) Fortaleza teve mais dias em que choveu do que dos dados.
Florianópolis. xi fi
(D) choveu a mesma quantidade em Fortaleza e 30-35 4
Florianópolis. 35-40 12
40-45 10
02. (DEPEN – Agente Penitenciário Federal – 45-50 8
CESPE/2015) 50-55 6
TOTAL 40
Assinale a alternativa em que o histograma é o que
melhor representa a distribuição de frequência da tabela.
(A)
1,8 10
2,5 8
3,0 5
5,0 4
8,0 2
15,0 1
Matemática 66
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II. Em 2010, houve 100,9 mil matrículas a mais em Ex.: dados: 3, 4, 7, 8 e 8. Amplitude total = 8 – 3 = 5
cursos tecnológicos que no ano anterior.
III. Em 2010, a razão entre a distribuição de matrículas - Distância Interquartílica: é a diferença entre o terceiro
no curso tecnológico presencial e à distância foi de 2 para e o primeiro quartil de um conjunto de dados. O primeiro
5. quartil é o valor que deixa um quarto dos valores abaixo e três
É correto o que se afirma em quartos acima dele. O terceiro quartil é o valor que deixa três
(A) I e II, apenas. quartos dos dados abaixo e um quarto acima dele. O segundo
(B) II, apenas. quartil é a mediana. (O primeiro e o terceiro quartis fazem o
(C) I, apenas. mesmo que a mediana para as duas metades demarcadas pela
(D) II e III, apenas. mediana.) Ex.: quando se discutir o boxplot.
(E) I, II e III.
- Desvio Médio: é a diferença entre o valor observado e a
Respostas medida de tendência central do conjunto de dados.
20 - Variância, desvio
padrão, média, mediana e
moda.
MEDIDAS DE DISPERSÃO
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10 17 0.1 0.01
169 0.0 112.90
Matemática 69
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Resposta Questões
Ache o valor da mediana e da moda. Dentre os países listados, aquele cujo IDH representa a
mediana dos dados apresentados é:
(A) Brasil
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4 7 3
9 6 8
8 7 8
Respostas
01. Resposta: C.
Coloquemos os valores em ordem crescente:
8, 9, 10, 10, 10, 11, 11, 11, 12, 12
Como a Mediana é o elemento que se encontra no meio dos
valores colocados em ordem crescente, temos que:
10 + 11 21
𝑀= = = 10,5
2 2
02. Resposta: C.
Vamos colocar os números em ordem crescente:
0,645 0,719 0,730 0,758 0,775 0,780 0,792
0,811 0,819
O número que se encontra no meio é 0,775 (México).
03. Resposta: C.
* Se a moda é 173 cm, então q = 173 cm (Gonçalves,
Camargo e Pacheco).
* Se a mediana é 174,5 cm, então (q + p) / 2 = 174,5.
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CAPÍTULO IV
1 - Estatuto Social do Banco Da Assembleia Geral de Acionistas
da Amazônia
Art. 5º. A convocação da Assembleia Geral de acionistas
incumbe ao Conselho de Administração, competindo, também,
nos casos expressamente previstos em lei, à Diretoria
ESTATUTO DO BANCO DA AMAZÔNIA S.A1 Executiva, ao Conselho Fiscal, a qualquer acionista ou a grupo
de acionistas que represente, no mínimo, cinco por cento do
CAPÍTULO I capital votante.
Da denominação, da duração, da sede, do foro e das §1º. Atendidas as exigências de quórum, legitimação e
demais disposições preliminares representação dos acionistas, a Assembleia Geral de acionistas
será presidida pelo Presidente do Conselho de Administração
Art. 1º. O Banco da Amazônia S.A., instituição financeira ou, na sua ausência ou impedimentos, por um dos
pública federal, constituída sob a forma de sociedade anônima administradores do Banco ou por um dos acionistas escolhido
aberta, de economia mista, e prazo de duração indeterminado, pelos demais acionistas. O presidente da mesa convidará dois
é regido por este Estatuto, especialmente, pela lei de criação nº acionistas ou administradores do Banco para atuarem como
5.122, de 28 de setembro de 1966, pelas Leis nº 13.303, de 30 Secretários da Assembleia Geral.
de junho de 2016 e Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, §2º. Nas Assembleias Gerais de acionistas tratar-se-á,
pelo Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016 e demais exclusivamente, do objeto declarado nos editais de
legislações aplicáveis. convocação, não se admitindo a inclusão, na pauta da
Parágrafo Único. O Banco da Amazônia tem domicílio, sede Assembleia, de assuntos gerais. §3º. A Assembleia Geral
e foro em Belém, capital do Estado do Pará, podendo manter Ordinária de acionistas reunir-se-á anualmente, até o final do
representação em todas as capitais da Região Amazônica, bem mês de abril, para os fins previstos em lei.
como agências, escritórios de representação e §4º. O edital de convocação da Assembleia Geral de
correspondentes em outras praças do País, observados os acionistas será publicado com, no mínimo, quinze dias de
requisitos legais. antecedência.
§5º. A partir da data da publicação do edital respectivo, se
CAPÍTULO II maior prazo não for previsto em lei, o Banco da Amazônia
Do objetivo social e das vedações colocará documentação adequada à disposição dos acionistas
para que esses possam se posicionar a respeito das matérias
Art. 2º. O Banco da Amazônia tem por objetivo: objeto das Assembleias Gerais de acionistas. §6º. As atas da
I. executar a política do Governo Federal na Região Assembleia Geral de acionistas poderão ser lavradas de forma
Amazônica relativa ao crédito para o desenvolvimento sumária dos fatos ocorridos, inclusive dissidências e protestos,
econômico-social; e conterão a transcrição apenas das deliberações tomadas,
II. prestar serviços e realizar todas as operações observadas as disposições legais.
inerentes à atividade bancária; e
III. exercer as funções de agente financeiro dos órgãos Art. 6º. Além das previstas na Lei das Sociedades por
regionais federais de desenvolvimento. Ações, deverá, também, ser convocada Assembleia Geral de
acionistas para deliberar sobre as seguintes matérias:
Art. 3º. Ao Banco da Amazônia é vedado, além das I. alienação, no todo ou em parte, de ações do capital
proibições estabelecidas por lei: social;
I. realizar operações com garantia exclusiva de ações II. aumento do capital social por subscrição de novas
de outras instituições financeiras; ações;
II. abrir crédito, emprestar, comprar ou vender bens de III. emissão de títulos ou valores mobiliários, no País ou
qualquer natureza a membros dos Conselhos de no Exterior;
Administração e Fiscal, da Diretoria Executiva e do Comitê de IV. transformação, fusão, incorporação, cisão, dissolução
Auditoria; e e liquidação do Banco;
III. emitir debêntures ou partes beneficiárias. V. permuta de ações de sua emissão e outros valores
mobiliários;
CAPÍTULO III VI. promoção de práticas diferenciadas de governança
Do capital e das ações corporativa e celebração de contrato para essa finalidade com
a B3 S.A – Brasil Bolsa Balcão;
Art. 4°. O Capital Social do Banco da Amazônia é de VII. alteração do estatuto social
R$1.623.251.785,69 (um bilhão, seiscentos e vinte e três VIII. eleição e destituição, a qualquer tempo, dos membros
milhões, duzentos e cinquenta e um mil, setecentos e oitenta e do Conselho de Administração;
cinco reais e sessenta e nove centavos), dividido em IX. eleição e destituição, a qualquer tempo, dos membros
29.645.967 (vinte e nove milhões, seiscentos e quarenta e do Conselho Fiscal e respectivos suplentes;
Legislação 1
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X. fixação da remuneração dos administradores, do administrador ou como membro de comitê, desde que
Conselho Fiscal, do Comitê de Auditoria e dos demais Comitês atendidos os seguintes quesitos mínimos:
remunerados; a) o empregado tenha ingressado na empresa por meio
XI. aprovação das demonstrações financeiras, da de concurso público de provas ou de provas e títulos;
destinação do resultado do exercício e da distribuição de b) o empregado tenha mais de 10 (dez) anos de trabalho
dividendos; efetivo na empresa;
XII. autorização para o Banco da Amazônia mover ação c) o empregado tenha ocupado cargo na gestão
de responsabilidade civil contra os administradores pelos superior da empresa, comprovando sua capacidade para
prejuízos causados ao seu patrimônio; assumir as responsabilidades dos cargos de que trata o caput.
XIII. alienação de bens imóveis diretamente vinculados à §8º. Os administradores eleitos, inclusive o representante
prestação de serviços e à constituição de ônus reais sobre eles; dos empregados e minoritários, devem participar, na posse e
XIV. eleição e destituição, a qualquer tempo, de anualmente, de treinamentos específicos sobre legislação
liquidantes, julgando-lhes as contas. societária e de mercado de capitais, divulgação de
informações, controle interno, código de conduta, a Lei nº
CAPÍTULO V 12.846/2013 (Lei Anticorrupção), e demais temas
Da Administração relacionados às atividades do Banco.
Seção I §9º. Os requisitos e as vedações exigíveis para os
Das normas comuns aos órgãos de administração administradores deverão ser respeitados por todas as
Subseção I nomeações e eleições realizadas, inclusive em caso de
Dos requisitos recondução.
Art. 7º. A Administração do Banco da Amazônia é exercida Art. 8º. Além dos princípios constitucionais de legalidade,
por um Conselho de Administração e por uma Diretoria impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, a
Executiva, cujos integrantes deverão atender os seguintes administração do Banco da Amazônia obedecerá, ainda, aos
requisitos obrigatórios: princípios de boa governança corporativa e de gestão de
I. ser cidadão de reputação ilibada; negócios direcionada pelo controle dos riscos.
II. ter notório conhecimento compatível com o cargo
para o qual foi indicado; Subseção II
III. ter formação acadêmica compatível com o cargo para o Da investidura
qual foi indicado; e
IV. ter, no mínimo, uma das experiências profissionais Art. 9º. Os eleitos para o Conselho de Administração e
abaixo: Diretoria Executiva serão investidos nos seus cargos no prazo
a) dez anos, no setor público ou privado, na área de de até 30 (trinta) dias seguintes à eleição, mediante assinatura
atuação do Banco ou em área conexa àquela para a qual forem de termo de posse no livro de atas do Conselho de
indicados em função de direção superior; Administração ou da Diretoria Executiva, conforme o caso.
b) quatro anos em cargo de Diretor, de Conselheiro de §1º O voto da União na Assembleia Geral ou manifestação
Administração, de membro de comitê de auditoria ou de chefia do Conselho de Administração em sua reunião que eleger
superior em empresa de porte ou objeto social semelhante ao membro estatutário deverá conter a qualificação, o prazo de
do Banco, entendendo-se como cargo de chefia superior gestão de cada um dos eleitos e a comprovação do
aquele situado nos dois níveis hierárquicos não estatutários cumprimento dos requisitos e impedimentos para investidura
mais altos da empresa; no cargo.
c) quatro anos em cargo em comissão ou função de §2º. Descumprido o prazo, a eleição tornar-se-á sem efeito,
confiança equivalente a nível 4, ou superior, do Grupo-Direção salvo justificativa aceita pelo órgão da administração para o
e Assessoramento Superiores - DAS, em pessoa jurídica de qual tiver sido eleito.
direito público interno; §3º. O termo de posse de que trata o “caput” deverá conter
d) quatro anos em cargo de docente ou de pesquisador, a indicação de pelo menos um domicílio no qual o membro do
de nível superior na área de atuação do Banco; ou Conselho de Administração ou da Diretoria Executiva receberá
e) quatro anos como profissional liberal em atividade as citações e intimações em processos administrativos e
vinculada à área de atuação do Banco. §1º. A formação judiciais, relativos a atos de sua gestão; esse domicílio somente
acadêmica deverá contemplar curso de graduação ou pós- poderá ser alterado mediante comunicação por escrito ao
graduação reconhecido ou credenciado pelo Ministério da Banco. §4º. A investidura em cargo estatutário observará os
Educação. requisitos e as vedações vigentes na data da posse ou da
§2º. As experiências mencionadas em alíneas distintas do eleição, no caso de Conselheiro Fiscal.
inciso IV do caput não poderão ser somadas para a apuração §5º. A recondução ou a troca de Diretoria enseja novo ato
do tempo requerido. de posse ou nova eleição, devendo ser considerados os
§3º. As experiências mencionadas em uma mesma alínea requisitos vigentes no momento da nova posse ou da nova
do inciso IV do caput poderão ser somadas para a apuração do eleição.
tempo requerido, desde que relativas a períodos distintos. §4º. §6º. As indicações de administradores e de Conselheiros
Somente pessoas naturais poderão ser eleitas para o cargo de fiscais considerarão: I. compatível formação acadêmica
administrador do Banco; preferencialmente em:
§5º. Os Diretores deverão residir no País a) Administração ou Administração Pública;
§6º. Aplica-se o disposto neste artigo aos administradores b) Ciências Atuariais;
do Banco, inclusive aos representantes dos empregados e dos c) Ciências Econômicas;
acionistas minoritários, e também às indicações da União ou d) Comércio Internacional;
das empresas estatais para o cargo de administrador em suas e) Contabilidade ou Auditoria;
participações minoritárias em empresas estatais de outros f) Direito;
entes federativos. g) Engenharia;
§7º. Os requisitos previstos nas alíneas "a", "b", "c", "d" e h) Estatística;
"e" do inciso IV do caput poderão ser dispensados no caso de i) Finanças;
indicação de empregado da empresa para cargo de
Legislação 2
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APOSTILAS OPÇÃO
Legislação 3
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APOSTILAS OPÇÃO
Legislação 4
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VII. não receber outra remuneração do Banco da Art. 20. Se a vacância abranger todos os cargos, competirá
Amazônia além daquela relativa ao cargo de Conselheiro, à Diretoria Executiva convocar a Assembleia Geral de
exceto a remuneração decorrente de participação no capital do acionistas, no prazo de trinta dias, para a eleição de novos
Banco. §2º. Na hipótese de o cálculo do número de membros.
Conselheiros independentes não resultar em número inteiro,
será feito o arredondamento: Subseção IV
I. para mais, quando a fração for igual ou superior a cinco Das atribuições e das competências
décimos; e
II. para menos, quando a fração for inferior a cinco Art. 21. O Conselho de Administração tem, na forma
décimos. prevista em lei e neste Estatuto, atribuições estratégicas,
§3º. Para os fins deste artigo, serão considerados orientadoras, eletivas e fiscalizadoras, não abrangendo
independentes os Conselheiros eleitos por acionistas funções operacionais ou executivas.
minoritários, mas não aqueles eleitos pelos empregados.
§4º. O Ministério da Fazenda deverá indicar os membros Art. 22. Sem prejuízo das competências previstas no art.
independentes do Conselho de Administração de que trata o 142 da Lei nº 6.404/1976, e das demais atribuições previstas
caput, caso os demais acionistas não o façam. na Lei nº 13.303/2016, compete ao Conselho de
Administração:
Subseção II I. aprovar as políticas, as estratégias corporativas, o
Do funcionamento plano geral de negócios, o plano de expansão de agências, o
plano diretor e o orçamento global do Banco da Amazônia, em
Art. 17. O Conselho de Administração reunir-se-á, harmonia com a política econômico-financeira do Governo
ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente, Federal;
sempre que convocado pelo seu Presidente ou pela maioria II. discutir, aprovar e monitorar decisões envolvendo
dos seus membros. práticas de governança corporativa, relacionamento com
§1º. O Conselho somente deliberará com a presença de, no partes interessadas e código de conduta dos agentes;
mínimo, quatro de seus membros. §2º. As deliberações do III. implementar e supervisionar os sistemas de gestão
Conselho serão tomadas por maioria de votos e registradas em de riscos e de controle interno estabelecidos para a prevenção
ata, cabendo ao Presidente, além do voto ordinário, o voto de e mitigação dos principais riscos a que está e posta o Banco
qualidade; inclusive os riscos relacionados integridade das informações
§3°. Para aprovação do Plano Anual de Atividades de contábeis e financeiras e os relacionados à ocorrência de
Auditoria Interna (PAINT) e do Relatório Anual das Atividades corrupção e fraude;
de Auditoria Interna (RAINT), o Conselho de Administração IV. estabelecer política de divulgação de informações
reunir-se-á ao menos uma vez no ano, sem a presença do para mitigar risco de contradição entre as diversas áreas e os
Presidente do Banco; executivos do Banco da Amazônia;
§4°. Nas matérias em que fique configurado conflito de V. avaliar formalmente, com periodicidade anual, o
interesses do conselheiro de administração representante dos desempenho da Diretoria Executiva, do Presidente e dos
empregados, nos termos do disposto no §11 do art. 15, a Diretores do Banco da Amazônia, podendo contar com apoio
deliberação ocorrerá em reunião especial exclusivamente metodológico e procedimental do comitê de elegibilidade;
convocada para essa finalidade, da qual não participará o VI. deliberar, por proposta da Diretoria Executiva,
referido conselheiro; sobre:
§5°. Será assegurado ao representante dos empregados no a) a distribuição de dividendos intermediários,
conselho de administração, no prazo de até trinta dias, o inclusive à conta de lucros acumulados ou de reservas de
acesso à ata de reunião e aos documentos anexos referentes às lucros existentes no último balanço anual ou semestral; e
deliberações tomadas na reunião especial de que trata o § 4º b) pagamento de juros sobre o capital próprio;
deste artigo; VII. eleger e destituir os Diretores e fixar-lhes as
§6º. Fica facultada, mediante justificativa, eventual atribuições mediante proposta do Presidente do Banco da
participação dos conselheiros na reunião, por telefone, Amazônia, sendo que um deles responderá pela função de
videoconferência, ou outro meio de comunicação que possa controle, observado sempre o princípio de segregação de
assegurar a participação efetiva e a autenticidade do seu voto, funções e evitada qualquer possibilidade de conflito de
que será considerado válido para todos os efeitos legais e interesses;
incorporado à ata da referida reunião. VIII. fiscalizar a execução da política geral dos negócios e
serviços do Banco da Amazônia, acompanhar e fiscalizar a
Subseção III gestão dos membros da Diretoria Executiva;
Da vacância e das substituições IX. convocar, nos casos previstos em lei e neste Estatuto,
a Assembleia Geral de acionistas, apresentando propostas
Art. 18. Em caso de vacância de algum Conselheiro, à para sua deliberação;
exceção da vaga ocupada pelo Presidente do Banco, os X. manifestar-se sobre o relatório da administração e as
Conselheiros remanescentes nomearão um membro para contas da Diretoria Executiva;
substituí-lo e completar o seu prazo de gestão, que será eleito XI. autorizar a contratação de auditores independentes
na primeira Assembleia Geral subsequente, devendo-se e a rescisão destes contratos;
observar, quanto à competência para indicação do respectivo XII. autorizar a constituição de ônus reais e a alienação de
nome a ser nomeado pelo Colegiado, o disposto no art. 15 bens, ressalvado o disposto no inciso I do art. 6° e inciso VIII
deste Estatuto. do art. 35 deste Estatuto;
XIII. conceder licença aos membros do Conselho de
Art. 19. Se ocorrer vacância da maioria dos cargos, Administração e da Diretoria Executiva, exclusive aos
competirá ao Presidente do Conselho convocar a Assembleia Presidentes do Conselho de Administração e do Banco da
Geral de acionistas, no prazo de trinta dias, para a eleição de Amazônia;
novos membros. XIV. autorizar a Diretoria Executiva a fazer doações, na
hipótese prevista no inciso XIII do art. 35 deste Estatuto;
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XV. autorizar o desempenho de atividades estranhas ao celebração e quaisquer outros atos que considere necessários
cargo, mas de interesse do Banco da Amazônia, por membros ao desempenho de suas funções, podendo requisitá-los,
da Diretoria Executiva do Banco da Amazônia, salvo quando diretamente, a qualquer membro da Diretoria Executiva. As
decorrentes de designação do Presidente da República; providências daí decorrentes, inclusive propostas para
XVI. deliberar sobre a designação e dispensa do titular da contratação de profissionais externos, serão submetidas à
Unidade de Auditoria Interna por proposta da Diretoria deliberação do Conselho de Administração.
Executiva;
XVII. aprovar as alterações das normas e regulamentos de Subseção V
pessoal; Da avaliação
XVIII. disciplinar a concessão de férias aos membros da
Diretoria Executiva, observada a legislação vigente; Art. 23. O Conselho de Administração realizará anualmente
XIX. aprovar o seu regimento interno; uma avaliação formal do seu desempenho.
XX. avaliar os relatórios do Sistema de Controles §1º. O processo de avaliação citado no caput será realizado
Internos e da Ouvidoria do Banco da Amazônia; conforme procedimentos previamente definidos pelo próprio
XXI. nomear e destituir os membros do Comitê de Conselho de Administração;
Auditoria, bem como aprovar o respectivo Regimento Interno. §2º. Caberá ao Presidente do Conselho conduzir o processo
XXII. aprovar a estrutura de gerenciamento de Risco de avaliação.
Operacional, as políticas sobre Prevenção à Lavagem de
Dinheiro e suas alterações;
XXIII. apreciar e manifestar-se sobre os Relatórios de Risco Seção III
Operacional do Banco da Amazônia; Da Diretoria Executiva
XXIV. nomear e destituir os membros do Comitê de Subseção I
Remuneração, que não serão remunerados, bem como aprovar Da composição e do prazo de gestão
o respectivo regimento interno;
XXV. designar o ocupante de cada Diretoria, alterando as Art. 24. A Diretoria Executiva é o órgão da administração
designações quando julgar conveniente; integrado pelo Presidente e cinco Diretores, dos quais, pelo
XXVI. subscrever carta anual com explicitação dos menos dois, profissionais da atividade bancária.
compromissos de consecução de objetivos de políticas Parágrafo único. A Diretoria Executiva é o órgão executivo
públicas pela Instituição, em atendimento ao interesse coletivo de administração e representação, cabendo-lhe assegurar o
ou ao imperativo de segurança nacional que justificou a funcionamento regular do Banco, em conformidade com a
autorização de sua criação, com a definição clara dos recursos orientação geral traçada pelo Conselho de Administração.
a serem empregados para esse fim e dos impactos econômico-
financeiros da consecução desses objetivos, mensuráveis por Art. 25. O Presidente do Banco da Amazônia é nomeado
meio de indicadores objetivos; pelo Presidente da República e por ele demissível “ad nutum”.
XXVII. aprovar e fiscalizar o compromisso Ocorrendo substituição definitiva poderá o novo titular até
assumido pelos membros da Diretoria Executiva por ocasião sessenta dias após assumir as funções, solicitar a convocação
da sua investidura no cargo, com metas e resultados do Conselho de Administração para decidir sobre o mandato
específicos a serem alcançados; dos Diretores em exercício.
XXVIII. promover anualmente análise quanto ao §1º. Além dos requisitos previstos no art. 7º deste Estatuto,
atendimento das metas e dos resultados na execução do plano devem ser observadas, cumulativamente, as seguintes
de negócios e da estratégia de longo prazo, devendo publicar condições para o exercício de cargos na Diretoria Executiva do
suas conclusões e informá-las ao Congresso Nacional e ao Banco da Amazônia:
Tribunal de Contas da União, sob pena de seus integrantes I. ter graduação em curso superior; e
responderem por omissão; II. ter exercido, nos últimos cinco anos, por pelo menos
XXIX. cumprir e fazer cumprir as normas emanadas dos três anos, uma das seguintes funções:
órgãos reguladores; a) cargos gerenciais em instituições integrantes do
XXX. aprovar a prática de atos que importem em renúncia, Sistema Financeiro Nacional de 1º ou 2º nível do Plano de
transação ou compromisso arbitral; Cargos e Salários do nível gerencial da Instituição de origem;
XXXI. deliberar sobre os casos omissos do estatuto social, ou
em conformidade com o disposto na Lei nº 6.404/1976; b) cargos gerenciais na área financeira de outras
XXXII. definir as estratégias e políticas de controle, entidades detentoras de patrimônio líquido não inferior a um
bem como o nível de exposição a riscos, do Banco da quarto dos limites mínimos de capital realizado e patrimônio
Amazônia; e líquido exigidos pela regulamentação para o Banco da
XXXIII. definir o regime de alçadas operacionais e Amazônia; ou
administrativas. c) cargo em comissão ou função de confiança
§1º. Excluem-se da obrigação de publicação a que se refere equivalente a DAS-4 ou superior no setor público; ou
o inciso XXVIII as informações de natureza estratégica cuja d) cargo estatutário em empresa.
divulgação possa ser comprovadamente prejudicial ao III. Experiência mínima de três anos em liderança de
interesse do Banco da Amazônia. equipe.
§2º. O atendimento das metas e dos resultados na execução §2º. O membro estatutário que estiver investido em suas
do plano de negócios e da estratégia de longo prazo deverá funções antes da alteração deste Estatuto e não cumprir as
gerar reflexo financeiro para os Diretores do Banco da condições do § 1ª deste artigo poderá permanecer e ser
Amazônia, sob a forma de remuneração variável, nos termos reconduzido no cargo que ocupa, desde que observados os
estabelecidos pela Secretaria de Coordenação e Governança requisitos constantes do art. 7º deste Estatuto.
das Empresas Estatais do Ministério do Planejamento,
Desenvolvimento e Gestão. Art. 26. Os Diretores do Banco da Amazônia são eleitos,
§3º. A fiscalização de que trata o inciso VIII deste artigo entre acionistas ou não, e destituíveis, a qualquer tempo, pelo
poderá ser exercida isoladamente por qualquer conselheiro, o Conselho de Administração. Possuem gestão coincidente de
qual terá acesso aos livros e papéis do Banco da Amazônia e às dois anos, permitidas, no máximo, três reconduções
informações sobre os contratos celebrados ou em via de
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consecutivas, estendendo-se o período de respectiva gestão §3°. Vagando cargo de Diretor, será esse exercido
até a investidura de novos membros. interinamente, em regime de acumulação de funções, por um
§1º. No prazo do caput deste artigo serão considerados os dos integrantes da Diretoria Executiva, indicado pelo
períodos anteriores de gestão ocorridos há menos de dois anos Presidente do Banco da Amazônia, até que o Conselho de
e a transferência de Diretor para outra Diretoria; Administração eleja o substituto para completar a gestão
§2º. Não se considera recondução a eleição de Diretor para interrompida.
atuar em outra Diretoria do Banco da Amazônia;
§3º. Atingido o limite a que se refere o caput deste artigo, Art. 33. É assegurado aos membros da Diretoria Executiva
o retorno de membro da Diretoria Executiva só poderá ocorrer o gozo de férias anuais, vedado o pagamento em dobro da
decorrido período equivalente a um prazo de gestão. remuneração relativa a férias não gozadas no decorrer do
período concessivo.
Art. 27. Os membros da Diretoria Executiva ficam
impedidos do exercício de atividades que configurem conflito Subseção IV
de interesse, observados a forma e o prazo estabelecidos na Das representações e da constituição de mandatários
legislação pertinente.
§1º. Após o exercício da gestão, o ex-membro da Diretoria Art. 34. A representação extrajudicial e a constituição de
Executiva, que estiver em situação de impedimento, poderá mandatários do Banco da Amazônia competem ao Presidente
receber remuneração compensatória equivalente apenas ao ou a qualquer dos demais membros da Diretoria Executiva,
honorário mensal da função que ocupava, observados os §§2º estes nos limites de suas atribuições e poderes. A
e 3º deste artigo. representação judicial compete ao Presidente e aos Diretores.
§2º. Não terá direito à remuneração compensatória, o ex- §1º. Os instrumentos de mandato devem especificar os
membro da Diretoria Executiva que retornar, antes do término atos ou as operações que poderão ser praticados e a duração
do período de impedimento, ao desempenho da função que do mandato, podendo ser outorgados, isoladamente, por
ocupava na administração pública ou privada anteriormente à qualquer membro da Diretoria Executiva, observada a
sua investidura. hipótese do §1º do art. 35 deste Estatuto. O mandato judicial
§3º. A configuração da situação de impedimento poderá ser por prazo indeterminado.
dependerá de prévia manifestação da Comissão de Ética §2º. Os instrumentos de mandato serão válidos ainda que
Pública da Presidência da República. o seu signatário deixe de integrar a Diretoria Executiva do
Banco da Amazônia, salvo se o mandato for expressamente
Art. 28. Finda a gestão, os Diretores oriundos do quadro de revogado.
empregados do Banco sujeitam-se às normas internas
aplicáveis a todos os empregados, observado o disposto no art. Subseção V
27. Das atribuições e competências da Diretoria
Executiva
Art. 29. É condição para a investidura em cargo de
Diretoria do Banco da Amazônia a assunção de compromisso Art. 35. Compete à Diretoria Executiva:
com metas e resultados específicos a serem alcançados, que I. cumprir e fazer cumprir as normas regulamentares e
deverá ser aprovado pelo Conselho de Administração, ao qual as legais aplicáveis ao Banco da Amazônia, bem como as
incumbe fiscalizar o seu cumprimento. deliberações da Assembleia Geral de acionistas e do Conselho
de Administração, nos limites da competência de cada um;
Subseção II II. decidir sobre a organização interna do Banco da
Das vedações Amazônia, a estrutura administrativa das diretorias e a
criação, extinção e o funcionamento de comitês no âmbito da
Art. 30. A investidura em cargo da Diretoria Executiva Diretoria Executiva e de unidades administrativas, observada
requer dedicação integral, sendo vedado a qualquer de seus a legislação vigente;
membros, sob pena de perda do cargo, o exercício de III. estruturar os serviços internos e baixar os
atividades em outras sociedades, salvo se por designação do respectivos regulamentos, observadas as normas fixadas pelo
Presidente da República. Conselho de Administração;
IV. deliberar sobre a concessão de fiança, aval ou
Subseção III qualquer forma de garantia a ser prestada pelo Banco da
Da vacância, das substituições e das férias Amazônia;
V. propor as estratégias e políticas de controle, bem
Art. 31. As substituições eventuais do Presidente não como o nível de exposição a riscos, do Banco da Amazônia;
poderão exceder o prazo de trinta dias, sem aprovação do VI. aprovar o Sistema de Controles Internos e suas
Conselho de Administração. revisões periódicas, devendo apresentar relatórios semestrais
ao Comitê de Auditoria e submetê-lo a aprovação do Conselho
Art. 32. As licenças ao Presidente do Banco da Amazônia e de Administração;
dos demais membros da Diretoria Executiva serão concedidas VII. definir valores, princípios e padrões éticos que
pelo Conselho de Administração. nortearão o relacionamento do Banco da Amazônia com seu
§1º. O Presidente do Banco da Amazônia será substituído: público interno e externo;
I. nos afastamentos até trinta dias consecutivos, por VIII. negociar bens e direitos adquiridos pelo Banco da
um dos Diretores; Amazônia em liquidação de empréstimos de difícil ou
II. nos afastamentos superiores a trinta dias duvidosa solução e vender bens móveis dispensáveis aos
consecutivos, por quem, na forma da lei, for designado serviços do Banco em razão de obsoletismo ou processo de
interinamente pelo Presidente da República; e deterioração;
III. no caso de vacância, até a posse do novo Presidente, IX. promover o depósito das participações acionárias
pelo Diretor indicado pelo Conselho de Administração. recebidas em operações de renegociação de créditos, tais
§2°. Nos seus impedimentos e ausências ocasionais, cada como dação em pagamento, arrematação ou adjudicação
Diretor será substituído, de forma cumulativa, por outro judicial e conversão de debêntures em ações, na forma
Diretor, indicado pelo Presidente do Banco da Amazônia. estabelecida pelo Decreto nº 1.068, de 1994;
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X. aprovar os Regimentos Internos dos Comitês do produzir efeitos perante terceiros, serão formalizadas por
Banco da Amazônia e suas alterações, exceto o do Comitê de meio de instrumento de mandato assinado pelo Presidente e
Auditoria; um Diretor ou por dois Diretores.
XI. elaborar e submeter aos Conselhos de Administração §2º. Nos assuntos afetos a governança, riscos e controles, a
e Fiscal o relatório anual de suas atividades, o balanço geral e Diretoria Executiva atuará como Comitê de Governança,
as demonstrações financeiras trimestrais do Banco da Riscos e Controles, com assessoramento do titular da Gerência
Amazônia e as demonstrações financeiras anuais dos Fundos e de Controles Internos, tendo por atribuição:
programas por ele operados ou administrados, inclusive os I . promover práticas e princípios de conduta e
balancetes mensais; padrões de comportamentos;
XII. propor o regime de alçadas operacionais e II institucionalizar estruturas adequadas de
administrativas; governança, gestão de riscos e controles internos;
XIII. fazer doações de bens patrimoniais, mediante III. promover o desenvolvimento contínuo e incentivar a
autorização do Conselho de Administração, observadas as adoção de boas práticas de governança, de gestão de riscos e
disposições legais pertinentes; de controles internos;
XIV. distribuir e aplicar os lucros apurados, na forma da IV. garantir a aderência às regulamentações, leis,
deliberação do Conselho de Administração, observada a códigos, normas e padrões, com vistas à condução das políticas
legislação vigente; e à prestação de serviços de interesse público;
XV. propor, anualmente, ao Conselho de Administração V. promover a integração dos agentes responsáveis
as políticas, as estratégias corporativas, o plano geral de pela governança, pela gestão de riscos e pelos controles
negócios, o plano diretor e o orçamento global do Banco da internos;
Amazônia, cuidando da respectiva execução; VI. promover a adoção de práticas que institucionalizem
XVI. submeter ao Conselho de Administração proposta de a responsabilidade dos agentes públicos na prestação de
designação ou dispensa do titular da Unidade de Auditoria contas, na transparência e na efetividade das informações;
Interna; VII. aprovar política, diretrizes, metodologias e
XVII. decidir sobre os planos de cargos, salários, vantagens mecanismos para comunicação e institucionalização da gestão
e benefícios, e aprovar o Regulamento de Pessoal do Banco da de riscos e dos controles internos;
Amazônia, para submissão ao Conselho de Administração, VIII. supervisionar o mapeamento e avaliação dos riscos-
observada a legislação vigente; chave que podem comprometer a prestação dos serviços;
XVIII. propor ao Conselho de Administração o Plano de IX. liderar e supervisionar a institucionalização da
Expansão de Agências para cada exercício; gestão de riscos e dos controles internos, oferecendo suporte
XIX. autorizar a instalação e a extinção de agências, postos necessário para sua efetiva implementação;
de atendimento bancário, postos avançados de atendimento e X. estabelecer limites de exposição a riscos globais, bem
eletrônico e escritórios de representação, de acordo com o como os limites de alçada ao nível de unidade;
plano de expansão aprovado pelo Conselho de Administração; XI. aprovar e supervisionar método de priorização de
XX. promover, junto às principais instituições do setor temas e macroprocessos para gerenciamento de riscos e
econômico e social, a divulgação dos objetivos, programas e implementação dos controles internos da gestão;
resultados da atuação do Banco da Amazônia; XII. emitir recomendação para o aprimoramento da
XXI. aprovar a designação dos titulares e interinos dos governança, da gestão de riscos e dos controles internos; e
cargos de Secretários Executivos, Superintendentes Regionais, XIII. monitorar as recomendações e orientações
Gerentes Executivos, Gerentes de Agências e demais cargos deliberadas pelo Comitê.
gerenciais em comissão, diretamente subordinados aos
membros da Diretoria Executiva, mediante proposta do Art. 36. A Diretoria Executiva fará publicar, no Diário
Diretor a que estiver subordinado diretamente o indicado, Oficial da União, depois de aprovado pelo Conselho de
ressalvado o disposto no §3º do art. 41 deste Estatuto; Administração:
XXII. aprovar, em harmonia com a política econômico- I. o Regulamento de Pessoal, com os direitos e deveres
financeira do Governo Federal e com as diretrizes do Conselho dos empregados, o regime disciplinar e as normas sobre
de Administração: apuração de responsabilidade;
a) as normas disciplinadoras do planejamento, II. o quadro de pessoal, com a indicação, em três
organização e controle dos serviços e operações e sua colunas, do total de empregos e os números de empregos
sistematização; providos e vagas, discriminados por carreira ou categoria, em
b) os programas de aplicação e captação de recursos e 30 de junho e 31 de dezembro de cada ano; e
das demais modalidades operacionais; III. o plano de salário, benefícios, vantagens e quaisquer
XXIII. aprovar a requisição de pessoal e a cessão de outras parcelas que componham retribuição dos empregados
empregados na forma da legislação pertinente; do Banco da Amazônia.
XXIV. resolver os casos omissos e as questões suscitadas
com terceiros “ad referendum” do Conselho de Administração; Art. 37. O Regulamento de Licitações será publicado no
XXV. admitir, demitir, premiar, promover e punir Diário Oficial da União.
empregados, observadas as disposições legais pertinentes;
XXVI. transferir empregados entre Unidades, podendo essa Subseção VI
competência ser delegada; Das atribuições e das competências individuais dos
XXVII. apresentar, até a última reunião do membros da D