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APOSTILA DE TEORIA DE FÍSICA GERAL E

EXPERIMENTAL
2o SEM/2022
P1
FACULDADE DE ENGENHARIA DA
COMPUTAÇÃO.
1

ELETRODINÂMICA

Ë a parte da Física responsável pelo estudo do comportamento das cargas elétricas em


movimento.

1.0 Condutores elétricos


Para um material ser condutor de eletricidade, é necessário que ele possua portadores de
carga elétrica e que estes apresentem mobilidade no interior do material. Podemos
classificar esses condutores em três grupos.

1.1 Condutores metálicos


Nesses condutores, temos uma ligação metálica, que se caracteriza pela formação de uma
nuvem eletrônica constituída por elétrons quase livres (elétrons mais afastados do núcleo
que apresentam fraca energia de ligação com o átomo). Por exemplo, o cobre, o níquel, o
ferro, etc.

1.2 Condutores eletrolíticos


Nas soluções eletrolíticas, temos os íons positivos e íons negativos como portadores livres
de carga elétrica. Por exemplo, a solução aquosa de cloreto de sódio, solução aquosa de
ácido clorídrico.

1.3 Condutores gasosos


Geralmente o gás é isolante. Contudo, quando submetido a ação de um forte campo
elétrico poderá ionizá-lo, formando como portadores livres, íons positivos e elétrons. O
raio é formado desta forma.

2.0 Corrente elétrica


Quando ligamos um interruptor para acender uma lâmpada, uma pequena quantidade de
cargas elétricas se acumula ao longo da superfície do fio e, estas cargas superficiais
produzem campos elétricos que direcionam o movimento das cargas através do condutor.
2

A corrente elétrica é a taxa de fluxo de carga através de uma superfície (seção


transversal) de um fio condutor.

A corrente elétrica média é dado por


∆𝑞 𝑛. |𝑒|
𝑖𝑚 = =
∆𝑡 ∆𝑡
onde,
n é o número de elétrons(1,2,3,...) e
|𝒆| é o módulo da carga do elétron( 1,6. 10−19 𝐶)

E a corrente elétrica instantânea é


∆𝑞 𝑑𝑞
𝑖 = lim =
∆𝑡→0 ∆𝑡 𝑑𝑡

Se a corrente elétrica não for constante com o tempo, poderemos calcular a carga em um
intervalo de tempo por
𝑡
𝑞 = ∫ 𝑖. 𝑑𝑡
𝑡0
No Sistema Internacional de Unidades, as unidades de carga elétrica é o coulomb (C),
do tempo o segundo (s) e da corrente elétrica o ampère (A).

3.0 Classificação dos dispositivos elétricos


Eles podem ser classificados quanto à transformação de energia, em geradores e
receptores.
Geradores: transformam qualquer tipo de energia em energia elétrica. Exemplos: pilha,
bateria, usina hidrelétrica, etc. O símbolo de um gerador ideal em um circuito elétrico é
representado por

Receptores: Transformam energia elétrica em qualquer outra modalidade de energia.


Exemplos: ventilador, liquidificador, rádio, etc. O símbolo de um receptor ideal em um
circuito elétrico é representado por
3

4.0 Resistência de um condutor


Quando se aplica uma diferença de potencial (ddp) entre dois pontos de um condutor,
estabelece-se uma corrente elétrica.

Por definição, a resistência elétrica entre esses dois pontos é a razão entre a diferença de
potencial (U) e a intensidade de corrente elétrica (i).

𝑈
𝑅=
𝑖

No Sistema Internacional de Unidades, a diferença de potencial (U) é o volt (V) e a


resistência elétrica é o ohm (Ω).
Existem vários tipos de resistores e os símbolos para os resistores também são variados.
O da esquerda é definido pelo Institute of Electrical and Electronics Engineers (I.E.E.E.)
e o da direita pelo International Electrotecnical Commission (I.E.C.)

5.0 Primeira Lei de Ohm


Quando a razão entre a diferença de potencial aplicada entre dois pontos de um condutor
e a corrente elétrica permanece constante, dizemos que esse condutor é ôhmico ou
resistor ôhmico.

𝑈1 𝑈2 𝑈3
= = =⋯=𝑅
𝑖1 𝑖2 𝑖3
4

6.0 Medidores elétricos

6.1 Amperímetro

Aparelho que mede a intensidade de corrente elétrica. O amperímetro deve ser ligado em
série com o elemento, cuja corrente elétrica se quer medir.

6.2 Voltímetro

Aparelho que mede a diferença de potencial (ddp) entre seus terminais. O voltímetro deve
ser ligado em paralelo com o elemento, cuja ddp entre seus terminais se deseja medir.

No Sistema Internacional de unidades, a ddp é volt (V), a corrente elétrica é o ampère


(A) e a resistência elétrica é o ohm (Ω).

Exercícios

01. Uma corrente elétrica de 0,45 A flui através da lâmpada incandescente. Quantos
coulombs fluem através dessa lâmpada em 20 min? 𝑅𝑒𝑠𝑝. : 540,0 𝐶

02. Uma corrente elétrica de 4,0 A flui através da lâmpada do farol de um automóvel.
Quantos coulombs fluem através dessa lâmpada em 2,0 h? 𝑅𝑒𝑠𝑝. : 2,9. 104 𝐶
5

03. A corrente elétrica que passa em um fio varia com o tempo de acordo com a função:

𝑖 = 20,0 + 4,0𝑡 (𝑆. 𝐼. )

(a) Quantos coulombs passam através da seção reta do fio no intervalo entre 0 e 5,0 s?
(b) Qual é o valor da corrente elétrica constante que poderia transportar a mesma
quantidade de carga no mesmo intervalo de tempo? Resp.: (a) 150,0 C e (b) 30,0 A

04. A corrente elétrica que passa em um fio varia com o tempo de acordo com a função:

𝑖 = 55,0 − 0,65𝑡 2 (𝑆. 𝐼. )

(a) Quantos coulombs passam através da seção reta do fio no intervalo entre 0 e 8,0 s?
(b) Qual é o valor da corrente elétrica constante que poderia transportar a mesma
quantidade de carga no mesmo intervalo de tempo? Resp.: (a) 329,1 C e (b) 41,1 A
6

05. Uma corrente elétrica passa em uma solução de cloreto de sódio. Em 1,0 s, 2,68. 1016
íons 𝑁𝑎+ chegam ao eletrodo negativo e 3,96. 1016 íons 𝐶𝑙 − chegam ao eletrodo positivo.
(a) Qual é a corrente elétrica que passa entre os eletrodos?
(b) Qual o sentido da corrente? 𝑅𝑒𝑠𝑝. : (𝑎) 2,05 𝑚𝐴

06. Uma corrente elétrica passa em uma solução de cloreto de sódio. Em 4,0 s, 6,32. 1016
íons 𝑁𝑎+ chegam ao eletrodo negativo e 4,62. 1016 íons 𝐶𝑙 − chegam ao eletrodo positivo.
(a) Qual é a corrente elétrica que passa entre os eletrodos?
(b) Qual o sentido da corrente? 𝑅𝑒𝑠𝑝. : (𝑎) 0,7 𝑚𝐴
7

07. Ao consertar uma tomada, uma pessoa toca um dos fios da rede elétrica com uma mão
e o outro fio com a outra mão. A ddp da rede é 220 V e a corrente elétrica através do
corpo é 4,0 mA. Determine a resistência elétrica da pessoa. 𝑅𝑒𝑠𝑝. : 55 𝑘Ω

08. Ao consertar uma tomada, uma pessoa toca um dos fios da rede elétrica com uma mão
e o outro fio com a outra mão. A ddp da rede é 110 V e a corrente elétrica através do
corpo é 2,0 mA. Determine a resistência elétrica da pessoa. 𝑅𝑒𝑠𝑝. : 55 𝑘Ω
8

09. Os gráficos a seguir representam a tensão elétrica (ddp) em função da corrente elétrica
para dois condutores A e B.
(a) Para qual deles é válida a primeira lei de Ohm?
(b) Qual será a resistência elétrica do condutor B quando a tensão elétrica nele aplicada
for de 20 V?
(c) Qual será a resistência elétrica do condutor A se a tensão elétrica nele aplicada for de
10 V?
𝑅𝑒𝑠𝑝. : (𝑏) 5 Ω ; (𝑐) 2 Ω
9

10. Com o objetivo de determinar a resistência elétrica de dois fios um engenheiro montou
um experimento em que mediu a ddp e a intensidade de corrente elétrica para cada um
dos fios e o resultado está apresentado abaixo

CONDUTOR 1 CONDUTOR 2
U (V) I (mA) U (V) I (mA)
0 0 0 0
12 2 12 3
24 4 24 6
30 5 35 7
48 8 50 9

Observando a tabela:
(a) construa um gráfico Uxi para cada condutor;
(b) qual dos condutores é ôhmico? Justifique;
(c) determine a resistência elétrica em cada caso;
(d) no condutor ôhmico, qual é o valor da ddp quando a corrente for igual a 20 A?
𝑅𝑒𝑠𝑝. : (𝑑) 120 𝑉
10
11

7.0 Associação de resistores


Os resistores existem em todos os tipos de circuitos, desde um aquecedor elétrico,
secadores de cabelos até circuitos que dividem ou limitam correntes ou tensões.

7.1 Associação em série


Dois ou mais resistores estão associados em série quando são percorridos pela mesma
corrente.

A tensão entre os extremos da associação é a soma das tensões elétricas em cada resistor.

𝑼𝒂𝒅 = 𝑼𝒂𝒃 + 𝑼𝒃𝒄 + 𝑼𝒄𝒅

Vamos imaginar que os três resistores sejam substituídos por um único resistor,
denominado resistor equivalente. Então,

𝑹𝒆𝒒 = 𝑹𝟏 + 𝑹𝟐 + 𝑹𝟑

Genericamente, para n resistores associados em série, temos:


𝒏

𝑹𝒆𝒒 = ∑ 𝑹𝒊
𝒊=𝟏

7.2 Associação em paralelo


Dois ou mais resistores estão associados em paralelo quando se apresentam submetidos à
mesma tensão elétrica.
12

A corrente elétrica i da associação é:

𝒊 = 𝒊𝟏 + 𝒊𝟐 + 𝒊𝟑

Vamos imaginar que os três resistores sejam substituídos por um único resistor,
denominado resistor equivalente. Então,

𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
= + +
𝑹𝒆𝒒 𝑹𝟏 𝑹𝟐 𝑹𝟑

Genericamente, para n resistores associados em paralelo, temos:


𝒏
𝟏 𝟏
=∑
𝑹𝒆𝒒 𝑹𝒊
𝒊=𝟏

Para dois resistores, o resistor equivalente é:

𝑹𝟏 . 𝑹𝟐
𝑹𝒆𝒒 =
𝑹𝟏 + 𝑹𝟐

Para n resistores iguais, o resistor equivalente é:

𝑹
𝑹𝒆𝒒 =
𝒏

7.3 Circuitos elétricos


Um circuito elétrico é constituído por dispositivos nos quais é possível estabelecer uma
corrente elétrica. Em um circuito elétrico em funcionamento, como existe corrente
elétrica e diferenças de potencial elétrico (tensões elétricas), haverá conversão de energia
elétrica em outras formas de energia. O circuito elétrico mais simples é composto de um
gerador, condutores e um resistor.
13

Exercícios

01. Dado o circuito abaixo, determinar:


(a) a resistência elétrica equivalente:
(b) a leitura no amperímetro;
(c) a leitura no voltímetro.
𝑅𝑒𝑠𝑝. : (𝑎) 5,0 Ω, (𝑏) 2,0 𝐴, (𝑐) 4,0 𝑉

02. Dado o circuito abaixo, determinar:


(a) a resistência elétrica equivalente:
(b) a leitura no amperímetro;
(c) a leitura no voltímetro.
𝑅𝑒𝑠𝑝. : (𝑎) 10,0 Ω, (𝑏) 0,3 𝐴, (𝑐) 1,8 𝑉
14

03. No circuito abaixo, determinar:


(a) a resistência elétrica equivalente;
(b) as leituras nos amperímetros;
(c) a leitura no voltímetro.
𝑅𝑒𝑠𝑝. : (𝑎) 3,0 Ω, (𝑏)2,0 𝐴 𝑒 0,5𝐴, (𝑐) 6,0 𝑉

04. No circuito abaixo, determinar:


(a) a resistência elétrica equivalente;
(b) as leituras nos amperímetros;
(c) a leitura no voltímetro.
𝑅𝑒𝑠𝑝. : (𝑎) 6,0 Ω, (𝑏)0,25 𝐴 𝑒 0,1 𝐴, (𝑐) 1,5 𝑉
15

05. No circuito ao lado, determine:


(a) a resistência elétrica equivalente;
(b) a corrente elétrica da associação;
(c) a ddp em cada resistor;
(d) a corrente elétrica em cada resistor.
𝑅𝑒𝑠𝑝. : (𝑎)10,0 Ω, (𝑏)3,6 𝐴
(𝑐) 14,4 𝑉 𝑒 21,6 𝑉, (𝑑)3,6 𝐴; 2,7 𝐴 𝑒 0,9 𝐴

06. No circuito ao lado, determine:


(a) a resistência equivalente;
(b) a corrente elétrica da associação;
(c) a ddp em cada resistor;
(d) a corrente elétrica em cada resistor.
𝑅𝑒𝑠𝑝. : (𝑎)88,0 Ω, (𝑏)25,0 𝑚𝐴
(𝑐) 0,2 𝑉 𝑒 2,0 𝑉,
(𝑑)25,0 𝑚𝐴, 5,0 𝑚𝐴 𝑒20,0 𝑚𝐴
16

07. Considere a associação de resistores em paralelo da figura a seguir.

Determine:
(a) A resistência elétrica equivalente no circuito;
(b) A corrente elétrica em cada resistor;
(c) A corrente elétrica total.
Resp.: (a) 4,0 Ω, (b) 12,0 A; 8,0 A e 10,0 A
(c) 30 A

08. Considere a associação de resistores em paralelo da figura a seguir. Sabendo que a


intensidade de corrente elétrica no resistor 10,0 Ω é igual a 6,0 A, determine:
(a) a diferença de potencial elétrica da associação;
(b) a intensidade de corrente elétrica i2;
(c) a intensidade da resistência elétrica R.
Resp.:(a) 60 ,0 V, (b) 4,0 A, (c) 12,0 Ω
17

09. Determine a resistência elétrica equivalente entre os pontos A e B nos esquemas a


seguir:

(𝑎)𝑅𝑒𝑠𝑝. : 50,0 Ω
18

(𝑏)𝑅𝑒𝑠𝑝. : 70,0 Ω

(𝑐) 𝑅𝑒𝑠𝑝. : 1,0 Ω

\
19

(𝑑) 𝑅𝑒𝑠𝑝. : 8,0 Ω


20

Exercícios complementares

01. Determine a resistência elétrica equivalente entre os pontos A e B nos esquemas a


seguir:

(𝑎)𝑅𝑒𝑠𝑝. : 100,0 Ω
21

5
(𝑏) 𝑅𝑒𝑠𝑝.: 𝑅
6
22

8.0 Segunda lei de Ohm


Alguns fatores podem alterar a resistência elétrica de um condutor. Um deles é a forma
geométrica. Assim, dado um condutor homogêneo, de comprimento L a área de seção
transversal A, a resistência elétrica entre seus terminais é dada por:

𝐿
𝑅 = 𝜌.
𝐴

onde 𝜌 representa as características do material e é chamada de resistividade elétrica. O


inverso da resistividade elétrica é chamada de condutividade elétrica ((𝜎):

1
𝜎=
𝜌

Material Resistividade 𝝆 a 𝟐𝟎𝟎 𝑪(𝛀. 𝒎)

Alumínio 2,8. 10−8


Cobre 1,7. 10−8
Níquel-Cromo 110,0. 10−8
Ouro 2,4. 10−8
Prata 1,6. 10−8
Tungstênio 4,9. 10−8
Platina 100,0. 10−8
Ferro 10,0. 10−8
Chumbo 22,0. 10−8
Aço 20,0. 10−8
Carbono puro (grafita) 3,5. 10−5
vidro 1010 − 1014

A resistividade do material varia com a temperatura. Havendo um intervalo de


temperatura pequeno (até cerca de 1000 𝐶), a resistividade do condutor pode ser
aproximadamente representada por

𝜌(𝑇) = 𝜌0 [1 + 𝛼(𝑇 − 𝑇0 )]

onde 𝜌0 é a resistividade para uma temperatura de referência 𝑇0 ( geralmente considerada


como 00 𝐶 𝑜𝑢 200 𝐶) e α é o coeficiente de temperatura da resistividade.
23

Exercícios

01. Nas instalações elétricas de uma casa, geralmente se usa um fio de cobre com diâmetro
de 2,05 mm. Calcule a resistência elétrica de um fio de cobre com comprimento 24,0 m.
𝑅𝑒𝑠𝑝. : 0,124 Ω

02. Do exercício anterior, qual é a resistência elétrica se o comprimento do fio for


duplicado? 𝑅𝑒𝑠𝑝. : 0,248 Ω

03. Um fio de cobre de 10,0 m de comprimento, com secção circular, tem resistência
elétrica de 0,3 Ω. Calcule o diâmetro do fio. 𝑅𝑒𝑠𝑝. : 0,85 𝑚𝑚

04. Um fio de cobre de 200,0 m de comprimento, com secção circular, tem resistência
elétrica de 2,0 Ω. Calcule o diâmetro do fio. . 𝑅𝑒𝑠𝑝. : 1,47 𝑚𝑚
24

05. Um fio de níquel cromo tem comprimento de 100,0 m e diâmetro 0,5 mm. Determinar
sua resistência elétrica. 𝑅𝑒𝑠𝑝. : 560,5 Ω

06. Um fio de níquel cromo tem comprimento de 50,0 m e diâmetro 1,0 mm. Determinar
sua resistência elétrica. 𝑅𝑒𝑠𝑝. : 70,1 Ω
25

07. A resistência elétrica de um fio é 60,0 Ω. Quando cortamos um pedaço de 3,0 m a sua
resistência elétrica passa a ser 14,0 Ω. Qual o comprimento original do fio?
𝑅𝑒𝑠𝑝. : 3,91 𝑚

08. A resistência elétrica de um fio é 100,0 Ω. Quando cortamos um pedaço de 2,0 m a


sua resistência elétrica passa a ser 50,0 Ω. Qual o comprimento original do fio?
𝑅𝑒𝑠𝑝. : 4,00 𝑚
26

09. Um resistor em forma de fio tem resistência elétrica de 400,0 Ω. Se a ele for
acrescentado um outro fio idêntico de 2,0 m de comprimento, sua resistência elétrica
passa a ser 466,7 Ω. Qual o comprimento do resistor original? 𝑅𝑒𝑠𝑝. : 12,0 𝑚

10. Um resistor em forma de fio tem resistência elétrica de 110,0 Ω. Se a ele for
acrescentado um outro fio idêntico de 0,7 m de comprimento, sua resistência elétrica
passa a ser 140,0 Ω. Qual o comprimento do resistor original? 𝑅𝑒𝑠𝑝. : 2,57 𝑚
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11. Um tubo de magnésio de diâmetro interno 3,0 mm e externo 5,0 mm, possui uma certa
resistência elétrica por unidade de comprimento. Qual o diâmetro de um fio cilíndrico
maciço que possui a mesma resistência elétrica por unidade de comprimento?
𝑅𝑒𝑠𝑝. : 4,0 𝑚𝑚

12. Um tubo de magnésio de diâmetro interno 4,0 mm e externo 9,0 mm, possui uma certa
resistência elétrica por unidade de comprimento. Qual o diâmetro de um fio cilíndrico
maciço que possui a mesma resistência elétrica por unidade de comprimento?
𝑅𝑒𝑠𝑝. : 8,1 𝑚𝑚
28

13. Um tubo de aço, de 5,0 m de comprimento, está submetido a uma tensão elétrica de
5,0 V. Calcule a corrente elétrica que circulará pelo mesmo. 𝑅𝑒𝑠𝑝. : 35,7𝐴
Dados:
Diâmetro externo do tubo: 𝑑𝑒𝑥𝑡 = 5,0 𝑚𝑚
Diâmetro interno do tubo: 𝑑𝑖𝑛𝑡 = 4,0 𝑚𝑚

14. Um tubo de cobre, de 100,0 m de comprimento, está submetido a uma tensão elétrica
de 110,0V. Calcule a corrente elétrica que circulará pelo mesmo.
𝑅𝑒𝑠𝑝. : 407,4 𝐴
Dados:
Diâmetro externo do tubo: 𝑑𝑒𝑥𝑡 = 3,0 𝑚𝑚
Diâmetro interno do tubo: 𝑑𝑖𝑛𝑡 = 1,0 𝑚𝑚
29

9.0 Potência elétrica

A taxa na qual o trabalho está sendo realizado em um circuito elétrico é chamada de


potência elétrica. Ou seja, a potência elétrica é definida como a taxa de transferência de
energia.
Em outras palavras, o trabalho necessário para transportar uma carga de um ponto A
(potencial elétrico VA ) até um ponto B( potencial elétrico VB) por unidade de tempo é a
potência elétrica.

𝑊 𝑞(𝑉𝐴 − 𝑉𝐵 ) 𝑈2
𝑃= = = 𝑈. 𝑖 = 𝑅. 𝑖 2 =
∆𝑡 ∆𝑡 𝑅

onde U (VA – VB) é a diferença de potencial (ddp) em volts, i é a corrente elétrica em


ampère e R é a resistência elétrica. No Sistema Internacional de Unidades, a potência é
dada em watts(W).
A energia elétrica é a capacidade de uma corrente elétrica realizar trabalho. A principal
função da energia elétrica é a transformação desse tipo de energia em outros tipos, como,
por exemplo, a energia mecânica e a energia térmica.
É comum, expressarmos a energia elétrica consumida em kW.h, ou seja, a potênca em
kW e o tempo em hora.

1 𝑘𝑊. ℎ = 3,6. 106 𝐽

Exercícios

01. A lâmpada do circuito abaixo, com resistência interna de 160,0 Ω, está submetida a
uma fonte de tensão elétrica de 12,0 V. Determine:
(a) a corrente elétrica do circuito;
(b) a potência dissipada na lâmpada.
𝑅𝑒𝑠𝑝. : (𝑎) 75,0 𝑚𝐴, (𝑏) 0.9 𝑊
30

02. A lâmpada do circuito abaixo, com resistência interna de 440,0 Ω, está submetida a
uma fonte de tensão elétrica de 220,0 V. Determine:
(a) a corrente elétrica do circuito;
(b) a potência dissipada na lâmpada.
𝑅𝑒𝑠𝑝. : (𝑎) 0,5 𝐴, (𝑏) 110,0 𝑊

03. Considere um chuveiro de 6,6 kW ligado a fonte de tensão elétrica de 220,0 V.


Determine:
(a) a corrente elétrica do chuveiro?
(b) o valor da resistência elétrica do chuveiro, tendo em vista que ele foi projetado para
dissipar os 6,6 kW em 220,0 V?
𝑅𝑒𝑠𝑝. : (𝑎)30,0 𝐴, (𝑏) 7,3 Ω
31

04. Considere um chuveiro de 6,6 kW ligado a fonte de tensão elétrica de 110,0 V.


Determine:
(a) a corrente elétrica do chuveiro.
(b) o valor da resistência elétrica do chuveiro, tendo em vista que ele foi projetado para
dissipar os 6,6 kW em 110,0 V.
𝑅𝑒𝑠𝑝. : (𝑎)60,0 𝐴, (𝑏) 1,8 Ω

05. Uma lâmpada incandescente (de filamento) vem com as seguintes especificações:
220,0 V – 100,0 W (potência dissipada). Determine:
(a) a resistência elétrica da lâmpada;
(b) a potência dissipada se a mesma for conectada em 110,0 V. (Suponha constante a
resistência do filamento).
(c) Ela brilhará mais ou menos se conectada em 110,0 V?
(d) Qual a corrente desta lâmpada, quando ligada em 220,0 V e em 110,0 V?
(e) Compare o valor obtido no item (b) com o valor de potência nominal da lâmpada
(100,0 W) evidenciando a relação entre as duas potências dissipadas.
𝑅𝑒𝑠𝑝. : (𝑎)484,0 Ω, (𝑏)25,0 𝑊, (𝑑)0,45 𝐴 𝑒 0,23 𝐴
32

06. Um eletrodoméstico trabalha com uma tensão elétrica de 120,0 V e possuí uma
resistência elétrica de 18,0 Ω. Sabendo que ele foi utilizado por um período de 10,0 horas
e que o custo por quilowatt-hora é de R$ 3,00, qual será o valor a ser pago para a
concessionária de energia? 𝑅𝑒𝑠𝑝. : 𝑅$24,00

07. Um eletrodoméstico trabalha com uma tensão elétrica de 220,0 V e possuí uma
resistência elétrica de 6,2 Ω. Sabendo que ele foi utilizado por um período de 5,0 horas
e que o custo por quilowatt-hora é de R$ 3,00, qual será o valor a ser pago para a
concessionária de energia? 𝑅𝑒𝑠𝑝. : 𝑅$117,09
33

08. Calcule a energia gasta pelo circuito que trabalhou 20,0 horas dissipando a potência
indicada no gráfico abaixo.
𝑅𝑒𝑠𝑝. : 2,0 𝑘𝑊ℎ

09. Calcule a energia gasta pelo circuito que trabalhou 4,0 horas dissipando a potência
indicada no gráfico abaixo.
𝑅𝑒𝑠𝑝. : 0,36 𝑘𝑊ℎ
34

10. No circuito a seguir, determine a potência elétrica em cada resistor.


𝑅𝑒𝑠𝑝. : 36,0 𝑊, 12,0 𝑊 𝑒 6,0 𝑊

11. No circuito a seguir, determine a potência elétrica em cada resistor.


𝑅𝑒𝑠𝑝. : 160,0 𝑊, 180,0 𝑊 𝑒 60,0 𝑊
35

Exercícios complementares

01. Um eletricista compra três lâmpadas com as seguintes especificações:

𝐿1 (200 𝑊 − 100𝑉 ), 𝐿2 (100 𝑊 − 110 𝑉) 𝑒 𝐿3 (25 𝑊 − 110 𝑉)

Em seguida, ele associa as três lâmpadas em série e aplica à associação uma ddp de
220 V. O que acontece com as lâmpadas?
𝑅𝑒𝑠𝑝. : 𝐴 𝑙â𝑚𝑝𝑎𝑑𝑎 𝐿3 𝑞𝑢𝑒𝑖𝑚𝑎 𝑒 𝑎𝑠 𝑜𝑢𝑡𝑟𝑎𝑠 𝑠𝑒 𝑎𝑝𝑎𝑔𝑎𝑚

02. A tomada de sua casa produz uma ddp de 120,0 V. Você vai ao supermercado e
compra duas lâmpadas, uma de 60 W e outra de 100 W. Essas especificações
correspondem à situação em que a lâmpada é conectada isoladamente à uma ddp
considerada. Você conecta as duas lâmpadas em série como mostrado na figura. Qual a
que brilhará mais?
𝑅𝑒𝑠𝑝. : 60 𝑊
36

MECÂNICA
É a ciência que estuda os movimentos. Por razões didáticas, a Mecânica costuma ser
dividida em três partes: Cinemática, Dinâmica e Estática.
A Cinemática é a descrição geométrica do movimento, por meio de funções matemáticas,
isto é, é o equacionamento do movimento. Na Cinemática, usamos apenas os conceitos
da Geometria associados à ideia de tempo; as grandezas fundamentais utilizadas são
apenas o comprimento (L) e o tempo (T).
A Dinâmica investiga os fatores que produzem ou alteram os movimentos; traduz as leis
que explicam os movimentos. Na Dinâmica, utilizamos como grandezas fundamentais o
comprimento (L), o tempo (T) e a massa (M).
A Estática é o estudo das condições de equilíbrio de um corpo.

DINÂMICA
Na Dinâmica, entendemos FORÇA como sendo o agente físico que produz
ACELERAÇÃO, isto é, a causa que tem como efeito a mudança de velocidade dos
corpos.

AS LEIS DE MOVIMENTO DE NEWTON


1ª LEI: PRINCÍPIO DA INÉRCIA
“Uma partícula, livre de forças, mantém sua velocidade vetorial constante por
inércia. ”

Se a resultante das forças em uma partícula for nula (𝐅⃗𝐑 = 𝟎), ela permanece em
equilíbrio.

estático
𝐯=𝟎
Equilíbrio (repouso)
𝐚=𝟎 dinâmico
𝐯 = 𝐜𝐭𝐞 ≠ 𝟎
(MRU)

2ª LEI: PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA DINÂMICA (PFD)

“A resultante das forças em um corpo é proporcional ao produto da massa pela


aceleração por ele adquirida. ”

𝐅⃗𝐑 = 𝐦. 𝐚⃗⃗

FR: resultante das forças (em newton – N)


m: massa do corpo (em quilograma – kg)
a: aceleração adquirida (em m/s² ou em N/kg)
37

3ª LEI: PRINCÍPIO DA AÇÃO E REAÇÃO

“Quando um corpo A aplica uma força sobre um corpo B, (𝐅⃗𝐀𝐁 ), o corpo B reage e
aplica sobre o corpo A uma força (𝐅⃗𝐁𝐀 ) com a mesma intensidade, mesma direção e
sentido oposto. ”

𝐅⃗𝐀𝐁 = −𝐅⃗𝐁𝐀

Obs.: As forças de ação e reação, embora sejam opostas, não se equilibram, pois não
estão aplicadas ao mesmo corpo: a força de ação está aplicada em B (produz aceleração
e/ou deformação em B) e a força de reação está aplicada em A (produz aceleração e/ou
deformação em A).

Força Peso (P): é o resultado da atração gravitacional exercida pela Terra não somente
sobre os objetos localizados próximo à sua superfície mas atuando também a distâncias
relativamente longas.

⃗⃗ = 𝐦. 𝐠
𝐏 ⃗⃗

P: força peso (em newton – N)


m: massa (em kg)
g: aceleração gravitacional (em m/s² ou em N/kg)

⃗⃗ aponta para o centro de gravidade da Terra.


Obs.: o vetor 𝐏
Força Normal (N): é aquela realizada por uma superfície a fim de sustentar um objeto
colocado sobre ela, é a reação do apoio.

Obs.: Normal e Peso não


compõem um par de ação e
reação.

Força de
tração ou
força
tensora (T):
A força de
tração surge em um corpo
38

quando este se encontra preso a um fio ideal esticado. A tração em um fio é a mesma nas
duas pontas, porém possui sentidos contrários, sendo a força resultante em um fio ideal
nula.

Obs.: Um fio ideal é


caracterizado por ter massa desprezível, ser inextensível e flexível, ou seja, é capaz de
transmitir totalmente a força aplicada nele de uma extremidade à outra.
Força elástica (Fel): é a força com a qual uma mola reage a uma força externa que a
comprime ou a distende. A reação da mola age no sentido de desfazer a alteração
provocada em sua forma, ou seja, tende a trazer a mola de volta ao seu comprimento
inicial. É uma força restauradora.

Lei de Hooke: Fel = k . x


Fel: força elástica (em N)
K: constante elástica da mola (em N/m)
X: deformação da mola (em m)

Força de atrito (Fat ou A): surge em


sentido contrário ao movimento de um
objeto que está sob ação de uma força F,
devido às rugosidades das superfícies em
contato. Existem dois tipos de atrito:
- Atrito Estático: é aquele que atua quando não há deslizamento dos corpos. A força de
atrito estático máxima é igual a força mínima necessária para iniciar o movimento de um
corpo.
- Atrito Dinâmico: é aquele que atua quando há deslizamento dos corpos. Quando a força
de atrito estático for ultrapassada pela força aplicada ao corpo, este entrará em
movimento, e passaremos a considerar sua força de atrito dinâmico.

Fat =  . N
Fat: força de atrito (em newton –
N)

e: estático
: coeficiente
de atrito
d: dinâmico

N: força Normal (em newton –


N)
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Obs.: O coeficiente de atrito é um número adimensional que depende das rugosidades da


face do corpo que está apoiada e da superfície de contato. Quanto mais áspero for o corpo
ou a superfície maior será o coeficiente, sendo e ≥ d.

PLANO INCLINADO
É um exemplo de máquina simples, trata-se de uma superfície
plana cujos pontos de início e fim estão a alturas diferentes.
Existem dois tipos de forças que atuam nesse sistema sem atrito:
a força Normal (N) e a força Peso (P).

Componentes da força Peso:


Pt ou Px: componente paralela ao plano, chamada
componente tangencial do peso e que induz o bloco para
baixo.
Pt = Px = P . sen 
PN ou Py: componente normal ao plano, chamada
componente normal do peso que se responsabiliza por
comprimir o bloco contra o plano de apoio.
PN = Py = P . cos 
40

Obs.: Nos exercícios a seguir, adote a aceleração da gravidade g = 10,00 m/s2.

01. O sistema representado na figura encontra inicialmente em repouso. Os fios e as polias


são ideais. Sabendo-se que a massa do corpo A é m = 5,0 kg e a massa do corpo B é
m = 10,0 kg, e que o coeficiente de atrito entre o corpo A e a superfície vale 0,3.
Determine:
(a) as acelerações dos corpos A e B;
(b) as trações nos fios.
RESP.: (a) 𝑎𝐴 = 4,6 m/s2 e 𝑎𝐵 = 2,3 m/s2
(b) TA = 38,0 N e TB = 76,0 N
41

02. O sistema representado na figura encontra inicialmente em repouso. Os fios e as polias


são ideais. Sabendo-se que a massa do corpo A é m = 2,0 kg e a massa do corpo B é
m= 8,0 kg, e que o coeficiente de atrito entre o corpo A e a superfície vale 0,2. Determine:
(a) as acelerações dos corpos A e B;
(b) as trações nos fios.
RESP.: (a) 𝑎𝐴 = 9,0 m/s2 e 𝑎𝐵 = 4,5 m/s2
(b) TA = 22,0 N e TB = 44,0 N
42

03. O sistema representado na figura encontra inicialmente em repouso. Os fios e as polias


são ideais. Sabendo-se que a massa do corpo A é m = 4,0 kg e a massa do corpo B é
m= 6,0 kg, e que o coeficiente de atrito entre o corpo A e a superfície vale 0,4. Determine:
(a) as acelerações dos corpos A e B;
(b) as trações nos fios.
RESP.: (a) 𝑎𝐴 = 2,6 m/s2 e 𝑎𝐵 = 1,3 m/s2
(b) TA = 26,4 N e TB = 52,8 N
43

04. O sistema representado na figura encontra inicialmente em repouso. Os fios e as polias


são ideais. Sabendo-se que a massa do corpo A é m = 3,0 kg, a massa do corpo B é
m= 8,0 kg e a massa do corpo C é m= 2,0 kg, e que o coeficiente de atrito entre o corpo
A e a superfície vale 0,2. Determine:
(a) as acelerações dos corpos A,B e C;
(b) as trações nos fios.
RESP.: (a) 𝑎𝐴 = 6,0 m/s2, 𝑎𝐵 = 4,0 m/s2(  )
𝑎𝐶 = 2,0 m/s2(  )
(b) TA = TC = 24,0 N e TB = 48,0 N
44

05. O sistema representado na figura encontra inicialmente em repouso. Os fios e as polias


são ideais. Sabendo-se que a massa do corpo A é m = 4,0 kg, a massa do corpo B é
m= 5,0 kg e a massa do corpo C é m= 1,0 kg, e que o coeficiente de atrito entre o corpo
A e a superfície vale 0,2. Determine:
(a) as acelerações dos corpos A, B e C;
(b) as trações nos fios.
RESP.: (a) 𝑎𝐴 = = 1,9 m/s2, 𝑎𝐵 = 3,8 m/s2(  )
𝑎𝐶 = 5,6 m/s2(  )
(b) TA = TC = 15,6 N e TB = 31,2 N
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06. O sistema representado na figura encontra inicialmente em repouso. Os fios e as polias


são ideais. Sabendo-se que a massa do corpo A é m = 6,0 kg, a massa do corpo B é
m= 2,0 kg e a massa do corpo C é m= 4,0 kg, e que o coeficiente de atrito entre o corpo
A e a superfície vale 0,2. Determine:
(a) as acelerações dos corpos A, B e C;
(b) as trações nos fios.
RESP.: (a) 𝑎𝐴 = 0,2 m/s2, 𝑎𝐵 = 3,2 m/s2(  )
𝑎𝐶 = 6,7 m/s2
(b) TA = TC = 13,2 N e TB = 26,4 N
46

07. O sistema a seguir está inicialmente em repouso. Sabendo-se a massa do corpo A é


m= 5,0 kg e do corpo B é de m = 10,0 kg e que o coeficiente de atrito entre o bloco A e
o plano inclinado é de 0,2. Determine;
a) as acelerações dos corpos A e B;
b) as forças de tração nos corpos A e B.
Dado: θ = 300.
RESP.: (a) 𝑎𝐴 = 3,7 m/s2 e 𝑎𝐵 = 7,4 m/s2(  )
(b) TA= 52,0 N e TB = 26,0 N
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08. O sistema a seguir está inicialmente em repouso. Sabendo-se a massa do corpo A é


m= 4,0 kg e do corpo B é de m = 9,0 kg e que o coeficiente de atrito entre o bloco A e o
plano inclinado é de 0,4. Determine;
a) as acelerações dos corpos A e B;
b) as forças de tração nos corpos A e B.
Dado: θ = 600.
RESP.: (a) 𝑎𝐴 = 3,4 m/s2 e 𝑎𝐵 = 6,8 m/s2(  )
(b) TA = 57,6 N e TB = 28,8 N
48

09. O sistema a seguir está inicialmente em repouso. Sabendo-se a massa do corpo A é


m= 10,0 kg e do corpo B é de m = 1,0 kg e que o coeficiente de atrito entre o bloco A e o
plano inclinado é de 0,3. Determine;
a) as acelerações dos corpos A e B;
b) as forças de tração nos corpos A e B.
Dado: θ = 300.
RESP.: (a) 𝑎𝐴 = 0,3 m/s2 e 𝑎𝐵 = 0,6 m/s2(  )
(b) TA = 21,2 N e TB = 10,6 N
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10. Na ilustração ao lado, sabe-se que os fios e polias são ideais e que o sistema é
abandonado do repouso. Sabe-se que a massa do corpo A é m = 10,0 kg; do corpo B é
m=40,0 kg e do corpo C é m =15,0 kg. Determine:
(a) a aceleração de cada corpo;
(b) as trações nos fios dos corpos A, B e C.
RESP.: (a) 𝑎𝐴 = = 7,6 m/s2(  ), 𝑎𝐵 = 5,6 m/s2(  )
𝑎𝐶 = 4,1 m/s2(  )
(b) TA = TB = 176,4 N e TC = 88,2 N
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11. Na ilustração ao lado, sabe-se que os fios e polias são ideais e que o sistema é
abandonado do repouso. Sabe-se que a massa do corpo A é m = 30,0 kg; do corpo B é
m=20,0 kg e do corpo C é m =10,0 kg. Determine:
(a) a aceleração de cada corpo;
(b) as trações nos fios dos corpos A, B e C.
RESP.: (a) 𝑎𝐴 = 2,3 m/s2(  ), 𝑎𝐵 = 1,5 m/s2(  )
𝑎𝐶 = 1,5 m/s2(  )
(b) TA = TB = 230,8 N e TC = 115,4 N
51

12. Na ilustração ao lado, sabe-se que os fios e polias são ideais e que o sistema é
abandonado do repouso. Sabe-se que a massa do corpo A é m = 40,0 kg; do corpo B é
m=30,0 kg e do corpo C é m =20,0 kg. Determine:
(a) a aceleração de cada corpo;
(b) as trações nos fios dos corpos A, B e C.
RESP.: (a) 𝑎𝐴 = 1,2 m/s2(  ), 𝑎𝐶 = 1,8 m/s2(  )
𝑎𝐶 = 1,2 m/s2(  )
(b) TA = TB = 353,0 N e TC = 176,5 N

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