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Saúde da Criança: o que é, cuidados,


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CRIANÇA E ADOLESCENTE (/SAUDE-DE-A-Z/CRIANCA)

políticas, vacinação, aleitamento


Criança Brincar Política Ações 1ª infância Caderneta Aleitamento

Pré-Natal Exames Alimentação Publicações

O que é criança?

A criança é um ser humano em pleno desenvolvimento. As experiências vividas nos primeiros anos de vida
são fundamentais para a formação do adulto que ela será no futuro. Por isso, é muito importante que a
criança cresça em um ambiente saudável, cercada de afeto e com liberdade para brincar.

IMPORTANTE: A criança deve ter seu crescimento e desenvolvimento acompanhados regularmente pela
equipe da Unidade Básica de Saúde mais próxima de onde mora.

Toda criança tem direito a:

Ser registrada gratuitamente.


Realizar o teste do pezinho entre o 3º e o 5º dia de vida.
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Ter acesso a serviços de saúde de qualidade. /
e acesso a se ços de saúde de qua dade

Ter acesso à escola pública e gratuita perto do lugar onde mora.


Receber gratuitamente as vacinas indicadas no calendário básico de vacinação.
Ter direito de viver intensamente a infância.

Ter acesso à água potável e alimentação adequada.


Ser acompanhada em seu crescimento e desenvolvimento.
Ser acompanhada pelos pais durante a internação em hospitais.

Viver em um lugar limpo, ensolarado e arejado.


Ter oportunidade de brincar e aprender.
Viver em ambiente afetuoso e sem violência.

Boletim Epidemiológico - Análise epidemiológica da violência sexual contra crianças e


adolescentes no Brasil, 2011 a 2017
(http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/junho/25/2018-024.pdf)

Apurando o Olhar para a Vigilância do Desenvolvimento Infantil – Playlist com todos os


vídeosPlaylist com todos os vídeos (https://www.youtube.com/watch?v=ixj2B-
YcNqc&list=PL_rQTI99G4P9ZaPHKZjUH1Ec1CPOXkhEZ)

Pílula 1 – Abertura - Apurando o Olhar para a Vigilância do Desenvolvimento Infantil


Pílula 2 – Vigilância do Desenvolvimento Infantil
Pílula 3 – Marcos do Desenvolvimento – 0 a 6 meses
Pílula 4 – Marcos do Desenvolvimento – 6 a 18 meses
Pílula 5 – Marcos do Desenvolvimento – 18 a 36 meses
Pílula 6 – Classificação do Desenvolvimento e Conduta

Descrição:

Para cuidar da criança, educar e promover sua saúde e seu desenvolvimento integral, é importante a
parceria entre os pais, a comunidade e os profissionais de saúde, de assistência social e de
educação.

É importante estimular desde cedo o desenvolvimento da criança para que ela adquira autoconfiança,
autoestima e desenvolva capacidade de relacionar-se bem com outras crianças, com a família e com a
comunidade. Desse modo, terá maior possibilidade de tornar-se um adulto bem adaptado socialmente.

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/
Vigiar o desenvolvimento da criança nos primeiros anos de vida é de fundamental importância, pois é nesta
etapa da vida extrauterina que o tecido nervoso mais cresce e amadurece, estando, portanto, mais sujeito
aos agravos. Devido a sua grande plasticidade, é também nesta época que a criança melhor responde aos
estímulos que recebe do meio ambiente e às intervenções, quando necessárias.

O vídeo "Apurando o Olhar para a Vigilância do Desenvolvimento Infantil", uma iniciativa da Coordenação-
Geral de Saúde da Criança e Aleitamento Materno (CGSCAM/DAPES/SAS/MS) e produzido em parceria
com o BID e Alana, apresenta recomendações para a Vigilância do Desenvolvimento na faixa etária de 0 a
36 meses, baseada nos componentes anamnese, exame físico e vigilância dos marcos do
desenvolvimento, ilustrando um marco para cada área do desenvolvimento: interação social, motora
grossa, motora fina e linguagem.

Os Marcos do Desenvolvimento a serem alcançados por faixa etária e o instrumento de classificação e


conduta para o desenvolvimento integral da criança estão disponíveis na Caderneta de Saúde da Criança.

A importância de brincar

Crianças brincam! Brincam sozinhas, acompanhadas, animam objetos, imitam sons, são heroínas, choram
e riem em suas brincadeiras. E porque estão brincando, podem amar e odiar livremente, protegidas pelo
círculo mágico do jogo ou do ambiente lúdico. Costumamos ouvir que as crianças brincam na infância, mas
seria mais preciso dizer que as crianças têm a infância para brincar. Ofereça à criança um pedaço de pau
ou papel e logo haverá um maravilhoso mundo imaginativo pronto para tomar forma. O lúdico é fator
constituinte da vida. É através dele que a criança se constitui como sujeito.

Nos primórdios de sua existência, o eu, num processo criador de interpretação do mundo, criou um
território interno para sua realidade psíquica. Interpretar o mundo é “inventar” e dar-lhe um sentido. O
lúdico é o primeiro movimento da criança em direção ao seu potencial criador. A brincadeira é, para ela, um
dos principais meios de expressão que possibilita a investigação e a aprendizagem sobre as pessoas e o
mundo. Valorizar o brincar significa oferecer locais e brinquedos que favoreçam a brincadeira como
atividade que ocupa o maior espaço de tempo na infância.

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Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC)

Com o objetivo de promover e proteger a saúde da criança e o aleitamento materno, o Ministério da Saúde
instituiu a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC)
(http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2015/prt1130_05_08_2015.html). A política abrange os
cuidados com a criança da gestação aos 9 anos de idade, com especial atenção à primeira infância e às
populações de maior vulnerabilidade, visando à redução da morbimortalidade e um ambiente facilitador à
vida com condições dignas de existência e pleno desenvolvimento.

A política se estrutura em 7 (sete) eixos estratégicos, com a finalidade de orientar e qualificar as ações
e serviços de saúde da criança no território nacional, considerando os determinantes sociais e
condicionantes para garantir o direito à vida e à saúde, visando à efetivação de medidas que permitam o
nascimento e o pleno desenvolvimento na infância, de forma saudável e harmoniosa, bem como a redução
das vulnerabilidades e riscos para o adoecimento e outros agravos, a prevenção das doenças crônicas na
vida adulta e da morte prematura de crianças.

Política Nacional de Atenção Integral à Saúde…


Saúde…

(https://youtu.be/rzide7nnUp0)

Descrição:

O vídeo aborda os sete eixos estratégicos da Política Nacional de Atenção Integral à saúde da Criança,
com a finalidade de orientar e qualificar as ações e serviços de saúde da criança no território. A
Coordenação Geral de Saúde da Criança e Aleitamento Materno (CGSCAM) é responsável por coordenar
e implementar a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC) mediante a
articulação interfederativa com os gestores estaduais e municipais. A PNAISC tem por objetivo promover e
proteger a saúde da criança e o aleitamento materno, mediante a atenção e cuidados integrais e
integrados, da gestação aos nove anos de vida, com especial atenção, à primeira infância e populações de
maior vulnerabilidade, visando à redução da morbimortalidade e contribuir para um ambiente facilitador à
vida com condições dignas de existência e pleno desenvolvimento.


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/
Os pilares da política são:

I - Atenção humanizada e qualificada à gestação, ao parto, ao nascimento e ao recém-


nascido

II - Aleitamento materno e alimentação complementar saudável

III - Promoção e acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento integral

IV - Atenção integral a crianças com agravos prevalentes na infância e com doenças


crônicas

V - Atenção integral a crianças em situação de violências, prevenção de acidentes e


promoção da cultura de paz

VI - Atenção à saúde de crianças com deficiência ou em situações específicas e de


vulnerabilidade

VII - Vigilância e prevenção do óbito infantil, fetal e materno

A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC) foi instituída pela Portaria nº 1.130,
de 5 de agosto de 2015 (http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2015/prt1130_05_08_2015.html),
após 4 anos de construção coletiva do Ministério da Saúde com as Coordenações de Saúde da Criança
das Secretarias Estaduais de Saúde e Municipais das capitais, com o apoio metodológico da Estratégia
Brasileirinhas e Brasileirinhos Saudáveis EBBS/IFF/FIOCRUZ.

O que é a Primeira Infância?

A primeira infância é o período que vai desde a concepção do bebê até os 6 anos de idade. Pesquisas têm
demonstrado que essa fase é extremamente sensível para o desenvolvimento do ser humano, pois é
quando ele forma toda a sua estrutura emocional e afetiva e desenvolve áreas fundamentais do cérebro
relacionadas à personalidade, ao caráter e à capacidade de aprendizado.

A ciência tem comprovado que as experiências vividas na Primeira Infância, desde o período de gestação,
influenciam diretamente na formação do adulto que a criança será no futuro. Essa fase é uma janela de
oportunidades para que o indivíduo desenvolva todo o seu potencial. Nos primeiros anos de vida, a
arquitetura do cérebro começa a se formar.

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/
Esse processo continua ao longo do tempo, moldado pelas experiências positivas ou negativas vividas e
compartilhadas, principalmente, com seus pais, parentes e cuidadores em geral. Por isso, a proteção é
essencial: problemas graves logo no início da vida, como violência familiar, negligência e desnutrição,
podem interferir no desenvolvimento saudável do cérebro.

Por outro lado, o estímulo adequado gera benefícios, que vão desde o aumento da aptidão intelectual, que
favorece o acompanhamento escolar e diminui os índices de repetência e evasão, até a formação de
adultos preparados para aprender a lidar com os desafios do cotidiano.

A primeira infância, de zero a 6 anos, é um período muito importante para o desenvolvimento mental e
emocional e de socialização da criança. É fundamental estimular bem a criança nessa fase, para que ela
tenha uma vida saudável e possa desenvolver-se bem na infância, na adolescência e na vida adulta.
Acompanhe o desenvolvimento da criança com o profissional de saúde. Se achar que algo não vai bem,
não deixe de alertá-lo para que possa examiná-la melhor.

Do nascimento até 2 meses de idade

Para que o bebê se desenvolva bem, é necessário, antes de tudo, que seja amado e desejado pela
sua família e que esta tente compreender seus sentimentos e satisfazer suas necessidades. A
ligação entre a mãe e o bebê é muito importante neste início de vida; por isso, deve ser fortalecida.

Converse com o bebê, buscando contato visual (olhos nos olhos). Não tenha vergonha de falar
com ele de forma carinhosa, aparentemente infantil. É desse modo que se iniciam as primeiras
conversas. Lembre-se de que o bebê reconhece e se acalma com a voz da mãe. Nessa fase, o
bebê se assusta quando ouve sons ou ruídos inesperados e altos.
Preste atenção no choro do bebê. Ele chora de jeito diferente dependendo do que está sentindo:
fome, frio/calor, dor, necessidade de aconchego.
Estimule o bebê mostrando-lhe objetos coloridos a uma distância de mais ou menos 30cm.
Para fortalecer os músculos do pescoço do bebê, deite-o com a barriga para baixo e chame sua
atenção com brinquedos ou chamando por ele, estimulando-o a levantar a cabeça. Isto o ajudará a
sustentá-la.

2 a 4 meses

Brinque com o bebê conversando e olhando para ele.


Ofereça objetos para ele pegar, tocar com as mãos.
Coloque o bebê de bruços, apoiado nos seus braços, e brinque com ele, conversando ou
mostrando-lhe brinquedos à sua frente.
Observe que o bebê brinca com a voz e tenta “conversar”, falando “aaa, qqq, rrr”.

4 a 6 meses ↑ Voltar ao topo


/
Ao oferecer algo para o bebê (comida, brinquedo etc.), espere um pouco para ver sua reação. Com
isso, ele aprenderá a expressar aceitação, prazer e desconforto.
Acostume o bebê a dormir mais à noite.
Ofereça brinquedos a pequenas distâncias, dando a ele a chance de alcançá-los.
Proporcione estímulos sonoros ao bebê, fora do seu alcance visual, para que ele tente localizar de
onde vem o som, virando a cabeça.
Estimule-o a rolar, mudando de posição (de barriga para baixo para barriga para cima). Use objetos
e outros recursos (brinquedos, palmas etc.).

6 a 9 meses

Dê atenção à criança demonstrando que está atento aos seus pedidos. Nesta idade, ela busca
chamar a atenção das pessoas, procurando agradá-las e obter a sua aprovação.
Dê à criança brinquedos fáceis de segurar, para que ela treine passar de uma mão para a outra.
Converse bastante com a criança, cante, use palavras que ela possa repetir (dadá, papá etc.). Ela
também pode localizar de onde vem o som.
Coloque a criança no chão (esteira, colchonete) estimulando-a a se sentar, se arrastar e
engatinhar.

9 meses a 1 ano

Brinque com a criança com músicas, fazendo gestos (bater palmas, dar tchau etc.), solicitando sua
resposta.
Coloque ao alcance da criança, sempre na presença de um adulto, objetos pequenos como
tampinhas ou bolinha de papel pequena, para que ela possa apanhá-los, usando o movimento de
pinça (dois dedinhos). Muito cuidado para que ela não coloque esses objetos na boca, no nariz ou
nos ouvidos.
Converse com a criança e use livros com figuras. Ela pode falar algumas palavras como (mamã,
papá, dá) e entende ordens simples como “dar tchau”.
Deixe a criança no chão para que ela possa levantar-se e andar se apoiando.

1 ano a 1 ano e 3 meses

Seja firme e claro com a criança, mostrando-lhe o que pode e o que não pode fazer.
Afaste-se da criança por períodos curtos, para que ela não tenha medo da sua ausência.
Estimule o uso das palavras em vez de gestos, usando rimas, músicas e sons comumente falados.
Ofereça à criança objetos de diversos tamanhos, para que ela aprenda a encaixar e retirar um
objeto do outro.
Crie oportunidades para ela se locomover com segurança, para aprender a andar sozinha.
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1 ano e 3 meses a 1 ano e 6 meses

Continue sendo claro e firme com a criança, para que ela aprenda a ter limites.
Conte pequenas histórias, ouça música com a criança e dance com ela.
Dê ordens simples, como “dá um beijo na mamãe”, bate palminha.
Dê à criança papel e giz de cera (tipo estaca, grosso) para que ela inicie os seus rabiscos. Isto
estimula a sua criatividade.
Crie oportunidades para a criança andar não só para frente como também para trás (puxando
carrinho etc.).

1 ano e 6 meses a 2 anos

Estimule a criança a colocar e tirar suas roupas, inicialmente com ajuda.


Ofereça brinquedos de encaixe, que possam ser empilhados, e mostre como fazer.
Mostre figuras nos livros e revistas falando seus nomes.
Brinque de chutar bola (fazer gol).
Observe que a criança começa a juntar palavras e a falar frases simples como “gato cadê?” ou
“leite não”.
Entenda que nesta idade a criança demonstra ter vontade própria, testa limites e fala muito a
palavra não.

2 anos a 2 anos e 6 meses

Continue estimulando a criança para que ela se torne independente em atividades de autocuidado
diário, como, por exemplo, na alimentação (iniciativa para se alimentar), no momento do banho e
de se vestir.
Comece a estimular a criança a controlar a eliminação de fezes e urina, em clima de brin- cadeira,
sem exercer pressão ou repreender. Gradativamente, estimule o uso do sanitário.
Estimule a criança a brincar com outras crianças.

2 anos e 6 meses a 3 anos

Converse bastante com a criança, peça para ela comentar sobre suas brincadeiras e nomes de
amigos, estimulando a linguagem e a inteligência.
Dê oportunidade para ela ter contato com livros infantis, revistas, papel, lápis, giz de cera. Leia,
conte historinhas, brinque de desenhar, recortar figuras, colagem.
Mostre para ela figuras de animais, peças do vestuário, objetos domésticos e estimule a criança a
falar sobre eles: o que fazem, para que servem (ex.: quem mia?).

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/
Faça brincadeiras utilizando bola e peça para a criança jogar a bola em sua direção, iniciando,
assim, brincadeira envolvendo duas ou mais pessoas. Percebendo alterações no desenvolvimento.
É importante observar como a criança reage ao contato com as pessoas e com o ambiente: se
responde ao olhar, à conversa e ao toque dos pais/cuidadores quando amamentada/alimentada,
colocada no colo, acariciada. Na criança maior, é importante observar se ela habitualmente se
isola, recusa-se a brincar com outras crianças, tem dificuldade na linguagem ou apresenta
gestos/movimentos repetitivos.
É importante também observar se há atraso no desenvolvimento de atividades motoras (como
sustentar a cabeça, virar de bruços, engatinhar e andar), na linguagem e comunicação, em
memorizar, em realizar alguma tarefa até o fim, na aprendizagem e na solução de problemas
práticos relacionados aos hábitos da vida diária. Se a criança não age como você espera e seu
desenvolvimento causa dúvidas ou ansiedade na família, converse com o profissional de saúde
sobre isso. Quanto mais cedo um problema for identificado e tratado, melhor o resultado. Qualquer
atraso ou transtorno de desenvolvimento pode ser minimizado se a criança receber atenção e
estimulação adequadas, com a participação da família e de profissionais.
O diagnóstico de uma deficiência na criança pode gerar momentos difíceis e sentimentos como
medo, dúvidas, angústias e dificuldades de aceitação. Todos esses sentimentos são normais diante
de um fato novo e não esperado.
No caso de crianças com deficiência, informações sobre os cuidados com a saúde e o
conhecimento sobre os seus direitos são muito importantes para o fortalecimento da família e para
o desenvolvimento de habilidades e capacidades que facilitem a independência e a participação
social dessas crianças.

→ Acesse nossa página especializada em vacinação


(http://www.saude.gov.br/vacinacao)

Caderneta da Criança

Toda criança nascida em maternidades pública ou privada no Brasil tem direito a receber gratuitamente a
Caderneta de Saúde da Criança que deve ser devidamente preenchida e orientada pelo profissional por
ocasião da alta hospitalar. A Caderneta é um documento importante para acompanhar a saúde,
crescimento e desenvolvimento da criança do nascimento até os 9 anos de idade.

A primeira parte da caderneta é mais direcionada a família/quem cuida da criança. Contém informações e
orientações sobre saúde, direitos da criança e dos pais, registro de nascimento, amamentação e
alimentação saudável, vacinação, crescimento e desenvolvimento, sinais de perigo de doenças↑ graves,
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/
prevenção de violências e acidentes, entre outros.

A segunda parte da Caderneta é destinada aos profissionais de saúde, com espaço para registro de
informações importantes relacionadas à saúde da criança. Contém, também, os gráficos de crescimento,
instrumentos de vigilância do desenvolvimento e tabelas para registro de vacinas aplicadas.

As Cadernetas de Saúde da Criança são distribuídas pelo Ministério da Saúde diretamente para as
Secretaria de Saúde Estaduais, de capitais e do Distrito Federal, que distribui para as maternidades
públicas ou privadas.

Como funciona a Caderneta da Criança?

A primeira parte da caderneta é mais direcionada a família/quem cuida da criança. Contém informações e
orientações sobre saúde, direitos da criança e dos pais, registro de nascimento, amamentação e
alimentação saudável, vacinação, crescimento e desenvolvimento, sinais de perigo de doenças graves,
prevenção de violências e acidentes, entre outros.

A segunda parte da Caderneta da Criança é destinada aos profissionais de saúde, com espaço para
registro de informações importantes relacionadas à saúde da criança. Contém, também, os gráficos de
crescimento, instrumentos de vigilância do desenvolvimento e tabelas para registro de vacinas aplicadas.

Quem pode ter acesso à Caderneta da Criança?

Toda criança nascida em maternidades públicas ou privadas no Brasil tem direito a receber gratuitamente a
Caderneta de Saúde da Criança, que deve ser devidamente preenchida e orientada pelo profissional por
ocasião da alta hospitalar.

Como ter acesso à Caderneta da Criança?

Toda criança nascida em maternidades pública ou privada no Brasil tem direito a receber gratuitamente a
Caderneta de Saúde da Criança que deve ser devidamente preenchida e orientada pelo profissional por
ocasião da alta hospitalar.
(/saude-para-voce/saude-da-crianca/pre-natal-e-parto/caderneta-de-saude-da-crianca)

Quantas Cadernetas da Criança são impressas e distribuídas anualmente?

Três milhões e meio (3,5 milhões).

Conheça as Cadernetas

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(/images/pdf/2019/abril/10/caderneta-2019-menino.pdf)

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(/images/pdf/2019/abril/10/caderneta-2019-menina.pdf)

Aleitamento materno

O aleitamento materno é uma das prioridades do Governo Federal. O Ministério da Saúde recomenda a
amamentação até os dois anos de idade ou mais, e que nos primeiros 6 meses o bebê receba somente
leite materno (aleitamento materno exclusivo), ou seja, sem necessidade de sucos, chás, água e outros
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/
alimentos. Quanto mais tempo o bebê mamar no peito da mãe, melhor para ele e para a mãe. Depois dos
6 meses, a amamentação deve ser complementada com outros alimentos saudáveis e de hábitos da
família, mas não deve parar.

IMPORTANTE: Amamentar é muito mais do que nutrir a criança. É um processo que envolve interação
profunda entre mãe e filho, com repercussões no estado nutricional da criança, em sua habilidade de se
defender de infecções, em sua fisiologia e no seu desenvolvimento cognitivo e emocional.

Benefícios da amamentação ou aleitamento materno

O leite materno é um alimento completo. Isso significa que, até os 6 meses, o


bebê não precisa de nenhum outro alimento (chá, suco, água ou outro leite). Ele
é de mais fácil digestão do que qualquer outro leite e funciona como uma
vacina*, pois é rico em anticorpos, protegendo a criança de muitas doenças
como diarreia, infecções respiratórias, alergias, além de diminuir o risco de
hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade. É limpo, está sempre pronto e quentinho. A
amamentação favorece um contato mais íntimo entre a mãe e o bebê. Sugar o peito é um excelente
exercício para o desenvolvimento da face da criança, ajuda a ter dentes bonitos, a desenvolver a fala e a
ter uma boa respiração.

*O aleitamento materno não exclui a necessidade de cumprimento do calendário de vacinação da


criança.

→ Acesse nossa página especializada em vacinação


(http://www.saude.gov.br/vacinacao)

Benefícios para o bebê: O leite materno protege contra diarreias, infecções respiratórias e alergias.
Diminui o risco de hipertensão, colesterol alto e diabetes, além de reduzir a chance de desenvolver
obesidade. Crianças amamentadas no peito são mais inteligentes, há evidências de que o aleitamento
materno contribui para o desenvolvimento cognitivo.

(https://saudebrasilportal.com.br/eu-quero-me-alimentar-melhor)

Número e duração das mamadas

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Recomenda-se que a criança seja amamentada na hora que quiser e quantas
vezes quiser. É o que se chama de amamentação em livre demanda. Nos
primeiros meses, é normal que a criança mame com frequência e sem horários
regulares. Em geral, um bebê em aleitamento materno exclusivo mama de oito
a 12 vezes ao dia. Muitas mães, principalmente as que estão inseguras e as
com baixa autoestima, costumam interpretar esse comportamento normal como
sinal de fome do bebê, leite fraco ou pouco leite, o que pode resultar na
introdução precoce e desnecessária de complementos. A mãe deve deixar o bebê mamar até que fique
satisfeito, esperando ele esvaziar a mama para então oferecer a outra, se ele quiser.

O leite do início da mamada tem mais água e mata a sede e o do fim da mamada tem mais gordura e por
isso mata a fome do bebê e faz com que ele ganhe mais peso. No início da mamada o bebê suga com
mais força porque está com mais fome e assim esvazia melhor a primeira mama oferecida. Por isso, é bom
que a mãe comece cada mamada pelo peito em que o bebê mamou por último na mamada anterior. Assim
o bebê tem a oportunidade de esvaziar bem as duas mamas, o que é importante para a mãe ter bastante
leite. O tempo de permanência na mama em cada mamada não deve ser fixado, haja vista que o tempo
necessário para esvaziar uma mama varia para cada dupla mãe/bebê e, numa mesma dupla, pode variar
dependendo da fome da criança, do intervalo transcorrido desde a última mamada e do volume de leite
armazenado na mama.

Campanha de Aleitamento Materno

Uso de mamadeira

O Ministério da Saúde NÃO recomenda o uso de mamadeiras e chupetas, que


devem ser evitadas. Água, chás e principalmente outros leites devem ser
evitados, pois há evidências de que o seu uso está associado com desmame
precoce e aumento da morbimortalidade infantil. A mamadeira, além de ser uma
importante fonte de contaminação, pode influenciar negativamente a
amamentação. Observa-se que algumas crianças, depois de experimentarem a mamadeira, passam a
apresentar dificuldade quando vão mamar no peito.

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/
Alguns autores denominam essa dificuldade de "confusão de bicos", gerada pela diferença marcante entre
a maneira de sugar na mama e na mamadeira. Nesses casos, é comum o bebê começar a mamar no peito,
porém, após alguns segundos, largar a mama e chorar. Como o leite na mamadeira flui abundantemente
desde a primeira sucção, a criança pode estranhar a demora de um fluxo maior de leite no peito no início
da mamada, pois o reflexo de ejeção do leite leva aproximadamente um minuto para ser desencadeado e
algumas crianças podem não tolerar essa espera. Não restam mais dúvidas de que a complementação do
leite materno com água ou chás nos primeiros seis meses é desnecessária, mesmo em locais secos e
quentes. Mesmo ingerindo pouco colostro nos primeiros dois a três dias de vida, recém-nascidos normais
não necessitam de líquidos adicionais além do leite materno, pois nascem com níveis de hidratação
tecidual relativamente altos.

MinSaúde

Mastite: complicação pode ser um obstáculo para mães que amamentam Compartilhar

Política de Cookies

Uso de chupeta em crianças

Atualmente, a chupeta tem sido desaconselhada pela possibilidade de interferir


negativamente na duração do aleitamento materno, entre outros motivos.
Crianças que usam chupetas, em geral, são amamentadas com menos
frequência, o que pode comprometer a produção de leite. Embora não haja
dúvidas de que o desmame precoce ocorre com mais frequência entre as
crianças que usam chupeta, ainda não são totalmente conhecidos os mecanismos envolvidos nessa
associação.

É possível que o uso da chupeta seja um sinal de que a mãe está tendo dificuldades na amamentação ou
de que tem menor disponibilidade para amamentar. Além de interferir no aleitamento materno, o uso de
chupeta está associado a uma maior ocorrência de candidíase oral (sapinho), de otite média e de
alterações do palato. A comparação de crânios de pessoas que viveram antes da existência dos bicos de
borracha com crânios mais modernos sugere o efeito nocivo dos bicos na formação da cavidade oral.

Como amamentar?

Com alguns cuidados, a amamentação não machuca o peito. A melhor posição


para amamentar é aquela em que a mãe e o bebê sintam-se confortáveis. A
amamentação deve ser prazerosa tanto para a mãe como para o bebê. O bebê
deve estar virado para a mãe, bem junto de seu corpo, bem apoiado e com os
braços livres. A cabeça do bebê deve ficar de frente para o peito e o nariz bem
na frente do mamilo. Só coloque o bebê para sugar quando ele abrir bem a boca. Quando o bebê pega
bem o peito, o queixo encosta na mama, os lábios ficam virados para fora, o nariz fica livre e aparece mais
aréola (parte escura em volta do mamilo) na parte de cima da boca do que na de baixo. Cada bebê tem
seu próprio ritmo de mamar, o que deve ser respeitado.

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/
Caso a mulher ou família tenha dificuldades na amamentação é importante procurar ajuda de um
profissional de saúde e/ou Unidade de Saúde do SUS mais próxima.

(http://www.blog.saude.gov.br/index.php/entenda-o-sus/50023-materias-especiais/52461-mitos-podem-ser-
um-empecilho-para-que-maes-amamentem)

Dez passos para o sucesso do Aleitamento Materno

Passo 1 - Ter uma política de aleitamento materno escrita que seja rotineiramente transmitida a toda
equipe de cuidados de saúde;

Passo 2 - Capacitar toda a equipe de cuidados de saúde nas práticas necessárias para implementar esta
política;

Passo 3 - Informar todas as gestantes sobre os benefícios e o manejo do aleitamento materno;

Passo 4 - Ajudar as mães a iniciar o aleitamento materno na primeira meia hora após o nascimento;
conforme nova interpretação: colocar os bebês em contato pele a pele com suas mães, imediatamente
após o parto, por pelo menos uma hora e orientar a mãe a identificar se o bebê mostra sinais de que está
querendo ser amamentado, oferecendo ajuda se necessário;

Passo 5 - Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação mesmo se vierem a ser separadas
dos filhos;

Passo 6 - Não oferecer a recém-nascidos bebida ou alimento que não seja o leite materno, a não ser que
haja indicação médica e/ou de nutricionista;

Passo 7 - Praticar o alojamento conjunto - permitir que mães e recém-nascidos permaneçam juntos – 24
horas por dia;

Passo 8 - Incentivar o aleitamento materno sob livre demanda;

Passo 9 - Não oferecer bicos artificiais ou chupetas a recém-nascidos e lactentes;

Passo 10 - Promover a formação de grupos de apoio à amamentação e encaminhar as mães a esses


grupos na alta da maternidade; conforme nova interpretação: encaminhar as mães a grupos ou outros
serviços de apoio à amamentação, após a alta, e estimular a formação e a colaboração com esses grupos
ou serviços.

Dicas sobre amamentação

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/
Apoio à amamentação

Banco de Leite Materno - Doação

Restrição ao aleitamento materno


Pré-Natal e Parto

Os cuidados com o bebê começam a partir do momento em que a gravidez é confirmada, através do teste
rápido e gratuito. (/acoes-e-programas/rede-cegonha) A partir daí, a mulher passa a ter acesso a consultas
de pré-natal, onde recebe orientações necessárias ao acompanhamento da gestação.

Nas consultas, a gestante é examinada e encaminhada para realização de exames, vacinas e ecografias.
São recomendadas no mínimo 6 consultas de pré-natal durante toda a gravidez. O ideal é que iniciem nos
primeiros três meses de gestação. Ainda durante o pré-natal, a mulher deve ser vinculada à maternidade
em que dará à luz.

Conheça as vacinas que devem ser tomadas durante o pré-natal (/acoes-e-


programas/vacinacao/calendario-nacional-de-vacinacao)

Saiba mais sobre planejamento reprodutivo (/saude-para-voce/saude-da-mulher)

Participação da família no Pré-Natal

É importante que a família da gestante se envolva na chegada do bebê desde a descoberta da gravidez.
Por isso, se for possível, leve o companheiro (a) a todas as consultas. Na impossibilidade do pai da criança
participar neste momento, leve alguém da família ou outra pessoa que você tenha confiança.

Pré-Natal do Parceiro

O envolvimento consciente dos homens, independentemente de ser pai biológico ou não, em todas as
etapas do planejamento reprodutivo e da gestação, pode ser determinante para a criação e fortalecimento
de vínculos afetivos saudáveis entre eles e suas parceiras e filhos(as).

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/
→ Acesse nossa página especializada em Saúde do Homem
(http://www.saude.gov.br/saudedohomem)

Parto e Nascimento

Durante a gravidez, a Unidade Básica de Saúde onde a gestante realiza o pré-natal deve encaminhá-la
para conhecer a maternidade onde será realizado o parto.

A forma como uma criança é recebida no momento do nascimento faz diferença para o seu
desenvolvimento sadio e pleno. Por isso, a rede de saúde busca oferecer um cuidado adequado,
respeitoso e humanizado à mulher e à criança no momento do parto. Algumas boas práticas são
recomendadas:

Cortar o cordão umbilical quando parar de pulsar

O Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde preconizam cortar o cordão umbilical de todos
os recém-nascidos, independentemente de sua idade gestacional, somente após a parada total da
circulação, quando o cordão está achatado e sem pulso (aproximadamente 3 minutos ou mais depois do
nascimento). A recomendação é necessária porque enquanto o cordão está pulsando, ainda há circulação
entre o recém-nascido e a placenta, fazendo com que o clampeamento em tempo oportuno tenha
profundos efeitos para a saúde do bebê, como o aumento do volume sanguíneo do recém-nascido e das
reservas de ferro e diminuição das chances de desenvolver anemia os primeiros 6 meses de vida.

Contato pele-a-pele imediato entre mãe e o recém-nascido

O contato pele-a-pele entre a mãe e o bebê imediatamente após o parto é uma prática que ajuda na
adaptação do recém-nascido à vida fora do útero, facilita o aleitamento materno e traz benefícios como o
controle da temperatura corporal da criança e o vínculo entre mãe-filho. Recomenda-se colocar o bebê
sem roupa, de bruços, sobre o tórax ou abdome desnudo da mãe, e cobri-los com um cobertor aquecido,
independente se o parto for normal ou cesárea.

Aleitamento materno na primeira hora de vida

O início da amamentação o mais cedo possível, de preferência logo após o parto, fortalece a proteção à
saúde da criança e assegura que o recém-nascido receba o colostro, que é o leite que sai nos primeiros
dias após o parto, rico em importantes nutrientes que ajudam a fortalecer a imunidade e a proteger a
criança de doenças comuns no primeiro ano de vida e na fase adulta.

Alojamento conjunto
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/
O Alojamento Conjunto é o local em que a mulher e o recém-nascido sadio, logo após o nascimento,
permanecem juntos, em tempo integral, até a alta da maternidade. Deixar mãe e bebê juntos é uma
prioridade para o Ministério da Saúde e tem várias vantagens:

I - favorece e fortalece o estabelecimento do vínculo afetivo entre pai, mãe e filho;

II - propicia a interação de outros membros da família com o recém-nascido;

III - favorece o estabelecimento efetivo do aleitamento materno com o apoio, promoção e proteção, de
acordo com as necessidades da mulher e do recém-nascido, respeitando as características individuais;

IV - propicia aos pais e acompanhantes a observação e cuidados constantes ao recém-nascido,


possibilitando a comunicação imediata de qualquer anormalidade;

V - fortalece o autocuidado e os cuidados com o recém-nascido, a partir de atividades de educação em


saúde desenvolvidas pela equipe multiprofissional;

VI - diminui o risco de infecção relacionada à assistência em serviços de saúde; e

VII - propicia o contato dos pais e familiares com a equipe multiprofissional por ocasião da avaliação da
mulher e do recém-nascido, e durante a realização de outros cuidados.

Exames de Triagem Neonatal

Todo bebê que nasce no Brasil tem direito a realizar gratuitamente quatro exames muito importantes para a
sua saúde. São os chamados exames da triagem neonatal:

Teste do Pezinho
Teste do Olhinho
Teste da Orelhinha
Teste do Coraçãozinho

Teste do Pezinho

O teste do pezinho é uma das principais formas de diagnosticar seis doenças que, quanto mais cedo forem
identificadas, melhores são as chances de tratamento. São elas fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito,
doença falciforme e outras hemoglobinopatias, fibrose cística, deficiência de biotinidase e hiperplasia
adrenal congênita.

IMPORTANTE: Para realizar o teste do pezinho, a família deve levar o recém-nascido a uma unidade
básica de saúde entre o 3° e o 5° dia de vida. É fundamental ter atenção a esse prazo.

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/
O Sistema Único de Saúde (SUS) ainda garante o
atendimento com médicos especialistas (Atenção
Especializada (/atencao-especializada-e-hospitalar)) a
todos os pacientes triados. Para as seis doenças
detectadas no programa, há tratamento adequado,
gratuito e acompanhamento por toda a vida nos 31
serviços de referência em triagem neonatal do país,
presentes em todos os estados brasileiros. O Teste do
Pezinho está disponível no Brasil todo, com 21.446
pontos de coleta, distribuídos na rede de Atenção
Básica, Hospitais e Maternidades.

O teste é feito no pezinho por ser uma região bastante


irrigada do corpo, o que facilita o acesso ao sangue
para a coleta da amostra. Apesar de muitos bebês
chorarem durante o exame, a picadinha no calcanhar é muito importante para dar as melhores condições
de desenvolvimento para as crianças brasileiras. Esse não é um exame que traz riscos ao bebê. Muito pelo
contrário, é rápido, pouco invasivo e até bem menos incômodo do que a coleta com seringa em uma veia
no bracinho.

Veja como o teste do pezinho é realizado no SUS!

Veja como o teste do pezinho é realizado no SUS

Teste do Olhinho

É um exame simples, rápido e indolor, que consiste na identificação de um reflexo vermelho, que aparece
quando um feixe de luz ilumina o olho do bebê. O fenômeno é semelhante ao observado nas fotografias.

O “Teste do Olhinho” pode detectar qualquer alteração que cause obstrução no eixo visual, como catarata,
glaucoma congênito e outros problemas – cuja identificação precoce pode possibilitar o tratamento no
tempo certo e o desenvolvimento normal da visão.

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/
O exame é realizado nas maternidades públicas até a alta do recém-nascido. A recomendação é que o
Teste do Olhinho seja feito pelo pediatra logo que o bebê nasce. Se isto não ocorrer, o exame deve ser
feito logo na primeira consulta de acompanhamento. Depois disto, continua sendo importante, nas
consultas regulares de avaliação da criança, com a periodicidade definida pelo médico. Se o pediatra
encontrar algum problema, vai encaminhar a criança para avaliação do oftalmologista.

Teste da Orelhinha

Entre os procedimentos realizados ainda na maternidade, logo após o nascimento do bebê, está a triagem
neonatal auditiva ou o teste da orelhinha. O exame é feito, geralmente, no segundo ou terceiro dia de vida
do bebê e identifica problemas auditivos no recém-nascido. Desde 2010 é determinado por lei que
nenhuma criança saia da maternidade sem ter feito o teste, que é gratuito. As crianças nascidas fora do
ambiente hospitalar devem fazê-lo antes de completarem 3 meses de vida. O Teste da Orelhinha é
realizado com o bebê dormindo, em sono natural, é indolor e não machuca, não precisa de picadas ou
sangue do bebê, não tem contraindicações e dura em torno de 10 minutos.

Teste do Coraçãozinho

Todo bebê tem direito de realizar o teste de coraçãozinho ainda na maternidade, entre 24h a 48h após o
nascimento. O teste é simples, gratuito e indolor. Consiste em medir a oxigenação do sangue e os
batimentos cardíacos do recém-nascido com o auxílio de um oxímetro - espécie de pulseirinha - no pulso e
no pé do bebê. Caso algum problema seja detectado, o bebê é encaminhado para fazer um
ecocardiograma. Se alterado, é encaminhado para um centro de referência em cardiopatia para
tratamento.

Problemas no coração são a terceira maior causa de morte em recém-nascidos. Por isso, quanto mais
cedo for diagnosticado, melhores são as chances do tratamento.

Alimentação saudável

Conheça a seguir os DEZ passos para uma alimentação saudável de crianças de 2 a 10 anos:

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PASSO 1 – Oferecer alimentos variados, distribuindo-os em pelo menos três refeições e dois lanches por
dia. Não pular as refeições. É importante que a criança coma devagar, porque, assim, mastiga bem os
alimentos, aprecia melhor a refeição e satisfaz a fome. Prefirir alimentos saudáveis típicos da região e
disponíveis na sua comunidade.

PASSO 2 – Incluir diariamente alimentos como cereais (arroz, milho), tubérculos (batatas), raízes
(mandioca, macaxeira, aipim), pães e massas, distribuindo esses alimentos nas refeições e lanches da
criança ao longo do dia. Dar preferência aos alimentos integrais e na forma mais natural.

PASSO 3 – Oferecer legumes e verduras nas duas principais refeições do dia; oferecer também,
diariamente, duas frutas nas sobremesas e lanches. Todos esses alimentos são fontes de vitaminas e
minerais, que ajudam na prevenção de doenças e melhoram a resistência do organismo. Variando os tipos
de frutas, legumes e verduras oferecidos, garante-se um prato colorido e saboroso.

PASSO 4 – Oferecer feijão com arroz todos os dias ou, no mínimo, cinco vezes por semana. Essa
combinação é muito boa para a saúde. Logo após a refeição, oferecer meio copo de suco de fruta natural
ou meia fruta, que seja fonte de vitamina C, como laranja, limão, acerola, caju e outras, para melhorar o
aproveitamento do ferro pelo corpo. Essa combinação ajuda a prevenir a anemia.

PASSO 5 – Oferecer leite ou derivados (queijo e iogurtes) três vezes ao dia. Esses alimentos são boas
fontes de proteínas e cálcio e ajudam na saúde dos ossos, dentes e músculos. Se a criança ainda estiver
sendo amamentada, não é necessário oferecer outro leite. Carnes, aves, peixes ou ovos devem fazer parte
da refeição principal da criança. Além das carnes, oferecer à criança vísceras e miúdos (fígado, moela),
que também são fontes de ferro, pelo menos uma vez por semana.

PASSO 6 – Evitar alimentos gordurosos e frituras; preferir alimentos assados, grelhados ou cozidos.
Retirar a gordura visível das carnes e a pele das aves antes da preparação, para tornar esses alimentos
mais saudáveis. Comer muita gordura faz mal à saúde e pode causar obesidade.

PASSO 7 – Evitar oferecer refrigerantes e sucos industrializados ou alimentos com muito açúcar (balas,
bombons, biscoitos doces e recheados), salgadinhos e outras guloseimas no dia a dia. Uma alimentação
com muito açúcar e doces pode aumentar o risco de obesidade e cáries nas crianças.

PASSO 8 – Diminuir a quantidade de sal na comida; não deixar o saleiro na mesa. Evitar temperos
prontos, alimentos enlatados, carnes salgadas e embutidos, como mortadela, presunto, hambúrguer,
salsicha, linguiça e outros, pois esses alimentos têm muito sal. É importante que a criança se acostume
com comidas menos salgadas desde cedo. Sal demais pode aumentar a pressão arterial. Usar temperos,
como cheiro verde, alho, cebola e ervas frescas e secas, ou suco de frutas, como limão, para temperar e
valorizar o sabor natural dos alimentos.

PASSO 9 – Estimular a criança a beber no mínimo quatro copos de água durante o dia, de preferência nos
intervalos das refeições, para manter a hidratação e a saúde do corpo. Use sempre água tratada, fervida
ou filtrada para beber e preparar refeições e bebidas. Suco natural de fruta também é uma bebida
saudável, mas procure oferecer após as principais refeições. Não se esqueça também de que suco não
substitui a água.

PASSO 10 – Além da alimentação, a atividade física regular é importante para manter o peso e uma vida
saudável. Atividades como caminhar, andar de bicicleta, passear com o cachorro, jogar bola, pular corda,
brincar de esconde-esconde e pega-pega e evitar que a criança passe mais que duas horas por dia
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/
assistindo TV, jogando videogame ou brincando no computador, contribuem para que ela se torne mais
ativa. Criança ativa é criança saudável.

Conheça a seguir os DEZ passos para uma alimentação saudável de crianças menores de 2 anos:

PASSO 1 – Dar somente leite materno até os 6 meses, sem oferecer água, chás ou qualquer outro
alimento.

PASSO 2 – Ao completar 6 meses, introduzir, de forma lenta e gradual, outros alimentos, mantendo o leite
materno até os 2 anos de idade ou mais.

PASSO 3 – Ao completar 6 meses, dar alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes,


leguminosas, frutas e legumes) três vezes ao dia, se a criança estiver em aleitamento materno.

PASSO 4 – A alimentação complementar deve ser oferecida de acordo com os horários de refeição da
família, em intervalos regulares e de forma a respeitar o apetite da criança.

PASSO 5 – A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida de colher; iniciar
com consistência pastosa (papas/purês) e, gradativamente, aumentar a consistência até chegar à
alimentação da família.

PASSO 6 – Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é uma alimentação
colorida.

PASSO 7 – Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições.

PASSO 8 – Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas
nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação.

PASSO 9 – Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir o seu armazenamento e
conservação adequados.

PASSO 10 – Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo sua alimentação


habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação.

Outras dicas:

Lavar as mãos antes de preparar as refeições e de alimentar a criança.


Oferecer água nos intervalos das refeições. Não oferecer sucos ou alimentos nesses intervalos.
Não oferecer restos da refeição anterior.

Suplementação de Ferro e Vitamina A

Nos primeiros dois anos de vida, é importante a criança tomar suplemento de ferro e vitamina A, pois a
anemia por falta de ferro e a hipovitaminose A podem prejudicar o desenvolvimento físico e mental das
crianças. Por isso, leve a criança regularmente às consultas na Unidade Básica de Saúde para
acompanhamento e orientações.

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/
Ferro

A anemia pode provocar cansaço, fraqueza e falta de apetite deixando as crianças sem ânimo para brincar.
Para evitar a anemia, toda criança de 6 a 24 meses deve tomar o suplemento de ferro.

Vitamina A

As crianças de 6 a 59 meses devem ser suplementadas. Essa vitamina protege a visão, diminui o risco de
diarreia e infecções respiratórias e ajuda no desenvolvimento e crescimento da criança. Para proteger e
cuidar dessas crianças, O governo federal ampliou na distribuição de ferro e vitamina A para todos os
estados brasileiros.

Converse com o profissional de saúde, ele vai lhe orientar como proceder.

IMPORTANTE: Atenção! Lembre-se de acompanhar o registro da suplementação de ferro e vitamina A na


Caderneta de Saúde da Criança.

Acompanhando a Saúde da Criança

Para que a criança cresça e se desenvolva bem, é fundamental comparecer à unidade de saúde para fazer
o acompanhamento do seu crescimento e desenvolvimento.

Nas consultas de rotina, peça orientações sobre os cuidados necessários para que a criança tenha boa
saúde e esclareça as suas dúvidas.

O Ministério da Saúde recomenda o seguinte esquema para as consultas de rotina:

1ª semana - 1º mês - 2º mês - 4º mês - 6º mês - 9º mês - 12º mês - 18º mês - 24º mês

A partir dos 2 anos de idade, as consultas de rotina devem, no mínimo, ser anuais, próximas ao mês de
aniversário. Lembre-se de levar a Caderneta de Saúde da Criança a todas as consultas.

Algumas crianças necessitam de maior atenção e devem ser vistas com maior frequência.

Em todas as consultas de rotina, o profissional de saúde deve avaliar e orientar sobre:

Alimentação da criança.
Peso, comprimento ou altura e perímetro cefálico (este último até os 2 anos).
Vacinas. ↑ Voltar ao topo
/
Desenvolvimento.
Prevenção de acidentes.
Identificação de problemas ou riscos para a saúde.
Outros cuidados para uma boa saúde.

Olhos e Ouvidos - Saúde Ocular e Auditiva

Prevenção de Acidentes Ocular e Auditiva

Prevenção de Violências

Vacinas

Dentes - Saúde Bucal


Ações, programas e iniciativas

O Ministério da Saúde tem algumas ações, programas e iniciativas voltadas especificamente para o
atendimento a mães e crianças, desde o pré-natal, passando pelo parto e puerpério.

Iniciativa Hospital Amigo da Criança - IHAC

Método Canguru

Estratégia QualiNeo

Visitas domiciliares para o DPI por agentes de saúde


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/
AIDPI Neonatal

Nas Ondas do Rádio

Ampliação e Qualificação dos Leitos de Internação Neonatal

Prevenção de Violências e Promoção da Cultura de Paz

Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil


Publicações

Eixo 1 - Atenção Humanizada a Gestação, Parto-Nascimento e ao Recém-Nascido

Eixo 2 - Aleitamento Materno e Alimentação Complementar Saudável

Eixo 3 - Desenvolvimento Integral Da Primeira Infancia - DPI

Eixo 4 - Crianças Com Agravos Prevalentes e Doenças Crônicas

Eixo 5 - Prevenção Violências, Acidentes e Promoção de Cultura de Paz

Eixo 6 – Atenção à Saúde de Criança com Deficiências ou em Situações de


Vulnerabilidades

Eixo 7 - Prevenção do Óbito Infantil e Fetal

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Legislação

Decretos

Notas Técnicas

Leis

Portarias

Resoluções

registrado em: Saúde de A a Z (/saude-de-a-z/crianca/746-saude-de-a-a-z)

ASSUNTOS EM DESTAQUES

DOAÇÃO DE ÓRGÃOS (HTTP://SAUDE.GOV.BR/SAUDE-DE-A-Z/DOACAO-DE-ORGAOS) GUILLAIN


BARRÉ (HTTP://WWW.SAUDE.GOV.BR/SAUDE-DE-A-Z/GUILLAIN-BARRE) INSOLAÇÃO
(HTTP://SAUDE.GOV.BR/SAUDE-DE-A-Z/INSOLACAO) CÂNCER DE PELE
(HTTP://SAUDE.GOV.BR/SAUDE-DE-A-Z/CANCER-DE-PELE) VACINAÇÃO
(HTTP://WWW.SAUDE.GOV.BR/VACINACAO)

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