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Patos – PB
2021
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Patos– PB
2021
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AGRADECIMENTOS
RESUMO
1 frase de introdução
1 frase do método
1 frase de conclusão
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...........................................................................................................................
1.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..........................................................................................
1.1 Indisciplina no Espaço da Educação Infantil......................................................................
1.2 Afetividade: Importância Frente a Indisciplina...................................................................
1.3 Indisciplina e Conflitos em sala de aula: Estratégias em Busca de Soluções ....................
2.MATERIAL E METÓDO......................................................................................................
2.1 Caminho da Pesquisa..........................................................................................................
2.2 Atividade Desenvolvida na Pequisa....................................................................................
3.RESULTADO E DISCURSÃO...............................................................................................
3.1 Identificação do Campo de Pesquisa...................................................................................
3.2 Relatos da Professora do Pré I da Creche Pró
Infância .........................................................
3.3 Análise, Ações e
Melhoria...................................................................................................
CONSIDERAÇOES FINAIS.....................................................................................................
REFERÊNCIAS..........................................................................................................................
APÊNDICES................................................................................................................................
ANEXOS......................................................................................................................................
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INTRODUÇÃO
E os
OBJETIVOS:
Objetivo Geral:
Objetivos Específicos:
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.1 Indisciplina no Espaço da Educação Infantil
De acordo com Silva (2012), a indisciplina no espaço da Educação Infantil tem
preocupado de forma constante, os professores que atuam nesta área educativa. E isso
acontece pelo fato de as crianças chegarem à instituição escolar com dificuldades em
compreender e seguir regras, chegando por vezes a serem agressivas com a professora e/ou
com os colegas de turma. A solução apontada por esta autora, é que a socialização da criança
no espaço da creche ou da pré-escola deve ser respeitada pelos professores, no sentido de
buscarem descobrir os anseios da criança, considerando o fato de esta antes de ser um ser
social é um ser individual, único e que tem desejos, ansiedades, frustrações etc.
Assim, a escola assume a tarefa de socializar a criança no ambiente escolar
compreendendo sua individualidade, sobretudo conhecendo o seu convívio familiar e adota
estratégias de intervenção também neste campo, seja convocando os pais para uma conversa
individual, seja trazendo os pais para conhecer o trabalho desenvolvido na creche e se
colocando à disposição para informar, orientar e realizar um trabalho em parceria com a
família.
Já Franzoloso (2011), questiona se há indisciplina na Educação Infantil e afirma que,
por a Educação Infantil ser um período em que as crianças se encontram na fase de
desenvolvimento social e cognitivo, não se poderia atribuir as mesmas, comportamentos como
agressão, desordem, desregramento e/ou indisciplina. Contudo, acrescenta que é preciso bom
senso da parte dos educadores para identificar uma atitude que pode ser considerada como
indisciplina e uma atitude que é somente um momento de desregramento da criança. É preciso
verificar se a desordem afeta a aprendizagem, uma vez que nesta fase os indivíduos estão
iniciando o contato com as regras e com o convívio com seus pares e om os adultos.
Analisando a questão é, ainda, Franzoloso (2011) a justificar que:
Refletimos se não seria muito permissivo pensar que, uma criança
pertencente a faixa etária dos 3, 4 e 5 anos que apresente atitudes
intolerantes, resistentes, agressivas, com dificuldade de adaptação às regras
de convivência, às normas da escola, que interrompa e prejudique o processo
de aprendizagem dela mesma e de outros colegas não seja considerada, no
mínimo, indisciplinada e, que essas expressões sejam, simplesmente,
esperadas para a idade em que se encontra. Sugerimos acima, se esta não
seria uma maneira permissiva de pensar, pois, se essas ações são inerentes ao
desenvolvimento da criança, à nós, pesquisadores, aos professores e aos
familiares não resta nada a fazer, e sim, permitir, esperar que essa fase passe,
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A partir do que foi colocado por Franzoloso (2011), é preciso cautela na conclusão a
respeito do que seria indisciplina, com o propósito de evitar ausência de cuidados essenciais
ao desenvolvimento da criança. Não se deve considerar que atitudes agressivas, desregradas e
resistentes ao convívio social sejam tidas como natural para a idade da criança. É necessário
analisar a questão ao invés de adotar uma postura permissiva e deixar o problema sem
resposta e sem alternativa de resolução.
1.2 Afetividade: Importância Frente a Indisciplina
A afetividade na Educação Infantil é um aspecto que pode contribuir para resolver a
questão da indisciplina. A criança aprende desde cedo quais comportamentos resultam em
aprovação, assim o (a) professor (a) que elogia a criança, é afetuosa com esta, enfrenta menos
agressividade em sala de aula. Monteiro (2017), diz que:
Quando o limite é apresentado com afeto, a criança o aceita mais
facilmente. Sem dúvida, não é um trabalho fácil, mas geralmente
funciona. Além da família, cabe à escola este papel. Afinal, os
educadores continuam a deter parte considerável da responsabilidade
pela formação da criança. (MONTEIRO, 2017, p. 3).
Assim, foi levantada a discussão acerca do papel da afetividade como meio que pode
resolver a questão da indisciplina. A escola tem regras a serem respeitadas pelos alunos, mas
estas regras devem ser discutidas com as crianças e não impostas, de maneira autoritária.
Kroth (2006 apud SILVA, 2012), apresenta algumas atitudes a serem adotadas pela escola na
busca para solucionar a questão da indisciplina:
Criar um espaço de confiança em que o aluno possa questionar e
discutir suas dúvidas relacionadas aos temas abordados.
Salientar todos os aspectos positivos e significativos do educando,
para que vivencie descobertas e valorize a escola, os professores e o
grupo a que pertence.
Propiciar momentos de reflexão sobre o modo de interagir na
comunidade escolar.
Conscientizar e comprometer o aluno da importância de uma boa
convivência com todos.
Salientar a importância da vida escolar, como propulsor para
formação de um vínculo prazeroso com o aprender e a escola de um
modo geral.
Criar no grupo um clima de abertura e acolhida para um diálogo
sincero sobre as dificuldades encontradas.
Reconhecer a importância dos seguintes valores: amizade, respeito,
confiança, amor... em nossa vida, a fim de estabelecer uma melhor
relação de convivência. (SILVA, 2012, p. 31).
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2 MATERIAL E MÉTODO
2.1 Caminho da pesquisa
Este estudo foi realizado por intermédio de uma pesquisa de campo, de cunho
exploratório, de natureza qualitativa e descritiva, para a apresentação da pesquisa, foi
realizada uma entrevista com a professora Alice Cristina Ramos de Morais, foram feitas
perguntas relacionadas sobre os comportamentos das crianças em sala de aula, bem como a
forma como a professora regente lidava com tal comportamento. Como método foram
elaboradas algumas ações que norteassem as respostas obtidas pela professora através do
questionário na busca para mediar as atividades desenvolvidas com a turma e a orientação das
crianças, visando motivá-las a adotar atitudes mais participativas. Para tanto, Além disso,
foram realizadas conversas informais com a professora acerca da indisciplina de seus alunos,
o que resultou na elaboração da problemática do estudo de campo.
A pesquisa de campo é o tipo de pesquisa que pretende buscar a
informação diretamente com a população pesquisada. Ela exige do
pesquisador um encontro mais direto. Nesse caso, o pesquisador
precisa ir ao espaço onde o fenômeno ocorre, ou ocorreu e reunir um
conjunto de informações a serem documentadas [...] (Gonçalves,
2001)
alunos e possibilita o elo entre os diferentes setores da creche, com o olhar diretamente ao
ensino e a aprendizagem, e com as relações com os pais dos alunos.
A professora me recebeu seguindo rigorosamente com todos protocolos exigidos pela
Organização Mundial da Saúde (OMS), foi necessário a utilização de máscara permitindo que
a pesquisa acontecesse, de maneira que foi possível perceber em suas falas a valorização da
prática pedagógica e, como os alunos aprendem brincando de maneira prazerosa.
A entrevista foi iniciado a partir de conversas preliminares que teve aproximadamente
02 (duas) horas previstas com a professora titular do Pré I da Creche Municipal Pró Infância
Maria Gracite Ramos de Castro, a Senhora Alice Cristina Ramos Morais.
Conforme Aguiar (2009), a pesquisa social conta com diversas ferramentas de
investigação e entre tantas há a entrevista que tem caráter de interação entre o pesquisador e o
sujeito pesquisado. As perguntas formuladas têm o propósito de coleta de dados que facilitem
alcançar os objetivos do estudo e resolução da problemática analisada.
Assim, foi realizada uma entrevista previamente estruturada e que será transcrita na
íntegra, com o intuito de transmitir o pensamento da professora acima citada, acerca da sua
prática educativa. A atividade desenvolvida na pesquisa ocorreram conforme um questionário
de 10 (dez) perguntas de informação contida no apêndice.
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3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
3.1 Identificação do Campo de Pesquisa
A Creche Municipal Pró Infância Maria Graciete Ramos de Castro se localiza na Rua
vereador Milton Gonçalves, nº 49 (quarenta e nove), no bairro Francisco Borges,
popularmente conhecido como Bela Vista. A instituição educativa tem esse nome em
homenagem à Senhora Maria Graciete que dedicou sua vida à educação, tendo sido professora
de português, agente administrativa auxiliar e diretora da Escola estadual de Ensino
Fundamental e Médio Juarez Maracajá da cidade de Gurjão – PB.
A cidade de Gurjão onde se localiza a Creche Pró Infância Maria Graciete Ramos de
Castro, está situada na microrregião do Cariri Oriental no Estado da Paraíba e dista 212 km da
capital João Pessoa. O acesso à cidade é feito, a partir de João Pessoa, pelas rodovias BR –
230/BR 412/PB 176. Limita-se ao Norte com Soledade e Juazeirinho, ao Sul com São João
do Cariri, ao Leste com Boa Vista, ao Oeste com Santo André. (BRASIL, 2010).
A estrutura física da Creche Municipal Pró Infância Maria Graciete Ramos de Castro
é bastante adequada aos pré-requisitos para a oferta da Educação Infantil sendo, inclusive,
creche modelo. A pesquisa de campos aqui relatadas aconteceram no dia 17 (dezessete) de
dezembro do ano em curso, no período da manhã. Esta entrevista aconteceu na sala do Pré I
sob um questionário respondido pela professora Alice Cristina Ramos Morais.
O espaço físico da creche atende às exigências para o ensino de crianças na fase
inicial da aprendizagem e comporta a seguinte estrutura física e administrativa:
ÓRGÃO MANTENEDOR: Governo municipal;
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: Manhã e tarde;
SÉRIES OFERTADAS: Ensino Infantil;
NÚMERO DE ALUNOS MATRICULADOS: 188;
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possível, e que algumas crianças apresentam certa rebeldia e resistem de início a realizar as
atividades que lhes são propostas e que as conversas com os alunos são feitas levando-se
sempre em consideração o seu conhecimento prévio, sendo essa uma meta pedagógica
adotada pela creche.
Maluf nos diz que: “O brincar proporciona a aquisição de novos conhecimentos,
desenvolve habilidades de forma natural e agradável. Ele é uma das necessidades básicas da
criança, é essencial para um bom desenvolvimento motor, social, emocional e cognitivo.”
(2003, p.9).
Além do mais, a ludicidade pode ser utilizada como um atrativo para chamar a
atenção dos alunos que mostra resistência. A professora confirma que alguns alunos são
indisciplinados e Barros (2005, p. 2)
Os conhecimentos explorados no dia da entrevista que diz respeito à indisciplina de
algumas crianças. Nem tudo que é proposto é aceito por todos os alunos. Porém, a resistência
em permanecer em sala de aula e executar as tarefas propostas ocorre mais no início, quando
as mães deixam as crianças. Assim, que as crianças percebem a alegria das outras em estar ali,
a indisciplina é contornada.
Portanto, foi possível observar que a docente é muito competente, determinada e
gosta muito do que faz. A relação que ela tem com seus alunos é de muito carinho, mas sem
deixar de impor regras quando necessário, faz o impossível para dá conta da suas atribuições
como docente.
3.3 Analise Ações e Melhoria
A partir do questionário proposto referente a esta área do conhecimento, foi
verificado que as aulas são dinâmicas e chamam a atenção dos alunos, sobretudo pelo fato de
serem utilizados recursos audiovisuais e bastante atividades lúdicas.
Assim, a entrevista com a professora Alice Cristina é bastante rica e capaz de
contribuir para atividade desenvolvida na pesquisa foi produtiva em razão (supervisão e
orientação educacional) que facilitou a reflexão sobre importância da articulação entre teoria e
prática para o processo de formação dos futuros supervisores e orientadores. Pelo que foi
apresentado pela professora entrevistada, compõe um conjunto de informações relevantes para
a construção do conhecimento para a formação docente.
Sendo assim, a professora regente respondeu às perguntas do questionário falando
suas experiências e os mau comportamento vivenciada pelas crianças na sala de aula,
reconhecendo a importância da dinâmica e a diversidade em sala de aula. A docente é
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coletivos da turma e individual de todas as crianças sob sua regência no âmbito de sala de
aula.
A avaliação não deve ser só voltada para o desempenho das crianças, mas também,
para o desempenho do (a) professor (a). É preciso que as discursões rompa com o
tradicionalismo de buscar culpados para os fracassos no âmbito educativo e se torne uma
ferramenta efetiva de transformação de um quadro negativo para um quadro positivo. Isso
seria feito por meio da auto avaliação pelo (a) professor (a), pela troca de experiências com o
corpo docente da instituição escolar nos momentos de planejamento das aulas, na busca
contínua por qualificação e na análise da prática pedagógica. Com isso, é da maior relevância
que todos os envolvidos na Educação Infantil estejam comprometidos com o processo
avaliativo que é um instrumento pedagógico importante para o desenvolvimento da
aprendizagem.
Assim, a avaliação na Educação Infantil é um fator relevante pelo fato da fase infantil
ser um período de vida crucial para o desenvolvimento dos aspectos social, cognitivo e afetivo
dos indivíduos. A partir do processo de avaliação o professor irá colhendo informações acerca
do avanço na aprendizagem do aluno. Para tanto, é preciso que o educador tenha um bom
aporte teórico e habilidade para utilizar os instrumentos pedagógicos de avaliação inerentes à
modalidade de ensino que atua.
Para realização das ações de melhoria foram utilizados os seguintes recursos
materiais:
Computador e Data Show para apresentação da proposta de melhoria a equipe gestora;
Espaço físico adequado para a realização de palestras com os pais e professores;
Aparelho de TV e Vídeo para a apresentação de vídeos educativos para as crianças;
Livros educativos voltados para a faixa etária da turma onde o projeto se
desenvolverá, para serem utilizados durante atividades com as crianças acerca da
indisciplina em sala de aula.
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CONSIDERAÇOES FINAIS
REFERÊNCIAS
Brasil, 2009. BARROS, L.M. Para além dos atos falhos. Rio de Janeiro: Azougue Editorial,
2005.
GONÇALVES, Elisa Pereira. Iniciação à pesquisa científica. Campinas, SP: Editora Alínea,
2001.
MALUF, Ângela Cristina Munhoz. Brincar: prazer e aprendizado. Petrópolis, RJ: Vozes,
2003.
APÊNDICES
1 Entrevistadora: Como foi sua formação inicial? Você realizou estágios? Foi um
momento marcante? Por que?
Entrevistada: Eu fiz curso de Pedagogia na Faculdade de Educação e Tecnologia
FETREMIS, realizei estágios na Creche Maria Graciete Ramos Castro e na Escola de Ensino
Fundamental I “Eutalia Ramos Gurjão em Gurjão PB. Foi muito marcante, porque eu já tinha
experiência em sala de aula, saímos da Universidade cheios de expectativas e teorias porque a
prática diferencia um pouco dos conhecimentos da teoria. Muitas vezes nos deparamos com
outra realidade na sala de aula, mas os conceitos estudados nos ajuda bastantes.
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O meu primeiro estágio foi em uma turma de Pré-escolar com uma professora já
velha, com aulas expositivas onde só quem falava era ela; totalmente tradicional. O aluno não
podia intervir que ela mandava calar.
O segundo estágio foi no Fundamental I em outra escola totalmente diferente a
professora jovem, muito dinâmica. Foi uma maravilha e foi onde eu fiquei à vontade para
colocar em prática as teorias e experiências adquiridas durante o curso.
2 Entrevistadora: Quais os pontos positivos e negativos que você pode elencar deste
período de estágio?
Entrevistada: Os pontos negativos foram aulas expositivas, onde os alunos não podiam
participar. A professora usava apenas o quadro negro e giz.
Pontos positivos: aulas dinâmicas utilizando recursos pedagógicos onde o aluno era o
centro, e a aprendizagem era construída através da brincadeira.
3 Entrevistadora: Você utiliza as contribuições que aprendeu com as teorias na sua
carreira docente?
Entrevistada: Sim, aulas práticas e dinâmicas onde os alunos ficam motivados e aprendem
brincando.
4 Entrevistadora: você tem notado mudanças nesses alunos em comparação com sua
formação? Comente:
Entrevistada: Há mudanças sim, acredito que as mudanças são necessárias porque a cada ano
que passa acontecem mudanças e inovações, e na escola não é diferente nós temos que
acompanhar a evolução pois os alunos da educação infantil já estão inseridos neste mundo
informatizado.
5 Entrevistadora: A indisciplina te incomoda na sala de aula?
Entrevistada: Existem alguns alunos que são indisciplinados e isso afeta de forma negativa o
andamento da aula, as vezes tenho que demonstrar firmeza em lidar com a situação.
6 Entrevistadora: A Creche, e as Escolas, necessita mudar alguma coisa em relação a
indisciplina? Comente:
Entrevistada: A creche tem que cumprir o seu papel na formação dos alunos, o professor faz
a parte dele que é transmitir os conhecimentos, porque nem tudo que é propomos é aceito,
mas há resistência das crianças executares as tarefas em sala de aula, porém assim que as
crianças percebem a alegria das outras crianças, a indisciplina é contornada; sabemos que não
recebemos turmas perfeitas, alunos perfeitos e, na realidade é muito diferente. Nos deparamos
com uma diversidade muito grande, famílias desestruturadas uma sociedade que predomina o
preconceito etc.
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