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Centro Educacional de Ensino Superior de Patos LTDA


Faculdades Integradas de Patos
Programa de Pós - Graduação Latu Sensu
Curso de Especialização em Supervisão Escolar e Orientação Educacional

INDISCIPLINA NO ESPAÇO DA EDUCAÇÃO INFANTIL:


ENFRETAMENTOS A PARTIR DA AFETIVIDADE

MICHELE DE SOUZA FREIRES

Patos – PB
2021
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MICHELE DE SOUZA FREIRES

INDISCIPLINA NO ESPAÇO DA EDUCAÇÃO INFANTIL:


ENFRETAMENTOS A PARTIR DA AFETIVIDADE

Trabalho de Conclusão de curso na modalidade Artigo


Científico, apresentado ao Programa de Pós – Graduação
Latu Sensu do Curso de Especialização em Supervisão
Escolar e Orientação Educacional das Faculdades
Integradas de Patos, em cumprimento das exigências para a
obtenção do título de Especialista em Supervisão Escolar e
Orientação Educacional.

Orientador (a): Drª Tatiana Cristina Vasconcelos

Patos– PB
2021
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AGRADECIMENTOS

À Deus pelo dom da vida, pela fé, misericórdia e amor.


Ao meu esposo e filhos pelo apoio e paciência.
Aos meus pais pela minha vida e incentivo diante dos obstáculos.
À minha orientadora professora Drª Tatiana Cristina Vasconcelos pelas correções e auxilio.
Agradeço aos professores presenciais e a distância do curso de Especialização em Supervisão
Escolar e Orientação Educacional que nos auxiliaram no decorrer da pós-graduação.
Enfim, sou grata a todos que contribuíram de forma direta ou indireta para realização deste
trabalho de conclusão de curso (TCC).
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RESUMO

A proposta de intervenção de melhoria e soluções surgiu a partir da necessidade de


se trabalhar a indisciplina na sala de aula, tendo em vista que foi observado durante um
questionário feito com a professora Alice Cristina Ramos de Morais realizado na pesquisa de
campo na turma do Pré I turno manhã da Creche Pró-infância Maria Graciete Ramos de
Castro localizada na cidade de Gurjão-PB, que algumas crianças nem sempre estão receptivas
para atividades proposta, e costuma desobedecer às regras estabelecidas pela professora com
gritos e resistências à realização das atividades.
Foi verificada certa inquietação por parte da professora nos momentos em que a
indisciplina se faz presente em sua turma. Em razão disso, foi verificada necessidade de se
encontrar informações, soluções, melhorias e apoio ao trabalho pedagógico para tratar do
problema da indisciplina na Educação Infantil, pretendendo a partir desta proposta trabalhar a
afetividade, a fim de inibir e minimizar a indisciplina na sala de aula com dinâmicas e
atividades lúdicas que tornem as aulas mais prazerosas e que despertem o interesse dos
alunos.

A professora sugeriu na aula que colocasse

1 frase de introdução

1 frase do objetivo geral

1 frase do método

1 frase do principal resultado do seu artigo

1 frase de conclusão

Palavras-chave: Educação infantil; Indisciplina; Intervenção e afetividade.


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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...........................................................................................................................

1.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..........................................................................................
1.1 Indisciplina no Espaço da Educação Infantil......................................................................
1.2 Afetividade: Importância Frente a Indisciplina...................................................................
1.3 Indisciplina e Conflitos em sala de aula: Estratégias em Busca de Soluções ....................

2.MATERIAL E METÓDO......................................................................................................
2.1 Caminho da Pesquisa..........................................................................................................
2.2 Atividade Desenvolvida na Pequisa....................................................................................

3.RESULTADO E DISCURSÃO...............................................................................................
3.1 Identificação do Campo de Pesquisa...................................................................................
3.2 Relatos da Professora do Pré I da Creche Pró
Infância .........................................................
3.3 Análise, Ações e
Melhoria...................................................................................................

CONSIDERAÇOES FINAIS.....................................................................................................

REFERÊNCIAS..........................................................................................................................

APÊNDICES................................................................................................................................

ANEXOS......................................................................................................................................
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INTRODUÇÃO

A indisciplina escolar é um dos temas mais discutidos entre professores e equipe


pedagógica, pois se trata de um problema enfrentado por eles em seu cotidiano. Portanto, no
presente trabalho de conclusão de curso (TCC), pretende-se expor esta discussão teórica, e a
pesquisa recente na área da Educação Infantil que discutem a existência desse dilema
educacional nesta primeira etapa da Educação Básica.
O cenário dessa investigação em curso foi na Creche Municipal Pró Infância Maria
Graciete Castro Ramos, da cidade de Gurjão PB. Durante a pesquisa, foi analisado a
identificação do campo de pesquisa e as atividade e ações desenvolvida na pesquisa
desenvolvida na creche referenciada, considerando os pressupostos dos Parâmetros
Curriculares Nacionais para modalidade de ensino da Educação Infantil. A partir do
questionário respondido pela professora Alice Cistina Ramos de Morais foi possível fazer um
paralelo entre as teorias aprendidas em sala de aula e a prática verificada no campo de
pesquisa. Certamente, isso contribui para a verificação de caminhos a serem seguidos pelo
profissional que deseja atuar como Supervisão Escolar e Orientação Educacional, que é umas
das áreas que mais demandam dedicação e responsabilidade, uma vez que atenderá crianças e
professores em seu processo educativo.
Contextualizando a entrevista, pode-se dizer que foi a etapa muito interessante pois
correspondeu ao primeiro contato com o corpo docente e a observação do local onde a
pesquisa de campo aconteceria. Assim, foi verificado que a Creche Municipal que seria o
campo de atuação da pesquisa, é um espaço educativo bastante acolhedor e repleto de
estímulos à criatividade, a diversão e fantasia, de maneira que as atividades são desenvolvidas
visando elevar a autoestima dos alunos, o sentimento de pertença à comunidade e ampliação
de experiências vivenciadas no seu universo social e cultural.
A partir desta etapa de pesquisa foi construída a descrição do espaço físico da creche
e um relatório de informação respondido pela professora refere-se ao relato o processo de
intervenção e faz uma análise da experiência vivenciada pela professora nos espaços
educativos em questão.
Sendo assim, a pesquisa ora em apreciação, teve o objetivo de apresentar o relato de
um questionário respondido pela senhora Alice Cristina Professora do Pré I, a pesquisa que
ocorreu no período da manhã no dia 17 de dezembro de 2020 do ano em curso, na Creche Pró
Infância Maria Graciete Ramos de Castro da cidade de Gurjão – PB.
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Durante a pesquisa, foi possível elaborar a problemática a ser analisada, no momento


seguinte, iniciar quais possibilidades de intervenções da indisciplina em sala de aula na
educação infantil? para a partir disso, elaborar as estratégias de intervenção e melhorias.
É relevante salientar, que durante o período de pesquisa e observação das respostas
obtida no questionário foi selecionado um problema a ser analisado e verificou-se que a
indisciplina é uma questão enfrentada pela educadora da instituição em estudo, de forma que
serão discutidas as estratégias e intervenções utilizadas pelo pós graduando para solucionar a
situação e atuar de forma a facilitar o processo educativo dos educandos.
O propósito deste trabalho foi a realização de uma experiência prática capaz de
favorecer o desenvolvimento do pós graduando em acerca das questões cotidiana em
Supervisão Escolar e Orientação Educacional. A partir da experiência da pesquisa o pós
graduando poderão voltar o olhar para a prática educativa e realizar uma reflexão crítica sobre
a mesma. A entrevista permite aos pós graduando observar e analisar as dificuldades
encontradas no dia a dia de sala de aula em relação a indisciplina, conhecer os desafios e
outras situações que poderão ser percebidas durante o mercado de trabalho.
Disso resulta muito claro que a realização da pesquisa de campo tem relevância para
o pós graduando, se considerar a observação da prática, assim como as possibilidades de
intervenções por parte dos mesmo com o propósito de verificar a relação da prática com os
conteúdos teóricos estudados em sua Especialização.
Nisso se encontra a importância da pesquisa para a prática profissional, uma vez que,
a atividade e ações permite ao pós graduando vislumbrar o fazer do Supervisão Escolar e
Orientação Educacional, a aprender com a experiência prática.
A indisciplina representa um problema sob a ser solucionado a partir da perspectiva
da prática educativa. Esta questão, afeta não somente as iniciativas e práticas dos professores,
mas as finalidades mais amplas que se deseja atingir dentro da sala de aula, que são a
aprendizagem, a socialização, o acesso à cultura e a formação do cidadão.
No entanto, durante a entrevista com a professora, verificou-se a importância do
afeto para as crianças que apresentaram algum tipo de comportamento indisciplinado. Através
da professora que passava a falar de forma afetuosa com a criança, essa ia modificando a ação
da criança que passava a participar das atividades. Por isso, Silva (2012, p. 18), formula que:
“A afetividade não deve ser vista apenas como um instrumento que estreite a relação
professor-aluno, mas como uma ferramenta que inibe a indisciplina e minimiza a evasão
escolar.”
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Sendo assim, é fundamental a compreensão de que é preciso considerar a afetividade


como ferramenta que contribui, não só para atenuar o problema da indisciplina, mas também
para que a aprendizagem ocorra de uma forma mais dinâmica, prazerosa e em harmonia.
Nesse processo, o professor tem função preponderante que é a habilidade de mediar os
elementos pedagógicos que dispõe com os processos de aprendizagem dos indivíduos, e o
Supervisor Escolar e Orientador Educacional, deverão observar e analisar as dificuldades
encontradas no dia a dia de sala de aula em relação a indisciplina, dando suporte para eles
alcançar os objetivos de sua metodologia de trabalho.

COLOCAR OS AUTORES QUE VAI FALAR AQUI NA INTRODUÇÃO


TAMBÉM

E os
OBJETIVOS:

Objetivo Geral:

Apresentar uma proposta de melhorias da questão da indisciplina ocorrida no Espaço


da Educação Infantil.

Objetivos Específicos:

 Analisar a indisciplina no contexto de sala de aula no atendimento a alunos do Pré I da


Creche Municipal Pró Infância Maria Graciete Ramos Castro;
 Promover reflexões sobre os problemas de indisciplina envolvendo a relação
professor- aluno;
 Apresentar sugestões de atitudes a professora do Pré I para melhorar o problema da
indisciplina em sala de aula;
Verificar a formulação e cumprimento das regras de convivência em sala de aula pelos
alunos do Pré I da escola em análise.
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1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.1 Indisciplina no Espaço da Educação Infantil
De acordo com Silva (2012), a indisciplina no espaço da Educação Infantil tem
preocupado de forma constante, os professores que atuam nesta área educativa. E isso
acontece pelo fato de as crianças chegarem à instituição escolar com dificuldades em
compreender e seguir regras, chegando por vezes a serem agressivas com a professora e/ou
com os colegas de turma. A solução apontada por esta autora, é que a socialização da criança
no espaço da creche ou da pré-escola deve ser respeitada pelos professores, no sentido de
buscarem descobrir os anseios da criança, considerando o fato de esta antes de ser um ser
social é um ser individual, único e que tem desejos, ansiedades, frustrações etc.
Assim, a escola assume a tarefa de socializar a criança no ambiente escolar
compreendendo sua individualidade, sobretudo conhecendo o seu convívio familiar e adota
estratégias de intervenção também neste campo, seja convocando os pais para uma conversa
individual, seja trazendo os pais para conhecer o trabalho desenvolvido na creche e se
colocando à disposição para informar, orientar e realizar um trabalho em parceria com a
família.
Já Franzoloso (2011), questiona se há indisciplina na Educação Infantil e afirma que,
por a Educação Infantil ser um período em que as crianças se encontram na fase de
desenvolvimento social e cognitivo, não se poderia atribuir as mesmas, comportamentos como
agressão, desordem, desregramento e/ou indisciplina. Contudo, acrescenta que é preciso bom
senso da parte dos educadores para identificar uma atitude que pode ser considerada como
indisciplina e uma atitude que é somente um momento de desregramento da criança. É preciso
verificar se a desordem afeta a aprendizagem, uma vez que nesta fase os indivíduos estão
iniciando o contato com as regras e com o convívio com seus pares e om os adultos.
Analisando a questão é, ainda, Franzoloso (2011) a justificar que:
Refletimos se não seria muito permissivo pensar que, uma criança
pertencente a faixa etária dos 3, 4 e 5 anos que apresente atitudes
intolerantes, resistentes, agressivas, com dificuldade de adaptação às regras
de convivência, às normas da escola, que interrompa e prejudique o processo
de aprendizagem dela mesma e de outros colegas não seja considerada, no
mínimo, indisciplinada e, que essas expressões sejam, simplesmente,
esperadas para a idade em que se encontra. Sugerimos acima, se esta não
seria uma maneira permissiva de pensar, pois, se essas ações são inerentes ao
desenvolvimento da criança, à nós, pesquisadores, aos professores e aos
familiares não resta nada a fazer, e sim, permitir, esperar que essa fase passe,
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que a criança cresça e se desenvolva. (FRANZOLOSO, 2011, p. 2-3).

A partir do que foi colocado por Franzoloso (2011), é preciso cautela na conclusão a
respeito do que seria indisciplina, com o propósito de evitar ausência de cuidados essenciais
ao desenvolvimento da criança. Não se deve considerar que atitudes agressivas, desregradas e
resistentes ao convívio social sejam tidas como natural para a idade da criança. É necessário
analisar a questão ao invés de adotar uma postura permissiva e deixar o problema sem
resposta e sem alternativa de resolução.
1.2 Afetividade: Importância Frente a Indisciplina
A afetividade na Educação Infantil é um aspecto que pode contribuir para resolver a
questão da indisciplina. A criança aprende desde cedo quais comportamentos resultam em
aprovação, assim o (a) professor (a) que elogia a criança, é afetuosa com esta, enfrenta menos
agressividade em sala de aula. Monteiro (2017), diz que:
Quando o limite é apresentado com afeto, a criança o aceita mais
facilmente. Sem dúvida, não é um trabalho fácil, mas geralmente
funciona. Além da família, cabe à escola este papel. Afinal, os
educadores continuam a deter parte considerável da responsabilidade
pela formação da criança. (MONTEIRO, 2017, p. 3).
Assim, foi levantada a discussão acerca do papel da afetividade como meio que pode
resolver a questão da indisciplina. A escola tem regras a serem respeitadas pelos alunos, mas
estas regras devem ser discutidas com as crianças e não impostas, de maneira autoritária.
Kroth (2006 apud SILVA, 2012), apresenta algumas atitudes a serem adotadas pela escola na
busca para solucionar a questão da indisciplina:
 Criar um espaço de confiança em que o aluno possa questionar e
discutir suas dúvidas relacionadas aos temas abordados.
 Salientar todos os aspectos positivos e significativos do educando,
para que vivencie descobertas e valorize a escola, os professores e o
grupo a que pertence.
 Propiciar momentos de reflexão sobre o modo de interagir na
comunidade escolar.
 Conscientizar e comprometer o aluno da importância de uma boa
convivência com todos.
 Salientar a importância da vida escolar, como propulsor para
formação de um vínculo prazeroso com o aprender e a escola de um
modo geral.
 Criar no grupo um clima de abertura e acolhida para um diálogo
sincero sobre as dificuldades encontradas.
 Reconhecer a importância dos seguintes valores: amizade, respeito,
confiança, amor... em nossa vida, a fim de estabelecer uma melhor
relação de convivência. (SILVA, 2012, p. 31).
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Significa dizer, que a partir do instante em que o professor atenta para a


subjetividade dos seus alunos e as respeita, passa a estabelecer um laço afetivo com estes,
relevante para melhorar o comportamento das crianças e tornar a sala de aula um ambiente
harmonioso.

1.3 Indisciplina e Conflitos em sala de aula: Estratégias em Busca de Soluções.


É, ainda, Silva (2012), a afirmar que a importância da afetividade para solucionar os
conflitos em sala de aula causados pela indisciplina, já está comprovada. A partir do
estabelecimento de uma relação harmoniosa e dinâmica entre professor e aluno, os ânimos são
apaziguados e a aprendizagem ocorre de maneira mais participativa, construtiva e interessante
para os alunos.
Conforme, Araújo (2009), ressalta que os professores estão tratando da questão da
indisciplina de forma errônea. A criança precisa ser orientada pelo adulto para compreender
as regras de convivência e de funcionamento da instituição de ensino a qual está matriculada.
É um erro, achar que as crianças irão se comportar por si. Isso não é possível. É dever da
docência, orientar as crianças de modo afetuoso e fazer com estas compreendam e respeitem
as regras. A família deve ser parceira da escola nesse processo, mas no âmbito escolar é
responsabilidade dos educadores exercer asse função e, com isso, evitar a indisciplina.
No espaço da Educação Infantil a participação do professor para solucionar a questão
da indisciplina é fundamental, pois a creche e o pré-escolar são os primeiros espaços sociais
frequentados pelas crianças e lugar que passarão grande parte do tempo. O professor terá a
função de levar seus alunos a alcançar suas primeiras noções sobre convívio social.
Assim, é de suma importância discutir a questão da indisciplina no campo da
Educação Infantil, buscando a compreensão não só das suas consequências, mas de suas
causas. O professor precisa se auto avaliar, investigando se suas aulas são interessantes para
seus alunos e se as regras determinadas para a convivência em sala de aula são claras e de
fácil compreensão pela turma.
É preciso reconhecer que a Educação Infantil coloca a criança como sujeito social
detentor de direitos e deveres, de forma que a escola deve respeitar os interesses dos alunos,
bem como orientar o corpo docente para adotarem práticas pedagógicas que rompam com
metodologias de ensino tradicionais, que limita o professor ao conteúdo didático, aos planos
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de aula padronizados, focados n transmissão de conceitos teóricos, que parecem desconsiderar


os gostos e interesses dos alunos, o que pode contribuir para gerar a indisciplina.

2 MATERIAL E MÉTODO
2.1 Caminho da pesquisa
Este estudo foi realizado por intermédio de uma pesquisa de campo, de cunho
exploratório, de natureza qualitativa e descritiva, para a apresentação da pesquisa, foi
realizada uma entrevista com a professora Alice Cristina Ramos de Morais, foram feitas
perguntas relacionadas sobre os comportamentos das crianças em sala de aula, bem como a
forma como a professora regente lidava com tal comportamento. Como método foram
elaboradas algumas ações que norteassem as respostas obtidas pela professora através do
questionário na busca para mediar as atividades desenvolvidas com a turma e a orientação das
crianças, visando motivá-las a adotar atitudes mais participativas. Para tanto, Além disso,
foram realizadas conversas informais com a professora acerca da indisciplina de seus alunos,
o que resultou na elaboração da problemática do estudo de campo.
A pesquisa de campo é o tipo de pesquisa que pretende buscar a
informação diretamente com a população pesquisada. Ela exige do
pesquisador um encontro mais direto. Nesse caso, o pesquisador
precisa ir ao espaço onde o fenômeno ocorre, ou ocorreu e reunir um
conjunto de informações a serem documentadas [...] (Gonçalves,
2001)

2.2 Atividade Desenvolvida na Pesquisa


A atividade desenvolvida na pesquisa de campo na Creche Municipal pró Infância
Maria Graciete Ramos de Castro foi iniciado no dia 17 (dezessete) de dezembro do ano de
2020 (dois mil e vinte). Foram seguidos todos os procedimentos para autorização da
realização desta entrevista no referido estabelecimento educativo.
Tão logo foi autorizada a realização da pesquisa, foi iniciado o processo de perguntas
e respostas através de um questionário pelo que foi apresentada pela professora Alice Cristina
Ramos de Morais, nesta entrevista, tem relevância para a construção do conhecimento dos
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alunos e possibilita o elo entre os diferentes setores da creche, com o olhar diretamente ao
ensino e a aprendizagem, e com as relações com os pais dos alunos.
A professora me recebeu seguindo rigorosamente com todos protocolos exigidos pela
Organização Mundial da Saúde (OMS), foi necessário a utilização de máscara permitindo que
a pesquisa acontecesse, de maneira que foi possível perceber em suas falas a valorização da
prática pedagógica e, como os alunos aprendem brincando de maneira prazerosa.
A entrevista foi iniciado a partir de conversas preliminares que teve aproximadamente
02 (duas) horas previstas com a professora titular do Pré I da Creche Municipal Pró Infância
Maria Gracite Ramos de Castro, a Senhora Alice Cristina Ramos Morais.
Conforme Aguiar (2009), a pesquisa social conta com diversas ferramentas de
investigação e entre tantas há a entrevista que tem caráter de interação entre o pesquisador e o
sujeito pesquisado. As perguntas formuladas têm o propósito de coleta de dados que facilitem
alcançar os objetivos do estudo e resolução da problemática analisada.
Assim, foi realizada uma entrevista previamente estruturada e que será transcrita na
íntegra, com o intuito de transmitir o pensamento da professora acima citada, acerca da sua
prática educativa. A atividade desenvolvida na pesquisa ocorreram conforme um questionário
de 10 (dez) perguntas de informação contida no apêndice.
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3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
3.1 Identificação do Campo de Pesquisa
A Creche Municipal Pró Infância Maria Graciete Ramos de Castro se localiza na Rua
vereador Milton Gonçalves, nº 49 (quarenta e nove), no bairro Francisco Borges,
popularmente conhecido como Bela Vista. A instituição educativa tem esse nome em
homenagem à Senhora Maria Graciete que dedicou sua vida à educação, tendo sido professora
de português, agente administrativa auxiliar e diretora da Escola estadual de Ensino
Fundamental e Médio Juarez Maracajá da cidade de Gurjão – PB.
A cidade de Gurjão onde se localiza a Creche Pró Infância Maria Graciete Ramos de
Castro, está situada na microrregião do Cariri Oriental no Estado da Paraíba e dista 212 km da
capital João Pessoa. O acesso à cidade é feito, a partir de João Pessoa, pelas rodovias BR –
230/BR 412/PB 176. Limita-se ao Norte com Soledade e Juazeirinho, ao Sul com São João
do Cariri, ao Leste com Boa Vista, ao Oeste com Santo André. (BRASIL, 2010).
A estrutura física da Creche Municipal Pró Infância Maria Graciete Ramos de Castro
é bastante adequada aos pré-requisitos para a oferta da Educação Infantil sendo, inclusive,
creche modelo. A pesquisa de campos aqui relatadas aconteceram no dia 17 (dezessete) de
dezembro do ano em curso, no período da manhã. Esta entrevista aconteceu na sala do Pré I
sob um questionário respondido pela professora Alice Cristina Ramos Morais.
O espaço físico da creche atende às exigências para o ensino de crianças na fase
inicial da aprendizagem e comporta a seguinte estrutura física e administrativa:
 ÓRGÃO MANTENEDOR: Governo municipal;
 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: Manhã e tarde;
 SÉRIES OFERTADAS: Ensino Infantil;
 NÚMERO DE ALUNOS MATRICULADOS: 188;
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 NÚMERO DE SALAS DE AULA: 10;


 SALA DE REUNIÃO: 01
 SECRETARIA: 01;
 PÁTIO: 01;
 COSINHA: 01;
 REFEITÓRIO: 01;
 QUANTIDADE DE BANHEIROS INFANTIL: 04;
 BANHEIROS ADAPTADOS PARA CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA: 04;
 BIBLIOTECA: 01;
 PARQUE INFANTIL: 01;
 ALMOXARIFADO: 01.
A instituição possui, ainda, mobiliário adaptado ao público que atende, e conta com a
quantidade de 100 (cem) cadeiras, quadro branco em todas as salas, bebedouros, impressora,
aparelho de DVD, Data Show, aparelho de som e acesso à internet com o objetivo de facilitar
a comunicação entre o corpo docente e a realização de pesquisas que visem a dinamização das
aulas.
É importante mencionar que, a creche possui mobiliário novo, salas bem arejadas,
excelente iluminação, cadeiras e mesas adequadas às atividades educativas. As crianças na
faixa de idade de 00 (zero) a 02 (dois) anos são atendidas no berçário, pois requerem
atendimento mais específicos, tais como alimentação por mamadeira, cuidados com a higiene
pessoal, necessidade de observação do sono e outros cuidados que a criança pequena
demanda. Os materiais didáticos são bem utilizados pelas professoras que contam com:
cartolinas, revistas, cola, tintas, lápis de cor, canetinhas, moldes, pinceis, madeiras e outros
materiais de sucatas que são usados nas atividades de artes e na abordagem das temáticas
propostas aos alunos durante o ano letivo.
Os recursos humanos da Creche Municipal Pró Infância Maria Graciete Ramos de
Castro são compostos por 01 (uma) diretora, 01 (uma) supervisora escolar e um pouco mais
de 20 (vinte) funcionários para atender as turmas do berçário, Maternal I e Maternal II, além
do Pré-Escolar I e Pré-Escolar II. A supervisora escolar mantém encontros semanais com as
professoras para elaboração do plano de aula a ser desenvolvido.
A proposta pedagógica da Creche Municipal Maria Graciete Ramos de Castro é o
desenvolvimento de atividades que motivem a aprendizagem por meio do lúdico e da
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interação das crianças com os professores, de modo a facilitar o desenvolvimento integral


destas crianças no espaço de sala de aula.
3.2 Relatos da professora do Pré I da Creche Pró Infância Maria Graciete Ramos de
Castro.
Sendo assim, se inicia o desenvolvimento do relatório com a entrevista estruturada
realizada com professora titular do Pré I da Creche Pró Infância Maria Graciete Ramos de
Castro.
Os resultados ocorrerá de forma sistemática visando o processo de formação
sociocultural dos educandos. Serão avaliadas questões como: Participação, interesse,
colaboração e realização das atividades propostas.

Para a melhoria, foram realizadas uma entrevista com a professora a respeito do


comportamento das crianças em sala de aula, bem como a forma como a professora lidava
com tal comportamento. Além disso, foram realizadas conversas informais com a professora
acerca da indisciplina de seus alunos, o que resultou possibilidades de inibir e minimizar a
indisciplina na sala de aula com dinâmicas e atividades lúdicas, o tema foi discutido durante o
planejamento semanal com a professora entrevistada; a vivência lúdica da professora coloca
em evidência a importância da entrega total às atividades remotas, já que as aulas está
acontecendo na casa dos alunos devido a pandemia, mas tendo como consideração sempre a
subjetividade.
Outro aspecto foi à convivência com a diversidade no espaço escolar se faz
importante para que a instituição de ensino consiga participar do processo de formação de
indivíduos solidários e conscientes de seu papel como transformadores de uma sociedade
desigual para uma mais inclusiva e justa.
O objetivo desta entrevista é de identificar a importância da afetividade e da
ludicidade, com ênfase na Educação Infantil, de forma que esta contribua na indisciplina entre
a teoria e a prática. O interesse também se voltou para o planejamento das aulas que são
desenvolvidas com a finalidade de alcançar a aprendizagem dos alunos. A expectativa era a de
verificar a relação entre teoria e prática e isso foi feito a partir da entrevista que era minha
fonte de pesquisa.
Um aspecto interessante declarado pela professora entrevistada, foi referente ao seu
primeiro estágio, onde o tradicionalismo educativo não permitia a interação dos alunos com a
professora e entre os mesmos. Somente, quando foi realizado estágio em ambiente mais
construtivista é que a oportunidade de aprender a prática pedagógica por meio do fazer foi
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possível, e que algumas crianças apresentam certa rebeldia e resistem de início a realizar as
atividades que lhes são propostas e que as conversas com os alunos são feitas levando-se
sempre em consideração o seu conhecimento prévio, sendo essa uma meta pedagógica
adotada pela creche.
Maluf nos diz que: “O brincar proporciona a aquisição de novos conhecimentos,
desenvolve habilidades de forma natural e agradável. Ele é uma das necessidades básicas da
criança, é essencial para um bom desenvolvimento motor, social, emocional e cognitivo.”
(2003, p.9).
Além do mais, a ludicidade pode ser utilizada como um atrativo para chamar a
atenção dos alunos que mostra resistência. A professora confirma que alguns alunos são
indisciplinados e Barros (2005, p. 2)
Os conhecimentos explorados no dia da entrevista que diz respeito à indisciplina de
algumas crianças. Nem tudo que é proposto é aceito por todos os alunos. Porém, a resistência
em permanecer em sala de aula e executar as tarefas propostas ocorre mais no início, quando
as mães deixam as crianças. Assim, que as crianças percebem a alegria das outras em estar ali,
a indisciplina é contornada.
Portanto, foi possível observar que a docente é muito competente, determinada e
gosta muito do que faz. A relação que ela tem com seus alunos é de muito carinho, mas sem
deixar de impor regras quando necessário, faz o impossível para dá conta da suas atribuições
como docente.
3.3 Analise Ações e Melhoria
A partir do questionário proposto referente a esta área do conhecimento, foi
verificado que as aulas são dinâmicas e chamam a atenção dos alunos, sobretudo pelo fato de
serem utilizados recursos audiovisuais e bastante atividades lúdicas.
Assim, a entrevista com a professora Alice Cristina é bastante rica e capaz de
contribuir para atividade desenvolvida na pesquisa foi produtiva em razão (supervisão e
orientação educacional) que facilitou a reflexão sobre importância da articulação entre teoria e
prática para o processo de formação dos futuros supervisores e orientadores. Pelo que foi
apresentado pela professora entrevistada, compõe um conjunto de informações relevantes para
a construção do conhecimento para a formação docente.
Sendo assim, a professora regente respondeu às perguntas do questionário falando
suas experiências e os mau comportamento vivenciada pelas crianças na sala de aula,
reconhecendo a importância da dinâmica e a diversidade em sala de aula. A docente é
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bastante rica em conhecimento, contribuiu para a pesquisa facilitando a articulação entre


teoria e prática para o processo de formação.
A Pesquisa de Campo ocorreu de forma tranquila, como todo o apoio da professora e
diretora que facilitou o processo e contribuiu para enriquecimento deste relatório, a partir da
descrição do que foi executado durante a realização da entrevista na Creche Maria Graciete
Ramos de Castro. Foram elencadas as seguintes ações:
 Abrir espaços de discussão com a família, trazendo os pais para escola os pais e realizar
palestras sobre falta de disciplina, de uma forma dinâmica onde haja interação entre todos.
 Trabalhar com as crianças, por meio de jogos educativos, a compreensão de regras de
convivência e interação social, com a finalidade de orientá-las para a importância do
cumprimento de tais regras.
 Criar peças de teatrais envolvendo as crianças, levando-as a vivenciarem situações em
que precisem adotar uma postura de disciplina no ambiente de sala de aula.
 Elaborar um plano que estabeleçam regras de convivência, contendo sanções para quem
não cumprir as regras e estímulos para quem as cumprir.
A professora deve, ainda, manter o hábito de conversar com a turma sobre as regras
de convivência da escola, firmando com as crianças um compromisso de observação destas
regras, a fim de ajudar os pequenos a mudar de um comportamento indisciplina para um mais
maleável e receptivo.
A proposta de melhoria voltada para sanar a questão da indisciplina na turma do Pré
I, seguiu o seguinte ações: que tem proposito de verificar as dificuldades enfrentadas pelo
professor na sala de aula e buscar alternativas metodológicas para solucionar a questão.
AÇÕES
Apresentação da proposta de melhoria para a equipe gestora.
Realização de palestras com profissionais, pais.
Realização de jogos e brincadeiras abordando o tema com os alunos.
Apresentação de peça de teatro.
Elaboração de cartazes.
Os resultados que avalia o desenvolvimento infantil, o supervisor (a) educacional se
torna capaz de avaliar também, o seu papel como orientador (a) educacional entre o aluno e
professor. Nesse papel de supervisor, é essencial que a partir do processo de avaliação o (a)
professor (a) se torne capaz de melhorias de maneira pedagógica e verifique os avanços
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coletivos da turma e individual de todas as crianças sob sua regência no âmbito de sala de
aula.
A avaliação não deve ser só voltada para o desempenho das crianças, mas também,
para o desempenho do (a) professor (a). É preciso que as discursões rompa com o
tradicionalismo de buscar culpados para os fracassos no âmbito educativo e se torne uma
ferramenta efetiva de transformação de um quadro negativo para um quadro positivo. Isso
seria feito por meio da auto avaliação pelo (a) professor (a), pela troca de experiências com o
corpo docente da instituição escolar nos momentos de planejamento das aulas, na busca
contínua por qualificação e na análise da prática pedagógica. Com isso, é da maior relevância
que todos os envolvidos na Educação Infantil estejam comprometidos com o processo
avaliativo que é um instrumento pedagógico importante para o desenvolvimento da
aprendizagem.
Assim, a avaliação na Educação Infantil é um fator relevante pelo fato da fase infantil
ser um período de vida crucial para o desenvolvimento dos aspectos social, cognitivo e afetivo
dos indivíduos. A partir do processo de avaliação o professor irá colhendo informações acerca
do avanço na aprendizagem do aluno. Para tanto, é preciso que o educador tenha um bom
aporte teórico e habilidade para utilizar os instrumentos pedagógicos de avaliação inerentes à
modalidade de ensino que atua.
Para realização das ações de melhoria foram utilizados os seguintes recursos
materiais:
 Computador e Data Show para apresentação da proposta de melhoria a equipe gestora;
 Espaço físico adequado para a realização de palestras com os pais e professores;
 Aparelho de TV e Vídeo para a apresentação de vídeos educativos para as crianças;
 Livros educativos voltados para a faixa etária da turma onde o projeto se
desenvolverá, para serem utilizados durante atividades com as crianças acerca da
indisciplina em sala de aula.
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CONSIDERAÇOES FINAIS

A realização desta pesquisa de campo, foi muito importante para a compreensão e


contribuição na visão do Supervisor Escolar e Orientador Educacional, sobre a análise do
comportamento do aluno, que mais são utilizadas na prática na atualidade. Além disso, é uma
oportunidade marcante para a correlação entre teoria e prática. O exercício profissional é
melhor compreendido a partir de uma perspectiva de valorização do trabalho da Supervisão
Escolar e Orientação Educacional, que participa de modo efetivo e significativo para o
desenvolvimento integral de seus alunos e corpo docente.
Diante da experiência vivenciada na pesquisa de campo, foi possível alcançar alguns
resultados para esta atividade de especialização que foram os seguintes: estratégia que o
professor aprendeu e utilizam ao longo de suas experiências para lidar com a indisciplina no
processo educativo que tem como base o construtivismo que leva em conta os conhecimentos
prévios dos alunos e sua interação no âmbito educacional do qual é parte principal; a
valorização do aluno é algo constante, de forma que a relação professor e aluno é construída
no cotidiano de sala de aula e comtempla a afetividade entre ambos os autores da modalidade
de ensino.
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Na educação infantil a indisciplina escolar é suavizada a partir da inclusão da


afetividade no cotidiano escolar; que tem o objetivo de romper com práticas educativas
tradicionais que não valorizava o aluno como ator do processo educativo, de forma que sua
participação seria somente de receber conteúdo; a sala de aula deixa de ser um ambiente
silencioso e estático para um ambiente dinâmico e alegre; as diferenças individuais são
respeitadas, tanto que os alunos mais indisciplinados recebem atenção redobrada.
A partir da realização deste trabalho de conclusão de curso (TCC), abriu-se um leque
de conhecimentos relativos que, certamente, contribuiu para a ampliação da formação em
Supervisão Escolar e Orientação Educacional, tornando mais fácil a compreensão dos
pressupostos teóricos estudados ao longo da especialização.
Esse momento permitiu a elaboração de uma reflexão sobre a relevância da pesquisa
de campo para a formação do Supervisor Escolar e Orientador Educacional, que subsidia com
suporte ao professores e alunos, que pode verificar in loco o que é a práxis educativa e como a
mesma se dá. Esta foi uma experiência marcante para a percepção e conhecimento dos
princípios da Educação Infantil. Já que, a pesquisa permitiu a constatação de que as teorias
estudadas nas aulas da especialização ajudaram bastante a prática observada e analisada na
pesquisa.
A pesquisa se completa com a entrevista feita com a professora Alice cristina do Pré
I da Creche Maria Graciete Ramos Castro; nesse momento foi possível enxergar todos os
aspectos ocultos relacionado a indisciplina na educação infantil e as exigências a serem
tomadas na creche na função de Supervisor Escolar e Orientador Educacional.
O maior aprendizado desta prática foi de que é possível observar o quanto que esses
alunos e professores necessitam de bons professores, supervisores escolares e orientadores
educacionais, sendo profissionais de excelências, respeitando seus limites e suas capacidades
de aprendizagem, e que o artigo foi bastante proveitoso e resultou na compreensão de que a
educação infantil é um marco na vida escolar dos indivíduos, pois, ocorre numa fase relevante
que é o desenvolvimento dos aspectos afetivos, sociais e cognitivos.
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REFERÊNCIAS

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Pesquisa Social: O Relato de um Grupo de Foco nas Licenciaturas. IX Congresso
Nacional de Educação – EDUCERE. III Encontro brasileiro de Psicopedagogia. PUC- Paraná,
2009. Disponível em: <http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2009/an
ais/pdf/3041_1475.pdf>. Acesso em: 01 de dezembro de 2020.

ARAÚJO, Maria Cristina Munhoz. Gestão Escolar. IESDE

Brasil, 2009. BARROS, L.M. Para além dos atos falhos. Rio de Janeiro: Azougue Editorial,
2005.

BRASIL, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –


IBGE. Paraíba - Gurjão: infográficos: dados gerais do município. 2010. Disponível em:
<http://cidades.ibge.gov.br/painel/painel.php?codmun=250650>. Acesso em: 05 de dezembro
de 2020.

FRANZOLOSO, Mariana Ribeiro. Existe Indisciplina na Educação Infantil? X Congresso


nacional de Educação – EDUCERE. Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Curitiba –
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23

GONÇALVES, Elisa Pereira. Iniciação à pesquisa científica. Campinas, SP: Editora Alínea,
2001.

MALUF, Ângela Cristina Munhoz. Brincar: prazer e aprendizado. Petrópolis, RJ: Vozes,
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MONTEIRO, Milenna. Indisciplina e Agressividade: Prevenção e Intervenção no Contexto


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SILVA, Fabiana Stella. A Análise sobre a Indisciplina na Educação Infantil, Enfocando a


Ausência dos Pais na Determinação de Limites na Educação dos
Filhos. XII Congresso de Educação do norte Pioneiro. CENP – CCHE – CLCA –
CAMPUS Jacarezinho. Anais. Jacarezinho – PR, 2012. Disponível em:
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%20Silva.pdf>. Acesso em: 05 de dezembro de 2020.

SILVA, Viviane. Afetividade: Grande Aliada da Escola no Combate à Indisciplina.


Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Medianeira – PR, 2012. Disponível em:
<http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/4722/1/MD_EDUMTE_VII_2012
_22.pdf>. Acesso em: 06 de dezembro de 2020.

APÊNDICES

PROFISSIONAL ENTREVISTA: Professora do Pré I Alice Cristina Ramos de Morais


TEMPO DE DOCÊNCIA: 24 anos
NOME DA ENTREVISTADORA: Michele de Souza Freires

1 Entrevistadora: Como foi sua formação inicial? Você realizou estágios? Foi um
momento marcante? Por que?
Entrevistada: Eu fiz curso de Pedagogia na Faculdade de Educação e Tecnologia
FETREMIS, realizei estágios na Creche Maria Graciete Ramos Castro e na Escola de Ensino
Fundamental I “Eutalia Ramos Gurjão em Gurjão PB. Foi muito marcante, porque eu já tinha
experiência em sala de aula, saímos da Universidade cheios de expectativas e teorias porque a
prática diferencia um pouco dos conhecimentos da teoria. Muitas vezes nos deparamos com
outra realidade na sala de aula, mas os conceitos estudados nos ajuda bastantes.
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O meu primeiro estágio foi em uma turma de Pré-escolar com uma professora já
velha, com aulas expositivas onde só quem falava era ela; totalmente tradicional. O aluno não
podia intervir que ela mandava calar.
O segundo estágio foi no Fundamental I em outra escola totalmente diferente a
professora jovem, muito dinâmica. Foi uma maravilha e foi onde eu fiquei à vontade para
colocar em prática as teorias e experiências adquiridas durante o curso.
2 Entrevistadora: Quais os pontos positivos e negativos que você pode elencar deste
período de estágio?
Entrevistada: Os pontos negativos foram aulas expositivas, onde os alunos não podiam
participar. A professora usava apenas o quadro negro e giz.
Pontos positivos: aulas dinâmicas utilizando recursos pedagógicos onde o aluno era o
centro, e a aprendizagem era construída através da brincadeira.
3 Entrevistadora: Você utiliza as contribuições que aprendeu com as teorias na sua
carreira docente?
Entrevistada: Sim, aulas práticas e dinâmicas onde os alunos ficam motivados e aprendem
brincando.
4 Entrevistadora: você tem notado mudanças nesses alunos em comparação com sua
formação? Comente:
Entrevistada: Há mudanças sim, acredito que as mudanças são necessárias porque a cada ano
que passa acontecem mudanças e inovações, e na escola não é diferente nós temos que
acompanhar a evolução pois os alunos da educação infantil já estão inseridos neste mundo
informatizado.
5 Entrevistadora: A indisciplina te incomoda na sala de aula?
Entrevistada: Existem alguns alunos que são indisciplinados e isso afeta de forma negativa o
andamento da aula, as vezes tenho que demonstrar firmeza em lidar com a situação.
6 Entrevistadora: A Creche, e as Escolas, necessita mudar alguma coisa em relação a
indisciplina? Comente:
Entrevistada: A creche tem que cumprir o seu papel na formação dos alunos, o professor faz
a parte dele que é transmitir os conhecimentos, porque nem tudo que é propomos é aceito,
mas há resistência das crianças executares as tarefas em sala de aula, porém assim que as
crianças percebem a alegria das outras crianças, a indisciplina é contornada; sabemos que não
recebemos turmas perfeitas, alunos perfeitos e, na realidade é muito diferente. Nos deparamos
com uma diversidade muito grande, famílias desestruturadas uma sociedade que predomina o
preconceito etc.
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7 Entrevistadora: Como se dá a relação professor/aluno?


Entrevistada: A relação se dá com bastante respeito e afeto, sobretudo pela forma carinhosa
com que eu acolho meus aluno. A acolhida sempre é feita com beijos, abraços e músicas, o
que facilita o interesse das crianças pela dinâmica cotidiana das aulas.
8 Entrevistadora: Você acredita que compartilha ou transmite conhecimentos e saberes
com estes alunos? Quais: De que maneira?
Entrevistada: Eu acredito que compartilho conhecimento no momento que estou
desenvolvendo minha aula.
9 Entrevistadora: Como funciona a sua dinâmica de sala de aula?
Entrevistada: Eu tento desenvolver minha aula de forma prática e dinâmica para as crianças
aprenderem de forma prazerosa. No início do ano a gente constrói uma rotina para sala de
aula para que eles saibam o que vai acontecer em cada momento.
10 Entrevistadora: Como prepara suas aulas, tem a preocupação de preparar boas
aulas?
Entrevistada: Eu sempre me preocupo em preparar minhas aulas, e projetos para atender os
objetivos, me sentir segura em relação ao conteúdo, e a participação das crianças para juntos
construirmos conhecimentos e uma boa aprendizagem.

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