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PLANEJAMENTO PARA O
CULTIVO DAS TERRAS
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
Abertura do Módulo 2
Ao final dos estudos deste módulo, esperamos que você conheça os requisi-
tos básicos para o cultivo das terras a fim de prever possíveis custos e inves-
timentos técnicos necessários à sua propriedade.
Avance para a Aula 1 sobre os fatores que fazem a diferença para a pro-
dução agrícola!
BONS ESTUDOS!
Considerações iniciais
Você conheceu um pouco sobre morfologia dos solos e seus fatores de for-
mação no módulo anterior. Agora, é hora de avançar e conhecer alguns as-
pectos que também precisam ser levados em conta antes de iniciar o cultivo
das terras.
Podemos citar como aspectos importantes e básicos para o cultivo das terras
a necessidade de alguns elementos específicos, tais como:
ASSISTÊNCIA TÉCNICA
A assistência técnica é uma prestação de serviços de profissionais qualificados,
como técnicos e engenheiros agrônomos, que o produtor pode requerer em
qualquer uma das fases de produção.
Para que seja possível coletar o material e obter resultados que realmente cola-
borem com a sua produção, é importante seguir um plano de amostragem. In-
clusive, o plano de amostragem é um dos temas debatidos na rede Papo Agro.
#HeyAgroboy
Com uma pá, corte uma fatia de solo da borda dessa cova, com uma espessu-
ra de 5 centímetros. Em seguida, fracione essa fatia de solo em três partes, ain-
da na pá. Descarte as parcelas laterais e reserve a porção central em um balde.
Com o resultado da análise física do solo, você terá conhecimento sobre o teor
de argila, silte e areia que influenciarão algumas propriedades e o comporta-
mento do solo.
As análises possuem um baixo custo em relação aos benefícios que proporcionam. Geral-
mente, o resultado é entregue entre 7 e 21 dias.
ARAÇÃO
A aração do solo é o ato de cortar e revolver a camada superficial do solo por
meio do arado, implemento agrícola que pode ser de discos lisos, recortados
ou de aivecas. Veja a seguir um exemplo:
Arado de aivecas
Aplicando a técnica!
Em solos argilosos (solos pesados), as aivecas devem ser compri-
das, estreitas e pouco curvadas para conseguirem atravessar o solo
sem danos no implemento.
Para solos leves (solos arenosos), as aivecas podem ser mais curtas
e com maior curvatura.
ESCARIFICAÇÃO
É um tipo de preparo do solo que quebra a camada superficial, mas sem o
revolvimento e a inversão da camada de solo, como acontece na aração.
SUBSOLAGEM
A subsolagem é usada para descom-
pactar camadas mais profundas do
solo em até 30 centímetros.
GRADAGEM
A gradagem pode ser utilizada antes ou depois da aração.
Existem diversos modelos de grades que podem ser utilizados como imple-
mento agrícola. Vejamos alguns exemplos:
IRRIGAÇÃO
A irrigação é o ato de suprir a necessidade de água das plantas e pode ser de
diversos tipos. Veja a seguir:
Olá, sejam todos bem-vindos à roda de conversa sobre manejo do solo. Es-
pero ajudá-los neste bate-papo.
Ah, não posso deixar de comentar sobre a contratação de terceiros, que tam-
bém é um ponto importante desta nossa conversa.
A última opção, por safra, é a mais favorável, pois, para quem está começan-
do, é interessante contratar apenas no período da safra.
BOA LEITURA!
Você conhece o termo “pé de grade” ou “pé de arado”? Hoje, vou comentar
um pouco sobre esse fato importante para sua terra, vamos lá?
Com isso, ela não crescerá nem desenvolverá como o esperado, baixando a
produção.
Sem contar que a água que escoa carrega os nutrientes, a matéria orgânica e
as partículas de solo, e isso só prejudica o ambiente...
Acredito que este canal de podcast vai agregar muito à sua terra!
Incidência de erosão
A incidência de erosão nesse tipo de cultivo é muito baixa porque o solo sempre estará
vegetado, contribuindo para a proteção contra o impacto das gotas de chuva, favorecendo
a infiltração de água e evitando o escoamento superficial.
Temperatura
A vegetação torna sua temperatura interna agradável para o desenvolvimento das semen-
tes e plantas e o armazenamento de água no solo.
Redução de custos
Pelo fato de as operações de preparo serem mínimas, os custos com as máquinas agríco-
las diminuem bastante porque há uma economia com combustível e o aumento da vida
útil da máquina.
Esta aula se encerra aqui, mas ainda temos muito estudo pela frente! Siga
para a próxima aula a fim de atingir os objetivos deste módulo! Avance para
a Aula 3 e veja como planejar o uso das terras!
BOA LEITURA!
AULA 3
PLANEJAMENTO
DE USO DAS TERRAS
Considerações iniciais
O planejamento de uso das terras tem por objetivo garantir um aproveita-
mento maior da área agrícola. Por meio alguns critérios, as parcelas de solo
da sua propriedade podem ser divididas, basicamente, em terras cultivá-
veis e não cultiváveis. Veja o esquema a seguir:
Classe 1
A parcela da propriedade pode ser classificada como classe 1 quando puder ser usada para
qualquer tipo de cultura sem necessidade de adotar alguma prática conservacionista.
Classe 2
A parcela da propriedade pode ser classificada como classe 2 quando puder ser usada para
qualquer tipo de cultura desde que seja usada alguma prática simples de conservação
do solo.
Classe 3
A parcela da propriedade pode ser classificada como classe 3 quando puder ser usada
para qualquer tipo de cultura, desde que sejam usadas em conjunto duas ou mais
técnicas de conservação do solo (assunto do próximo módulo) para que haja uma
produção segura.
Classe 4
A parcela da propriedade pode ser classificada como classe 4 quando puder ser usada
para o cultivo com a adoção de duas ou mais técnicas de conservação do solo a fim
de evitar a erosão.
Classe 5
A parcela do solo classificada como classe 5 é indicada para culturas, pastagens e reflores-
tamento, mas apenas em situações especiais.
Classe 6
Classe 7
A parcela de solo classificada como classe 7 é indicada para culturas arbóreas de ciclo
longo, com utilização de práticas conservacionistas complexas ou para o reflorestamento
e as pastagens.
Classe 8
Agora que você já conhece um pouco sobre cada uma das classes de capaci-
dade de uso do solo, é importante saber identificá-las e conhecer suas carac-
terísticas específicas.
Classe 1: Classe 2:
a) Tem áreas planas ou quase planas. a)Tem declividade suficiente para for-
mar enxurradas.
b) Tem nutrientes e água disponível
para as plantas. b)É pouco profunda.
Classe 3: Classe 4:
Classe 5: Classe 6:
Classe 7: Classe 8
c) É muito raso.
As parcelas de solo que tiverem classificação um, dois, três ou quatro são
todas terras cultiváveis.
Conclusão do módulo
Até aqui, vimos os requisitos básicos para o cultivo das terras a fim de que você
possa projetar possíveis custos, tais como:
investimento em um de
sistema de irrigação.
Antes de avançar para o Módulo 3 sobre erosão dos solos cultivados, você
deve responder à atividade de aprendizagem na próxima tela.
BOA SORTE!
MÓDULO 2
ATIVIDADE DE
APRENDIZAGEM
Foi uma experiência incrível refletir um pouco sobre os detalhes que podem
envolvem o cultivo das terras. Passamos por diversos pontos que, com cer-
teza, poderão contribuir para o seu cotidiano, atuando como produtor. Mas
ainda estamos aquecendo, hein? Siga firme em seus estudos!
Siltosa (ou limosa) Solos com argila < 35% e areia < 15%
1. 2. 3.
• condições climáticas.
Agora que você reviu o tema, leia os enunciados da atividade com atenção e
analise a informação trazida em cada alternativa.
Trouxemos as perguntas para cá. Assim, caso precise, antes de responder no
AVA, você poderá rever o conteúdo estudado.
PARABÉNS!