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26º semana
TOTG
Ecocardiograma fetal.
30a semana
Pedir USG e Doppler.
Orientar paciente sobre sintomas antes e durante o trabalho de parto.
35a semana
Swab vaginal e anal para pesquisa para Streptococcus agalactiae.
Obs.:
1- Sempre anotar tudo na ficha de Pré-natal, principalmente os resultados de exames.
2- Pacientes com dores nos membros inferiores observar a presença de varizes e pedir
teste de falcisação (anemia falciforme).
3- O ideal é pedir 3 ultrassonografias durante o pré-natal (12º semana, 20º semana e no
final da gravidez). O ultra-som mais preciso é o realizado pela via endovaginal, até a
12ª semana), margem de erro de ± 1/2 semana.
4- Diabetes gestacional:
- Glicemia entre 92 - 126 diabete gestacional.
- Glicemia < 92 TOTG entre 26 e 28 semanas.
- TOTG com 75g com 1 ou mais valores alterados diabetes gestacional.
- Fazer contrôle com hemoglobina glicada, geralmente, de 3/3 meses.
- Valores:
- Jejum ≥ 92 mg/dl
- 1 hora ≥ 180 mg/dl
- 2 horas ≥ 153 mg/dl
5- H.A. > 14/9 = HAS
- aumento de mais de 30 mmHg na sistólica e ou de 15 mmHg na diastólica Pré-
eclâmpsia.
Avaliação dos resultados laboratoriais
Mãe Rh -, pai Rh +
DU + risco desprezível
ABO neonatal
Repetir Coombs de 3 em 3 meses
Coombs + < 1/16: repetir coombs indireto mensalmente com USG e Doppler
Coombs > 1/16 encaminhar centro de medicina fetal
Profilaxia em todas as pacientes Rh- DU- na 28ª semana de gestação
Pós-parto, se concepto for Rh+ ou Rh- DU+, fazer gamaglobulina anti-D,
preferencialmente antes de 72 horas, podendo não ocorrer a sensibilizaçãoquando a
administração é feita em até 21 dias. Quanto menor o intervalo, maior a eficácia.
HIPOGLICEMIA E HIPOTENSÃO NA GRAVIDEZ
Incidência de 2 a 3/1000
Geralmente 1º trimestre
Raramente pode levar a morte (psicose de Wernicke-Korsakoff)
Sinais de gravidade ( k < 3,5, cetonúria > ++, hipocloridria, Na < 136, aumento da
osmolaridade)
Tratamento oral:
Ondasetrona 4 a 8 mg 6/6 horas
Metoclopramida 6/6 horas
Dimenidrinato 6/6 horas
Levomepromazina 4%, 3 gotas VO de 8 em 8 horas.
Vit. B
Casos mais severos, internar, hidratar e fazer Vit. B (psicose de Wernicke-Korsakoff)
INFECÇÃO URINÁRIA
Critérios clínicos
Episódio anterior de trombose
Desfecho gestacional desfavorável
Uma ou mais mortes fetais, inexplicadas, de fetos morfologicamente normais, após 10
semanas de gestação
Um ou mais nascimentos prematuros, de recém-nascidos morfologicamente normais, antes de
34 semanas de gestação, associado à eclâmpsia, à pré-eclâmpsia ou à insuficiência placentária
Três ou mais abortos espontâneos, consecutivos, antes da 10ª semana de gestação, quando
excluídas as causas anatômicas e hormonais maternas e causas cromossômicas, tanto
maternas quanto paternas
Critérios laboratoriais
AL presente no plasma em duas ou mais ocasiões, com intervalo de pelo menos 12 semanas
entre as dosagens aCL IgM ou IgG presente em duas ou mais ocasiões, com intervalo de pelo
menos 12 semanas entre as dosagens.
Anticorpo anti- β 2 -glicoproteína I IgM ou IgG presente em duas ou mais ocasiões, com
intervalo de pelo menos 12 semanas entre as dosagens.
* É necessária a presença de pelo menos um critério clínico e um critério laboratorial. aCL,
anticorpo anticardiolipina; AL, anticoagulante lúpico; IgG, imunoglobulina G; IgM,
imunoglobulina M.
A investigação para a SAAF está indicada na presença de história de três ou mais abortos
espontâneos antes da 10ª semana de gestação quando anormalidades anatômicas ou
hormonais maternas e causas cromossômicas paternas e maternas foram excluídas; quando
ocorre uma única perda inexplicada de um feto morfologicamente normal após 10 semanas de
gestação; ou quando ocorre um ou mais nascimentos prematuros de um recém-nascido
morfologicamente normal, antes de 34 semanas de gestação, em virtude de eclâmpsia, pré-
eclâmpsia grave ou na presença de características de insuficiência placentária.
Trombofilias hereditárias história familiar de trombofilia.
Fator V de Leiden, mutação do gene da protrombina, proteína C, proteína S e antitrombina.
INCOMPETÊNCIA ISTMO CERVICAL (IC)
Colo curto não necessariamente é incompetente, não precisa cerclar, mas se vai encurtando,
pensar em cerclar.
Progesterona: não existe estudo comprovando que após a cerclagem podemos tirá-la,
portanto, é prudunte mantê-la.
Geralmente realizada entre 13/14 semanas.
Retirar a cerclagem com 36 semanas.
Perdas assintomáticas ou oligossintomáticas de 2º trimestre indica a cerclagem.
Definição: incapacidade do colo uterino em reter o produto da concepção no 2º trimestre da
gravidez, na ausência de sinais e sintomas de contrações e ou parto.
Características da história de IC:
1- História de ≥ 1 abortamento no 2º trimestre.
2- História de perdas fetais cada vez mais precoces
3- História de dilatação indolor até 4 – 6cm.
4- História de lesão cervical conização cervical.
5- Lacerações cervicais intraparto ou por dilatação traumática para
abortamento.
Tratamento:
1- Colo ≤ 25mm entre 20 – 24 semanas progesterona.
2- Encurtamento do colo cerclagem + progesterona.
3- Cerclagem eletiva: 12 – 13 semanas (história)
De emergência:
Até 24 semanas.
Dilatação cervical < 4cm e herniação das membranas.
Sem contrações e ou parto
Afastada a infecção intraamniótica
USG de colo uterino tem sensibilidade para detecção de prematuridade quando realizado
entre 20 – 24 semanas, usar progesterona e cerclagem de resgate caso necessário.
Cerclagem de resgate: quando ocorre abaulamento das membranas amnióticas, a colocação
do saco amniótico de volta ao interior do útero, colocar em posição de Trendelenburg e
encher a bexiga com ± 600ml de SF 0,9% em geral ajuda na sutura.
Alguns autores recomendam a colocação de sonda de Foley com balão inflado com 30ml no
colo uterino empurrando as membras para dentro e ir retirando enquanto é feita a sutura.
Cerclagem transabdominal.
Medidas preventivas:
Estagio I: paciente tem fatores de risco
- Rastreio universal, progesterona, pessário e ou cerclagem.
Estagio II: útero irritável, alterações cervicais ausentes ou presentes.
- Repouso.
Estágio III: contrações rítmicas e eficientes para que ocorra cervicodilatação.
- Vitalidade fetal, tocólise, corticoide, wab e sulfato de magnésio.
- Estagio IV: Assistência ao parto.
GESTAÇÃO ECTÓPICA
Βhcg +
+
USG TV
Gestação ectópica
Gestação tópica
SG > 3,5cm
Rota SG < 3,5cm
Laparoscopia
Laparotomia Trat. clínico
Prevalência de 1 – 14%.
Encaminhar pré-natal de alto risco.
Orientação nutricional e exercícios físicos adequados
Indicar endocrinologista
Metformina 850 2 x dia, Insulina NPH 0,7 UI/Kg, 2/3 manhã e 1/3 noite e Insulina
Regular pré prandial se não houver contrôle da glicemia (endocrinologista)
Infecções
Pacientes sem complicações, fazer interrupção da gestação entre 38 e 39 semanas.
Pacientes descompensada, interrupção da gravidez de acordo com as condições da
mãe e do feto.
TRABALHO DE PARTO PREMATURO
H: hemólise (bilirrubina total ≥ 1,2, EL: aumento das enzimas hepáticas (TGO e ou TGP ≥ 70) e
LP: baixa das plaquetas (≤ 100.000)
Caracteriza-se por dor em hipocôndrio direito e ou epigástrica, mal estar, cefaléia, náuseas,
vômitos, icterícia, desorientação, sangramentos inespecíficos e aumento da pressão arterial.
Diagnóstico diferencial
• Esteatose hepática aguda da gravidez
• Síndrome hemolítico-urêmica
• Púrpura trombocitopênica trombótica
• Hepatite viral
• Apendicite
• Diabetes insipidus
• Colecistopatia
• Gastroenterite
• Gromerulonefrite
• Encefalopatia hepática
• Cálculos renais
• Úlcera péptica
• Pielonefrite
• Lupus eritomatoso sistêmico
• Miocardiopatia periparto
• Aneurisma de aorta
• Abuso de cocaína
• Hipertensão arterial maligna
• Hiperêmese gravídica
• Trombocitopenia idiopática
ENCAMINHAR A PACIENTE PARA UTI.
Tratamento:
Estabilizar clinicamente, baixar a pressão arterial, sulfato de magnésio, corrigir CIVD, FAZER O
PARTO INDEPENDENTE DA IDADE GESTACIONAL (NORMAL OU CESÁRIA).
Altas doses de corticoides, antes e após o parto, pois pode antecipar a recuperação
laboratorial das pacientes (Dexametasona 10 mg EV de 12/12 horas até o parto).
Hemorragia antes, durante e após o parto piora o prognóstico.
Corrigir plaquetopenia.
Anestesia geral para CIVD ou plaquetas abaixo de 70.000.
Dor abdominal intensa associada a choque hipovolêmico, pensar em rotura hepática.
RESTRIÇÃO DO CRESCIMENTO INTRA-UTERINO
Simétrico
Crônico, o feto começa crescer menos desde o início da gravidez (diferenciar de feto pequeno
constitucional).
Mantem as relações de crescimento.
Liquido amniótico pode estar normal
Assimétrico
Desproporção entre as medidas fetais.
Feto grande e magro.
Geralmente oligoamnio e doppler alterado.
Fetos mais graves.
Causas: hipertensão, cardiopatias, anemias graves, trombofilias, desnutrição materna,
tabagismo e etilismo.
Importantíssimo avaliar a vitalidade fetal.
A via preferencial do parto é a cesariana. O parto normal pode ser tentado em casos de líquido
normal e com rigorosa vigilância da vitalidade fetal.
ROTURA PREMATURA DE MEMBRANAS (ROPREMA)
Tratamento
▶ Conduta obstétrica. O melhor método para interromper a gestação com CIR é a operação
cesariana. Quando não houver sofrimento fetal, é permitido o parto vaginal, desde que
sempre monitorado. Durante o parto, 50% dos fetos com CIR exibem traçados
cardiotocográficos anormais, especialmente desacelerações umbilicais. Não se aconselha a
indução no alto risco.
POLIDRAMINIA
Diagnóstico: maior bolsão de líquido amniótico com diâmetro vertical < 2 cm e ILA < 5.
Condições associadas:
Insuficiência útero-placentária (p. ex., devido à pré-eclâmpsia, hipertensão
crônica, descolamento prematuro de placenta, doença trombótica ou outro transtorno
materno)
Fármacos [p. ex., inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA), anti-
inflamatórios não esteroides (AINEs)]
Gestação pós-termo
Malformações fetais, particularmente aquelas que diminuem a produção de urina
Restrição intrauterina do crescimento
Morte fetal
Anomalias cromossômicas fetais (p. ex., aneuploidia)
Ruptura das membranas (pré-termo ou a termo)
Idiopática
Principais consequências:
Morte fetal
Restrição do crescimento intrauterino
Contraturas dos membros (se o oligoidrâmnio começar cedo na gestação)
Maturação pulmonar incompleta ou atrasada, hipoplasia pulmonar, (se o
oligoidramnio começa cedo na gestação)
Incapacidade do feto de tolerar o trabalho de parto, levando à necessidade de
cesariana
Síndrome de Potter
AVALIAÇÃO DA VITALIDA E BEM ESTAR FETAL
Quando a gravidez tem menos que 37 semanas e pode ocorrer por processos inflamatórios e
infecciosos.
Geralmente quando ocorre 2 contrações em 10 minutos com modificações cervicais, colo
inferior a 15 mm (ULTRASSOM ENDOVAGINAL).
Fazer controle clinico e laboratorial (hemograma completo, EAS, urocultura com antibiograma,
pesquisa de Streptococo do grupo B, cardiotocografia, ultrassom e dopplervelocimetria.
Critérios importantes:
- IG entre 22 – 34 semanas
- bolsa integra
- dilatação < 5 cm
- ausências de complicações maternas e ou fetais que desaconselham o prolongamento da
gestação.
O objetivo e postergar o parto de 48 a 72 horas para realizar o ciclo completo de
corticoterapia, betametazona 12 mg IM com intervalo de 24 horas.
Tratamentos: Atrosiban (Tractocile), Terbutalina, Nifedipina, Indometacina e Sulfato de
magnésio.
PÓS-DATISMO
Score 0 1 2 3
Dilatação do colo Fechado 1 – 2 cm 3 – 4 cm ≥ 5 cm
Consistência do colo Rijo Médio Mole -
Apagamento > 4 cm 3 cm 2 cm ≤ 1 cm
Comprimento do colo 0–30 % 40-50 % 60-70 % > 80 %
Posição do colo Posterior Intermédia Anterior -
Altura da apresentação -3 cm -2 cm -1/0 cm +1/+2 cm
Existem quatro subtipos de Dengue no território nacional e vários genótipos, sendo que após a
infecção, podemos adquirir imunidade permanente ao sorotipo e cruzada entre os outros
sorotipos entre 6 meses podendo chegar até 20 anos, o que pode causar a forma hemorrágica
ou síndrome do choque do dengue quando ocorre uma segunda infecção por outro sorotipo
de 3 meses a 5 anos.
As principais manifestações clínicas do dengue clássico são: febre alta súbita, cefaléia,
artralgia, dor dentro ou atrás dos olhos, náuseas, vômitos, diarréia, forte dor no corpo,
hiperemia conjuntival e faringeana, hiporexemia ou anorexia, irritabilidade, rubor facial e
exantema macropapular pruriginoso que se generaliza rapidamente.
A dengue hemorrágica ou a síndrome do choque do dengue ocorre após 3 a 6 dias de
evolução, quando ocorre melhora o quadro febril, com dor abdominal intensa, náuseas,
vômitos, lipotímia, hepatomegalia dolorosa, sudorese profusa, fezes escuras, alteração da
consciência, diminuição do volume urinário, hemorragias diversas, hipotensão postural,
pressão arterial convergente, derrames cavitários e insuficiência circulatória aguda e
periférica.
Classificação da dengue pela gravidade:
Grau 1- Dengue há mais ou menos 7 dias com prova do laço positiva e trombocitopenia.
Grau 2- Grau 1 + púrpuras e sangramentos.
Grau 3- Sinais de insuficiência circulatória.
Grau 4- Choque.
Diagnóstico:
Hemograma (Ht e Hb podem estar normais, leucopenia com desvio para a esquerda, plaquetas
podem estar normais ou diminuídas.
Transaminases podem estar 2 a 4 vezes aumentadas.
Prova do laço positiva (hemorrágica).
É importantíssimo repetir o hemograma, durante o tempo da doença, com intervalo de 2 a 3
dias, pois pode haver hemoconcentração e diminuição das plaquetas (dengue hemorrágica).
O tratamento principal é a hidratação, com administração de soro com eletrólitos e
sintomático nos casos de dengue clássica.
Casos suspeitos de dengue hemorrágica devem ser internados com hidratação e controle
laboratorial rigorosos.
PARTOGRAMA
Falha de progressão
Alterações na vitalidade fetal (sofrimento fetal)
Cesárias prévias
Posições anômalas
Desproporção cefalopélvica
Macrossomia fetal
Tumores prévios
Inserção baixa da placenta
Vasa prévia
Gemelaridade
Polihidrâmnio
Prolapso de cordão (procidência de cordão)
HIV com carga viral > 1.000 cópias/ml (cessaria eletiva na 38ª semana diminui o risco da
transmissão vertical do HIV
SAF (cessaria 4 X mais TEV que o parto normal)
PROPEDÊUTICA DA GRAVIDEZ E PARTO
Manobra de Leopold:
1º tempo: fundo do útero
2º tempo: dorso fetal
3º tempo: (Leopold ou Pawlick)
Mobilidade do polo que se apresenta no estreito superior da bacia.
Grau de penetração da apresentação na bacia
4º tempo: de costas para a paciente, coloca-se os dedos na escavação pélvica para tentar
reconhecer a apresentação fetal. Escavação vazia = pélvico.
Estudo clínico do parto:
1º período: dilatação.
2º período: Expulsão.
3º período: secundamento.
Baudeloque-Schulze 75% (primeiro desce a placenta e depois o
coágulo).
Duncan-Varnekes 25% (a placenta começa a descolar lateralmente, o
sangue tem espaço para sair e não acumula).
Mecanismo do parto
Relações uterofetais.
Atitude: ovóide ou deflexão.
Situação: longitudinal, transversa e oblíqua.
Apresentação: cefálica (fletida ou defletida de 1º, 2º e 3º grau), pélvica
(completa e incompleta) e córmica.
Pélvica:
Completa (pelvipodálica (todo abraçado).
Incompleta pélvica simples, modo de nádegas (pernas esticadas).
Modo de pé.
Longitudinal:
Cefálico: fletida – O, defletida 1º B (Bregma), 2º F (Fronte) e 3º M (Face, Mento).
Pélvica: S (Sacro).
Transversa – córmica – Acrômico – A.
Bacia:
A: eminência ileopectínica.
T: transversa
S: sacro
P: púbis.
Planos de Lee:
> - 3: móvel.
Ajeitada ou fixada: -3, -2 ou -1.
Insinuada: 0 (3º plano de Hodge)
Fortemente insinuada: +1, +2 ou +3.
Baixa: + 4 ou + 5.
Estreito superior
- Conjugada vera anatômica = 11 cm.
Estreito superior.
Diâmetro anteroposterior: do promontório à borda superior da sínfise púbica.
- Conjugada vera obstétrica = 10,5cm.
Do promontório à face posterior da Púbis.
- Conjugada diagonális = 12 cm.
Estreito médio: Biespinha ciática.
Estreito inferior: Conjugada Exitus.
Tipos de bacia:
Ginecoide (arrendondada) 50%.
Andropóide (elíptica) 25%.
Andróide (masculina) – triangular 20%.
Platipelóide (ovalada) achatada.
Contratilidade uterina.
Tônus basal: 10mmHg.
Atividade uterina = intensidade X frequência (número de contrções/10min).
Dolorosa com 25mmHg.
No trabalho de parto dura 200s, sendo dolorosa por 60s.
Pelvimetria externa (estreito inferior) – diâmetro bi-isquiático (ou intertuberoso).
Pelvimetria interna – (estreito superior) – conjugada oblíqua ou diagonalis.
MATURIDADE FETAL
Teste de Clements:
Maduro: 3 frascos positivos.
Maturidade intermediária: 2 frascos positivos.
Imaturo: 1 frasco positivo.
Relação Lecitina/Esfingomielina.
Presença de fosfatidilglicerol: alto valor preditivo negativo. Se presente é maduro.
FORCÍPE
1- Simpson-Braun – articulação fixa. (variedades obliquas e pegas diretas
(púbica e sacra)).
2- Kielland (variedades transversas).
3- Piper (pélvico)
Episiotomia e Perineo
MLD: pele, mucosa vaginal, aponeurose superficial do períneo, fibras do musculo esponjoso e
fibras do transverso superficial do períneo.
Perineostomia: mucosa vaginal, pele, fascia superficial e profunda do períneo.
DROGAS NA GRAVIDEZ
CLASSIFICAÇÃO:
A. Estudos controlados em mulheres não demonstraram risco para o feto no primeiro ou
demais trimestres. A possibilidade de dados é remota.
B. Estudos de reprodução animal não demonstraram risco fetal, mas não há estudos
controlados no ser humano; ou estudos em reprodução animal demonstraram efeitos
adversos que não foram confirmados em estudos controlados no ser humano nos vários
trimestres.
C. Relatos em animais revelaram efeitos adversos no feto. Não há estudos controlados em
mulheres ou em animais. As drogas podem ser ministradas somente se o benefício justificar o
potencial teratogênico.
D. Há evidência positiva de risco fetal humano, porém, os benefícios do uso em gestantes
podem ser aceitáveis.
X. Estudos em animais ou seres humanos revelaram efeitos deletérios sobre o concepto que
ultrapassam os benefícios. O fármaco está contra-indicado durante a gestação e em mulheres
que pretendam engravidar.
DROGAS NA AMAMENTAÇÃO
DROGA AÇÃO G A
Ác. Aminocapróico Hemostático C ?
Ác. Fólico Suplemento A 1
Ác. Valpróico Anticonvulsivante D 1
Acetaminofen Analgésico/Antitérmico B 1
Acetilcisteina Mucolítico, antídoto B ?
Aciclovir Antiviral C 1
Adenosina Antiarrítmico C ?
Adrenalina Simpaticomimético C ?
Amicacina Antibiótico C ?
Aminofilina Broncodilatador C 1
Amiodarona Antiarrítmico D 3
Amitriptilina Antidepressivo D 3
Amoxilina Antibiótico C ?
Amoxilina + Clavulanato Antibiótico B 1
Ampicilina Antibiótico B 1
Ampicilina + Subactan Antibiótico B 1
Anfotericina B Antifúngico B ?
Anfotericina Lipossomal Antifúngico B ?
Aspirina Analgésico/Antitermico/Antiinflamatório C/D 2
Astemizol Anti-histamínico C ?
Atenolol Antihipertensivo C 2
Atropina Antiarrítmico/Anticolinérgico C 1
Azitromicina Antibiótico B ?
Budesonida Corticóide inalatório C ?
Cafeína Estimulante respiratório A 2
Cálcio Carbonato/Cloreto/Gluconato/Lactato C ?
Calcitonina Hormônio B ?
Captopril Anti-hipertensivo C/D 1
Carbamazepina Anticonvulsivante C 1
Cefaclor Antibiótico B 1
Cefadroxil Antibiótico, cefalosporina 1 B 1
Cefalexina Antibiótico, cefalosporina 1 B 1
Cefalotina Antibiótico, cefalosporina 1 B 1
Cefamandol Antibiótico, cefalosporina 2 B 1
Cefazolina Antibiótico, cefalosporina 1 B 1
Ceftriaxona Antibiótico, cefalosporina 3 B 1
Cetoconazol Antifúngico C ?
Cimetidina Antagonista H2 B 1
Ciprofloxacin Antibiótico, quinolona C 3
Clindamicina Antibiótico B 1
Clonazepan Anticonvulsivo, diazepínico C 3
Cloranfenicol Antibiótico C 3
Clorpromazina Antiemético, Antipsicótico C 3
Clotrimazol Antifúngico B ?
Codeína Antitussígeno, Analgésico, Narcótico C/D 1
Dexametazona Corticóide C ?
Diazepam Ansiolítico/Anticonvulsivante/Diazepínico C X
Difenidramina Anti-histamínico B ?
Digoxina Inotrópico C 1
Dimeticona Antiflatulência C ?
Dipirona Analgésico D 2
Dopamina Inotrópico/Vasopressor C ?
Doxiciclina Antibiótico, Tetraciclina D 2
Droperidona Antiemético/sedativo C ?
Enalapril Anti-hipertensivo, inibidor ECA D 1
Ergotamina Enxaqueca X X
Eritromicina Antibiótico macrolídeo B 1
Escopolamine Anticolinérgico/Antiespasmódico C 1
Esomeprazol Bloqueadores bomba de prótons B X
Espirinolactona Diurético D 1
Estreptoquinase Trombolítico C ?
Famciclovir Antiviral (Herpes) B ?
Famotidina Inibidor H2 B 1
Fenobarbital Anticonvulsivante D 2
Ferro Sulfato/Gluconato A ?
Fluconazol Antifúngico C ?
Fluoxetina Antidepressivo B 3
Fosfomicina Antibacterianos= B 1
Furosemida Diurético de Alça C ?
Gentamicina Antibiótico aminoglicosídeo C ?
Haloperidol Antipsicótico C 3
Hid.Alumínio+Hid.Magnésio Antiácido C ?
Hidantoína Anticonvulsivante D 1
Hidralazina Anti-hipertensivo vasodilatador C 1
Hidroclorotiazida Diurético D 1
Hidrocortizona Corticóide 3 ?
Hidroxido de Alumínio Antiácido C ?
Hidroxizine Anti-histamínico C ?
Indometacina Antiinflamatório não hormonal B/D 1
Insulina B 1
Ipratrópio Anticolinérgico inalatório B 1
Itraconazol Antifúngico C 3
Iubuprofeno Antiinflamatório não hormonal B/D 1
Ivermectina Antiparasitário C ?
Levocetirizina Anti-histaminico B ?
Loratadina Anti-histamínico B ?
Lorazepam D 3
Manitol Diurético osmótico C ?
Mebendazol Antiparasitário C 1
Metildopa Anti-hipertensivo bloqueador Alfa C 1
Metoclopramida Antiemético B 3
Metronidazol Antiprotozoário/Antibiótico B 3
Miconazol Antifúngico C 1
Midazolam Ansiolítico/Sedativo D 3
Morfina Analgésico B/D 2
Naproxeno Antiinflamatório não hormonal B/D 1
Nifedipina Anti-hipertensivo bloqueador de Cálcio C 1
Nistatina Antifúngico B 1
Nitrofurantoina Antibiótico B 1
Nitroprussiato Anti-hipertensivo/Vasodilatador C 1
Norfloxacin Antibiótico/Quinolona C 3
Óleo Mineral Laxante C ?
Omeprazol Inibidor bomba protônica C 3
Ondansetrona Antiemético B 3
Paroxetina Antidepressivo inibidor recaptação serotonina B 3
Penicilina Antibiótico G/V B ?
Piperazina Antiparasitário B 2
Pirantel Antiparasitário C ?
Praziguantel Antiparasitário B ?
Predinizona Corticóide B 1
Prednizolona Corticóide B 1
Prometazina Anti-histamínico C ?
Propanolol Anti-hipertensivo Beta bloqueador C/D 1
Ranitidina Inibidor H2 B 1
Sertralina Antidepressivo inibidor recaptação serotonina B 3
Sucralfato Protetor gástrico B ?
Sulfametaxazol+Trimetropina antibiótico C 1
Sumatriptana Antienxaqueca C ?
Teofilina Broncodilatador, xantina C 1
Terbutalina Agonista Beta 2 adrenérgico B 1
Tiabendazol Antiparasitário C ?
Locais pesquisados:
Rotinas Assistenciais da Maternidade-Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro
Rotinas Hospital São Luiz
Manual de Assistência Pré-natal (FEBRASGO)
Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (J. Bras. Patol. Med. Lab. vol.47 no.2 Rio
de Janeiro Apr. 2011)