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A ciência de ficar rico 

Capítulo 3: A oportunidade pode ser monopolizada?

Cadu: Sejam todos muito bem-vindos a mais um CIMT podcast. Eu sou o Cadu Tinoco.

Mandi: E eu sou a Mandi Tomaz. Oi, geeente! Como vocês estão? Chegamos aqui para ler o capítulo
3. E sabe o que aconteceu? Nós começamos a gravar o podcast quando estava em dez minutos a
gente percebe que não estava gravando. Sabe o que que isso significa? Nada. Porque a gente vai
regravar ele agora e vai ser sensacional.

Cadu: Se começar logo termina logo.

Mandi: Yes! Olha só! Eu queria falar pra vocês que eu não sei se vocês ouviram o podcast do capítulo
2. Só que Wallace D. Wattles ele mandou muito muito muito bem quando ele terminou o capítulo 2
dizendo que dizendo que: “você deve começar a viver em harmonia com as leis que governam o
universo”.

Cadu: Palmas lentas.

Mandi: Palmas lentas. E é por isso que nós estamos aqui vivendo esse livro dentro do desafio
vivendo em harmonia com as leis. Porque a gente entende que o processo de enriquecimento e de
alcançar qualquer objetivo está 100% associado a estar em harmonia com essas leis que regem o
universo, ok? Então palmas para ele que não só escreveu um livro fenomenal como conectou com o
nosso conteúdo.

Cadu: E parabéns para gente, seja pra quem está gravando, pra quem está ouvindo, porque a gente
está no caminho de viver em harmonia as leis.

Mandi: Isso. O capítulo três vem trazendo assim oh:

“A oportunidade pode ser monopolizada? Ninguém permanece pobre porque outras


pessoas monopolizaram a riqueza e puseram uma cerca nela. Você pode estar excluído dos
negócios em certas áreas, mas existem outras portas abertas para você.”

Mandi: Aqui amor, a gente tem um negócio que é o seguinte: ninguém permanece pobre porque
alguém enriqueceu. Isso é uma grande crença da sociedade que é o seguinte, pra você ficar rico eu
fico pobre.

Cadu: É, pra um ganhar o outro tem que perder. Isso é uma crença limitante de escassez que está
presente na maioria das pessoas...

Mandi: Tá muito.

Cadu: Em algum grau em todo mundo. E assim, a gente tem que perceber isso, sabe? Quando você
começa a ter pensamentos do tipo: “cara, eu não vou ensinar pra ele porque senão ele vai levar o
meu lugar”, “eu não vou compartilhar porque senão ele vai ganhar e se ele ganhar eu vou perder”.

Mandi: Pensamento de escassez.

Cadu: Isso é um pensamento de escassez. “Ah, Cadu, mas isso já aconteceu na minha vida.”
Aconteceu porque você acredita nisso. Aconteceu você pensou dessa forma, porque você não

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pensou diferente. Isso é uma crença limitante. E a gente tem que desconstruir as crenças limitantes
se a gente de fato quer viver uma vida abundante.

Mandi: O fato é que o enriquecimento ele não deriva do empobrecimento de ninguém. Pelo
contrário, o enriquecimento ele deriva da sua capacidade de gerar valor para outra pessoa.

Cadu: Existem muitas necessidades, muitas coisas que as pessoas precisam, as pessoas têm
problemas e se você não atendeu o problema delas, elas vão obter a solução em outro lugar.

Mandi: Exatamente. Você quando faz uma... Deixa eu só explicar isso aqui, né? Você quando faz uma
compra, o quê que você está dizendo? Olha, eu paguei mil duzentos e noventa e sete pra comprar
CIMT. Tá? Vamos dizer assim. Que que você está me dizendo com isso? Você está me dizendo que o
conhecimento que eu vou trazer pra você na CIMT é mais importante e tem mais valor do que esses
mil duzentos e noventa e sete pra você. Vale você fazer essa troca comigo, tá? Poque que muitas
vezes a gente vai ali, olha uma bolsa e não compra. Por exemplo, eu vou lá na Chanel, aí vejo uma
bolsa que custa quarenta mil. Porque eu não acho que quarenta mil, né? Que aquilo me traz uma
coisa melhor do que os quarenta mil. Se eu achasse eu ia fazer essa troca. Então eu ia pegar os
quarenta mil e eu ia dizer: olha, a bolsa é mais importante pra mim do que os quarenta mil. Então o
que acontece quando a gente faz uma compra e a gente enriquece uma pessoa, vou pensar sei lá, no
Flávio Augusto, por exemplo, que é rico, é bilionário, o que acontece ali é o seguinte, olha: ele faz um
curso de inglês pra uma grande quantidade de pessoas e essas pessoas dizem pra ele assim: “olha eu
te dou esse dinheiro aqui, pra mim é mais importante ter o inglês do que esse dinheiro”. E o quê que
acontece? Ele gera uma certa riqueza. Não significa que ele teve que empobrecer pessoas para
ganhar aquele dinheiro. Pelo contrário. Ele gerou um valor a tal ponto que essas pessoas
conseguiram entregar o dinheiro pra ele.

Cadu: Total. Não é um recurso limitado.

Mandi: Não, não é.

Cadu: Tanto que a medida que o tempo vai passando e a gente já falou isso no primeiro podcast,
cada vez a gente tem pessoas com mais acesso a grandes fortunas.

Mandi: Exato, não é limitado, então não acaba se o outro ganhar. Não é porque ele está bilionário
que eu não posso ficar, né? Não posso ter dinheiro.

Cadu: Eu posso ter e você também.

Mandi: Exato.

Cadu: Então assim, as oportunidades estão abertas pra todo mundo, mas quando a gente se coloca
dentro dessa frequência de escassez, de limitação, a gente acaba vivendo uma vida limitada.

Mandi: Exatamente.

Cadu: E aí amor, queria fazer um parêntese.

Mandi: Faz.

Cadu: Pra que todo mundo da CIMT comece a admirar as pessoas que ganham dinheiro, não olhe pra
pessoa que ganha dinheiro com inveja, olhe pra pessoa que ganha dinheiro com admiração. E
entenda que se ela mostrou pra você que ela consegue, é porque você consegue também.

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Mandi: A gente só pode conseguir o que a gente admira. Entende? Se a gente rejeita isso em alguém
a gente não vai conseguir.

Cadu: E se uma pessoa mostra pra você que é possível, ela está te ajudando.

Mandi: Exatamente.

“Em períodos diferentes a correnteza de oportunidades segue em sentidos diferentes. De


acordo com as necessidades coletivas e o de um determinado estágio de desenvolvimento
alcançado pela sociedade.”

Mandi: Eu queria saber se vocês conseguem fazer uma relação disso com a pandemia. Porque olha o
que ele está dizendo aqui: “em períodos diferentes a correnteza de oportunidades segue em sentidos
diferentes de acordo com as necessidades coletivas.”

Cadu: É, e eu tenho que dar o exemplo da gente hoje fazendo, da gente ontem fazendo aqui dentro
do hotel o teste do covid pagando quinhentos dirhams.

Mandi: Isso aí.

Cadu: Tem que dar o exemplo da gente fazendo o teste do covid duas vezes no Rio de Janeiro,
pagando seiscentos reais. Então assim, o quê que é isso? A necessidade mudou. Tem gente ganhando
dinheiro com máscara, tem gente ganhando dinheiro com vacina, tem gente ganhando dinheiro com
delivery.

Mandi: Muito dinheiro com delivery.

Cadu: Muito dinheiro.

Mandi: Tanto que não conseguiram nem dá conta e alcançar um bom padrão de entrega pela
tamanha demanda que aconteceu. Ou seja, a demanda ela foi tão grande, tão grande que a oferta
ela ficou minúscula. Então assim, o quê que acontece quando a demanda é muito grande, né? E a
oferta é pequena. O enriquecimento de alguém que pegou aquela oportunidade.

Cadu: Isso, a gente tem que entender, isso é uma coisa muito presente em empresas familiares,
grandes empresas. Às vezes o negócio dá certo há quarenta anos atrás. Cinquenta anos atrás. Porque
uma pessoa notou uma necessidade e começou a atender aquela necessidade. E aí vem o filho, vem
a outra pessoa que assumiu aquilo dali e tende a querer fazer a coisa da mesma maneira.

Mandi: Não vai funcionar.

Cadu: Daquela forma, só que o mundo vai mudando. Então, eu vou pegar o exemplo da Petrobrás
que sempre forneceu o combustível pra população enquanto a população está se movimentando pra
caramba. Agora chega um momento que a população para de se movimentar na mesma intensidade.

Mandi: Ela não se reinventa.

Cadu: Ela não se reinventa ao ponto de falar: “espera aí, o meu negócio não é fornecer combustível,
meu negócio é atender a necessidade que naquela época era se movimentar usando combustível”.
Agora talvez, seja levar até as pessoas coisas que elas precisam, porque elas agora estão dentro de
casa. Então quando você se reinventa, quando você se coloca na oportunidade, você está
respeitando a lei. E isso a gente precisa entender. Aquela pessoa que abriu o negócio há cinquenta
anos atrás, ela notou uma necessidade e ela atendeu aquela necessidade. Se você pensar dessa

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mesma maneira, ou seja, eu vou atender uma necessidade... aí você está respeitando a lei de causa e
efeito.

Mandi: Exatamente.

Cadu: Aí você está fazendo a coisa de uma certa forma e essa forma vai dar certo. Não quer dizer que
você repetir exatamente o que ela fez num outro contexto vai dar certo.

Mandi: Perfeito.

“Existe uma abundância de oportunidades para a pessoa que seguir a correnteza em vez de
tentar nadar contra ela. Sendo assim, os trabalhadores como indivíduos ou como uma
classe não são privados da oportunidade. Os trabalhadores não estão sendo subjugados
por seus patrões. Eles não estão sendo esmagados pelas grandes companhias. Como uma
classe, estão onde estão porque não fazem as coisas de uma certa maneira.”

Cadu: Está disponível para todos.

Mandi: Eu gosto muito...

Cadu: As pessoas acharem: “ah não, mas ele está me explorando”. Espera aí, por que que você está aí
dentro?

Mandi: Isso que eu ia falar. Não, você que está se deixando ser explorado. Não é ele que está te
explorando.

Cadu: Ele tá te dando uma oportunidade. Tanto é uma oportunidade que você aceitou.

Mandi: Exatamente. A gente vê muitas pessoas, muitas. Eu já fui esse tipo de pessoa, né? Que olhava
pro local onde estava e se fazia vítima daquele local. Então eu fui abusada moralmente pela minha
chefe que fazia uma porrada de sacanagem comigo dentro do plantão, inúmeras vezes, e eu falava:
“ah cara, a minha chefe é uma filha da mãe”. Entendeu? “Ela é escrota comigo, ela faz isso, ela faz
aquilo, ela faz aquilo outro e eu trabalho super bem e eu dou o meu máximo”. Eu isso, eu aquilo e
ela, isso e ela aquilo. Só que assim, na verdade, desculpa, não é ela que está te explorando, é você
que está deixando de ser explorado. Porque você pode mudar. Entendeu? Apesar de você achar que
não, você pode mudar. Então não reclame! Não reclame da sua situação. Apenas...

Cadu: Reclamar é drenar a tua energia.

Mandi: Reclamar, reclamar.

Cadu: Você tem que pensar: “como que eu vou sair daqui? Como que eu vou fazer diferente? Como
que eu vou crescer?”. Ao invés de você usar energia pra isso, ao invés de você usar o seu poder de
pensar pra isso, você usa reclamando. E depois você não entende por que que nada muda.

“A classe trabalhadora pode transformar-se na classe empregadora. Assim que começar a


fazer as coisas de uma certa maneira. A lei da riqueza vale tanto pra eles quanto para todos
os outros. É isso que eles devem aprender. Caso contrário, permanecerão onde estão e
continuarão a fazer o que fazem. Entretanto, o trabalhador individual não é mantido por
baixo pela ignorância dessas leis por sua classe. Ele pode seguir a correnteza de
oportunidade de enriquecimento e esse livro lhe dirá como. Ninguém permanece na
pobreza por falta de fontes de riqueza. Há mais do que o suficiente para todos. Um palácio
tão grande quanto o Capitólio em Washington pode ser construído pra cada família da terra
só com o material disponível nos Estados Unidos. E com a agricultura intensiva, esse país

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produziria lãs, algodão, linho e seda bastante pra vestir cada pessoa do mundo com as
roupas mais finas que as de Salomão em seus dias de glória. E o bastante para
alimentá-los luxuosamente.”

Cadu: Eu gosto muito disso e a gente tem um exemplo que ilustra muito bem que ele está querendo
dizer. Nada no mundo, nenhuma lei universal precisou ser mudada pro primeiro avião decolar. A
gente simplesmente percebeu aquilo de uma determinada forma, combinou pensamentos, criamos
uma ideia, construímos um avião e o avião decolou. E o mundo mudou a partir dali, mas as leis
continuam sendo as mesmas. Entende a profundidade disso que eu estou querendo dizer?

Mandi: Sim.

Cadu: A gente tem a capacidade de se reorganizar a partir de novas ideias e utilizar os recursos
naturais que estão disponíveis. É o que ele diz aí. E eu repito, ninguém passa fome por falta de
comida. Tem comida estragando todos os dias.

Mandi: Ninguém está numa casa ruim por falta de material de construção.

Cadu: Isso é muito profundo.

Mandi: Agora gente, ele vai entrar num ponto que é um ponto que a gente vai precisar esclarecer pra
vocês. E que é um ponto que não é tão fácil de compreender de primeira, tá? Então a gente vai
explicar isso com calma e a gente vai avançando aos poucos e ao longo desse livro vocês vão começar
também a ganhar mais compreensão sobre isso que ele vai falar agora.

Cadu: E aí eu já deixo a dica, repetição é a chave.

Mandi: A gente não entendeu isso de primeira. Aliás, eu lembro quando foi a primeira vez que eu li,
é sobre esse tema que ele vai falar agora, eu estava em Cabo Frio lendo a Napoleon Hill e eu escrevi
essa frase, eu escrevi um grande parágrafo do Napoleon Hill e colei, você lembra? A gente tinha uma
prateleira ali em cima, e eu colei ali em cima e eu olhava pra isso todos os dias pra tentar entender o
quê que tinha por trás dessa afirmação.

Cadu: Do que ele tava dizendo.

Mandi: É.

“A fonte visível é praticamente inexaurível. Ou seja, inesgotável.”

Cadu: É, os materiais, os recursos que a gente vê aí.

Mandi: A comida, a água.

Cadu: De material de construção aos recursos que a gente precisa, eles parecem que eles são meio
que inesgotáveis. A gente não consegue ver o fim pra eles, mas tudo bem.

“E a fonte invisível o é realmente.”

Cadu: O é realmente, aí ele está dizendo o seguinte: “olha, eu não posso dizer que do que está
dentro da Terra é infinito e inesgotável, porque a Terra ela é a Terra”.

Mandi: Ela é física.

Cadu: Ela é física ali...

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Mandi: E físico acaba.

Cadu: Então se eu saio da terra aquilo ali é finito... Pode ser, pode parecer inesgotável, quer dizer,
pode ser muito mais do que a gente precisa, mas é finito. Em algum grau é finito.

Mandi: Tanto que as pessoas estão aí trabalhando sustentabilidade.

Cadu: Exatamente.

Mandi: Porque elas enxergam que o meio ambiente pode realmente acabar.

Cadu: É finito né. Como todo mundo diz: “ah o petróleo é finito”. É um fato, o petróleo ele é finito,
porque a terra é finita. O problema, o ponto, é que cada vez descobre-se mais petróleo. Então assim,
parece que a quantidade que existe é inesgotável.

Mandi: Mas porque, vamos partir do ponto que pode ser esgotável.

Cadu: Ok, pode ser esgotável. Mas aí ele diz: “mas tem uma outra coisa que é inesgotável”.

Mandi: Vamos ler.

“Tudo o que você vê na Terra é feito de uma substância original. Da qual todas as coisas
procedem. Novas formas vão sendo feitas constantemente. E as mais antigas vão se
dissolvendo. Mas todas são formas assumidas por uma única matéria. Ninguém é mantido
na pobreza por uma limitação na fonte de riqueza. Há mais do que o bastante para todos.”
Mandi: Deixa eu ler de novo.
“Tudo o que você vê na Terra é feito de uma substância original. Da qual todas as coisas
procedem. Novas formas vão sendo feitas constantemente. E as mais antigas vão se
dissolvendo. Mas todas são formas assumidas por uma única matéria.”
Mandi: Vamos explorar esse ponto.
Cadu: Vamos lá. O primeiro ponto que eu queria compartilhar é o seguinte. O petróleo ele é uma
matéria-prima original, né? E ele se desdobra em inúmeros produtos. Até o plástico que está do teu
lado aí agora perto da tua casa aí com você, ele veio do petróleo. Várias coisas vieram do petróleo. O
papel um dia foi madeira. Enfim, as coisas elas se transformam, tá? Ou seja, elas mudam de forma.
Mandi: Existe uma matéria-prima...
Cadu: É, a água, por exemplo, se você ferver, ela vai evaporar, né? As coisas elas mudam de forma.
Mas o que ele está dizendo aí é o seguinte, cara, existe um poder, um poder que a gente pode
classificar como infinito e eu diria que incognoscível, ou seja, uma coisa que é impossível da gente
compreender que é...
Mandi: A nossa mente ela não alcança.
Cadu: Exatamente, que é a mente universal, que é o espírito, que é Deus. Que é o poder invisível. Ou
seja, existe uma coisa...
Mandi: Que está em todo lugar a todo momento.
Cadu: Está em todo lugar, todo momento. Essa é a definição do espírito. Se você pegar a Bíblia, se
você pegar qualquer coisa, o que é o espírito? O espírito está 100% presente em todo lugar, todo
momento. Quê que é energia? A energia tá 100% presente em todo lugar a todo momento. Quê que

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é Deus? Deus está em todo lugar, todo momento 100% presente. É a mesma coisa. Nós estamos
falando a mesma coisa. Existe um poder.
Mandi: Vocês estão vendo que existe um espaço vazio entre muitas coisas, né? Entre a gente, entre a
terra...
Cadu: Entre os planetas...
Mandi: Entre os planetas, entre as galáxias. É por isso que a terra está ali flutuando, né? Por isso que
ela está...
Cadu: Num espaço vazio que o Napoleon Hill chamou de éter.
Mandi: Isso.
Cadu: E que a física tem dificuldade de definir.
Mandi: Isso.
Cadu: O quê que é esse espaço vazio?
Mandi: O quê que é o éter? Eles dizem que o éter é um lugar onde se propaga energia, as ondas, as
frequências, né? É por ali que se propagam as frequências. A gente fala da frequência de rádio, ele
fala de frequências de pensamento. Então a gente já sabe que existe um espaço onde as coisas se
propagam, onde ondas e frequências vibracionais se propagam.
Cadu: A verdade é que existem muitos estudos, a física quântica ela vai nessa linha, existem muitos
estudos que cada vez mais avançam e tentam provar isso. Mas eu vou dar uma sugestão pra vocês
que foi uma sugestão que eu adotei na minha vida. Primeiro, assume a premissa do que você sabe
que é certo. E faz acontecer. E aos poucos você vai adquirindo essa compreensão que talvez não seja
necessário. O quê que eu estou querendo dizer com isso? Eu não preciso saber como que a energia
elétrica funciona pra eu obter o benefício da luz. Eu não preciso experimentar toda uma sopa pra
saber se ela está salgada.
Mandi: O fato é que, falando de forma bem... Eu diria superficial, o que as pessoas que estão do
outro lado ouvindo esse podcast precisam entender é o seguinte: existe uma energia que permeia
todos os espaços invisíveis, tudo que você não consegue ver, né? Tudo que está vazio.
Cadu: É um poder.
Mandi: Isso é um poder, é a mente universal, é a mente de Deus, é o espírito maior de Deus. E ele
está em todo lugar, a todo momento permeando isso aqui.
Cadu: É infinito.
Mandi: Quando você tiver um pensamento, saiba que você está emitindo uma informação pra esse
poder. Saiba que você está imprimindo nessa substância que não tem forma, que está permeando
tudo, todos os lugares, você está imprimindo alguma coisa. E é a partir dessa substância que não tem
forma, dessa substância que a gente não consegue conhecer, que é incognoscível, que é a mente
universal, que é essa energia que permeia todos os lugares. Quando você emite, você está dando
uma ordem pra isso se concretizar. Ou seja, você está dando uma ordem com a sua própria mente
pra aquilo se tornar real e aquilo se torna real. Aquilo toma forma.
Cadu: A gente vai conectar muito isso amor quando a gente estudar o Caibalion que é o próximo
livro.
Mandi: Exato.

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Cadu: A gente vai ter uma visão que só vai aprofundar e consolidar um pouco mais disso na nossa
cabeça. Mas o que eu queria dizer pra vocês é o seguinte: eu gosto muito do exemplo do Tostines, eu
sei que é meio ultrapassado, que é um negócio meio velho, mas Tostines é aquele biscoitinho de
chocolate gostoso da... Esqueci agora, quem fabricava aquilo.
Mandi: Da Arco.
Cadu: Não lembro, acho que não, eu não me lembro agora, mas o Tostines é o seguinte: você coloca
alguns ingredientes no início da linha de produção, a linha de produção ela processa aquilo, constrói
os biscoitinhos e lá no final sai o pacotinho pronto, né? Se você pegar a cerveja, se você pegar
bebida, começa lá dentro uma garrafa...
Mandi: O malte...
Cadu: Limpa, e aquele negócio vem ganhando forma dentro da linha de produção e depois sai lá...
Mandi: Passa pela fermentação.
Cadu: A cerveja na caixa, né? Eu já fui... Já trabalhei na Ambev então já vi a indústria da Ambev, a
fábrica como é que é. É muito legal porque as garrafas são lavadas dentro daquela caixa...
Mandi: Tem a matéria prima...
Cadu: Ela entra numa linha de produção e ela sai pronta lá do outro lado. E por que que eu estou
falando isso, né? Por que que eu estou falando essa loucura? É porque a gente pega esse poder que
vem dessa mente universal, sabe? Que vem desse espaço vazio que a gente consegue acessar. A
gente pega como matéria prima, a gente processa, nós somos grandes processadores e a gente
imprime a fórmula. É o que a Amanda está falando. E esse recurso original ele se transforma em
tudo. Tudo, absolutamente tudo, tudo que existe na nossa vida.
Mandi: Ou seja, falando de forma clara, eu pego esse poder sem forma, eu capto, né? Eu dou forma
quando eu penso, porque eu posso pensar qualquer coisa. Eu posso pensar agora em ficar em Dubai,
eu posso pensar em virar outra parada, eu posso pensar em mil coisas.
Cadu: Lembra do pessoal que construiu o avião pela primeira vez que eu comentei agora a pouco.
Mandi: Isso, esse poder...
Eles pensaram, eles pegaram esse poder e começaram a pensar: “pô, como é que faz um aviãozinho
voar?
Mandi: Eles deram forma pra esse poder.
Cadu: Eles deram forma.
Mandi: Então quando eles dão forma, o quê que acontece? Né? Isso de certa forma é um ciclo. Eu
jogo de volta o meu pensamento na mente universal, nessa substância sem forma, nessa substância
infinita que permeia tudo, todos os lugares e ela faz com que aquilo ganhe uma forma.
Cadu: Então lembra do 90/10, né? A gente usa esse poder que a gente capta, são frequências de
pensamento, a gente cria essa forma mentalmente, a gente faz o que ao nosso alcance.
Mandi: A gente emite essa frequência...
Cadu: A gente emite essa frequência, e quando a gente emite essa frequência esse poder infinito ele
começa a...
Mandi: A dar forma.
Cadu: A gente começa a trazer até a gente tudo que a gente precisa pra aquilo ganhar forma.
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Mandi: Cara, é muito foda isso.
Cadu: Podia parar aqui, né?
Mandi: Eu iria falar isso agora, podia parar aqui. Não precisa falar mais nada.
Cadu: Bom, vamos continuar.
“Não há limite para fonte de matéria amorfa ou substância original.”
Cadu: Amorfa é sem forma. Quem dá forma é a gente.
“Não há limite para fonte de matéria sem forma ou substância original. O universo foi feito
dela. mas nem toda foi usada nisso.”
Mandi: Ou seja, continua ali presente e não é esgotável.
“Os espaços dentro através e entre as formas do universo visível são permeados e
preenchidos com a substância original. Com a matéria amorfa. Com a matéria primordial de
todas as coisas. Pode ainda ser feito dez mil vezes o que já foi feito. E ainda assim não se
esgotará a fonte de matéria primordial do universo.”
Cadu: Porque é infinita. Assim, é muito fácil a gente identificar, né? A gente respira todo momento, a
gente sabe que tem ar aqui, tem oxigênio aqui e a gente está respirando, mas a gente não enxerga.
Isso significa dizer que a gente não enxerga muitas coisas.
Mandi: Perfeito.
Cadu: Inclusive esse poder.
Mandi: Exatamente.
Cadu: Mas ele está aqui.
“Ninguém é, portanto, pobre porque a natureza é pobre ou porque não há o bastante a
circundá-lo. A natureza é um celeiro inexaurível de riquezas. O suprimento nunca seca. A
substância original está viva com energia criativa e está produzindo constantemente mais
formas. Quando a fonte da matéria-prima esgota-se, mais é produzido. Quando o solo se
esgota de modo que a matéria para o alimento e a roupa não possam mais crescer nele, ele
será renovado e mais solo surgirá. Quando todo o ouro e prata forem retirados da terra
estando a humanidade em um estágio de desenvolvimento social que necessite de ouro e
prata mais será produzido pela matéria amorfa. A matéria amorfa responde as
necessidades da humanidade. Não deixará o mundo ficar sem os melhores suprimentos. E
isso é válido pra toda a espécie humana.”
Cadu: Sem entender que existe uma perfeição por trás disso tudo, né? E é engraçado que primeira
aula de economia que eu tive na faculdade, a primeira frase que eu aprendi é, todo recurso é
escasso.
Mandi: Você sabe que dentro da Bíblia isso tá escrito como “Deus prover, Deus proverá” né?
Cadu: Exatamente.
Mandi: Então assim, nada falta.
Cadu: Não existe isso. Não existe isso. A natureza mostra pra gente a abundância, né? Basta olhar
pros oceanos, basta você olhar pra todos os recursos naturais que existem. Eu me lembro de ter
sobrevoado a Floresta Amazônica. Cara, que não acaba nunca. Sabe? É uma coisa surreal. Então
assim, a gente tem essa mente limitada, a gente não faz ideia do que são oito bilhões de pessoas
pelo mundo usufruindo dos recursos naturais a todo o momento, sabe?

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Mandi: E que cada uma delas pode criar a partir disso, né?
Cadu: Cara, e eu utilizo os recursos, e criam, e é uma coisa... É uma coisa realmente que a gente
precisa expandir a nossa mente pra entender.
“A humanidade coletivamente é sempre abundantemente rica, e se alguns indivíduos são
pobres porque não seguem uma certa maneira de fazer as coisas. O que os tornariam
indivíduos ricos.”
Cadu: É, ele simplesmente utiliza o poder pra imprimir uma forma de pobreza.
“A matéria morfa é inteligente. É matéria pensante, está viva e é impelida sempre pra mais
vida. O impulso natural e inerente à vida é procurar viver mais. É natural da inteligência
ampliar-se. E da consciência procurar estender seus limites e encontrar uma expressão
plena.”
Cadu: Lembra da correspondência, né? Nós... Se você quer entender a Deus, entenda a você.
Mandi: Nós somos imagem e semelhança de Deus.
Cadu: Nós queremos expressão e expansão. A gente quer criar, a gente quer mais vida.
Mandi: Deus quer isso, né?
Cadu: Isso.
“O universo foi feito pela substância viva amorfa que toma forma a fim de se autoexpressar
mais plenamente.”
Mandi: A gente sempre fala isso assim, ser pobre e não conseguir levar, né, os seus talentos naturais,
os seus desejos ali à risca e conseguir realizá-los, é uma grande forma de desagradar entre aspas a
Deus, né? Porque o que ele está fazendo aqui, ele falou assim: “oh meu filho, vai lá embaixo e me
ajuda que eu tô me expressando, entende?
Cadu: Pega tudo lá e faz acontecer.
Mandi: Faz uma destruição lá.
Cadu: Faz exatamente do jeito que você quer. Tá bom, se você fizer do jeito que você quer eu estou
feliz.
Mandi: Eu tô me expressando, eu tô feliz. Então assim, olha o que ele está dizendo aqui. “O universo
foi feito pela substância viva amorfa que toma forma a fim de se autoexpressar mais plenamente”.
Ou seja, quando... Vocês vão ver né, que quando Deus, quando o todo criou o universo ele criou
mentalmente primeiro. Tá? Então ele fez isso por quê? Porque ele está fazendo uma criação. Por que
que você faz uma criação de alguma coisa? Porque você está querendo se expressar e não foi
diferente com ele. Inclusive a gente buscou essa resposta muito tempo no Caibalion, eu não sei se
você lembra e ela veio aqui agora, né? A gente falava: “cara, será que o todo fez isso pra se
expressar?” Por que a gente faz pra se expressar, né? A gente quer realizar pra expressar.
Cadu: A Caibalion coloca isso como uma hipótese, mas não valida.
Mandi: E agora ele fala aqui né...
“O universo é uma grande presença viva. Sempre se movendo inerentemente em direção a
mais vida e seu pleno funcionamento. A natureza se transforma para a plenitude da vida. E
é essa força motriz que impele a prosperidade da vida. Por causa disto, tudo que possa
incrementar a vida é fornecido fartamente. Não pode haver nenhuma carência ou Deus
estaria contradizendo e anulando seus próprios trabalhos. Você não é pobre por carência de
fontes de riquezas. É um fato que eu mostrarei um pouco mais adiante. Que os recursos da
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fonte amorfa estarão no comando do homem ou da mulher que agirem e pensarem de uma
certa maneira.”
Cadu: Ou seja, quando a gente pede alguma coisa pra Deus a gente tem que entender que já foi
dado.
Mandi: Nossa! Acabou gente, o capítulo 3. Em breve voltaremos com o capítulo 4. Isso aqui está
sensacional. Acho que eu vou ler esse livro aqui hoje.
Cadu: Valeu gente!
Mandi: Eu sempre falo pro Cadu que esse livro é o livro que você lê em uma sentada. Você senta e lê
ele inteirinho, tá? É isso gente. Depois a gente retorna com o capítulo 4 que é o primeiro princípio da
ciência para ficar rico. Eu não vejo a hora de ler, não sei vocês.
Cadu: Aguardem.
Mandi: Beijo.
Cadu: Valeu.

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TIAGO RIBEIRO DE PAULA - drtiagodepaula@gmail.com - IP: 177.137.199.156

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