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089-80]

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 15480

Terceira edição
12.04.2021
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Transporte rodoviário de produtos perigosos ―


Programa de gerenciamento de risco e plano de
ação de emergência
Road transportation of dangerous goods ― Risk management program and
emergency action plan

ICS 13.300 ISBN 978-65-5659-895-6

Número de referência
ABNT NBR 15480:2021
18 páginas

© ABNT 2021
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Sumário Página

Prefácio.................................................................................................................................................v
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Generalidades......................................................................................................................1
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5 Estrutura do PGR................................................................................................................2
6 Conteúdo mínimo do PGR..................................................................................................3
6.1 Gerais...................................................................................................................................3
6.2 Introdução............................................................................................................................3
6.3 Objetivo................................................................................................................................3
6.4 Caracterização da atividade de transporte da empresa e da área de influência..........3
6.4.1 Caracterização da empresa................................................................................................3
6.4.2 Área de influência...............................................................................................................4
6.5 Análise de risco...................................................................................................................4
6.6 Revisão da análise de risco...............................................................................................5
6.7 Gestão do programa...........................................................................................................5
6.8 Procedimentos operacionais.............................................................................................6
6.9 Gerenciamento de mudanças............................................................................................6
6.10 Manutenção e garantia de integridade..............................................................................6
6.11 Investigação de acidentes e incidentes............................................................................7
6.12 Plano de ação de emergência............................................................................................7
6.13 Capacitação de recursos humanos...................................................................................7
6.14 Equipe responsável pela elaboração do programa.........................................................7
6.15 Bibliografia...........................................................................................................................7
6.16 Apêndices e anexos............................................................................................................8
7 Conteúdo mínimo do PAE..................................................................................................8
7.1 Introdução............................................................................................................................8
7.2 Objetivo do plano................................................................................................................8
7.3 Caracterização da empresa e da área de influência........................................................8
7.4 Área de abrangência do plano...........................................................................................9
7.5 Hipóteses acidentais...........................................................................................................9
7.6 Estrutura organizacional....................................................................................................9
7.7 Recursos materiais e humanos.........................................................................................9
7.8 Atendimento emergencial................................................................................................10
7.8.1 Considerações gerais.......................................................................................................10
7.8.2 Responsáveis....................................................................................................................10
7.8.3 Classificação dos acidentes............................................................................................10
7.8.4 Fluxograma de acionamento............................................................................................ 11
7.8.5 Procedimentos de controle emergencial........................................................................ 11
7.8.6 Procedimentos pós-emergenciais...................................................................................12
7.9 Manutenção do plano.......................................................................................................12

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7.9.1 Procedimentos de atualização.........................................................................................13


7.9.2 Banco de dados.................................................................................................................13
7.9.3 Treinamentos.....................................................................................................................13
7.9.4 Divulgação.........................................................................................................................14
7.9.5 Integração com outros planos e entidades....................................................................14
7.9.6 Manutenção de recursos..................................................................................................14
7.10 Equipe responsável pela elaboração do plano..............................................................14
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7.11 Bibliografia.........................................................................................................................14
7.12 Apêndices e anexos..........................................................................................................14
Anexo A (informativo) Exemplo de fluxograma de acionamento e atendimento.........................15
Anexo B (informativo) Exemplo de formulário de atendimento.....................................................16
Anexo C (informativo) Exemplo de formulário de informações adicionais da emergência........17
Bibliografia..........................................................................................................................................18

Figura
Figura A.1 – Exemplo de fluxograma de acionamento e atendimento..........................................15

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da
normalização.
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Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a
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Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
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substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
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Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as
datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.

A ABNT NBR 15480 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Transportes e Tráfego (ABNT/CB-016),
pela Comissão de Estudo de Transporte de Produtos Perigosos (CE-016:400.004).
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 11, de 17.11.2017 a 17.01.2018.
O Projeto de Emenda 1 circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 02, de 18.02.2021
a 22.03.2021.

A ABNT NBR 15480:2021 equivale ao conjunto ABNT NBR 15480:2018 Versão Corrigida:2018,
e Emenda 1, de 12.04.2021, que cancela e substitui a ABNT NBR 15480:2018 Versão Corrigida:2018.

O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:

Scope
This Standard establishes the minimum requirements for risk management in hazardous road transport
(TRPP), through guidelines for the elaboration of a Risk Management Program and Emergency
Action Plan, the objectives are, respectively, the prevention of accidental events and the planning for
emergency intervention.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15480:2021

Transporte rodoviário de produtos perigosos ― Programa de


gerenciamento de risco e plano de ação de emergência

1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos mínimos para o gerenciamento dos riscos no transporte rodoviário
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de produtos perigosos (TRPP), por meio de orientações para a elaboração de programa de gerenciamento
de risco (PGR) e plano de ação de emergência (PAE), cujos objetivos são, respectivamente,
a prevenção dos eventos acidentais e o planejamento para a intervenção emergencial.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 7500, Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento
de produtos

ABNT NBR 7501, Transporte terrestre de produtos perigosos – Terminologia

ABNT NBR 7503, Transporte terrestre de produtos perigosos – Ficha de emergência – Requisitos
mínimos

ABNT NBR 9735, Conjunto de equipamentos para emergências no transporte terrestre de produtos
perigosos

ABNT NBR 14064, Transporte rodoviário de produtos perigosos – Diretrizes do atendimento


à emergência

ABNT NBR 14725-4, Produtos químicos – Informações sobre segurança, saúde e meio ambiente –
Parte 4: Ficha de informações de segurança de produtos químicos (FISPQ)

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 7501.

4 Generalidades
NOTA 1 Observar as instruções normativas das instituições e órgãos afins, bem como os instrumentos
legais pertinentes ao transporte rodoviário de produtos perigosos.

NOTA 2 Não é necessário portar o PGR e o PAE no veículo de transporte de carga.

4.1 O PGR consiste em um documento que estabelece os mecanismos técnicos e administrativos


para a gestão preventiva dos riscos decorrentes do transporte de produtos perigosos, com vistas à
redução e controle dos fatores que contribuem para a ocorrência de acidentes com produtos perigosos.

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4.2 O PAE se destina ao estabelecimento das técnicas, procedimentos, recursos e requisitos


para a atuação das equipes de emergência nos acidentes ocorridos durante o transporte rodoviário
de produtos perigosos e a consequente mitigação dos impactos socioambientais decorrentes.

4.3 Embora o PAE seja um dos itens que integrem a estrutura do PGR, ele pode ser concebido como
documento em separado, a fim de facilitar sua utilização. Todavia deve estar em perfeita consonância
com o escopo do programa.

4.4 Na elaboração do PGR e do respectivo PAE, deve ser considerada a capacidade de transporte
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de cada transportadora, bem como suas características operacionais, produtos transportados,


peculiaridades das rotas, riscos do trajeto e ações preventivas e emergenciais adequadas aos riscos
existentes.

4.5 O PGR e o PAE são aplicáveis tanto ao transporte de produtos perigosos realizado com recursos
e equipe do próprio transportador como àquele realizado por empresas terceirizadas ou subcontratadas.

4.6 O PGR e o PAE devem ser precedidos de estudo qualitativo que permita identificar os riscos do
transporte de produtos perigosos, a abrangência, as consequências e a sensibilidade socioambiental
dos ambientes passíveis de serem impactados. Opcionalmente podem ser empregados métodos
quantitativos para análise dos riscos. São exemplos de estudos qualitativos e quantitativos: técnicas
e ferramentas de identificação de perigos, como análise preliminar de perigos (APP), What if, análises
históricas de frequência de acidentes, emprego de modelos matemáticos para estimativa dos efeitos
físicos, mapeamento e classificação dos elementos socioambientais ao longo das rotas, entre outras
técnicas para análise dos riscos.

5 Estrutura do PGR
5.1 O PGR deve contemplar no mínimo a seguinte estrutura:

 a) introdução;

 b) objetivo;

 c) caracterização da atividade de transporte da empresa e da área de influência;

 d) análise de risco;

 e) revisão da análise de risco;

 f) gestão do programa;

 g) procedimentos operacionais;

 h) gerenciamento de mudanças;

 i) manutenção e garantia de integridade;

 j) investigação de acidentes e incidentes;

 k) plano de ação de emergência;

 l) capacitação de recursos humanos;

 m) equipe responsável pela elaboração do programa;

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 n) bibliografia;

 o) apêndices e anexos.

NOTA Podem ser acrescidos outros tópicos considerados relevantes ao controle e mitigação dos riscos.

5.2 O nível de detalhamento de cada item deve ser determinado em cada caso específico conforme
as especificidades da empresa, produtos perigosos transportados, ambientes passíveis de serem afe-
tados, impactos esperados e demais estudos e levantamentos preliminares adotados na identificação
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dos riscos.

6 Conteúdo mínimo do PGR


6.1 Gerais

6.1.1 O PGR pode ser elaborado pelos profissionais da própria empresa interessada e/ou por
colaboradores externos contratados para tal finalidade. Todavia, em ambos os casos, são necessários
o nome e a assinatura de um responsável da empresa e do(s) responsável(eis) pela elaboração do
plano.

6.1.2 A elaboração do PGR deve se basear, mas não se limitar, ao conteúdo mínimo descrito em 6.2
a 6.16.

6.2 Introdução

Contextualizar de forma sucinta a importância do gerenciamento de risco na política da empresa,


pressupostos legais e método adotado na elaboração do PGR.

6.3 Objetivo

Estabelecer o(s) objetivo(s) do programa no tocante aos aspectos preventivos e de intervenção


durante as emergências no transporte rodoviário de produtos perigosos.

6.4 Caracterização da atividade de transporte da empresa e da área de influência

6.4.1 Caracterização da empresa

6.4.1.1 Dados gerais de identificação: razão social, nome de fantasia, logradouro, bairro, município,
CEP, responsável, telefone e endereço eletrônico (e-mail). Aplicam-se tanto à sede como às filiais.

6.4.1.2 Operações: descrever sucintamente as atividades desenvolvidas pela empresa, rotas na


forma de tabelas e mapas, inclusive a quantidade de viagens mensal/anual prevista por rota ou região.
Abordar, quando aplicável, os processos de manutenção, descontaminação, limpeza, redespacho,
transbordo, armazenamento temporário de resíduos de acidentes, entre outros desenvolvidos pela
empresa, que tenham relação com o transporte de produtos perigosos.

6.4.1.3 Produtos perigosos: listar os produtos perigosos transportados na forma de tabela que
contenha, minimamente, o nome apropriado para embarque, nome técnico ou comercial, quando
aplicável, número da ONU, classe e subclasse de risco, número de risco e grupo de embalagem.
Apresentar estimativa do volume transportado ao mês/ano para cada produto perigoso e correlacionar
com as rotas ou regiões.

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6.4.1.4 Instalações: descrever sucintamente as instalações físicas da sede da empresa e das filiais.

6.4.1.5 Frota para transporte a granel e fracionado: listar e quantificar a frota por família (para
transporte a granel) e tipo de veículo e equipamento de transporte. A empresa deve manter os dados
técnicos do projeto e construção para cada família, tipo de veículo e equipamento de transporte, exceto
para contêiner de carga, contêiner-tanque, contentores de múltiplos elementos para gás (MEGC)
e tanque portátil.

NOTA A família de veículo para transporte a granel consta na Portaria Inmetro nº 16:2016.
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6.4.1.6 Sinalização e sistemas de segurança adicionais: descrever a simbologia de identificação


aplicável para o transporte terrestre, conforme ABNT NBR 7500, que pode ser apresentada
em figuras-tipo anexadas ao PGR. Descrever, ainda, o conjunto de equipamentos para situações de
emergência dos veículos e equipamentos de transporte (ver ABNT NBR 9735), bem como os sistemas
de gerenciamento de risco com rastreamento de cargas/veículo e os sistemas de comunicação,
quando existentes ou obrigatórios.

6.4.2 Área de influência

6.4.2.1 A área de influência corresponde ao traçado das rotas ou regiões adotadas pela empresa
para o transporte de produtos perigosos.

6.4.2.2 A representação gráfica das rotas e áreas adjacentes pode ser feita no formato de um mapa
geral do traçado sobre base cartográfica ou imagem de satélite, em escala e resolução que permitam
a identificação dos elementos socioambientais de interesse. De forma opcional ou concomitante, pode
ser adotada a representação no formato de planta retigráfica ou qualquer software de representação
de dados geográficos.

6.4.2.3 Os elementos socioambientais ao longo das rotas ou regiões, a serem levantados com
base em dados secundários obtidos em fontes oficiais, compreendem a hidrografia, malha rodoviária,
ferroviária e dutoviária, limites municipais, serviços e pontos de apoio das administradoras públicas
e privadas das rodovias utilizadas, postos da Polícia Rodoviária, unidades do Corpo de Bombeiros,
áreas de ocupação humana, sistemas de captação superficial e tratamento de água, unidades de
conservação, entre outras áreas de importância ambiental e socioeconômica.

6.5 Análise de risco


6.5.1 Devem ser elaborados estudos que permitam a identificação e análise dos riscos envolvidos no
transporte de produtos perigosos, conforme mencionado em 4.6, ou ainda outros estudos qualitativos
e quantitativos, desde que devidamente fundamentados. Recomenda-se, no mínimo, o uso da técnica
de análise preliminar de perigos (APP) conforme descrito em 6.5.2 a 6.5.6, que deve ser elaborada
a partir de reunião da qual participem profissionais das diversas áreas da empresa.

6.5.2 A APP deve focalizar todos os eventos perigosos cujas falhas tenham origem no transporte
rodoviário de produtos perigosos, contemplando as falhas de equipamentos e operacionais. Na APP
devem ser identificados os perigos, as causas e as consequências dos possíveis receptores atingidos
ou afetados direta ou indiretamente (solo, água, fauna, flora, áreas urbanizadas, entre outros), bem
como as proteções existentes e recomendações pertinentes aos perigos identificados, cujos resultados
devem ser consolidados em planilha. A implantação das recomendações deve ser objeto de plano
de ação a ser gerenciado no âmbito do PGR.

6.5.3 As hipóteses acidentais podem tomar como premissa os produtos perigosos considerados
individualmente, de acordo com suas características físico-químicas ou por classe de risco, conforme
preconizado pela legislação de transporte rodoviário vigente. Podem ser adotados outros critérios para

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a definição das hipóteses acidentais de acordo com as características de cada empresa, produtos
envolvidos e peculiaridades das rotas ou regiões utilizadas.

6.5.4 Dados históricos de acidentes da empresa ou de banco de dados oficiais podem ser utilizados
como subsídio para a formulação das hipóteses acidentais, de modo a permitir a análise das causas,
consequências, classes dos produtos envolvidas, entre outras estatísticas que permitam a formulação
das hipóteses acidentais.

6.5.5 As hipóteses acidentais devem ser consolidadas e apresentadas em tabela por ordem sequen-
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cial, para estabelecer posteriormente as ações de resposta emergenciais do PAE.

6.5.6 A APP pode constar integralmente no conteúdo do PGR ou ser elaborada como um documento
à parte. Na segunda opção, devem ser inseridas no corpo do PGR uma síntese do método e a relação
das hipóteses acidentais consolidadas.

6.6 Revisão da análise de risco

6.6.1 A revisão da(s) técnica(s) de análise de risco utilizada(s) na elaboração do PGR deve conter
as diretrizes metodológicas na forma de um procedimento.

6.6.2 Os fatos ensejadores das revisões, como alterações operacionais expressivas, novos produtos
transportados ou recomendações de mudanças decorrentes da análise de acidentes ocorridos, devem
ser claramente estabelecidos, assim como devem ser estabelecidos os responsáveis pelas revisões.
Se inexistentes os fatos ensejadores para a revisão da(s) técnica(s) de análise(s) de risco, esta(s)
deve(m) ser revalidada(s) no máximo a cada cinco anos.

6.7 Gestão do programa


NOTA Sistematizar e gerenciar, em planilhas ou softwares, o controle de atendimento aos requisitos
legais e normativos aplicáveis ao transporte de produtos perigosos, no tocante à operação, equipamentos,
veículos, cargas e atuação emergencial.

6.7.1 Definir, dentro da estrutura hierárquica da empresa, o(s) responsável(eis) pela elaboração,
implantação e gerenciamento do PGR. Convém envolver pontos focais dos diversos departamentos
que tenham interface com o gerenciamento dos riscos, como manutenção, meio ambiente, segurança
e saúde, entre outros pertinentes.

6.7.2 Devem ser criados um organograma e uma listagem dos integrantes da estrutura hierárquica
da empresa, assim como devem ser estabelecidas claramente suas atribuições.

6.7.3 Estabelecer rotina de verificação das diretrizes do PGR, controle e guarda de registros e
documentos, da implementação e monitoramento do plano de ação das recomendações decorrentes
da análise de risco.

6.7.4 Estabelecer os fatos ensejadores da atualização ou revisão do PGR, como revisão ou atua-
lização da análise de risco, substituição de integrante do organograma, alterações de contatos, atu-
alização ou revisão do PAE, novas tecnologias, identificação de novas ações preventivas ou corre-
tivas, ou recomendações de mudanças decorrentes da análise de acidentes ocorridos, entre outros.
Estabelecer, ainda, a frequência de revisão, cujo intervalo não pode ser superior a cinco anos, e os
mecanismos para sua realização e registros.

6.7.5 Caso a empresa não disponha de sistema de gestão estruturado que permita auditar o PGR,
deve ser elaborado um procedimento de auditoria específico para o PGR com as diretrizes metodo-
lógicas, público-alvo, itens de avaliação, critérios para estabelecimento de conformidades e não con-

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formidades, indicadores, ações preventivas e corretivas, metas, prazos, responsáveis, cronograma,


formulários, padrões de relatórios, método de guarda e rastreabilidade documental. A auditoria do
PGR também incide sobre o PAE.

6.7.6 As auditorias devem ser realizadas no máximo a cada dois anos por auditores independentes
ou por profissionais da própria empresa que tenham sido capacitados em cursos de formação de
auditores.

6.7.7 Todas as ações corretivas e preventivas adotadas devem ser evidenciadas por meio de docu-
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mentos, registros fotográficos, laudos ou outros métodos que comprovem a sua efetiva implementação.

6.8 Procedimentos operacionais

6.8.1 O PGR deve ser concebido para agregar todas as rotinas, manuais e procedimentos opera-
cionais da empresa que tenham interface com a prevenção e mitigação dos riscos relacionados ao
transporte de produtos perigosos.

6.8.2 O PGR deve conter a listagem dos procedimentos rotineiros e emergenciais adotados pelos
colaboradores próprios ou terceirizados, como aqueles relativos à manutenção de veículos, tanques
e vasos, sinalização, verificação de itens de segurança, transbordo, estiva, procedimentos para emer-
gências, entre outros.

6.8.3 A frequência das revisões, os responsáveis, os mecanismos de registro e o controle docu-


mental devem ser estabelecidos em conformidade com 6.7 e ser facilmente acessáveis para consulta
rotineira e durante as auditorias.

6.9 Gerenciamento de mudanças

6.9.1 Estabelecer em procedimento as diretrizes para a avaliação, aprovação e gerenciamento de


mudanças físicas e operacionais que possam implicar em novos riscos ou ampliação dos existentes.

6.9.2 Devem ser considerados: embasamento técnico da mudança, análise prévia dos aspectos de
segurança e ambiental, fluxogramas e layouts, temporalidade (modificação provisória ou definitiva),
cadeia de responsabilidades (avaliação, autorização, implantação e aprovação) e autorizações externas
por órgãos públicos.

6.9.3 A partir da avaliação dos riscos associados a uma dada mudança, pode-se determinar a
criação de procedimentos operacionais ou a revisão daqueles existentes e o respectivo treinamento
da força de trabalho diretamente envolvida.

6.9.4 Criar padrão de registro e aprovação das mudanças, contendo data, nome e setor do solicitante,
descrição, objetivos e motivos da mudança, declaração de que o risco da mudança foi analisado, se há
necessidade de alteração em procedimentos operacionais e atualização documental em decorrência
das mudanças, bem como nome e assinatura do responsável pela aprovação da mudança.

6.10 Manutenção e garantia de integridade

6.10.1 A rotina de manutenção preventiva e corretiva de vasos pressurizados, tanques atmosféricos,


válvulas, bombas, materiais rodantes e demais componentes dos veículos e equipamentos
de transporte deve estar integrada, sistematizada e gerenciada em procedimento específico do PGR.

6.10.2 Estabelecer ou listar os procedimentos e rotinas para testes, inspeções e manutenção dos
componentes dos veículos e equipamentos de transporte, realizados pelo próprio transportador,

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terceirizados, agentes certificadores ou fabricantes. Demonstrar o atendimento aos requisitos dos


regulamentos e normas técnicas incidentes.

6.10.3 Criar padrões de registro (data, responsável, requisitos normativos aplicáveis, dados do equi-
pamento envolvido, tipo de serviço realizado, resultados, aprovação etc.), cronograma de realização,
rotina de gestão das evidências de inspeções, testes, manutenções, atendimento a recomendações e
prazos constantes em laudos técnicos.

6.11 Investigação de acidentes e incidentes


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6.11.1 Detalhar o procedimento para investigação de acidentes e incidentes durante o transporte


de produtos perigosos, contendo, no mínimo, os responsáveis, modelo de relatório, critérios para
análise e itens de avaliação aplicáveis, como causas, consequências, localidade, tipologia acidental,
impactos ao meio ambiente, saúde e patrimônio público e privado, medidas emergenciais adotadas,
entre outros.

6.11.2 Os resultados de cada investigação de acidentes e incidentes devem ser consolidados em rela-
tório contendo recomendações corretivas e preventivas, plano de ação com responsáveis e prazos,
forma de aferição e controle da implantação das recomendações.

6.11.3 Criar banco de dados de acidentes com produtos perigosos que permita a geração de estatís-
ticas para aprimorar o gerenciamento dos riscos do transportador, bem como para subsidiar políticas
públicas aplicáveis ao segmento.

6.12 Plano de ação de emergência


6.12.1 As diretrizes de atuação emergencial, os recursos humanos e os materiais devem ser conso-
lidados na forma de um plano de ação emergência, cujo conteúdo mínimo está definido na Seção 7.

6.12.2 A empresa pode optar por criar um documento em separado para o PAE, a fim de facilitar sua
aplicação prática. Todavia, deve estar integralmente correlacionado com o PGR.

6.13 Capacitação de recursos humanos


6.13.1 Estabelecer procedimento que defina os requisitos e permita o gerenciamento da capacitação
da força de trabalho e terceirizados que exerçam atividades relacionadas à operação, manutenção,
inspeção, atuação emergencial, entre outros.

6.13.2 O procedimento deve conter a política de capacitação da empresa, o conteúdo programático,


tipologia (teórico, prático, inicial, periódico, reciclagem etc.), frequência dos treinamentos, público-alvo
com base nas funções e competências dentro da hierarquia da empresa, recursos necessários,
registro e acompanhamento.

6.13.3 Os treinamentos para atuação em emergências são abordados no âmbito do PAE. Todavia,
são gerenciados por meio do PGR.

6.14 Equipe responsável pela elaboração do programa


Relacionar a equipe de profissionais da empresa e/ou de consultores responsáveis pela elaboração
do PGR, formação e/ou cargo, nome da empresa (quando se tratar de consultores) e número do
registro no respectivo conselho de classe, quando aplicável.

6.15 Bibliografia
Listar a literatura técnico-científica, normas, legislação, sites oficiais e demais fontes consultadas
durante a elaboração do PGR.

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6.16 Apêndices e anexos

Incorporar mapas, imagens de satélite ou planta retigráfica, listas de contatos, fluxogramas, organo-
gramas, formulários citados no PGR, padrão documental para procedimentos operacionais e do PGR,
modelo de lista de controle documental, padrão documental para relatório de investigação de acidentes,
outros formulários e documentos, conforme a necessidade.

7 Conteúdo mínimo do PAE


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O PAE pode ser elaborado pelos profissionais da própria empresa interessada e/ou por colaboradores
externos contratados para tal finalidade. Todavia, em ambos os casos, são necessários os nomes e as
assinaturas de um responsável da empresa e do(s) responsável(eis) pela elaboração do plano.

O PAE deve ser específico e adequado à realidade de cada empresa, às suas peculiaridades opera-
cionais específicas, aos produtos perigosos efetivamente transportados, riscos e aspectos socioam-
bientais das rotas ou regiões utilizadas. Portanto, a elaboração do PAE deve se basear, mas não se
limitar, ao conteúdo mínimo descrito em 7.1 a 7.12.

7.1 Introdução

Contextualizar, de forma sucinta, a importância da preparação e do planejamento para a atuação


emergencial nos acidentes com produtos perigosos, responsabilidades da empresa em face dos aci-
dentes, pressupostos legais e método adotado na elaboração do PAE.

7.2 Objetivo do plano

Devem ser mencionados os objetivos do plano, sempre com vista ao estabelecimento de procedi-
mentos técnicos e administrativos a serem adotados em situações emergenciais, a fim de minimizar
o dano à saúde, ao meio ambiente e ao patrimônio público e privado.

7.3 Caracterização da empresa e da área de influência

7.3.1 Adotar a mesma caracterização da empresa e dos elementos socioambientais na área de


influência, estabelecidos em 6.4, porém de forma condensada.

7.3.2 Anexar mapa geral do traçado e/ou planta retigráfica contendo os elementos de interesse
socioambiental citados em 6.4.2.3. Opcionalmente, pode ser utilizado um sistema de informações
geográficas (SIG), ou qualquer meio de representação computacional de dados georreferenciados, que
permita consultar os elementos de interesse socioambiental previamente ou durante as intervenções
emergenciais. Descrever o sistema ou software utilizado, modo de utilização e atualização.

7.3.3 Mencionar se a empresa participa de algum plano de auxílio mútuo (PAM), bem como se tem
contrato com companhia de seguros e de atendimento emergencial. Em todos os casos, citar nomes,
responsáveis e formas de contato anexados ao PAE.

7.3.4 Listar em tabela a relação dos produtos perigosos transportados, conforme estabelecido em
6.4.1.3.

7.3.4.1 Anexar ou mencionar a existência de informações de segurança dos produtos perigosos


transportados para consulta em meio eletrônico ou impresso. Entre outras, podem ser consideradas
a FISPQ, ficha de emergência (ABNT NBR 7503) para o transporte de produtos perigosos, manuais
de emergência e bases de dados nacionais ou internacionais de dados físico-químicos, ecotoxicológicos
e de segurança de substâncias químicas.

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7.3.4.2 Estas informações devem ser facilmente acessíveis aos coordenadores e equipes envol-
vidas nas ações de campo.

7.4 Área de abrangência do plano

7.4.1 Definir claramente a área de abrangência geral do plano da empresa – é de nível municipal,
estadual, interestadual ou internacional – bem como a abrangência específica (área de influência)
ao longo das rotas usualmente praticadas.
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7.4.2 Inserir figura contendo mapa ilustrativo da área de abrangência ou remeter para o mapa geral
do traçado, planta retigráfica ou SIG, mencionados em 7.3.2.

NOTA A área de influência definida em 6.4.2 não restringe a responsabilidade do transportador,


que incide em todas as áreas efetivas ou potencialmente impactadas pelos acidentes com os produtos peri-
gosos transportados.

7.5 Hipóteses acidentais

7.5.1 As hipóteses acidentais são consideradas parâmetros fundamentais para nortear a definição
dos procedimentos de controle emergencial e para o dimensionamento dos recursos humanos e mate-
riais, devendo ser obtidas por meio de técnicas de análise de risco, conforme citado em 6.5.

7.5.2 Apresentar tabela com a lista consolidada das hipóteses acidentais obtidas na análise de risco.

7.6 Estrutura organizacional

7.6.1 Apresentar o organograma contendo a estrutura organizacional do plano com a clara definição
das funções, atribuições e responsabilidades de cada coordenação, grupo, equipe ou integrante do PAE.

7.6.2 O organograma pode ser estratificado conforme o porte da emergência, de modo a identificar
claramente quando os diversos escalões da empresa devem ser envolvidos.

EXEMPLO Emergência Nível 1 – Coordenador do PAE, Equipe de Saúde, Equipe de Combate etc.; Nível 2
– Coordenador Regional, Assessoria de Comunicação, Empresa Terceirizada de Atendimento Emergencial;
Emergência Nível 3 – Presidência, Diretorias, Estrutura Corporativa.

7.6.3 Listar em um anexo, para todos os integrantes da estrutura organizacional, os respectivos


nomes, cargos, funções no PAE, local onde está sediada, número de telefone fixo e móvel e e-mail.
O anexo deve conter ainda as mesmas informações para os profissionais terceirizados que integrem
as equipes operacionais de intervenção emergencial.

NOTA Este é um item periodicamente atualizado, inclusive junto às instituições intervenientes no processo
de prevenção e resposta à emergência ambiental, envolvendo o transporte de produtos químicos perigosos.

7.6.4 Definir suplentes para as funções-chave da estrutura organizacional, como gerenciamento,


coordenação, supervisão e liderança.

7.7 Recursos materiais e humanos

7.7.1 Os recursos para intervenção emergencial devem estar dimensionados de acordo com as
hipóteses acidentais levantadas. Deve ser estabelecido o tempo de resposta para deslocamento dos
recursos humanos e materiais que considere a localização da sede da empresa, filiais, bases de
apoio próprias ou terceirizadas em relação às rotas ou regiões de transporte de produtos perigosos.
Recomenda-se a criação de mapa temático com localização e tempo de resposta.

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7.7.2 A empresa deve relacionar os recursos próprios ou de terceiros contratados (por exemplo,
viaturas, caminhões e bombas para transbordo, guindastes, material absorvente, vestimentas especiais
etc.), necessários ao atendimento das emergências com os produtos perigosos transportados.
Apresentar listagem anexa com tipologias, quantidades e localização.

NOTA Esta relação não desobriga a empresa de disponibilizar outros recursos necessários para o
atendimento à emergência.

7.7.3 A empresa deve disponibilizar equipe de prontidão, própria ou terceirizada, em quantidade,


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localização e com conhecimento técnico suficiente para garantir o desenvolvimento das ações
emergenciais em tempo e com qualidade que permitam minimizar os impactos socioambientais dos
acidentes com produtos perigosos.

7.7.4 Apresentar anexo contendo a relação de contatos dos interlocutores junto aos órgãos públicos
pertinentes, empresas privadas que integrem eventuais planos de auxílio mútuos (PAM) e empresas
fornecedoras de recursos materiais extraordinários para as ações de combate.

NOTA A opção por empresa terceirizada ou subcontratada para o atendimento emergencial não restringe
ou elimina as responsabilidades do transportador, do expedidor e do contratante do transporte, quando
aplicável, por se fazer representar diretamente no local do acidente.

7.8 Atendimento emergencial

7.8.1 Considerações gerais

As ações a serem desenvolvidas pelas equipes do transportador devem estar alinhadas às hipóteses
acidentais identificadas, as quais se baseiam nas características dos produtos ou classes de risco,
ambientes afetados, porte do vazamento, aspectos de segurança, entre outros.

7.8.2 Responsáveis

O plano deve especificar os integrantes da estrutura organizacional responsáveis pelas ações


emergenciais, tanto das equipes do próprio transportador como de seus terceirizados contratados
para apoio. As ações dos órgãos públicos e demais elos da cadeia de responsabilidade em acidentes
no transporte de produtos perigosos podem ser citadas no PAE em caráter complementar para
o estabelecimento da interface com as ações da empresa.

7.8.3 Classificação dos acidentes

Recomenda-se a classificação dos acidentes conforme o porte e consequências, a fim de estratificar


os níveis de competência dentro da hierarquia da empresa, definição dos órgãos e entidades externas
a serem acionadas e para tomada de decisões quanto aos procedimentos aplicáveis, como, por
exemplo:

 a) Nível 1 – emergências que podem ser contidas com recursos da equipe de intervenção local
própria, subcontratada ou terceirizada, cujos impactos ambientais ou socioeconômicos são de
pequena monta e implicam em comunicação aos órgãos públicos pertinentes;

 b) Nível 2 – emergências que extrapolam a capacidade de atendimento local e cujos impactos
ambientais ou socioeconômicos são significativos. Necessitam do acionamento dos recursos
humanos e materiais regionais do empreendedor ou terceirizados e apoio dos órgãos públicos
municipais ou estaduais;

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 c) Nível 3 – emergências que extrapolam a capacidade regional e cujos impactos ambientais ou
socioeconômicos são de grande magnitude. Requerem recursos corporativos da empresa,
terceirizados ou subcontratados, bem como o apoio dos órgãos públicos municipais, estaduais e
federais.

7.8.4 Fluxograma de acionamento

7.8.4.1 Elaborar fluxograma geral de acionamento e tomada de decisões das equipes próprias,
subcontratadas ou terceirizadas, para o atendimento emergencial. Atentar para a definição das etapas
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do processo de decisão e responsáveis de acordo com as hipóteses acidentais.

7.8.4.2 O fluxograma pode conter as chaves de decisão para a comunicação dos órgãos públicos
e demais elos da cadeia de responsabilidade em acidentes com produtos perigosos, que não se con-
fundem com aquelas de responsabilidade exclusiva da empresa.

7.8.4.3 O fluxograma pode ser estratificado conforme o porte da emergência, a fim de manter
coerência com a classificação em níveis citada em 7.6.2 e 7.8.3. De forma complementar, podem ser
criados fluxogramas específicos para cada procedimento de controle emergencial. O Anexo A fornece
um exemplo simplificado de fluxograma geral de acionamento.

7.8.4.4 Criar padrão documental, impresso ou em meio eletrônico, para registro das informações
relativas aos acidentes desde a primeira comunicação do evento até a finalização das ações de campo.
Este padrão deve conter informações relativas à cronologia dos eventos, localidade, identificação
do informante, veículos e produtos envolvidos, características do sinistro, áreas atingidas, aspectos
socioambientais do local, órgãos públicos e empresas acionadas, entre outras. Tais informações
devem subsidiar a formação do banco de dados citado em 7.9.2. No Anexo B é apresentado um
exemplo simplificado de formulário para registro inicial do atendimento aos acidentes.

7.8.4.5 A empresa deve estabelecer e manter a capacidade de comunicação com a(s) equipe(s)
técnica(s) de atendimento à emergência, embarcador, comunidade, imprensa e órgãos públicos, de
modo a otimizar o fluxo de informações, fazendo uso de equipamentos e recursos apropriados, como,
por exemplo, radiocomunicadores, telefones celulares, megafones etc.

7.8.4.6 O sistema de comunicação do PAE, quer seja próprio ou terceirizado, deve operar de forma
ininterrupta, de modo a garantir o acionamento das equipes, fornecedores e órgãos públicos, bem
como o contato durante o atendimento às emergências, sempre que necessário.

7.8.5 Procedimentos de controle emergencial

7.8.5.1 Para cada hipótese acidental identificada, deve ser elaborado o respectivo procedimento de
controle emergencial, que deve conter as diretrizes para atuação das equipes de intervenção. Para
os casos nos quais for identificada uma quantidade expressiva de hipóteses de acidentes, admite-se
que sejam elaborados procedimentos de resposta que se apliquem a mais de uma hipótese (grupo
de hipóteses assemelhadas), desde que os riscos e as ações de resposta aplicáveis sejam similares.

7.8.5.2 Os procedimentos devem apresentar as táticas e técnicas de intervenção de forma objetiva


e, preferencialmente, na forma de um “passo a passo” encadeado de forma lógica e sequencial,
com os respectivos responsáveis pela execução, conforme estabelecido na estrutura organizacional,
e devem ser específicos para cada tipo de hipótese acidental ou grupo de hipóteses identificadas
na análise de risco.

7.8.5.3 São considerados como conteúdo mínimo de um procedimento de controle emergencial:


ações de avaliação inicial e aproximação; avaliação dos impactos socioambientais; avaliação dos

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riscos e demais aspectos de segurança; acionamento dos órgãos públicos; cadeia de comando e fluxo
de comunicação; monitoramento ambiental; acionamento da estrutura do PAE e dos órgãos públicos;
zoneamento de áreas; isolamento e controle de acesso; definição dos equipamentos de proteção
individual e de combate adequados às atividades e riscos; combate a vazamentos; controle de fontes
de ignição e incêndios; contenção de derrames em solo, ar e água; recolhimento de produtos; limpeza
de ambientes; transbordo de carga; recolhimento e acondicionamento de resíduos, avaliação periódica
do cenário acidental; registros das ações desenvolvidas; critérios para encerramento da emergência;
desmobilização; entre outros.
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7.8.5.4 Os procedimentos devem ser anexos do PAE, os quais podem ser consultados de forma
independente a qualquer momento pelas equipes de campo.

7.8.5.5 Recomenda-se que cada procedimento também tenha seu próprio fluxograma de tomada
de decisões.

7.8.5.6 As diretrizes constantes nos procedimentos não esgotam o repertório de ações de controle
da emergência a serem adotadas. Em cada caso em particular, as equipes de intervenção, o fabricante
do produto e os órgãos públicos podem identificar demandas específicas.

7.8.5.7 As bases de dados de produtos químicos, FISPQ (ABNT NBR 14725-4), ficha de emergência
para o transporte de produtos perigosos (ABNT NBR 7503), manuais de emergência,
ABNT NBR 14064, bem como as demais fontes de pesquisa, podem ser consultadas para obtenção
de orientações adicionais.

7.8.5.8 Quando existentes, convém que sejam consultados mapas dos elementos socioambientais
sensíveis e vulneráveis da área de ocorrência do acidente, a fim de estabelecer as táticas de atuação.

7.8.6 Procedimentos pós-emergenciais

7.8.6.1 Estabelecer procedimento e implantar rotina de reuniões após as emergências para a


análise das ações adotadas em campo e avaliação da eficácia do PAE, cujos resultados devem ser
registrados em relatório e servir de subsídio para a adoção de ações corretivas e preventivas. Quando
pertinente, considerar a possibilidade de participação dos órgãos públicos envolvidos no atendimento
emergencial nas reuniões citadas. O Anexo C contém um exemplo simplificado de formulário para
registro das informações adicionais e subsídio às reuniões.

7.8.6.2 Criar cronograma de implantação das medidas preventivas e corretivas a serem gerenciadas
e auditadas no âmbito do PGR.

7.8.6.3 As medidas corretivas e preventivas para evitar novos eventos devem ser obtidas a partir
da análise de acidentes e incidentes, conforme 6.11, e estar associadas às ferramentas de análise de
risco. O cronograma e o acompanhamento da implantação das medidas devem ser gerenciados no
âmbito do PGR.

7.8.6.4 Também devem figurar entre as ações pós-emergenciais o descritivo do método para:
a reposição imediata de recursos materiais empregados durante as intervenções; descontaminação
de equipamentos; manutenção e guarda dos recursos materiais; avaliação e investigação de áreas
potencialmente contaminadas; recuperação dos ambientes impactados; disposição de resíduos,
assistência social às comunidades afetadas; entre outras.

7.9 Manutenção do plano


O(s) responsável(is) pela manutenção do PAE deve(m) estar claramente definido(s) e com suas
atribuições definidas entre as responsabilidades constantes na estrutura organizacional.

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7.9.1 Procedimentos de atualização

7.9.1.1 Estabelecer os fatos desencadeadores da revisão do PAE, como revisão ou atualização


da análise de risco e melhorias decorrentes de experiência adquiridas em exercícios simulados,
no enfrentamento de situações reais, reuniões pós-emergência, aporte de inovações tecnológicas,
entre outros. Estabelecer a frequência de revisão com intervalo não superior a cinco anos e os meca-
nismos para sua realização, registros e divulgação às partes interessadas.

7.9.1.2 Substituições de integrantes, alterações de contatos ou incremento de materiais podem


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ser tratados como atualização rotineira do PAE, sempre que necessário, e devem ser devidamente
registrados no controle de alterações.

7.9.1.3 O documento-base do PAE deve ostentar em campo próprio o número da revisão, a respec-
tiva data e o nome do responsável pela revisão.

7.9.2 Banco de dados

Prever rotina de alimentação do banco de dados de acidentes com informações oriundas do relatório
de atendimento, a fim de subsidiar análises estatísticas no âmbito do PGR.

7.9.3 Treinamentos

7.9.3.1 Toda a equipe envolvida no plano de emergência deve ser treinada, estar capacitada para o
atendimento à emergência, de acordo com as competências estabelecidas no plano, e abranger todas
as hipóteses identificadas na análise de risco.

7.9.3.2 No plano devem ser estabelecidos a periodicidade, o conteúdo mínimo do treinamento e/ou
a capacitação e reciclagens.

7.9.3.3 O plano deve ser avaliado por meio de exercícios simulados, no máximo a cada 12 meses.
A cronologia e o grau de complexidade devem ser programados de modo a permitir o aprimoramento
escalonado da capacitação das equipes de intervenção. São exemplos de simulados: comunicação,
mobilização de recursos, simulado teórico em sala de aula (table top) e simulado completo de pequeno,
médio e grande portes.

7.9.3.4 Estabelecer o conteúdo dos relatórios de planejamento, cujo modelo deve constar como
anexo do PAE. Os relatórios gerados devem estar disponíveis para consulta. São considerados
conteúdo mínimo para um relatório de planejamento, o objetivo, escopo, organização, documentos
de referência, hipótese acidental, local e data do simulado, duração prevista, cronologia, recursos
humanos e materiais para simulação, participantes internos e externos, responsabilidades durante a
fase de organização, infraestrutura de apoio à realização dos simulado, atas de reuniões, entre outros.

7.9.3.5 Estabelecer o conteúdo dos relatórios de avaliação de desempenho, com destaque para
as falhas verificadas na execução do simulado e as respectivas medidas corretivas. O modelo deve
constar como anexo do PAE. Os relatórios gerados devem estar disponíveis para consulta. São
considerados conteúdo mínimo para um relatório de planejamento, que sejam abordados o objetivo,
escopo, critérios de avaliação qualitativa e/ou quantitativa, indicadores, cenário acidental simulado,
local e data do simulado, horário de início, duração do simulado, participantes, registros fotográficos,
recomendações de melhorias para o PAE e equipes de intervenção, entre outros.

7.9.3.6 Recomenda-se que parte dos simulados envolva os demais atores externos normalmente
presentes nas emergências, como os órgãos públicos, empresas integrantes de PAM etc.

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7.9.4 Divulgação

Definir a periodicidade, mecanismos, formas de registro e público-alvo para a divulgação interna e


externa do PAE e de suas revisões significativas.

7.9.5 Integração com outros planos e entidades

7.9.5.1 Deve ser informado se a empresa participa de ação integrada com outras empresas e/ou
entidades (por exemplo, entidades públicas ou privadas, como Corpo de Bombeiros, Defesa Civil,
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Polícia Rodoviária, PAM, fabricantes, distribuidores, contratados, entre outros).

7.9.5.2 Recomenda-se, sempre que possível, que o transportador direcione esforços para se inte-
grar a(os) PAM existente(s) ao longo das rotas usuais.

7.9.6 Manutenção de recursos

Sistematizar a forma de controle de estoques, reposição, validade e manutenção de todos os recursos


materiais previstos no plano.

7.10 Equipe responsável pela elaboração do plano

Relacionar a equipe de profissionais da empresa e/ou de consultores responsáveis pela elaboração


do PAE, formação e/ou cargo, nome da empresa, quando se tratar de consultores, e número do
registro no respectivo conselho de classe, quando aplicável.

7.11 Bibliografia

Listar a literatura técnico-científica, normas, legislação, sites oficiais e demais fontes consultadas
durante a elaboração do PAE.

7.12 Apêndices e anexos

Incorporar mapas, imagens de satélite ou planta retigráfica, listas de contatos, lista de recursos mate-
riais, fluxogramas, organogramas, formulários citados no PAE, procedimentos de controle emergen-
cial específicos, entre outros.

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Anexo A
(informativo)

Exemplo de fluxograma de acionamento e atendimento

Recebedor da chamada Responsável pelo plano Equipe de atendimento


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Mobilizar recursos,
Sim deslocar-se, avaliar e
Informações iniciar o atendimento
Ocorrência do são dentro dos limites de
evento acidental suficientes? sua competência

Não
É necessário Sim
o apoio de Acionar outros
Receber o Obter informações outros órgãos órgãos e entidades
comunicado adicionais juntos às e entidades?
fontes adequadas
Não

Adotar as ações
Registrar as de controle
Não É necessário emergencial
informações
mobilizar
equipe de
emergência?

Repassar as Sim Situação


informações ao controlada?
responsável pelo Não
Mobilizar a equipe de
plano emergência interna e/ou
externa, notificar os órgãos Sim
públicos, transportador,
seguradora, embarcador,
destinatário, fabricante, Sim
concessionária da via, Ações pós
dentre outros emergênciais Executar as ações
são necessárias? pós emergenciais

Encaminhar para o Não


atendimento da área
competente
Emitir relatório de
análise da Fim da ocorrência
ocorrência

Figura A.1 – Exemplo de fluxograma de acionamento e atendimento

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Anexo B
(informativo)

Exemplo de formulário de atendimento

1 DADOS GERAIS
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Data _____/_____/_____ Horário de recebimento de comunicação ________h _______m


Informante______________________________Entidade_____________________Telefone_______________
Local (Rodovia, rua, avenida etc.)___________________________________________________ km________
Sentido de direção da via: ___________________________________________________________________
Município__________________ Estado_____ Placa(s) do veículo com produto químico___________________
2 TIPO DE EVENTO
( ) Colisão traseira ( ) Capotamento ( ) Atropelamento de animal
( ) Colisão frontal ( ) Tombamento ( ) Atropelamento de pedestre
( ) Colisão lateral ( ) Choque ( ) Vazamento em trânsito
( ) Colisão transversal ( ) Engavetamento ( ) Outros (especificar)
3 CONSEQUÊNCIAS DO EVENTO
( ) Vazamento de gás ( ) Queda de carga ( ) Incêndio
( ) Vazamento de vapor ( ) Embalagem avariada ( ) Explosão
( ) Vazamento de produto líquido ( ) Derramamento ( ) Gotejamento
( ) Vazamento de produto em pó ( ) Outros (especificar)
4 TIPO DE VEÍCULO
( ) Tanque ( ) Vaso de pressão ( ) Contêiner ( ) Baú ( ) Carroceria aberta
( ) Basculante ( ) Utilitário ( ) Outro (especificar)_________________________
5 TIPO DE EMBALAGEM
( ) Tambor ( ) Bombona ( ) Cilindro ( ) Frasco de vidro ( ) Lata
( ) Sacaria ( ) Caixa ( ) Outra (especificar) _____________________
6 PRODUTOS TRANSPORTADOS
Número(s) do(s) painel(éis) de segurança (número de risco e número ONU) ____________________________
Nome do(s) produto(s) químico(s)______________________________________________________________
PRODUTOS SINISTRADOS
Número(s) do(s) painel(éis) de segurança (número de risco e número ONU) ____________________________
Nome do(s) produto(s) químico(s)_______________________________________________________________
( ) Produto sólido ( ) Produto líquido ( ) Produto gasoso
7 ACIONAMENTO
Contato com Órgão Ambiental feito às ___h____m
Contato com Corpo de Bombeiros feito às ___h___m
Contato com outros (especificar) ___________________________________ feito às ___h____m
8 OUTRAS INFORMAÇÕES
Condições climáticas ( ) Boas ( ) Com chuva ( ) Com neblina
Identificação do local:
( ) Local afastado de cursos d’água e população ( ) Local próximo à população
( ) Local próximo a cursos d’água ( ) Outro (especificar)_________________________
Impactos ambientais:
( ) Não houve ( ) Água ( ) Solo ( ) Ar
( ) vegetação ( ) Outro (especificar): __________________________________________________
9 COMENTÁRIOS
__________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
10 RESPONSÁVEL PELO PREENCHIMENTO
Nome___________________________________________________ Setor____________________________

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Anexo C
(informativo)

Exemplo de formulário de informações adicionais da emergência

1 DADOS GERAIS
Data/Hora do início do atendimento:_____________________ Data/Hora do término do atendimento:_________________
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2 EMPRESAS / ENTIDADES ENVOLVIDAS


Empresa transportadora: ________________________ Responsável ou representante:_______________________
Expedidor(es) do(s) produto(s) químico(s)_____________ Responsável(is) ou representante(s):___________________
Destinatários(s) do(s) produto(s) químico(s)____________ Responsável(is) ou representante(s):___________________
Fabricante(s) do(s) produto(s) químico(s):_____________ Responsável(is) ou representante(s) ___________________
Órgão de meio ambiente:__________________________ Representante(s):__________________________________
Corpo de Bombeiros:_____________________________ Representante(s):__________________________________
Defesa Civil:____________________________________ Representante(s):__________________________________
Polícia Rodoviária:_______________________________ Representante(s):__________________________________
Companhia de água e esgotos:_____________________ Representante(s):__________________________________
Concessionária da rodovia:________________________ Representante(s):__________________________________
Outros (especificar):______________________________
3 IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO COM PRODUTO QUÍMICO
Caminhão trator
Placa(s):_______________________________________ Marca:_________________________________________
Condutor:________________________________________
Motorista:_______________________________________ Devidamente habilitado? ( ) sim ( ) não
Possui curso específico para transporte de produtos perigosos? ( ) sim ( ) não
Número do Certificado de Capacitação: ______________ Nome do OIA: ____________________________________
Data da inspeção: ________________________________ Validade: ________________________________________
Outras informações (especificar):________________________________________________________________________
Reboque ou semirreboque:
Placa(s):_______________________________________ Marca:___________________________________________
Modelo:________________________________________
Número do Certificado de Capacitação: ______________ Nome do OIC: ____________________________________
Grupo de Produtos: ______________________________ Data da Inspeção: _____________ Validade: ___________
Outras informações (especificar): _______________________________________________________________________
Outros Veículos (especificar): __________________________________________________________________________
Placa(s):_______________________________________ Marca:___________________________________________
Modelo:________________________________________
Motorista:_______________________________________ Devidamente habilitado? ( ) sim ( ) não
Possui curso específico de cargas perigosas? ( ) sim ( ) não
Outras informações (especificar):_______________________________________________________________________
4 AÇÕES ADOTADAS DURANTE O ATENDIMENTO
__________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
5 AÇÕES CORRETIVAS E/OU PREVENTIVAS PROPOSTAS
__________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
6 OUTRAS INFORMAÇÕES
__________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
7 RESPONSÁVEL PELO PREENCHIMENTO
Nome:________________________________________ Empresa:________________________________________
Data:_________________________________________ Assinatura:_______________________________________

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Bibliografia

[1]  Decreto Federal nº 96.044, de 18 de maio de 1988, da Presidência da República, que aprova
o Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos – RTPP (atualizado pela
Resolução ANTT nº 5848, de 25 de junho de 2019) e suas instruções complementares

[2]  Resolução nº 5.232, de 16 de dezembro de 2016, e suas atualizações, da Agência Nacional


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de Transporte Terrestre (ANTT), que aprova as Instruções Complementares ao Regulamento


do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos

[3]  Portaria nº 16, de 14 de janeiro de 2016, e suas atualizações, do Instituto Nacional de Metrologia,
Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que aprova os requisitos de avaliação da conformidade para
tanques de carga rodoviários destinados ao transporte de produtos perigosos

[4]  Norma Técnica CETESB P4.261:2011, Risco de Acidente de Origem Tecnológica – Método para
decisão e termos de referência

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