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1.INTRODUÇÃO..............................................................................................................6
1.1.OBJETIVO.................................................................................................................10
1.2. JUSTIFICATIVA.......................................................................................................11
1.3. METODOLOGIA.......................................................................................................13
3.2.Despejos industriais..................................................................................................23
3.3.Águas de Infiltração.................................................................................................24
3.5.Destinação Final........................................................................................................26
3.6. Tijolos produzidos com material oriundo do esgoto ...............................................27
3.7. Geração de Energia...................................................................................................27
3.8. Fertilizante e substrato para o solo utilizado na plantação......................................29
3.9. O CLE (cinzas de lodos de esgoto) para fabricação de cimento e concreto.............30
4.REVISÃO LITERÁRIA..............................................................................................32
4.1. Aproveitamento de lodo de esgoto para fertilizante agrícola...................................32
4.2.Aproveitamento de lodo de esgoto para produção de tijolo......................................34
4.3.Universalização do serviço de esgoto na cidade de Franca.......................................36
5. CONCLUSÃO.............................................................................................................39
6.BIBLIOGRAFIA.........................................................................................................40
LISTA DE FIGURAS
Uma medida importante que vem sendo adotada por programas de reparação
ambiental é conscientizar e educar os cidadãos com intuito de alertar para a importância
de políticas públicas para conservação ambiental.
De acordo com os costumes dos europeus existentes no Brasil no séc. XIX, mesmo
as casas mais requintadas eram edificadas sem sanitários. Escravos, chamados tigres,
conduziam recipientes e barricas cheias de excrementos até os rios, em que lavavam os
potes para reutilizar. As condições de Saúde na cidade eram mais precárias que nos
campos e só pioravam. Segundo Cavinatto (1992), entre 1830 e 1840 voltaram
epidemias de Cólera e Tifo. É importante ressaltar que depois do término da escravidão
em 1888, não existia mais população para o deslocamento dos dejetos e foi necessário
encontrar outras soluções para o saneamento no Brasil.
A busca foi por assunto e as palavras chaves utilizadas na língua portuguesa que
foram: saneamento, tratamento de efluentes, coleta, tratamento de esgoto e
gerenciamento ambiental
2 DESENVOLVIMENTO
No século passado, desde a década de 1950 até o seu final, o investimento em
saneamento básico no Brasil aconteceu em períodos específicos, com ênfase nas
décadas de 1970 e 1980, quando existia um “predomínio da visão de que avanços nas
áreas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário nos países em
desenvolvimento resultariam na redução das taxas de mortalidade” (Soares, Bernardes e
Cordeiro Netto, 2002:1715). Nesse período, foi consolidado o Plano Nacional de
Saneamento (Planasa), que deu destaque ao aumento dos índices de atendimento por
sistemas de abastecimento de água, mas que, em contrapartida, não contribuiu para
diminuir o déficit de coleta e tratamento de esgoto, o que é ainda verificado atualmente.
Até 2006, apenas 15% do esgoto sanitário gerado nas regiões urbanas dos municípios
do Brasil era tratado (Snis, 2007).
Em 1971 foi criado o Plano Nacional de Saneamento que tinha como objetivo
definir fontes de financiamento e melhorar a situação do saneamento no país
(RUBINGER, 2008; SALLES, 2009; SOARES, 2002).
Já na década de 80 por consequência de crise econômica ocorreu uma diminuição dos
investimentos no setor de saneamento. Portanto, o PLANASA não conseguiu cumprir a
meta de atendimento de 90% em abastecimento de água nem de60% de esgotamento
sanitário (FIGUEIREDO e SANTOS, 2009).
Devido a essa deficiência de investimento para o setor de saneamento, ocorreu a
extinção deste plano, somente na década de 90 criou-se o Pró-Saneamento, com o
objetivo de promover a melhoria das condições de saúde e da qualidade de vida da
população (OLIVEIRA, 2004; SALLES, 2009).
Para o Instituto Trata Brasil (2009) o termo saneamento pode ser entendido
como o conjunto de medidas que visam preservar ou modificar condições do meio
ambiente com a finalidade de prevenir doenças e promover a saúde. A Lei de
Saneamento tem como objetivo alcançar níveis crescentes de salubridade ambiental e
como finalidade, promover e melhorar as condições de vida urbana e rural.
Alguns autores têm realizado análises dessa natureza como Barlow e Clarke
(2003), Castro (2009) e Vainer (2005). A noção do saneamento básico como mercadoria
remete à discussão marxiana sobre o valor de uso e o valor de troca. No estágio atual do
capitalismo, a água, além de se constituir como um meio de produção e um elemento
que dá suporte ao desenvolvimento das forças produtivas, protegendo a saúde do
trabalhador e permitindo a implantação da infraestrutura sanitária das cidades, passa a
ser dotada de valor de troca. Assim, a água, ou os serviços públicos de abastecimento de
água, passa a ser um bem econômico que pode ser privatizado e regulado pelo mercado.
A onda de privatização dos serviços públicos de abastecimento de água que se inicia em
Londres e se dissemina na Europa e nos países em desenvolvimento é o testemunho
desse processo. Assim, também no saneamento básico, como na cidade, no campo, na
educação, na saúde, na moradia o que está em disputa é o projeto de sociedade e,
consequentemente, o papel do Estado no campo das políticas públicas.
Ramal Predial: São os ramais que transportam o esgoto gerado na cidade até a
rede publica de coleta;
Elevatória: Serve para bombear o esgoto para um nível mais baixo para um
nível mais elevado, a partir desse ponto o esgoto flui por gravidade.
3. MATERIAL E MÉTODO
3.1.CONCEITO DE ESGOTO
Segundo o artigo digital da UNICAMP (Universidade de Campinas). A
principal definição da palavra esgoto, são efluentes de banho, limpeza de roupas,
louças ou descarga do vaso sanitário. Podemos distinguir o esgoto residências que
formam os esgoto domésticos, os formados no processo de fabricas que é o esgoto
industrial e de chuvas que são o esgoto pluvial e esse não pode ser lançado na
tubulação de esgoto. Essa diferenciação deve ser levada em consideração, pois cada
tipo de esgoto ocorre uma formação diferente e por isso exigem cuidados diferentes.
(UNICAMP, 2019).
São 99,9% de líquido e 0,1% de matéria sólida. São eles: esgoto fresco, esgoto
velho e esgoto séptico
. No Brasil tem dois tipos esgoto. São eles:
1) Sem transporte hídrico:
a) fossas secas, com altura aproximada de 1,5 m que pode chegar até a 3m do
lenço freático;
e) As características físicas apresentadas pelo esgoto pode ser cor, turbidez, odor
e de uma série de sólidos, podem ser totais, voláteis, fixos ( esses dois últimos
podem estar dissolvidos e suspensos). (UNICAMP,2019).
f) As características químicas podem ser apresentadas por acidez livre (Ph
neutro), alcalinidade(em esgoto doméstico entorno de 100 mg/l de CaCO³ ),
cloretos (em torno de 75 mg/l), OD (oxigênio dissolvido , muito das vezes
inexistente), DBO ( 300 mg/l) e DQO ( de 2 a 25 vezes maior que a DBO).
g) As características biológicas se definem pelo numero de bactérias
presentes nos esgotos transmissoras de doenças. A norma prevê a contagem
de bactérias grupo coliformes apenas. As bactérias que vivem no esgoto são
enterro bactérias(habitam o intestino de seres homeotérmicos) e sua contagem
permite fornecer o grau de contagem permite e gera uma presunção de existir
ali outras bactérias de maior risco de doença. As bactérias do grupo coliforme
apresentam-se da mesma maneira em relação ao tratamento. A eliminação é
na ordem de 1m/ml.
h) As ações da bactéria através do metabolismo gera produtos que causam
danos ao material utilizado na rede e as demais peça utilizada no sistema de
esgotamento sanitário. A formação de sulfeto reagindo com o hidrogênio de
água que provoca danos e ruptura na armadura das tubulações.
i) A melhor forma de evitar esse tipo de problema é a utilização de
tubulação de PVC (pequenos diâmetro), polyarm (poliéster armado com fibra
de vidro e manilhas cerâmica vitrificadas com diâmetro de até 0,30 m). Outra
solução é utilizar o concreto dolomítico de resina epóxi e asfáltica e fazer a
aeração do esgoto e adicionar bactericida e substância que permitam a
precipitação dos ácidos corrosivos. A solução mais adotada é a lavagem da
tubulação de esgoto. A presença de declividade maior e a que tem maior
velocidade é o que minimiza a corrosão em tubulação de esgoto.
Devem ser observado o que esta previsto na NBR 9800 - Critérios para
lançamento de efluentes e líquidos industriais no sistema de coleta publica para despejo
de esgoto industrial na rede publica.(UNICAMP,2019).
Segundo o artigo publicado pelo site da Teraambiental (2016). O despejo de esgoto nos
rios, lagos e córregos provocam sérios desequilíbrios ao ecossistema aquático consumindo o
oxigênio no processo de decomposição causando a morte de peixes e plantas. A presença de
fósforo e nitrogênio em altas concentração causando a proliferação excessiva de algas que
provoca desequilíbrio do ecossistema local.
Atualmente, as lei ambientais exigem uma destinação apropriada ao lodo, mas ele acaba
indo parar em aterro sanitário, o que acaba contaminando o solo e o lençol freático. A
melhor forma de resolver o problema e ainda conquistar quem sabe, mais dinheiro para
a ampliação da rede de esgoto no Brasil seria muito importante que as concessionárias e
prestadoras do serviço de Esgotamento Sanitário buscar alternativas de reciclar o esgoto
e repassando ele para indústria para a produção de diversos produtos.
3.7.GERAÇÃO DE ENERGIA
A maquina chamada Sludge2Energy que serve para incinerar lodo pode ser também
uma termelétrica (OKADA, 2013).
(Fonte: www.revistatae.com.br
Segundo o pesquisador da Embrapa Adilson Luís Bamberg, após essa etapa, estão
sendo conduzidas avaliações e identificações dos melhores processos de correção desses
resíduos para seu uso seguro e eficiente na agricultura(BAMBERG,2018).
Os LETES devem passar pela etapa de higienização. O processo final se pela técnica
de peletização ou granulação para facilitar a distribuição e aplicação do produto.
(fonte: comunica.ufu.br)
4. Revisão literária
2. Dosagem e Formulação
3. Moldagem
4. Curso
5. Qualificação
Absorção de água NBR 8492 ( abnt, 2012), PERDA DE MASSA POR
IMERSÃO (dner 256/94
A cidade de Franca em São Paulo de 350 mil habitantes. Desde 1977, tem a Sabesp
como administradora do serviço de águas e esgoto. O município é abastecido pela
Estação de Tratamento de Água Norte com capacidade de 1030 litros por segundo. A
cidade obteve a média 9,82 nos últimos anos, se destacando em 100% no atendimento
urbano de água e esgoto; 98,04% de esgoto tratado por água consumida e investimento
de 50,34% do valor arrecadado, além do mais é levado em consideração novas ligações
percentual de perdas de água na distribuição, perdas no faturamento e tarifa média
também integram o estudo que tem como base os dados do SNIS (Sistema Nacional de
Informações sobre Saneamento) – ano base 2017.
O trabalho foi utilizado como forma de estudo a revisão literária e utilizamos como
exigido 3 casos práticos que estão sendo feitos no Brasil, que demonstram que apesar
de poucos mas que existe bons exemplos práticos no país como é o caso de uma
pequena cidade de Alagoas, Santana do Ipanema onde um trabalho piloto tenta
modificar o problema do gerenciamento de resíduos gerados em uma ETE, a cidade de
Jundiaí tem se destacado no cenário nacional com a transformação de loto de esgoto em
fertilizante e adubo orgânico para o solo e finalmente a cidade de Franca, Atualmete a
melhor no setor de esgoto no Brasil há alguns anos. Com esses exemplos esperamos que
outras cidades no Brasil sigam o exemplo e tentem modificar os rumos desse setor no
Brasil.
6 BIBLIOGRAFIA
Santos, Daniel Costa dos – Saneamento para gestão integrada das águas urbanas –
1.ed. – Rio de Janeiro: Elsevier,2016