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HISTÓRIA
1 – Marquês de Pombal
O Marquês de Pombal é o nome pelo qual ficou conhecido Sebastião José de
Carvalho e Melo, diplomata e primeiro-ministro português.
O rigor fiscal foi, aliás, sua grande marca, instituindo o Quinto Mínimo e
a Derrama, além de criar companhias comerciais (Grão-Pará e Maranhão;
Pernambuco e Paraíba) que monopolizaram o comércio em regiões
estratégicas.
intelectual do país.
Outra consequência irreparável foi a destruição das Missões, que eram
agrupamentos populacionais indígenas na Região Sul do país coordenados
pelos Jesuítas.
Maria I de Portugal
Maria I foi a primeira rainha portuguesa, a mais velha das
cinco filhas de D. José I com Mariana Vitória da Espanha e
nasceu em 17 de Dezembro de 1734 em Lisboa quando
recebeu o título de "Princesa da Beira". Maria Francisca Isabel
Josefa Antónia Gertrudes Rita Joana de Bragança, ficou para a
história como a “Rainha Louca”, reinou durante 38 anos entre
1777 e 1815. Com a subida do seu pai ao trono de Portugal
em 1720, recebeu os títulos de “Princesa do Brasil” e
“Duquesa de Bragança”.
Inconfidência Mineira
A Inconfidência Mineira foi uma das maiores revoltas organizadas
contra a Coroa portuguesa durante o período colonial e envolveu parte
da elite da capitania de Minas Gerais.
"Antecedentes
"Participantes
A Conjuração Mineira foi uma conspiração organizada pela elite
socioeconômica da capitania das Minas Gerais. Nas palavras das
historiadoras Lília Schwarcz e Heloísa Starling, o grupo que
formava os conspiradores da conjuração eram pessoas que
“tinham laços familiares, de amizade ou econômicos” que os
vinculavam com a “cúpula da sociedade das Minas”|1|.
"Causas
São eles: José da Silva Lisboa, futuro visconde de Cairu; o cirurgião Cipriano
Barata, o "médico dos pobres"; o farmacêutico João Ladislau de Figueiredo; o
padre Francisco Gomes; o professor de latim Francisco Barreto e o tenente
Hermógenes Pantoja, que se reuniam para ler Voltaire, traduzir Rousseau e
organizar a conspiração.
Outra causa que levou à revolta foi o fato da população da cidade de Salvador
estar em situação de penúria, depois que a capital do Brasil colônia foi
transferida para o Rio de Janeiro, em 1763. Afirmou-se a necessidade de fundar
na Bahia uma república Democrática, onde não houvesse diferenças sociais e
onde todos fossem iguais.
Animai-vos povo baiense que está para chegar o tempo feliz da nossa
Liberdade: o tempo em que todos seremos irmãos, o tempo em que todos
seremos iguais.
Antecedentes
O plano de transferência da família real e da corte de nobres portugueses para o Brasil,
refúgio seguro para a soberania portuguesa quando a resistência militar a um invasor
fosse inútil na metrópole, já havia sido anteriormente cogitado:
Durante a crise de sucessão de 1580, ante o avanço dos tercios do duque de Alba, D.
António I terá sido aconselhado a buscar um refúgio além-Atlântico;[4]
No contexto da Restauração da Independência (1640), quando a França abandonou
Portugal no Congresso de Münster (1648), o padre António Vieira apontou ideia
semelhante a D. João IV, associando-a ao vaticínio da fundação do Quinto Império;
Posteriormente, embora sem ameaça militar iminente, o diplomata Luís da
Cunha defendeu a ideia de se transferir para o Brasil a sede da monarquia
portuguesa;[5]
A ideia principiou a ser colocada em prática quando da invasão de Portugal por tropas
espanholas, no contexto do chamado Pacto de Família, tendo o marquês de
Pombal chegado a ordenar o apresto de uma esquadra que transportaria D. José I, a
família real e a corte. À época, Pombal considerava alguns exemplos estrangeiros,
como a recomendação de Sébastien Le Prestre de Vauban ao futuro Filipe V de
Espanha para que se refugiasse na América, e nomeadamente o precedente da
imperatriz Maria Teresa da Áustria que se dispusera a descer o rio Danúbio, caso a
sua Corte em Viena viesse a correr perigo;
No início do século XIX, no contexto internacional criado pela ascensão do império
de Napoleão Bonaparte, a ideia da retirada da família real para o Brasil voltou à tona,
tendo sido defendida pelo marquês de Alorna em 30 de maio de 1801[6] e, novamente,
em 16 de agosto de 1803, por D. Rodrigo de Sousa Coutinho;[7]
A ideia de uma transferência para o Brasil, ressurgindo como um meio de reforço à
segurança nacional, sobretudo em contextos de ameaça iminente à soberania de
Portugal, foi apresentada como uma via necessária ao cumprimento de um projecto
messiânico, como em António Vieira, ou como um meio para redefinir as relações de
forças no "equilíbrio europeu" pós-Vestfália, como o marquês de Alorna, Luís da
Cunha e o conde de Linhares.
A conjuntura de 1807
Depois das campanhas do Rossilhão e da Catalunha, a Espanha abandonara a aliança
com Portugal, fazendo causa comum com o inimigo da véspera – a França de Napoleão.
Resultou daí a invasão de 1801, em que a Grã-Bretanha de nada serviu a Portugal.
Enquanto o Corpo de Observação da Gironda penetrava em Portugal debaixo do pretexto
da protecção, o tratado de Fontainebleau entretanto assinado entre a França e a Espanha,
retalhava Portugal em três principados. O plano de Napoleão era o de aprisionar a família
real portuguesa, sucedendo ao Príncipe-regente Dom João de Bragança (futuro Rei Dom
João VI), o que veio a suceder a Fernando VII de Espanha e a Carlos IV de
Espanha em Baiona – forçar uma abdicação. Teria Portugal um Bonaparte no trono e,
paralelamente, a Inglaterra apossar-se-ia das colônias do império ultramarino português,
sobretudo a colônia do Brasil.[8]
Os acontecimentos
Mais informações: Convenção Secreta sobre a Transferência da Monarquia Portuguesa
para o Brasil
Declaração de guerra feita por D. João a Napoleão e todos os seus vassalos, 1808. Arquivo
Nacional.
Nas últimas decisões tomadas pelo príncipe regente parece haver a intenção de manter
um certo equilíbrio entre os partidos em conflito. O "partido francês" viu satisfeitos os
"pedidos" de Napoleão, fechando-se os portos aos navios de guerra e mercantes ingleses,
e dando-se ordem de expulsão aos ingleses residentes em Portugal, enquanto o "partido
inglês" obteve a continuação dos preparativos da esquadra para a saída do Príncipe da
Beira.
O ministro António de Araújo e Azevedo ainda mandou desviar para as costas portuguesas
os poucos efectivos militares de que o país dispunha, alegando que Portugal poderia ser
surpreendido por um desembarque britânico. Era um último esforço para favorecer a
entrada das tropas comandadas por Junot.
O príncipe regente apenas no dia 23 de novembro recebeu a notícia do que viria a ser,
a Primeira invasão francesa de Portugal. Convocou imediatamente o Conselho de
Estado, que decidiu embarcar o quanto antes toda a família real e o governo, servindo-se
da esquadra que estava pronta para o Príncipe da Beira e as infantas.
Em 26 de novembro, foi nomeado um Conselho de Regência para permanecer em
Portugal, e difundidas Instruções aos governadores, nas quais se dizia que "quanto
possível for", deviam procurar conservar em paz o reino, recebendo bem as tropas do
imperador.
(...) Vejo que pelo interior do meu reino marcham tropas do imperador dos franceses e rei da Itália, a
quem eu me havia unido no continente, na persuasão de não ser mais inquietado (...) e querendo
evitar as funestas consequências que se podem seguir de uma defesa, que seria mais nociva que
proveitosa, servindo só de derramar sangue em prejuízo da humanidade, (...) tenho resolvido, em
benefício dos mesmos meus vassalos, passar com a rainha minha senhora e mãe, e com toda a real
família, para os estados da América, e estabelecer-me na Cidade do Rio de Janeiro até à paz geral.
Junot, no seu "Diário", manuscrito na Biblioteca Nacional da Ajuda, revela quanto os
franceses receavam aquele embarque. Ao ser informado que este estava já em execução,
e não podendo voar sobre o Ribatejo até Lisboa com as suas tropas, ainda enviou M.
Hermann a Lisboa com a missão de o atrasar ou impedir. "Mr. Hermann ne put voir ni le
Prince ni Mr. D. Araujo; celui-ci seulement lui dit que tout était perdu" ("O Sr. Hermann não
pôde ver nem o Príncipe nem o Sr. D. Araujo; este apenas lhe disse que tudo estava
perdido"), escreveria depois Junot a Bonaparte. Para Araújo, para o "partido francês", o
mais importante estava na verdade perdido – não era mais possível aos franceses
aprisionarem o príncipe-regente de Portugal.
A partida
A esquadra portuguesa, que saiu do porto de Lisboa em 29 de novembro de 1807, ia
comandada pelo vice-almirante Manuel da Cunha Souto Maior. Integravam-na as
seguintes embarcaçõesː[11]
Naus
Consequências
Ao evitar-se que a família real portuguesa fosse aprisionada em Lisboa pelas tropas
francesas, inviabilizou-se o projecto de Napoleão Bonaparte para a Península Ibérica, que
consistia em estabelecer nela famílias reais da sua própria família, como ainda se tentou
em Espanha com a deposição de Fernando VII e Carlos IV, colocando no trono José
Bonaparte. A revelação da correspondência secreta de Junot e de Napoleão, bem como
os textos dos Tratados secretos de Tilsit, não deixam margem para quaisquer dúvidas a
este respeito.
O "partido francês" em Portugal, não se dando por derrotado, começou imediatamente a
difundir a ideia de que a retirada estratégica da Corte para o Brasil mais não era do que
uma "fuga", que teria deixado Portugal sem Rei e sem Lei. Por esse motivo foi enviada
uma delegação sua ao encontro de Junot para que Napoleão Bonaparte lhes desse
uma Constituição e um Rei.
Revolução Pernambucana
A Revolução Pernambucana, também conhecida como "Revolução dos Padres", foi um
movimento emancipacionista que eclodiu no dia 6 de março de 1817 em Pernambuco,
no Brasil.[14][15] Dentre as suas causas, destacam-se a influência das
ideias iluministas propagadas pelas sociedades maçônicas,
o absolutismo monárquico português e os enormes gastos da Família Real e seu séquito
recém-chegados ao Brasil — a capitania de Pernambuco, então a mais lucrativa da
colônia, era obrigada a enviar para o Rio de Janeiro grandes somas de dinheiro para
custear salários, comidas, roupas e festas da Corte, o que dificultava o enfrentamento de
problemas locais (como a seca ocorrida em 1816) e ocasionava o atraso no pagamento
dos soldados, gerando grande descontentamento no povo pernambucano.[15][16][17]
Único movimento separatista do período de dominação portuguesa que ultrapassou a fase
conspiratória e atingiu o processo de tomada do poder, a Revolução Pernambucana
provocou o adiamento da aclamação de João VI de Portugal como rei e o atraso da
viagem de Maria Leopoldina de Áustria para o Rio de Janeiro, mobilizando forças políticas
e suscitando posicionamentos e repressões em todo o Reino do Brasil.[16][18][19][20] O príncipe
regente impôs uma repressão violenta: quatorze revoltosos foram executados pelo crime
de lesa-majestade (a maioria enforcados e esquartejados, enquanto outros foram
fuzilados), e centenas morreram em combate ou na prisão.[21][22] Ainda em retaliação, Dom
João VI desmembrou a então comarca das Alagoas do território pernambucano (sete anos
mais tarde, Dom Pedro I tiraria de Pernambuco as terras que correspondem ao atual
Oeste da Bahia como punição pela Confederação do Equador).[23] Apenas na data de sua
coroação, em 6 de fevereiro de 1818, Dom João ordenou o encerramento da devassa.[24]
A Revolução Pernambucana contou com relativo apoio internacional: os Estados Unidos,
que dois anos antes tinham instalado no Recife o seu primeiro Consulado no Brasil e
no Hemisfério Sul devido às relações comerciais com Pernambuco, se mostraram
favoráveis ao movimento, bem como os ex-oficiais de Napoleão Bonaparte que pretendiam
resgatar o seu líder do cativeiro em Santa Helena, levá-lo a Pernambuco e depois a Nova
Orleans.[25][26]
Os revolucionários, oriundos de várias partes da colônia, tinham como objetivo principal a
conquista da independência do Brasil em relação a Portugal, com a implantação de
uma república liberal. O movimento abalou a confiança na construção do império
americano sonhado por Dom João VI, e por este motivo é considerado o precursor da
independência conquistada em 1822.[13]
Socialismo
História do Socialismo
O socialismo surgiu no século XVIII como forma de repensar o sistema vigente,
neste caso, o capitalismo.
Para tanto, o primeiro estudioso a utilizar o termo socialismo foi Henri de Saint
Simon (1760-1825), filósofo e economista francês.
Socialismo Utópico
O socialismo utópico, desenvolvido no século XIX, é fundamentado na mudança
da consciência dos indivíduos das classes dominantes. Isto acontece por meio
de um modelo idealizador e, por isso leva o nome de “utópico”.
Outros que junto com ele levaram a cabo os estudos sobre este modelo são:
Charles Fourier (1772-1837), Pierre Leroux (1798-1871), Louis Blanc (1811-1882)
e Robert Owen (1771-1858).
Karl Marx criticava esse tipo de modelo. Para ele, o socialismo utópico
apresentava os ideais de uma sociedade mais justa e igualitária mas não
explorava as ferramentas nem o método para que os objetivos fossem
atingidos.
Socialismo Científico
O socialismo científico ou socialismo marxista foi um sistema no qual o método
estava pautado na análise crítica e científica do capitalismo.
O socialismo científico foi criado por Karl Marx (1818 - 1883) e Friedrich Engels
(1820 – 1895) no século XIX.
O importante não era extinguir o capitalismo, mas sim compreender suas leis.
Os marxistas acreditavam que dificilmente o capitalismo seria substituído por
outro modelo político econômico.
Curiosidades
A Rússia foi o primeiro país a implantar o regime político Socialista a partir de 1917,
na Revolução Russa.
Atualmente, os países socialistas são: Cuba, China, Coreia do Norte, Laos e Vietnã.
O socialismo real é o socialismo desenvolvido no decorrer do século XX.
A Revolução Industrial.
Entende-se por Revolução Industrial um conjunto de
inovaçõestécnicas que acabaram resultando na substituição da
ferramenta pelam á q u i n a e propiciando a passagem do
ar tesanato manual para aprodução industrial concentrada
nas fábricas.
A Revolução Indust r ial foi um processo decisivo para
oestabelecimento da sociedade capitalista – sociedade
caracterizada pelaprodução de bens materiais. Uma classe
detém os meios de produção,isto é, máquinas, terras,
fábricas; outra classe vende sua força detrabalho em
troca de um salário e realiza o trabalho de produção.
Aprimeira classe é a burguesia – que além dos meios de
produção, possuio capital e a segunda classe é formada
pelos p r o l e t á r i o s. Com odesenvolvimento destas duas
classes teremos o início de um conflito,denominado luta de
classes.
O processo da Revolução Industrial começou na Inglaterra,
queapresentava uma série de condições, que iremos analisar a
seguir.
A Revolução Industrial na Inglaterra.
Vários são os fatores que explicam o início da revolução
Industrialna Inglaterra.
UMA REVOLUÇÃO AGRÍCOLA
A Revolução Industrial inglesa foi precedida por uma
revoluçãoagrária. Desde o final da Idade Média, a agricultura
inglesa passava porprofundas modificações, graças a
substituição da produção em pequenaspropriedades, voltada
para o mercado local, por uma produção em largaescala; para
atender o mercado externo, realizada em
grandespropriedades.
Durante o reinado de Elizabeth I, o comércio de lã teve um
grandedesenvolvimento. Para a produção de lã era
necessário aumentar aspassagens, necessidade suprida
pelas leis de cercamento. Com oscercamentos os
pequenos proprietários e camponeses tiveram suasterras
usurpadas, sendo expulsos para as cidades, transformando-se
emforça de trabalho para a indústria nascente.
Nem todas as grandes propriedades surgidas com os
cercamentosdedicavam-se à criação de carneiros, havia
aquelas especializadas naprodução de alimentos para o
abastecimento das cidades, que cresciamcada vez mais.
Para controlar e obrigar, os expulsos do campo, a
aceitarem asduras condições de trabalho, em 1601 foi
assinada as leis dos pobres,que consideravam crimes o
desemprego e a mendicância; obrigandoesta camada a
trabalhar nas chamadas “oficinas de caridade”,
queabasteciam com mão-de-obra as manufaturas inglesas.
FATORES DE ORDEM ECONÔMICA.
A Inglaterra foi, ao longo dos séculos XVII e XVIII, a nação
quemais acumulou capitais. Este processo de acumulação
de capitais foipossível, graças à expansão da atividade
comercial – que gerou umamplo mercado consumidor (a
Revolução Comercial). A partir do reinadode Elizabeth I
(1558/1603) há uma expansão dos domínios
coloniaisingleses. Nas colônias do sul na América do Norte, a
Inglaterra adota aprodução de algodão em grandes
propriedades, para abastecer asmanufaturas inglesas.
Outro fator de ordem econômica foi a decretação dos
Atos deN a v e g a ç ã o (1651) que serviu para eliminar a
concorrência dosholandeses na indústria têxtil e no comércio
marítimo. Desta forma, osprodutos ingleses at ingiam todas
as par tes do mundo, sendotransportados por navios
ingleses.
FATORES DE ORDEM SOCIAL.
Como se viu, com os cercamentos há um processo de
expulsãodos camponeses e dos grandes proprietários do
campo, auxiliando nacomposição de uma mão-de-obra
disponível para as indústrias. Estacamada, inteiramente
desprovida de bens materiais, passa a vender suaforça de
trabalho para os donos das fábricas – surgindo assim
osproletários.
FATORES DE ORDEM POLÍTICAS.
Desde o século XVII ( Revolução Gloriosa – 1688 ) a
burguesiainglesa controlava o Estado e impunha diretrizes
políticas parasatisfação de seus interesses econômicos.
CICLO DE INVENÇÕES.
A invenção auxilia o aumento da produção, contribuindo
para ageração de capitais – investidos em outras invenções,
gerando aumentoda produção e, conseqüentemente mais
capitais, resultando novasinvenções, e assim por diante.
A revolução técnica começou na fabricação de algodão,
quandoJohn Kay, em 1733, inventou a lançadeira volante,
aumentando acapacidade de tecelagem. Em 1767, James
Hargreaves inventou afiadora Jenny, aumentando a produção
de fios e, Richard Arkwright, em1769 a aperfeiçoou.
Em 1785, Edmund Cartwright inventou o tear mecânico e
odescaroçador de algodão foi inventado em 1769 por
Whitney. Nestamesma época (1769), James Watt aperfeiçoou
a máquina a vapor.
Devemos ressaltar que as máquinas acima eram de
metais,estimulando a siderurgia. As máquinas, por sua
vez, funcionavam avapor, sendo necessários investimentos
em mineração (técnicas paraprodução de carvão).
A utilização das máquinas exigia a concentração dos
trabalhadoresnum só local, surgindo assim as fábricas.
As conseqüências da Revolução Industrial.
A Revolução Industrial trouxe várias mudanças na economia,
nasociedade, na política e na estrutura da ideologia.
Para começar, a Revolução Industrial patrocinou uma
verdadeirarevolução nos transportes. Com o aumento da
capacidade produtivahouve uma enorme necessidade de
transportar as mercadorias commaior rapidez – transporte
de matérias-primas para as indústrias et r a n s p o r t e d
os produtos industrializados para os
m e r c a d o sconsumidores. A revolução nos transportes deu-
se com a invenção dalocomotiva e da navegação a vapor
A locomotiva foi inventada em 1830, por George Stephenson.
Anavegação a vapor foi uma invenção norte-americana –
os clippers -destacando-se o inventor Fulton, que projetou
o navio C l e r m o n t epercorreu, em 1803, o rio Hudson.
As locomotivas e a navegação a vapor distribuíam as
mercadoriasa longas distâncias e por preços reduzidos.
No aspecto político, a Revolução Industrial veio consolidar
oliberalismo econômico, solidificando o modo de produção
capitalista. Omodelo de Estado Liberal, já existente na
Inglaterra, é difundido nospaíses que se industrializam ao
longo do século XIX.
Do ponto de vista social e político, o industrialismo fez surgir
umanova classe social o proletariado, e com ela o início de
uma luta declasses entre a burguesia e o proletário.
A luta de classes é resul tado do antagonismo ent re
ostrabalhadores e os patrões. Antes do surgimento das
fábricas, otrabalhador artesão dominava todo o processo de
produção e controlavao seu tempo de trabalho; com as
fábricas, o trabalhador passou a terque se adaptar ao
ritmo da máquina, perdendo o controle sobre oprocesso
produtivo – pois ele não é o dono da máquina – e
sobre otempo – este passa a ser determinado pela máquina.
Para adaptar-se aoritmo da máquina, foi imposto ao
trabalhador uma rígida disciplina, commultas e castigos.
Além disto, as condições de trabalho eram muito
precárias,também havia uma enorme exploração do trabalho
infantil e feminino,cujos salários eram mais baixos que os
dos homens. As jornadas detrabalhos ultrapassavam as
catorze horas diárias…
Como forma de reação a esta situação, a classe operária
organizamovimentos para conquistar melhores condições de
trabalho, assuntoque será abordado mais adiante.
Outra conseqüência da Revolução Industrial foi o
desenvolvimentodas cidades – o urbanismo . Houve um
crescimento populacionalenorme nos centros urbanos, que
concentravam as oficinas, fábricas,armazéns e moradias
dos trabalhadores. A concentração populacionalnas cidades,
que não apresentavam infra-estrutura para tanto, causounovos
problemas de saúde, de habitação e de moradia. As
precáriascondições de vida e de trabalho da classe
trabalhadora tornou oalcoolismo um grave problema urbano.
Conclusão
A Revolução Indust r ial cont r ibuiu para um a u m e n t o
d aprodução, para uma concentração industrial, para a
divisão dotrabalho e para a consolidação do capitalismo liberal.
Estabeleceu uma nova forma de t rabalho – o t r a b a l
h oassalariado e favoreceu o processo de industrialização na
agricultura.
A partir da Revolução Industrial ocorre um enorme
crescimentopopulacional e o surgimento das cidades.
No plano ideológico, as péssimas condições de trabalho
dosoperários – os produtores da riqueza – favorecem o
desenvolvimento denovas idéias, idéias que cr i t icam o
capi tal ismo; pregando suadestruição, trata-se do
SOCIALISMO.
Ludismo
O ludismo foi um movimento que ocorreu na Inglaterra
durante o século XVIII, onde os ludistas quebravam as
máquinas como forma de protesto frente as más condições
de trabalho.
A quebra de
máquinas era a mais recorrente manifestação do ludismo.
Cartismo
O cartismo foi um movimento operário[1] radical e reformista que surgiu na Grã-
Bretanha na década de 1830 como resultado das consequências sociais e econômicas
da Revolução Industrial.[2] Seu nome deve-se à Carta do Povo, documento escrito
por William Lovett e Francis Place,[3] em 7 de junho de 1837, no British Coffee House em
Londres para a London Working Men's Association (LWMA), que foi enviado
ao Parlamento do Reino Unido em 1838 com seis petições:[3]
Sufrágio universal masculino, um voto para cada homem com 21 anos de idade ou
mais, em sã consciência e que não tenha sido punido por um crime
Voto secreto
Cancelar a qualificação da propriedade
Pagamento aos membros do Parlamento, permitindo aos trabalhadores interromper o
seu sustento para satisfazer as necessidades da nação
Distritos eleitorais iguais, garantindo a mesma quantidade de representação para o
mesmo número de eleitores
Eleição anual
O cartismo foi promovido principalmente por Feargus O'Connor, orador e proprietário do
jornal cartista Northern Star. [4] O cartismo mobilizaria a maioria dos trabalhadores e das
classes populares com um objetivo político claro: a democratização do Estado e, ao
contrário dos luditas, tinha uma natureza essencialmente política.
O cartismo não deve ser confundido com o cartismo desenvolvido em Portugal. Em
Portugal, o termo cartismo foi designado a uma tendência mais conservadora dentro do
liberalismo que surgiu após a revolução de 1820, centrada na Carta Constitucional de
1826.
Desenvolvimento
Inicialmente as exigências não foram aceitas pelo Parlamento e um movimento rebelde
teve início, através de comícios, abaixo-assinados e manifestações. Gradualmente, as
propostas da carta foram sendo incorporadas e o movimento foi se enfraquecendo até sua
desintegração.
É preciso ter em mente, no entanto, que o programa democrático radical do Cartismo não
foi aceito pelos governantes e, num certo sentido, pode-se dizer que ele foi politicamente
derrotado.[5] Mas, apesar disso, os cartistas conseguiram mudanças efetivas, tais como a
primeira lei de proteção ao trabalho infantil (1833), a lei de imprensa (1836), a reforma
do Código Penal (1837), a regulamentação do trabalho feminino e infantil, a lei de
supressão dos direitos sobre os cereais, a lei permitindo as associações políticas e a lei
da jornada de trabalho de 10 horas.
O movimento perdeu a força com a organização dos primeiros sindicatos.
No final da década de 1860, as reivindicações pleitadas pelo cartismo acabariam sendo
incorporadas à legislação inglesa.
Recebe o nome de cartismo o primeiro movimento de massa das classes operárias da
Inglaterra, ocorrido entre as décadas de 30 e 40 do século XIX, e que basicamente exigia
melhores condições para os trabalhadores na indústria. Durante vários anos os cartistas
realizaram comícios e manifestações por todo o país, nos quais participaram milhões de
operários e artesãos.
Sindicalismo
O sindicalismo é um movimento social de associação
de trabalhadores assalariados em sindicatos visando à proteção dos seus interesses.[1] Ao
mesmo tempo, é também uma doutrina política segundo a qual os trabalhadores
agrupados em sindicatos devem ter um papel ativo na condução da sociedade.
História
O sindicalismo tem origem nas corporações de ofício da Europa medieval. No século XVIII,
durante a revolução industrial na Inglaterra, os trabalhadores oriundos das indústrias
têxteis, doentes e desempregados juntavam-se nas sociedades de socorro mútuos.[carece de
fontes]
Esta revolução teve um papel crucial no advento do capitalismo, pois, devido à constante
concorrência que os fabricantes capitalistas faziam entre si, as máquinas foram ganhando
cada vez mais lugar nas fábricas, tomando assim, o lugar de muitos operários, estes
tornaram-se o que é chamado "excedente de mão de obra", logo o capitalista tornou-se
dono da situação e tinha o poder de pagar o salário que quisesse ao operário.[carece de fontes]
É neste momento que surgem duas novas classes sociais: o capitalista e o proletário, onde
o capitalista é o proprietário dos meios de produção (fábricas, máquinas, matéria-prima) e
o proletário era proprietário apenas de sua força de trabalho.[carece de fontes]
É através desta situação que o proletariado percebe a necessidade de se associarem e,
juntos, tentarem negociar as suas condições de trabalho. Com isso, surgem os sindicatos,
associações criadas pelos operários, buscando lhes equiparar de alguma maneira aos
capitalistas no momento de negociação de salários e condições de trabalho, e impedir que
o operário seja obrigado a aceitar o que lhe for imposto pelo empregador.[carece de fontes]
Durante a revolução francesa surgiram ideias liberais, que estimulavam a aprovação de
leis proibitivas à atividade sindical, a exemplo da Lei Chapelier, que, em nome da liberdade
dos Direitos do Homem, considerou ilegais as associações de trabalhadores e patrões. As
organizações sindicais, contudo, reergueram-se clandestinamente no século XIX.
No Reino Unido, em 1871, e na França, em 1884, foi reconhecida a legalidade dos
sindicatos e associações. Com a Segunda Guerra Mundial, as
ideias comunistas e socialistas predominaram nos movimentos sindicais
espanhóis,italianos, americanos e africanos.[carece de fontes]
Nos Estados Unidos, o sindicalismo nasceu por volta de 1827 e, em 1886, foi constituída
a Federação Americana do Trabalho (AFL), contrária à reforma ou mudança da sociedade.
Defendia o sindicalismo de resultados e não se vinculava a correntes doutrinárias e
políticas.
Anarquismo
Anarquismo é uma ideologia política que se opõe a todo tipo de hierarquia e dominação,
seja ela política, econômica, social ou cultural, como o Estado, o capitalismo, as
instituições religiosas, o racismo e o patriarcado.[1] Através de uma análise crítica da
dominação, o anarquismo pretende superar a ordem social na qual esta se faz presente
através de um projeto construtivo baseado na defesa da autogestão,[1][2] tendo em vista a
constituição de uma sociedade libertária baseada na cooperação e na ajuda mútua entre
os indivíduos e onde estes possam associar-se livremente.[3][4]
Os meios para se alcançar tais objetivos são motivos de debates e divergências entre os
anarquistas.[1][5] Com base em discussões estratégicas acerca da organização anarquista,
das lutas de curto prazo e da violência, estabelecem-se duas correntes do anarquismo:
o anarquismo insurrecionário e o anarquismo social ou de massas.[6] O anarquismo
insurrecionário afirma que as lutas de curto prazo por reformas e que os movimentos de
massa organizados são incompatíveis com o anarquismo, dando ênfase à propaganda
pelo ato como o principal meio para despertar uma revolta espontânea revolucionária.[7] Já
o anarquismo social ou de massas enfatiza a noção de que apenas movimentos de massa
podem ser capazes de provocar a transformação social desejada pelos anarquistas, e que
tais movimentos, constituídos normalmente por meio de lutas por reformas e questões
imediatas, devem contar com a presença dos anarquistas, que devem trabalhar no sentido
de radicalizá-los e transformá-los em agentes revolucionários.[8]
Historicamente, o anarquismo é um fenômeno moderno, surgindo na segunda metade
do século XIX no contexto da Segunda Revolução Industrial, a partir da radicalização
do mutualismo de Pierre-Joseph Proudhon no seio da Associação Internacional dos
Trabalhadores (AIT), durante o final da década de 1860. Entre 1868 e 1894, o anarquismo
já havia se desenvolvido significativamente e também havia sido difundido globalmente,
exercendo, até 1949, grande influência entre os movimentos operários e revolucionários,
embora tenha continuado a exercer influência significativa em diversos movimentos
sociais do período pós-guerra até a contemporaneidade, entre fluxos e refluxos.[9]
História
O surgimento do anarquismo relaciona-se a um contexto histórico particular da segunda
metade do século XIX, que implicou mudanças sociais amplas e significativas.[20] Os
historiadores Lucien van der Walt e Steven Hirsch apontam que, durante o século XIX, o
capitalismo desenvolveu-se e globalizou-se, a partir da integração das estruturas
econômicas mundiais, dentro de marcos estabelecidos pela Segunda Revolução
Industrial;[21] ao mesmo tempo, os Estados Modernos consolidaram-se e levaram a cabo
uma expansão imperial significativa ligada em grande parte ao aumento da produção
mundial e às novas tecnologias desenvolvidas.[21] Tais processos são acompanhados por
um crescimento significativo da imigração de trabalhadores, com aumentos sem
precedentes na migração transoceânica e intracontinental[21] e ao mesmo tempo por um
desenvolvimento significativo das tecnologias em geral, em especial dos transportes e das
comunicações.[21] A promoção do racionalismo e a circulação de valores modernos como
a liberdade individual e a igualdade perante a lei, que ganharam relevância com
a Revolução Francesa e contribuíram com o enfraquecimento da influência religiosa na
sociedade,[22] também são aspectos a serem levados em consideração no contexto de
surgimento do anarquismo.[23] Assim como a reorganização das classes sociais e
seu protagonismo em conflitos nas cidades e nos campos, que, em geral, acabaram
contribuindo com o fortalecimento da noção de que a ação humana poderia modificar o
futuro. Em especial, os conflitos de classe fortaleceram a noção de que os oprimidos, por
meio de sua ação, poderiam transformar a sociedade,[24] noção favorecida pelo próprio
surgimento e desenvolvimento das ideias socialistas durante o início do século
XIX.[20] Nesse contexto, surgem movimentos que, não se sentindo contemplados
pelas ideologias políticas em voga, desenvolvem, a partir de uma inter-relação prática-
teórica, os elementos fundamentais do anarquismo.[25] Este surge no seio da Associação
Internacional dos Trabalhadores (AIT) no final da década de 1860 através da radicalização
do mutualismo proudhonista.[26] O anarquismo, entre 1868 e 1894, já havia se desenvolvido
significativamente e também havia sido difundido globalmente, e exerceu, até 1949,
grande influência entre os movimentos operários e revolucionários, embora tenha
continuado a exercer influência significativa em diversos movimentos sociais do
período pós-guerra até a contemporaneidade, entre fluxos e refluxos.[9]
Socialismo Cristão
"No século XIX, o desenvolvimento da ideologia socialista se
estabeleceu como suporte de pensamento político entre
diversos movimentos operários. As revoluções e protestos
colocavam os trabalhadores como personagens munidos de uma
visão política contrária a diversos pressupostos que explicavam o
sistema capitalista. Dessa maneira, o ideal da luta de classes
deixa de ser uma mera interpretação para figurar vários eventos
da época.
Comuna de Paris
"A Comuna de Paris foi o primeiro governo popular da história,
formado principalmente por operários. A derrota dos franceses
para os prussianos e a prisão do imperador Napoleão III abriram
espaço para a formação da Segunda República na França. Em
1871, foi organizado um governo provisório que buscou
apaziguar os ânimos após a guerra propondo uma aproximação
com a Prússia.
Semana sangrenta