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Saúde coletiva: Revisão

Saúde Coletiva - Capa

Revisão da Disciplina:
Saúde Coletiva  SUS, imunização e Saúde Mental

Saúde Coletiva - Revisão


O que é Saúde Coletiva

SAÚDE
 “É o completo estado de bem estar físico mental
e social, e não meramente a ausência de doença”
(OMS 1948).
 “É um direito de todos e dever do estado,
garantido mediante políticas sociais e econômicas
que visem a redução do risco de doença e de
outros agravos e ao acesso universal e igualitário
às ações e serviços para sua promoção, proteção
e recuperação”.
(Art. 196 da Constituição Brasileira, 1988)

Saúde Coletiva: Introdução – História do SUS


Saúde Coletiva – Processo Saúde-Doença

PROCESSO SAÚDE DOENÇA

 O processo saúde-doença se refere a todas as


variáveis que envolvem a saúde e a doença de
um indivíduo ou população e considera que
ambas estão interligadas e são consequências
dos mesmos fatores

 O próprio conceito de saúde envolve um


processo que compreende diversos fatores, que
denotam diversas causas (multicausalidade)

Saúde Coletiva: Introdução – História do SUS


O que é Saúde Coletiva

O que é Saúde Coletiva?


 Área de conhecimento multidisciplinar construída na interface dos
conhecimentos produzidos pelas ciências biomédicas e pelas ciências sociais.

 Objetivo: investigar os determinantes da produção social das doenças com o


intuito de planejar a organização dos serviços de saúde.

Saúde Coletiva: Introdução – História do SUS


Saúde Coletiva – Processo Saúde-Doença

Fase Inicial (ou de suscetibilidade)


• Nesta fase ainda não há doença
propriamente dita, mas existe o risco de
adoecer.

Fase Patológica pré-clínica

HISTÓRIA • a doença ainda está no estágio de ausência


de sintomas, mas o organismo apresenta

NATURAL DA
alterações patológicas.

DOENÇA Fase Clínica


• a doença já se encontra em estágio
adiantado, com diferentes graus de
acometimento.
Fases da história natural
da doença: Fase de incapacidade residual
• a doença pode progredir para morte ou as
alterações se estabilizam.
Saúde Coletiva: Introdução – História do SUS II
Saúde Coletiva – Níveis de Prevenção

NÍVEIS DE PREVENÇÃO

Prevenção Prevenção Prevenção


Primária: Secundária: Terciária:
• ações dirigidas • ações que visam • ações se dirigem
para a a prevenção para à fase final do
manutenção da regredir a processo, visa
saúde. doença. reabilitar o
paciente.

Saúde Coletiva: Introdução – História do SUS II


Saúde Coletiva – Equipe de Saúde

EQUIPE DE SAÚDE
Prestando
atendimento e
A equipe de estimulando a
saúde deve participação de cada
membro na resolução
conhecer o dia dos problemas. autoridades,
a dia da entidades,
associações
comunidade e Necessária equipe locais, líderes
sua integrada com os políticos e
religiosos...
necessidades membros da
comunidade médico,
assistente
Equipe de Saúde social,
multiprofissional: psicólogo,
enfermagem,
fisioterapeuta

Saúde Coletiva: Introdução – História do SUS II


Saúde Coletiva – Equipe de Saúde

PROFISSIONAIS DA SAÚDE
FUNÇÕES DO AUXILIAR E TÉCNICO DE ENFERMAGEM
• Acolher o usuário na unidade e conduzi-lo ás demais consultas,
• Providenciar e coletar os exames laboratoriais,
• Administrar medicamentos e fazer curativos quando for prescrito,
• Preparar e esterilizar os materiais,
• Aplicar vacinas,
• Acompanhar usuários em caso de emergência e auxiliar no
atendimento emergencial
• Orientar o usuário após a consulta médica, sobre o tratamento e
os cuidados.

Saúde Coletiva: Introdução – História do SUS II


SUS

Sistema Único de Saúde (SUS)


 Maiores e mais complexos sistemas de saúde pública do mundo;
 Acesso integral, universal e gratuito para toda a população do país;

Saúde Coletiva: História e Estrutura do SUS III


SUS

Sistema Único de Saúde (SUS)

 A gestão das ações e dos serviços de saúde deve ser solidária e participativa
entre os três entes da Federação:
• União,
• Estados,
• Municípios – aqui engloba a redes básica de saúde, compostas por UPA, UBS, PS, etc...

 Engloba a atenção primária, média e de alta complexidades, os serviços


urgência e emergência, a atenção hospitalar, as ações e serviços das vigilâncias
epidemiológica, sanitária e ambiental e assistência farmacêutica (projetos como
dose certa).

Saúde Coletiva: História e Estrutura do SUS III


SUS – Princípios

Sistema Único de Saúde (SUS) - princípios

 Universalização: a saúde é um direito de cidadania de todas as pessoas e cabe ao Estado


assegurar este direito
 O acesso às ações e serviços deve ser garantido a todas as pessoas, independentemente de sexo,
raça, ocupação ou outras características sociais ou pessoais.
 Equidade: diminuir desigualdades.
 Apesar de todas as pessoas possuírem direito aos serviços, as pessoas não são iguais e, por isso,
têm necessidades distintas. Em outras palavras, equidade significa tratar desigualmente os
desiguais, investindo mais onde a carência é maior.
 Integralidade: pessoas como um todo, atendendo a todas as suas necessidades.
 Para isso, é importante a integração de ações, incluindo a promoção da saúde, a prevenção de
doenças, o tratamento e a reabilitação.

Saúde Coletiva: História e Estrutura do SUS III


SUS – Programas de Saúde

Programas de saúde

 São definidos, elaborados, planejados e


executados pelos órgãos governamentais da
saúde e cada um deles tem papel específico
na execução dos programas.

 Determinados de acordo com a necessidade


de cada comunidade, com objetivo de servir
a todas as pessoas, considerando a
comunidade como um todo.

Saúde Coletiva: História e Estrutura do SUS IV


SUS – Programas de Saúde

Programas de saúde

 Os programas de saúde são subsidiados por


dados fornecidos pelas unidades básicas de
saúde (UBS) e ao sistema de informação e
vigilância epidemiológicas (SIS).

 Esse sistema tem como objetivo formular e


avaliar politicas, planos e programas de
saúde.

Saúde Coletiva: História e Estrutura do SUS IV


SUS - UBS

Unidade Básica de Saúde (UBS) –


níveis de atenção
• UBS I
 Atenção primária: • abriga, no mínimo, uma equipe de Saúde da
Família.
 UBS e Equipes de Atenção Básica
• UBS II
 Atenção intermediária: • abriga, no mínimo, duas equipes de Saúde da
Família.
 SAMU 192 e das Unidades de Pronto
Atendimento (UPA) • UBS III
• abriga, no mínimo, três equipes de Saúde da
Família.
 Atenção média a alta:
 hospitais. • UBS IV
• abriga, no mínimo, quatro equipes de Saúde
da Família.

Saúde Coletiva: História e Estrutura do SUS IV


SUS – Programas de Saúde

Programa de saúde – Outros programas


 Saúde do adulto, da mulher, da
criança, do adolescente, do idoso e da
família,
 programas de agentes comunitários
(ACS),
 Programas de saúde mental,
 Programas de saúde bucal,
 prevenção de doenças sexualmente
transmissíveis (DST/ Aids),
 Prevenção de controle da tuberculose
e da Hanseníase,
 Programa nacional de imunização (PNI)

Saúde Coletiva: História e Estrutura do SUS IV


SUS – Programas de Saúde

Programa de saúde – Saúde da família


Surge como estratégia de reorganização e
reorientação do modelo tecno-assistencial de saúde.
Desenvolvimento de ações à atenção básica em saúde, numa
perspectiva de ação integral e preventiva aos membros de uma
família ao longo de seu ciclo vital, e que estejam inseridos
numa comunidade.

 Implantação:

 início em 1994/95, tendo como proposta ações de


prevenção de doenças e de promoção da saúde.

Saúde Coletiva: História e Estrutura do SUS IV


SUS – Programas de Saúde

Programa Nacional de Imunização(PNI)


O PNI é de responsabilidade do ministério da saúde e das
secretarias estaduais de saúde.

• A secretaria de saúde do Estado de São Paulo por meio do Centro de


Vigilância Epidemiológica Prof. Alexandre Vranjac, revisa e publica
periodicamente suas normas técnicas.

A eficácia da imunização pode ser avaliada quando se consegue


erradicar ou controlar a incidência de uma doença.

• Por exemplo: varíola e poliomielite estão erradicas no Brasil, e o


tétano neonatal e mortes na infância estão controladas em SP.

Saúde Coletiva: História e Estrutura do SUS IV


Vacinação I – Imunização

Imunização
 Processo que confere proteção (imunidade) ao organismo através de anticorpos de ação
especifica (imunobiológicos) contra os agentes infecciosos causadores de doenças.

 A imunidade pode ser humoral ou tecidual.


 Imunidade passiva humoral: pode depender da transferência de anticorpos materno para o feto ou
da inoculação de anticorpos específicos (imunoglobulina humana);
 Imunidade ativa tecidual: desenvolve-se em consequência de uma infecção naturalmente adquirida,
acompanhada ou não de manifestações clinica.

Saúde Coletiva: Vacinação I


Vacinação I - Vacinas

Falando de vacina...

Saúde Coletiva: Vacinação I


Vacinação I - Vacinas

Falando de vacina...

Saúde Coletiva: Vacinação I


Vacinação I - Vacinas

Falando de vacina...

Saúde Coletiva: Vacinação I


Vacinação I - Vacinas

Tipos de resposta
Primária (em 3 períodos) Secundária

LATÊNCIA – período entre a adm da vacina


Segunda dose ou doses posteriores
e o aparecimento de anticorpos no sangue

CRESCIMENTO – período em que ocorre o


Aumento na quantidade de anticorpos
aumento da taxa de anticorpos (IgM)

DIMINUIÇÃO – cai a taxa de anticorpos, Linfócitos de memória específica para


intervalo entre as doses cada estímulo da vacina ou da doença

Saúde Coletiva: Vacinação I


Vacinação I - Vacinas

Terminologias - Imunização
Imunidade Ativa Naturalmente Adquirida
• Duradoura, obtida através de infecção ou doença (porém, caso haja mutação no agente
patogênico, a imunidade se desfaz)

Imunidade Ativa Artificialmente Adquirida


• Duradoura, obtida pela inoculação de vacinas (preparadas especificamente para suprir
eventuais mutações do agente patogênico)
• A vacina é o recurso por mei odo qual se pode desenvolver (artificialmente) a
imunidade ativa

Antígeno
• Porção ou produto de um agente biológico capaz de estimular a formação de
anticorpos

Anticorpos
• Proteínas especiais do organismo que protegem contra vírus e bactérias

Saúde Coletiva: Vacinação I


Vacinação II – Situações Especiais

Situações Especiais

• Qualquer
ocorrência
Efeitos clínica
indesejável em
Adversos Pós- indivíduo que
Vacinação tenha recebido
(EAPV): algum
imunobiológico.

Saúde Coletiva: Vacinação II


Vacinação II – Situações Especiais

Situações Especiais
Efeitos Adversos Pós-

composição da vacina,
Vacinação (EAPV):

Um evento que está


temporalmente aos indivíduos
associado ao uso de Esses eventos vacinados,
uma vacina nem podem ser
sempre tem relação relacionados à à técnica usada em sua
causal com a vacina administração ou
administrada.
a coincidências com
outros agravos.

Saúde Coletiva: Vacinação II


Vacinação II – Situações Especiais

Situações Especiais
locais ou
Efeitos Adversos Pós-

A partir da sua
Vacinação (EAPV):

localização
sistêmicos
eventos adversos
podem ser: leves,

de acordo com
sua intensidade, moderados

severos
(graves).
Saúde Coletiva: Vacinação II
Vacinação II – Situações Especiais

Situações Especiais
Necessite de hospitalização por pelo
menos 24 horas;
Efeitos Adversos Pós-
Vacinação (EAPV):

Gere incapacidade significativa ou


persistente (sequela);
Manual de Vigilância
Epidemiológica de
Eventos Adversos Pós- Resulte em anomalias congênitas;
Vacinação considera
evento adverso grave
aquele que: Cause ameaça à vida (necessidade de
intervenção imediata)

ou que leve ao óbito.

Saúde Coletiva: Vacinação II


Vacinação II – Cuidados Especiais

Cuidados com Imunobiológicos

as condições de
conservação

Qualidade das Os respectivos órgãos


vacinas aplicadas responsáveis pela eventual presença de
substâncias estranhas
na população distribuição e
deve sempre ser recepção devem
garantida. verificar: alterações de cor e de
consistência da vacina

Saúde Coletiva: Vacinação II


Vacinação – Rede de Frio

Rede de Frio

Processo que compreende o armazenamento, conservação,


distribuição, transporte e manipulação de produtos
imunobiológicos em condições adequadas de temperatura,
desde o laboratório produtor até o momento em que a vacina é
aplicada.

Saúde Coletiva: Vacinação III


Vacinação – Rede de Frio

Fluxograma da Rede de Frio

Organização do
Refrigerador Local!

Saúde Coletiva: Vacinação III


Vacinação –
No congelador
Organização do Refrigerador
Gelox
colocar gelo reciclável ou saco plástico
com gelo, na posição vertical, Evitar abrir o refrigerador
desnecessariamente:
Fazer previsão da
quantidade a ser usada.
vacinas virais (contra a Na 1a prateleira
poliomielite, sarampo, tríplice
viral, dupla viral, febre amarela); vacinas virais Na porta
não colocar nada
Organizando do refrigerador local
p/ vacinas bacterianas e toxóides;
Na 2a prateleira
O termômetro deve ser colocado termometro max/min
em pé, na segunda prateleira,
com barbante ou arame. toxoides

cuidado de permitir a circulação de Na 3a prateleira


ar diluentes

estas devem ser retiradas e


preencher com garrafas de água No gaveteiro garrafas
coloridas. Isto contribui para de água com corante Ref.: Prof. Anderson Matos –
estabilizar a temperatura. https://pt.scribd.com/doc/191579732/AULA-11-PROGRAMA-NACIONAL-DE-IMUNIZACAO

Saúde Coletiva: Vacinação III https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_rede_frio.pdf


Saúde Coletiva
Sala de Vacina

Sala de vacina
Requisitos: ser iluminada,

arejada,

pisos e paredes laváveis,


* nem sempre os locais
possuem uma estrutura interruptores e tomadas de uso exclusivo para cada
dessas * equipamento elétrico,

porta de entrada e saída

Saúde Coletiva: Vacinação IV


Saúde Coletiva
Equipe de Imunização

Equipe de imunização
Conhecimento técnico-científico:
• Produção da vacina
• Cadeia de frio
• Perfil epidemiológico da sua área de atuação

Funções:
• Manter a limpeza e ordem
• Material necessário
• Conservação
• Orientar e prestar assistência
2 técnicos ou auxiliares de enfermagem 1 enfermeiro • Manter arquivo em ordem
• Avaliar as atividades desenvolvidas
Saúde Coletiva: Vacinação IV
Saúde Coletiva
Procedimentos Sala de Vacina

Procedimentos na sala de vacina I


1. Olhe e registre 3. Coloque os
a temperatura diluentes e
dos vacinas no
refrigeradores de refrigerador de 5. Chame o primeiro
estoque diário uso diário usuário...

2. Estime a 4 Coloque os
quantidade de impressos
diluentes e vacinas necessários na
a serem usadas no mesa
dia

Continua...
Saúde Coletiva: Vacinação IV
Saúde Coletiva
Procedimentos Sala de Vacina

Procedimentos na sala de vacina II


10. Se houver
6. analise a atrasos na
caderneta de 8. Observe as vacinação,
vacinação, condições de pergunte o
informe-o sobre a saúde da motivo e oriente
vacina a ser criança sobre a
aplicada e as (febre, importância do
possíveis reações, diarreia, etc) esquema vacinal

7. se 9. analise a 11. Lave as


necessário eventual mãos e
preencha necessidade de prepare a
uma nova se adiar a vacina
caderneta aplicação da
vacina
Continua...
Saúde Coletiva: Vacinação IV
Saúde Coletiva
Procedimentos Sala de Vacina

Procedimentos na sala de vacina III (Crianças)

12. Em crianças, peça para o responsável colocar a criança na


posição:
 Aplicação no glúteo: colocar a criança de bruços;
 Aplicação no braço: o responsável deve aconchegar a criança ao
peito e deixar o deltoide livre
 Administração em gotas: cabeça alinhada para trás, segurando as
bochechas

Continua...
Saúde Coletiva: Vacinação IV
Saúde Coletiva
Procedimentos Sala de Vacina

Procedimentos na sala de vacina IV

13. Registre na
caderneta, na ficha e 15. Oriente quanto a
no mapa diário a data de aplicação da
vacina administrada dose seguinte

14. Oriente o usuário 16. Oriente sobre a


ou o responsável importância da
sobre as condutas caderneta de
perante as possíveis vacinação, sobre
reações guardá-la como um
documento
Acabou!
Saúde Coletiva: Vacinação IV
Saúde Coletiva – Psiquiatria I

Equipe de Enfermagem em Psiquiatria:


Saúde Mental
Os transtornos mentais vem sendo bastante estudados nos últimos anos
e cada vez mais entende-se a importância do preparo adequado da
equipe de enfermagem.

A equipe assiste os usuários dos serviços de saúde mental em toda a


Rede:

• Rede de atenção psicossocial (RAPS),


• unidades psiquiátricas,
• centros de atenção psicossocial (CAPS),
• ambulatórios de saúde mental
• hospital-dia
• residência terapêutica.

Saúde Coletiva: Enfermagem em Psiquiatria I


Biossegurança IV – EPIs, Isolamentos e
Precauções

Relembrando
alguns
conceitos das
parasitoses

Micro, Parasito: Biossegurança IV


Biossegurança II – Terminologias, Tipos de
Risco, Métodos de Controle

TERMINOLOGIAS
 Descontaminação: conjunto de operações de limpeza, de
desinfecção e/ou esterilização de superfícies contaminadas
por agentes potencialmente patogênicos.

 Desinfecção: processo de destruição de agentes patogênicos,


inativação de toxinas ou inibição/diminuição do número de
microrganismos por substâncias químicas.

 Esterilização: processo de destruição e/ou remoção de TODAS


as formas de vida de um objeto ou material mediante a
aplicação de agentes químicos ou físicos.

Micro, Parasito: Biossegurança II


Biossegurança II – Terminologias, Tipos de
Risco, Métodos de Controle

TERMINOLOGIAS
 Limpeza: procedimento usado para remover materiais estranhos,
como pó, matéria orgânica e inorgânica.

Micro, Parasito: Biossegurança II


Biossegurança II – Terminologias, Tipos de
Risco, Métodos de Controle

TERMINOLOGIAS

Micro, Parasito: Biossegurança II


Biossegurança II – Terminologias, Tipos de
Risco, Métodos de Controle

Riscos e perigo
 Risco: é o perigo imediato pelo conhecimento que se tem da situação.
 É o que temos como prevenir.

 Perigo existe enquanto não se conhece a situação.


 É o desconhecido ou mal conhecido.

Micro, Parasito: Biossegurança II


Biossegurança II – Terminologias, Tipos de
Risco, Métodos de Controle

Tipos de risco www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr32.htm

Micro, Parasito: Biossegurança II


Biossegurança II – Terminologias, Tipos de
Risco, Métodos de Controle

Tipos de risco

Micro, Parasito: Biossegurança II


Biossegurança II – Terminologias, Tipos de
Risco, Métodos de Controle

Risco físico

 Ruídos;
 Temperaturas excessivas;
 Vibrações;
 Pressões anormais;
 Radiações;
 Umidade.

Micro, Parasito: Biossegurança II


Biossegurança II – Terminologias, Tipos de
Risco, Métodos de Controle

Risco químico
Danos físicos relacionados à exposição química: irritação na
pele e olhos, passando por queimaduras leves, indo até aqueles
de maior severidade, causado por incêndio ou explosão.

Os danos à saúde podem advir de exposição de curta e/ou longa


duração, relacionadas ao contato de produtos químicos tóxicos
com a pele e olhos, bem como a inalação de seus vapores,
resultando em doenças respiratórias crônicas, doenças do
sistema nervoso, doenças nos rins e fígado, e até mesmo alguns
tipos de câncer.

Micro, Parasito: Biossegurança II


Biossegurança II – Terminologias, Tipos de
Risco, Métodos de Controle

Risco biológico
 São considerados riscos biológicos:
 Vírus,
 Bactérias,
 Parasitas,
 Protozoários,
 Fungos e
 Bacilos.

Micro, Parasito: Biossegurança II


Biossegurança II – Terminologias, Tipos de
Risco, Métodos de Controle

Risco biológico
Os riscos biológicos ocorrem por meio de microrganismos que, em
contato com o homem, podem provocar inúmeras doenças.

Muitas atividades profissionais favorecem o contato com tais riscos.

É o caso das indústrias de alimentação, hospitais, limpeza pública (coleta


de lixo), laboratórios...

Micro, Parasito: Biossegurança II


Biossegurança II – Terminologias, Tipos de
Risco, Métodos de Controle

Risco biológico - Classificações


onde se classificam os agentes que não apresentam riscos para o manipulador, nem
Classe 1: para a comunidade;

apresentam risco moderado para o manipulador e fraco para a comunidade e há


Classes 2: sempre um tratamento preventivo;

são os agentes que apresentam risco grave para o manipulador e moderado para a
Classe 3: comunidade, sendo que as lesões ou sinais clínicos são graves e nem sempre há
tratamento;

os agentes desta classe apresentam risco grave para o manipulador e para a


Classe 4: comunidade, não existe tratamento e os riscos em caso de propagação são bastante
graves.

Micro, Parasito: Biossegurança II


Biossegurança II – Terminologias, Tipos de
Risco, Métodos de Controle

Risco ergonômico
 Esforço físico,
 Levantamento de peso,
 Postura inadequada,
 Controle rígido de produtividade,
 Situação de estresse,
 Trabalhos em período noturno,
 Jornada de trabalho prolongada,
 Monotonia e repetitividade,
 Imposição de rotina intensa.

Micro, Parasito: Biossegurança II


Biossegurança IV – EPIs, Isolamentos e
Precauções

Imunização para profissionais da saúde


NR32:

2.4.17 Da Vacinação dos


Trabalhadores
Tétano e Difteria
Hepatite B
2.4.17.1 A todo trabalhador dos (DT)
serviços de saúde deve ser
fornecido, gratuitamente,
programa de imunização ativa Tríplice viral
contra tétano, difteria, Influenza (sarampo, caxumba,
hepatite B e os estabelecidos rubéola)
no PCMSO (da saúde
ocupacional)

2.4.17.6 A vacinação deve ser Antimeningocócia C


Coqueluche Varicela
registrada no prontuário clínico conjugada
individual do trabalhador,
previsto na NR-07.

Micro, Parasito: Biossegurança IV


Micro e Parsitologia IX – Biossegurança I:
Definições e Conceitos

Higiene e Asseio das mãos

• A higiene das mãos é reconhecida como umas


das principais estratégias para a prevenção de
infecção cruzada nos serviços de saúde.

• As ações de higiene das mãos são mais eficazes


quando:
• a pele das mãos é livre de lesões/cortes,
• as unhas estão no tamanho natural,
curtas, e
• as mãos e antebraços estão sem joias e
descobertos.

Micro e Parasito IX: Biossegurança I


Micro e Parsitologia IX – Biossegurança I:
Definições e Conceitos

Higiene individual x higiene coletiva

• Higiene pré-natal,
• Puericultura, • Habitação e meio
Higiene • Higiene da 1ª infância, do Higiene ambiente
Individual pré-escolar, escolar,
• Higiene mental,
Coletiva • Água, esgoto, solo, ar, lixo
• Produção e distribuição de
(Saúde • Higiene do trabalho, (Saúde alimentos
individual) • Higiene corporal,
coletiva) • Epidemia
• Higiene da habitação, • Endemia
vestuário e alimentação.

Micro e Parasito IX: Biossegurança I


Micro e Parsitologia IX – Biossegurança I:
Definições e Conceitos

Micro e Parasito IX: Biossegurança I


Biossegurança IV – EPIs, Isolamentos e
Precauções

Micro, Parasito: Biossegurança IV


Biossegurança IV – EPIs, Isolamentos e
Precauções

Micro, Parasito: Biossegurança IV


Biossegurança IV – EPIs, Isolamentos e
Precauções

POR QUE ÁLCOOL 70%?

E do SARS-Cov2, da Covid-19, também pela estrutura do vírus


Micro, Parasito: Biossegurança IV
Biossegurança IV – EPIs, Isolamentos e
Precauções

EPIs e EPCs!

• Visam proteger o ambiente, a integridade dos


EPCs: Equipamentos trabalhadores ocupantes de um espaço circunscrito e
de proteção coletiva seu entorno, além de proteger o desenvolvimento de
produtos, análises e pesquisas.

EPIs: Equipamentos de • Protegem os trabalhadores dos laboratório e serviços de


saúde do contato com agentes de risco biológico,
proteção individual químico e físico.

Micro, Parasito: Biossegurança IV


Biossegurança IV – EPIs, Isolamentos e
Precauções
EPI

Os EPIs DEVEM ser fornecidos


pelas empresas, então, cabe
ao funcionário utilizá-lo da
forma correta e se direcionar
para o setor responsável caso
algo aconteça.

Micro, Parasito: Biossegurança IV


Biossegurança IV – EPIs, Isolamentos e
Precauções
EPI

Proteção Obrigatória Proteção Obrigatória Proteção Obrigatória


dos olhos das mãos dos olhos e vias respiratórias

Proteção Obrigatória Obrigatório lavar as mãos Proteção Obrigatória das


do corpo (5 momentos) vias respiratórias

Micro, Parasito: Biossegurança IV


Biossegurança IV – EPIs, Isolamentos e
Precauções

Paramentação dos EPI – Ordem de colocação

Ordem da Paramentação
• 1º higienize as mãos
• 2º avental impermeável
• 3º mascara n95 (PFF2)
• 4º touca
• 5º protetor facial (se necessário); ou óculos protetor
• 6º higienize as mão
• 7º luvas (cobrindo até o punho do avental)

Micro, Parasito: Biossegurança IV


Biossegurança IV – EPIs, Isolamentos e
Precauções
Retirada: versão resumida

3 4

Micro, Parasito: Biossegurança IV


Biossegurança IV – EPIs, Isolamentos e
Precauções

Retirada: do mais para o menos contaminado

3º retire
1º retire 2º retire o 4º retire 5º retire a
protetor
luvas avental touca máscara
facial/óculos

•(a primeira tire e amasse •(desamarre a lateral depois •(tocando na lateral, menos •(pela parte de trás) •(pelos tirantes laterais
segurando com a mão pegue pela parte interna do contaminada, e leva a um •Novamente, higienize as evitando tocar na parte
enluvada; a segunda retire punho e retire o avental, local adequado para mãos com álcool 70% ou água contaminada).
pela parte interna do punho, descantando em lixo processamento posterior) e sabão •Primeiro, tire a máscara
evitando tocar na parte mais contaminado – luva também) •Óculos  higienize com água cirúrgica e depois a PFF2,
contaminada) e sabão líquido ou álcool 70%, caso esteja com duas.
•higienize as mãos com guardando-o •Descarte ambas em lixo
álcool 70% ou água e sabão infectante.
• realize a higiene, final,
das mãos,

Micro, Parasito: Biossegurança IV


Biossegurança IV – EPIs, Isolamentos e
Precauções

EPC
identificações

Micro, Parasito: Biossegurança IV


Biossegurança IV – EPIs, Isolamentos e
Precauções
EPC

todo material perfurocortante deve ser desprezado em


recipientes rígidos, resistentes à punctura, à ruptura e ao
vazamento, com tampa e devidamente identificados, para
“risco infectante”, respeitando 2/3 da capacidade.

Micro, Parasito: Biossegurança IV


Biossegurança IV – EPIs, Isolamentos e
Precauções

Micro, Parasito: Biossegurança IV


Biossegurança IV – EPIs, Isolamentos e
Precauções

Micro, Parasito: Biossegurança IV


OBJETIVO: impedir propagação de doenças transmitidas por
Biossegurança IV – EPIs, Isolamentos e gotículas de tamanho maior que 5μm eliminados durante a
Precauções fala, tose, espirros, conversação.

Quarto - Não é
necessária circulação de
ar ou ventilação
especial. Deve-se
manter fechada a porta.

Máscara - Deve ser usada, tanto pelo profissional de saúde


quanto pelos visitantes, sempre que a proximidade com o
paciente for menor do que um metro.

Micro, Parasito: Biossegurança IV


Biossegurança IV – EPIs, Isolamentos e
Precauções

Precaução por gotículas - exemplo


• até completar • até 5 dias após o • até 7 dias após o • Causadada pelo • por estreptococo
antibioticoterapia início da início da paramyxovirus - grupo A em
e cultura terapêutica exantema. até 9 dias após crianças pequenas
negativa. específica. início do edema
da parótida. • por 24 horas.

Difteria Coqueluche Rubéola Caxumba Infecção

• meningite, pneumonia ou • adenovirus, influenza, parvovirus


epiglotite por Haemophylus B19 – durante internação.
Influenzae em crianças

• até 24 horas após o início da


terapêutica antibiótica
específica. Outras infecções
Sepse
virais:

Micro, Parasito: Biossegurança IV


Biossegurança IV – EPIs, Isolamentos e
Precauções

Micro, Parasito: Biossegurança IV


Biossegurança IV – EPIs, Isolamentos e
Precauções

Precaução por aerossóis – Tuberculose


SINTOMAS: tosse com expectoração há 3 semanas ou mais, ou tosse produtiva há menos de 3 semanas
porém com outros sintomas compatíveis, ou com história de contato domiciliar, ou imunossuprimido

1) Conduta 2) Medidas 3) Visitantes e acompanhantes:

•Pesquisa e cultura de BAAR no •O paciente deve usar máscara •Usar máscara cirúrgica;
escarro ou suco gástrico (03 cirúrgica para sair do quarto para
amostras em dias diferentes); exames; •Recomenda-se a proibição da
presença de acompanhantes;
•Se a baciloscopia (03 amostras) •O funcionário deve usar máscara
for negativa, suspender o N95 para entrar no quarto de •A visita é restrita aos horários do
isolamento; isolamento; serviço. É liberada nas situações
especiais, as quais devem ser
•Quando em tratamento, •Fazer coorte ou quarto individual discutidas com a equipe de saúde,
suspender o isolamento após 3 se não houver suspeita de multidisciplinar, e o SCIH.
amostras de BAAR – pesquisa tuberculose multirresistente, se
direta – forem negativas e paciente com tuberculose
colhidas após 2 semanas de multirresistente quarto
tratamento específico. individual.

Micro, Parasito: Biossegurança IV


“Ensinando gente a
cuidar de gente”

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