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DISCIPLINA
DISCIPLINA
Atendimento Pré-Hospitalar
CONTEUDISTAS
Francisco Albert Einstein Lima Arruda
Marcio Lemos dos Santos
FORMATAÇÃO
JOELSON Pimentel da Silva – 1º SGT PM
• 2022 •
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SUMÁRIO
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O que rege o atendimento internacional, o qual é tido Demonstrar como se utiliza os principais EPIs.
como base do conhecimento estabelecida no mundo como Citar a finalidade de cada equipamento.
protocolo, desde 1983, ao definir que o primeiro veículo de Conceituar de forma sucinta a importância do EPI
emergência ao chegar no local, deverá ser posicionado de para segurança do socorrista.
forma segura na faixa do acidente, para tanto, não menciona
distância. 2. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI
1.2 Protocolo Especial 07 do Ministério da Saúde e a Os Equipamentos de Proteção Individuais – EPIs são
relação com a sinalização. instrumentos destinados à proteção do socorrista, como o
nome dispõe, ou seja, destinados a proteger a integridade
Já o Protocolo Especial do SAMU a nível nacional, física do profissional durante a realização das atividades em
descreve que a sinalização deverá ser colocada a partir do que possam existir os riscos potenciais de contaminação por
veículo de emergência, tendo como parâmetro a velocidade fluídos à sua pessoa, e até mesmo para equipe de
da via, ou seja, se a velocidade da via é de 60 Km/h, a profissionais.
sinalização deverá ser de 60 passos ou metros, a partir do
veículo de emergência que está no atendimento da 2.1 Principais tipos de Equipamentos de Proteção
ocorrência. Individual – EPIs.
É salutar salientar uma observação que o Protocolo
07 do SAMU Nacional enfatiza que é a recomendação da Observa-se ser considerados como EPIs básicos;
leitura do Código de Trânsito Brasileiro – CTB, Lei 9.503 de 23 capacete de proteção, óculos que cubra todos os olhos,
de setembro de 1997, por entender que a norma específica máscara facial, gandola para militares, macacão ou colete
possa dispor ainda mais com preceitos legais sobre refletivo para demais, luvas descartáveis de procedimentos
sinalização de locais de ocorrência, compreendo para todos ou cirúrgicas, além de coturnos ou botas.
efeitos os veículos assegurados com prerrogativas de
passagem, quando do atendimento das urgências, mas para
isso, estando eles devidamente sinalizados.
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CAPÍTULO III – AVALIAÇÃO GERAL E ATENDIMENTO À que concerne a obedecer uma sequência de procedimentos
VÍTIMA PELO PROTOCOLO X ABCDE que permita determinar qual o principal problema associado
com a lesão ou doença e quais serão as medidas a serem
OBJETIVOS: tomadas, das quais:
Ao final desta lição, os alunos serão capazes de: 1º. Manter a calma;
2º. Garantir a segurança;
Citar a sequência da avaliação primária realizada 3º. Verificar a situação da vítima;
no trauma; 4º. Acionar o socorro;
Reconhecer uma vítima crítica de uma vítima não 5º. Realizar ações com a vítima.
crítica;
Diferenciar qualificação de sinais vitais de 3.4 Abordagem à vítima de trauma.
quantificação;
Dispor a sequência X ABCDE em vítima de trauma. Na abordagem, inicia-se observando a presença de
sangramento importante, o que representa a letra “X”, ao
3. ATENDIMENTO A VÍTIMA DE TRAUMA mesmo tempo em que se testa o nível de consciência da
vítima, ao abordá-la com uma das mãos tocando o ombro e
É válido atentar, o que se faz de importante quanto a outra mão na região frontal da cabeça da vítima, de modo
aos procedimentos de primeiros socorros aplicados em uma que posteriormente possa ser solicitada a ajuda aos colegas
vítima de acidente ou uma eventualidade clínica, com socorristas, para só então prosseguir com o atendimento,
objetivo de manter os sinais vitais e reduzir o agravamento que irá avaliar todos possíveis parâmetros, no intuito de que
do seu estado até que receba assistência especializada, seja identificada a natureza da lesão.
quando conduzida ao hospital e entregue aos cuidados
médicos.
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A – Estabilização da coluna cervical com abertura das LETRA C: Circulação e controle de hemorragias.
vias aéreas;
B – Boa ventilação na regra PFEB; Na avaliação primária da vítima traumatizada, a
C – Circulação e controle das hemorragias, na regra hemorragia externa deve ser identificada e controlada
H3P. imediatamente na letra “X”, o que configura exsanguinação,
D – Disfunção Neurológica (Escala de Coma de já sem em se tratando de suspeita de hemorragia interna, a
Glasgow ou AVDI). técnica aplicada de avaliação é conhecida como H3P, o que
E – Exposição da vítima para evidenciar as lesões. significa dizer:
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C – CIRCULAÇÃO
OBJETIVOS:
A – VIA AÉREA
Ao final desta lição, os alunos serão capazes de: B – BOA VENTILAÇÃO
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OBJETIVOS:
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Heimlich (Criança)
5.3 Manobras de desobstrução em pessoa adulta ou
criança maior de um ano. 5.5 Vítima inconsciente de OVACE adulta e criança.
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A criança e o lactente têm uma especificidade na sua O processo da ventilação artificial com bolsa-válvula-
fisiologia, ao entender que esses têm parada da respiração máscara será realizado de forma isolada quando da
por hipóxia, bem como, quanto ao que é executado abordagem a vítima for detectada à presença de pulso
especificamente no lactente, ainda que esse esteja carotídeo, mas que não esteja respirando ou quando
consciente, daí o entendimento quando a pequena vítima havendo um déficit na ventilação do paciente no que seria
passa para um nível de inconsciência, ao ser observado as uma quantidade abaixo de 10 repetições por minuto ou
demais mediadas cabíveis naquilo que seja o suporte básico acima de 30 RPM, sendo nesses casos realizado os seguintes
de vida realizado pelo socorrista, até a chegada do suporte procedimentos:
avançado.
Destacam-se aqui os seguintes procedimentos básicos 1º. Intervalo de uma ventilação para outra de 05 a 06
cabíveis realizados pelo socorrista quando diante de uma segundo.
vítima lactente, o que popularmente recebe o nome de 2º. Duração na execução da ventilação de 01
“Manobra sanduíche”, sendo apresentado: segundo.
3º. Volume corrente aplicado sendo suficiente para
1º. Realizar 05 tapotagens nas costas do lactente. uma visível elevação do tórax.
2º. Depois realizar mais 05 compressões na região
anteroposterior do lactente.
3º. Verificar a boca do lactente e se visualizar o corpo
estranho realizar a varredura digital, caso não veja
visualizado objeto, voltar para as manobras iniciais.
4º. Se a vítima ficar inconsciente, iniciar as manobras
de compressões torácicas.
Máscara de Bolso
Bolsa-Válvula-Máscara
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5.8 Frequência respiratória e ventilação para cada 1º. O cérebro deixa de funcionar normalmente e
faixa etária de idade. passa a enviar estímulos desordenados ao resto do corpo;
2º. As crises de forma intercaladas demoram em
LETRA B RESPIRAÇÃO VENTILAÇÃO ARTIFICIAL média 3 a 5 minutos quando em crise;
POR MINUTO 3º. Há um período de inconsciência e relaxamento
ADULTO 12 a 20 01 Ventilação a cada 05 Seg. generalizado;
CRIANÇA 20 a 30 01 Ventilação a cada 03 Seg. 4º. A consciência é recuperada aos poucos, podendo
LACTENTE 30 a 60 01 Ventilação a cada 02 Seg. apresentar cefaleia, vômitos e confusão mental;
5º. Caracteriza-se como sendo uma emergência
CAPÍTULO VI – EMERGÊNCIAS CLÍNICAS EM CONVULSÕES E clínica e dependendo do caso poderá haver risco de morte
DESMAIO por conta dos traumas e obstruções que a vítima possa
apresentar e que esta não seja devidamente socorrida.
OBJETIVOS:
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OBJETIVOS:
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1º. Oblíqua;
2º. Impactada;
3º. Cominativa;
4º. Exposta.
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7.6 Luxações
REFERÊNCIAS
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