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Mestranda em História pela Universidade Federal de Uberlândia
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Apesar da legislação existente sabemos que ela não pode mudar sozinha todo um
contexto historicamente constituído a partir de práticas de exclusão e indiferença estabelecido
na sociedade. O discurso da escola para todos ou educação para todos se tornou conhecido e
repetitivo e passou a fazer parte de um repertório do que seria considerado “politicamente
correto”. Apesar do aparente consenso, na prática essa inclusão aparece permeada por
enormes divergências e nos deparamos com inúmeros conflitos e reações de intolerância,
“manifestações de estigma e discriminação contra os alunos negros, os alunos
pobres, aqueles que são provenientes de famílias com arranjos bem diferentes do
modelo tradicional, aqueles com deficiências auditivas, motoras, visuais ou
cognitivas, aqueles que são portadores do vírus HIV, aqueles que demonstram uma
orientação sexual diversa da heterossexual, os muito gordos, os feios e tantos
outros.”(Seffner, 2009, p.126)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
GREEN, Bill; BIGUM, Chris. Alienígenas na sala de aula. In.: SILVA, Tomaz
Tadeu da. (Org.). Alienígenas na sala de aula: Uma introdução aos estudos culturais em
educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013