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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

DIRETORIA DE ENSINO - REGIÃO DE TUPÃ


E.E. DOM ANTONIO JOSÉ DOS SANTOS

Roteiro de Atividades – 1º BIMESTRE

Disciplina: Língua Portuguesa Série: 3ª séries A, B, C, D, E


Professor: Luciana Izidio de Souza

Aluno:

Tema/Assunto: Escrevendo sobre o preconceito linguístico


Período: 09/06 a 23/06
Habilidade:
• Resolver problemas de oralidade na produção do texto escrito visando adequar texto à
intencionalidade comunicativa.

LINK DA AULA DO CENTRO DE MÍDIAS:


https://www.youtube.com/watch?v=5sRlYjF7xdc

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LINK DA VIDEOAULA:
https://drive.google.com/file/d/1PbUpgNbyErIz5pmmnLzj6ORWnGK9-Gbh/view?usp=sharing

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LINK PARA RESPONDER PELO FORMULÁRIO:


https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfk8zeppBYcuWwIu7r-LMBf-l_g-
DaNNCIqRJ8ot0xcz_ntNg/viewform?authuser=0

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LEVANTAMENTO DOS CONHECIMENTOS PRÉVIOS

1. Você já ouviu falar sobre PRECONCEITO LINGUÍSTICO? Explique brevemente.


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2. O que a imagem abaixo representa?

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SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES 4

AULA 1 – PARA COMEÇO DE CONVERSA... P. 45

Objetivos da aula:
• Elaborar conceito de Literatura a partir da sua dimensão semiótica.
• Compreender a Literatura como sistema intersemiótico.

1. Hora da leitura

Leia os fragmentos a seguir, de autoria de Guimarães Rosa (1908-1967), um dos


mais importantes escritores brasileiros de todos os tempos na produção de contos
e romances. Os fragmentos fazem parte de contos das obras Sagarana, publicado
em 1946, e Noites do sertão, de 1956, respectivamente.

TEXTO 1

(...) Agora, o Manuel Fulô, este sim! Um sujeito pingadinho, quase menino – “pepino
que encorujou desde pequeno” – cara de bobo de fazenda [...] meio surdo, gago,
glabro e alvar. Mas gostava de fechar a cara e roncar voz, todo enfarruscado, para
mostrar brabeza, e só pode descuido sorria, um sorriso manhoso de dono de
hotel(...)
GUIMARÃES ROSA, J. Sagarama. 52. Ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.

Vocabulário

alvar: esbranquiçado; tolo.


encorujar-se: esconder-se, retrair-se.
enfarruscado: de aspecto sombrio, carrancudo.
glabro: sem barba.

TEXTO 2
[...] Conhecia de cor o caminho, cada ponto e cada volta, e no comum não punha
maior atenção nas coisas de todo tempo: o campo, a concha do céu, o gado nos
pastos – os canaviais, o milho maduro – o nenhar alto de um gavião – os longos
resmungos da juriti jururu – a mata preta de um capão velho – os papagaios que
passam no mole e batido voo silencioso [...] – roxoxol de poente ou oriente – o
deslim de um riacho. Só cismoso, ia entrando em si, em meio-sonhada ruminação.
Sem dela precisar de desentreter-se, amparava o cavalo com firmeza de rédea, nas
descidas [...]
GUIMARÃES ROSA, J. Noite do sertão. Rio de Janeiro: José Olympio, 1976. p. 13-14.

c) O que você achou dos fragmentos descritos? O que mais chamou a sua
atenção?
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d) Como se apresenta a linguagem do texto? É de fácil compreensão?


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2. Em relação ao primeiro texto, “Corpo Fechado” da obra Sagarana, responda:

a. A frase inicial apresenta expressões que lembram uma conversação informal. Quais
sãos essas expressões e o que elas indicam? (Pessoal, marcas da oralidade são
expressões da língua falada presentes no texto escrito, por exemplo as abreviações,
gírias, expressões informais (“né”, “tá”, ditados populares e até mesmo os erros de
português).
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b. Ao considerarmos a estrutura narrativa, podemos observar que o narrador apresenta


uma caracterização da personagem do conto. Quem é essa personagem e quais
expressões fazem referência a ela?
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3. Em relação ao segundo fragmento retirado da obra Noite do Sertão, responda:

a. O que o narrador descreve nesse fragmento?


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b. Que expressões o narrador usa para caracterizar a personagem e o meio


descritos no fragmento?
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AULA 2 – QUE LINGUAGEM É ESSA? P. 48


Objetivos da aula:
• Compreender a herança cultural acumulada pela língua portuguesa;
• Reconhecer, em textos de diferentes gêneros textuais, as marcas de variação
linguística.

1. Foco na linguagem
Para continuar com nossa análise dos fragmentos das obras de Guimarães Rosa,
apresentados na aula anterior, discutiremos alguns aspectos textuais, como condições
de produção e linguagem do texto. Vamos dialogar com a linguagem usada pelo autor.
Para isso, releia o texto e responda às questões a seguir.

a. Considerando a linguagem usada pelo autor, o que os fragmentos apresentam


em comum? (Atenção ao tipo de linguagem utilizada pelo autor, assistam à
VIDEOAULA para entender melhor).
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2. A obra de Guimarães Rosa é considerada pela crítica literária como uma literatura de
invenção, isso pela presença de neologismos, arcaísmos e termos eruditos. O autor
criou mais de 8 mil palavras e inovou também na utilização de palavras em desuso ao
lado de termos eruditos da língua. A partir disso, responda:

a. Observe o segundo fragmento e retire os vocábulos que representam neologismos.


(Atenção! Neologismos são palavras novas ou palavras já existentes que ganham outros
significados. Exemplos:
* “shippar” – é uma palavra criada a partir do vocábulo RELATIONSHIP, do inglês, que
significa relacionamento. O neologismo “shippar” significa “torcer para que dois
personagens fiquem juntos”.
* “gato” – como neologismo, essa palavra adquiriu novo significado “roubo de energia”.
* “sextou” – neologismo para indicar a chegada da sexta-feira.
* “nonada” – palavra criada pelo autor Ariano Suassuna para indicar uma coisa que não
é importante.

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b. Que expressões são próprias de uma variedade linguística regional? (Cuidado para
não confundir NEOLOGISMO com VARIEDADE LINGUÍSTICA REGIONAL. A variação
linguística regional indica palavras e expressões que são comumente utilizadas em
determinadas regiões, por exemplo o nosso “pão francês” é chamado de “pão de sal”
no Rio de Janeiro, de”carioquinha” no Ceará e de “cacetinho” no Rio Grande do Sul. Isso
é variação linguística).
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2. Aprofundando nossa reflexão. P.55

a). Considerando a variação linguística como cada um dos sistemas em que uma língua
se diversifica em função da ação comunicativa, podemos dizer o que é certo e errado na
fala? (Para responder, pensem se podemos considerar uma variedade linguística de
determinado falante ou região “correto” e o de outro “errado”).
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b. E na escrita, o que pode e o que não pode em relação às variantes linguísticas? (Pense
no mesmo processo, mas leve em consideração que existem dois tipos de linguagem: a
formal e a informal que são usadas em diferentes situações, por exemplo em uma
redação do Enem e em uma mensagem para um amigo).
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