O documento discute a importância da interação genótipo-ambiente nos programas de melhoramento genético animal. Estudos indicam que a avaliação genética e seleção de animais devem considerar os efeitos da interação genótipo-ambiente para alcançar bons resultados. A escolha de animais pouco adaptados aos diferentes ambientes de produção pode prejudicar a produtividade.
O documento discute a importância da interação genótipo-ambiente nos programas de melhoramento genético animal. Estudos indicam que a avaliação genética e seleção de animais devem considerar os efeitos da interação genótipo-ambiente para alcançar bons resultados. A escolha de animais pouco adaptados aos diferentes ambientes de produção pode prejudicar a produtividade.
O documento discute a importância da interação genótipo-ambiente nos programas de melhoramento genético animal. Estudos indicam que a avaliação genética e seleção de animais devem considerar os efeitos da interação genótipo-ambiente para alcançar bons resultados. A escolha de animais pouco adaptados aos diferentes ambientes de produção pode prejudicar a produtividade.
detecção e inclusão dos efeitos da Interação Genótipo- Ambiente nos programas de melhoramento genético animal. Rodrigo Bertazzo, em vários de seus trabalhos e teses, e que atualmente está num pós-doutorado na Universidade de Goiás, vem alertando-nos bastante sobre isso. As possibilidades de escolhas de animais pouco adequados a diferentes ambientes de criação ficam muito evidentes nos vários rebanhos. E, piormente, quando esses são selecionados em núcleos, fazendas de seleção, que empregam “níveis elevados de tecnologia e manejo e, posteriormente, utilizados como reprodutores em rebanhos comerciais, de manejo extensivo e pouco emprego de tecnologias.” Veja o link: https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstr eam/doc/883992/1/Doc365.pdf Marcela Bicca Bragança Corrêa, Nelson José Laurino Dionello e Fernando Flores Cardoso apresentaram muito bem sobre isso no trabalho “Efeito da interação genótipo- ambiente na avaliação genética de bovinos de corte”. Tal interação, a Genótípo-Meio Ambiente pode avançar ou prejudicar o progresso genético das populações de bovinos com uso inadequado de reprodutores. De fundamental importância a consideração dessa interação nas avaliações genéticas. Deve-se priorizar a utilização de material genético de animais verdadeiramente “superiores” nas nossas condições específicas de criação. Dados experimentais, muitos, indicam que a interação genótipo x ambiente manifesta-se em situações cujos ambientes são diversas entre eles. Primordial detectarmos o local do desempenho, testar a significância de seu efeito e avaliar se a interação provoca uma alteração na ordem do mérito dos animais, ou uma mudança na magnitude das diferenças entre eles nos diferentes ambientes. Jamais descartar interações genótipo-ambiente nos sistemas de produção animal. Isso está bem abordado no artigo “Interação genótipo- ambiente em gado de corte”, trabalho de Leonardo Martín Nieto e Antônio do Nascimento Rosa. E Arthur dos Santos Mascioli, Maurício Mello de Alencar, Alfredo Ribeiro de Freitas e Elias Nunes Martins, publicaram no “Estudo da interação genótipo × ambiente sobre características de crescimento de bovinos de corte utilizando-se inferência bayesiana” sobre evidências de interação genótipo com meio ambiente na época de nascimento para as características estudadas, sugerindo avaliações genéticas e seleção dos animais serem feitas considerando-se a existência de tal conjugação para alcançarmos boas estações de reproduções. Arthur dos Santos Mascioli, também na sua tese de doutorado na Unesp/Jaboticabal, expõe que o estudo, a detecção e a inclusão dos efeitos da Interação Genótipo Ambiente nos programas de melhoramento genético animal são fundamentais. A escolha de animais pouco adequados a diferentes ambientes de criação não ajuda na melhor produtividade. Quando os animais são selecionados em rebanhos (núcleos) que empregam níveis elevados de tecnologia e manejo e, posteriormente, utilizados como reprodutores em rebanhos comerciais, de manejo extensivo e pouco emprego de tecnologias, desastres nos resultados. Arthur dos Santos Mascioli com Maurício Mello de Alencar e Alfredo Ribeiro de Freitas, em outro trabalho, o “Evidências de Interação Genótipo X Ambiente sobre características de crescimento em bovinos de corte” anotaram que existe interação genótipo x época (semestre) de nascimento dos animais em rebanho da Embrapa Pecuária Sudeste para peso à desmama, aos 12 meses, no ganho diário e outros, indicando que a avaliação genética e a seleção de animais deveriam considerar isso. Com o título “Interação genótipo-ambiente em cruzamentos de bovinos de corte”, os doutores Rodrigo de Almeida Teixeira, Lucia Galvão de Albuquerque, Maurício Mello de Alencar e Laila Talarico Dias apresentaram que é real a existência de interação genótipo × ambiente, e que isso implica a necessidade de se considerar tal efeito nas análises de peso de rebanhos. O desempenho de todos os grupos genéticos foi influenciado pelo efeito da área de locação. Além disso, o aumento da proporção de genes zebuínos proporcionou menores diferenças de desempenho entre os genótipos e as regiões, indicando que a adaptação ao ambiente é um importante fator a ser considerado no planejamento e na exploração dos sistemas de cruzamentos. Os contrastes entre as médias estimadas revelaram estar ocorrendo limitação ambiental para a expressão de todo o potencial de produção. Para quem sabe inglês, veja o vídeo da palestra do Dr. Bruce Golden no Cattlemen’s Seminar Beef Improvement Federation 2016: https://youtu.be/JQhdOtBruh8
Está lá: somente 5% dos animais com
marcadores moleculares iguais interagiram positivamente. As festejadas DEPs genômicas não vão “milagrar” as predições dos desempenhos das progênies. DEPs ou DECAs ou PTAs NÃO SE MANTÊM NOS DIFERENTES AMBIENTES aqui, na China ou em qualquer lugar do Mundo. Elas resultam de um cálculo estatístico feito por decomposição de parte da fração genética aditiva. O gene é uma estrutura fixa, e não expressa o efeito ambiental ou menos a dependência da sua locação. Suponhamos que se tenha um grande rebanho com marcadores moleculares atestados com igualdade dentre do mesmo ambiente (alimentação, clima e outros), somente 5% deles vão responder de modo igual. Está lá na palestra do Golden citada aqui anteriormente. Foram 46.402 animais genotipados. Infelizmente, a maioria dos geneticistas não admitem as limitações das DEPs e PTAs, e também dessas com Genôminca. Todos ainda embasados em conceitos americanos da última década de 40, que, sem dúvida, abriu um novo tempo para o melhoramento animal. Mas tudo evolui. Gregor Mendel foi importantíssimo para a genética, mas se ressuscitasse hoje, teria que rever muitos dos conceitos que garimpou na época da existência dele (1822 – 1884). Cuidado para não se apaixonar por DEP Genômica, e ser traído. E, infelizmente, as DEPs fenotípicas zeram (retiram) o efeito ambiental na busca de ranking absoluto. Isso é impossível. Sendo repetitivo, mas bem intencionado: ELAS NÃO SÃO MANTIDAS NOS DIVERSOS AMBIENTES. Como em várias áreas das atividades humanas, e nossa espécie dominadora maior foi simples animais de várias espécies na cadeia evolutiva, existem interesses financeiros grandes em jogo, e os atuais dominantes não querem admitir que se precisa de algo mais, e quem está pagando o pato, achando que ganha, é o produtor e até o selecionador.