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INFÂNCIA NA HISTÓRIA E NA
CULTURA CONTEMPORÂNEA
CAPÍTULO 2 - CRIANÇA PRODUZ
CULTURA?
Suellen Irene Pereira Pierri
INICIAR
Introdução
Você já parou para pensar sobre a infância hoje? Será que a criança de hoje é
diferente da de ontem e da que virá nos próximos anos? Quando pensamos em
cultura, temos que levar em consideração que ela é um organismo vivo que está
sempre mudando e tomando rumos outros a partir das pessoas que vivem suas
vidas de determinadas maneiras e pensam de determinadas formas. Todas essas
falas e vivências vão se entrelaçando e contando a história de cada um, ao mesmo
tempo em que contam a história de uma comunidade ou de um conjunto de
pessoas. Mas será que a influência dos que vieram antes de nós e daqueles que
vivem conosco pode mudar toda uma conjuntura espaço-temporal de forma a
influenciar os indivíduos em uma escala ainda maior do que imaginamos? O
antropólogo Lévi-Strauss (1976, p. 19) afirma que cultura “[...] é este conjunto
complexo que inclui conhecimento, crença, arte, leis, costumes e várias outras
aptidões e hábitos adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade”.
Dessa forma, pensar na criança como um indivíduo passando por mudanças no
decorrer dos tempos, e a partir da influência das pessoas que vieram antes e
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Figura 1 - Os vínculos com a criança permitem que ela estabeleça relações de afeto desde os primeiros
anos de idade. Fonte: Sunnystudio, Shutterstock, 2017.
Apoiada na perspectiva das pessoas que fazem parte de seu convívio, a criança vai
estabelecendo formas de criar seus próprios entendimentos e suas concepções
sobre o mundo.
Dessa maneira, quando se pensa na concepção de infância hoje, não se pode tratá-
la como momento isolado, já que “[...] não pode ser entendida fora da relação com a
vida adulta, configurando-se também como uma categoria de caráter relacional.”
(SALGADO, 2014, p. 67). Esse caráter relacional se estende ao convívio entre a
criança e todos aqueles que compartilham sua vida social, como representa a figura
a seguir.
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Você pode imaginar que a escola, por sua vez, é o local em que as relações
estabelecidas são as mais diversificadas, é onde a criança estabelecerá,
obrigatoriamente, vínculos com várias pessoas à sua volta – das mais variadas
idades –, permitindo relações intergeracionais que irão agregar conhecimento ao
seu entendimento de mundo.
O “fazer-fazendo”, que acontece na escola e na vida cotidiana das crianças a partir
da relação que elas estabelecem com o outro, deve ser levado em conta ao se
construir o currículo escolar (MARTINS FILHO, 2013). Assim, deve-se garantir à
criança que seja ela mesma na escola, mas em interação com os outros alunos da
sua faixa etária e com os professores. A proposta pedagógica, portanto, deve levar
em consideração os conhecimentos prévios e os saberes trazidos pelas crianças,
considerando-se seu contexto social e cultural.
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Figura 3 - A
professora também é quem faz a mediação entre o conhecimento dos alunos e as propostas de ensino
da escola e oportuniza a troca de conhecimentos entre os atores sociais. Fonte: ESB Professional,
Shutterstock, 2017.
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É muito importante que você compreenda, como já explicamos, que a criança traz
seus conhecimentos prévios e diferentes de acordo com o seu grupo social. Estando
na escola, ela terá contato com outras crianças com diferentes conhecimentos, além
do contato com os saberes das ciências e os conceitos científicos. Assim, na escola,
através da mediação dos professores e das outras crianças, serão construídos outros
conhecimentos, a partir daqueles que a criança já carrega consigo. É na troca que
está o entendimento, a partir do outro e com o outro os saberes se entrelaçam e se
multiplicam, dando forma a uma cultura multifacetada e viva.
No próximo tópico, você continuará a aprender sobre os diferentes modos de viver a
infância, bem como os modos de se estabelecer relações com as crianças no
contexto geracional.
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Você pode imaginar como, para a criança, qualquer evento, a exemplo da ida para a
creche, abre um novo mundo de possibilidades relacionais entre gerações, tanto
com coetâneosquanto com adultos ou crianças mais novas ou mais velhas,e essas
relações oferecem aprendizagem e ampliação de conhecimento de mundo da
criança.
Assumindo a visão de que as crianças são seres sociais desde que nascem, vemos
que elas continuam, na creche, sua busca por socialização com o outro, e essas
relações devem ser otimizadas na instituição, de forma que se priorizem princípios
baseados em respeito às diferenças, solidariedade e troca de experiências,
ampliando o bem-estar entre as gerações, e garantindo que as trocas sejam feitas de
forma constante e harmoniosa, em que todos ganham e doam seu
conhecimento.Dessa forma, pode-se caminhar para uma sociedade mais igualitária,
justa e respeitosa, tendo a instituição educacional como ponto chave desse
caminhar.
Por tudo o que já expomos a respeito do tema, você deve ter em vista que essa troca
deve ser via de mão dupla, na qual adultos, jovens, crianças e idosos compartilham
experiências.Porém, é inegável o fato de que os papéis de cada envolvido na relação
diferem, sendo que “há posições geracionais de uma geração sobre a outra”
(LIBARDI, 2016, p. 53), ou seja, aos adultos e idosos cabe uma responsabilidade com
a geração mais nova de jovens e crianças.Então, tanto nas instituições de educação
quanto nas relações que se estabelecem em qualquer âmbito social, cabe aos mais
velhos proteger os mais novos e passar a eles determinados conhecimentos.
Por outro lado, também deve ser permitido aos mais novos contribuir com a
sociedade a partir daquilo que recebem dela, pois também os menores têm algo a
compartilhar e aplicar perante as informações a que foram expostos.
Consequentemente, essas relações intergeracionais devem ser baseadas em fatores
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CASO
Sabemos que, paracrianças de quatro a cinco anos, todas as descobertas são interessantes, pois são
movidas pela curiosidade pelas coisas do mundo, e que as brincadeiras têm valor simbólico a partir
da tentativa de entender esse mundo que as rodeia.Numa escola pública, em sala de aula com
crianças dessa idade, como um professor ou professora deve agir?
Nesse caso que trazemos, a professora está participando de uma conversa com as crianças, a quem
eles fazem perguntas e explicam a partir do seu entendimento e de suas hipóteses sobre a
metamorfose e o ciclo de vida das borboletas. Nesse momento, uma criança diz ter visto minhocas
em sua casa e que elas ficam na terra.A professora aproveita essa fala e questiona sobre o ambiente
em que vivem as borboletas e as minhocas. As crianças falam animadamente e escutam o que os
colegas pensam sobre isso. A professora propõe que juntos possam descobrir mais informações e
façam investigações. Dessa forma, a professora leva em consideração oque as crianças têm como
hipóteses e também se propõe a criar condições de ampliar esses conhecimentos. É muito provável
que, juntos, aprendam muito.
Figura 4 - Crianças atuantes em sala de aula desenvolvem o convívio colaborativo. Fonte: Monkey
Business Images, Shutterstock, 2017.
No próximo tópico, você irá aprender mais sobre a infância como um direito,
sabendo analisar criticamente esses direitos, assim como reconhecer a visibilidade
social da infância e a criança como produtora de cultura.
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Figura 5 - A
imagem revela uma criança que não tem direito à infância. Fonte: Gallery 3.0.9 (Chartres), Shutterstock,
2017.
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Figura 6 - Muitas famílias de baixa renda dependem do trabalho infantil para garantir sustento. Fonte:
Zzvet, Shutterstock, 2017.
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Com uma leitura mais atenta da imagem, pode-se supor que esse menino não faz
parte de uma família que mantém uma renda sustentável para uma vida que lhe
permita gozar dos direitos à alimentação, saúde e habitação dignas, devendo, por
isso, complementar a renda familiar à custa da venda de sua própria força de
trabalho.
O ser criança deve levar em conta todos os direitos que permitam viver a infância:
Você deve se lembrar, pois já tratamos desse assunto, que as leis mais importantes
que delineiam a criança são a Constituição de 1988 e o ECA, de 1990.A Constituição
do país assegura inúmeros direitos a todo brasileiro.Em seu artigo 6º, caput, dispõe:
“São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o
transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à
infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.” (BRASIL,
1988, s. p.).
Além disso, a mesma Carta também trata sobre o direito à educação de todas as
crianças de zero a seis anos, conforme análise de Kramer (1999, s. p.):
Dessa forma, a criança, assim como todo cidadão brasileiro, tem direito a uma vida
plena, com boa moradia, saúde e educação de qualidades, lazer e assistência. A luta,
da qual trata Kramer (1999), fez valer as leis no mundo das ideias, mas ainda temos
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que fazê-las valer para todas as crianças, não apenas para aquelas cujas famílias
conseguiram se adequar à desigual sociedade em que vivemos, mas também as
ditas marginais, às quais foi negado o direito de viver e ser criança.
O ECA foi criado com o objetivo de proteger integralmente crianças e adolescentes.
Em seu artigo 7º o estatuto prevê que a criança e o adolescente “[...] têm direito a
proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que
permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições
dignas de existência.” (BRASIL, 1990, s. p.).
Infelizmente, não é essa a realidade das crianças brasileiras, pois as manchetes do
ano de 2017 de jornais e revistas do país sobre a infância contam outra história. A
história contada é de um país em que milhões de crianças vivem em situação de
extrema pobreza (LAMBERT, 2017), com o retorno à condição de “país da miséria” (O
BRASIL…, 2017), local em que 40% das crianças até 14 anos vivem em situação de
risco e desamparo (CRUZ, 2017). Essas são histórias de um país que não se preocupa
com sua infância, um país que mantém leis de proteção à criança apenas no papel e
que permite à criança estar criança, mas não permite a todas o ser criança e
aproveitar o que esse ato traz em sua plenitude.
Apenas a luta da sociedade, assim como o trabalho do professor na sala de aula e
fora dela, permitirá relevantes mudanças no panorama social e político do país.Se
foi com luta que se garantiu as leis, também com luta se garantirá a efetivação
dessas leis para todas as crianças e todos os adolescentes brasileiros, assim como
para todos os cidadãos do país.
No próximo tópico, vamos abordar a questão das culturas infantis, para que você
possa reconhecê-las e detectar aspectos que indicam a relação entre concepções de
infância, educação, cultura, conhecimento, diversidade, cidadania e identidade.
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contribuem ativamente para a preservação social, assim como para sua mudança. E
são essas mudanças que acontecem coletivamente que permitem reconhecermos a
participação das crianças na construção cultural da sociedade.
Nos itens a seguir, você entenderá melhor a visão da criança como produtora de
cultura, além de conhecer a área de estudo da Sociologia da Infância.
Dessa forma, entende-se que as crianças produzem cultura a partir daquilo que
vivenciam e aprendem,conforme o grupo cultural em que nascem, as conversas com
as pessoas com quem convivem, brincando com outras crianças, enfim,emvariadas
formas de interação com o meio e as pessoas.
Figura 7 - As inúmeras relações disponíveis para a criança durante suas vivências formam o seu mundo.
Fonte: Guz Anna, Shutterstock, 2017
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Dessa forma, a Sociologia da Infância não procura estudar as crianças per se, mas
sim em sociedade, e busca posicioná-las como atores sociais, tanto no campo
teórico como no metodológico.
VOCÊ SABIA?
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Essa área de estudo busca transpor o pensamento adultocêntrico, ainda tão vigente
na sociedade, assim como convida estudiosos e profissionais da educação a pensar
a infância sob outroângulo: o da criança por ela mesma, ou seja, entender que há
uma criança que é sujeito de sua aprendizagem e de seu conhecimento, ao mesmo
tempo em que também é motivada a partir das atitudes do outro.
Além disso, os professores Manuel Sarmento e Manuel Pinto (1997) atentam para o
fato de que estudar as infâncias, para além de aumentar a compreensão sobre o ser
criança, também auxilia na compreensão de toda a sociedade:
O olhar das crianças permite revelar fenômenos sociais que o olhar dos adultos deixa
na penumbra ou obscurece totalmente. Assim, interpretar as representações sociais
das crianças pode ser não apenas um meio de acesso à infância como categoria social,
mas às próprias estruturas e dinâmicas sociais que são desocultadas no discurso das
crianças (SARMENTO; PINTO, 1997, p. 25).
VOCÊ O CONHECE?
Ana Lúcia Goulart de Faria é professora doutora da Faculdade de Educação da Unicamp, grande
precursora da Sociologia da Infância no Brasil, com inúmeros textos e livros publicados sobre o tema.
Para mais informações e acesso a publicações da professora, veja:
<http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4793285J1
(http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4793285J1)>.
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=%2f7zOk7m2jeiNFO%2bHduPd2w%3d%3d&l=pST5d4dQ5GjMbdB91VAOog%3d%3d&cd… 21/26
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Síntese
Concluímos o segundo capítulo relativo aos diferentes modos de viver a infância e
às culturas infantis. Agora você já sabe como é entendida a infância no mundo
contemporâneo, sua relação com a educação e as gerações. Além disso, é de seu
conhecimento que a cultura infantil é algo socialmente definido e que esse aspecto
da infância deu início a uma nova vertente sociológica conhecida como Sociologia
da Infância.
Neste capítulo, você teve a oportunidade de:
compreender que o entendimento da infância pela sociedade é uma
construção política e social;
perceber o que são relações intra e intergeracionais e no que elas influenciam
a criança de seu tempo;
conhecer as mais importantes leis que regem a educação e o bem-estar de
crianças e jovens no Brasil;
aprender que a criança pequena, para além de compreender a cultura do
grupo que a cerca, também produz cultura;
identificar que existe uma vertente da sociologia que se dedica a estudar a
infância: a Sociologia da Infância.
Referências bibliográficas
BOBBIO, N. A Era dos Direitos. Rio de Janeiro: Campus, 1992.
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CRUZ, E. P. Estudo mostra que 40% das crianças até 14 anos no Brasil vivem na
pobreza. Agência Brasil, São Paulo, 21 mar. 2017. Disponível em:
<http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2017-03/estudo-mostra-
que-40-das-criancas-de-0-14-anos-no-brasil-vivem-na
(http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2017-03/estudo-mostra-
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