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Estudos Linguistiees Descrigao, texto, discurso € ensino licheline Mattedi Tomazi icia Helena Peyroton da Rocha aniel de Mello Ferraz Organizadores PPGEL Digitalizado com CamScanner ‘Todos os direiros reservados. A reprodugio de qualquer parte desta obra, por qualquer meio, sem a autorizacao dos autores, constitui violagio da LDA 9610/98. Editora do Programa de Pés Graduagio em Estudos Linguisticos Universidade Federal do Espirito Santo Reitor: Reinaldo Centoducate Yice Reitora: Ethel Leonor Noia Maciel Pr6-Reitor de Pesquisa e Pés Graduagao: Neyval Costa Reis Jinior Diretor do Centro de Ciéncias Humanas e Naturais: Renato Rodrigues Neto Coordenador (a) do PPGEL: Micheline Mattedi Tomazi Coordenador (a) Adjunta: Liicia Helena Peyroton da Rocha Conselho Editorial: Alexsandro Rodrigues Meireles, Ana Cristina Carmelino, Ana Paula Duboc, Anahy Samara Zamblano de Oliveira, Cibele Brandao de Oliveira Borges, Daniel Ferraz, Edenize Ponzo Peres, Fernanda Mussalim, Gregory Riordan Guy, Isabel Roboredo Seara, Janayna Bertollo Cozer Casotti, Janice Helena Chaves Marinho, José Olimpio Magalhées, Jussara Abragado de Almeida, Lticia Helena Peyroton da Rocha, Luciano Vidon, Lilian Coutinho Yacovenco, Luiz Antonio Ferreira, Maria Flavia de Figueiredo, Maria das Gracas Soares Rodrigues, Maria da Penha Pereira Lins, Maria Silva Cintra Martins, Marina Célia Mendonca, Maria Marta Scherre, Micheline Mattedi Tomazi, Rivaldo Capistrano Junior, ‘Vanda Maria da Silva Elias, Vanice Sargentini Revisio dos textos: Os Autores Projeto Grafico e diagramagao: Bruno César Nascimento Capa: Bruno César Nascimento Dados Internacionais de Catalogagao-na-publica¢ao (CIP) (Biblioteca Central da Universidade Federal do Espirito Santo, ES, Brasil) E82 Estudos linguisticos : descri¢ao, texto, discurso e ensino / Micheline Mattedi Tomazi, Lticia Helena Peyroton da Rocha, Daniel de Mello Ferraz (organizadores). - Vitoria, ES: ‘Ufes/PPGEL, 2016. 285 p. 521m. ISBN: 978-85-66063-07-3 1. Linguistica - Estudo e ensino. 2. Descrigao (Ret6rica). 3. ‘Textos. 4. Andlise do discurso. 5. Ensino. I, Tomazi, Micheline ‘Mattedi, 1971-. Il. Rocha, Liicia Helena Peyroton da, 1960-. TI Ferraz, Daniel. CDU: 801 Digitalizado com CamScanner Bulge Fe RE)POSICIONAR A TRapy 14 DESE ( : Qu Fi poRTANT SUA ES RANGEIRA: A ABORD; AGEN gOBRE ANSINO pEL NEO sSINO DE PORTUGUES PARA NO ER UNICATTV r gTRANGEIROS Patrick Recenda Guitherme Bransig ngeiras de uma lingua para outra, & uma atividade rgimento e desenvolvimento da lingua : gen i as estral radugao eensin? delinguas es ‘A tradusao> transposica0 i jo sul ita ye ests imbricada NO proprio ; remot oe ce entrelaga & da escrita, wma ver que nO S© EM A503 storia 5 orais. Obviamentes s invengoes tecnoldgicas do iltimo séculy ‘Sua hist tradutorias anteriores, \uito recentemente com a todavia, a tradugdo ma linguistico para outro, podemos apreciar, eno {to a nossa propria existéncia. o registro de tais formas de traduzit 4 foi possivel m ‘ P de forma mais ampla, como a transis Se considerarmos, de mensagem de um sist tradugdo como pritica téo antiga quan 0 objetivo deste trabalho nao é realizar um estudo historiogritico d tradueio (cf, DELISLE; WOODWORTH, 1988), mas é importante retomar qe desde os romanos, sobretudo gracas aos escritos de Cicero e Horacio, podens perceber que jé na Antiguidade ela era tida como capacidade humana univeralde adquirir e transmitir conhecimento e sabedoria (BASSNETT, 1988). Foi grass tradugio que os romanos fundaram as bases nao apenas de seu sistema literdrio,m5 enriqueceram toda sua cultura. Furlan (2001) pontua que a traduso, na tradicio Tomana, era parte da educagio e servia tanto de exercicio para aprendizagem & gramética quan ‘ quanto para o desenvolvimento da retérica através da imitacéo, imi Durante sé culos, ; . » 0 ensino de linguas estrangeiras esteve muito ated & tradigdo roman: se tomou setatee aprender linguas focando na gramitica e na tadusio® 2 como Abordagem Gramética e Tradugio (dora AO? Historicam, ente, 0 aprendi ad ena Qu prvi aes tag oe See Hat esteve arelado # fort alu ‘ © PoStronmente trader listas de verbos e palavras para que eles sot ve; oi, izisse1 sft -eit ui BS tligios0s — nos quai ™ textos ~ normalmente cléssicos,difce ¢ 2 Manepa 180 processo geralmente se dava palavra por Pa Peto see Progr Graduacse™'® (PPGE geet Po ; LUM eS P6s-Graduacs . Viera Estudos da ty Doi ruasGo em Linguistica da Un ion Mesa yitekreree goa da Pont os 8 bingusger pelo hor et@tal do B, rogram. @hotmail, Iniversidade Catdlic talon, PHO San pee FO8-Graduaca “cogs da Ut PCEL Ue eduseao em Estudos Lingulstion pga ). Vitéria-ES, E-mail: guilhermed™ 0 versidad® es oe ; id Digitalizado com CamScanner fe: oe {J asicamente @ AGT consiste no ensino da segunda lingua pela toda a informagdo necessria para contrat uma frase, pei jeum texto ou apreiar um autor édadaatravés de expicagies na ent materna do ano, Os tes pasos esencais para a aprendizagem lng si (2) memorizacio prévia de uma lista de palares,() de vpeeimento. das regras necesstias para juntar esas palavras em nese (c) exercicios de traducio e versio (LEFFA, 1988, p. 214), No século XVI, é possivel encontrar registros dos primeiros casos de sing de Vingua estrangeiTa 1 jsomente no XIX, com 0 declinio do latim, a valorizagdo das linguas ti Gee s neessidade de comunicagio focada na oraidade, que a AGT iré ara perder espago. O foco da AD é que 0 aluno aprend sendo proibido 0 uso da lingua materna no processo. O E necessério que o aluno se pela Abordagem Direta (doravante AD). ome lerd a lingua estrangeira pela propria lege estrangeira, ‘pilcato é dado utilizando-se de figuras e gestos. fea esquecer” a lingua materna e “pense” na lingua estrangeira (Ibid.). Ainda, sand Leff, foi nessa abordagem que se utilizou pela primeira vez a ideia de itegagio das quatro habilidades (ouvir, falar, ler e escrever, nesta sequéncia) (p. 108).A caracteristica mais importante desta nova forma de aprender uma lingua ‘ttageira ¢0 banimento absoluto tanto da traducao quanto da lingua materna em ‘dadeaula, devendo o aluno ter acesso direto ao significado. Posteriormente a estas abordagens, vieram outras, como a Abordagem a ‘Audiolingual, que continuavam a rebaixar ou banir a tradugio do nea ser ane a rau da década de 1970, 0 ensino de Uinguas estrangeiras nm me Por uma nova abordagem, a Comunicativa (doravante band ae ensinar enfatizava nos efeitos semAntico-pragmiticos da oo by i alunos o uso da linguagem em situagdes de fala, sobretudo : ue do aluno. ; . 0s de lnguas nea nao s6 suscitou nova reformulacio ds mrogamatie ate de tad 8, mas também da formagéo dos profissionais, de ma ta '© © que se compreendia e se praticava no ensino-aprendizagem ir do uso sera, oy “EM oy 5 tras palavras, o estudo da estrutura da lingua se da part ramaticais icatiy fant Men nial © nao focado meramente nas caracteristicas 8 a Herts 1586. a acd twp, Pde AC ser centrada no aluno ~ objetivando sempreacomunicasso os % kK 1M iss i 50 sej ©. Permitir que tanto a lingua materna quanto @ tradugao sejam Digitalizado com CamScanner

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