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Indaial – 2021
1a Edição
Copyright © UNIASSELVI 2021
Elaboração:
Profª. Natália Ferraz Mello
M527f
ISBN 978-65-5663-380-0
ISBN Digital 978-65-5663-381-7
1.Hidroterapia. - Brasil. II. Centro Universitário Leonardo da
Vinci.
CDD 615.853
Impresso por:
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há novi-
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O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova diagra-
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REFERÊNCIAS....................................................................................................................................... 50
REFERÊNCIAS..................................................................................................................................... 105
REFERÊNCIAS..................................................................................................................................... 159
UNIDADE 1 —
PRINCÍPIOS DA HIDROCINESIOTERAPIA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
1
2
TÓPICO 1 —
UNIDADE 1
1 INTRODUÇÃO
3
UNIDADE 1 — PRINCÍPIOS DA HIDROCINESIOTERAPIA
DICAS
4
TÓPICO 1 — BREVE HISTÓRICO DA FISIOTERAPIA AQUÁTICA
5
UNIDADE 1 — PRINCÍPIOS DA HIDROCINESIOTERAPIA
Esse fato é apontado por Baruch (apud CUNHA et al., 1998) como o início
da hidroterapia científica, visto que os achados de Floyer foram incluídos nos
ensinamentos do professor Friedrich Hoffmann na Heidelberg University e
ensinados na França.
7
UNIDADE 1 — PRINCÍPIOS DA HIDROCINESIOTERAPIA
FONTE: A autora
8
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
• O “Tanque de Hubbard” foi descrito pelo médico Walter Blount. Ele descreveu
o uso de um tanque com turbilhão ativado por motor.
9
AUTOATIVIDADE
a) ( ) V – F – F – V.
b) ( ) F – F – V – F.
c) ( ) F – V – F – V.
d) ( ) V – V – F – F.
10
TÓPICO 2 —
UNIDADE 1
1 INTRODUÇÃO
NTE
INTERESSA
11
UNIDADE 1 — PRINCÍPIOS DA HIDROCINESIOTERAPIA
Promove resistência
tridimensional com movimentos
lentos, favorece a propriocepção,
Resistência de um fluido
Viscosidade a cocontração e uma maior
em deslocar-se.
estabilização postural e dos
movimentos de segmentos
corporais.
Camada superficial de
um líquido venha a se
A coesão cria uma resistência ao
Tensão comportar como uma
movimento, isto é, uma tensão
superficial membrana elástica,
superficial.
devido à força de coesão
das moléculas
Legenda: densidade (ρ); pode definir-se como a massa (m); por unidade de volume (V); pressão
(P) pode entender-se como uma força (F); atuando perpendicularmente sobre uma área (A).
FONTE: A autora
12
TÓPICO 2 — PRINCÍPIOS FÍSICOS DA ÁGUA QUE FUNDAMENTAM A FISIOTERAPIA AQUÁTICA
D = M/V
É mensurada pelo sistema internacional (S.I.) como quilograma por metro
cúbico (kg/m3) ou grama por centímetro cúbico (gr/cm3).
Ar 0,001
13
UNIDADE 1 — PRINCÍPIOS DA HIDROCINESIOTERAPIA
NTE
INTERESSA
2.2 EMPUXO
O Empuxo, ou também chamada Força de flutuação, pode ser definido
como uma força que age contra a gravidade, e está relacionado ao volume de
água deslocado pelo corpo submerso (CARREGARO; TOLEDO, 2008).
15
UNIDADE 1 — PRINCÍPIOS DA HIDROCINESIOTERAPIA
P= F / A
2.4 VISCOSIDADE
Representa uma medida importante no que refere à resistência ao
movimento, pois refere-se ao atrito que o líquido exerce em um corpo, quando
ele se movimenta (CARREGARO; TOLEDO, 2008).
16
TÓPICO 2 — PRINCÍPIOS FÍSICOS DA ÁGUA QUE FUNDAMENTAM A FISIOTERAPIA AQUÁTICA
17
UNIDADE 1 — PRINCÍPIOS DA HIDROCINESIOTERAPIA
FONTE: A autora
18
TÓPICO 2 — PRINCÍPIOS FÍSICOS DA ÁGUA QUE FUNDAMENTAM A FISIOTERAPIA AQUÁTICA
ESTEIRA
REDEMOINHO
19
UNIDADE 1 — PRINCÍPIOS DA HIDROCINESIOTERAPIA
20
TÓPICO 2 — PRINCÍPIOS FÍSICOS DA ÁGUA QUE FUNDAMENTAM A FISIOTERAPIA AQUÁTICA
NTE
INTERESSA
Você sabia que a água retém 1.000 vezes mais calor que um volume equivalente de ar? O
corpo humano, por sua vez, tem capacidade calórica específica igual a 0,83.
A capacidade do ar de reter água é conhecida como umidade. Umidade relativa é a relação
entre a quantidade que estaria presente se o ar estivesse saturado na mesma temperatura.
Se a umidade e a temperatura estiverem elevadas, o corpo terá muita dificuldade em perder
calor e o ambiente torna-se desconfortável.
Por esse motivo, aconselha-se temperatura ambiente entre 20 e 21°C e umidade de 55%
em piscinas terapêuticas (CAROMANO; NOWOTNY, 2002).
21
UNIDADE 1 — PRINCÍPIOS DA HIDROCINESIOTERAPIA
FIGURA 13 – REFRAÇÃO
FIGURA 14 – REFRAÇÃO
22
TÓPICO 2 — PRINCÍPIOS FÍSICOS DA ÁGUA QUE FUNDAMENTAM A FISIOTERAPIA AQUÁTICA
E
IMPORTANT
Você percebeu como as propriedades físicas da água são importantes para a fisioterapia
Aquática?
Todos os princípios são uteis e cabe a você, futuro fisioterapeuta, analisar as situações
clínicas, adicionando ou retirando equipamentos da sua intervenção. Segundo Caromano
e Nowotny (2002), vale ressaltar que:
• De forma geral, a densidade pode ser alterada para facilitar ou resistir movimentos e
auxiliar na sustentação e flutuação do corpo.
• A força de flutuação poder auxiliar em técnicas de mudança de decúbito e facilitar o
deslocamento de todo corpo, como por exemplo, durante a marcha.
• A pressão hidrostática auxilia na diminuição da descarga de peso sobre os membros
inferiores, na resolução de edemas e pode servir como exercício respiratório em algumas
doenças respiratórias.
• A viscosidade provoca resistência ao deslocamento.
• Variações no ambiente aquático, como a produção de turbulência, criam um meio
interessante para o trabalho do equilíbrio estático e dinâmico.
• O fluxo também pode ser modificado por equipamentos como palmares, que,
dependendo de como são utilizados, podem dificultar ou facilitar um determinado
movimento.
• O movimento em meio aquoso, sendo dependente da forma do corpo, ao se deslocar
na água e da velocidade pode ser modificado de inúmeras maneiras, criando as mais
diversas situações terapêuticas.
• A força de arrasto pode ser utilizada para facilitar os movimentos, tanto do paciente
quando do terapeuta. Uma vez o paciente posicionado atrás do terapeuta, o movimento
de resistência é vencido pelo terapeuta e facilitado para o paciente.
• A utilidade da temperatura tépida da água depende de sua grande capacidade de reter
e transferir calor.
23
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
24
AUTOATIVIDADE
I- Pressão hidrostática.
II- Turbulência.
III- Flutuação.
a) ( ) I – III – II.
b) ( ) II – III – I.
c) ( ) I – II – III.
d) ( ) III – II – I.
a) ( ) V – V – F.
b) ( ) V – F – V.
c) ( ) F – V – V.
d) ( ) F – F – V.
25
3 As forças físicas da água que agem sobre um organismo imerso, provocam
alterações fisiológicas extensas, atuando em quase todos os sistemas do
organismo. Com base no exposto, assinale a alternativa CORRETA:
a) ( ) V – F – F.
b) ( ) V – F – V.
c) ( ) F – V – F.
d) ( ) F – F – V.
26
TÓPICO 3 —
UNIDADE 1
1 INTRODUÇÃO
FONTE: A autora
27
UNIDADE 1 — PRINCÍPIOS DA HIDROCINESIOTERAPIA
Branco et al. (2006) discorrem que apesar dos volumes pulmonares serem
influenciados pela imersão, a resposta ventilatória ao exercício é semelhante
à verificada fora de água. As adaptações induzidas pelo exercício aquático
submáximo são parecidas com as realizadas fora de água. Isso ocorre pelo fato
que a água impede a evaporação do suor, a dissipação eficaz do calor depende
essencialmente da temperatura da água, da intensidade do exercício e da massa
gorda do indivíduo.
2 SISTEMA CARDIORRESPIRATÓRIO
Um dos principais efeitos no sistema cardiorrespiratório é provocado
pela pressão hidrostática, conforme a diminuição da profundidade proporciona
o deslocamento do sangue em uma via de mão única, que aumenta o fluxo nos
maiores vasos da cavidade abdominal e para o coração (CAROMANO; FILHO;
CANDELORO, 2003).
28
TÓPICO 3 — EFEITOS FISIOLÓGICOS DOS EXERCÍCIOS EM IMERSÃO
3 SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO
Na imersão em temperaturas acima de 37°C ocorre vasodilatação e au-
mento o fluxo sanguíneo muscular. Além disso, o auxílio da flutuação diminui
a sobrecarga articular e favorece uma atuação equilibrada dos músculos, pro-
porcionando um meio de fácil movimentação e potencializando a realização de
exercícios que não seriam possíveis em solo, principalmente em indivíduos com
limitações de força e movimento (CAROMANO; FILHO; CANDELORO, 2003).
29
UNIDADE 1 — PRINCÍPIOS DA HIDROCINESIOTERAPIA
4 SISTEMA RENAL
No sistema renal ocorre um aumento do fluxo sanguíneo renal,
ocasionando aumento da liberação de creatinina. Não obstante, a distensão atrial
esquerda diminui a atuação simpática e ocasiona maior transporte de sódio
tubular, com diminuição de aproximadamente um terço da resistência vascular
renal (CAROMANO; FILHO; CANDELORO, 2003).
30
TÓPICO 3 — EFEITOS FISIOLÓGICOS DOS EXERCÍCIOS EM IMERSÃO
5 SISTEMA NEUROLÓGICO
No sistema nervoso, a imersão influencia na percepção dos níveis de
dor, por um mecanismo de redução de sensibilidade das terminações nervosas
livres, causado por um extravasamento sensorial, dado pela temperatura, atrito e
pressão, o qual pode aumentar o limiar da dor (CARREGARO, TOLEDO, 2008).
Não obstante, ocorre o relaxamento do tônus muscular, que pode ser de-
vido à vasodilatação e diminuição da sobrecarga corporal, benéfico nos casos de
espasticidade ou tensão muscular exacerbada (CARREGARO, TOLEDO, 2008).
6 INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES
A fisioterapia aquática tem inúmeros indicações, principalmente em
condições que necessitam a redução ou a eliminação total da sustentação do
peso corporal, em processos inflamatórios, quadros álgicos, retração e espasmo
musculares, amplitudes de movimentos reduzidas, promovendo uma restauração
funcional eficaz.
DICAS
31
UNIDADE 1 — PRINCÍPIOS DA HIDROCINESIOTERAPIA
FONTE: A autora
32
TÓPICO 3 — EFEITOS FISIOLÓGICOS DOS EXERCÍCIOS EM IMERSÃO
33
UNIDADE 1 — PRINCÍPIOS DA HIDROCINESIOTERAPIA
FONTE: A autora
34
TÓPICO 3 — EFEITOS FISIOLÓGICOS DOS EXERCÍCIOS EM IMERSÃO
FONTE: <https://interfisio.com.br/fisioterapia-aquatica-no-tratamento-da-paralisia-cerebral-em-
adultos-revisao-da-literatura-e-relato-de-caso-2/>. Acesso em: 27 jan. 2021.
35
UNIDADE 1 — PRINCÍPIOS DA HIDROCINESIOTERAPIA
FONTE: <https://fisioteraloucos.com.br/conheca-os-beneficios-da-fisioterapia-aquatica-para-
tratar-criancas/>. Acesso em: 27 jan. 2021.
Ide et al. (2009) destacam em seu estudo que o meio líquido possibilita
a aquisição e vivências de diversas posturas para populações especiais, como
idosos e crianças.
FONTE: <https://www.amaralnatacao.com.br/brincar-ajuda-desenvolvimento-dos-bebes-e-
criancas/>. Acesso em: 27 jan. 2021.
36
TÓPICO 3 — EFEITOS FISIOLÓGICOS DOS EXERCÍCIOS EM IMERSÃO
37
UNIDADE 1 — PRINCÍPIOS DA HIDROCINESIOTERAPIA
38
TÓPICO 3 — EFEITOS FISIOLÓGICOS DOS EXERCÍCIOS EM IMERSÃO
FONTE: A autora
39
UNIDADE 1 — PRINCÍPIOS DA HIDROCINESIOTERAPIA
LEITURA COMPLEMENTAR
Carine Vignochi
Patrícia P. Teixeira
Silvana S. Nader
Resumo
Introdução
40
TÓPICO 3 — EFEITOS FISIOLÓGICOS DOS EXERCÍCIOS EM IMERSÃO
41
UNIDADE 1 — PRINCÍPIOS DA HIDROCINESIOTERAPIA
42
TÓPICO 3 — EFEITOS FISIOLÓGICOS DOS EXERCÍCIOS EM IMERSÃO
[...]
Resultados
Variáveis fisiológicas
[...]
Discussão
43
UNIDADE 1 — PRINCÍPIOS DA HIDROCINESIOTERAPIA
[...]
44
TÓPICO 3 — EFEITOS FISIOLÓGICOS DOS EXERCÍCIOS EM IMERSÃO
45
UNIDADE 1 — PRINCÍPIOS DA HIDROCINESIOTERAPIA
do ciclo circadiano etc.). Com base nas discussões levantadas e nas limitações
deste estudo, sugere-se a condução de estudos controlados e com maior número
de indivíduos para examinar a presença de possíveis fatores de confusão que
poderiam interferir nos resultados.
Conclusões
46
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
47
AUTOATIVIDADE
a) ( ) V – F – F.
b) ( ) V – F – V.
c) ( ) F – V – F.
d) ( ) F – F – V.
a) ( ) V – F – F.
b) ( ) V – F – V.
c) ( ) F – V – F.
d) ( ) F – F – V.
48
3 O tratamento de pacientes através da fisioterapia aquática é muito eficiente
e ajuda na melhora da qualidade de vida das pessoas com diversos tipos de
patologias. No entanto, há alguns cuidados que o fisioterapeuta precisa ter
na hora de indicar ou aplicar uma sessão de fisioterapia na piscina. Nesse
sentido, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
a) ( ) V – V – F.
b) ( ) V – F – V.
c) ( ) F – V – F.
d) ( ) F – V – V.
49
REFERÊNCIAS
ABREU, J. B. et al. Efeitos da fisioterapia aquática em pacientes idosos: revisão
integrativa. Brazilian Journal of Development, Curitiba, v. 6, n. 8, p. 60078-
60088, ago. 2020. Disponível em: https://www.brazilianjournals.com/index.php/
BRJD/article/view/15291/12600. Acesso em: 28 jan. 2021.
50
LIMA, A. A. R. de; CORDEIRO, L. Fisioterapia aquática em indivíduos com
distrofia muscular: uma revisão sistemática do tipo escopo. Fisioter. Pesqui., São
Paulo, v. 27, n. 1, p. 100-111, jan. 2020.
51
52
UNIDADE 2 —
APLICAÇÃO DE EXERCÍCIOS
E MÉTODOS DE FISIOTERAPIA
AQUÁTICA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
53
54
TÓPICO 1 —
UNIDADE 2
1 INTRODUÇÃO
2 AVALIAÇÃO DO PACIENTE
A avaliação representa uma das ações mais importantes da prática
clínica. Geralmente é dividida em anamnese e exame físico, e é através dela que
o profissional se torna apto a prescrever as intervenções e recursos necessários.
Por se tratar de um recurso que utiliza a água, um meio não usual, com
os pacientes, inicialmente, é preciso saber a gravidade da disfunção apresentada
e determinar se ele será beneficiado com o exercício aquático terapêutico ou não.
A anamnese deve ser ampla e minuciosa, pois ela que nos fornecerá as
primeiras informações, que serão imprescindíveis para a construção de um plano
de tratamento efetivo dentro das necessidades e limitações de cada paciente
(BARBOSA et al., 2006).
55
UNIDADE 2 — APLICAÇÃO DE EXERCÍCIOS E MÉTODOS DE FISIOTERAPIA AQUÁTICA
É preciso destacarmos que a verificação dos Sinais Vitais deve ser feita
antes e depois da imersão, pois, como visto anteriormente, a imersão provoca
alterações no Sistema Cardiorrespiratório.
56
TÓPICO 1 — PRÁTICA DA FISIOTERAPIA AQUÁTICA
DICAS
57
UNIDADE 2 — APLICAÇÃO DE EXERCÍCIOS E MÉTODOS DE FISIOTERAPIA AQUÁTICA
58
TÓPICO 1 — PRÁTICA DA FISIOTERAPIA AQUÁTICA
Além disso, segundo Batista et al. (2017), durante a realização dos exercícios
terapêuticos o fisioterapeuta deve verificar o tamanho do esforço das atividades,
e para isso pode utilizar a escala de Borg, inclusive para progredir em sua sessão.
59
UNIDADE 2 — APLICAÇÃO DE EXERCÍCIOS E MÉTODOS DE FISIOTERAPIA AQUÁTICA
60
TÓPICO 1 — PRÁTICA DA FISIOTERAPIA AQUÁTICA
61
UNIDADE 2 — APLICAÇÃO DE EXERCÍCIOS E MÉTODOS DE FISIOTERAPIA AQUÁTICA
62
TÓPICO 1 — PRÁTICA DA FISIOTERAPIA AQUÁTICA
63
UNIDADE 2 — APLICAÇÃO DE EXERCÍCIOS E MÉTODOS DE FISIOTERAPIA AQUÁTICA
64
TÓPICO 1 — PRÁTICA DA FISIOTERAPIA AQUÁTICA
5 EXERCÍCIOS E CARGA
Segundo Kruel et al. (2018), os exercícios utilizados em meio líquido podem
reproduzir o modelo aplicado no meio terrestre, utilizando número predefinido
de repetições e de séries. Além disso, pode-se empregar diferentes equipamentos
que impõe resistência maior ao movimento com o objetivo de maximizar a carga
dentro da água.
65
UNIDADE 2 — APLICAÇÃO DE EXERCÍCIOS E MÉTODOS DE FISIOTERAPIA AQUÁTICA
DICAS
66
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
• A sessão aquática, além dos exercícios, pode incluir tração, liberação miofascial,
dissociação de cinturas, descarga de peso, treino de equilíbrio e marcha.
67
AUTOATIVIDADE
68
TÓPICO 2 —
UNIDADE 2
1 INTRODUÇÃO
2 DISFUNÇÕES NEUROFUNCIONAIS
Segundo a Associação Brasileira de Fisioterapia Neurofuncional
(ABRAFIN, c2021), a Neurofuncional é a área que atua de forma preventiva,
curativa, adaptativa ou paliativa nas sequelas resultantes de danos ao Sistema
Nervoso, abrangendo tanto o Sistema Nervoso Central como o Periférico, bem
como àqueles com doenças neuromusculares.
69
Nesse sentido, segundo Pastrello, Garcão e Pereira (2009), que avaliariam
crianças com paralisia cerebral submetidos à fisioterapia aquática, a diminuição
da força de gravidade facilita a execução dos movimentos e os efeitos combinados,
com o empuxo levam ao movimento rotacional que formam a base um método
específico da fisioterapia, o que conheceremos no próximo tópico, apresentando
muitos benefícios a esses pacientes.
Além disso, Oliveira et al. (2018) destacam que a turbulência oferece resis-
tência para promover fortalecimento muscular, aumentar o estímulo sensitivo para
facilitar o padrão de movimento e melhoria nas reações de equilíbrio do corpo.
70
Com isso, as estratégias sensório/motoras são mais eficazes para o treino
do equilíbrio, bem como permitem melhor ajuste tônico necessário para evitar
uma queda. Nessa perspectiva, Costa, Boas e Fonseca (2018) destacam em seus
estudos que o treino de marcha na água tem efeito positivo para indivíduos
com Doença de Parkinson, com relação à velocidade da marcha e mobilidade
funcional.
3 DOENÇAS TRAUMATO-ORTOPÉDICAS E
REUMATOLÓGICAS
Essa área espeífica da fisioterapia atua em disfunções agudas e crônicas,
decorrentes de disfunções musculoesqueléticas e pré/pós-operatória de problemas
osteomioarticulares.
FONTE: <https://www.vitalizze.com.br/images/blog/main/large/os-beneficios-da-hidroterapia-
para-o-tratamento-de-doencas.jpg>. Acesso em: 21 jan. 2021.
72
TÓPICO 2 — FISIOTERAPIA AQUÁTICA NAS DIFERENTES ÁREAS
4 DISFUNÇÕES CARDIORRESPIRATÓRIAS
A fisioterapia aquática pode ser uma forma segura e muito eficiente em
programas gerais de reabilitação cardíaca. Contribui para a transformação do
comportamento do paciente cardíaco, conduzindo-o a uma vida melhor e mais
saudável após o evento cardíaco.
73
UNIDADE 2 — APLICAÇÃO DE EXERCÍCIOS E MÉTODOS DE FISIOTERAPIA AQUÁTICA
5 IDOSOS
A fisioterapia aquática apresenta inúmeras vantagens para os idosos,
como uma maior independência funcional, melhora amplitude de movimento
e força muscular, diminuir a dor e o espasmo muscular, além de promover
melhora na socialização, autoconfiança e qualidade de vida (CAROMANO;
CANDELORO, 2001).
74
TÓPICO 2 — FISIOTERAPIA AQUÁTICA NAS DIFERENTES ÁREAS
FONTE: A autora
75
UNIDADE 2 — APLICAÇÃO DE EXERCÍCIOS E MÉTODOS DE FISIOTERAPIA AQUÁTICA
E
IMPORTANT
A Fisioterapia Aquática caracteriza-se tanto pela sua importância social quanto pelo caráter
intervencionista, isto porque proporciona uma maior independência funcional, promove a
melhora da socialização, autoconfiança e qualidade de vida dos idosos (MOTTA et al., 2015).
Existem vários projetos que utilizam a hidroterapia como recurso de interação social.
Você conhece ou ouvir falar de algum?
Faça uma pesquisa rápida na internet e você verá muitos exemplos, que tal visitar algum se
tiver pertinho de você? Tenho certeza de que será uma ótima experiência.
76
TÓPICO 2 — FISIOTERAPIA AQUÁTICA NAS DIFERENTES ÁREAS
6 CRIANÇAS
O meio líquido pode ser utilizado tanto para recreação quanto para terapia
com crianças, por meio de variados programas, inclusive o ensino de habilidades
aquáticas adaptadas em sistemas escolares.
77
UNIDADE 2 — APLICAÇÃO DE EXERCÍCIOS E MÉTODOS DE FISIOTERAPIA AQUÁTICA
7 GESTANTES
Apesar de os efeitos fisiológicos e de as alterações emocionais e mecânicas
por meio das propriedades físicas da água serem comprovados cientificamente,
a Fisioterapia Aquática durante a gestação não tem muitas evidências científicas,
apesar de ser muito utilizada na prática clínica.
FONTE: A autora
78
TÓPICO 2 — FISIOTERAPIA AQUÁTICA NAS DIFERENTES ÁREAS
79
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
• O meio líquido pode ser utilizado tanto para recreação quanto para terapia com
crianças, por meio de variados programas, inclusive o ensino de habilidades
aquáticas adaptadas em sistemas escolares.
80
AUTOATIVIDADE
81
82
TÓPICO 3 —
UNIDADE 2
1 INTRODUÇÃO
83
UNIDADE 2 — APLICAÇÃO DE EXERCÍCIOS E MÉTODOS DE FISIOTERAPIA AQUÁTICA
84
TÓPICO 3 — MÉTODOS DE FISIOTERAPIA AQUÁTICA
Tipo Execução
85
UNIDADE 2 — APLICAÇÃO DE EXERCÍCIOS E MÉTODOS DE FISIOTERAPIA AQUÁTICA
O Comando dado ao paciente de ser para levar todo o braço para cima, es-
ticando-o, ao mesmo tempo que abre os dedos e estende o punho até tocar a água.
87
UNIDADE 2 — APLICAÇÃO DE EXERCÍCIOS E MÉTODOS DE FISIOTERAPIA AQUÁTICA
NTE
INTERESSA
Se interessou pelo método? Existem cursos de formações que você pode procurar para se
aprofundar no assunto. Não só deste método, mas dos outros que conheceremos a seguir.
Na internet existem várias opções disponíveis para aprimorar sua técnica.
Vale a pena investir, seu conhecimento é o segredo do sucesso profissional!
3 MÉTODO HALLIWICK
Este método foi desenvolvido por James McMillan, em meados de 1949,
na Halliwick School for Girls, Inglaterra. Tem como filosofia o entretenimento e
enfatiza a independência e inclusão de pacientes com incapacidades motoras e/
ou portadores de necessidades especiais, através de suas habilidades em meio
líquido e não de suas dificuldades em solo (BIASOLI; MACHADO, 2006).
Princípio Conceito
89
UNIDADE 2 — APLICAÇÃO DE EXERCÍCIOS E MÉTODOS DE FISIOTERAPIA AQUÁTICA
Além disso, os mesmos autores destacam que manter a cabeça fora da água
dificulta a aprendizagem da posição corporal e inibe a aquisição ou a execução de
habilidades como submergir ou rolar.
90
TÓPICO 3 — MÉTODOS DE FISIOTERAPIA AQUÁTICA
91
UNIDADE 2 — APLICAÇÃO DE EXERCÍCIOS E MÉTODOS DE FISIOTERAPIA AQUÁTICA
4 MÉTODO WATSU
O Método Watsu, termo derivado das palavras water e shiatsu, foi criado
em 1980 por Harold Dull, a partir do emprego de movimentos, alongamentos
passivos, mobilização de articulações e “hara-trabalho”, bem como pressão sobre
acupontos para equilibrar fluxos de energia através dos meridianos (BIASOLI;
MACHADO, 2006).
93
UNIDADE 2 — APLICAÇÃO DE EXERCÍCIOS E MÉTODOS DE FISIOTERAPIA AQUÁTICA
5 MÉTODO AI CHI
Em meados de 1990, Jun Konno criou a técnica Ai Chi, onde Ai significa
amor e Chi energia, que é baseada nos princípios do Shiatsu, Watsu e T’ai-Chi. Esta
intervenção combina movimentos de grande amplitude do tronco e de membros
superiores e inferiores com a respiração profunda (SANTANA, ALMEIDA,
BRANDÃO, 2010).
94
TÓPICO 3 — MÉTODOS DE FISIOTERAPIA AQUÁTICA
95
UNIDADE 2 — APLICAÇÃO DE EXERCÍCIOS E MÉTODOS DE FISIOTERAPIA AQUÁTICA
6 MÉTODO AQUASTRETCHING
O Método Aquastretching foi desenvolvido em 1986 na França por Ber-
nard Lebaz e caracteriza-se pela reeducação do tronco, tendo seu embasamento
no Método Isostretching, criado em 1974 por Bernard Redondo (FORNAZARI,
2012).
96
TÓPICO 3 — MÉTODOS DE FISIOTERAPIA AQUÁTICA
97
UNIDADE 2 — APLICAÇÃO DE EXERCÍCIOS E MÉTODOS DE FISIOTERAPIA AQUÁTICA
LEITURA COMPLEMENTAR
Resumo
Metodologia
98
TÓPICO 3 — MÉTODOS DE FISIOTERAPIA AQUÁTICA
Resultados e discussão
A revisão de escopo permitiu identificar que nos últimos dez anos existe
número crescente de estudos que avaliam os efeitos da fisioterapia aquática em
pacientes com DM, principalmente com DMD. Entretanto observou-se predomínio
de estudos com pequenas amostras (até três indivíduos) do tipo descritivo e quase-
experimental. O único ensaio clínico randomizado controlado detectado trata-
se de estudo piloto que verificou a viabilidade de um programa de fisioterapia
aquática associado à fisioterapia de solo em seis centros do Reino Unido. Barnett
et al. evidenciam que estudos quase-experimentais e projetos experimentais
com pequeno número de indivíduos são ideais para pesquisas clínicas, a fim de
entender a situação da pesquisa em questão e ajustar quando necessário. Com
base nesta revisão de escopo, identificamos que dados dos indivíduos como idade
e estadiamento da doença, são informações importantes para caracterização
da amostra e previsão de mudanças funcionais em pacientes com DMD, como
demonstrado por Ferreira et al. por meio da escala Vignos. Afinal a literatura
aponta correlação da idade com o quadro clínico do paciente, com redução da
função de acordo com o aumento da idade. Observou-se também que não existe
nos estudos experimentais investigados padronização da intervenção. Por isso,
são necessários estudos descritivos relacionados às intervenções de fisioterapia
99
UNIDADE 2 — APLICAÇÃO DE EXERCÍCIOS E MÉTODOS DE FISIOTERAPIA AQUÁTICA
100
TÓPICO 3 — MÉTODOS DE FISIOTERAPIA AQUÁTICA
101
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
102
AUTOATIVIDADE
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3 A água é um recurso usado pelo fisioterapeuta para tratar vários tipos de
patologias. Um dos métodos utilizados como terapia é o Bad Ragaz. Quanto
ao método terapêutico, assinale a alternativa INCORRETA:
104
REFERÊNCIAS
ABRAFIN. Perguntas frequentes – O que é Fisioterapia Neurofuncional?
c2021. Disponível em: http://bit.ly/3kFaC6i. Acesso em: 10 fev. 2021.
105
CAROMANO. F. A; CANDELORO, J. M. Fundamentos da hidroterapia para
idosos. Arq Ciências Saúde Unipar; v. 5, n. 2, p. 187-95, 2001. Disponível em:
https://www.revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/1125. Acesso em:
11 fev. 2021.
COSTA, P.; BOAS, E.; FONSECA, E. Efetividade do treino de marcha na água para
pacientes com doença de parkinson: revisão sistemática. Rev. Pesqui. Fisioter; v.
8, n. 4, p. 551-557, 2018.
106
PASTRELLO, F. H. H.; GARCÃO, D. C.; PEREIRA, K. Método Watsu como
recurso complementar no tratamento fisioterapêutico de uma criança com
paralisia cerebral tetraparética espástica: estudo de caso. Fisioter Mov, v. 22, n. 1,
p. 95-102, 2009.
107
108
UNIDADE 3 —
INSTALAÇÕES DA PISCINA
TERAPÊUTICA E
EQUIPAMENTOS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
TÓPICO 1 – INSTALAÇÕES
CHAMADA
109
110
TÓPICO 1 —
UNIDADE 3
INSTALAÇÕES
1 INTRODUÇÃO
Imagine que você decidiu depois de formado que quer utilizar os recur-
sos da fisioterapia aquática. Por onde você começa? É importante que seu início
seja pelo projeto, o planejamento de suas atividades garante melhor execução
e segurança ao seu trabalho. É preciso estar atento às legislações que regula-
mentam as instalações, bem como um ambiente acessível e confortável para seu
cliente/paciente.
1) uso equitativo: deve ser passível de ser utilizados por diversas pessoas,
independentemente de idade ou habilidade.
2) uso flexível: atenda grande parte das preferências e habilidades das pessoas.
3) uso simples e intuitivo.
4) informação de fácil percepção.
5) tolerância ao erro: possibilita que se minimizem os riscos e consequências
adversas de ações acidentais ou não intencionais na utilização do ambiente ou
elemento espacial.
6) baixo esforço físico: condições de ser usado de maneira eficiente e confortável.
7) dimensão e espaço para aproximação e uso: com sinalização em elementos
importantes e tornar confortavelmente alcançáveis todos os componentes para
usuários sentados ou em pé, acomodar variações de mãos e empunhadura e,
por último, implantar espaços adequados para uso de tecnologias assistivas ou
assistentes pessoais (ABNT, 2015).
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UNIDADE 3 — INSTALAÇÕES DA PISCINA TERAPÊUTICA E EQUIPAMENTOS
2 INFORMAÇÕES GERAIS
A reabilitação efetiva é resultado não somente de um terapeuta
competente, mas também de uma instalação aquática cuidadosamente planejada,
sendo de extrema importância o cuidado com a limpeza do local, prevenindo,
assim, a disseminação de doenças, o que pode ser evitado pela solicitação do
exame dermatológico antes da admissão do paciente.
DICAS
112
TÓPICO 1 — INSTALAÇÕES
FONTE: A autora
FONTE: A autora
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UNIDADE 3 — INSTALAÇÕES DA PISCINA TERAPÊUTICA E EQUIPAMENTOS
114
TÓPICO 1 — INSTALAÇÕES
O ideal é que esse desnivelamento seja em ângulo reto, isto é, sem declives,
para não causar instabilidade e insegurança aos pacientes. Em todas as instalações
adjacentes e na própria piscina, o piso deve ser de material antiderrapante, para
dar maior segurança aos usuários (FORNAZARI, 2012).
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UNIDADE 3 — INSTALAÇÕES DA PISCINA TERAPÊUTICA E EQUIPAMENTOS
O acesso ao prédio deve ser facilitado por rampas com corrimão, desde
o estacionamento até o seu interior. Caso haja portas de vidro, elas devem estar
devidamente marcadas em sua superfície e as maçanetas devem ser em forma de
barras ou trincos, nunca redondas (FORNAZARI, 2012).
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TÓPICO 1 — INSTALAÇÕES
A sala deve ter acesso direto ao lado de fora do edifício, onde há uma
entrada de serviço. Isso possibilita acesso fácil para reparos e manutenção
preventiva (SOUZA et al., 2005; BIASOLI; MACHADO, 2006).
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UNIDADE 3 — INSTALAÇÕES DA PISCINA TERAPÊUTICA E EQUIPAMENTOS
O acesso à água deve ser garantido através de uma das quatro seguintes
formas (ABNT, 2015):
a) Bancos de transferências.
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TÓPICO 1 — INSTALAÇÕES
FONTE: <http://bombeiroswaldo.blogspot.com/2016/06/piscinas-quatro-formas-de-garantir.
html>. Acesso em: 4 fev. 2021.
b) Degraus submersos.
FONTE: <http://bombeiroswaldo.blogspot.com/2016/06/piscinas-quatro-formas-de-garantir.
html>. Acesso em: 4 fev. 2021.
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UNIDADE 3 — INSTALAÇÕES DA PISCINA TERAPÊUTICA E EQUIPAMENTOS
c) Rampas submersas.
FIGURA 8 – GUINCHO
FONTE: <http://bombeiroswaldo.blogspot.com/2016/06/piscinas-quatro-formas-de-garantir.
html>. Acesso em: 4 fev. 2021.
Quando forem instaladas duas barras, a distância entre elas deve ser de
no mínimo 0,60 m; a fim de garantir área para aproximação e manobra, sendo
que a área para transferência junto ao banco não pode interferir com a área de
circulação (ABNT, 2015).
121
UNIDADE 3 — INSTALAÇÕES DA PISCINA TERAPÊUTICA E EQUIPAMENTOS
2.5 VESTIÁRIOS
Os vestiários devem ser amplos, que permitam a entrada de cadeira de
rodas e tenham macas e corrimão. Um bom projeto de vestiário é aquele que
proporciona visibilidade para a área exterior, não requer que os usuários andem
no deque e permite acesso direto para a piscina. Isso evita a disseminação de
doenças infecciosas que podem ser levadas para o deque nos calçados de passeio
(FORNAZARI, 2012; AMORIM, 2017).
Deve ter um vestiário tanto para os pacientes quanto para a equipe. Os re-
gulamentos do código de construções especificam que cada pessoa disponha de
um espaço de 0,45 m² para vestir-se. Entretanto, uma instalação bem planejada
concede até 1,8 m² para vestiário por pessoa (FORNAZARI, 2012; AMORIM, 2017).
122
TÓPICO 1 — INSTALAÇÕES
123
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
• O espaço disponível deve ser grande e deve possuir locais para deque, sala de
máquinas, vestiários, escritórios e outros locais.
124
AUTOATIVIDADE
125
126
TÓPICO 2 —
UNIDADE 3
ACESSÓRIOS E MANUTENÇÃO
1 INTRODUÇÃO
Para que o tratamento atinja seu objetivo, existem dois pontos importantes:
a utilização de acessórios/equipamentos para tirar proveito das propriedades
físicas da água, aumentando os benefícios do exercício, e a manutenção tanto da
piscina quanto dos acessórios e demais espaços utilizados (ROVEDA, 2004).
DICAS
Além dos equipamentos já existentes, você pode usar sua imaginação, adaptar
outros equipamentos utilizados no solo para que possam ser utilizados com segurança na
piscina ou também utilizar materiais reaproveitados e recicláveis.
127
UNIDADE 3 — INSTALAÇÕES DA PISCINA TERAPÊUTICA E EQUIPAMENTOS
FONTE: <https://educacao.sme.prefeitura.sp.gov.br/wp-content/uploads/2019/12/Design-
sem-nome-14.jpg>. Acesso em: 22 fev. 2021.
2 EQUIPAMENTOS
Os equipamentos utilizados na fisioterapia aquática têm inúmeras
funções, oferecem suporte para a flutuação ou aumentam a intensidade de um
exercício ou adicionam variedade a um programa tornando-o mais agradável e
diversificado (FORNAZARI, 2012).
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TÓPICO 2 — ACESSÓRIOS E MANUTENÇÃO
TIPO FINALIDADE
FONTE: A autora
FIGURA 12 – HALTER
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UNIDADE 3 — INSTALAÇÕES DA PISCINA TERAPÊUTICA E EQUIPAMENTOS
130
TÓPICO 2 — ACESSÓRIOS E MANUTENÇÃO
FIGURA 15 – AQUATONER
131
UNIDADE 3 — INSTALAÇÕES DA PISCINA TERAPÊUTICA E EQUIPAMENTOS
FIGURA 18 – CINTA
132
TÓPICO 2 — ACESSÓRIOS E MANUTENÇÃO
FIGURA 19 – SORRISOS
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UNIDADE 3 — INSTALAÇÕES DA PISCINA TERAPÊUTICA E EQUIPAMENTOS
Podem ainda ser inseridas barras de apoio para treino de marcha, ca-
deiras de rodas para imersão (com estrutura de aço inoxidável e assento de
plástico perfurado para permitir a saída da água), sistemas de tração do ráquis,
plataforma verticalizadora submergível, toucas, óculos, outros dispositivos im-
permeáveis e equipamento para monitorização (BIASOLI; MACHADO, 2006;
FORNAZARI, 2012).
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TÓPICO 2 — ACESSÓRIOS E MANUTENÇÃO
3 SISTEMA DE SEGURANÇA
O acesso à água pode ser feito através de plano inclinado, escadas com
barras de apoio e elevador. O plano inclinado deve permitir o acesso dos pacientes
em cadeira de rodas, pelo que o ângulo de inclinação terá que ser reduzido
(BRANCO et al., 2006).
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UNIDADE 3 — INSTALAÇÕES DA PISCINA TERAPÊUTICA E EQUIPAMENTOS
Nas escadas com barras de apoio, o bordo de cada degrau deve estar
devidamente assinalado. Os elevadores podem apresentar cadeira ou maca
acoplada (BRANCO et al., 2006; BIASOLI; MACHADO, 2006).
136
TÓPICO 2 — ACESSÓRIOS E MANUTENÇÃO
E
IMPORTANT
É muito importante que o fisioterapeuta tenha noções de primeiros socorros para caso
aconteça algum imprevisto.
A garantia de segurança é tão importante quanto a aplicação da técnica correta!
Você pode buscar na biblioteca virtual da UNIASSELVI alguns materiais sobre esse assunto.
Aqui nesse link você encontra um caderno de estudos:
https://www.uniasselvi.com.br/extranet/layout/request/trilha/materiais/livro/livro.
php?codigo=24836.
137
UNIDADE 3 — INSTALAÇÕES DA PISCINA TERAPÊUTICA E EQUIPAMENTOS
4 QUALIDADE DA ÁGUA
A temperatura da água varia de acordo com os objetivos terapêuticos
pretendidos. A avaliação da turvação é realizada mediante o controlo da
transparência. Esta deve ser visualmente controlada em contínuo, através de uma
marca negra (marca de Secchi) colocada no ponto mais fundo do tanque ou da
piscina (SANTOS et al., 2016; BIASOLI; MACHADO, 2006).
O pH deve estar compreendido entre 7,4 e 7,6 (com valores limite entre 7
e 8). O cloro residual livre das piscinas de reabilitação deve situar-se entre 0,5 e
2 mg/L. Os tanques ou piscinas onde sejam utilizados equipamentos, como por
exemplo: materiais de flutuação, devem ter valores de cloro residual livre entre 1
e 3 mg/L (SANTOS et al., 2016).
O cloro residual total não deve exceder em 0,6 mg/L o cloro residual livre.
É fundamental a realização de um controlo microbiológico da água (BRANCO et
al., 2006).
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TÓPICO 2 — ACESSÓRIOS E MANUTENÇÃO
139
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
140
AUTOATIVIDADE
141
142
TÓPICO 3 —
UNIDADE 3
EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS
1 INTRODUÇÃO
143
UNIDADE 3 — INSTALAÇÕES DA PISCINA TERAPÊUTICA E EQUIPAMENTOS
144
TÓPICO 3 — EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS
145
UNIDADE 3 — INSTALAÇÕES DA PISCINA TERAPÊUTICA E EQUIPAMENTOS
146
TÓPICO 3 — EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS
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UNIDADE 3 — INSTALAÇÕES DA PISCINA TERAPÊUTICA E EQUIPAMENTOS
DICAS
DICAS
Que tal dar uma olhada no site da AACD, conhecer o trabalho dessa entidade
e também ficar por dentro dos cursos disponíveis!?
Acesse: https://aacd.org.br/.
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TÓPICO 3 — EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS
FIGURA 29 – APAE
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UNIDADE 3 — INSTALAÇÕES DA PISCINA TERAPÊUTICA E EQUIPAMENTOS
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TÓPICO 3 — EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS
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UNIDADE 3 — INSTALAÇÕES DA PISCINA TERAPÊUTICA E EQUIPAMENTOS
LEITURA COMPLEMENTAR
Resumo
Introdução
153
UNIDADE 3 — INSTALAÇÕES DA PISCINA TERAPÊUTICA E EQUIPAMENTOS
Elegibilidade do Paciente
Adequação do ambiente
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UNIDADE 3 — INSTALAÇÕES DA PISCINA TERAPÊUTICA E EQUIPAMENTOS
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RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
• É importante que o terapeuta tenha clareza dos itens a serem avaliados e dos
desfechos clínicos desejados, com o intuito de se verificar melhoras de um
quadro clínico ou disfunção específica.
CHAMADA
157
AUTOATIVIDADE
158
REFERÊNCIAS
ABNT. NBR 9050: 2015. Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências a
edificação, espaço mobiliário e equipamentos urbanos. Rio de janeiro: ABNT, 2015.
159
SANTOS, R. D. dos, et al. Avaliação dos parâmetros físico-químicos e microbioló-
gicos das águas de piscinas localizadas no município de Ariquemes (RO). Revista
científica da faculdade de educação e meio ambiente, v. 7, n. 1, p. 120-136. Dis-
ponível em: https://doi.org/10.31072/rcf.v7i1.378. Acesso em: 23 fev. 2021.
160