É considerado um dos políticos mais importantes da América Latina, sendo que tem influência até hoje na Argentina, pois muitos políticos ainda reivindicam o chamado “Peronismo”. Antes de tornar-se presidente, Perón assumiu a Secretária do Trabalho e da Segurança Social por meio de um golpe de Estado. Ele se popularizou com a organização de sindicatos e a criação de direitos trabalhistas, chegando a vice- presidência. O discurso populista de Perón incomodava a elite do país, e por isso, foi vítima de um golpe em 1945, sendo preso e libertado no mesmo ano, após grandes protestos contra a sua prisão. Durante a sua campanha presidencial, Maria Eva Duarte de Perón, foi fundamental para a sua eleição, pois lutava pelo sufrágio feminino. O primeiro mandato ficou marcado pela nacionalização de ferrovias, do Banco central e de companhias energéticas, regularizando as importações e favorecendo o crescimento industrial local. Tais medias aumentaram o poder de consumo da população, porém gerou inflação a medida que seu plano avançava. O presidente anunciou o projeto de produção de energia nuclear do país, fazendo com que a imprensa internacional ficasse em estado de alerta. Após algum tempo, foi descoberto que a ideia de Perón não havia se concluído, abalando as relações externas da Argentina. Perón perseguia os comunistas e declarava seu governo como uma terceira via, oposta ao capitalismo e ao comunismo, mas não pode ser considerado fascista. O segundo mandato ficou marcado pelo investimento em saúde pública e educação, com a construção de escolas primárias e hospitais, além de obras de saneamento e congelamento do preço dos aluguéis. Em 1955, houve um bombardeio militar a sede do governo argentino, resultando na deposição de Perón.