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Cálculo Financeiro
Cálculo Financeiro
1.5. Metodologia
A metodologia é a parte mais pertinente da pesquisa, uma vez que providência com
detalhes, os caminhos, procedimentos, que irão ser citadas na última página
“Bibliografia”.
Capítulo II
2.0.0.Amortização
Quando uma pessoa ou empresa toma um valor emprestado, faz um nanciamento ou adquire
uma dívida, ela passa a dever ao credor não apenas o montante inicial. Os valores referentes
aos juros acumulados durante o período da transação são acrescentados ao capital inicial.
Assim, o saldo devedor passa a ser capital + juros.
Na amortização temos:
Credor ou mutuante é a pessoa física ou jurídica que mutua, ou seja, que cede o
empréstimo;
Devedor ou mutuário é a pessoa física ou jurídica que recebe alguma coisa por empréstimo;
Taxa de juros é a taxa acordada entre as partes. É sempre calculada sobre o saldo devedor,
também é chamada de custo do dinheiro;
2.1.1.Empréstimo
É popularmente conhecido como um contrato pelo qual uma pessoa entrega a outra pessoa
um objeto/valor, que deve ser devolvido ao primeiro em certo prazo de mercado.
Como já definimos que a amortização é um processo de extinção de uma dívida através de
pagamentos periódicos, e o empréstimo é um contrato pelo qual o mutuário recebe do
mutuante um determindado capital, de modo mais simples, ao contrair um empréstimo , o
valor que deverá ser restituído ao agente financeiro, deverá ser quitado com juros que são
calculados através dos sistemas ou métodos de amortização
Para que a dívida seja totalmente paga, o tomador deve quitar o montante inicial adicionado
aos juros acrescidos. A forma como o valor total do saldo devedor será calculado é denida de
acordo com o sistema de amortização aplicado. Ele caracteriza como a dívida vai ser
diminuída até chegar a sua total liquidação.
J = Juros
i = Taxa de juros
n = Período de tempo
C= Capital inicial
A = Amortização
P = Prestação
Fórmulas:
1−(1+i)n
Prestação:C=C .
i
Juros= c . i
Capital= P-J
Capital em dívida= C-A
C
Amortização=
n
O devedor paga periodicamente valores variáveis de acordo com a sua condição e de acordo
com a combinação realizada inicialmente, sendo que os juros do Saldo devedor são pagos
sempre ao final de cada período.
.
P=K Vf=67.388,13
A1¿ P(1−i)n−1
A1
Ak¿
(1−i)k−1
A prestação mensal do financiamento, pode ser calculada com as fórmulas acima.
P=(300.000×0,04)÷[1−(1−0,04)5]=64.995,80
A1=64.995,80×(1−0,04)4=55.203,96
A2=55.203,96÷(1−0,04)=57.504,13
A3=57.504,13÷(1−0,04)=59.900,13
A4=59.900,13÷(1−0,04)=62.395,97
A5=62.395,97÷(1−0,04)=64.995,80
3. Origem e Aplicação
3.1. O sistema Price (Sistema Francês)
Foi desenvolvido pelo economista inglês Richard Price, incorporando à teoria dos juros
compostos às amortizações de empréstimos no século XVIII. Sendo utilizado no Brasil em
1.971 pelo Banco Nacional da Habitação (BNH)
O sistema em estudo foi utilizado pela primeira vez no século XIX na França – sendo uma
das origens do nome (Sistema de Amortização Francês).
Baseado nisso, Price apresenta sua metodologia onde se aplica taxas proporcionais, fazendo
com que o contratante, nas parcelas iniciais, pague mais a taxa de juros do que valores de
prestação, ou seja, a amortização é menor no início do contrato.
Referido sistema é utilizado em contratos de longo prazo, como financiamento de carros e
casas. A legislação nacional autoriza o uso deste sistema com fulcro nos artigos 15-A e 15-B
da Lei 11.977/09.