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1º BIMESTRE

ATIVIDADES COMPLEMENTARES 2ºANO


ENSINO MÉDIO INTEGRAL
3° BIMESTRE

ATIVIDADE COMPLEMENTAR, é o material criado pelos professores da E.E. Neusa Pimentel Barbosa e que visa
aprofundar os conhecimentos já abordados nos PETs disponibilizados pela SEE/MG

O QUE FAZER AGORA?

 Resolver em seu caderno as atividades existentes nos PETs, conforme as orientações.


 Tirar dúvidas com seus professores, em dias e horários estipulados por eles;
 Concluir em seu caderno a resolução de todos as atividades do PET da SEE/MG e do PET
COMPLEMENTAR;
 Enviar no Google Classroom suas atividades já concluídas.

ENVIO DE ATIVIDADES

1 - Colocar cabeçalho básico:


Exemplo:

Nome completo: _______________________________________


Série: ____________________Turma:______________________
Professor (a): __________________________________________
Disciplina: ____________________________________________
PET : ________ Semana: ____________

2 - Responder a caneta (azul ou preta).

3 - Tirar foto das atividades seguindo as instruções dadas anteriormente e enviar pelo Google Classroom.

ATIVIDADES COMPLEMENTARES - PRÁTICAS EXPERIMENTAIS


ATIVIDADES COMPLEMENTARES

COMPONENTE CURRICULAR: PRÁTICAS EXPERIMENTAIS DE BIOLOGIA


ANO DE ESCOLARIDADE: 2º ANO – ENSINO MÉDIO INTEGRAL
NOME DA ESCOLA: ESCOLA ESTADUAL NEUSA PIMENTEL BARBOSA
PROFESSOR (A): HELENA CRISTINA NEGRI

EXPERIMENTO

UNIDADE (S) TEMÁTICA (S): : Vida e evolução/ Terra e Universo / Germinação.

OBJETO (S) DE CONHECIMENTO: Compreender a importância da água e da luz para a manutenção da vida de
plantas em geral.

HABILIDADE (S): (EF02CI05) Investigar a importância da água e da luz para a manutenção da vida de plantas em
geral.
(EF02CI08) Comparar o efeito da radiação solar (aquecimento e reflexão) em diferentes tipos de superfície (água, areia,
solo, superfícies escura, clara e metálica etc.).

Semana 1 e 2.
INTRODUÇÃO

A semente e sua germinação

O que é germinação? O início do processo de crescimento de uma nova planta através do embrião contido na
semente ou do esporo é chamado de germinação.
As sementes têm a função de perpetuação e multiplicação das espécies. É o elemento principal no
estabelecimento, expansão, diversificação e desenvolvimento da agricultura.
As sementes iniciam nas flores, com a fertilização dos óvulos, ou seja, a recombinação genética de gametas
masculino e feminino, estabelecendo uma variabilidade genética favorável à adaptação das espécies. Uma semente
é um óvulo fertilizado e desenvolvido, com grandes diferenças físicas entre as espécies, porém suas semelhanças
são muitas e talvez mais importantes. Muitas vezes, o termo semente é usado em seu sentido funcional, indicando
toda e qualquer estrutura vegetal capaz de reproduzir uma planta.
As sementes grandes ou pequenas são constituídas de três componentes integrados: cobertura; tecido de reserva e
eixo embrionário. A cobertura da semente tem como funções manter unidas as partes internas da semente, bem
como fornecer proteção mecânica contra choques, microrganismos e insetos.
Também, lhe são atribuídas às funções reguladoras no processo de germinação. A cobertura da semente regula a
entrada de água e oxigênio, necessários à germinação, podendo causar uma impermeabilidade da cobertura a
esses elementos, o que é reconhecido como um mecanismo de dormência.
O tecido de reserva serve de suprimento nutritivo para o eixo embrionário, suportando seu crescimento inicial. Nas
plantas superiores, como nas Poáceas (arroz, milho, trigo), as reservas estão no endosperma das sementes.
Entretanto, em muitas espécies de importância agronômica, o endosperma é parcial ou totalmente absorvido
durante o desenvolvimento da semente em favor dos cotilédones, que assume a função de tecido de reserva, nas
Fabáceas (feijão, soja).
O eixo embrionário é a unidade de propagação (mini planta), cuja função é retomar o crescimento e formar um novo
indivíduo adulto. O eixo embrionário mais o(s) cotilédone(s) formam o embrião. Os cotilédones são estruturas
seminais, de formato variável, ligadas ao eixo embrionário, com função de absorver e reservar alimentos do
endosperma e/ou perisperma, que serão usados durante a germinação.
A perda de vigor e viabilidade das sementes envolvem principalmente alterações no eixo embrionário. As sementes
de alta qualidade possuem boa capacidade para germinar, emergir, produzir uma população adequada de plantas
vigorosas e saudáveis, facilitando a implantação das culturas. O termo qualidade aplicado à semente envolve quatro
aspectos: genético, físico, fisiológico e sanitário.
As características genéticas têm influência dominante na produtividade da colheita, pois é o conjunto do genoma
que contém as qualidades específicas atribuídas a cada cultivar. A qualidade física diz respeito à composição dos
lotes, pois aqueles compostos apenas por sementes da espécie e cultivar escolhida, de tamanho uniforme facilitam
o manuseio e influenciam na decisão do comprador. A qualidade fisiológica indica a capacidade das sementes
germinarem e estabelecerem uma população adequada de plantas. É a qualidade mais considerada e avaliada
pelos produtores e que causa maior preocupação, porque sementes sem qualidade fisiológica não servem para a
semeadura. A qualidade sanitária indica a presença, junto das sementes, de microrganismos patogênicos ou
insetos, os quais podem ser carregados nas sementes,
afetando o desempenho das plantas e a produtividade.
O cumprimento da função biológica, ou seja, a propagação da espécie ocorre com a germinação da semente. A
germinação é o processo de retomada do crescimento ativo do eixo embrionário. Consiste da sequência ordenada
de atividades metabólicas, que inicia com a embebição das sementes, estabelece a retomada do desenvolvimento
do embrião até a formação de uma plântula normal, depende de umidade, temperatura e oxigênio.
O grau de umidade exigido para a germinação varia entre as espécies. Sementes monocotiledôneas (Poáceas),
como os cereais, devem atingir 35 a 40%, para que haja germinação. As dicotiledôneas (Fabáceas), devido às
diferenças na morfologia e composição química só germinam após alcançar 50 a 55% de água. A velocidade de
reidratação é influenciada por fatores tais como a permeabilidade da cobertura da semente, o grau de umidade
inicial, a temperatura e a área de contato semente/substrato.
As variações de temperatura afetam não só o total de germinação, como também a velocidade e a uniformidade do
processo. A temperatura ótima para a germinação das sementes é aquela em que o maior número de sementes
germina no mais curto período, para a maioria das espécies cultivadas, encontra-se entre 20 e 30°C. Ao se reduzir
a temperatura, a partir da ótima, reduz-se a velocidade de germinação, enquanto o aumento, em direção aos
valores máximos suportados pela espécie, proporciona redução tanto na velocidade quanto no percentual de
germinação.
O oxigênio é necessário para o grande aumento na atividade respiratória exigida no processo de
germinação e subsequente crescimento e desenvolvimento da plântula. A atmosfera contém oxigênio suficiente (±
21%), para a germinação das sementes, este somente se torna limitante quando sua disponibilidade para o embrião
é bloqueada ou impedida por um fator ambiental ou condição da semente, como o excesso de umidade no
substrato e impermeabilidade da cobertura, respectivamente.
A germinação pode não ocorrer devido à dormência, danos mecânicos severos ou deterioração das sementes.

Tipos de germinação

Os tipos de germinação são determinados pela posição dos cotilédones, folhas embrionárias, durante a
germinação.
Epígea: acontece o alongamento do hipocótilo e, por isso, os cotilédones se elevam acima do solo, geralmente
ocorre nas eudicotiledôneas. Exemplo: feijão.

Hipógea: os cotilédones permanecem abaixo do solo, é o tipo de germinação que normalmente ocorre nas
monocotiledôneas. Exemplo: milho.

Semana 3 e 4.
Atividade

A germinação é o processo inicial de crescimento e diferenciação embrionária dos organismo vegetais, a partir de uma
semente ou esporo que encontre condições ambientais adequadas para germinar. Dentre os principais fatores que
afetam a germinação, podemos citar a temperatura, a disponibilidade de água, oxigênio e luz.

Materiais:
• Copos descartáveis;
• Terra;
• Areia;
• Sementes de milho ou feijão;
• Caixa grande.

Procedimento:
• Faça alguns furos no fundo do copo;
• Adicione a areia e posteriormente a terra dentro do copo;
• Coloque as sementes na terra e molhe;
• Repita o procedimento em um segundo copo;
• Um dos copos deve ficar em um ambiente iluminado e o outro ficará dentro da caixa fechada;
• Após uma semana observe a diferença nas duas germinações.

Recomendações:
• Diferentes sementes podem ser utilizadas para a prática como: feijão, milho, girassol, etc.
• Se necessário molhar um pouco a areia antes de colocar no copo, para que não saia pelos furos
facilmente.
Observar o processo de germinação e como as variações de luminosidade afeta este.

• OBSERVAÇÃO: Registrar a prática com fotos ou com um vídeo de curta duração.

Você irá relatar o que aconteceu

Germinação Semana 1 Semana 2


semanal

Copo no
Escuro

Copo com luz


Solar

Mande foto das suas sementes e a germinação.

Pra te ajudar:

Assista - https://www.youtube.com/watch?v=KH7wK5oX5BM

Semana 5 e 6.

Atividade 02

Elaborar um relatório com no mínimo 10 linhas, sobre o experimento realizado.

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