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A Gl do GrArq do Univ

AugResLojSimb
ACÁCIA DE VÁRZEA GRANDE
Sob os AAusp do GrOrdo Estado de Mato Grosso
Fundada em 24 de Março de 1995 - Sessàs Segundas – Feiras 20 horas
TEMPLO ACÁCIA DE VÁRZEA GRANDE
Val Rua Epitácio Pessoa, nº 800, Bairro Jardim Imperador II
Or de Várzea Grande Mato Grosso

Além da prancheta,

A origem do alfabeto maçônico.

Venerável Mestre Ir.’. Osvaldo Xavier Camera

06 de Abril de 2017
Introdução

MAGIA DO VERBO E O
PODER DAS LETRAS
Para que o Mestre tenha o poder da PALAVRA. As letras ou signos gráficos que
interpretam a linguagem, não têm outro objetivo do que representar por meio de figuras os
mistérios que a palavra falada interpreta por sons. É evidente que ambas as modalidades de
expressão devam ter uma correspondência comum em nosso subconsciente e por meio de
cada uma delas podemos decifrar esses mistérios, seja pelo olhar ou pelo ouvido.

Já sabemos que primeiro existiu o som, e depois a figura. Um idioma é o conjunto


de sons articulados cujas vibrações podem ser medidas ao emiti-los.

Fonte: O MESTRE MAÇOM E SEUS MISTERIOS

A LETRA

Devemos notar que as letras de todos os idiomas do mundo nascem todas do


ponto, da linha e do círculo. Um ponto em movimento produz a linha, e a linha, por extensão
de mesma, dá lugar ao círculo. O círculo, o ponto e a linha seriam, pois, os primeiros sinais com
que o homem primitivo interpretou sua linguagem, cifrou seu saber, e explicou os ideogramas
que precederam a formação dos alfabetos conhecidos.
PRANCHETA

A “Prancheta”, também chamada de “Tábua de Delinear”, “Prancha a Traçar” ou


“Prancha de Delinear”, é constituída por duas figuras e um ponto, móvel, desenhadas (ou
esculpidas, ou pintadas, etc.) sobre uma placa retangular de madeira, ou outro material
semelhante. A dimensão usual desse retângulo é de, aproximadamente, 40 cm x 50 cm, nada
impedindo que tenha outros valores.

Uma das figuras é constituída por duas linhas paralelas horizontais e duas linhas
paralelas verticais, também chamadas de Cruz Quádrupla, e por duas retas que se cruzam em
angulo reto, ou não, formando um “X”. Essas figuras estão uma ao lado da outra, podendo ser
tanto na horizontal como na vertical.

Em Loja, a Prancheta fica apoiada no Altar, na parte inferior, na direita do


Venerável Mestre quando sentado no Trono.

Prancheta da Loja serve para o Mestre desenhar e traçar, o que, simbolicamente,


exprime que o Mestre guia os Aprendizes no trabalho indicado por ele, traçando o caminho
que eles devem seguir para o aperfeiçoamento, a fim de poderem progredir nos trabalhos da
Arte Real.

Chama-se fixa esta Joia porque permanece imóvel em Loja, como um Código
Moral, aberto à compreensão de todos...
Além da prancheta

O processo de envio e recebimento de informações sigilosas é uma necessidade


antiga, que existe há centenas de anos.

A criptografia tornou-se uma ferramenta fundamental para permitir que apenas


o emissor e o receptor tenham acesso livre à informação trabalhada.

O termo Criptografia surgiu da fusão das palavras gregas "Kryptós" e "gráphein",


que significam "oculto" e "escrever", respectivamente. Trata-se de um conjunto de conceitos e
técnicas que visa codificar uma informação de forma que somente o emissor e o receptor
possam acessá-la, evitando que um intruso consiga interpretá-la. Para isso, uma série de
técnicas é usada e muitas outras surgem com o passar do tempo.

Segundo historiadores, os Templários criaram um alfabeto com base na


criptografia chamada Atbash muito utilizada na língua hebraica, que teriam conhecido em suas
viagens ao Oriente onde mantiveram contato com os muçulmanos. A cifra Atbash consiste em
substituir a primeira letra de uma palavra pela última, só que invertido:

Alfabeto Templário
Nor A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z
mal
Códi Z Y X W V U T S R Q P O N M L K J I H G F E D C B A
go

A Atbash, Albam e Atbah datam de 600-500 a.C. e eram usadas principalmente


em textos religiosos - escribas hebreus usaram a cifra Atbash para escrever algumas palavras
no Livro de Jeremias

Tanto Maçonaria quanto as associações representativas dos Templários


contemporâneas, por se tratarem de Organizações iniciáticas, adotam esse comportamento
sigiloso, tal qual era no passado.
Como as demais instituições iniciáticas, a Maçonaria adota vários alfabetos
convencionais, cujo uso, no entanto, parece cada vez mais, restrito à interpretação de grifos
maçônicos.

A origem do alfabeto maçônico


A cifra de substituição mono alfabética utilizada pela Maçonaria como Alfabeto
Maçônico, hoje conhecida como Cifra Pig Pen (“pigpen” é uma caneta usada para marcar
porcos no chiqueiro) cada letra (porco) é colocada numa casa (chiqueiro) foi criada pelo
místico e alquimista alemão Agrippa de Nettsesheim.

O Alfabeto

Cornelius Agrippa de Nettsesheim

Nasceu aos 18 de fevereiro de 1.486, de uma família nobre próximo a cidade de Colônia, onde
estudou medicina e direito, aparentemente sem conseguir graduação

Em 1503, Agrippa de Nettsesheim assumiu o nome de Cornelius Agrippa von


Nettesheim, adotando o "Von" para sugerir sua origem nobre; três anos depois, funda
uma sociedade secreta em Paris devotada à astrologia, à magia e à cabala.
Em 1533, Nettelsheim publica o "De Occulta Philosophia", em Colónia, na Alemanha. No livro
3, capítulo 30, descreve sua codificação de substituição mono alfabética, hoje conhecida como
Codificação Pig Pen
Não há registro que Agrippa tivesse ligações com a Ordem Maçônica, nem tão pouco buscasse
inspiração nos Templários.

Este Alfabeto foi utilizado frequentemente nos Séc. XVII e XVIII, sendo que ainda hoje alguns
Maçons o utilizam para se identificarem e/ou para comunicarem, mais por tradicionalismo do
que como forma de assegurar a confidencialidade, já que a sua "chave" é do conhecimento
público e de simples utilização.

A Cifra Pigpen

Utilizando a prancheta como chave. Para escrever o criptograma, basta substituir a


letra da mensagem original pelo símbolo formado pelas linhas ao redor da letra, e o
ponto, caso esteja desenhado abaixo da letra.
Conclusão
A técnica da escrita maçônica compreende dois sistemas peculiares: o do alfabeto
maçônico e o das abreviaturas maçônicas.

Durante muito tempo, o sistema criptográfico maçônico, foi utilizado em


comunicações sigilosas. Hoje o sistema tornou-se mais uma curiosidade, do que um
expediente eficiente de garantia de inviolabilidade de informação. No entanto, ainda
tem um uso restrito, sobretudo na circulação das palavras semestrais.

Por outro lado, o sistema de abreviaturas ainda é de largo uso em documentos


maçônicos. Muito embora, não seja uma técnica que possa resguardar efetivamente o
sigilo maçônico, o caráter de autenticidade dos documentos fica assegurado com o
emprego correto deste sistema.

Bibliografia

ABC do Aprendiz de Jaime Pusch, paginas 33 -34


Or.·. de São Joaquim, 24 de maio/2005 da EV.·.

Alfabeto e chave - www.sobrenatural.org

Codificação PIG PEN - Rito Antigo e primitivo MempHis Misraim

Criptografia – Maçonaria Postado Sábado, 02 Junho, 2007 as 3:19 PM pelo Ir:. Angelo
Andres Maurin Cortes

Fundamentos da Criptologia Parte I – Introdução e Histórias GRIS-2005-A-003 Breno


Guimarães de Oliveira

Núcleo de Pesquisas Maçônicas – Subordinada ao Capítulo São Paulo n.4 de Maçons

O Alfabeto Maçônico – Loja Maçonica Mestre Afonso Domingues

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