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Sexta-feira, 2 de Julho de 2004 ALADIA AA JA N.* 53 PED! REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOL” Prego deste numero — Kz: 450,09. “Tada a cerespondénci, quer ofa, quer ASSINATURAS reso de cad lnk poled ts Dros relaiva a anincio ¢ asinatars Jo «isin de Ano | eaRepiiica 12 © 2° séries 6 de Kis 75.00 para repibicn», deve ser digi tmprensa4sg a Kerr 375000 | 9° ie Ras de * AL sic xy: 185 750,00 | imposio do selo, dependendo a publicagio ot [aciona-€.P, em Laan Caua Postal 1306 —] 2+ aie ers 9625000 | ue de dept pf a efecuar na Terai Fd. Telog: edmprenisn Ad etre 75 00000 } eters Nacional EP SUMARIO Art. 3.° — B revogada toda a legislagio que contrarie 0 isposto no presente regulamento, Consetho de Ministros ‘Ast, 42 — Fete dliploma entra em vigor na data da sua Decreto n° 39/04: ‘Aprova 0 estatuio do Téenico Responsivel por instlagies elt: Boece te st ae Teontrarie © disposto no presente lament, Decreto-n. 40/04: ‘Aprovs o regulamento de Ticenciameno de Tatalagies de Uiizago “Je Enengia Electrica, — Revoga toi a lepislagho que contravi © lsposto no presente regulamento, Degreto n: 4/04: ‘Aprova o rogulamento de Liceneiamento de instalaes de Predusdo, Transporte e Distribuigto de Energia Eléseica. — Revoga oda 2 ‘ontnre 0 dips no presente regen CONSELHO DE MINISTROS Decreto n.” 39/04 de 2de Julho Considerando que a Lei n2 14-496, de 34 de Maio, Lei Geral de Blectricidade, estabeleceu os prinefpios gerais do regime do cxercicio das actividades de produsio, transporte, distribuigio ¢ utilizagio de energia eléctricas Havendo a necessidade de se regulamentar a referida lei, nos termos do seu n? 1 do artigo $5.° e das disposigdes combinadas da alinea d) do artigo 112." e do artigo 1132, ambos da Lei Constitucional, 0 Governo decreta seguinte: Antigo 1° — E aprovado 0 estatuto do téenico respon- sivel por instalagGes elictrieas, ancxo au presente deereto do qual & parte integrante e seus respectivos anexos. ‘Art. 2° — As diividas © omissées que sur incerpretagao © aplicagio do regulamento ort aprovado serio resolvidas por despacho do Ministro da Energia ¢ rem da publicagio. Visto e aprovado cm Conselho de Ministros, em Luanda, aos 23 de Outubro de 2002. Publique-se. (© Presidente da Repiiblica, Jost EpuaRno Dos Sawtos, ‘ATUTO DO TECNICO RESPONSAVEL POR INSTALACGOES ELECTRICAS CAPITULO 1 Disposigées Gerais ARTIGO 1" (Onjectoy © presente estatuto regulamenta a actividade dos Aéenicos responsdveis por instalagSes eléctricas, no que diz respeito & claboragie de projectos, a execugio € 2 suit cexploragiio, quer s¢ trate de instalagdes de ulilizago, quer de instalagdes de produgio, transporte ¢ distribuigho de cenergia eléctrica. ARTIGO (Coneeity de Wenico responsive) 1, Consideram-se técnicos responsdveis por instalagbes eléctricas aqueles que, preenchendo os requisites fixados no presente estatuto, podem assumnir a responsabitidade pelt claborugio do projecto, pela execus: s referidas instalagdes. ‘ou pela exploragio 1080 Deereto n.* 41/04 do 2 de Jutho Considerando que a Lei n2 14-A/96, de 31 de Maio, Lei Gora de Biectricidade, estuiseicceu os principius yerain du regime do exercicio das actividades de produgdo, trans- porte, distribuigdo e utilizaglo de energia eléotrica; Havendo necessidade de se regulamentar a referida lei, nos termos do seu n° 1 do artigo 552° das disposigdes, combinadas da alfnea f) do artigo 112.° ¢ do artigo 113.°, ambos da Lei Constitucional, o Governo decreta o seguinte: Artigo 1.° — & aprovado o regulamento de Licencia- mento de Instalagdes de Produgdo, Transporte ¢ Distri- buicdo de Energia Eléctrica, anexo ao presente decreto ¢ do qual & parte integrante Art. 2.° — As diividas e omissdes que surgirem da inter- pretaglo ¢ aplicagdo do regulamento ora aprovado sertio resolvidas por despacho do Ministro da Energia ¢ Aguas. Art. 3° —E revogada toda a legislagiio que contrarie 0 isposto no presente diploma, Ant 4° — Este dipiouma enira publicagio. 1 vigur a daia da sua Visto e aprovado em Consetho de Ministros, em Luanda, ags 27 de Setembro de 2002, Publique-se. © Presidente da Repdblica, José EDuarno pos Santos. REGULAMENTO DE LICENCIAMENTO DE INSTALAGOFS DE PRODUCAO, TRANSPORTE E DISTRIBUIGAO DE ENERGIA ELECTRICA CAPITULO I Disposigdes Gerais ARTIGO 1 (Ambito) 1, © presente regulamento define os prinefpios © as regras que devem ser observadas no Licenciamento das Instalagdes Eléctricas, projectadas, constratdas e exploradas com o fim de produzir, transportar ou distribuir energia eléctrica para o consumo piiblico ou panicular e as condi- Ses juridico-administrativas que devem regular 0 estabelecimento e a exploragao dessas instalagies. 2. Para além do disposto no presente diploma, no licenciamento das centrais hidroeléctricas deve observar-se 0 disposto na Lei das Aguas. ARTIGO 2" etnigies) Para efeitos da aplicagio do presente regulamento, centende-se por: DIARIO DA REPUBLICA 4a) Instalacaes Eléctricas — instalagdes estabele- ccidas com o fim de: forecer energia eléctrica a quaisquer consumi- dores que a pretendam adquiri produzir, transportar e distribuir energia eléc- trica destinada ao abastecimento pablico ou privativo. Consideram-se igualmente abrangidas por esta de ‘do as instalagbes destinadas 2 tracgo eléctrica, bem como as instalagdes de telecomunicagio, auxiliares da produgao do transporte € da distribuigdo de energia eléctrica, com exclusio das radioeléctricas; ) Entidade Licenciadora — emtidade competente do Ministério que tutela a energia para a instruyae € para a apreciagfio do proceso de licencia. mento de instalagdes eléctricas do processo de alterago dessas instalagdes € para a emissio das respectivas licengas; ©) Fiscatizagiio — inspecgao realizada com o fim de cencontra em servigo respeita a regulamenta de seguranga e outras disposigdes legais que Ihe ssejam aplicdveis; d) Licenga de Estabelecimento — autorizagio concedida pela Entidade Licenciadora © que permite o inicio da construgio de uma insta- lagio eléctrica; @) Licenga de Exploragdo — autorizagio concedida pela Entidade Licenciadora e que permite a entrada em servigo de uma instagéo eléctrica; JD) Vistoria — inspecgdo realizada com o fim de verificar se uma instalacdo eléctrica foi estabe- lecida de acordo com 0 projecto aprovado ou apresentado ¢ se respeita a regulamentayiio de seguranga e outras disposigdes legais que the sejam aplicave ARTIGO 3° (Competéncias) Para a instrugdo e apreciago dos processos de enciamento das instalagdes de abustecimento publico & competente a Bntidade Licenciadora, ARTIGO 4" (Ateibuigo de tcengas) As licengas previstas no presente regulamento s6 podem ser atribuidas a entidades legalmente autorizadas a exercer a actividade nos dominios da produgio do transporte da distribuigio de energia eléctrica ou da tracgio eléctrica, doravante designadas por entidades ou por requerentes. axmico se (Péenicos responsive) 1. As entidades deve indicar 8 Entidade Licenciadora quais 0s téenicos que podem assumir a responsabilidade nos 1 SERIE —N. 53—DE 2 DE JULHO DE 2004 dominios do projecto da execugiio e da exploragio das suas instalagGes, enviando para 0 efeito os respectives termos de responsabilidade. 2. Us (ermos de responsabilidade indicados no néinere anterior podem referir-se a0 conjunto das instalagées ou a parte desse conjunto e poderio igualmente abranger um ou mais dominios e devem ser elaborados nos termos indicados no Anexo L. 3. O exercicio da actividade de téenico responsivel por instalugdes eléctricas € regulado pelo disposto no estatuto do t6enico responsavel por instalagdes eléctricas. 4. Quando 0 téenico responsével pelo projecto nao tiver sido indicado nos termos do n° 1, 0 autor do projecto deve apresentar o respectivo termo de responsabilidade ¢ seguir 1s indicagdes que Ihe forem dadas pela entidade interessada, No caso de nio haver entendimento entre as partes, caberd recurso para a Entidade Licenciadora, 5. Os tKenicos indicados nos niimeros anteriores devern estar obrigatoriamente inscritos na entidade licenciadora de acordo com 0 disposto no estatuto do técnico responsével por instalagdes eléctricas. ARTIGO 6° (Utilidade paibticay [. Sem prejuizo do disposto no artigo 27. as entidades ‘que beneficiarem da declaragao de utilidade publica podem sertonferides 0s direitos de: 4) utilizar, para 0 estabelecimento ou para a passa- ‘gem das diferentes partes das suas instalagoes, Aas ruas, as pragas, as estradas, 05 caminhos ¢ 08 cursos de dgua, hem como os terrenos a0 longo dos caminhos de ferro e de quaisquer outras vias, de comunicagdo do domfnio piblico; D) atravessar prédios particulares com canais, condutas, caminhos de circulago necessérios & exploragio, condutores subterraneos © linhas aéreas € montar nesses prédios os necessérios apoios; 6) estabelecer suportes nos muros e nas paredes ou telhados dos edificios confinantes com as vias piblicas, desde que esses suportes sejam acessiveis ao exterior desses muros ou desses edificios; 4d) estabelecer condutores paralelamente aos muros as paredes referidas na alfnea anterior e na sua proximidade; 2) requerer, por ulilidade péblica e urgente, a expropriagdio de terrenos, edificios e servidées, ‘ou outros direitos que pertengam a particulares € que sejam necessérios para 0 estabelecimento das instalagdes, ainda que estejam abrangidos com concessbes de interesse privado, 2. O exervicio dos direitos referidos no ntimero anterior fica condicionado 8 obtengdo das licengas previstas no presente regulamento, quando necessdrias e sempre com as restrieGes impostas pelos regulamentos de sepuranca. 1081 3. Sempre que, relativamente a casas de habitagio ou a patios, a jardins ov @ alamedas a elas contiguos, uma centidade pretenda exercer algum dos direitos mencionados, Ba edens! 4 esse exeroicin h ‘oposigdo por parte do seu proprietario ou de outrem que por titulo Iegitimo tenha a fruigio do iméve! en, causa, a entidade nao pode exercer 0 refetido dinvte sem que por inquérito previamente ordenado pela Entidade Licenciadora se demonstre que dt ndo utilizagio dos ditos insiveis resultatiam graves inconvenientes de orem (Snica ou eeonétien pare a execugio das obras. 4. As entidades so responsiveis, civil ¢ crinsnalmente, pelo abuso dos direitos que shes vouter* « declarag: utilidade pablica, CAPITULO # Licenetanient. ARTIGCO 72 icenga) 1. As instalagbes eléctricas devem ser objecto de licen- ciamento, traduzindo-se este na atribuigio de uma licenga de estabelecimento e de uma Licenga de Exploragio, 2. Os modelos das Licengas de Estabelecimento ¢ de Exploragiio so os constantes, respectivamente dos, Anexos He Il. ARTIGO 8° (Licenga de estabelecimento) 1. O pedido da ticenga de estabelecimento deveri ser feito em requerimento ditigido & entidade licenciadora, acompanhado do respective projecto, que compreendera todos os elementos necessfirios para dar uma ideia exacta © completa da instalacao, especialmente no que se relaciona ‘com os aspectos de interferéncia com terceiros © com 0 cumprimento das disposigées regulamentares de seguranga, 2. Todas as pegas do projecto devem ser rubricadas pelo técnico responsivel, com excepgdo da tltima pega escrita, ‘em que dever4 constar a assinatura, 0 nome por extenso de forma legivel e o respectivo niimero de inscrigao na enti- dade licenciadora, 3. As regras, a forma de apresentagio, a pormenorizagaio dos documentos ¢ 0 némere de exemplarcs do project a apresentar so os indicados no Anexo IV do presente regulamento, 4, Se se tratar de instalagdes de tracgio eléctrica 0 requerimento, dirigido & Entidade Licenciadora, é acom- panhado do projecto em quintuplicado ¢ deverd ser entre- gue 2 entidade que tutela os transportes terrestres, que deve remeter 4 Entidade Licenciadora dois exemplares acompanhados do respectivo parecer. ARTIGO 9? (Apreciagio do projecto) 1. Ape a recepgie do projecto referido no artigo 8° a entidade licenciadora deve verificar se ele se apresenta instrufdo com os documentos e com os esclarecimentos necessérios, exigindo ao requerente, na sua falta, que estes Ihe sejam apresentados num prazo compatfvel, que the indicaré, 1082 2. A Entidade Licenciadora pode mandar introduzir no projecto as modificagdes que julgar indispensdveis para garantir a seguranga de pessoas € bens ¢ 0 respeito pelas aisposigoes de seguranga regulamentares. Se as moditica- GGes forem de pequena importincia, ndo justificando a exigéncia da substituiggo ou da alteragao do. projecto, podem aquelas ser definidas na licenga de estabelecimento, 3. Os elementos referidos no néimero anterior devem ser apresentados no prazo maximo de 90 dias, contados a partit da data da notificagdo, o qual pode ser prorrogado por igual periodo, a pedido do requerente. A falta de apresentagio dos referidos elementos no prazo indicado pode dar origem que 0 processo seja arquivado. ARTIGO 10° (Consultas) 1, Sempre que se trate de linhas de tense nominal superior a IKV, que tenham extensiio superior a 1000m, seré consultado 0 proprietirio das finhas de telecomuni cagdo, enviando-se-lhe og elementos necessérios para a apreciacio de eventuais interferéncias. 2. Deve proceder-se a consultas nos termos da legislagiio, aplicdvel, no caso de o pedido de licenga abranger linhas de alta tensiio que: w attavessem caminhos de ferro entre agulhas de estagii ) cruzem caminhos de ferro electrif electrificagdo esteja prevista ou ‘ocupem terrenos dos mesmos; ©) atravessem rios navegéveis; 4) ocupem, fora das povoages, a zona de estradas acianaic cy da auteas \dos ou cuja inda que tas 2 jurisdligin do Srgao que gere as estradas nacionais. 3, Sempre que se trate de instalagdes sujeitas & avaliagiio de impacto ambiental, deve ser consultado o organismo que tutela a drea do ambiente, 4, Além das consultas indicadas nos nimeros anteriores devem ser consultados outros departamentos offi sempre que as instalagdes interfiram com os dominios ou as actividades respectivas. 5.A falta cle resposta, no prazo de 60 dias, dos organismos consuliados deve ser considerada como parecer favordvel, excepto nos casos de consulta a entidades que possuam legislagdo propria em matéria de impacto ambiental em que prevalecerdo os prazos nela previstos, 6. Os pareceres dos organismos consultados devem ser fundamentados em diplomas legais ¢ regulamentares apli- civeis ARGO 11 (ispensa de eonsultas) As constiltas mencionadas no artigo anterior podem ser dispensadas quando houver lugar a inquérito pablico nos termos da legislagio aplicdvel, a excepgao do previsto no ay DIARIO DA REPUBLICA ARTIGO 12. ‘Inquérito pabtico) 1. Se se tratar da montagem de novas centrais ou de Instalagoes de alta tensto, logo que 0 process esteja instruido com todos os documentos necessérios ¢ 0 projecto esteja cm condigdes técnicas de merecer aprovagiio, deve este ser patenteado ao piiblico, durante © prazo de 30 dias, na sede da Entidade Licenciadora, publicando-se éditos num jomal de Ambito nacional dos mais lidos na regio ¢ por recurso aos Grgiios dle difusdio massiva 2. Aos drgios de poder local da regidio onde se pretender implantar a central ou que seju atravessada pela finha ou polas linhas de alla tensto, deve ser enviado a titulo nie devolutivo, pela Entidade Licenciadora, um exemplar do projecto on da planta parcelar do perfil longitudinal. Estes elementos dever ficar patentes 40 ptiblico durante 30 di devendo os éditos ser afixados nos lugares do costume, publicados num jomal local, se © houver, divulgados através dos érgios de difusio massiva, 3. A publicagdo dos éditos, bem como as despesas dela feitas pelo requerente que deveri comunicar & Entidade Licenciadora a data da sua publicagio no jornal e enviarthe o recorte dessa publicagio, aposto em papel selado, no prazo maximo de 15 dias a contar da data da publicagZo ou do infcio da sua divulgagio nos meios de difusiio massiva, ARTIGO 13 (Reclamagies) 1. As reclamagdes contra a aprovacio do projecto podem, durante 0 prazo mencionado nos éditos, ser enviudas & Entidade Licenciadora ou entregues nos Grgiios de poder local onde os mesmos éditus tiverem sido afixados. 2. Findo o prazo indicado nos éditos, os Srgios de poder local dispdem de 20 dias para enviar as reclamagdes 2 Entidade Licenciadora. Na auséncia de qualquer comuni- cago apés 0 prizo referido, considera-se para todos os efeitos como nio tendo havido quaisquer reclamagdes. 3. Das reclamagdes apresentadas, deve ser dado conhecimento ao requerente no prazo de 15 dias a contar da data de recepgio pela Entidade Licenciadora, 4. 0 requerente deve tomar em consideracao 0 contetido das reclamagies ou apresentar contestagio dentro de prazo de 30 dias a contar da data em que tomou conhecimento dus mesmas. sobre as reclamagdes deve ser dado conhecimento aos interessados num prazo que ultrapasse 60 dias. ARTIGO 14 (masta da lcencu de estabclectmesto) 1. Logo que estejam cumpridas todas as formalidades exigidas nos artigos anteriores, a Entidade Liceneiadora, tendo em atengiio os pareceres dos organismos consultados, decide se pode emitir a licenga de estabclecimento an 1 SERIE —N.° 53—DE 2 DE JULHO DR 2004 2. Bm case de decisio favoravel, deve ser enviada a0 requetente uma guia para pagamento da taxa de estabele- Cimento, calculada nos termos da legistagdo em vigor. jcengan de Esaicie tensio, bem como a modificagio das linhas j4 existentes, deve ser sempre dadas com a condigio implicita de 0 requerente se obrigar a adaptar essas linhas as cliusulas constantes da licenga ¢ demais legislagiio uplicavel. 4, Depois de comprovado 0 pagamento da taxa da Licenga de Estabelecimento, a Entidade Liceneiadora deve enviar ao requerente a licenga, acompanhada de um exemplar do projecto aprovado, devidamente visado, que devem ser conservados em poder deste. 5. Apés a recepgiio dos documentos referidos no némero anterior, pode © requerente iniciar a execugio da instalagao. 6. A Licenga de Estabelecimento concedida nos termos do indicado no n.° | nio dispensa o seu titular da oblengio de outras licengas ou de outras autorizagées previstas na legislagio cm vigor. ARTIGO 15 ‘(Alteragées ao projecto) Se a instalagdodiferir do projeeto aprovado eas alteragdes nito forem abrangidas pelo disposto no artigo 21.%, deve ser apfesentado um projecto reetificativo com a antecedéncia nigeesséria para se proceder 2s Formalidades previstas nos alfigos 102° 12° ARTIGO 162 (rears de exeeugio) 1. As instalagées eléetricas deverdo estar integralmente coneluidas no prazo méximo de dois anos, a contar da data da Licenga de Estabelecimento. 2. Atendendo 2 dimensio © natureza das instalages, © prazo referido no n° 1 pode ser aumentado em conformidade com 0 volume de trabalhos a realizar, devendo © requerente indicar, no pedido em que solicita a Licenga de Estabelecimento, 0 prazo que considera necessiirio para a execucio da obva. 43. Em casos de forca maior, devidamente justificados ¢ a pedido do requerente, podem os prazos indicados nos n.* Le 2 ser prorrogados. 4. Bxpirados os prazos referidos nos mimeros anteriores, pode ainda 0 requerente, em casos especiais e devidamente justificados, pedir A Entidade Licenciadora a concessio de nova Licenga de Estabelecimento, que poderd ser a com dispensa da apresentagiio de um novo projecto. 5. Em casos de urgéncia, em que o interesse pablico assim © aconselhe, pode ser fixado um prazo mais curto para a execugii integral de qualquer instalagio eléctrica, ARTIGO 17" (Pedido de vistoria para instalagies co Jcengn de Kstabelecimento) 1. Findos os trabalhos de estabelecimento de uma insta- lagio elgetrica que careca de Licenga «le Estabelecimento, deve o requerente solicitar a sua vistoria mediante requeri- mento dirigido a Entidade Licenciadora. 1083 2. Em casos devidamente justificados, podem ger apresentados pedidos de vistoria parcelares quando partes da instalagio puderem entrar em exploragiio independen- (eistoriay 1. A Eniidade Licenciadora seve proceder a vistoria, a fim de verificar se a instalagio eivetrica foi revlizada de acordo com © projecto aprovadls e Se satisfez a cous disposigoes de segurange renlacnentates. 2, Se a vistoria nilo for eFert contar da data de entrada do 2p requerente dar inicio A exploragin provesiia da instaagio elgetrica, devendo dar a conhecer & Hntidale Licencindora a data de entrada em serviga. Ha sass ¢ ets ions € de comprovada urgéncia, pode a E:ntidsst lea autorizar a entrada em servigo, antes de esgotado 0 prazo dle 30 dias, sem prejuizo de que a vistoria poderi realizar-s ‘em data posterior. 3.,A Enlidade Licenciadora pode recusar, em casos justificados, a faculdade prevista no ngmero anterior devendy pura issu vom requerente, no prazo de 30 dias a contar da data de entrada do requerimento da vistoria, Neste caso, a vistoria deve ser efectuada no prazo de 60 dias, contados a partir da mesma data. 4, Os prazos indicados nos n.*2 ¢ 3 sao elevados para o dobro se tiver havido lugar 3 apeeseninglo de um projecto rectificativo que nao carega de siova Licenga de Estabeleci- mento, 5. As vistorias 2 instalagtio elgetrica devem ser scmpre efectuadas na presenga du ténico responsavel pela exploragdo, 0 qual em casos devidamiente justificados poderé fazer-se substituir por outro que esteja inscrito, devendo 0 seu nome ser comunie: idade Licen- ciadora antes da data de realizagio da vistoria, acom- panhado da justificagdo para essa substituigio. 6. A vistoria deve igualmente estar presente 0 técnico responsivel pela execugiio, ao qual se aplica o disposto no miimero anterior no que respeita & sua substituigio. 77. No acto da vistoria, podem ser exigidos ao requeremte a realizagio de medigdes ¢ de ensaios ou a apresentagaio de certificados passadios ou confirmados por entidades aceites pela Entidade Licenciadora. de nye pavlat pride © sss ne prazes de 30 dias ARTIGO 19° (miso ai Heenga de exploracto) |, Vistoriada a instalagdo, se ela estiver em condigées regulamentares ¢ de acordo com 0 projecto aprovado ou apresentado, 0 técnico que tiver efectuado a vistoria pode autorizar a entrada em exploragio provisoria da instalagio, ‘Acorrespondente Licenga de Exploragiio deverd ser emitida pela Entidade Licenciadors ne praco maaime de 15 dias. 2 2. Se a instalagio apresentar deficigncias que niio colidam com a seguranga de pessoas e bens ou nao estiver concluida de acordo com © projecto aprovado ou apresen- tado, 0 tenico que tiver efectuado a vistoria pode autorizar provisoriamente a exploraciio. Neste caso, o técnico deve 1084 impor, no acto da vistoria ou posteriormente, as cléusulas que julgar necessérias para colmatar as deficiéncias encontradas, fixando um prazo considerado suficiente para aexecugio dos trabalhos e para a representagao do projecto rectificativo. se houver lugar a esta apresentacio. 3. Se a instalagio apresentar deficiéncias que colidam com a seguranga de pessoas € bens, o técnico nio pode autorizar a exploracio, dando desse facto conhecimento, por escrito, ao requerente e impondo o cumprimento da cléusulas necessérias a rectificagio das deficiéncias encontradas. 4. Quando devidamente justificado e a pedido do requerente, pode ser concedida a prorrogagio do prazo referido no n2 2. ARTIGO 20 ispensa da Licengn de Estabelecimento) 1. Nao carecem de Licenga de Bstabelecimento as instalagdes eléotricas de transporte ou distribuigdo de tensio (0 superior a UK, desde que a entidade possuu @) autorizago dos proprietérios dos terrenos envol- vidos nos trabalhos necessérios para a implan- tagao da instalagio; ») autorizagao ou parecer favorével dos organismos ‘ou departamentos oficiais, sempre que as instalacdes interfiram com os seus dominios ou vidades: @ ©) projecto-tipo da instalagdo previamente aprovado pela Entidade Licenciadora, 2. As entidades devem manter nos seus arquivos, devidamente actualizados, os projectos das instalagdes mencionadas no n° 1, para consulta da Entidade Licen- ciadora, ARTIGO 21" (Dispensa das Licencas de Ustabelecimento © de Exploragio) 1. Nao carecem de Licenga de Estabelecimento nem de exploragdo, desde que nao interfiram com estradas nacionais fora de aglomerados populacionais, caminhos de ferro ou rios navegaveis ou com dominios de outros departamentos oficiais, os casos a seguir mencionados: 4) a substiluigio de transformadores de poténeia em postos de transformacio ou em subestacées, desde que a nova poténcia mio soja superior & autorizada ou a instalagio estivesse original- mente prevista no projecto aprovado para a nova poténeia; b) as redes de distribuigio em baixa (ensfo ow as suas ampliagdes e modificagdes; ©) a substituigio de apoios de linhas aéreas de alta tensfio por motivo de construgaio ou modifica- gio de edificios, vias de comunicagao ou outros, desde que nao haja deslocamento, ou, se tal acontecer, se obtenha autorizagdo expressa dos proprietérios ou entidades competentes ou seus legais representantes; as pequenas modificagdes de linhas de alta tensio, desde que tenham em vista aumentar a seguranga das pessoas ou melhorar a explo- rac? DIARIO. DA_REPUBLICA €) as instalagdes de producio de apoio aos servigos auxiliares das centrais e subestagdes, as pequenas modificagdes com deslocagio ou substituiglo do equipamento em subestagdes, postos de transformacdo ou postos de seccionamento; 48) as instalagdes de telecomunicagio, com exclusio das radioeléctricas, que sejam auxiliares da produgio, do transporte ou da distribuigao de cenergia eléctrica, 2. As entidades devem manter nos seus arquivos os projectos actualizados com as alteragdes efoctuadas 20 abrigo do disposto no numero anterior, para consulta da Entidade Licenciadora. ARTIGO 22." (Pedido de vistoriu para instulagdes com dispensa de Licenca ‘de Estabelecimento} |, Para realizagdo da vistoria das instalagéies mencionad no artigo 20., deve o requerente solicitar a Fntidade Licen- ciadora a vistoria segundo 0 modelo indicado no Anexe V, bem como apresentar uma declaragtio de execugio da instalagiio de harmonia com os regulamentos de seguranga em vigor. de acordo com 0 modelo constante do Anexo 1 2. Se a vistoria nao for efectuada no prazo de 30 dias a ccontar da data de entrada do respectivo requerimento, pode o requerente dar inicio exploragao proviséria da instalagao eléeirica, devendo dar a conhecer & E: a data da sua entrada em servigo. 3. No acto da vistoria das instalagées abrangidas pelo artigo 20°, 0 requerente deve submeter apreciaglo da Entidade Licenciadora o respectivo projecto. CAPITULO II Relago com Terceiros, Direitos e Obrigagies ARTIGO 23° (Acesso € oeupagio dos ediicios¢ terrenos priviios) 1. Sem prejuizo do disposto no artigo 27.° quanto 2 indemmizagio que thes for devida, os proprietérios ou locatérios de terrenos ou de ediffcios que tenham que ser atravessados por finhas aéreas ou subterraneas de uma instalagio eléetrica ficam obrigados, logo que para isso sejam avisados pela entidade, a permitir a entrada nas suas propriedades as pessous encarregadas dos estudos, da construgio, da reparacio ou da vigilincia dessas linhas e a suportar a ocupagio das suas propriedades enquanto dararem os trabalhos, Igual obrigagio compete aos proptie~ tarios ou locatérios dos terrenos de acesso as referidas instalagies. 2. No caso de nio ser atendide aquele aviso, 0 proprietirio, locatério ou possuidor a qualquer titulo dever’ ser intimado pelo Grgio de poder local respective a consentir na entrada ¢ na ocupagio da parecla de propriedade necessdria A execugio da obra, Esta intimagzio seri ofectuada, a pedido do requerente, mediante requisigao da Entidade Licenciadora, no prazo maximo de 30 di: {SERIE —N." 53—-DE 2 Dk JULHO DE 2004 3. Se, no pravo de 20 dias apds a requisigdo, a imtimagio tio puder ser feita nas condig indicadas no timer anterior por impedimento da pessoa a intimar, sera ocupagio, Na falta destes, deverd a intimagio ser afixada hos locais habituais de colocagao de éditos, durante um novo prazo de 20 dias, 4, Decorrido © prazo indicado no mimero anterior, Verificando-se qualquer oposigio ao cumprimento das obrigagées impostas pelo presente regulamento, lavra-se auto do ocorride, a ser remetide a autoridade judicial para instauragio do processo criminal por desobediéncia qualificada e toma-se posse administrativa do terreno, Em qualquer dos casos, as autoridades administrativas ou Policiais devem prestar todo o auxitio que, para esse efeito, Ines. seja solicitado pelos representantes da Lntidade Licenciador 5. A posse administrativa a que se refere 0 nuimero anterior niio pode ser suspensa nem prejudicada por qualquer decisio judicial, assistindo, porém, ao reckamante © dircito de pedir, posteriormente A execugio das obras uma indemnizagzio, a fixar nos termos indicados no artigo 27." necessaria (Pstahelceimento de instalagbes eléetricus em terrenos e tu edifcios privados) 1. Os postes. os apoios © as condutores serdo sempre colocados por forma a que os proprietdrios dos terrenos ou dos edificios nos quits sejam estabelecidos possam dispor das suas propriedades para o fim a que elas se destinam solramn © minimo prejutzo posstvel, 2. Deve igualmente ser evitada a colocagiio de postes, de apoios € dé condutores em monumentos ¢ em edificios de reconhecido valor arquiteetsnico. 3. Na execugio dais obras de_emprecndimentos eléctricos devem adoptar-se as medidas que visem a salva- guarda ou a recuperagdio do patrimsnio arqueolégico que possa vir a ser afectado, 1, Desde a data do inicio dos trabalhos de estabeleci mento de uma instalagio eléetrica e até 60 dias apds a data em que for leita a suat vistoria, poderdo os proprietarios dos feiTenos ou dos edificios onde tenham sido colocados ‘apoios das linhas de baixa ou de alta tensiio ¢ que, por este facto, se sintam prejudicados, apresentar a Entidade Licenciadora uma reclamagio devidamente fundamentada, 2. A Entidade Licenciadora, s¢ considerar justifieada a reclamagio apresentada, decidiri, no prazo maximo de 60 dias, sobre as medidas julgadas necessirias para a tender. ARTIGO 26° (Servidio ubrangendo a zowa de proteesio das links) 1. Para finhas aéreas de tensio no inferior a 60K, as indemnizagdes previstas no artigo 27." devem incluir uma parcela destinada a impor uma serviddlo, abrangendo a zona 1085 de proteegiio das linhas. definida no Regulamento de Seguranga de Linhas Lléctvicas de Alta ‘Tensio. 2, Sem prejuizo do disposto no n 4 deste artigo. 0 y da parcela da indemnizagiio prevista no niimero anterior eve ter em cont OS pre{ttrzos IuluFOS caw propricdade, previsios » data da indemni wos nat eibuigae dia 3. A constiluigio da servidkio implica que as plantagoes, teragoes de edif’cios ji esiotesttes agao de outros elesientes tenbanr de disposicées constantes do us Vinhas Bléctricas de Alta 4. Quando um proprietirio desejar eee terreno, objecto de servidiio que nbriguem a modifica instalagdes eléetricas, deve supetss oso p nerentes a essa modificagao, sie oboe itis de Segui a0) ARTIGO 27" Aandemnizagoes) 1, © requerente deve indemnizar os propries arrendatitios ¢ usufrutuirios sempre que do. estithelec mento de linhas elgetrieas resultem prejuizos, 2. Para efeitos do disposto nom cconsideram-se prejutzos: lero anterior a) os is COMO: estrages mas cutturas, danos provocados pelo estabclecimento de vias de acesso e de depisitos de mat abate de dry teahalhos; 4) os permanentes, tis con: florestars, esiclicas privagao da fruigio de uma parte do solo. slimnininigio da_possihitidade perturbagdes radiofnicas: ©) 08 Fatutos, tais como: os derivacios da exploragao dda linha, da transformagio de terrenos rurais, proximos de aglomerados ou de vias de comunicagio em terrenos passiveis de urbani- vagio, redialos, ais © pelo *S exigide pela exeeug » dos 2 comsuugio & ARTIGO 28° (Plantagies nos terrenos onde esto estabelecidas instalagies elétricas) dos terrenos onde estejam estabele- IS € OS proprictérios dos terrenos com quaisquer vias de comunivagio, uo longo das quais se encontzem estabelecidas as referidas linhas em cxploragie, nfo devem consentir nem conservar neles plantagies que nao respeitem as distincias minimas fixadas no Regulamento de Seguranga em vigor. Igual obrigagio impende sobre os organismos oficiais que tenham plantagcies nas condigdes referidas. 2. Quando, depois de avisado pela entidade, 0 proprietirio. no proceder & pods on ao ahate necessério, poder ext decorridos 60 dias apés 0 referido aviso, proceder a suas expensas aos cortes indispensdveis para assegurar a explo- ragdo da linha, 3. Quando proprietirio nao observar o indicado no n° Le ndo consentir que a entidade proceda & poda ou abate necessarios, deve a Entidade Licenciadora, a pedido 1086 do requerente, solicitar 4 autoridade administrati tente que intime os infractores a cumprir este preveito dentro do prazo de 15 dias. Em caso de desobediéneta, ts : lo A amtoridade judicial para instausagio do processo criminal por desobcdigneia qualificala ¢ loma-se posse administrativa do terreno. 4. Quando se trat s pertencentes a onganis- mos oficiais, se estes niio derem satisfagio a0 pedido da conticade no prazo de 30 dias, deve esta dirigir-se & Hntidade Licenciadora, a quem compete tomar as providéncias convenientes para assegura a exploragio da linha. 8, No caso de diivida sobre a nevessidade ou extensio do corte a que se refere 0.n.° 1, pode o proprietirio solicitar 0 parecer da Entidade Licenciadora 6, Sempre que tenham de cfectuar cortes de drvores ou quaisquer outros trabathos dos quais. possam resultar varias ou prejutizos para as linhas, os proprietarios dos tervenos que se encontrarem nas condigies indicadas: no ne 1 devem reclamar a presenga da entidiade ou de um scu representante. A presenga da entidade eu do scu representante €a obser ages sobre de planta ncia das suias detern trios: possam verificar na instalagio, 7. Com excepgio do previsto no timer anterior, a entidade tem sempre © direito a ser indemnizads por qufsquer projuizos causados as suas Linas: por pessoas cestranhas ao seu servigo. seus mand responsabilidade pelos prejuizes que Se ARTIGO (Obras de construgio de modifieagio ‘onde se encontram estubelecidas, de ampliagio nos terreno stalagieseléctrieas) 1. Salvo os casas previstos no artigo 262 ¢ nos a:> 3,4, 5 ¢ 6 do presente artigo, os proprietirios dos terrenos ow dos cdificios onde estesim estabelccidas instalagbes elGet tem sempre o dircito de fazer quaisquer obras de consirugiio, ampliagio que julgarem conyenicntes, mesmo que tais obras exijam a modificagi de elementos dessss instalagdes sem que devam, por tal Facto, qualquer indemnizagio & entidade. 2. Depois de avisada pelo proprietirio que pretence exercer o dircito que the & conferido pelo disposto no ninero anterior, a entidade dispord de um prazo de 60 dias para cefectuar as modilicagdes necessarias, Contudo, tratando-se de moditicagdes importantes ou cuja execugito esteja su & condicionamentos legais ou que colidam com a exploragio. pode ser fixado, pela Entidade Licenciadora, um prazo compativel para execugdo das obras, 0 qual nao deve exceder seis meses. 3. Sea entidade presumir que a obra projectada pode ser construida em outro local da propriedade, sem que haja nacessidiide de se proceder & moditicagio da instalagio eléctriva, pode pedir & Entidade Licenciadora a realizagio de uma vistoria prévia, com vista a determina a vrabilidade dessa pretensio. 4. Depois de contirmado pela Eatidade Licenciadora que a obra projectada pode ser construida em outro local da propricdade se © proprickitio insistir em construir no pee ace ahrisade a pagar a entidade uma de modificagio ou de modificagdes indispensiveis, a efectuar nas inst celéetricas, Para a tomada de decisao da Entidade Licencia- dora & ouvide 0 drxio de poder local da area respectiva, 5. Quando o proprietirio for o prGprio consumidor servide directa e exclusivamente pela instalagio em ewusa ¢ Caso Se trate de uma obra do sew interesse, no pode este exercer © direito a que se refere on." 1. Neste cas, s¢ 0 proprictario quiser que a entidade realize as modificagées nas instalagSes elécirieas, deve pagar-the previamente uma indemnizagio equivatente ao custo dessas mextifieayies. 6. No caso de as instalagdes em causit serem linhas de fio nao inferior a GOKY e a Entidade Lieeneiadora considerar teenicamente iniconveniente a realizagiio de modificagdes nessas linhas, no pode o proprietérie dos terrenos onde estas se situem cxigit a realizagio das moditicagdes nas concligées referidas no nL 7 Quando se verificar o caso previsto no némero anterior, (© proprictitio pode requerer que « entidade The adquira, pelo seu justo valor, a parcela do prédio alectada pela linha devendo a Entidade Licenciadora intimi-la a proceder & referida aquis 8. © proprietério que usar a Faculdade consignada no Inimero anterior mao tem diteito & reverse dios pace adquiridos pela entidade, 9. Se as obras que 0 proprietitin pretendia realizar wi forem concluidas no prazo de trés anos, a contar dat date em ‘que a entidade liver feito a modificagio da linha ou se esses obras nao forem executadas com as earucteristicus que determinaram essa modificagio. a entidade tem 0 diteito a set reembolsada pelo proprictario do terreno de todas as despesas a que a modificagao tiver dado hugar, salvo quando se verificar que @ no execugdo das obras ou a execugtio com curacteristicas diferentes das inicialmente projectadas, foi devida a causus de forga maior, devidamente compro- vadlas. Na determinagio dessa indemnizagio serio tidas em conta as importncias eventualmente ja pazas pelo proprie- tiie nas condigies indicadas nos mimeros anteriores & © tempo devorrido entre a realizagio da modi pagamento. Wo € 0 Seu. ARTIGO 30." (Alteragio das caracteristieas de uma instalagio) 1. Quando forem modificadas as curucteristicas: de (quaisquer instalaydes eléctricas € delas resultaremt alteragives outtas instalagdes a cla ligadas € pertencentes: & outras entidades, nfo podem ser imputados aos. proprietarios destas tiltimas qualquer encargos resultantes das alteragies introduzidas. 2 modificagdes referidas no ndimero anterior forem de interesse comuum aos proprictirios das instalagSes abrangidas, os encargos dessas modificagdes devem ser repartidos nas condigdes a acordar entre as partes, 3. Se as partes nfo chegarem a acordo quanto 3 forma de repartigio dos encargos, ela é tixada pela Rntidade Licen- cladora ARTIGO 31° tubecimento de Hina junto de estrada) es 1. Para o estael dle estrakas prineipais ou secundirias, devem ser eumpridas, antes do inicio dos corresponidentes trabalhos, as seguintes formalidades: mento de Linhas na area de jurisdi L SERIE —N. $3 —DE 2 DE JULHO DE 2004 ‘@) para as finhas que ocupem a zona de estrada a entidade deverd comunicar, por carta, Lentidade ‘que gere as estradas ou a0 6rgiio do poder local conforme se uaie de un P uma secundéria, a natureza da obra esta localizagio. Os onganismos referidos devem responder indicando ao requerente o local © a vem que deve das duas partes para procederem, em conjunto, 2 marcagin dos locais de abertara das vaks © acordarem sobre a forma de ex trahualhos, sendo 0 acordo reduzido a escrito, Os {rahalhos no podem iniciar-se antes de ter sido feita a referida marcayiio: a rede aérea de distribuigao em baixa tensio ‘a mateaad dos locais de implantagiio dos postes que ocupem a zona de estrada deve ser Feita de acordo com 0 procedimento indivado na allen anterior, (©) para as linhas aéreas sev ocupagiio de terreno dat estrada, mas com postes distando horizontal- mente dat zona de estrada menos de Sm, no caso ae Je superior « IK on menos, dle 3m, no caso de Tinthas de baixa tensdo, fora dos aglomerados populacionais, a entidade deve comunicar por & mo respon eset pel estrada a matureza da bra © a sua localizagio, Na auséncia de pronunciamento daquele organismo, os trabalhos podem omega passados 30 dias contados da data da revepgao da cont se representantes bie a0 oF; rt 2. Nos os indicados nas alineas a) ¢ 6) don to “érgio que gere as estradas ou 0 Srgiio do poder local deve responder no prazo méximo de 30 dias, nto podendo a data dit mareagdo dos (habathos exceder o prac de 48 diss, 3 conta da data da recepgio da carta da entidade, Se a resposti escrita niin for dada dentro do primeiro prazo ou se a sagio nao tiver sido feita dentro do segundo, por falta imputavel ao organismo responsive! pela estrada, podem iniciar-se os trabalho 3. Quando se tratar de redes agreas de distribuigo em baixa tensio, sem ocupagdo da zona de estrada mas com ocupagae do espago aéreo dessa zona (como Jinhas em postaletes ou em consolas ou em condutores isolados, fixados as fachadkas dos edificios mos ramais aéreos), pode ser dispensadlo © cumprimento de qualquer formalidade. Esta dispensa de formialidades nao se aplica se as estruturas de suporte dos condutores tiverem de ocupar cespago aéreo comrespondente & plataforma da estrada a uma altura infetior a 5m, caso em que se deve proceder da forma indicada na alfnea ¢) don. 1. 4. No caso de redes aéreas de distribuigio em baixa tensio situadas dentro de aglomerados populacionais, pode ser igualmente dispensado o cumprimento de qualquer forma- fidade, salvo se houver montagem de postes que Ocupen a zona dle estrada, caso em que se deve proceder da forma indicada na alinea b) done 1. 5. Pode também ser dispensado 0 cumprimento de qualquer formalidade quando se tratar de travessias de linhas “areas de alta tensdio, com montagem de postes fora da zona © caso de 1087 de estrada a uma distancia, medida horizontalmente, aio inferior a 3m do limite desta ARTIGD 22 (laterteréneian) 1. As instalagdcs eleeirivay devent ser estat modo a gue nie pr telefiinicas por indugao, dnivarot ou 1s Fin, elegance ow ccamalizagoes oe dgata, cht gas ome grinsgyoe. OEE 2. Se, no decorrer das ttafhalis fe esr hot f uma elgetrica 1: sak cope ensciey verificar qualquer falta dh téonicas relativas a interfermacis cons ov telecomunicagiio ou outras: iv " propricti i cexistentes, deve informar dese facto a sistemas de > das instalagoes ciadora, que tem o dever de notitic instalagdo eléetriea para qu déncias para a eliminagio das anomatias. oi CAPITULO IV Acidentes ARTIGO 332 (Participagie de acidentes) 1, As entidades Licenciadora & we brigadas @ participar & Fit Inspeogio Geral do ‘Trabalho, wer pravzo mdximo de 48 horas, fodos vs acidentes acorriies # instalagdes eéctricas, dos quais resultem sate de: pe Ferimentos graves ou prejut portant 2. As autoridades policiais on aaerinistrativa anticipar 4 Hnlidade Livenciadura ¢ & lwspeegine Geral do Yrabalbo as ocorrénci celéetricas de que tiverem conbecimento ¢ dats quis tenia resultado mortes de pessoas, ferimentos graves ou prejuizos materiais importantes, Para esse feito, devem enviar \queles organismos edpias das participagdes ow dos autos que Ihes forem apresentados pelos seus agentes. sats os materiais dev nia exploragiio duis. instalagoes ARIIGO 445 (Wistoria das insulates) Nos casos mencionados no artigo anterior © sem prejuizo das atribuigdes da Inypecgiio Geral do Trabalho, a Entidade Licenciadora tem o dever de promover a inspecgiio dus instalagdes eléetrieas, elaborando © respectivo auto de vistoria e um parecer técnico. ARTIGO 35. nguéritas) Os inguéritos promovidos por quaisquer autoridades competentes sobre desastres, acidentes ou ocorréncias referidos nos artigos anteriores e que tenham ocomide em instalagGes cléctricas, devem sempre ser instrufdos com os elementos referidos no artigo anterior, que sio forneci- dos pela Entidade Licenciadora, a pedido das referidas autoridades. 1088 CAPITULO V Fisealiza ARHIGO 36, (Competéneia para fiseaizagio) Compete 2 Entidade 1 cumprimento do wenciadora a fisealinag’ abelecid no presente regulamento, ARTIGO 37. (Aoesso i instaagdes) As entidades devem facultar o livre acesso as suas instalagdes wos te os da Entidade Licenciadora no exercicio das suas fungées, desde que devidamente iWentiicacios, bem como prestar todos 0s esclarecimentos colaboragiio solicitados. CAPITULO VI ‘Taxas e Multas ARTIGO a8 (Contea-ordenacies) 1. Constituem contra-ordenaydes puniveis com mutta: «0, violagao do disposto no n.° 3 do artigo 62, nos ne" Fe 2 do artigo 10°, non? 3 do artigo 12°, no artigo 18.", no artigo 19.%, no artigo 20.%, no artigo 21." € no n." 2 do artigo 22." +b) a violagdo do disposto no n.” 1 do artigo 24.%, no artigo 25.°, no artigo 27.°, nos n." te 3 do artigo 29.%¢ no artigo 322°; ©) © estabelecimento de uma instalagao eléetrica que necessite de Licenga de Estabetecimento, sar antes da emissio da respectiva licenea; ) se uma instalagio elgetrica, alm de estabele sem licenga, for encontrada em explorago, case ‘emi que 0 infractor sera intimado a desmontar a instalagio ou a proveder a sua legalizagio, se a intimago no for cumprida, considerar-se-4 0 infractor reincidente © serd fixada uma nova coima, dupla da primeira, a segunda reincidéneia seri punida com uma coima a quintuple da primeira; ¢) 6 ndo cumprimento de cada cléusula imposia nat uprovagio do projecto ou apés a vistoria; ‘f 0 mio cumprimento de qualquer esclarceimento ou formatidade relacionada com © licenciamento ou com a regukimentagao de seguranca das instalagdes eléctricas, que dificultar, por qualquer forma, directa ou indirecta, a fiscalizagio tGenica das instalagdes eléctricas ow no der cumprimento & comu cagio prevista no artigo 44° imagao legal, 2. A negligéncia e a tentativa com a legislagio em vigor. puniveis, de acordo _DIARIO DA R UBLICA ARTIGO 39° AInstauragio de pracesso-t ) A falta de cumprimento da terceira intimagio toga Hou a da obrigagiio dé origem & instauragao de processo por crime, de desobediéncia previsto na legislacio penal iereciny prase fiaady jaa Canny AKHIGO 40" (Sangoes acessirins) AS contra-ordenagdes previstas no n.* 1 do artigo 38° podem ainda determinar, quando a g ividade da infracgao © justificar, a aplicagio das seguintes sangdes acess6rias: 4 apreensio dos objectos pertencentes ao agente infractor © que tenham sido utilizados como instrumentos no cometimento da infracgio, os quaix serio vendidos, constituindo 0 produto dessa venda reccita do }) privagio do direito a receber quainquer subsidios outorgados ou atribuidos por entidades ot por servigos prilicos. ARTIGO 41" strugio do process) |. A instrugo dos processos € Feita pela Entidade Livenciadora, competindo-Ihe a aplicago das multas © das ange acessérias. 2. O valor das sangdes aplieadas nos termos indicados imero anterior sera repartido da inte forma: a) 00%, para o Estado; +) 40%, para a Entidade Licenciadors. ARTIGO 22 (taxa) 1.0 licenciamento das in ngBes elée do presente regulamento, esti sujeito ao pagamento de a 2. O pagamento das taxas previstas no miimero anterior no afasta a ob exigidas por let toriedade de pagamento de outras taxas ARTIGO 3° (Valores © afectagao das taxas © multas) Os valores das taxas © multas a serem aplicadas ao abrigo do presente regukamento o at respectiva repartigio, Ho estahelecidas por decreia executive do Ministeo dk Finangas, soh proposta do Minisiro da tutela, podendo ser actualizadas anualmente, face as alteragdes econdmici financeiras, bem como a outros factores tidos como relevantes pelas entidades atriis refridas. SERIE —N 53. —DE 2 DE JULHO DE 2004 _ 1089 CAPITULO VIL ANEXO bb Disposicdes Finais 7 . Termo de Responsabilidade pela Exeencao AgTIGO 44 de Instalagies Fléetricas Desmontagens) . Eu abaixo assinado, sens Inte), Quando a entiade tiver procedido a desmontagem de) Frestonat(!yinseg ; lagdo eléctrica que foi abjecto de uma Ligenga de (S#OMA Profissional” inseriie sade ycan ra nemto ou de uma Licenga de Exploragio, deve Portudor do Bilnete de Idemtidat ar tal facto & Untidade Licenciadora, no prazo de passade pelo Arquivo de Tdeatificagao de 30 dias contados da data da referida desmontagem com (data) jddomies nis out . ARTIGO aS" SePVIGO dE enn UUCLIO YUE Ht atta {Averbamrentos) pela execugdio das instalagdes ekéetriras de 1. No caso de, por cede |. arrendamento ou ienaio, @ qualquer titulo, se der a substituigio da entidade que explora uma ou mais instalagies eléctricas legalmente sujeitas a Ticenciamento, 0 cessionirio, arrendatirio ou adquirente deve requeter 0 averbamento, das. respectivas Licengas de Exploragio em seu nome, no prza de 30 dias; a contar da data da substituiga, 2. A Enlidade Licenciadora, se 0 julgar necessirio, pode exigir a apresemtagio de quaisquer documentos que provem a legitimidade do averbamento requerido nos termos do nndimero anterior, ARTIGO 46; oencio da responsalilidade da entidade Hicenciadora) AM provagdo peta Ent dlas obras exec lade Licen iadora dos projectos e taclas. nie wsfere pura o Estado ou si agentes qualquer responsabilidade imputavel 2 entidade por deficiéncias ou pelo mau funcionamento des: is instalagoes ARTIGO 47" (Resolugi de is) As divergéneias ou, qualquer natureza que resuttarem dt aplicagao do presente regulamento serio resolvides de acordo com 0 estatuido no artigo SI." da Lei Geral de Hlectricidade. sum modo geral, os litigios de ANEXO bat Term de Responsabilidade pela Elaboragio de Projectos de Instalagies Ekietricas Eu abaixo assinado,, (nome), (categoria profissional (D) inserito na (EL) com portador do Bithete de Identidade 1... passado pelo Arquivo de Identifieago de... - OM sabre declaro que aassumo a responsabilidade pela elaboragiio dos projectos de instal & (nome da entidade) © que neles se observariv as disposigdes regulamentares em vigor, bem como outra aplie: . domiciliado em... 's eléetricas.pertencentes (Assinatura reconheeida) 11) tngentcin, engenteio tenieo pertencente a wi. de acordo com o respective. projecia © regulamentares cm vigor. bent como is hous ree as cht wena (Assinatura reconheecida) (1) Engentciro, erento teniea om eleceetst 2) Mensficas. GA) Kdentficasio das dnstataes ebrangicas, incu dla caructeritiens principais tensa e potency) a penjeto fa indigo ANEXO Le Termo de Responsabilidude pela Expioragio de Instalagies Eléetries Eu abaixo assinade,.. (noaes (categoria profissional ()) inscrito na (4) com 0 portador do Bilhete de Identidade n° passado pelo Arquivo de Mlentiieagio de OM seeded ddomiciliado em) aun Uecharo que tome toda a responsabilidade técnica pela boa explora instalagdes eléetricas de (natureza das instala- goes) “) de ices), de acordo com as disposigdes regulamentares de seguranga em o das (proprietério das ins vigor ¢ demais legislagao aplicavel € da exploragio das instalagies que © mesmo venha a estabelecer, desde que estas sejam do meu conhecimento expresso, Deeclaro, também, que esta minha responsabilidade durard enquanto aquelas instalagdies estiveretn em exploragio, salvo declatagio express em contritio, Datta: eeedenl (Assinatura reconhecida) (CE Iudicur se se trata le subestagto, posto de transforma, tas ‘io de uitisacao, et, ou conjnto destasinsalagies ¢ ax euracteriticas principals dessats) instatasie( des, local em que est insta nomeadamente, tensa, poteneta 1090 DIARIO _DA REPUBLICA ANEXO 1 @ REPUBLICA DE ANGOLA MINISTERIO DA ENERGIA F AGUAS Direcgao Nacional de Energia Departamento de Licenciamento e Fiscalizacao Processo n.° Titulo de Licenga para o Estabelecimento de uma Instalaciio Eléctrica de -" categoria Deserigio da instalagaio artigo 00." do regulamento aprovado pelo Decreto n. 00/04, de de é para estabelecer a instalagdo eléctrica devidamente classificada ¢ acima descrita, situada. em harmonia com o projecto aprovado, sob cldusulas gerais impostas pelo citado regulamento € as especiais seguintes: Pagou a quantia de Kz: relativa a taxa de estabelecimento fixada pelos artigos ° do regulamento acima citudo, do do Diploma Legislative n® / de de e respectiva tabela actualizada. Departamento de Licenciamento ¢ Fiscalizagao, do Ministério da Energia e Aguas, em Luanda, aos de de Este Titulo de Licenga¢ apenas para a moctageo da instalago. ndo vélido para a suo entrada em fugclonamento, caecendo ne momento, do respective Titulo de Licenga de Ex © Chefe do Departamento Nacional, Sloe recite Nec L_SERIE—N.° 53— DE 2 DE JULHO DE 2004 1091 Ex.mo(s) Senhor(es) Relativamente ao requerimento em referéncia, informamos que, nos termos do artigo 14.° do Regulamento de Licencia- mento de Instalagdes de Produgio, ‘Transporte ¢ Distribuigdo de Energia Eléctricas, ¢ concedida, nesta data, a essa empresa a Licenga de Estabeiecimemto éa instaiagio (ou das instaiugies) eigctricais) seguinie(s): 4 ‘s Tensio T TO Instalacio Poténcia canta Localizagio \ | Proceso vs | oe | fen \ | spe “ - | le Esta licenga € concedida com a condigo expressa de durante a execugio da instalagio serem cumpridas as cldwsalas a seguir indica sta Ticenga nfo dispensa o seu titular da obtengo de quaisquer outras previstas na Iegislagiio em vigor, Observagies: Com os methor ‘cumprimentos, O Responsavel pela (Liidade Ltcenciadoray ‘acca ose he} Anexos:[discriminar] Jos — — . DIARIO DA REPOBLICA ANEXO 11 ® REPGINLICABE ANGOLA GIA A Nacional de Energia Departamento de Licenciamento e Fiscalizagao Processo n. Titulo de Licenca para Exploragtio de uma Instalacao Electrica de -* categoria Por despaciy de de - de fai concedida licenca nos termos do artigo 00.° do regulamento aprovado pelo Deereto n." 00/04, de de ° 5 Sara explorar a instalagdo eléetrica achma descrita, situada, estabelecida em harmonia com o projecto aprovado e vistoriada 208... 00 de sob cliusul: gerais impostos pelo citado regulamento ¢ as seguimtes: Fica sujeito ao pagamento das taxas anuais fixadas pelo Diploma Legislative n.° / ade Kz: . .de dee respectivas tabelas actualizadas, na importa Departamento de Licenciamento € Fixcalizagdo, do Ministério da Energia © de de Aguas, em Luanda, aos © Chefe do Departamento Nacional, ct Niches 1 SERIE —N.° 53 —DE 2 DE JULHO DE 2004 1093 Ex.mo(s) Senhor(es): Relativamente ao requerimento em referéncia, informamos que, nos termos do artigo 19° do Regulamento de ‘Transports ¢ Distribuigio de Energia Eléctrica (RLIE) € concedida, nesta dats, ‘essa empresa, a Licenga de Exploragio (ou das instalagdes) eléctrica(s) seguinte(s): Intact Potinla Redo ocala recs Esta licenga & concedida com a condigiio expressa de no prazo maximo de ...... dias, serem cumpridas as cldusulas a seguir indivadas, Tindos os tabalhos, deve essa empresa comunicar que se enconteam cnimatarlas ax deficiéneias encontradas, podendo este departamento confirmar esse facto oportunamente. aya e Projecto rectificativo nas termos do n.° 2 do artigo 19.° do RLIE: necessita * 0.0. Observagées ‘Com os melhores cumprimentos. © Responsével pela (Entidade Licenciadora) (ace coma lew) Anexos:{discriminar] 1094 ANEXO 1V Flementos Constitutives do. Projecto de uma Instalagio Eléetrica 1. Os projectos destinados a instruir os pedidos: de ficenga de instalagdes is deverdio compreender os seguintes elementos’ a) memoria descritiva e justificativa, indicando: .importancia, fungao ¢ caracteristicas das instalagbes ¢ dos equiparnenton, ais condigdes gerais do seu estabelecimento ¢ da sua exploragao: (8 sistemas de Tigagdo 2 terra: us disposigdes principais adoptadas para a produgio de energia mecdiniew ¢ eléctrica, sua tr nsformagio, ransposte © util gain ou a origem ¢ destino da energia a transportat as protecges contra as sobreintensidades © as sobretensiies ¢ os seus egiculos, quando se justifique: os eruzanentos, travessias © aproximayiies a que se refere a alinea n), em parigrato especial; ») planta geral de localizagio de instalagio referen- ciada por coordenadas ¢ em escaki conveniente, de acord com a_respectiva norma, com 0 fo das linhas, indivando a substitui ° obras principais, tais como: 10 das centrais geradoras, subestages, postos de seccionamento, postos de transformagiio, 8 pliblicas rodoviirias e ferrovid eursis de digu: constragaes urbanas ¢ linha ja oxistentes Nos projectos relatives a linhas de alta (ensto deverio implaniarse os tragudos 1 estahelocer « sj s, hent como as centrais, suhestagdes & postos de Jos, ext plants releccttenada por coordenadas em eseala no inferior a exist iransfirmanio e be sercionamiento a elas | 1-25 000: em toxlos as casos. a phinta deve conter clemer die referencia & orientagin necessirios para que instalagiies projectadas possam ser facilmente localizadas: > infer 7 plantas pareelares, em esealt 1: ior a 12800 de eackt finha ener de alt teustio, tadas us acicentes do terreno ¢ comst tragados previstos 1 eolimitagio ‘adlivisao das propricdkudes riisticus atravosst icipios © commas: ‘os homes dos seus propri ar naturers ou cultive dos terrenos: is tinhas de telecon > existentes © leapeutiven apuins Ab para a protvcgan die tinh no R wend wing fais com a i latnienio cle Seguranga finhas Elsetricns de Alla Tensto, conforms a sua tensity nests plantas, Send repsesentade cast apolar pelo DIARIO DA REPUBLICA simbolo convencional adlequado, conforme a sta naturezat ¢ rateriais; as estradas nacionais € municipais atravessadas devem ser identificadas pelo seu ntimero ¢ © ponto de interseegio dos cixos do ttagado © da estrada deve ser roferenciado pela convengao da distinera a origem da estrada as vias férteas atravessadas devem ser identificadas peli sua designagio oficial € © ponto de interseegio dos ceixos do tragado © da via f ido pela convengio oficial da distineia & origem da via térreas as Viay Nluviais atravessadas nas zonas navegiveis, definidas no Regulamento de Seguranga de Linhas Hlgetrieas de Al ‘Tensio, devem ser designadas pelo seu nome € 0 local da travessia deve ser referenciado peto topdnimo oficial; rea deve ser refer «ports longitudinais, segundo o eixo do tragdo de cada linha aérea de alta tensin, em correspon: ia com a planta parcelar respectiva, na Folha ce desenho, ndo devendo a escaka I ser inferior a 1:50; nestes. perfis 1 representados: verti deverao 65 contornos do terreno, com os seus acidentes, topogriticos; os condutores de cota minima e de cota maxima, quando necessii toxlas as construgiies (edilicios, chaminés. ete.) ¢ outras: Carag energia € telecomunicagses, dos agreos de temas. ete.) que permitam verificar a observincia dos preccitos de seguranga regulamentares. instalagdes Numa pauta referida ao perfil & planta parcelar devem ser inseritos, em relagiio a eada apoio, 0 respective niimero, 41 cota do terreno no local da imptantagio, 0 tipo e st altura do apoio, a natureza dos equipamentos ¢ das armacdes ve montidos, tipos de lixaguey dos condutores, hovizontaiy aus apoios contizuns (comprimentos, de vos scenes! € 4 distinc com do aga: e+ plantas parcelares das tinhas de alta tem snbtertineas, em eseala no inferior 9 1:2506, indicssnce: 6 seu tragado exact 1 extensin, 0 nimeno, a seegao € 0 tipo dos condutores: 1 situagiio das suhestagoes, dos postos de transforma isl ¢ de seccionamente. Se houver ocupagtio da zona de esteadas aacionatis: oo suieitas & jurisdiqae doy drgao gue rraciomais, deve ser ind lo 6 Seu nimiers © a sitmagin as Hravessias quilomeéivica exacta dos innit de via ocupaga « figesens event ser identificadas © reforenciadas fy phuntas dos bo de distribuicao, tens, em esela nao inleriog & 25M), inicancor calidaues: svevidas polis red Ie energia eléetioa em baixa cempregados, designando a parte agrea ea parte subterrainea: ago tipo de apoios; G0 dos postos de transforma € dos Grgios de protecgio e corte ever Se houver vcupagio da zona de estradas nacionais ow ‘outras sujcitas & jurisdigio do drgdo que gere as estradas nacionais deve set indicado 0 seu niimero c a situa quilométrica exacta dos de vias férreas ¢ tluviai referenciadas: 's da ocupagiio, ax travessias devem ser identificadas & 8) caracteristicas dos condutores das linhas de alta lensiio © das redex de distribuigio de energia eléetrica, aéreas © subterrineas dos matetiais Uutilizados nos apoios, isolamento ¢ equipamen- tos acessérios; 1) desenho dos apoios das Linhas de alta tensfio, sua aamagoes © fundagies suficientemente porme- norteadas para sc compreenderem os caleulos correspondentes: 4) cileulos das solicitagdes transmitidas pelos con- dutores, equipamentos © cabos de guarda aos: anoios das linha dle al respectives pos de apoios justificativos. da . observaineia dos preceitos regidlamentares, quanto a sua estabilidade, incluinds os respec tives dispositives (macigos de fundagio ow outros) pelos quais se fixam a0 sola ow a construgies J) cilelos mecnicos & da regulagio dos condutores ¢ dos cabos de guiarda das Hinhas de alta tensiie justificativos das eater ‘wilizadas na distribuigdo dos apoins, hein como das Rechas minimas © das tensiies minimis © das tenses nisimas, por Forma a verifiear-se a observaneia das prescrigies. regulamentares ‘quanto ao coeficiente de segaranga dos materias, deverao sinc ser apresentados os ealeulos das fechas e das tensbes de montage: 4 ciloulo da distancia entre condutores das linlias de alla tensio e€ quando necessirio destes. aos cdliffcios ou a outras instalagées; irias de Hlccitas eneisiinats 1) eileulo eléetrico do Tuncionamento das Finhas ke alle tensito © das redes de dlistribuigie, com 0 desenvolvimento adeqinide i importincia da iente para justificar a observincia dos preceitos regukumentares. de seguranga quanto a tensio de serviga @ a seguranga dos eondutores: 1m) pormenores dos eruzamentes, travessias © aproximagies das linhas de alta tensio com ‘outras instalagoes, nomeata tas sul 4. planta de todos os cruzumentos existentes bas linhas de alta tensio com tragades: de telecomunicag nat esata dat pst reelar, represcatando a situa dos apoios 240 na me 1098 ingulo do cruzamento; 0 comprimento do vo do cruzamento: a distincia mini vertical entre conclutores das duas linbas no local do cruzamento; a distancia horizon su panne de in tragados aos »poios eontigues, sistema de Li.ayiy doy or datorss de faabit projectada: fi. planta das aproximagdes da lina projectaca com tragadas de telecomunicagi n 1:5000, quasi se presur erie iii, plantas e perns os sli de estradas nacionais ou outras Sujets. a Jurisdigdo do Grea ane pore as estrada nacionais por linkas te 83 erode de baixa tensiio, em cicalas nds enterioves a 1:100, suficientemente et 0s pormenores da instalagio: iv pl vescale le passa livas de todos nlas ¢ perfis des inavesscns dos cirsos de ual navexive’s detividos uo Rey de Seguranga de Linhas Kisetricas de Alta “Fensio, em escala horizontal nav unlerior a 1:2500 e vertical ao interior a 1:50: s: plantas e pertis dos vaos sujeitos a balizagemt aérea. nos termos de! oficiais em eseala hor 1:2500 e vertiea a idlos nos reaukamentos sontal a0 inferior a I hiie inferior a 1:500, suti- mente elucidaiivas Cos isp de balizazom utitizades, quando as Tinbas se sit witivos emt mas eras ce dlesuhstredo dos acridromos oa en is aitravessarea cursus she sigaes inigynts nerinws Arcos OU septiem ao fongo desi vis plantas © pertis. das tavesstas aera cle quitisquer vias féreas entre agulinas de estagdo ou das travessias subte cruz ineas ow dh lento com vias ferreas elecivitiendas, em escalas sulivientemente elucidativas de fades oy pormenores di instalagaos lanlus © perfis. das travessias © cruz mentos, com tragadas de finhass de energia ou vias publicus, quimdo pelt scala utiizada nas plantas e nos perfis indicados na che d) ¢ pela situagao relativa, niio sea iear as condigoes. regulamentar seguranga; 1) deser conergiat eléetrica, dos transformagores eda aparethagem de corte © proteegin, bem como das caldeiras, turbinas © outras maquinas motoras: 6) plantas, algados e cortes, em doe Toeais dk icleristicas dos geradores de io, tipos e ca ala conveniente, instalagie, com a disposigio do Uuipamento indicado na alinea 0), mn © com pormenor suficiente para se poder verificar a observaneia das disposigdes regula mentares de seguranca: P) esquemas eléctricos gerais das instalagdes projectadas, com indicagao de todas as méqui- 1096 nus ¢ aparelhos de medisio, protecgio © comando, usando os sinais “graficos normali- adios. 2. Quando se tratar da ampliagdo ou de modificagio de uma instalagio existente deve ser indicado claramente, tanto nas pegas escritas como nas descnhadas do projecto, a interligagio entre a instalagdo existente © a ampliagao ou modificac2o, objecto do projecto, 3. Sea instalagio a Ticenciar estiver relacionada com ‘outra instulagio estabelecida que niio careceu de Licenca de Estabelecimento, deverdo, com o pedido de licenga, ser apresentados os elementos da instalagdo existente necessérios 2 apreciagio do projecto da instalagio a licenciar. 44, Quando se tratar de uma instalagio de alta tensio que ‘ocupe edificios nao destinados exclusivamente a ela ou contiguos outros edificios tais como os destinados 2 habitagdo, ao comeércio ow a industria, deverdo ser incluidos ro projecto os seguintes elementos: 4) planta ¢ cortes de situagao da instalago projeetada em relagio ao resto do edificio; }) situagio das portas © janelas do local da insta- lagio; ©) acessos desde 0 exterior ao local da instaiagao; 4) utilizago dos tocais contigugs ao da instalagio; £6) acessos dos locais contiguos; ‘fy tragado rigoroso das canalizagies de alta tensiio desde a entrada do edificio até ao local da instalagio, assinalando especialmente as traves- sias de paredes, tectos e pavimentos. 5. Para instalagdes de telecomunicagio ¢ outras de pequena importancia, permitir-se-Jo as simplificagées de projecto adequados. 6. Quando se tratar de modificagées a introduzir em instalagdes ja licenciadas, poder permitir-se que no sejam ‘observadas as escalus mencionadas neste anexo, accitando: -se as que constam dos projects iniciais. 7. As pegas do projecto serio entregues em triplicado (sendo dois exemplares selados em cada uma das folhas do texto ¢ dos desenhos). Se nele figurarem os documentos especificados nos a." 1a 5 da alfnea n) do n.° 1, serd entregue mais um exemplar de cada um desses documentos da planta geral referida na alinea 5) do mesmo nimero, assim como do respectivo capitulo especial da meméria descritiva ¢ justificativa, devendo, no caso don? 6 da alinea n) do ne 1, ser entregues mais trés exemplares. 8, Sea instalagdo a estabelecer compreender linhas aéreas de alta tensao ubrangendo mais de um municipio, deverd ser centregue, além do projecto em triplicado, 0 ndmero de cexemplares da planta parcelar ¢ do perfil longitudinal a que se referem as alineas c) ¢ d) do n.° 1, totais ou parviais, nio selados, que vierem a ser necessérios para a consulta 3s centidades indicadas no Regulamento de Licengas para as Instalagies Eléotricas e da remessa aos drgiios de poder local interessados. 9, Quando se tratar de linhas de alta ot baixa tensio suberrineas ow de linhas aéreas de baixa tensio que ‘ocupem a zona de estradas nacionais ou de outras sujeitas 2 jurisdigio do Gry’ que gere as estradas, dove ser apresentado mais um exemplar das plantas pareclares indicadas nas alfneas e) ¢ f) don.” | _DIARIO_DA REPUBLICA 10, As pegas escritas e desenhadas que constituirem 6 projecto, devem ter dimensdes normalizadas, ser elaboradas, e dobradas de acordo com as normas em vigor ¢ regras da tenica e ser numeradas ou identificadas por letras ¢ algarismos. 11. Cada exemplar do projecto e cada um dos pormenores referidos na alinea n) don? 1 € nos n.* 1 a 3 do artigo 2." devem ser apresentados em capas de processo norma fizadas, devidamente fixados e dispostos por forma a permitirem fécil consulta, 12, Com excepgiio das referidas no n.” 8, todas as folhas de dois dos (rés exempiares do project devem ser seladas de acordo com a tabela do imposto de sclo, Q tereeiro exemplar do projecto, nao selado, € devolvido uo requetente, apés ter sido visado, acompanhado da Licenga de Estabelecimento. ANEXO V Minuta do Requerimento Solicitando & Inspeccio de Instalagies Eléctricas que nao caregam de Projectos Exmo senkor: (responsavel pela Entidade Licenciadora} (nome), na sua qualidade de . da (nome da entidade), requer a inspecgiio da(s) instalagdo(es) eléctrica(s) de wou) perten- conte a referida entidude, localizada(s) em Esta(s) instalagdo(bes) nio careceu(ram) de pedido de Licenciamento de Estabelecimento nos termos do artigo 20.” do Regulamento de Licenciamento de Instalagdes, Pro- dugdo, Transporte € Distribuigao de Energia Eléctrica. Eu abaixo assinado, .. snes (HOME), téenivo responsdvel pela exploracdo da entidade requerente e inscrito na BLcom on? declaro que a instalagio referida neste requerimento se encontra conclufda ¢ que foi executada de acorde com o respectivo projecto ¢ com as disposigdes regulamentares em vigor, bem como com as boas regras da técnica. (Data) soreness (Assinatura) (Up Gerente administrator, ee (2) Kdenupcagdo das insalagbes wlvangilan, incuinle a inlicago das caractersticas principas tensa e ponéncia). O Presidente da Repablica, Josit Eouarbo pos Sawtos, 0.0, 78 — dea. NEP — 5008

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