Sensores Ópticos:
Capítulo 5: Fibra Óptica com Índice Degrau
Cláudio Kitano
Abril - 2019
fiber head
hole of
optical fiber cable a needle
needle point
20 μm
Woman hair
recipiente
com água
lanterna
luz
guiada
Redução da atenuação
óptica no vidro ao longo
da história:
Atenuação: dB/km
Optical loss (after 1 km)
0-2
Causa perda de potência óptica. -1
10-0.2
λ=0.85μm
•
• λ=1.3μm
•
λ=1.55μm
Revestimento: Acrilato
Proporciona resistência
à curvaturas acentuadas.
Jacket
2) Fibras monomodo e multimodos
Degrau Gradual Degrau
4 2a janela
perda, dB/km
~ 0,5 dB/km; 1,3 μm
3a janela
3 ~ 0,25 dB/km
1,55 μm
2
1
0
0,7 0,8 0,9 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6
UV comprimento de onda, μm IV
Distributed FeedBack
Tecnologia atual da
fabricação de vidros
(sílica, SiO2).
Na verdade, como a fibra óptica tem simetria cilíndrica em torno do eixo de propagação da luz
no seu interior, o fenômeno ocorre, mas o campo evanescente na região da casca da fibra óptica
deve ser calculado usando-se a teoria de ondas guiadas.
Segundo essa teoria, existe mais de uma forma da luz se propagar na fibra, sendo os respectivos
campos denominados de modos LPmn.
Esses modos são soluções discretas da equação de onda de Helmholtz, e podem ser associados
aos diferentes ângulos que os raios em zigue-zague formam com o eixo longitudinal.
Assim, o modo fundamental LP01 está associado a um raio com propagação quase colinear com
o eixo da fibra.
O modo LP11 está associado a um ângulo de zigue-zague um pouco maior, o modo LP21 a um
ângulo ainda maior, e assim por diante.
Esses campos exibem uma distribuição de campo ao longo do plano transversal ao eixo da fibra.
O modo LP01 tem amplitude de campo máxima no centro do núcleo, o qual decai radialmente
em direção à casca. A fim de satisfazer as condições de contorno na interface núcleo-casca,
existe um campo evanescente na região de casca. Na figura, este campo está relacionado com
um pequeno rabicho do perfil de campo que penetra levemente na casca.
O modo LP01 exibe um único máximo e seu perfil tem o formato semelhante a um sino. Obser-
vando a fibra pelo topo, vê-se um perfil na forma de círculo (devido a simetria circular).
O modo LP21 exibe dois picos (máximos) e dois vales (mínimos) na direção azimutal, e, pelo
menos um máximo na direção radial.
Basicamente, a nomenclatura dos modos LPmn é tal que existem m máximos na direção azimutal
e pelo menos n máximos na direção radial.
Portanto, o modo LP83 exibe oito máximos e oito mínimos na direção azimutal, e, pelo menos
três máximos na direção radial.
Quando uma fibra é projetada para acomodar no máximo um modo, o modo fundamental LP01,
ela é chamada de fibra monomodo.
Quando é projetada para acomodar mais modos, é denominada de fibra multimodos.
O tamanho do rabicho é tanto maior (penetra mais na casca) quanto maior a ordem do modo
na fibra.
Na Figura estão ilustrados os perfis (vista lateral) dos modos LP01, LP11 e LP02.
O tamanho do rabicho é menor para o modo LP01, cresce para o modo LP11 e é ainda maior para o
modo LP02.
Segundo a teoria, um modo é tanto mais confinado no interior do núcleo quanto menor for o
comprimento da sua calda evanescente; isto significa que ele está mais “preso” dentro do núcleo.
5) Teoria: fibra óptica com índice degrau
Curva de dispersão
n1=1.465
n2=1.4969
Δ=0.0040
Distribuição de campo
6) Modos linearmente polarizados (LP)
da ordem de 1×10−3
Modos TE, TM, EH e HE:
Intensity pattern
n1=1.465
n2=1.469
Δ=0.0034
Para λ=633 nm
LP modes: Optical intensity pattern projected onto a plane screen
Se houver algum tipo de perturbação na fibra, o primeiro modo a perder energia para o exterior
é o modo de calda mais alongada, ou seja, o modo de ordem mais alta.
Modos de ordens superiores são menos confinados que o fundamental; o modo fundamental é o
modo mais confinado.
Se houver algum tipo de perturbação na fibra, o primeiro modo a perder energia para o exterior
é o modo de calda mais alongada, ou seja, o modo de ordem mais alta.
Modos de ordens superiores são menos confinados que o fundamental; o modo fundamental é o
modo mais confinado.
Uma curvatura (a perturbação) na fibra pode fazer com um raio que se propaga em zigue-zague
(modo superior) saia da condição de reflexão interna total.
Próximo á região de curvatura, o ângulo de incidência pode ficar menor que o ângulo crítico.
Ocorre refração do raio, o qual é transmitido para o exterior da fibra; haverá perda de potência
para o exterior.
Uma explicação alternativa, é que a curvatura na fibra encurta o rabicho de um lado (interno) e
o alonga do outro (externo).
Se, no lado em que o rabicho se alonga, este se aprofunda tanto que atinge o exterior da casca,
então, haverá fuga de energia para fora da fibra.
Uma explicação alternativa, é que a curvatura na fibra encurta o rabicho de um lado (interno) e
o alonga do outro (externo).
Se, no lado em que o rabicho se alonga, este se aprofunda tanto que atinge o exterior da casca,
então, haverá fuga de energia para fora da fibra.
Na fotografia, observa-se a irradiação de luz para fora da fibra devido a uma curvatura, principal-
mente, dos modos de ordem superior
8) Acopladores direcionais
Campo evanescente em taper de fibra óptica
Processo de fabricação:
chama
espaçador
espaçador
fibras
espaçador
chama
taper
Acoplador direcional
comercial:
Star coupler (híbrida)
9) Dispersão na fibra óptica
a. Dispersão Modal
Total
Dispersão elevada
1300 nm
1550 nm
Dispersão nula
• Deslocar a curva de dispersão para a direita;
• Dopar a fibra com (GeO2);
• Atuar na dispersão de guia de onda alterando-se o perfil de índice de
refração do núcleo;
• Triangular dispersion shift (DSF – Dispersion Shift Fiber)
• Quadrupole-clad dispersion flattened (NZDSF – Non-Zero Dispersion
Shift Fiber)
Para 1300 nm
Matched- Depressed-
cladding cladding
Problemas e dificuldades:
Máquinas recentes
Máquinas recentes
Processo de remoção do revestimento:
• Mergulhar a fibra em diclorometano ou acetona;
• Usar um alicate descascador de revestimento.
Fusão: