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▪ AUDITORIA INTERNA:
O auditor interno interessa-se por qualquer fase das atividades do negócio em que possa
ser útil à administração. Isto pressupõe sua inclusão em campos além dos de
contabilidade e finanças, a fim de obter uma visão completa das operações submetidas
a exame.
Por ser empregado da empresa, o auditor interno perde sua independência profissional.
Pode ser muito zeloso e cumprir a ética, mas é evidente sua demasiada submissão aos
administradores.
− Coordenar suas atividades com a de outros, de modo a atingir com mais facilidade
os objetivos da auditoria em benefício das atividades da empresa.
Para que o processo de auditoria interna atinja seus objetivos, é preciso, antes de tudo,
ocorrer o planejamento da auditoria. No início de cada ano, geralmente, as empresas
realizam o planejamento anual de auditoria, também chamado de planejamento global.
Nesse sentido, durante a etapa do planejamento anual, são deveres do auditor:
− definir os processos que serão auditados durante o ano;
− definir um prazo para realização do trabalho, estabelecendo-se as prioridades de
acordo com a criticidade de cada processo;
− realizar ata de reunião do planejamento e divulgá-la, internamente, no mural da
empresa.
Normas gerais:
▪ AUDITORIA EXTERNA:
O auditor externo, pela relevância do seu trabalho perante o público, dada a credibilidade
que oferece ao mercado, se constitui numa figura ímpar que presta inestimáveis serviços
ao acionista, aos banqueiros, aos órgãos do governo e ao público em geral. Sua função
visa a credibilidade das demonstrações contábeis, examinadas dentro de parâmetros de
normas de auditoria e princípios contábeis.
− Extensão dos trabalhos: o escopo dos trabalhos feitos pelo auditor interno
normalmente é determinado pela gerência, enquanto a extensão do exame do
auditor externo é determinada pelas normas usuais reconhecidas no país ou
requeridas por legislação específica;
− Direção: o auditor interno dirige seus trabalhos para assegurar que o sistema
contábil e de controle interno funcionem eficientemente, a fim de que os dados
contábeis fornecidos à gerência apresentem os fatos com exatidão. Os trabalhos
do auditor externo, entretanto, são determinados por seu dever de fazer com que
as demonstrações contábeis a serem apresentadas a terceiros, como por exemplo
a acionistas, investidores, fornecedores, à fiscalização, reflitam com propriedade
a situação contábil de uma empresa em certa data, e os resultados das operações
do período examinado;
AUDITORIA INTERNA –
− fornecer dados precisos sobre a situação atual da companhia;
− fiscalizar os controles internos e verificar sua eficácia;
− evitar pagamentos desnecessários;
− identificar falhas nos processos e orientar sobre ações preventivas e corretivas;
− garantir os demonstrativos contábeis;
− impedir fraudes, conferindo mais atenção aos funcionários.
AUDITORIA EXTERNA –
AUDITORIA INTERNA –
AUDITORIA EXTERNA –
- Os exames das operações são feitos principalmente visando averiguar os reflexos delas
nas operações contábeis.
Os exames das operações são feitos principalmente visando aos aspectos de eficiência
operacional/administrativa.
Podemos concluir que a diferença básica entre a auditoria interna e a externa refere-se
ao grau de independência existente e a regulamentação. O auditor interno é dependente
da empresa em que trabalha e as suas atividades não são regulamentadas, de modo que
ele é responsável por seus atos somente perante a empresa em que exerce suas
atividades. Com isso, o impacto de seus relatórios recebe influência de sua subordinação.
O auditor externo, pela relevância de seu trabalho perante o público, dada a credibilidade
que oferece no mercado, constitui-se numa figura ímpar que presta inestimáveis serviços
ao acionista, aos banqueiros, aos órgãos públicos governamentais e ao público em geral.
Por sua função, visa à credibilidade das demonstrações contábeis, examinadas dentro de
parâmetros de normas de auditoria e princípios contábeis.
Isto não menospreza o auditor, que, embora subordinado à empresa, mantém também
seu grau de independência e seu alto grau de conhecimento técnico e sobre as normas
internas da empresa, inclusive melhor que o auditor externo.
O auditor independente executa inúmeros outros serviços sem que tenha de emitir sua
opinião em consonância com as normas de auditoria. Ele simplesmente apresenta um
relatório longo das observações colhidas sobre o trabalho executado. Exemplo: trabalho
sobre uma concorrência, cujo relatório não será divulgado ao público.
A auditoria interna deve estar vinculada aos mais altos níveis de uma entidade, para que
tenha um trabalho mais abrangente. A prática demonstra que a vinculação da auditoria
interna a determinado diretor, quando existem outros diretores do mesmo nível, é
ineficiente e traz geralmente resultados insatisfatórios. O que acontece é a auditoria
interna não ter acesso à contabilidade e, portanto, não ter experiência para dar suporte
aos auditores independentes.
Referências:
CREPALDI, S. A.; CREPALDI, G. S. Auditoria Contábil: teoria e prática. 10 ed. São Paulo:
Atlas, 2016.