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Neurotransmissores

Profª. Msc. Esp. Joveliane Melo


Disciplina: Neurociência do Comportamento II
Curso: Psicologia
NEUROFISIOLOGIA - Bioletrogênese
é o estudo dos movimentos de íons através de uma
membrana. Esses movimentos podem iniciar a transdução
de sinal e a geração de potenciais de ação.
• Potencial de membrana - potencial elétrico.
NEUROFISIOLOGIA
• Membrana fosfolipidica
 Permeabilidade seletiva;
 Transporte passivo: movimento cinético molecular
de substâncias com ou sem auxílio de uma proteína
carreadora específica, a favor do gradiente de
concentração.

 Transporte ativo: realizado com


ajuda de uma
proteína carreadora contra o
gradiente de concentração.
NEUROFISIOLOGIA
• Membrana fosfolipidica
 Permeabilidade seletiva;

trifosfato de adenosina (ATP) - difosfato de adenosina (ADP)


NEUROFISIOLOGIA
• Canais iônicos
são proteínas de membrana que permitem a travessia dos íons,
o que causa um fluxo de corrente.

Regulados - potencial de membrana Regulados -molécula específica que se liga ao canal iônico
NEUROFISIOLOGIA
• Canais iônicos
são proteínas de membrana que permitem a travessia dos íons,
o que causa um fluxo de corrente.

aberto mecanicamente temperatura


Transmissão sináptica
• Sinapses
Transmissão sináptica
• Sinapses
Transmissão sináptica
• Sinapses
Transmissão sináptica
• Sinapses

Neurônios precisam estar


sincronizadas - no centro
respiratório ou nas regiões
secretoras de hormônio do
hipotálamo.
Transmissão sináptica
• Sinapses

A comunicação se dá por
neurotransmissores.
Transdução do sinal sináptico:
Transdução do sinal sináptico:
Transdução do sinal sináptico:

PPSs que ↑ a probabilidade


de ocorrer um potencial de
ação pós-sináptico.
Transdução do sinal sináptico:

PSPs que ↓ a probabilidade de


ocorrer um potencial de ação
pós-sináptico.
Neurotransmissores:
Neurotransmissores:
•Proteínas armazenadas nas vesículas sinápticas
•Mensageiros químicos que transmitem sinais de um neurónio
para uma célula-alvo
•Agrupados junto da membrana celular do axónio terminal
•Liberados na fenda sináptica como resultado do limiar de
potencial de ação no neurónio pré-sináptico
•Excitatórios ou inibitórios.
Neurotransmissores:
Neurotransmissores:
Neurotransmissores:
Neurotransmissores:
Neurotransmissores:
Esses receptores são canais iônicos
proteicos transmembranares que se
abrem diretamente em resposta a
ligação do ligante.
Neurotransmissores:
• Esses receptores não são
canais iônicos.

• A ligação do
neurotransmissor ativa uma
via de sinalização, que pode
indiretamente abrir ou fechar
canais (ou possuem algum
outro efeito).
Neurotransmissores:
GLUTAMATO
Principal neurotransmissor excitatório do SNC.
Liga-se a receptores ionotrópicos de glutamato, que
incluem os receptores NMDA (N-metil-D-aspartato),
receptores de AMPA (α-amino-3-hidroxilo-5-metil-4-
isoxazole-propionato) e receptores de cainato.
Pode se ligar receptores metabotrópicos de glutamato
(mGluRs)

Ativação aumenta a sensibilidade aos estímulos dos outros


neurotransmissores.
Neurotransmissores:
GLUTAMATO

• plasticidade sináptica,
• capacidade de fortalecer ou
enfraquecer a sinalização entre os
neurônios,
• moldando o aprendizado, a
coordenação motora, as emoções, a
memória e as informações sensoriais
Neurotransmissores:
GABA: ácido gama-aminobutirico,
Principal neurotransmissor inibitório do SNC
GABA pode se ligar a receptores ionotrópicos
GABA (GABA A e GABA C), que induzem um
influxo de Cl- quando ativados.
GABAB (receptor metabotrópico do GABA)
ativa os canais de K+ e bloqueia os de Ca2+

GLICINA:
Liga-se a um receptor ionotrópico, que permite
o influxo de Cl-.
Neurotransmissores:
ACETILCOLINA- Ach
Neurotransmissor utilizado no SNP (gânglios do sistema motor
visceral) e SNC (cérebro), junção neuromuscular.

Receptores nicotínicos: receptores ionotrópicos e estão


acoplados a um canal de cátion não seletivo.

Receptores muscarínicos: receptores metabotrópicos


(mediada pela proteína G).

Memória e Pensamento.
Concentrado no hipocampo.
Neurotransmissores:

Aminas biogênicas: São um grupo de neurotransmissores


com um grupo amina em sua estrutura.
Compreendem as catecolaminas: dopamina,
noradrenalina e adrenalina, bem como a histamina e a
serotonina.
Neurotransmissores:
DOPAMINA:
Ação pode ser tanto excitatória (via receptores D1) quanto
inibitória (via receptores D2).

1° grupo: regula os movimentos


Deficiência provoca a doença de Parkinson.
2° grupo: mesolímbico
Funciona na regulação do comportamento emocional.
3° grupo: mesocortical
Projeta-se apenas para o córtex pré-frontal: funções
cognitivas, memória, planejamento de comportamento e
pensamento abstrato, em aspectos emocionais (stress).
Esquizofrenia.
Neurotransmissores:
NORADRENALINA ou NOREPINEFRINA
Receptores metabotrópicos α-adrenérgicos e β-adrenérgicos,
ambos excitatórios

É vital para transferir informações da memória temporária do


hipocampo para áreas permanentes no córtex.

• Ajuda a controlar o sono, porém o excesso gera a insônia.


• Ajuda a equilibrar os impulsos sexuais.
Está envolvida também no SNA.
Neurotransmissores:

ADRENALINA ou EPINEFRINA

Atua sobre os mesmos receptores da Noradrenalina, mas sua


concentração no SNC é muito mais baixa que a de
noradrenalina.
Neurotransmissores:
HISTAMINA: liga-se a um receptor metabotrópico excitatório.
No SNC, está envolvida na vigília.

SEROTONINA: A serotonina pode ter tanto efeitos excitatórios


quanto inibitórios.
A maioria dos receptores de serotonina é do tipo
metabotrópica.
Existe apenas um receptor ionotrópico, que é um canal de
cátions não seletivo, sendo, portanto, excitatório.
Neurotransmissores:
ATP:
Fonte de energia dentro das células.
Também liberado pelos neurônios pré-sinápticos como um
neurotransmissor.
Cotransmissor.
Esses receptores purinérgicos podem ser tanto ionotrópicos
(P2X) como metabotrópicos (P2Y).
O ATP e as purinas são neuromoduladores.
Neurotransmissores:
NEUROPEPTÍDEOS:
São um grupo de peptídeos envolvidos na neurotransmissão.

Moléculas envolvidas na percepção e modulação da dor,


como a substância P, as metencefalinas e os opioides.

Outros neuropeptídeos estão envolvidos na resposta neural ao


estresse, como o hormônio liberador da corticotrofina e o
hormônio adrenocorticotrófico.
• Relevância Clinica

•Doença de Parkinson: doença


neurodegenerativa na qual a produção de
dopamina se encontra diminuída devido à
destruição das células que a produzem ao nível
da substância negra. Esta destruição resulta em
sintomas como tremores, perda do controle dos
movimentos, hipocinésia, rigidez, demência e
depressão.

•Perturbação do espectro do autismo: perturbação do


neurodesenvolvimento marcada por deficientes skills sociais,
interesses e interações sociais restritos e comportamentos
repetitivos e estereotipados. Essa condição é denominada
de “espectro” devido à grande variabilidade na gravidade
dos sintomas apresentados. Alguns indivíduos sofrem de
défices severos a nível intelectual e da linguagem, enquanto
outros podem ter um intelecto normal ou até avançado
• Relevância Clinica

•Doença de Huntington: doença neurodegenerativa progressiva com


transmissão hereditária autossómica dominante. A doença de Huntington
é causada pela repetição do trinucleotídeo CAG (citosina-adenina-
guanina) no gene da Huntingtina (HTT, pela sigla em inglês), levando à
morte do neurónio e à atrofia do núcleos caudato e putamen. É comum
a apresentação clínica na idade adulta como um distúrbio do
movimento conhecido como coreia – movimentos abruptos e
involuntários da face, tronco e membros. O tratamento é de suporte.

•Esquizofrenia: distúrbio mental crónico grave. A esquizofrenia


é caracterizada pela presença de sintomas psicóticos,
discurso ou comportamento desorganizado, aplanamento
afetivo, abolição, anedonia, défice de atenção e alogia. O
tratamento inclui antipsicóticos em associação a terapia
comportamental.
Alterações nos neurotransmissores em diferentes doenças
Dúvidas

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