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Alfredo Carlos Eugénio

Daiton Damião Simba Malinda


Delson Silva Taibo
Lopes Basilio Candido

CARACTERÍSTICAS DA DEFINIÇÃO ANTROPOLÓGICA DE CULTURA


(Licenciatura em Educação Visual)

Universidade Rovuma
Nampula
2021
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Alfredo Carlos Eugénio


Daiton Damião Simba Malinda
Delson Silva Taibo
Lopes Basilio Candido

CARACTERÍSTICAS DA DEFINIÇÃO ANTROPOLÓGICA DE CULTURA


(Licenciatura em Educação Visual)

Trabalho em grupo de carácter


avaliativo apresentado na cadeira de
Antropologia Cultural de
Moçambique, lecionada no, 2º ano no
curso de Licenciatura em Educação
Visual.
Docente:

Universidade Rovuma
Nampula
2021
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Índice
1. Introdução ............................................................................................................................... 4

2. CARACTERÍSTICAS DA DEFINIÇÃO ANTROPOLÓGICA DE CULTURA ................. 5

2.1 A Cultura é aprendida ....................................................................................................... 5

2.1.2 A Cultura é simbólica .................................................................................................... 7

2.1.3 A Cultura submete a natureza ........................................................................................ 7

2.1.4 A Cultura é geral e específica (Cultura –Culturas) ....................................................... 8

2.1.5 A cultura inclui tudo ................................................................................................... 8

2.2 A cultura é partilhada .................................................................................................... 8

2.2.1 A cultura está pautada ................................................................................................ 8

2.2.2 A gente utiliza criativamente a cultura .......................................................................... 9

2.2.3 A cultura está em todas as partes ................................................................................... 9

2.3 Dinamismo Cultural ........................................................................................................ 11

2.4 A Cultura material e imaterial ........................................................................................ 11

3. Conclusão ............................................................................................................................. 13

4. Referencias Bibliográficas .................................................................................................... 14


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1. Introdução
No âmbito da cadeira de Antropologia Cultural, foi nos dados um trabalho de investigação com
o tema: Características da Conceito Antropológica de Cultura

A cultura é todo o complexo, que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os
costumes e qualquer outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem em quanto membro
da sociedade.

Neste trabalho, iremos nos inteirar nas características da Cultura. Também iremos nos inteirar
sobre a cultura material e imaterial. Iremos igualmente estudar a Diversidade cultural, os
universais da cultura, o dinamismo e mudança cultural.

Objectivos

✓ Compreender as características comuns das culturas


✓ Compreender os universais das culturas.

O trabalho apresenta também a conclusão e as referências bibliográficas que tivemos como


fonte de investigação.
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2. CARACTERÍSTICAS DA DEFINIÇÃO ANTROPOLÓGICA DE CULTURA


Antropologia é a ciência que estuda o Homem ou a humanidade enquanto seres biológicos,
sociais e culturais.

Segundo o antropólogo Edward.B. Tylor (1975) a cultura é: “esse todo complexo que incluí
conhecimentos, crenças, arte, moral, lei, costumes e toda a série de capacidades e hábitos que
o Homem adquire em tanto que membro de uma sociedade dada”. Assim Antropologia Cultural
estuda a diversidade cultural humana.

As culturas apresentam as seguintes características:

2.1 A Cultura é aprendida


A definição de Tylor incide nesta ideia fundamental, a cultura não é adquirida através da
herança biológica, porém é adquirida pela aprendizagem (consciente e inconsciente) numa
sociedade concreta com uma tradição cultural específica. O processo através do qual as crianças
aprendem a sua cultura é denominado inculturação. A inculturação é um processo de
interiorização dos costumes do grupo, até o ponto de fazer estes como próprios. Este processo
é fundamental para a sobrevivência dos grupos humanos, assim por exemplo os esquimós tem
de aprender a proteger-se do frio. O processo de inculturação produz-se fisicamente (gestos,
formas de estar, de comer...), afectiva e sentimentalmente (por causa da acção de reforço ou
repressão da nossa cultura) e também intelectualmente (esquemas mentais de percepção do
mundo). Os agentes de inculturação são a família, as amizades, a escola, os média, os grupos
de associação, etc., eles têm como missão introduzir o indivíduo na sua sociedade através da
aprendizagem da cultura.

Segundo Margaret Mead (2001), os tipos de aprendizagem das culturas podem classificar-se
em:

✓ Culturas pós-figurativas: Aquelas nas quais os filhos aprendem com os pais e o futuro
dos filhos são o passado dos pais.
✓ Culturas pré-figurativas: Aquelas nas quais os adultos aprendem com os filhos e os mais
novos.
✓ Culturas co-figurativas: Aquelas nas quais todos aprendem com todos.

Alguns animais (i.e.: primates) também têm alguma capacidade de aprendizagem, incluso para
distinguir plantas, mas a diferença dos humanos, os animais não podem transmitir culturalmente
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a informação cultural acumulada, nem podem registar (ex.: escritura,...) codificadamente a


informação cultural.

A cultura é informação herdada através da aprendizagem social, portanto diferente da natural


(herdada geneticamente) e com uma especificidade baseada no cérebro que é a linguagem. A
linguagem permite aos humanos articular, transmitir e acumular informação aprendida como
nenhuma outra espécie pode fazer.

Em relação com esta característica da noção de cultura, o antropólogo Clifford Geertz (1987)
define a cultura como ideias baseadas na aprendizagem cultural de símbolos. A gente converte
em seu um sistema previamente estabelecido de significados e de símbolos que utilizam para
definir o seu mundo, expressar os seus sentimentos e fazer os seus juízos. Este sistema guia o
seu comportamento e as suas percepções ao longo da sua vida. A cultura transmite-se através
da observação, da imitação, da escuta; nesse processo de aprendizagem fazemos consciência
do que a nossa cultura define como bom e mau (princípios morais). Mas a cultura também se
aprende de maneira inconsciente, é o caso das noções culturais a manter com as pessoas quando
falam entre si, a distância da conversa e a linguagem não verbal. Por exemplo, os latinos
mantêm menos distância nas conversas pela sua tradição cultural. Neste sentido, para Clifford
Geertz (1987) a cultura é:

✓ Uma fonte ou programa extrasomático de informação.


✓ Um mecanismo de controlo extragenético.
✓ Um sistema de significados.
✓ Um “ethos”.
✓ Um conjunto de símbolos que veiculam a cultura.
✓ Um conjunto de textos que dizem algo sobre algo (interpretações de interpretações).

No sentido gertziano a cultura é um conjunto de “modelos de” representação do mundo e da


realidade, mas também um conjunto de “modelos para” actuar no mundo (padrões, guias para
a acção, o que está bem e o que está mau).

Segundo o antropólogo Carmelo Lisón Tolosana (1974: 11), podemos entender o ethos
(Weltanschauung) como sistemas de valores e normas morais, aquilo que a gente pensa que
deve ser, os estilos e modos de vida aprovados em um grupo humano, os hábitos emotivos, as
atitudes, tendências, preferências e fins que conferem unidade e sentido à vida, os aspectos
morais, religiosos e estéticos do grupo.
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2.1.2 A Cultura é simbólica


O pensamento simbólico é exclusivamente humano. A capacidade para criar símbolos é só
humana. Um símbolo é aquilo que representa uma coisa, está em lugar de algo, e esta conexão
pode ser simbolizada de maneira diferente segundo as culturas:

Português Francês Inglês Swahili Espanhol

Cão Chien dog mbwa Perro

Por tanto de alguma maneira esta associação é arbitrária e convencional, socialmente aceite e
compartida. O símbolo serve para veicular uma ideia ou um significado que tem um significado
social (sentido atribuído e intencionado compartido socialmente).

A diferença do resto dos seres vivos, que se comunicam de forma diádica (estímulo-resposta),
os humanos comunicámo-nos de forma triádica por meio de signos e símbolos que são abertos,
arbitrários, convencionais e que requerem descodificação (emissor-mensagem-receptor) e
tradução.

2.1.3 A Cultura submete a natureza


A cultura, entendida como sistema de signos, é contraposta à natureza (Lévi-Strauss, 1982), ao
biológico e ao inato. O ser humano é um ser biológico, mas o que o faz completamente humano
é a cultura, especificamente humana e constitutiva do humano. A biologia é uma condição
absolutamente necessária para a Cultura, mas insuficiente, incapaz de explicar as propriedades
culturais do comportamento humano e as suas variações de um grupo a outro (Sahlins, 1990),
de aí que possamos falar em autonomia e interdependência da Cultura.

CulturaNatureza

• Andar de bicicleta.
• Fazer somas, ler, cultivar tomates, fritar ovos, etc.
• Informação transmitida por aprendizagem social.
• Respiração.
• Circulação do sangue, etc.
• Informação transmitida geneticamente.
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2.1.4 A Cultura é geral e específica (Cultura –Culturas)


Num sentido geral todos os humanos temos “Cultura” (“universal humano”), mas num sentido
particular a “cultura” descreve um conjunto de diferenças de um grupo humano específico com
outros.

A humanidade partilha a capacidade para a Cultura (todo o criado pelos seres humanos), é este
um carácter inclusivo; porém a gente vive em culturas particulares (modos de vida específicos
e diferentes) com certa homogeneidade, uniformidade e harmonia internas, mas também com
condicionantes ecológicos e socio-históricos particulares.

2.1.5 A cultura inclui tudo


Para os antropólogos ter cultura não é a mesma coisa que ter formação académica (cultivo
intelectual), refinamento, sofisticação e apreciação das belas artes... Todo o mundo tem cultura
no sentido antropológico do termo. É assim como a antropologia tem uma perspectiva holística
que presta atenção a todas as manifestações e expressões culturais.

2.2 A cultura é partilhada


A cultura é partilhada pelas pessoas enquanto membros de grupos. A cultura é aprendida
socialmente, une às pessoas, está expressada em normas e valores, e também é intermediária
no sistema da personalidade pelos actores sociais. Assim, a cultura converte-se num sinal de
identidade grupal. No interior duma cultura a distribuição dos bens imateriais pode ser tão
assimétrica e desigual como a dos bens materiais.

2.2.1 A cultura está pautada


A cultura é aprendida normativamente. Quer dizer que está formada por umas regras ou normas
integradas. Dispõe de um conjunto de valores centrais, chaves ou básicos organizados num
sistema. A conduta humana governa-se por padrões culturais, mais do que por respostas inatas.
Podemos afirmar que as pessoas têm um “piloto” (a cultura) que nos orienta nas nossas vidas.

A cultura é uma pauta ou um conjunto de padrões coerentes de pensamento e acção, uma


organização coerente da conduta que inclui a totalidade duma sociedade. A cultura é hereditária
e aprendida, não genética; tende à integração e à coerência, constitui configurações articuladas.
(Benedict, 1971).
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2.2.2 A gente utiliza criativamente a cultura


As regras culturais afirmam que fazer e como, as pessoas interiorizam essas regras ou normas,
mas não sempre seguimos o seu ditado. As pessoas podem manipular e interpretar a mesma
regra de maneiras diferentes, utilizando criativamente a sua cultura, em vez de segui-la
cegamente (Ex.: Transgressão dos limites de velocidade).

Neste ponto podemos distinguir entre o nível ideal da cultura (o que a gente deveria fazer e o
que diz que faz) e o nível real da cultura (o que fazem realmente no seu comportamento
observável). Mas não por isso o nível ideal deixa de pertencer à realidade.

Desde este ponto de vista podemos falar da cultura como produtora de mudança e conflito, mas
também como “caixote de ferramentas” (“tool kit”) de valor estratégico para a acção social
(Swidler, 1986). Portanto, podemos pensa-la ﴾a cultura﴿ como algo externo que condiciona as
nossas vidas ou como algo que como sujeitos (pessoas) criamos em colectividades, isto é como
um processo e um conjunto de estratégias.

2.2.3 A cultura está em todas as partes


A globalização faz questão sobre a relação entre cultura e território, criando uma nova
cartografia cultural. Cai por si própria a ideia tradicional de cultura como comunidade fechada,
de acordo com a qual cada indivíduo só pode pertencer a uma cultura. Hoje em dia o entre –
cruzamento de culturas é uma realidade. A ficção duma cultura uniformemente partilhada pelos
membros de um grupo é pouco útil em muitos casos. O conceito de cultura deve incluir
heterogeneidade, mudança rápida, empréstimos culturais e circulações interculturais. O
conceito de cultura acaba por fazer referência a dois tipos de cultura:

1. Ao conjunto de especificidades duma comunidade territorialmente delimitada.

2. Aos processos de aprendizagem translocais.

Hoje dissolvem-se muitas fronteiras entre culturas antes territorialmente delimitadas. É por isso
que as culturas volvem-se mais porosas. Viemos numa economia-mundo (Wallerstein, 1974) e
a “a cultura está em todas partes” (Hannerz, 1998: 55). É o indivíduo quem escolhe o seu
repertório cultural. Na actualidade podemos falar sobre modernidade dos mundos
contemporâneos (Augé, 1992) que se caracterizaria pelo seguinte:

a) Uma transformação mundial que alterou os conceitos de espaço, alteridade, identidade, etc.
que a antropologia vinha utilizando.

b) Excesso de Tempo (aceleração do tempo e encolhimento do espaço).


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c) Excesso de Espaço (acessibilidade total, deslocalização do social, não lugares).

d) Excesso de Indivíduo (tendência à individualização e perca das narrativas colectivas).

Hoje, o local intensifica a sua inter - conexão com o global a partir do marco do Mercado, do
Estado, dos movimentos e das formas de vida (Hannerz, 1998). Robertson (1995) chega a falar
em global como a síntese relacional entre o local e o global, ultrapassando assim esta dicotomia.
Esta forma de caracterizar a noção de cultura leva a alguns antropólogos a estudar as dinâmicas
de viagem e não só as de residência, e de ai que se sublinhem as “zonas de contacto” (Clifford,
1999). Outros falam em culturas híbridas (García Canclini, 1989), interligando assim estrutura
e processo, mas também salientando o papel do agente social na dinâmica entre estrutura e
acção. Assistimos hoje a uma mudança da afirmação de identidades culturais diferenciadas para
a afirmação da interculturalidade. Hoje, corremos o risco de que o conceito de cultura seja
utilizado como uma forma de racismo (Benn Michaels, 1998), já que substituí muitas vezes a
biologia como argumento base da distinção entre os grupos humanos, mas não é menos
essencialista por isso. Podemos afirmar o seguinte:

“O indivíduo é um prisioneiro da sua cultura, mas não precisa de ser a sua vítima” (Ferguson,
1987: 12)

Em síntese podemos afirmar o seguinte da noção antropológica de cultura:

✓ O conceito antropológico de cultura afirma a dignidade equivalente de todas as culturas.


✓ O conceito antropológico de cultura tenta diminuir o etnocentrismo e o elitismo do
ocidentalismo.
✓ O respeito às diferenças culturais deve ser a base para uma sociedade justa (Kuper,
2001: 14).
✓ O conceito antropológico de cultura defende o carácter local do conhecimento.
✓ Muda a maneira de olhar a realidade (uma diversidade criativa).
✓ O significado antropológico de cultura como modo de vida global nega a simples
redução da cultura à actividades ligadas às belas artes.
✓ O significado antropológico de cultura é como o açúcar diluído em água.
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2.3 Dinamismo Cultural


A cultura poede ser dinâmica ou estável. Ela é estável (identidade, tradição) enquanto se
sublinha a tradição e a institucionalização de padrões de comportamento. Tradição não significa
repetição (BOKA DI MPASI, 1986).

De acordo com MARTINEZ (2003: p. 42) a cultura é dinamica, pois está e,m constante
transformação, obedecendo aos seguintes aspectos: Lei da vida: a cultura muda como um ser
vivo (exemplo do corpo...): as mudanças podem ser pequenas ou grandes, despercebidas ou
violentas;

Mudanças despercebidas: a própria natureza da aprendizagem lhe determina uma


transformação lenta.

Mudança consciente: a cultura também experimenta a mudança desejada e consciente.

Mudança violentas: encontros culturais, a mudança ocorre em razão de novas necessidades


provocadas pelas novas situações.

2.4 A Cultura material e imaterial


• Cultura não material (“Ideofacto”): crenças, normas e valores. São os princípios
acordados de convivência.
• Cultura material (“Artefacto”): tecnologia. São as técnicas de sobrevivência.

A cultura é uma característica especificamente humana que tem duas componentes:

1. Uma componente mental: produtos da actividade psíquica oram nos seus aspectos cognitivos
ora nos afectivos, significados, valores e normas.

2. Uma componente material: artefactos e tecnologia.

Porém, esta divisão tem motivado alguns debates que se podem resumir na seguinte questão:
Devem os artefactos e a tecnologia ser considerados como parte da cultura?. Alguns
antropólogos como Robert Redfield, Ralph Linton, Murdock e outros têm identificado a cultura
só com os aspectos cognitivos e mentais: ideias, visão do mundo, códigos culturais. Estes
antropólogos consideram a cultura material como um produto da cultura e não cultura em si
mesma.

Esta postura é difícil de defender porque a cultura material (exemplo: os avances tecnológicos)
exercem uma influência muito grande nos aspectos cognitivos e mentais, ao mesmo tempo que
geram novos valores e crenças. A tecnologia permite que os humanos nos adaptemos ao nosso
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entorno, ao mesmo tempo que os valores e as ideologias. As catedrais medievais e as pirâmides


egípcias reflectem determinados interesses, fins e ideias da cultura na qual nascem. São a
manifestação de ideias religiosas, políticas e científicas. Os dois aspectos (materiais e não
materiais) devem ser considerados como partes integrantes da cultura, os dois estão
estreitamente ligados. Maurice Godelier (1982) chegou a afirmar que todo o material da cultura
se simboliza e que todo o simbólico da cultura se pode materializar.

Marshall Sahlins (1988) destaca como o carácter constitutivo da cultura invalida a distinção
clássica entre cultura material e imaterial, plano económico e cultural. Ele integra os dois pólos,
pois os seres humanos organizam a produção material da sua existência física como um
processo significativo que é o seu modo de vida. Todo o que os humanos fazem está cheio de
sentido e de significado. Por exemplo, cortar uma árvore (para lenha, para construir uma canoa,
para criar uma escultura, para fazer pasta de papel) pode significar modos culturais específicos.
O valor de uso não é menos simbólico ou menos arbitrário que o valor da mercadoria. Assim o
sublinha Sahlins:

“As calças são produzidas para os homens e as saias para as mulheres em virtude das suas
correlações num sistema simbólico, antes que pela natureza do objecto per se, ou pela sua
capacidade de satisfazer uma necessidade material...” (Sahlins, M.,1988 ).
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3. Conclusão
Após a realização do trabalho, aprendemos que a cultura tem uma série de características muito
próprias, que revelam a sua grande importância no contexto humano. Uma das primeiras
características, a cultura é aprendida. É aprendida, porque existe graças a um processo de
transmissão de geração em geração. A aprendizagem da cultura começa a partir do nascimento,
e dá-se essencialmente por imitação dos outros.

A cultura também é simbólica, pois todas as culturas possuem símbolos que são compreendidos
de modo semelhante por todas as pessoas que as integram. É uma forma de comunicação, é
uma rede de sentidos que torna possíveis as relações pessoais.
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4. Referencias Bibliográficas
1. BERNARDI, Bernardo. Introdução aos estudos Etno-Antropológicos. Perspectivas do
Homem. Lisboa, Edições 70, 1974.

2. COPANS, Jeans; TORNAY, S. e GODELIER, M. Antropologia, Ciência das Sociedades


Primitivas? Lisboa, Ed. 70, 1974.

3. EVANS-PRITCHARD, E. E.. História do Pensamento Antropológico. Perspectivas do


Homem. Lisboa, Ed. 70, 1981.

4. MARTINEZ, Pe. F. Lerma. Antropologia Cultural, (Guia de estudo). Matola, 2000.

5. MATTA, Roberto da. Relativizando: Uma Introdução à Antropologia. São Paulo, 1981.

6. GOLDMAN, Lucien. A criação Cultural na Sociedade Moderna: Para uma Sociologia da


Totalidade. Lisboa, Ed. Presença, 1976.

www.scribd.com/document/350175567/Materias-de-Aula-Dinamismo-Cultural#sidebar

Acessado aos 17/12/2021.

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