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2. A PRESSUPOSIGAO 24 2.1.1. Um dos primetros trabalhos em que se distingue 0 posto do proseuposto 6 0 do Frogo (1802), Ao diecutir a ques: {io da referéncia des proposicdes, Frege estabelace, como Teferéncia de uma proposigao, o scu valor do verdade. Desst mado, eubetituinde-ee uma’ parte da uma proposi¢go por uma expresedo que poseua o mesmo valor do verdade, toda propo. ‘lgdo manterd o mesmo valor de verdade, ito 6 a mesma referéncle. Partindo do exemplo quo se tornou famoso na literatura cespecializada: (1) "Aquele que descobriu que # érbita dos planetes 6 ‘liptcs morreu na msérie" jole que _descobriu que a érbita dos ‘como préssupostio © "morreu na. miséria’ ‘como conteido posto, j4 a) ‘substituissemos “3. primeira ‘expressdo por cutra como “equele que descobriu e América”, por exemplo, alterar-se-ia 0 velor de verdad= da proposiggo. ‘Assim sendo, toda essa parte iniciel pode ser encerada como lum nome, que tem como referéncia um ser determined — Kopler —. ndo constituindo, portanto, ume proposigto parte mas ndo fezendo também perte do contedde de (1), devendo ‘ser considerada como pressuposto. Para corroborar sua afirmagso, utiliza os eritérios da ne- \gagio © da Interrogagie: transformands-se 0 enuncisdo (1) uma negagdo ou numa Intorrogaeae, esca parte permanece Inafetada: Frege considers: planetas 6 lip (1a) Aquele que descobriu que a érbite dos planetae & cliptica no morreu na. miséria (1b) Aquele que descobriu que a ébita dos planetas & liptice morreu ne. miséria? Tam (1) como (1a) © (1b) tm o mesmo preesuposto; ate alguém que descebriu que'e” rita Gos "plansiee "6 Frege conc que, nes example, eubordnade relaive 1k 8 ooramert i proposita itand-oeapenes Se nt {gam uy cee de mio spool moses noun rio: © gamenioexstoncal‘exsie agees aus ee Sobre verdaderomerte conto Canaan Stunciac, men Spenas rescupeeta (vorauagestit) ora, {9 emma gruno da palowas que conta ms propos > senido gramateal(aborinass raatvay, Nao oe etaade {he rromoio lage. Par alo gresemoas so Spce's tor ida Gerouo qv jugtmome|prompon 't ehide ta © exompio do Frage & descrto por Ruel (1 ‘conjungo de duce proposigtes: coe Eee gute quo: 1) descobit que a érte doe notes els) moves na maura’ N° te dos ae Soin eae dsdcoberio que a érbta dor plantas 6 alpen, @ ven oes poscceesres ‘racando ‘" detingso termos ‘de conteido ou oe goes uma oroponict verdadero pare que "P" tonhe qualquer valor de eoeey, Bverdedeo pam 2 “qualquer valor de verdad. Senco fale « prossuposigdo, a agesro6s cerecerh de Valor de ro ep eh ait prams Sheree ee Secs sige cae oes fe ene Sete Ui aes ea Soe Se ata ea ae enter th neces ” fungdes que ee propas do Strawoon (1964) 6 a matora dos fbeofos Se Oxford, alam de varios line ulster, como serd visto 2 seguir Pera Collingwood (1940), também da escola de Oxford, = prestuposigéo dus enuncados conetiul epenas um caso pati Euler de un fenémeno mais geral que sbrenge toda a alivddade hhumena: jf que todo oto ¢ orentedo pera dotorminaco fim, a0 pravedto, eatamce sdmtindo quo ceja apto a jevar 9 esse fim, GU ela, que no ha impossibildade "sprit!" de cle ser roa Faso com sito. Ora quando se fala das pressuposigdes de lum enune'ago, trata-ee das consicéas requerdes pera que ele posse atingie os resultedcs pretendidos, Interessante na formulagto de Collingwood, que tem em iste ‘apenes 0s enunclaces essertivos, é 0 fato de que con Sidera toda afmacdo como resposia @ uma pergunta, ainde almaonte. Moe, para qvo uma pergunts fecisa sd proviamante fados sm eles. ela nfo teria racdo de ser 0, jee conaigdes do poadisildade de. porgunts, © 80°83 ‘20m maior rszso, também se sfrms¢ao, Por sxompl: @ Ele parou de bater em sua mulher Pergunta: Parou sle de bater em ee mulher? Pressuposiglo: Ele tinha o habito de bster em sua mulher. ‘Sue coneluaso # que e enuncisda poeeui pressupcetos uaa a, 0% metor enquanto blo de um ato —e nde ferquante lo propriamente.lngulstico, Portanto. eles 80 o- ‘dem ser considersdoe slomentss do seu contico, pois ovlfos ‘toe, no linguisticce, também edo sfetades por pressupcstcs. Para Strawson (1964), ume frase que pretenda informar uma determinada propriedade possulca por um objeto e que 8 ele se refira por melo de uma deecrote, 26 paders dasampe- ‘Whar eeu papel a2 0 ouvinte tiver oo conhectmortes nocceas- Flos para ‘se reporar da descrigao 8 colea deacrta, um dos ‘uals deverd ‘ser necessariomete icéin de que existe um Feferente que corresponds 8 descricéo. S80. pols. preseupos- tos de um enuneiade ¢ corhocimentce que ae ceve preeumir ng ouvinte para que 9 enune ‘cumerir sua Fungo Informative. poet 2.1.8, Avetin (1952) 48 um posso selante, 20 domonstrar ‘que no a6 08 enuntades asserlives possuem pressupostos, s gerersirand © fenémeno pera outros oto de I oo To rigreoecas oomatn = Son 2 romano asim Pee in ao. 26 inpwogor ene wisioe Seaunde oe, os pigencis eartéa conden, ck aunt Ga crgem @ ta lddades C'hiscteec") quo on impedem se nar seus cet thos, Enea exgincae seo de doa tpoe, aulewige os, gendiedee de sinceridede, retomades posteriommente tor Grea ((680) constutdes por um conjurto Se Imentos, deojoe © intonoées, neceeeriag part fu @ tts ae 20 sm considerado odo: ‘obletves, indoponedvals para es © sto potas redler, visto que ale a6 pods ocor'er om ieee Paricuores de stucgbes fore des gusle se: tore rule ee ‘Detlaro sorta 'a sesso") Aten ‘letrgue’ of Ges “anny”, rloconado da condigSen da sincundade, “sitar, iment eatvo implogio gic Aa condeses abjetves de Avatin encontrem seu parilo nes preseunoigce: ee fore sian, vie nko'aa akon 2.1.4, Entre os Ingbiias que entendem as prosaupoeigoee soma condgdes de emprega sets Flimare VOR Pace cxeme die condes de Taltade, ua tase eas, (9) Feche a porte, por favor. levante es exigtncive eeguintes: = que 0 teeter © 0 sticuttro est nore rl que pormits dquele dirigir seu pedide @ este. viet 1 — que 0 slocutirio eotele numa posigto quo AiB.e flcctico evel nur posto que the permite MM — que 0 focitr tenho em mente ume core to ume carta arta» tenha fezlo pera aupor avo.'9 electro ‘posed entien ie Sem ums dessrito uplomentr de sts anette IV — que 2 porta om questio es 0 moment G46 5 Bot9 0 Quento estele aborts no momento de V= aus 0 locuter deseje que 20 feche a porta “Arma oue ur fot importante, hits: " , abitalments omit pelo Fitaolo quando de enameragso dea condetes we cede se astan 0 liga separedamente s ume sii de feloe ome ieee concorntniee 2 sertirs ‘roe, Ain Fexompla, do feo Ge ser 8 frase Inperstva inforem 26 son figeee que ‘a8 igam & relogao loculorslocutira. © presenga do ariga defrido love & ceduelo de que existe um pore Icenticave pelos dle interocitores, al 0 lector te re- ‘Outre Sond ede podom cor deduces ds manova come ‘otenda © verbo fecha. Mos decera que é muito mais importante ressaltar que inure, deioa codicos oreaom ao bran emorege “do {rese, nao congttuinde pense veciarcementos relator. eu forga ilocuclanérla real. Nenhwme dae condigoes acime alex tada pela negacdo, & sxceqdo da ulin, ou seja, aquela que diz respeite & vontade do locuter. ealcte) eo ressuposicionals F eaisetas pare, ‘racico tera ofetivamente realzado 20 20 pronun- frases, Se a6 condigoes preseuposicionaio ndo foram the, © eruncindo,snplearent, ro 6 apt a 8 wade epropriadémente. Com base no er gacac, ‘cons'dera (I) IV) como preseupostos de (G), dando & conch ‘eo (V) um estatuto eiferonte, por contor a "signifiese30" pro- briamente dia do enuncleds. Fillmore conclut que a tecrin ingustica necesslta. de ume ‘andlige dos ats de lnguagam que feva om coneideraeae tanto (8 aspectos pressuposicionals como oe livcionirce da comu- ‘lcagac verbel, 0 que possibitard aos lingostas construe tum siotema de regres por mole ces quels, dade uma daseri¢do ‘gramatieal complexa de qualquer frase. soja possivel detecter © conhinto des pressunosigbes quo cavom cor catefetas pare tede'e quelquer enunciagdo da boa f6 da mesma, 2.1.5. Stainskor (1973), por ous vez, define a pressune- sigho como uma digpesigdo lngulstioa co felons. "Defense © ‘osicho de que a prossuposicao deve ser snalieada do. pent2 {o vieta pregmatice, om termss das etuazéee em que o enun- lado 6 pradvaido ao attudes ¢ Intengdes Jo felanto de ua audline'a, de modo cus ‘se prescupoa coee seriom iQ Como as crenges em que 0 falante ee ectole Alms quo ox enfoque permite explicar fotos pert'culares sobre ae pressup> idee om termoa do maximise gorais d= camunicatso recional {que normaimente ttm como pano ce funds um. conlunto| Grengas ou conukegtes. parilladae entre’ op Interiocutoree a ‘ecorheeie por ele como tt. A drapto do ume conversa: {0 sek dada Jctamonio polo Corhecinante Se eee ts su ope ae se Sods onlay somo arenes coe tania, came também de gens te hfornapees Sateen sos € preciso veieular. 3 ge £, port opto qu, ao contro do que comments ggotims svar ‘sto an psoas nde seiengan pepe ect noe de inguagem eo tim ou tse precsapetnces Be 4 wre" que ou fen Ingalcarn seem pean tuna teers ressupongeo ato, cet ance aoe seerbee ree Mane ingtsncce, ou ane una, Sipensde begets Una propasiio.calende pongae ce que todos or os oem er cermnacon « exltacos cfamene boos ime ropto eiblcers de, pressepatsae Go tne res FBeyso a ume opto inermasdne de’ pressupsokse nce Iago eee sonteige propecia Ne convereagao normal sérin culo prepa objetivo & a toca de inormagses ou 0 deservoNinetts recosel en’ ee scgumertagbo, 0. que & pressuposto pelo flora, gosta, abe cain bln, sd a prseuponoen sa eo a crengae coming ou com © onecinena peasiniae coon, comum "As dfeuades sugem em contest err Se 24700 intressesaiém da comunlcagda, comms 0 Ge 86¢ pokes dtecrete, dbiomatica, amdve, ou sinpleemane’ ote raph ‘eo ou manter 8 coruong cots trite 9s este om qu o fslane age come eda je fzoseen parte do. “background” comum, embora saibe que nfo ¢ verdate: por exemple aeanlo ‘ues comunicar uma proposigao indretamemto © 6 Tae: proses ondo-a de uma tal maneira que o cuvinte seja caper’ dein forr © cue & pressuposto. Em certes ccasides, sera, ato mon, ‘me inclaereto, Injuries, tadiceo, deanecesséro ou ninge, fer, p08 wfcaz do ponto ce vata retdrico assevererabertanare lima proposigze que ea deeein comunicer: Por lego, Bressupor nBo @ ums attude ‘mortal como crer, mas epocicéo lingiistica — dleposigaa de" compertar: de linguagem como se se tiveees cortee erences ou as fzosss certas supos'geos, 248, Laff (171 ata ue ako 26 code adn ave sare 2 ste asf ee ge nl, am lve ea ae aaa bs rae vo mnie Sine ay Heine boa Formesto relative elu grometcalcese fast eer om Gini ase no Pod Wome ae em an cones preesupeecses: Sada uma sentenga 9 um conluno de Gteseurongoen PR, #9 0 serd bem formas com relgeo 8 Bite ce principos geras poles ques um falarto soncia uma S com a0 proamposgdes necoosdrae @ ous bos fomagto Sonata para de eeu coneemet Inge Mb” hoe Sta competincie (er terms chomekyenae). Exanplfica com Scrdien ds wo whch, gue'e-senmnécamerte cer ‘eds, envolvendo presgupoacéen. Oa 8tt"93 ima que certos ‘aspectos do uso de Ingue constiuem pate da compelérc'a linguistics do felante, adstando, sesim, a posicso de que o seu conhecimento quanta és condigdes do felitade, que gover: fham'o que Austin chama de "atoe llocuelonaris", edo. perte de sun competénci, ou sea, do conhecimento que tem de sue linge. Supoodoee que 0 par (PA, 5) ¢ grace nla grate de uma legen prt de bau conhacinerto coe bom formal spenas cadh PR.” Mina floes waraingdatics flr gent dena no Ces ie crema 0 fomparho, uses, © voo de 8 om dslominedo contest, Se rcorhasinenta faces do fare sonfada PR, ele deverd figer'S "donvants Kiparsky @ Kipersiy (1870) atrbuem escecis! importincia 4 preseupesigdo do folante do quo 2 complotva do uma Sox pracea. uma propostedo verdadelra (um feo), domonetrends {Que 0 fato devo falante prescupor a verdade de Um complement Contribui de mencira importante pera determisar a forma sin- {atice que esse complements pode assumir na eatruure euper- ficial e também 0 modo. vorbol a cor empregede no caso do assum @ forme de complain daservalvide, Kertunen (1973), embora partihe 2 opinifo de que no & oseWval definir adequsdamente « no¢do de pressunasicho om fermos puramente semfntieos, ou se, om termoe dat condi. Gee de verdade, sends. necessaro recorrer a uma neoglo Gragmalca, dlscorde de Stainsker quando sate recorre & noo fo preeaupocieao. do felonte. Segundo Kartunen "uma serine de scat A pemsapae prgeicnents stoma loges a4 e soneris oo A pole aor waht im Tldneceearts em corn cue acemiem LA bresiponggo & vista, porns, come uk Tate She pl 0 rma ine de cut © autor assnala ue por xprenates deine igua atural em posichs tomas ee ‘es. ome coms dcaw mw prmora'es cohen de eee yi assocedat 6 por onlin, Un eaneata i oes Mgices gue ceacrevem 0 conan ie “bocagreonce’ coreat $808 ota todo aque que’o falar. erclonde reefer Some pataco por si soe umn em carlo eae a totam lode to cuae preseupeutyone ‘de superticle” cesigna unto as preseu classifica trae (tito As prescuponises, classitce os predoados em "luge" — aye bloguelam todae a8 pressupcsigées d cracto complatva. £0 caso dou pertormatvos Cece nences ‘er, Perguntar, promater, ordener, etc.); a 1) "ele — gue nto yrapreri > 21 88 preseuposicdes “de completva, “Trstase Seo qeapen, (aoa, rere camproenercrtahar.3 on Saecees tonal fecher, ecfedter, dander)" °° Ste Propo ©) otter” — que cancelam cont 0b determinades condosea € 0 due score Gana e Tene contem conecivos lgioee do tne 'e.entto'ou,, bust feméntca it ue om sus opine « Ragraieatits sreontra bificientemente doeanvelige @™'® #46 neo 2.1.7, Arovds das concomagoen d a: ee de pressupsicto sau seceninin saunas donee nas enter a He = ode-sa verter 8 grande dverginoa one a {udiotos @ respeto deeee fenbmeno, “Sena ene Duero (870, or ove vee lesen om dle rates ropa 8 “OE la 9 te — oe a0 i tars rarer hse tant wae Si eerey tenn te a Geta en omrey tem toe Sea tin eas 2 promis») oom conn pe st ans pe nt oma ps Proceunosigdes align do Oxford. Case concaingto sresnta dus, Sites, pein, come tabu goes Sse corn ‘ciarar que certo de una sranguyso normal ou ofa, cas somes ee rere (eeo‘on oruncesos) tm ‘Ghai on woes. mf a, oto te Sonias de faren cobs aja xemplos or que um enn ElGopresaupde Xnesmo quanco's os cue ale" rolia ‘9 protoupce, 02) seq arensem ssresypoaleo coe Um to feezeonére‘asiaaso np momesto em gun els enone lab: preseupor in sorted aresertao com devends Secraside srivle ce Gecuss sete, arbors ro devende SSettur 9 acu tema, c seu pono. Ge pada, Eatbelecende © ued dentro do asl 9 dacuro devers og desemvevr, © Brosoupoco fx part imtorana do sou een. 2.2. A Presauposi¢io segundo Ducrot 2.2.1. A nogto de pressuposito coneita ume d es basiaes de toda a obra te Ducrot No entato, dando fa soa primaroe trabaihas até o momento sts rou ums long tajtirie,eokendo uma série de retermulagseo, Besta eizor qu, om 1065, Dvorotdefina 26. preseupoaigose come condigbes do omprego. do erunclado, sogunda sinha a flosofia alti Ingless, Jd en 1572 porbm, passa a con Siderslse com> parte ntagronte ds seniida,colacando, eno, Siguna doe sontee bbsices de eu0 concotuogéo. Que remoe raminar repisamante.com 0 objeto de possibiltar um co Fronta com cua pevlgso. sus [Nessa obra, Ducrot dlatingue 08 mplictes lingtisticos (do snunciedo © da enunciag8o}, decloranda que aua tese principal serd a de que o fendmeno ds preseuposigto faz aparooor, no Interior da ingua, todo_um dispositive de convereces © do ue deve ser compreentido como “un quadro instvcions ragular 0 debste dos Indlviduos™ (9.13) Apts critcar as posicdes de viros fidsofos, inclusive a de Strewson, Austin e Collngnood — |& que ‘sou objetivo, nessa obre. & 0 de conceltuer @ pressuposi¢8o como um ato de linauagem ‘particular, © 09 prestusostes como. ce. cortelidos ‘cemantices 0° esto’ vieades — firma que retém de Flosofis fnaliica Inglesa a idéle de que_a lingua conettu algo como “um género teatral particular”, que oferece a falarte um corto nimeto. de empregos inatiticlonsls asterectinadas. (convencio= tala como ordenar, efirmar, prometer, Interrogar, sendo 2 preecuposiede “um dea panéie'— talver o mele importants tra grande coméste de fla" (p. 60), a Defonde. assim, a ita de que, de mesma atirmer ndo 6 dizer cue se “quer taser Caogreaes Manas que ‘i016 renin 0 ato do nfotmar nn “MMe tne Taner saber, rome nlo $a 0 a» suite tbe os 0 gee pees aos dle athe doers ete, pis a's ope me Nine ee lt cubes teh ras eens. eat weston cnet do priprio at. "Gra's ss facucona’s mts oe Duero. como um cana partcslr deo tae, {ealndo pels tala, senda» Wranslorneees ioides ee te um elt prove, no. derhavel de wheres Partindo daa carscerstiose doo oressusostos: sua ‘Yoolo no Joga den perguntas = respect aos sedrahcoe oe cocato, 6's crirordede qos inedo pressuposto, define-se, sendo. ums oa cates de corirudso, plo. meres Incapazes de continue to, eh ce 8-0, estebe= Preasipor um sire sartaide 4 coca © wt ecctata ‘leg. por ten aco 2,9 ee pessupor bun a juice & prea, toute, ‘ire, pos, 20 rena, enatomanes‘nedsnene probed ds fle do meres be cele: aon se 9 seu dro do fer A rare toa premeponnn to {rete og ceeds poster nonerc A Teioiose dos preseuposton rea ‘ho ce dsbato mais 0 dio, mano pronto wires eee ae 2" popro eto de dear es 2 ela, © dieito do locutor de eacother @ organizar » experincia osta em discureo, eogunde aves convonienciga -c.intonebee Ness0 casa, a funeao da fela do inter {Gulstes, ou melhor polémica. Se um didlogo prossegue mate Falmente depois da. cortestacto doe pressupostce, ndo oe {rate maig de mocm dislogo entravisto © oferecico palo loou- Conjunto dee relapbes ciscursivas entre of interlocutores, ©. Sncurso tem ume eetrulura ea conservagao dos pressupostos uma dae lee defnigorss deesa estrutura, ja quo to reconhocs ‘20 loeutor 0 direto ce modeler o universo. do dacurso. Adm= {indo-ee esse poder fideo, deve-se edit que a ago dos Interloeutores tim sobre 0 outro néo & um ofeto ecidental ds fola, mas esté prevista ne prooria erganizagto da lingua, que ‘do’ Coretta um simples Inetunento de ‘comunicagao, ‘com- Dortando, inscritp na sintexe = ro leo, todo um codigo de Folagdes humans ‘A diferonga entre © ato do pre de tngusgem & qu ‘dor (morte, entonagbo, constu¢S0) aue toma por objeto todo o resto do enunciado, 0 primeira esté Implicado na sus prosrla orgarlzagao Interna Quendo se ©) Foi Pedro que volo prescupde-ce que uma e uma 86 pessoa volo @ pée-se que feta peceed fol Ped, O fato que ee preseunbe nto 6 decie. Fado," ele ¢ representade: age-se como se. focse. Impossivel orld em divide, como se a dniea informagio nova tranida palo fenunciado — Isto 6, e Unica ciscutvel — diesesse reepeito 8 Idontdeds da pegeoa que velo. £ aparas no jogo do elecures ‘que esta coincicéncla pode or jogads, representada, Contoc- far a que o locutor poe clo que pressupte 480 atludes Fadicalmente diversas: no primero caso, = contestagso perms: rece Interior 20 clélege, reeuse-se 0 que fol dito, mar reco Aheee-se 20 outro 0 direo de dbo, No segundo. case, ontestagdo tem, como ja so diese, caritor agreauvo, pole vik ‘desgueliicar 0 Interlacutor, reletando-se propria discus 80. Consttunds © quadro dentro do qual o discurao Ird se eserrolar, oo proceupostos 20 dase come incortostdvele Goma 0 prépria dseurso, 0 ‘interlocutor 00 "page, Ou delxs les consituem @ condigo de sua contiwagto, 2.2.2. Noo artigce publicados a partir de 1977, Ducrot “a 2 Introduzir ume Série de madifeagges relstae ® no- a to de presmpongdo. No texo “Esra © Eniciagt’ ‘ratoma a quesiéo das rolagéea re poste swab ‘elena sobre se concicbes da enenioges, 90 sui ‘Pressuposto — inscrita no enunciado. met = * Garactoratea do iccuclondrie, o faio Go ledo, ambao a8 teaes eram ‘concliavers Eroaiote a icecranr oat cee Biotic Saint ecard See Eee pees een eae ucrot vé-te obrigads a renuncier '& oposicae estabelocite ope ca «ee cea condiedes de enunclaps ostoo ae’ define, basicamon 8 Gfermagto pressupasta ¢ apresantade no como o. terna’ do Gscurso ulterior, mae apenas como 9 quadro no quel ele Fa Ge esenvolver. A noelo de subentendido passa @ aor reser srunclapto, serguntandosae por gue 0 locator dase’ ne eve, camo to onalcrn tae tao como pats ayaa n to. Aqui Incuem, portant, todos oe exenpioe lations de subentensiso 0 o8' clos Hocacncrice denies (ome, por exam, 0s pedidee deriadoa de uma interne #2} 8, male ainda: bs pressupasioe nto Inscrfon no ener {$4o lngietcos om sonido esta) Resim um aie oe sree Bosiode poderd ‘ser subantendido da mesa forna” Graney evlido, Gordo lugar e toda ume “reldice da pros penebet Em llocsors ot Pecfarmet" (1977) curge um nove questlonanerto.Partndo do Tia da‘ qua’ wo Yoesonars EGE 20 fh, ua tulad costnade w tanetorar se Deer levantao probiema do se preciens varies Barécler desea wanetormacdo lridca que sre vette erat Fyigacéoe pura op inerlocuiores Ago, prefer Gs: “ca rutense cnet’, Dis, por exomelo, qos cuando oe cisea ve ‘uestse, pretondeen‘conferr a0‘ destnsiro a aheoeaae ns “ responder, escothendo dentro de um inventirio do enunciadoe onsiderados como respostas possiveis. O fato de qua ‘ao manifosts, feqUortemorte, uma Incorteza eum datelo co ‘suber, constitu! um “fete de sentda” oxplcdvel a. partir do Yelor jurldleo fundamental, levardo em conta a siueao. oa ‘eunciacko. O mesmo se poderia clzer da ordem que protende ‘onfertr’eo deetinatério uma obrigacdo de fazer, de promes- 98, om quo 0 locuter se pretends reeponssvel pela verecidede ‘30. quo slime, Existiia, sinds, 0. ato iio de art ‘menlagso que coniste cm pretender impor so destnstario um orto tipo de conclusdes como # Unies dregio ne qual 0 dis- Gureo pode ter sequéncia — o valor argumertstno. de Um ‘onunciado seria, pole, uma copéelo do cbrigagso relatve & maneira pela quel 0 discureo deve ser contimado, Ducrot postula mesmo a possibiddade de Integrar o eto de argumentar 89 eto do afrmar, otribuindo-se. 8 afrmagso. uma eegunde Bropredade, de conferir a0 destnstéri como que um dever do conclulr. Isto impicaria, ainds, numa tercere propriedede, ‘qual seja, um “sever de cer", 0 que expiicaria 0 feto Go 9° {tomer como injurioso. © questinamento das afirmagsee Surgiria, enigo, o problema de estnbelecer ‘supecigao, J4 quo este Imose também, © m trio deve eeredtar, mas que néo' parece destinada = orentar ddretarrento 0 clecureo ulteror, ¢ Que pode eer provado pele lel do encadsamento, Volta, sssim, @ efrmegso de que neahum ato llocuctondris pode eer escrito sam que oe face Intervr a ida de valor Iuridies, Mas ro se trata male —~ polo manos, nom sempre de recorrer b legialagfo\ social: 8 distioe ¢ caverse. em ‘questio podem permanecer interiores 20 universe eriado pelo siocure, Do ponte de vite da Seméntiea Lingdistios, @ enunciagde tum acontecimento que se Inscreve Hstorlcamente, no temp ® no esnaco, um evento que deixe marcas na préprio enunciee do. Assim sendo, a eituagdo 6 produto do préprio enuneiado, $ queso um concete linuistioo: e. enureiagde 8 incul de Sttaeko aqulo que lingUistcamente preduzde ‘como sua. (fe. Pera Ducrot 0 contexto 6 algo lingdietice:Ingulsticemen- fe, ndo hb contents sem texto, © mesmo se pode dizer com rolagao & praseunceiego. Em “Presupposition et Alusion” (1978), Ducrot far referéncle tum imalicto absolute, ausdes ® coisas qua, estando avsentes 4s des intenetes de comunieseto do locutor, torem poseWvel @ ‘répna fle: erences « conhecimentos ave aie larodenae ng dscurso (stravés do léxico © mesmo do aintaxe) bs fato de se uillzer & ingua; © um Implcto teleivo ae "eee, as do 80 exprimir”. o8 "modon’ da comunicaga, outros dda escaiha (intengia") do falante; subentondide, procera ho, also (Ainda om 1878, Ducrot dedicava outro artigo & revisto das ‘opies do pressuposto © subentenaido ("Preaspocsée et sor texamon"). Afirma que e@ tsta ge Uma eapécie Ue ‘autocrites ne qual procure relater a Usetora que e leveu se sbandonar, ou moihor, @ deslocar ("dépiacer’) « oposigso que ‘etebolece entre embos. Em primeira luger, apresente sigumae, canveneee trminolgicas, quo e80 tanbém por nos adtadas © @ 0 descrigfo seméntica que se dé a une fran, Sng a aie tego nas oes ‘A enuncisedo ¢ o evento consttuido pele produgto de um ‘enunctad, Tato €, pela reallzaggo do ume ose Expée, 0 seguir, © quo choma de “concep¢do antiga’, cuja ‘da contral ora @ de que os procoupostos veiculados por uit ‘Seuneiado seriam determnades unicamonte pele. frase Ge oun ete, erunciado ora a reaizacdo, tese eata que poderis sera, Vidids em dias ‘proposigoes: onthe Ge tantecto de fame inoleaie. 9 exsist 00 entido de seve enunciodee, de tal Ou tual presecmenn ENS Proposicéo seré mantida com reserva, eas: 2 ric hede8 09 pressuposics que aarecem no sentido do Suneado J estariam orevisios na prépnia signifisegee de he 88. Este nonto € que pretence, sobretudo, Seow locutgr disse © quo lisse?” © “o que tomo posstvel s oue falat™ Poder-seia dizer, om outrao palavres, que una condh 40 necessérie (mes ndo suflelonte) para. gue! um enunciads E aubentenda X @ que X aoaraca come uma explicagso do, au, ‘snunctagto. Ore, ee 0 subentend:de ‘conetits uma Tesposte: 9 luma questo sctre os codieGes da poveibiidade de enuncl Bo, & evidente qua ele sb pode eparscer no pripre moments, ease enuncieet: por isso. ele perience 20 gentdo, om eer aniecipado ou ester pretguredo ha signifeagda, Desta mons ‘a, @ oposiedo pressuposte-eubertendido reproduaira a detin ‘fo entce of dois niveis semantcos: 0 da eignficagso (de fas 192) € © do sentido (do enunciedo) © eles feriam origem em momentce diferentes de interpretaga. Essa tese, que © sutor 20 propde a reexaminar, encontra- fio Wattieagéo desde que se coneidorasae a pressuficsio come condigdo de emprego — cs condigden, do emprege so rolehe vas te circunetine ca que tornem passivel ou Impossive! aus 2 frase seje transformada em enunciado, Jé que ele props & lum emorego. “Assim sende, 0 praccupcsto pertenceria antes {0 tudo @ frase, sendo transmitide a0 enuneiede na medida oa Sabstizesse us concicdes de emprege doquele, justiicatva para e tese em diacussto seria os oritrios classicemente uilizados pare detecter os. pressupom 8: 0 da negeeso © 0 da interrogacic. Os pressuposton da {rave aesertva, como vimos, so maniidos quando ols & tran. formada er negagao ou intarrogoelo. Estes transformagdse. 6 podem dizer respe'to so eer abetato, Intempora, ininiemente Feprocutivel, que ¢ 2 frase. Este quosiaa ost relacioneds, com ‘outra que Dverat prefere introduzir antes de diecutr » primeh, ‘a, ¢ que diz respeto ® nooo de ato Hocucioniri. Realsar uit ato locucionério ¢ apresentar ae prépries palavras coma Ino dizindo imediatemente uma transformseao Janice ne shueges, lores de obrigacdes pars 0 ‘Aa he pelevios: presentar, imediatomente. © Juridica sto essencielo para diatinguir o” ato Nocustonane’ do Berlocucionério: 0 efeito perlccusiondrie nda & imesigto., ie ave no ter um aspecto Jurlico © nao hd ecessidade, Sore locutor spresertar suas palavees como tendonde: 80 resuiedo ue deseje ating (Bor exemple, consolar, assustar, ete), NO. Periocuciondro, néo existe uma ralaede prviegiada do aie com 8 fala: 20 paseo que ¢ consilutive do eto liogiciondrio atric A fala um poder intrinseco. Ora, este Tato, que. incontestével, levouro, diz Ducrot, 2 uma concluséo.cortestivel, esondo:o, Desser ‘la idéla de que o\locuelondrio revindien elicits pars a fala dia de que ele se apéis cobre Uma efichcia de pro rie” palavras, lato terial usads na Yala Era lee Que a corduria & conclusse de que © locucionério, por defingto, oats inserto na frase. Em decorréneia, 0 fete ds conskierss % ‘resauposigae como um alo locucionério, leveuro. a genet ue também ela deveria estar inserts na frase, conclusso gate due ee propte « raver. Loctlizando-20 © poder pressuposicionsl na freee 6 edm- tndo-se que ele se tranemite Geet a0 enuiciado, celocar lam 96 eubertendides no. mesmo plano "do periocuciondri, ortanto igedos &s ciccunstanciae da enunciogso, © gue lover ‘fa conseqdéncioa um tanto peradaxals: no cago de um pe ido feito através do uma pergunta (oe aloe da fala derivadoe), © pedido nfo eslé, evidentomente, macrte no enuncieder mee ‘apenas subentendico, devendo, assim, gor dsecrta coms per locucionéria, Chegar-ze-ia,po's. # conclued <~ inacotvel e sto, como 0 peclo, pode ver real ‘ors de modo ilocucionéria, era perlocucionario, conform © tipo de frase utlizeda, ao locale § {tar sun enunciagso como efice2"; autre, mais discutivel do que braticer um ato Wocucionéro 6 ular’ palavres providee ‘de (fitciaintrnseca, Isto 6, de que exite um poder des pslavras Embora nao negando aie existem eletomes. socials. jurdicas 2 de crengas quo aacralizam a palavra considereda. come pel wresioo, stribuindothe um poder proprio, Ducrot declare ut ‘do enlate nenruma razéo para’ que esta forma particular de Hocvciontrio seja 0 seu sroteipe, o seu modelo. Além dose, adotando-ss tal concapoto, um mesmo tipo. de "ata poder, ‘como vimos, ser realizado de modo lociclondrio ov porlacy: lontrie (quenda produzido do maneira inivete, como’ suser, fendido), © que ¢ inaceltave, desde que se edrite a defmete ‘proposta para @ llocuclonsrio, segundo a qual todo pedige Bertence essa clacao: cle en apresenta’ com que onende deode sun apariefo @ om viruge dela, uma cera forma ce ebrigagso pore 0 destinatéro. Coneliportants, que, veer Wecuctonério de um enunciads pode no eotor’mersedo, ne frase quo serve para realizélo, © cue qualquer ato licevelong 130 pode ser realizado de manoira indreta. Aesim. oes pres. Supcsiaso é um ato Ncucionérla tomo oe demale, nfo favors, ‘aslo pera que o6 ola eetivesce stada & frave. € precion, pois, ‘dmitir que sla tanto pode eperecer no. nivel do. snundade ‘Pome também sob a forma de eubantendido. Pot, portent, hever pressuncs'cdes subentendidas, “do meemo modo que ‘xlatem pocidos subentendidos, 4 rok apregnia 0, segucte. exemple: pade-e deer pedro debe te Mane”, can ine ie moet so. Igetor cue, Ped & male eveyco aie. eet"ou tue: dana {farsa ro org reno. “concerente ae8, siborandidee. Duct triae, qua a cavaterer ce wibertonadoe que possusth at funobo one’ obit te ur ate saeeeace "Rov enarin3 {Bo de subentenace2, em que noe eposmen pore red Zr, mas que ndo 6 ctetomonte svaostvel de Foceber Un rcadearsnt, consul um pressipoo. Aesim senda. rogho ce mbenendo rio cetgne um eo de fale peter; la enca, ato arn sum proceso Gr codicas « de decodicate, so ‘et So focem todao ce sudan do sce lneieenden,noade frie 8 prannponeae ‘Quanto ace entéries da negseio = da interropaoso, que £8 adem goncor 8 fratoo 6 a aoe ounciadon, ore tor Corstatedo que possuem uma apleablidade relativemente 103: que pos iva 8 que ner toden ta aes podem ser negadee ov iter rovadeaPropte, ses, ssbat-ts pelo ete de encedea- Canes ei cams tant pr conse, ‘arde ve ara « pert dle exadeesesoaore tetra agate qo € poo, w ro athe © cue 6 pres: pan pode, por vazes, transformar vercade ave nto uae wnclado, 6 compre poe: negatwva ou interrogatvamer Wel encedear sobre do uma seqdbncia de entino'a ‘dos. pode-se. pols, pergunta” sobre qual se far 0 eneadeamon to? Com base nesta conetategdo, Ducrot reformula 0 conceito 0 procaupoeto: “Chanwral sresnugono de un snumcinds te nlogtee seta. Te da ears quo se db core elena & snore Inhs eruvonain dp esas” (p35) ° Uilizando 9 nocte de oncadesmenio, torns-v0 possivel Whar © que ¢ posto e 0 que pressinosto num Reece, oo ‘ 9880 extensso da nogEo de proseusosigta, pode: 8 eliminar um paredoxo multae vezes aesinalode a rreerty teoria antige. esta, quando apliceds a disearaos (repens 8 eounelados), ebrigava e recusar 0 eetatuto de pressor, ‘econhecldos pelos crtcioe trediconels, © mareasee we ane Frisa Duerot © importéncia desta radetnigéo de pressupo- nope rt Bt Psctas solve eguentcte 6 premaone, fa gure cm and pl uric, mae ave nto @ aduzido de modo argumentatvo: lato 6, que. néo'¢ ante, ‘entado coma devenda orentar 2 continuegRo do dasusee” Hevendo cuss manciras de detiic a protmposigho, quer ag nivel Go enuniad, Gust ao nivel da hate here goo relagdo enra ole? Segundo Duert, a Isee" cane ge ove Se. wms fe, om vitede don cmon ctece, pie ‘ote % tos son endo lb «presen, ‘tao eles ale i ear raves eh area tno te Ingles. catrtt, on be um emancade en ride das ot, premuote X's free dh eve le 4 roslaacto preteen Iucnuns Xb sees con 4 etic tees” ety Corsidersndo-sa a. pressuposieso como sto llecucionéri, ‘sto no tem nada do eepontooe seguir. ao “emprege retrico Fazenda referéncia a 8. de Comulon que ‘mercece exemplos do fendmena, {ne tase macaia pes preesper X ouie mine ben fet enpmands, rtreurert um erode ee a © mesnne, man cu. gor csnnp © onnes: Diz-se, por exomplo: “Lament nfo poder publicar 6 seu splae", para anunciar que nio se pode publica le quande at $eiature da ress, culo verbo principal & um Taste, se et AGI Preeeundio. Nato vem Justamente confirmar o Guenfice, (#0 de pressuposicso como ato locuclondra, Quanto soe crtérice cléssicos, como 8 negeoto & a Inter- sPusito, © também o encedoamento detinllo vom reise ‘les servam ere indicar quale frases’ sie" yor ic, Sze ressupostcionalmente mercedas, ete Tipince cy ara ume teoria goral da atvidede Tal came caret, 80 iv co ami, «pre ‘poncho spurace core uma idtes =peneninivs dot h twroceers, 6 oe tele 4 miners como. sle_ so Drovocer + fendi ipo ve eo cuter oro edo oninaro Gacus. Que anf 1 mc Conde 2 nhel de fxs. Int & a bg Pe tess mae ee {cal dorms nfs» be de un suEbaro pl tne a tage nde a0 seresceste 4 Hage oh cesuve Igeda raves ba ihn equa pages ro ‘cet um sulerento a semiaion, ne onns, pe a bec Iernecoments pain (fee fon sie mea) (> on iG actin ile oan aa ie sien, ete rem rteeeriey estan cee earner gn eee foe Bees cree Beceem eae, ee Seer reueemee owe enae pee erat ky Sores en ee ae come io Taaesteraes cores Gli 8 a scsaayemert cietee & ernie 2s pie erent ds ee Reomeets Ses crm cre sae Serge rian 1 dd ra ce fee riba © ia peer Scson ene eediges bem & Slee rapa 20 Seeee es ata an aere: ae eee ee ides Secs Iter oe ata ps 2 Roem ae eee = 2 respoita & possiblidade dade, em ambos o casos, 20 looutor, de se retretar. No eaeo da pressuposito, esta retro taglo pode ocorar porque Infor upcata & colon 2 coda # margem do discurso, de modo quo 0 locutor neo pods er stacado a scu propéslo, A que o dacurso ulerior, odd logo “Ideal” oferceido pelo enuncioda portedor do. pressusos- to no pode reveir sobre elo. No eseo do subentendido. em ‘ue 0 lceutor epresenta sua fala como um enigma gue cabe 60 doctinatario resclver, 0 sentido, sempre consigerada como um trata” de snunciaeto, ¢, entio, um retro cuja. response lidede 0 focutor cess ‘20’ Gostinatare. Exemplos frequentes st ea te, baste hiner, encontam-s vo ud n- ueger, como, por exempio, quando te modehze ants ssceriSo Forel e uma indcante de fone: 3 ‘in indie de presoe tea idamets encorlaor’:K soa Geese arocedimenta corel spsiondo sua arpumentacdo sabre. o omtevgo do nfomecao dade, por melo de um encodesmento como: “A plies do vero comers, pols, a epreseriar seon Muice" K moselcoee no caso, & ergumentatvamente transperente, enbors 0 Wet mild responssbihsede, deacerrogandona sobs “aigure™, Ducrottnatize cieondo que & jstomete este move mento que lute o subertendice: pra dasrmoe sigue Sace fezemos com quo cuttem diga que a Gesumoe 2.2.9, Finalmente, om “Texte et Enonclation” (1880), Ducrot rotome a quesiéo de prevouposi eo tater doo pees ‘sonagens do dhacureo, Lembra que, em trabalhae anteriores, ‘presenter 08 atos ilocuciondring ‘utllave ©. terme: gral’ de Interlocutor, evtendo propoattacemerta faler em loouter eae {utério; bo dizi, por exemplo, que. um enunciase assertNo Caractorza © alocutério camo ebrigado pela enunciagas de to, vior 8 ror que 0 cue este diz 6 verdedo; ou que ure qvectso, ‘spresenta @ fala do locutor como cbrigendo "9, alocuiine a ‘responder. Este pracaucio visava » salvaguardar ade de que vai trstar agora — do as pessoas dades como ‘Saontes objetos dos ata llocuciondrios no aerom as ee, Imag cedae camo locutores we elocutéroe da orunclagSo. Poses ' chamar de enuniador © destinaidro, respectivamente, 8 pes 08 @ quem ¢ strbulda a reeponsebildade de um ato lecsolo- Nério © dquela a quem esto eto ee destina, © que nae 9 loer tifcam, muites vezes, com 6 losutor e 0 elocutira, Esta te. ‘wag’ apresente-ce com particular FreqUéncis, desde que “6 PrGprio sentiéo do enuncisdo leva’ a concebor eva enunslanks ‘Pome realzapto simuténes de etoe llocuctonsrce. since Uma feiture Gnica de um enuncleda pode fazer ‘exslodir 5 ‘enuncleeio em uma multipitdade ocucionérin em "Gus! 0 pode orprimir ume phiraideda de vazee diferentes da do Tacs, tor; Isto'é, pods haver uma polfont, Pera ilutrer » possibiidade da existencia de divereos o- huneiacoree, mesmo quando o locutor inico, retome, com Yigg, um doe excmplos anteriormente sprecertodos, Ro ane (Es deine! do tumer”, dzem-se dues colsny diferantee: que ge fumava © ue atusimente néo.se.foma. Estes “dole, Geree oseuem estatutos derentas, fato que exprimia antriormonte fo ratarse de dols atoe iloewslonérics.iferentas, Ge {alueza detinta: um, de pressuposigaa, relative 8 ma conde ‘terior do falante, © outro, de assevedo, falando da ave cts! 2 sabedoria. Diz ee que a invoducbo do oo de pressuposicho ihe'cs ncoseeira pow quo nao Gein, endo erre loair £ erorcasor, Sue fondino el 6 0 co poshlar Que, ance ue ae martonka e euisténcs, no enuncieds, de dos ston da: thos, devoee conaderar um lve cond sande da, meats Taturéa: ata-ee So Sos sts ce esse, Mes, enbora nuncio toe, na deecrieso Quo dela G8 ovenunclago, un Iecutor dnico oquele 8 quo fax roorénia © pronsme ey). 28 dei sos slo ulin a ernctndcren drain: aa mace 0 lector fumva nao" spense,o estore. oma Somunce natn cue pose tw wor pba ov a {nla formeda pole louior eis o alocutin, fo enuneadar ae segunda sesergeo, concernant a0 momenta sta apenoe o tees Paseo algo, ¢ carr a preseunonedo come un fo. de golf: ead sana fa spavotisa 6 fale io quo Pedro fun come axssverede forum grinato one redo cto do eso mutes ves Teobesa coms ‘iro era, om quo 0. rogio lector funcaren’a 0 8u2 erorga: Beesé manera, Ioetar 2b a0 roaporeaciza pecs rt pia sour tanris edo tne ean cj, ldenignae somente “com 0 aruncader dost’ eepinds Scseraio, nt &.€0 Post, i. & rebaosio pases « sr vata coma um no da sikeme ere Se eaten ne tooeceea, oso oe poeebiade' de tm Geedebramento do erunledo ¢ Ws ner Kectors Pele ravoepesto foto, pade-oe entaver o longo camnho perorrido por Duret para eneger a frmlagaa msl oo con. Esto de preseuposiglo” que @ coroborada ett wéroetrabalnos de Vogt eg iy stn we es i = ita ret ees Saemeeemarine Ritet ce tae Giada, uno var un, grande raza do mpl, Sa so Sneha thea cm ee ae See caeeeen oe See Be ere ae ie ee ne coker are ae Em Duerot (1978) oncontra-se, ainda, uma tipologia dos preesupoetor 9) gerale, que no tém nenhume relagéo com a eatrutura Frterna oo frases (ex: ha’ um eddigo comum an, Iscstey wo interlocutor, um pods ouvir @ que o' cure die eros b) ilocucionivios — quando efetivagso de um sto Hocu ‘lonérle particular pressupde que a eityogdo de discurso torn ossivel@ tez0dvel cumprrio (correspendenda. 69° ‘condi e felicidede", se Avetn}; 4) lingua — ligndoo & exertnci, na fase, de mete: mes bom deteminados, £1 = suletonsials — quando apsrees um grupe nominal precedio de artigo detnice (por exemplo: 0 ral fo Fran havendo, porim, morfemss ou conetrugdee eopecticae Gus dem mpedir a sua Tormagac; 2 = verbaia — a) quando 0 verbo desereve a sucesséo de eatados, come continuar, perder, manter, deixar (de) ste, > Brmeito deles ¢ preesuposto; 6) verbos factivos, que. tem 2 Propriedade de levar = prescuper a verdade da completa grorar, perceber, lamenta, ot. (caa0e em ue, #3 vex eceealdede de certos ajustamentce alntiices ha com. Pietiva); 8 — de construgo Bor vezes, 3 maneira como a frave ¢ constuila & responsavel pela orescuposigbe, Bis Eo gut, @m “Foi Pedro que vein’: b) muitoe conluneses de subor- indo, como antes que, depols que fazom cperecst come Prestuposta © verdado ds proposigso que introduzem: c4 — adverbiais — introduzdse por advitbios como Imeem, sds J, at mesmo. 2.2.4. De todo 0 ‘oxerce um papel espe , nivel fond a deer que F prensupoe Xo Barto de son ensacen preston ayes cree ese pee ere en uane80 den prss.ponton sonata ut dos fees Bor ure Tao. oto eis de reso ‘pretres cane a tear ile do a Slingo rive, ou soa far pore ca relies cv seaaees ak Cada, constivindes ‘emma “mentors “argent trande etoile om Sierin 3 ana” e to tine oua ete oat “ mincing, 3" vate ce Solbmct 3 haan, Dir — [STACRAA BG. RD, “trgmate Prompt”. ePrendings othe “rain, "Gam "Sonain apa Coen, wd Preece TiN. Rt ae Hameo gn Span ey ot remap — one ie at "se te Sb, as Be hema ts onto a alae 4 — Root sectors tvton ot sextet, Pelle 5 Pee ea a [ee “Prepon secon assume, Uy Yay le

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