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ALUNAS: SÍLVIA MAGALHÃES XAVIER E TAMIRES TEMOTEO DE

SOUZA - 5º Período de Licenciatura em Física

A ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES EM SÉRIE.


A ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES EM PARALELO.

INTRODUÇÃO:

Em um circuito é possível organizar conjuntos de resistores interligados, chamada


associação de resistores. O comportamento desta associação varia conforme a ligação
entre os resistores, sendo seus possíveis tipos: em série, em paralelo e mista.

Associação em Série

Associar resistores em série significa ligá-los em um único trajeto, ou seja:

Como existe apenas um caminho para a passagem da corrente elétrica esta é


mantida por toda a extensão do circuito. Já a diferença de potencial entre cada resistor irá
variar conforme a resistência deste, para que seja obedecida a 1ª Lei de Ohm, assim:

Esta relação também pode ser obtida pela análise do circuito:


Sendo assim a diferença de potencial entre os pontos inicial e final do circuito é
igual à:

Analisando esta expressão, já que a tensão total e a intensidade da corrente são


mantidas, é possível concluir que a resistência total é:

Ou seja, um modo de se resumir e lembrar-se das propriedades de um circuito em


série é:

Tensão (ddp) (U) se divide


Intensidade da
se conserva
corrente (i)
soma algébrica das resistência em cada
Resistência total (R)
resistor.

Associação em Paralelo

Ligar um resistor em paralelo significa basicamente dividir a mesma fonte de


corrente, de modo que a ddp em cada ponto seja conservada. Ou seja:
Usualmente as ligações em paralelo são representadas por:

Como mostra a figura, a intensidade total de corrente do circuito é igual à soma


das intensidades medidas sobre cada resistor, ou seja:

Pela 1ª lei de ohm:

E por esta expressão, já que a intensidade da corrente e a tensão são mantidas,


podemos concluir que a resistência total em um circuito em paralelo é dada por:

OBJETIVOS:

1º Experimento

 Determinar o resistor equivalente de uma associação em


série de resistores.
 Reconhecer e montar associações de resistores em série.

2º Experimento

 Determinar o resistor equivalente de uma associação em


paralelo de resistores.
 Reconhecer e montar uma associação de resistores em
paralelo.

MATERIAIS NECESSÁRIOS:

 01 quadro eletroeletrônico CC e AC;


 01 conector com ponte elétrica;
 03 conectores com resistores de 100 Ω
 02 cabos flexíveis com pinos de pressão para derivação;
 01 multímetro regulado para ohmímetro.

DESCRIÇÃO DO EXPERIMENTO

1º Experimento

A ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE DE 2 RESISTORES

Primeiramente foi conectado:

 A ponte aos bornes A1 e A2


 O resistor R1 aos bornes D1 e E1
 O resistor R2 aos bornes D2 e E2

Conectamos o ohmímetro aos bornes H1 e H2, medimos a resistência equivalente


da associação. Nos deu o de 200 KΩ, ou seja, cada um vale 100 KΩ.

A ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE DE 3 RESISTORES.

Conectamos:

 O resistor R1 aos bornes A1 e A2


 O resistor R2 aos bornes D1 e E1
 O resistor R3 aos bornes H1 e H2

Calculamos a resistência equivalente entre os bornes D2 e E2 da associação, que


deu o valor de 300 KΩ.

2º Experimento

A ASSOCIAÇÃO EM PARALELO DE 2 RESISTORES

Conectamos o resistor R1 aos Bornes E1 e E2 e R2 aos Bornes F1 e F2.


Calculamos a resistência equivalente entre os Bornes H1 e H2 da associação:

50 KΩ.

A ASSOCIAÇÃO EM PARALELO DE 3 RESISTORES

Foi conectado:

 Resistor R1 aos bornes E1 e E2


 Resistor R2 aos bornes F1 e F2
 Resistor R3 aos bornes G1 e G2

Foi então calculado a resistência equivalente entre os bornes H1 e H2 da


associação:

33K Ω

CONCLUSÃO

Observamos que a resistência equivalente da associação em série é sempre maior


que qualquer uma das resistências da associação e na ligação em paralelo, a resistência
equivalente é sempre menor que qualquer uma das resistências da associação. Nas
associações em série a corrente que passa em cada resistor é sempre igual, e a diferença
de potencial é menor quanto maior for o valor da resistência. A soma das diferenças de
potenciais obtidas em cada resistor é igual a resistência que passa pelo circuito. Nas
associações em paralelo, a diferença de potencial é que é igual em todos os resistores, e a
corrente é que varia de resistor para resistor, ela é maior nos resistores de menor valor, a
soma da corrente que passa em cada resistor é a corrente que passa no circuito.

REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA:

SILVA, D.N. FÍSICA –Série Novo Ensino Médio –2003 –Ed. Artica –São Paulo
a
Halliday, D. e Resnick, R. Fundamentos de Física – Eletromagnetismo, Vol.3, 3 edição.
Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., Rio de Janeiro, 1994.
ANEXO

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