Planeamento e desenvolvimento 1
Duração: 50h
2022
Planeamento e desenvolvimento de atividades de tempos livres
Ficha Técnica
Titulo: Planeamento e desenvolvimento de atividades de tempos livres – UFCD –
3287
Conteúdos Temáticos
Atividades de tempos livres – planificação
Dinamização da biblioteca
Acompanhamento de crianças no exterior
Promoção da discussão de diferentes temas
Promoção de técnicas de expressão plástica e execução de exposições
Promoção de jogos
Acompanhamento de crianças à praia
Acompanhamento de crianças nas visitas de estudo ou passeios
Participação na promoção de festas
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Índice
Introdução ................................................................................................................4
Atividades de tempos livres – planificação ........................................................... 5
Elaboração de lista de material de acordo com as necessidades ...............................6
Participação na elaboração de horários de acordo com o funcionamento
escolar ....................................................................................................................... 8
Dinamização da biblioteca.................................................................................... 14
Leitura ......................................................................................................................14
Conto de histórias ....................................................................................................15
Dramatização .......................................................................................................... 16
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Bibliografia .............................................................................................................54
Webgrafia................................................................................................................ 55
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INTRODUÇÃO
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Planeamento e desenvolvimento de atividades de tempos livres
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pouco mais velhas, ainda precisam de "ser guardadas") que escolhem ou decidem
frequentar as atividades de tempos livres.
Este tipo de "atividades livres" tal como as que designamos de animação
socioeducativa, são fundamentalmente uma forma social e institucional de apoio às
famílias.
Salas de atividades
As salas de atividades destinam-se às atividades pedagógicas e recreativas
dos grupos.
Sempre que possível, deverá existir um espaço destinado a ateliers para
algumas atividades específicas das crianças, uma pequena biblioteca ou sala de
leitura.
Sala polivalente
A sala polivalente destina-se nomeadamente ao convívio, reuniões de pais e
outras, passagem de filmes, teatro, exposições, encontros vários e refeições das
crianças.
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Exemplos
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Exemplos:
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Componente educativa
09h00m ---------- 12h00m
13h00m ---------- 15h00m
Exemplo de planificação
Escola do 1º ciclo
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Receção / Peq.
almoço / Salão receção
8:00 – 9:00h
Acompanhamento ATL
escola
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Salão receção
8:00 – 9:00h Receção / Peq. almoço
ATL
Atividades livres (dinamização
auxiliares) Salas nº3 e nº 4
9:00h – 12:30h
Das 10:00h – 12:00h – Atelier Sala nº1
Ludoteca
Refeitório /
12:30h –14:00h Almoço / Recreio
Espaço exterior
Atividades livres (dinamização
auxiliares) Salas nº3 e nº 4
14:00h –16:00h Das 14:00h – 16:00h Ludoteca
Atelier Informática Sala nº 2
Das 14:30h – 15:30h – Atelier Vida
Refeitório /
16:00h –16:30h Lanche/ Recreio
Espaço exterior
Atividades livres (dinamização
Salas nº3 e nº 4
16:30h –19:30h auxiliares)
Sala de artes
Das 17:00h – 19:00h – Atelier Artes
Para equipar este espaço não será necessário material muito sofisticado, mas
tão só que favoreça a polivalência e a intimidade, afastando-se das características
mais estruturadas da sala de jardim-de-infância.
O espaço exterior terá de ser cuidado e, sempre que possível, equipado com
materiais que permitam experiências diversificadas.
No espaço interior, sofás para convívio, um colchão para cambalhotas,
materiais que permitam a recriação de espaços (pequenos biombos, cordas, panos
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coloridos, lençóis) livros, música, jogos sociais e tudo quanto favoreça o convívio e a
informalidade.
A utilização de espaços comunitários tais como: associações recreativas,
bibliotecas, ludotecas, ginásios, academias, piscinas pode constituir uma alternativa
ao espaço, desde que se tenha em conta as características do grupo, a acessibilidade
para as crianças e para os pais bem como os objetivos de fruição deste tempo.
O bom senso obriga-nos a não sobrecarregar as crianças com atividades
estruturadas para além do tempo aconselhado e legal – 5 horas por dia.
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DINAMIZAÇÃO DA BIBLIOTECA
Leitura
Os planos de leitura
Esta atividade é constituída por múltiplas ideias de animação e criação em torno
de um conjunto concreto de livros, que durante um determinado período de tempo vão
ser lidos pelos alunos. Trata-se de uma atividade que deve ser negociada entre
professor e alunos.
Estes planos de leitura englobam três momentos: antes, durante e depois
da leitura.
• Contextualização da obra, autor, época.
• Criar na biblioteca um Kit de materiais alusivos à obra e outros livros do
autor ou sobre o mesmo tema, documentação sobre o autor, a época, cassetes-
vídeo, etc.
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• Leitor autêntico
O aluno poderá sentir-se estimulado e tentar progredir nesta espiral, que inclui
objetivos em cada etapa. Pretende-se que o aluno comece por ter prazer na leitura,
se abre a uma diversidade de autores, estabeleça comparações e se identifique com
as leituras feitas.
Conto de histórias
O livro em jogo
Sugerem-se atividades que podem inspirar-se nos moldes dos jogos que o
jovem gosta e cujas regras já domina como: jogo da glória, caça ao tesouro, mímica,
trivial pursuite, pictionnary, bingo, etc. Este tipo de atividades poderá partir das
atividades de leitura orientada e envolver uma ou mais turmas; deverão realizar-se em
espaços comuns da escola para participação de todos os alunos.
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Dramatização
O álbum de cromos
Trata-se de uma boa forma de tornar populares as personagens dos livros.
Consiste em ir formando uma coleção de cromos com diversas personagens de
livros e de contos que existam na biblioteca. Primeiro, selecionam-se os livros que vão
fazer parte do álbum. Os títulos escolhidos devem ser conhecidos dos alunos. O
animador organiza o álbum de acordo com as histórias escolhidas deixando oespaço
para colar os cromos ilustrativos de cada história. Os cromos foram anteriormente
feitos pelo professor ou pelos alunos (se possível com a colaboração do professor de
plástica ou educação visual).
O conto proibido
O professor leva para a aula, durante vários dias, um livro oculto por um papel
de embrulho ou de jornal. Sem fazer referência ao livro, vai despertando a curiosidade
dos alunos. Quando houver curiosidade por parte das crianças, pode ir- se lendo
parágrafos ou excertos da obra. O livro será lido na aula e em seguida colocado na
biblioteca.
A maleta do indiano
Numa maleta velha e usada colocam-se uma série de objetos, uns vulgares,
outros exóticos. Leva-se a mala para a aula e vai-se tirando um objeto, a partir do qual
se começa uma narrativa. Em seguida tira-se outro e continua-se a história. Termina-
se convidando os alunos a retirar um objeto e a prosseguir, até não restarem mais
objetos na maleta. Uma das múltiplas variantes desta atividade é substituir os objetos
por cartas. Cada carta pode consistir numa ilustração, numa
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Livros vivos
Consiste em tornar reais - através do recurso ao disfarce - as personagens e
situações do livro. Esta atividade pode ser concretizada de acordo com diferentes
oportunidades: desfile ou baile de Carnaval, o dia do livro, o dia da árvore
(coordenando com livros/ histórias sobre a natureza), numa festa de fim de ano (em
função dos projetos de leitura realizados).
Para isso basta organizar uma festa de mascarados, protagonizada por
personagens dos livros de contos. Uma boa maneira de criar uma atmosfera lúdica na
escola em qualquer época do ano. Uma versão simplificada desta animação é
escolher uma etiqueta de uma personagem (peça de vestuário alusivo àpersonagem:
chapéu da bruxa ou do anão, capa do capuchinho vermelho, etc.) e usá-la para contar
a história.
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Supervisão da brincadeira
Acompanhamento no recreio
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Atividades de linguagem
Trava-línguas
O trava-línguas é um conjunto de palavras que forma uma leitura de difícil
articulação em virtude da existência de sons que exigem movimentos seguidos da
língua, que não são usualmente utilizados. Os trava-línguas fazem parte das
manifestações orais da cultura popular, são elementos do nosso folclore, como as
lendas, as adivinhas e os contos.
Os trava-línguas são um bom recurso para trabalhar a leitura oral. É nessa
leitura que melhor se observa o efeito do trava-línguas e, dependendo da atividade,
passa a ser uma brincadeira que agrada sempre.
Um dos trava-línguas mais divulgado é o seguinte:
"O tempo perguntou para o tempo qual é o tempo que o tempo tem. O tempo
respondeu pro tempo que não tem tempo de dizer pro tempo que o tempo do tempo
é o tempo que o tempo tem
Outros exemplos de trava-línguas
• Fui ao mar colher cordões, vim do mar cordões colhi.
• Uma aranha dentro da jarra. Nem a jarra arranha a aranha nem a
aranha arranha a jarra.
• A aranha arranha a rã. A rã não arranha a aranha.
• Sobre aquela serra há uma arara loura. A arara loura falará? Fala,
arara loura!
• Chupa cana chupador de cana na cama chupa cana chuta cama cai no
chão.
• A vida é uma sucessiva sucessão de sucessões que se sucedem
sucessivamente, sem suceder o sucesso…
• Trazei três pratos de trigo para três tigres tristes comerem.
• A vaca malhada foi molhada por outra vaca molhada e malhada.
• Em rápido rapto, um rápido rato raptou três ratos sem deixar rastros.
• O princípio principal do príncipe principiava principalmente no princípio
principesco da princesa.
• Num ninho de mafagafos, seis mafagafinhos há. Quem os
desmafagafizar, um bom desmafagafizador será.
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Atividades de construção
Atividade 1
Inicie a construção de um mural em papel de cenário, pintando os troncos e
os ramos de várias árvores diferentes. De seguida, convide as crianças a pintarem
folhas e flores utilizando carimbos ou bolas de tecido embebidos em tinta.
Também poderão acrescentar outros seres vivos que vivam nas florestas; estes
seres vivos poderão ser pintados ou construídos a partir de pedaços de papel, tecido,
fios de lã, pedaços de plástico...
Atividade 2
Proponha às crianças a construção de árvores utilizando papel amarrotado,
palhinhas de bebidas e folhas recortadas ou picotadas.
Atividade 3
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Atividades de Ciências
Atividade 1
Convide as crianças a observarem folhas, ramos, casca das árvores, raízes e
flores, utilizando uma lupa. Não se esqueçam de desenhar e de discutir o que
observarem.
Atividade 2
Faça um jogo de correspondência de imagens no qual as crianças tenham
que corresponder as figuras e os nomes de vários animais com os locais onde vivem
ou os alimentos que consomem.
Atividade 3
Investiguem um formigueiro e os trilhos das formigas. Observem os alimentos
transportados pelas formigas e meçam o comprimento dos trilhos utilizando diferentes
unidades de medida: palmos, pés, passos... Não se esqueçam de discutir as
diferentes observações efetuadas.
Atividade 4
Forneça vários materiais da floresta às crianças: pinhas, folhas, musgos,penas,
pedras, cortiça... Investiguem os materiais que produzem som quando largados em
cima de uma mesa e os que flutuam.
Atividade 5
Grave sons da natureza (grilos, cães, gatos, aves – cuco, rouxinol, melro...) e
convide os alunos a ouvi-los e a identificá-los.
Atividade 6
Realize esta atividade fora da escola, num local onde as crianças possam
deitar-se no chão (eventualmente, sobre retângulos de plástico).
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Atividade 7
Convide as crianças para uma pescaria no rio que atravessa a floresta. Corte
peixes de cartolina – com diferentes formas, dimensões e cores – e coloque um clip
na boca de cada um.
De seguida, construa uma “cana de pesca” com um pauzinho e um fio de 50
cm de comprimento. Coloque um íman na ponta do fio. Desafie cada uma das crianças
a “pescar” um peixe e a descrever as suas características.
Expressão musical
Atividade 1
1º Momento:
Organização do espaço:
- Os formandos sentam-se em círculo de costas voltadas para o centro.
Materiais:
- Folha branca e marcadores;
- Músicas de diferentes estilos.
Aplicação:
- Quando inicia a música, as formandas começam a desenhar livremente na
sua folha;
- Sempre que a formadora fizer um sinal (previamente estabelecido), as
formandas passam a folha à colega da direita e recebem a folha da colega da
esquerda, continuando o desenho iniciado;
- Esta fase termina quando cada formanda recebe a folha que iniciou.
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Objetivos da atividade:
• Desenvolver a fantasia sonora e o comportamento criativo;
• Empregar e ordenar os meios ao seu dispor na realização de uma
tarefa;
• Usar livremente a voz, os instrumentos e o corpo para além das formas
tradicionais;
• Desenvolver um comportamento cooperativo em ações musicais.
Esta atividade chama a atenção para a possibilidade de transformar a música,
o som e o movimento em cores e formas e vice-versa, ou seja, transformar cores e
formas em som e movimento, motivando os alunos a partir de uma imagem.
A aprendizagem musical
• A aprendizagem musical centrada na voz e no canto, interliga-se com o
corpo e com o movimento. A audição, análise e discussão de um repertório,
as práticas instrumentais diversificadas, a pesquisa, a experimentação e a
criação são atividades inerentes à aprendizagem musical.
• De um modo geral, a aprendizagem da música, em todas as idades, é
feita pela experimentação, é o aprender fazendo.
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2. º Momento:
As formandas fazem a leitura da história utilizando sons, de forma a tornar a
história mais atrativa, interativa e expressiva, explorando os diferentes sons que a
história pode suscitar
Objetivos da atividade
• Estimular a imaginação e a criatividade;
• Interdisciplinaridade;
• Entender a voz humana e sua utilização como fonte sonora, quer como
meio de expressão livre, quer através da leitura de uma simbologia gráfica
dos sons;
• Leitura expressiva, perceber o ritmo das palavras;
• Desenvolvimento das capacidades de improvisação e composição.
Atividade 3
Temos três garrafas de vidro numeradas, com diferentes quantidades deágua.
Uma cheia de água, outra vazia e outra com apenas metade da garrafa com água.
Vamos tocar com uma colher em cada uma delas e ouvir o som que estas
emitem;
1. º Momento
As formandas estão de costas voltadas para as garrafas e é emitido um som.
De seguida terão que identificar qual a garrafa que tocou, indicando o seu
número.
Num momento seguinte, serão tocadas sequências de dois ou três sons, que
as formandas terão que identificar e memorizar.
2. º Momento:
Utilizando a percussão corporal, cada formanda irá efetuar uma sequência de
sons:
- Mãos: som agudo
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Objetivos da atividade
• Após esta atividade as formandas já associam um som grave a um
som “grosso” e um som agudo a um som “fino”.
• Desenvolverão o sentido da audição e a memória, através da
reprodução e identificação de sequências de sons.
O ritmo
É o movimento que ocorre em intervalos regulares. É também conhecido por
cadência. O ritmo está presente em todas as coisas, como por exemplo: a batida do
coração, os ponteiros do relógio, etc.
Ritmo vs pulsação
• O ritmo são os batimentos ou as palmas que batemos, por exemplo,
por cada sílaba das palavras da letra da música.
• A pulsação são os batimentos certos e regulares que existem na
música.
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Planeamento e desenvolvimento de atividades de tempos livres
Objetivos da atividade
• As formandas terão oportunidade de ouvir e percutir ritmos livremente;
• Forma lúdica de trabalhar com os ritmos e aplicável em situações do
quotidiano, como no infantário, na escola, etc.
Aplicação:
- A formadora bate com palmas o ritmo da lengalenga:
Rei, Capitão
Soldado, Ladrão
Menina bonita
Do meu coração
-Todas as formandas dizem a lengalenga em conjunto, em voz alta;
- De seguida, dizem a lengalenga, batendo o seu ritmo em simultâneo;
- O próximo passo é bater o ritmo da lengalenga sem dizer nada;
- Após este exercício, formadora e formandas irão bater o ritmo e dizer a
lengalenga de forma alternada. Assim:
Formadora Rei, Capitão
Formandas Soldado, Ladrão
Formadora Menina bonita
Formandas Do meu coração
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Objetivos da atividade
• Realização e compreensão de exercícios rítmicos;
• Os batimentos rítmicos de lengalengas.
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ATIVIDADES OBJETIVOS
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Expressão musical
ATIVIDADES OBJETIVOS
prático e (des)dramatizado.
Esta metodologia pretende facilitar o desenvolvimento de competências
pessoais e sociais, optando pela conjugação do corpo de conhecimentos da
Psicologia e as técnicas de facilitação da expressividade inerentes à expressão
dramática.
Exemplos e objetivos de atividades de expressão dramática e motora
ACTIVIDADES OBJECTIVOS
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Organização de espaços
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Cartazes
O cartaz é um meio de comunicação de massa, um recurso visual cuja
finalidade é anunciar os mais diversos tipos de mensagens.
Em sala de aula, pode ter como objetivos, além de informar e motivar,
demonstrar o conhecimento construído pelos alunos em uma unidade de estudo.
Nos outros ambientes da escola, eles veiculam notícias, anunciam campanhas e
eventos.
Na elaboração de um cartaz, deve-se levar em conta alguns elementos, como
o texto, a ilustração, a cor e o layout. Cada cartaz deve conter um único tema, e o
texto não deve ultrapassar vinte palavras. Em geral, ninguém pára ao ver e ler um
cartaz ou uma faixa.
É importante escolher a letra adequada, que pode ser feita à mão, com o uso
de pincéis, utilizando-se letras recortadas de jornais e revistas, feitas com moldes ou
adesivas. O estilo da letra deve ser simples, para que o texto seja facilmente lido. O
tamanho deve ser proporcional a distância da qual o cartaz será lido, evitando-se o
uso de letras pequenas.
Um cartaz bem elaborado deve ser colorido, mas com cores que se
harmonizam, que chamam a atenção na medida certa.
Assim, preferencialmente, deve-se optar pelo uso de letras escuras em fundo
claro, que facilitam a leitura. Cores quentes, como o vermelho, o amarelo e o laranja,
podem ser usadas sem exageros para destacar uma palavra, um dado relevante ou
para o título, por exemplo.
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Planeamento e desenvolvimento de atividades de tempos livres
Por fim, a disposição dos elementos que compõem um cartaz deve ser bem
equilibrada, pois a otimização do espaço facilita a comunicação, causando mais
impacto no público e evitando a chamada poluição visual, que é o desequilíbrio entre
esses elementos e o espaço disponível.
Mural didático
Uma sala de aula repleta de textos nas paredes mostra claramente que,
naquele espaço, a leitura e a escrita são valorizadas. Da mesma forma, paredes que
exibem desenhos e trabalhos dos alunos dão mostras de que sua produção é
valorizada, ou melhor, que o aluno é valorizado.
Os murais também desempenham papel importante no processo deconstrução
do conhecimento e, principalmente, da identidade da escola. Eles transformam a sala
em um ambiente que comunica o que os alunos estão aprendendo, explicita os valores
da escola como instituição, especialmente aqueles relacionados ao papel da leitura e
da escrita na formação dos cidadãos. Ali estão expostas características fundamentais
das práticas e intenções da formação.
Os murais, dentro e fora da sala, podem expor desde uma lista com o nome
dos alunos desenhos e produções escritas por eles; até painel com notícias de
jornal, poemas ou letras de músicas; listas dos títulos dos livros ou das histórias que
já foram lidas; dicas para resolver um problema de matemática; os resultados de
uma pesquisa de ciências e cartazes relacionados a eventos e campanhas na área
da saúde e do meio ambiente.
Existem muitos tipos de mural, elaborados com os mais variados tipos de
materiais e de diversos tamanhos. Você pode confecionar aqueles que são de fácil
execução e baixo custo, aproveitando até mesmo materiais que já existem na escola,
como cortiça, “madeirite”, aglomerado e feltro.
Alguns detalhes devem ser observados antes da execução: a altura máxima
não deve ultrapassar 1,80 m em relação ao piso e a mínima não deve ser menor que
90 cm. Essas medidas facilitam a visualização e a afixação de materiais pelo próprio
aluno. A largura pode estar de acordo com a necessidade da turma e com o espaço
existente.
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PROMOÇÃO DE JOGOS
Jogos de interior
Analisemos de seguida alguns exemplos de jogos lúdicos de interior
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o Xadrez
o Dominó
o Damas
o Cartas
o Bilhar
o Bingo
o Puzzles
Jogos de exterior
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Jogo: Num terreno liso e plano formam-se três colunas, de três bilros cada, com
os bilros mais pequenos, estando todos separados cerca de 15 centímetros. O bilro
grande coloca-se no prolongamento da coluna central, distando dos outroscerca
de 30 centímetros e estando separado por um risco feito no chão.
As equipas devem encontrar-se a uma distância dos bilros que irá de 6 a 8
metros. Um jogador de cada vez lança a bola de forma a que esta role pelo chão,
tentando derrubar os bilros.
Pontuação: 20 pontos pelo derrube do bilro diferente; 2 pontos pelo derrube
de um bilro pequeno se este não ultrapassar o risco, se o fizer o derrube vale 10
pontos. Ganha a equipa que fizer primeiro 100 pontos. Cada partida pode ser
composta por três jogos, uma equipa para vencer terá de ganhar dois.
Jogo da vara
Material: Varas. O número de varas é de
menos uma em relação ao número de participantes.
Jogadores: Número variável.
Jogo: Espetam-se as varas no chão, os
participantes alinham, atrás de uma marca, de
costas voltadas para as varas. Após um sinal, dado por alguém que não esteja a jogar,
cada jogador corre para tentar apoderar-se de uma vara. O jogador que não o
conseguir é eliminado, os outros dirigem-se novamente para a marca de partida e o
jogo prossegue com cada vez menos varas até que reste só um jogador, que será o
vencedor.
Jogo: Num terreno plano e livre de obstáculos, duas equipas com forças
equivalentes, seguram, uma de cada lado e à mesma distância do lenço, uma corda.
Entre as equipas, antes de começar o jogo, traça-se ao meio uma linha no chão. O
jogo consiste em cada equipa puxar a corda para o seu lado, ganhando aquela que
conseguir arrastar a outra até o primeiro jogador ultrapassar a marca no chão. É
também atribuída a derrota a uma equipa se os seus elementos caírem ou largarem
a corda. Não é permitido enrolar a corda no corpo ou fazer buracos no solo para fincar
os pés.
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Planeamento e desenvolvimento de atividades de tempos livres
Viagem
Funções do vigilante
• Utilizar colete retro refletor e raquete de sinalização vermelha em
ambas as faces para acompanhar as crianças no atravessamento da via;
• Garantir o cumprimento dos seguintes aspetos: lotação do veículo e
utilização dos sistemas de retenção para crianças/cintos de segurança.
• Manter-se sempre atento durante a viagem, poderão haver crianças
que podem conseguir tirar o cinto e levantarem-se;
• Fazer uma paragem após uma hora de viagem se esta demorar 2
horas ou mais. (lanchar, ir à casa-de-banho…);
• Animar as crianças com canções/músicas.
Chegada à praia
Incidência solar
Vestuário
• Evitar tecidos porosos (quanto mais transparente menos protege);
• Deve ser confortável;
• Deve ser de algodão e fino;
• Os fatos de banho devem ser logo retirados após a ida à água
• A roupa molhada em contacto com a pele favorece o surgimento de
micoses.
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Atividades livres
Atividades orientadas
Idas à água
Refeições
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Regresso
Viagem
informação sobre o horário, itinerário, custo e material necessário. Mas, além disso,
deve esclarecer os objetivos da visita.
Objetivos
Questões de segurança
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Refeições
Regresso
Objetivos
Atividades a desenvolver
BIBLIOGRAFIA ACONSELHADA
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WEBGRAFIA ACONSELHADA
http://atividadeseducativas.org/tag/expressao-plastica/
http://ouniversodesara.blogspot.pt/2009/10/acompanhamento-de-criancas-
em-creche-e.html
http://pt.scribd.com/doc/52660687/15/Expressao-Plastica
http://repositorio.esepf.pt/handle/10000/408
http://sitio.dgidc.min-edu.pt/
http://www.anje.pt
http://www.ascriancas.com.br/lazer/criancas-necessidade-de-uma-supervisao-
constante/
http://www.colegio-santiago.pt/index.php/edublogue/16-seguranca/504-os-
cuidados-a-ter-com-as-criancas-na-praia
http://www.educacao.te.pt/pais_educadores/index.jsp?p=86&id_art=194
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