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Telefone: (92) 98854-3649

Email: sandromanut@hotmail.com

A VMS tem como objetivo realizar treinamentos para capacitar


profissionais da área de manutenção. A área de atuação está ligada às
fábricas, indústrias, Distrito Industrial entre outros. A programação de CLP
tem uma grande demanda na Zona Franca de Manaus, em virtude dos
equipamentos das empresas de grande porte que dependem desta
atuação.

Programação de CLP - Módulo Básico


História do CLP (Controlador Lógico Programável)

Programação de CLP – Nível I


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O Controlador Lógico Programável surgiu na indústria automobilística americana, mais


precisamente na Hydronic Division da General Motors na década de 1960. Surgiu com a
necessidade de alterar a lógica de controle dos painéis de comando de cada linha de
montagem, o que era uma dificuldade na época. Conceitualmente, o CLP é um equipamento
projetado para comandar, monitorar e automatizar máquinas e processos industriais, o CLP
pode ser considerado um computador especializado onde desempenha funções através de seu
software que é desenvolvido de acordo com cada fabricante.

O CLP utiliza uma memória programável para armazenar internamente instruções e


implementar funções específicas, tais como lógica, sequenciamento, temporização, contagem
e aritmética, controlando, por meio de módulos de entradas e saídas (digitais e analógicas),
vários tipos de máquinas ou processos.

Tipo de Controladores

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Os CLPs Siemens são posicionados em três categorias, os de que pequeno, médio e


grande porte. No gráfico abaixo mostra as diferenças desses controladores:

Pequeno Porte (S7-1200)

São CLPS com uma capacidade de Entrada e Saída de até 300 pontos entre digitais e analógicas
podendo ser formado por um módulo básico, que pode ser expandido. Costumam permitir até
2048 passos de memória, que pode ser interna ou externa (Cartões de Memória, etc.), ou
podem ser totalmente modulares.

Médio Porte (S7-300)

Os CLPS de médio porte se caracterizam por uma construção modular, constituída por uma
Fonte de alimentação, CPU principal, CPUS auxiliares, CPUs Dedicadas, Módulos de I/O digitais
e analógicos, Módulos de I/O especializados, Módulos de Redes Locais ou Remotas, etc. Que
são agrupados de acordo com a necessidade e complexidade da automação. Permitem a
utilização de 4096 pontos de I/O. São montados em um Rack.

Grande Porte (S7-400)

Os CLPS de grande porte se caracterizam por uma construção modular, constituída


exatamente igual ao de médio porte. Permitem a utilização de 40000 pontos de I/O. São
montados em um Bastidor (ou Rack) que permitem um Cabeamento Estruturado.

Sistema que compõe o CLP

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FONTE DE ALIMENTAÇÃO CPU CARTÕES DE ENTRADA E/OU SAÍDAS

SWITCH OU DERIVADORES SOFTWARE

Esses são os componentes mínimos necessários para que seja possível a comunicação entre os
equipamentos, a programação da lógica e a operação de um sistema automatizado.

Fonte de Alimentação

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A maior parte dos controladores possuem uma alimentação em sistema de DC 24Vdc,


portanto, é necessário a utilização de uma fonte de acordo com o fabricante para a
alimentação desse sistema. Existem CPUs que utilizam a alimentação AC 110-220Vac.

Independente da alimentação externa a CPU transforma a tensão internamente em


níveis diferentes para os seguintes componentes: Micro Processador; Módulos de bateria;
Memória RAM; comunicação com o Computador.

 O Micro Processador, memórias e circuitos auxiliares é alimentado internamente em


+5Vcc;

 É utilizado +12Vcc para comunicação com o computador;

 A carga da bateria é mantida para sistemas com utilização de relógios em tempo real
(Isso faz com que as informações não sejam perdidas ao desligar a CPU);

 Fornece alimentação para as I/O (Entradas e Saídas) variando de 12Vcc ou 24Vcc;

 Memória RAM (Ramdom-Acess Memory): permite ao processador tanto a leitura


quanto a gravação de dados, porém, essas informações são descartadas quando não
há alimentação na CPU.

CPU

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As CPUs são responsáveis pelo funcionamento lógico de todos os circuitos, é o


equipamento mais importante do CLP, pois nela a lógica é armazenada, executada e é nela
onde os módulos de expansão ( I/O Digitais, I/O Analógicas, Módulos especiais, etc) são
conectados.

A unidade de processamento possibilita o uso de diferentes combinações de CPUs,


fonte de alimentação e módulos diversos, no CLPs de menor porte a CPU e os demais circuitos
estão todos em um único módulo, algumas vezes expansíveis. As características comuns são:

 Microprocessadores ou Microcontroladores de 8, 16 ou 32 Bits - INTEL 80xx,


MOTOROLA 68xx, ZILOG Z80XX, PIC 16xx entre outros;

 Endereçamento de memória de normalmente até 1 Mega Byte, variando de acordo


com o processador e o porte do CLP;

 Velocidades de CLOCK a partir de 4MHz;

 Manipulação de variáveis decimais, octais, hexadecimais, inteiras e ponto flutuante.

Entrada Digital

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As entradas digitais possuem apenas dois estados lógicos possíveis: Ligado ou Desligado

Essas entradas podem ser do tipo:

 Contínua 24Vdc
NPN - O retorno do sinal fornece o pólo negativo para a carga.
PNP - O retorno do sinal fornece o pólo positivo +24Vdc para a carga.

 Alternada 110/220Vac

As entradas digitais recebem os sinais dos seguintes dispositivos:

 Botoeiras;
 Sensores óticos, indutivos ou capacitivos;
 Chaves (ou micro) fim de curso;
 Chaves comutadoras;
 Termostatos;
 Pressostatos;
 Bóia controle de nível;
 Etc.

Saída Digital

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As saídas digitais também possuem apenas dois estados lógicos possíveis: Ligado ou Desligado

Essas saídas podem ser do tipo:

 Contínua 0,5A
 Relé 2A

As saídas digitais controlam a alimentação dos seguintes dispositivos:

 Contatores;
 Inversores de freqüência;
 Solenóides;
 Relés;
 Válvulas;
 Sinalizadores;
 Etc.

Normalmente é utilizado um equipamento chamado borne relé com o intuito de não danificar
a saída direta da CPU, pois qualquer variação de corrente que ultrapasse o valor máximo
especificado pelo fabricante o equipamento danificado é o borne relé e não a saída da cpu.

Entrada Analógica

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As entradas analógicas possuem um estado de resolução medidos em Bits, quanto


maior o número de bits possuir uma entrada analógica maior sua capacidade de medir uma
grandeza.

Por exemplo:

Uma placa de entrada analógica de 0 a 10Vcc com uma resolução de 8Bits permite
uma sensibilidade de 39,2mV enquanto que a mesma faixa em uma entrada de 12bits permite
uma sensibilidade de 2,4mV e uma de 16Bits permite uma sensibilidade de 0,2mV.

Os equipamentos que enviam essas medições analógicas que são convertidas em


outras grandezas no CLP são os seguintes:

 Sensores de pressão manométrica;


 Sensores de pressão mecânica;
 Sensores ultrassônicos;
 Transmissores de temperatura;
 Transmissores de umidade relativa;
 Transmissores de Pressão;
 Etc.

As interfaces de entradas analógicas permitem que o CLP manipule grandezas enviadas


por esses sensores ou transmissores, que enviam as medições através de tensão ou corrente.
Na maioria das interfaces, para leitura de tensão são utilizadas as faixas de: 0 a 10Vcc, 0 a
5Vcc, 1 a 5Vcc, -5 a +5Vcc, -10 a +10Vcc.

Para leitura de Corrente são utilizadas as faixas de: 0 a 20mA e 4 a 20mA.

Saída Analógica

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Seu estado de resolução também é medido em Bits como na entrada analógica,


porém, ao invés de realizar leitura de um sensor, a saída libera sinal de tensão ou de corrente.

Esses sinais podem ser de:

 Corrente (0 a 20mA ou 4 a 20mA)


 Tensão (0 a 5Vcc, 0 a 10Vcc, 1 a 5Vcc, -5 a +5Vcc, -10 a +10Vcc)

Os módulos ou interface de saída analógica convertem valores numéricos em sinais de saída,


estes sinais são utilizados para controlar dispositivos atuadores do tipo:

 Inversores de freqüência;
 Posicionadores Rotativos;
 Motores C.C;
 Servo-Motores;
 Etc.

Entradas Especiais

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Os módulos de Entrada Especial não possuem configuração simples, são utilizadas para
as seguintes funções:

 Contagem Rápida;
 Temperatura;
 Precisão;
 Grandezas elétricas.

Esses módulos possuem funções bastante especializadas, alguns exemplos são:

 Módulos Contadores de Fase Única;


 Módulos Contadores de Dupla Fase;
 Módulos Contadores Rápidos;
 Módulos para Encoder Incremental;
 Módulos para Encoder Absoluto.
 Módulos para Termopares (Tipo J, K, L S, etc).
 Módulos para Termoresistências (PT100, Ni-100, Cu-25, etc);
 Módulos para Sensores de Ponte Balanceada do tipo Strain - Gauges;
 Módulos para leitura de grandezas elétricas (KW, KWh, KQ, KQh, cos, Fi, I, V,
etc)

Saídas Especiais

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Módulos P.W.M para controle de motores C.C;

Módulos para controle de Servomotores;

Módulos para controle de Motores de Passo;

Etc.

Ciclo de Funcionamento da CPU

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Inicialização
No momento em que o CLP é ligado ele executa uma série de operações pré-programadas,
gravadas em seu Programa Monitor:
- Verifica o funcionamento eletrônico da CPU, memórias e circuitos auxiliares;
- Verifica a configuração interna e compara com os circuitos instalados;
- Verifica o estado das chaves principais (RUN/STOP, PROG)
- Desativa todas as saídas;
- Verifica a existência de um programa de usuário;
- Emite um aviso de erro caso algum dos itens acima falhe.

Verificar estado das entradas


O CLP lê o estado de cada uma das entradas, verificando se alguma foi acionada. O processo de
leitura recebe o nome de Ciclo de Varredura das entradas (Scan) e normalmente é de alguns
micro-segundos o scan time.

Transferir para a memória


Após o Ciclo de Varredura, o CLP armazena os valores lidos em uma região de memória
chamada de Memória Imagem das Entradas e Saídas. Ela recebe este nome por ser um espelho
do estado das entradas e saídas. Esta memória será consultada pelo CLP no decorrer do
processamento do programa do usuário.

Comparar com o programa


O CLP entanto executa o programa do usuário, após consultar a Memória Imagem das
Entradas, atualiza o estado da Memória Imagem das Saídas de acordo com as instruções
definidas pelo usuário em seu programa. Só no final do ciclo as saídas, todas simultaneamente,
são atualizadas.

Atualizar o estado das saídas


O CLP escreve o valor contido na Memória das Saídas atualizando as interfaces ou módulos de
saída. Depois disso então, inicia-se um novo Ciclo de varredura.

Memórias

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Consideramos três tipos de memórias fundamentais no funcionamento da CPU que são elas:

Memória do Programa Monitor

O programa monitor é o responsável pelo funcionamento geral do CLP. Ele gerencia


todas as atividades, não pode ser alterado pelo usuário e fica armazenado em memórias do
tipo PROM EPROM ou EEPROM. Funciona de maneira similar ao Sistema Operacional dos
microcomputadores. É o programa monitor que permite a transferência de programas entre
um microcomputador ou Terminal de Programação e o CLP, gerenciarem o estado da bateria
do sistema, controlar os diversos opcionais, etc.

Memória do Usuário

É onde o se armazena o programa da aplicação desenvolvido pelo usuário e pode ser


alterada por ele já que essa é uma das vantagens do uso de CLPs, a flexibilidade de
programação. Inicialmente era constituída de memórias tipo EPROM, sendo hoje utilizadas
memórias do tipo RAM (cujo programa é mantido pelo uso de baterias) EEPROM e FLASH-
EPROM sendo também comum uso de cartuchos de memória, que permitem a troca do
programa com a substituição do cartucho de memória. A capacidade desta memória varia
bastante de acordo com a marca/modelo do CLP, sendo normalmente dimensionadas em
Passos de Programa.

Memória de Dados

É a região de memória destinada a armazenar os dados do programa do usuário. Estes


dados são valores de temporizadores, valores de contadores, códigos de erro, senhas de
acesso, etc. São normalmente partes da memória RAM do CLP. São valores armazenados que
serão consultados e/ou alterados durante a execução do programa do usuário. Em alguns CLPs
utiliza-se a bateria para reter os valores desta memória no caso de uma queda de energia.

S7 1200

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S7 1200

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O S7 1200 é um controlador de pequeno porte compacto e entre suas principais


características, destacamos:
 Interface PROFINET Integrada;
 I/O de alta velocidade capaz de controlar movimento;
 Entradas analógicas integradas;
 2 geradores de pulso;
 Até 6 contadores de alta velocidade;
 I/O digital integrado com 6-14 pontos de entrada e de 4 a 10 pontos de saídas;
 Módulos de entradas DC, AC, relê ou analógica;
 Placas de sinal para fornecer I/O adicionais;

Esquema de Ligação

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Signal Modules

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O Kit Didático

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CPU 1212C - DC/DC/DC CPU 1214C - DC/DC/DC

O KIT 1212C possuem alimentação 24VDC, um total de 8 entradas digitais 24VDC e 6 saídas
digitais 24VDC .

O KIT 1214C possuem alimentação 24VDC, um total de 14 entradas digitais 24VDC e 10


saídas digitais 24VDC.

O TIA PORTAL V13

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As ferramentas de automação da Siemens estão agrupadas em um único software chamado TIA -


Totally Integrated Automation. Esse software permite que seja feita a configuração dos dispositivos e a
programação, como: CLPs, Interfaces Homem-Máquina (IHM), Supervisório (WinCC Professional V13) e
Drives (SINAMICS). O TIA Portal é de longe a estrutura de engenharia mais intuitiva, eficiente e
comprovada, permitindo que você projete todos os seus processos de automação da melhor maneira, a
partir de uma única tela de computador, ao longo de toda a cadeia de valor e fornecimento.   Essa
inovação revolucionária não apenas lhe permite trabalhar mais eficientemente, mas também aumenta
sua produtividade global e sua vantagem competitiva.

Primeiros Passos no TIA Portal

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1. Ao abrir o TIA Portal, irá se deparar com essa tela, então, clique em "Create new project" para
criar um novo projeto;
2. Em seguida, escreva o nome do projeto em "Project Name", o autor do projeto em "Author" e
também é possível inserir um comentário em "Comment", após preencher esta etapa, clique em
"Create".

Primeiros Passos no TIA Portal

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1. Em seguida, após criar o novo projeto você se encontrará nesta tela, então precisa verificar que a
CPU está conectada ao computador através da conexão via cabo RJ45 e então clique em "Online
& Diagnostics".

Primeiros Passos no TIA Portal

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1. Após clicar em "Online & Diagnostics" clique em "Acessible devices";


2. Em seguida clique em "Start search".

Primeiros Passos no TIA Portal

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1. Selecione a CPU desejada;


2. Clique em Show.

Primeiros Passos no TIA Portal

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1. Assim que a CPU for selecionada, na lateral esquerda clique duas vezes em "Online &
Diagnostics" correspondente da CPU que foi inserida.

Obtendo o Endereço de IP Local

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Antes de prosseguir, é necessário verificar o IP e Máscara de sub-rede encontrado no computador,


para isso basta seguir os passos abaixo:

1. Clique no menu iniciar e em


seguida digite a palavra "cmd" na
caixa de texto.

2. Clique no comando "cmd"


mostrado na imagem ao lado.

Então, aparecerá uma


tela semelhante a essa,
digite a palavra "ipconfig"
e em seguida aperte a
tecla "Enter" do teclado.

Obtendo o Endereço de IP Local

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Conforme mostra a imagem acima, o endereço de IP do computador está ao lado do pontilhado


"Endereço IPv4" e a "Máscara de Sub-rede" em seguida, respectivamente.

O exemplo acima mostra o IP: 192.168.0.241 e a Máscara de sub-rede 255.255.255.0, para entender
melhor como funciona esses endereços, precisamos entender um pouco sobre os números binários para
depois então continuar na configuração do IP da CPU, os números binários estarão presentes não só na
configuração de IP mas também em toda a programação do CLP.

Números Binários

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O sistema binário é um sistema de numeração posicional em que todas as quantidades


se representam com base em dois números, ou seja, zero e um (0 e 1). Os computadores
digitais trabalham internamente com dois níveis de tensão, pelo que o seu sistema de
numeração natural é o sistema binário. Tudo vária conforme a necessidade das combinações
desejadas, para entender melhor, segue o exemplo:

Bit: 0 ou 1 -> 2 combinações possíveis

Byte: 8 Bits -> é um conjunto de 8 números onde cada um deles pode ser preenchido com os
números 0 ou 1. Exemplo de um byte: 01100111. Este número pode não significar nada
quando não entendemos do que se trata, porém, esse conjunto de 8 números do exemplo
acima "01100111" é o número decimal "103" codificado em número binário, todo número
binário pode ser transformado em um número decimal, conforme a imagem abaixo podemos
compreender como é realizado essa codificação e a partir de então podemos transformar
qualquer número decimal em número binário ou vice-versa:

Números binários

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Agora que já entendemos como funciona uma representação de números binários em


bits, podemos citar algumas variáveis que poderão ser vistas daqui pra frente:

Bool ou Booleana (1Bit): 0 ou 1


SInt / USInt / Byte (8bits ou 1 byte): 256 combinações
Int / UInt / Word (16bits ou 2 bytes): 65536 combinações
DInt / UDInt / DWord / Real (32bits ou 4bytes): 4294967296 combinações

Bool = Verdadeiro / Falso


SInt = Inteiros do negativo ao positivo (-128 a +127)
USInt = Inteiros do 0 ao positivo (0 a 255)
Int = Inteiros do negativo ao positivo (-32768 a 32767)
UInt = Inteiros do 0 ao positivo (0 a 65535)
DInt = Inteiros do negativo ao positivo (-2147483648 a 2147483647)
UDINT = Inteiros do 0 ao positivo (0 a 4294967295)
Word = Números hexadecimais do tamanho de 16bits
DWord = Números hexadecimais do tamanho de 32bits
Real = Números reais do tamanho de 32bits.

O número de IP e Máscara sub-rede é formado por um conjunto de 4 bytes, ou seja, 4


vezes 8 combinações de 0 e 1:
IP: _ _ _ _ _ _ _ _._ _ _ _ _ _ _ _._ _ _ _ _ _ _ _._ _ _ _ _ _ _ _
Máscara de sub-rede: _ _ _ _ _ _ _ _._ _ _ _ _ _ _ _._ _ _ _ _ _ _ _._ _ _ _ _ _ _ _

Conforme vimos anteriormente tinhamos o IP: 192.168.0.241 e Máscara: 255.255.255.0


(Classe C), sem aprofundar no assunto de rede e entendermos melhor como funciona o
preenchimento do IP, podemos dizer que a Máscara organiza a forma como IP deve ser
preenchido, neste caso, utilizando a Máscara 255.255.255.0 temos que os 3 primeiros bytes
"255", devem ser colocados no IP exatamente iguais fornecido na rede, que neste caso é
192.168.0 e o ultimo byte da Máscara de sub-rede preenchido em 0 é onde cada equipamento
deve ter um valor diferente do outro, por exemplo:

Máscara de sub-rede: 255.255.255.0


Utilizando essa máscara se tem a possibilidade de
IP do PC: ..................... 192.168.0.241
255 IPs, porém, o IP: 192.168.0.0 é reservado para a
IP da CPU: ...................192.168.0.242
rede e o 192.168.0.255 é reservado como um ponto
IP da IHM: .................. 192.168.0.144
flutuante para envios e recebimentos de dados entre
redes, portanto esses dois IPs são os únicos que não
podem ser utilizados, sobrando então 253 IPs
reservados para os hosts (pode ser entendido como
equipamentos a serem conectados a rede), que pode
ser utilizado desde o 192.168.0.1 até 192.168.0.254

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Agora que entendemos como funciona o preenchimento de um endereço de IP conseguimos


dar continuidade a configuração da CPU:

1. Clique duas vezes em "Functions" e em seguida "Assign IP Adress";


2. Então, escolha um endereço de IP (IP Adress) e Mascara de rede (Subnet Mask) conforme o IP
e Máscara de sub-rede existente no computador. **(Em indústrias e empresas onde já existe
uma rede o IP e Máscara de sub-rede deve ser preenchido conforme a rede existente no
local)** ;
3. Clique em Assign IP adress, e o IP que foi digitado será inserido na CPU;
4. Agora que a CPU já está com o IP desejado, clique em Portal view no canto inferior esquerdo
da tela.

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1. Voltando ao "Portal view" clique em "Devices & Network";


2. Clique em "Add new device";
3. Clique em "Controllers" para selecionar uma CPU;
4. E por fim, clique duas vezes em "SIMATIC S7-1200" e dois cliques em "CPU" para abrir as
opções da família S7-1200".

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1. Clique duas vezes em "Unspecified CPU 1200" selecione a CPU "6ES7 2XX-XXXXX-XXXX" e clique
em "Add" para selecionar uma CPU indefinida, isso faz com que não seja preciso adicionar
manualmente os módulos de expansão que houver na CPU, fazendo com que ela os encontre
automaticamente.

Primeiros Passos no TIA Portal

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1. Quando estiver nessa tela, basta clicar em "detect" para continuar.

Primeiros Passos no TIA Portal

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1. Clique em "Start search" e aguarde o programa procurar as CPUs correspondentes que estão
conectadas;
2. Assim que a busca for finalizada, irá aparecer os dispositivos conectados na lista, então
selecione a CPU desejada;
3. Clique em "Detect" e aguarde o programa identificar a CPU e os módulos de expansão (se
houver) conectados a ela.

Primeiros Passos no TIA Portal

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1. Assim que estiver nessa tela, significa que a sua CPU está configurada e pronta para ser
programada através do TIA Portal.

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Primeiros Passos no TIA Portal

Existe também outra maneira de comunicar a CPU com o computador sem ser pelo "Or
Detect" onde ao invés de selecionar a CPU " Unspecified CPU 1200" / CPU "6ES7 2XX-XXXXX-
XXXX" como visto anteriormente, basta escolher a CPU correta instalada no local "1212C
DC/DC/DC / 6ES7 212-1AE40-0XB0" ou a "1214C DC/DC/DC / 6ES7 214-1AG40-0XB0"
dependendo do Kit Didático que está utilizando. A única diferença é que deste modo o IP deve
ser configurado nas Propriedades da CPU que será vista a seguir.

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Propriedades da CPU

A propriedades da CPU é onde encontram-se todas as informações sobre ela, desde endereço
de IP, como endereçamentos das entradas e saídas digitais e analógicas, contadores de alta
velocidade (HSC), geradores de pulso (PTO/PWM), etc.

1. Para visualizarmos as propriedades da CPU, clique com o botão direito do mouse em cima da
CPU que foi adicionada onde abrirá uma série de opções;
2. Então, clique em "Properties..".

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Propriedades da CPU

1. Ao abrir as propriedades da CPU, temos uma lista de informações sobre a mesma, algumas que
podem ser alteradas pelo usuário e outras que são apenas para visualização. Em "Description"
podemos ver todas as informações sobre a CPU.

Programação de CLP – Nível I


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Propriedades da CPU

1. Primeiramente vamos visualizar o endereço de IP existente na CPU, clicando duas vezes


em "PROFINET interface [X1]";
2. Depois clique em "Ethernet adresses";
3. Agora podemos visualizar que o endereço de IP configurado na CPU está presente nas
propriedades, esse endereço agora pode ser trocado facilmente através dessa tela,
basta alterar os valores do endereço IP ou então se necessário alterar a Máscara de sub-
rede. Por fim clique em Ok para salvar e sair das propriedades. ***Cuidado, apenas
altere os endereços de IP e Máscara de sub-rede se estiver certeza que é necessário
fazer, pois se for alterado de forma incorreta a CPU pode perder a comunicação com o
computador***.

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Conhecendo os blocos de programação

1. Voltando para essa tela, clique duas vezes em "Program blocks" e em seguida clique duas vezes
em "Add new block"

Programação de CLP – Nível I


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Conhecendo os blocos de programação

Temos 4 blocos principais que funcionam especificamente para algum fim, iremos
conhecer rapidamente cada um desses blocos que são eles as: OBs, FBs, FCs e DBs.

OBs:

FBs:

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Conhecendo os blocos de programação

FCs:

DBs:

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Tipos de Linguagem de programação

Linguagens de programação são padrões de codificação binária, com sintaxe e


semânticas específicas. Desta forma, capazes de criar instruções para máquinas. Graças a esses
conjuntos de códigos e recursos, é possível criar programas e sistemas para resolver os mais
diversos problemas do cotidiano. Para melhor compreensão, o humano fala através de um
idioma, já o computador entende binário. Então para que ambas as partes consigam se
comunicar, é necessário um intermediário: uma linguagem de programação.

Através dela, é possível programar  de uma forma que um compilador traduza as
instruções para o computador (em binário). De outra forma, caso seja uma linguagem
interpretada, as instruções seriam repassadas a um interpretador para a sua execução.
Resumindo, linguagens de programação existem para ser o canal de comunicação de um
programador com o hardware (máquina).

Como podemos perceber, novamente os números binários estão presentes na


automação com uma extrema importância, pois sem a linguagem de programação, não
conseguiríamos realizar essa comunicação entre o homem e a máquina. Vemos agora alguns
tipos de linguagem de programação conhecidas pelo mundo:

 JAVA
 C++
 Assembly
 PHP
 Html
 Pascal
 SQL
 Visual Basic

E as mais utilizadas na programação de CLPs:

 LADDER
 FBD
 SCL
 STL
 AWL
 GRAFCET

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Tipos de Linguagem de programação

No TIA Portal temos a possibilidade de programar em 3 tipos de linguagem: LADDER,


FBD e SCL. Para entendermos melhor cada uma dessas linguagem, começaremos dando
exemplo de cada uma delas. O programador deve escolher

LADDER: Linguagem semelhante aos diagramas elétricos.

FBD: Linguagem com utilização de blocos, programados através de portas lógicas.

SCL: Linguagem de programação escrita, não é muito comum a utilização dessa linguagem de
programação quando se trata de CLP pelo fato de ser uma linguagem com um grau de
dificuldade maior que as demais, porém, nada impede de ser utilizada.

Partida direta em SCL:


1 IF("Liga" OR "Motor")=1 AND ("Desliga")=1 THEN
2 "Motor" := 1;
3 ELSE
4 "Motor" := 0;
5 END_IF;

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Portas Lógicas

Portas lógicas podem ser vistas como funções ou dispositivos que operam um ou mais
sinais lógicos de entrada para produzir uma e somente uma saída, dependendo da função
implementada no circuito. Elas estão presentes nos 3 tipos de linguagem citados
anteriormente, na linguagem LADDER ela pode passar despercebida, porém, ela está ali a todo
momento. Para facilitar o entendimento dessas portas segue o exemplo sobre as principais
que iremos utilizar:

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Portas Lógicas

AND: Todas as entradas que fazem parte da mesma porta AND precisam estar em sinal 1 para
que seu Resultado Lógico Operacional (RLO) seja 1.

OR: Para que o RLO seja 1, basta que apenas 1 das entradas presentes na mesma porta OR seja
1.

Programação de CLP – Nível I


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Portas Lógicas

NAND: A porta NAND se comporta de forma contrária a porta AND, o N na frente significa que
a saída está negada.

NOR: Da mesma forma que o exemplo acima esta porta trabalha de maneira contrária a porta
OR, pois a saída está negada.

Programação de CLP – Nível I


48

Tipos de Linguagem de programação


Exercícios

1. a) Transforme esse diagrama elétrico nas seguintes linguagens de programação:


LADDER, FBD e SCL.

Programação de CLP – Nível I


49

Tipos de Linguagem de programação


Exercícios

1. b) Transforme esse diagrama elétrico nas seguintes linguagens de programação: LADDER,


FBD e SCL.

Programação de CLP – Nível I


50

Tipos de Linguagem de programação


Exercícios

1. c) Transforme esse diagrama elétrico nas seguintes linguagens de programação:


LADDER, FBD e SCL.

Programação de CLP – Nível I


51

Tipos de Linguagem de programação


Exercícios

2. Transforme a programação escrita em LADDER para SCL e FBD.

Programação de CLP – Nível I


52

Tipos de Linguagem de programação


Exercícios

3. Transforme a programação escrita em SCL para LADDER e FBD.

( "S1" AND "S2" ) OR ( "S3" AND "S4" ) AND NOT"S5" = "K1"

Programação de CLP – Nível I


53

Tipos de Linguagem de programação


Exercícios

4. Transforme a programação escrita em FBD para LADDER e SCL.

Programação de CLP – Nível I


54

Resultado Lógico Operacional (RLO)

Antes de conhecermos e utilizarmos as Funções existentes no TIA Portal, precisamos entender


como um sinal digital (1 ou 0) vindo de campo se comporta quando chega ao CLP. Para facilitar esse
entendimento, observe a representação abaixo:

Programação de CLP – Nível I


55

Resultado Lógico Operacional (RLO)

Resumindo:

Programação de CLP – Nível I


56

Resultado Lógico Operacional (RLO)


Exercícios

1. De acordo com a imagem abaixo após pressionar a botoeira B1 a saída Q1 estará em um


RLO 1 ou 0 ?

Programação de CLP – Nível I


57

Resultado Lógico Operacional (RLO)


Exercícios

2. De acordo com a imagem abaixo, assinale a alternativa correta para acender Q1:

Programação de CLP – Nível I


58

Resultado Lógico Operacional (RLO)


Exercícios

3. Foram instalados quatro botoeiras que estão nas entradas I0.0 (botoeira NA), I0.1(botoeira
NA), I0.2(botoeira NF) e I0.3(botoeira NA) do CLP como mostra a imagem abaixo, assinale
a alternativa correta das seguintes perguntas:

Programação de CLP – Nível I


59

PLC Tags

Antes de continuarmos a visualizar as funções de programação, vamos aprender a "Tagear"


nosso projeto para que fique mais fácil de entender a lógica, principalmente quando o projeto
tem muitas entradas e saídas.

1. Primeiramente clique duas vezes em "PLC tags".


2. Em seguida clique duas vezes em "Default tag table"
3. Podemos observar que ainda não há nenhuma Tag criada.

Programação de CLP – Nível I


60

PLC Tags

1. Clicando duas vezes no espaço em branco abaixo de "Name" escreve o nome da sua Tag, no
exemplo foi escrito "Botão Liga".
2. Em "Data type" por se tratar de uma entrada/saída digital deverá ser um tipo de dado booleana
(bit) por isso é preenchido como "Bool".
3. Adress é o endereço da entrada, no exemplo foi definido "I0.0" para assumir o nome de "Botão
Liga".
4. A aba "Comment" serve para adicionar algum comentário a esta TAG.

Programação de CLP – Nível I


61

PLC Tags

Desta forma você poderá criar quantas Tags for necessária para o seu projeto sendo ela para
entradas/saídas digitais ou analógicas e memórias digitais e analógicas.

Programação de CLP – Nível I


62

PLC Tags

1. Ao voltar para seu projeto em "Main [OB1]" insira uma lógica qualquer utilizando alguma
entrada/saída que foi tageada no "PLC tags".
2. A mesma aparecerá com o nome que foi definido pelo usuário conforme o "PLC Tags"
facilitando a leitura da lógica.

Programação de CLP – Nível I


63

Monitoramento Online

O monitoramento online serve para acompanhar em tempo real os sinais de entradas e


saídas do CLP, isso serve tanto para visualizar o projeto completo em funcionamento como
também para verificar se a programação do PC é a mesma encontrada no CLP.

1. Primeiramente, clique uma vez em cima do Projeto criado.


2. Em seguida, clique na opção Go online.

Programação de CLP – Nível I


64

Monitoramento Online

1. Podemos ver uma linha laranjada embaixo de "Project tree" que significa que o TIA Portal já
esta monitorando a CPU online.
2. Os sinais verdes indicam que a programação do projeto é a mesma que se encontra na CPU,
indicando que esta OK.
3. Em seguida clique na imagem 3 "Monitoring on/off" para visualizar a lógica online.

Monitoramento Online

Programação de CLP – Nível I


65

1. Agora podemos visualizar o Projeto com um fundo laranja na aba "Projeto > Program blocks >
Main [OB1]", indicando que a lógica presente na "Main [OB1]" está sendo monitorada.
2. Como podemos observar na lógica escrita, para que a saída "Q0.7" esteja em sinal 1, a entrada
"I0.0" deve receber um pulso, porém, neste exato momento o sistema encontra-se em seu
estado normal.

Monitoramento Online

Programação de CLP – Nível I


66

Assim que "I0.0" recebe sinal 1 é possível ver a saída "Q0.7" também fica em sinal 1
como esperado pela lógica. Após "I0.0" voltar a sinal 0 a saída "Q0.7" continua em sinal 1
pois ela só passará a ser 0 após a saída "I0.2" receber um pulso.

Monitoramento Online

Programação de CLP – Nível I


67

Assim que a entrada "I0.2" está mandando sinal 1 para o CLP a saída "Q0.7" volta ao sinal 0.
Como se trata de um Reset, mesmo após a entrada "I0.2" parar de mandar sinal 1 a saída "Q0.7"
permanece em 0 e só poderá assumir sinal 1 se a entrada "I0.0" mandar um pulso para o CLP
novamente.

Monitoramento Online

Programação de CLP – Nível I


68

Também é possível monitorar online o projeto através das TAGs:

1. Primeiro clique duas vezes em "PLC tags"


2. Em seguida clique duas vezes em "Default tag table"

Monitoramento Online

Programação de CLP – Nível I


69

1. Após entrar na aba "Default tag table" clique na opção "Monitor All" para visualizar em tempo
real o RLO de cada TAG inserida no PLC Tags.
2. É possivel visualizar que no momento as entradas "I0.0", "I0.2" e a saída "Q0.7" estão em RLO
0 (false).

Monitoramento Online

Programação de CLP – Nível I


70

Assim que a entrada "I0.0" manda sinal 1 para o CLP é possível visualizar que tanto "I0.0"
quanto "Q0.7" estão em RLO 1 (true).

Monitoramento Online

Programação de CLP – Nível I


71

Se a programação do projeto no PC for diferente da programação contida no CLP


será indicada pela seguinte sinalização:

Indica que está OK, porém há algo diferente na programação do PC em relação ao CLP

Indica que há diferença na programação dentro desta aba

Indica que o que está programado no PC está diferente do que está no CLP.

Funções

Programação de CLP – Nível I


72

O TIA Portal fornece inúmeras funções que podemos utilizar de acordo com a necessidade da
programação o usuário, começaremos a explorar essas funções começando com as que utilizam
apenas a resolução de 1bit também conhecidas como booleanas ou Bool, elas se encontram apenas
em 2 estados, 0 ou 1.

Funções

Programação de CLP – Nível I


73

Tradução

Funções
Exercícios

Programação de CLP – Nível I


74

1. Faça uma partida direta utilizando selo na lógica, onde o sistema deve conter:

- I0.0 = Botão Liga (NA em campo)


- I0.1 = Botão Desliga (NF em campo)
- I0.2 = Botão de emergência (NF em campo)
- Q0.0 = Motor

Funções
Exercícios

Programação de CLP – Nível I


75

2. Um motor 1 M1(Q0.0) deverá ser acionado através da botoeira B1 (I0.0 NA em campo) e


desligado pela botoeira B2 (I0.1 NF em campo). O motor M2(Q0.1) deverá ser acionado
pela botoeira B3 (I0.2 NA em campo) e desligado pela botoeira B4 (I0.3 NF em campo),
porém, o motor 2 só poderá ser acionado depois que o motor 1 for ligado. Para que o
sistema funcione, a chave geral (I0.4 NA em campo) deve acionar o status (Q0.2) e o botão
de emergência (I0.5 NF em campo) desliga todo o sistema.

- I0.4 = Chave Geral (NA em campo)


- I0.5 = Botão de emergência (NF em campo)
- I0.0 = B1 (NA em campo)
- I0.1 = B2 (NF em campo)
- I0.2 = B3 (NA em campo)
- I0.3 = B4 (NF em campo)
- Q0.0 = M1
- Q0.1 = M2
- Q0.2 = Status

Funções
Exercícios

Programação de CLP – Nível I


76

3. Utilizando Set e Reset faça uma programação onde um motor deverá ser ligado no sentido
horário (Q0.0) e no sentido anti-horário (Q0.1), onde a botoeira B1 (I0.0 NA em campo)
liga o motor no sentido horário e a botoeira B2 (I0.1 NA em campo) no sentido anti-
horário, se o motor estiver rodando para um lado ele não pode acionar para o outro lado
simultaneamente e para que o sistema funcione a chave Liga (I0.2 NA em campo) deve
acionar o Status (Q0.2) e quando a chave liga não estiver acionada o Status desliga e o
sistema deve parar seu funcionamento.

- I0.0 = B1 (NA em campo)


- I0.1 = B2 (NA em campo)
- I0.2 = Chave Liga (NA em campo)
- Q0.0 = Sentido Horário
- Q0.1 = Sentido Anti-horário
- Q0.2 = Status

Funções
Exercícios

Programação de CLP – Nível I


77

4. Para automatizar um sistema de motores de uma empresa é necessário a criação da lógica


do seguinte problema. Existe uma chave geral (I0.0 NA em campo) aciona o Status do
painel (Q0.0) que quando ligado habilita a possibilidade de ligar dois motores M1 (Q0.1) e
M2(Q0.2), porém, quando um motor é ligado o outro motor não poderá ser ligado ao
menos que o sistema seja desligado pela chave geral ou pela chave de emergência (I0.1
NF em campo) e iniciado novamente, ou então, se o motor que estava rodando primeiro
for desligado. Cada motor deverá conter uma botoeira de Liga, Desliga e chave de
emergência e quando o motor estiver ligado deverá ligar um sinalizador indicando que o
respectivo motor está em funcionamento.

- I0.0 = Chave Geral (NA em campo)


- I0.1 = Botão de emergência (NF em campo)
- I0.2 = Liga M1 (NA em campo)
- I0.3 = Desliga M1 (NF em campo)
- I0.4 = Emergência M1 (NF em campo)
- I0.5 = Liga M2 (NA em campo)
- I0.6 = Desliga M2 (NF em campo)
- I0.7 = Emergência M2 (NF em campo)
- Q0.0 = Status Painel
- Q0.1 = M1
- Q0.2 = M2
- Q0.3 = Sinalizador M1
- Q0.4 = Sinalizador M2

Funções
Exercícios

Programação de CLP – Nível I


78

5. Um motor possui uma ligação onde sua velocidade pode ser controlada de 1 a 4, onde 1
seria sua velocidade mínima e 4 sua velocidade máxima. Para que o sistema entre em
funcionamento a chave Habilita Sistema (I0.0 NA em campo) deve acionar o Status Ligado
(Q0.0). Para controlar a velocidade deverá ser acionada as seguintes chaves combinadas:

V1 + V2 = Velocidade 1 Conforme as entradas forem acionadas,


V1 + V3 = Velocidade 2 a sinalização de cada velocidade deve
V2 + V3 = Velocidade 3 indicar qual a velocidade o motor está.
V1 + V2 + V3 = Velocidade 4

I0.0 = Habilita sistema (NA em campo) Q0.1 = Velocidade 1


I0.1 = V1 (NA em campo) Q0.2 = Velocidade 2
I0.2 = V2 (NA em campo) Q0.3 = Velocidade 3
I0.3 = V3 (NA em campo) Q0.4 = Velocidade 4
Q0.0 = Status Ligado

Funções
Exercícios

Programação de CLP – Nível I


79

6. Uma empresa produz três tipos de produto: Produto A, Produto B e Produto C. Quando
selecionado o produto a ser feito deverá ser liberado as válvulas respectivas para criação
de cada um:

Produto A: V1, V2, V3 e V4


Produto B: V4 e V5
Produto C: V4, V5 e V6

A chave seletora (I0.1 Produto A, I0.2 Produto B, I0.3 Produto C) faz a seleção de qual
produto está sendo criado, por ser uma chave seletora não é possível selecionar 2 produtos ao
mesmo tempo manualmente. E a chave geral (I0.0 NA em campo) habilita o sistema.

I0.0 = Chave geral Q0.1 = V2


I0.1 = Produto A Q0.2 = V3
I0.2 = Produto B Q0.3 = V4
I0.3 = Produto C Q0.4 = V5
Q0.0 = V1 Q0.5 = V6

Funções
Exercícios

Programação de CLP – Nível I


80

7. Uma plataforma deve ser conduzida para cima e para baixo através de 2 botões. O botão
que eleva a plataforma está ligado a entrada I0.0 e o botão que desce a plataforma ligado
a entrada I0.1. Existem 2 sensores fim de curso, um posicionado no limite máximo superior
onde a plataforma pode subir ligado a entrada I0.2 e outro no limite máximo inferior onde
a plataforma pode descer ligado a entrada I0.3. Caso a plataforma esteja numa posição
extrema (atuar o sensor superior ou inferior) ela pode somente aceitar comandos no
sentido contrário, caso um comando inválido for dado (plataforma atua o fim de curso
superior e o botão de subir a plataforma for acionado) ela deve acionar uma sirene
sinalizando o erro Q0.2. A ligação do motor que eleva a plataforma está ligada ao Q0.0 e a
que baixa a plataforma ao Q0.1

- I0.0 - Sobe plataforma (NA em campo) Q0.0 - Motor sobe


- I0.1 - Desce plataforma (NA em campo) Q0.1 - Motor desce
- I0.2 - Fim de curso superior Q0.2 - Sirene
- I0.3 - Fim de curso inferior

Compare

Programação de CLP – Nível I


81

Existe a ferramenta Compare no TIA Portal que serve justamente para comparar dois
projetos e indicar se estão idênticos ou existe diferenças entre ambos e através dessa
mesma ferramenta é possível realizar uma correção para que o projeto do PC fique igual
ao do CLP ou então para que o projeto do CLP fique igual ao do PC.

1. Para entrarmos na ferramenta Compare, basta clicar com o botão direito do mouse no
projeto que deseja ser comparado.
2. Coloque o mouse em cima da opção "Compare"
3. Clique na opção "Offline/online" para realizar uma comparação do projeto atual em relação
ao CLP conectado.

Compare

Programação de CLP – Nível I


82

Como é possível ver na imagem, a programação contida no Projeto está diferente se


comparado a programação contida no CLP

Compare

Programação de CLP – Nível I


83

Para corrigir está diferença e deixar a programação de ambos iguais basta clicar na flecha apontando para
baixo em "Action" e escolher uma ação, "Upload from device" irá copiar a lógica contida no CLP e
sobrescreverá a lógica contida no projeto, "Download from device" irá inserir a lógica contida no projeto e
sobrescreverá a lógica no CLP.

Compare

Programação de CLP – Nível I


84

Assim que escolher qual ação irá tomar, está mensagem aparecerá para indicar que a ação tomada
será a mesma para todos os blocos/tags/configurações que se encontram diferente. E assim que
clicar em "OK" pode ser visto que os blocos debaixo também se alteram de acordo com o que foi
escolhido, neste exemplo foi escolhido "Download to device".

Compare

Programação de CLP – Nível I


85

1. As flechas da esquerda para direita neste caso significa que a programação no projeto irá
sobrescrever a programação do CLP.
2. Clicando em "Execute Actions" irá executar a ação escolhida.

Compare

Programação de CLP – Nível I


86

Clicando em "Continue without synchronizations" o download para a CPU será realizada com
sincronização manual que indica que o programa na CPU será alterado. E para finalizar, como mostra
na imagem abaixo clique em Load para finalizar o download.

Compare

Programação de CLP – Nível I


87

Após o download ser concluído o compare indica que ambos projetos ( PC / CLP ) estão
perfeitamente iguais.

Compare

Programação de CLP – Nível I


88

Também é possível realizar uma comparação entre dois projetos no PC (sem comparar com
a programação do CLP). Como podemos perceber na imagem abaixo, no Projeto atual temos 2
programações para a mesma CPU "PLC_1" e "PLC_2".

Compare

Programação de CLP – Nível I


89

1. Para realizar este tipo de comparação basta clicar com o direito do mouse em um dos projetos.
2. Colocar o mouse em cima da opção compare.
3. E clicar em "Offline/offline" para realizar a comparação entre dois projetos.

Compare

Programação de CLP – Nível I


90

1. Assim que entrar nessa tela é possível visualizar que do lado esquerdo está o projeto "PLC_1" e
nenhum projeto do lado direito.
2. Para comparar com o outro projeto, basta clicar no projeto que deseja e arrastar para o lado
direito em cima da opção "Insert here to add a new object or replace na existing one..."

Compare

Programação de CLP – Nível I


91

Assim que arrastar em cima da opção basta soltar o botão do mouse e o segundo projeto
estará ao lado direito para ser comparado como mostra a imagem abaixo

Compare

Programação de CLP – Nível I


92

Pode-se perceber que a ferramenta compare pode ser utilizada para verificar diferenças
entre projetos e pode ser utilizado para realizar correções, este tipo de ferramenta deve somente
ser utilizado se tiver certeza do que está sendo alterado e sempre salvando os backups antigos e
atuais para que qualquer decisão errada possa ser desfeita.

Timers

Programação de CLP – Nível I


93

Na lista abaixo podemos conferir os timers existentes no TIA Portal e qual a


especificação de cada um deles.

Timers

Programação de CLP – Nível I


94

Como mostra a imagem acima esses são os principais que iremos utilizar, e podemos ver o
comportamento de cada um deles a seguir:

O TP (temporizador com gerador de pulso) funciona da seguinte maneira: a cada pulso de


sinal na entrada IN o bit de controle do temporizador é ativado, caso este sinal volte a ser "0", o
temporizador continua com sua saída Q acionada até que o tempo PT seja executado por completo.

Timers

Programação de CLP – Nível I


95

O TON (Temporizador com atraso no acionamento) aciona a saída Q após a entrada IN


receber sinal "1" por determinado tempo PT, após a saída Q estar em RLO "1" ela só voltará a ser "0"
assim que a entrada IN parar de receber o sinal "1".

O TOF (Temporizador com atraso no desligamento) funciona da seguinte maneira: Um


determinado tempo PT que o sinal na entrada IN vai passa de sinal "1" para "0" a saída Q se comporta da
mesma maneira e só volta a ser "0" após contar o tempo PT a partir de que a entrada parou de receber
sinal, caso a entrada volte a receber sinal "1" antes que o tempo PT chegue ao seu valor estipulado a
contagem zera e a saída Q permanece acionada.

Timers

Programação de CLP – Nível I


96

A diferença deste temporizador com atraso no acionamento é que quando cessar o pulso na
entrada, o contador mantém o valor corrente de contagem de tempo. Depois de um determinado tempo
com sinal na entrada IN o bit de saída Q é acionado e desativado pela entrada de reset R.

Timers
Exercícios

Programação de CLP – Nível I


97

1. Elabore uma partida estrela - triangulo para um motor com as seguintes entradas e saídas:
- I0.0 - Emergência
- I0.1 - Botão Liga
- I0.2 - Botão Desliga
- Q0.0 - K1
- Q0.1 - K2
- Q0.2

Programação de CLP – Nível I


98

Timers
Exercícios

2. Assim que o botão de partida I0.0 receber um pulso, as saídas K1, K2, K3, K4 e K5 deverão
ser acionadas simultaneamente, porém, após 4 segundos a saída K5 deverá desligar,
depois de 4 segundos que saída K5 desligar, a saída K4 deverá desligar e assim
respectivamente até desligar a saída K1.

Programação de CLP – Nível I


99

Timers
Exercícios

3. Quando a entrada B1 (I0.0) for pressionada por 3 segundos, a saída K1 e K2 deverá ser
acionada, a saída K1 deve permanecer ligada por 10 segundos e quando desligar deverá
acionar as saídas K3 e K4. Assim que K3 e K4 forem ligadas o sistema deve permanecer por
mais 5 segundos e após isso todas as saídas devem ser desligadas.

Programação de CLP – Nível I


100

Timers
Exercícios

4. Uma caldeira possui duas válvulas (Q0.0 e Q0.1), um motor (Q0.2) e três resistências para
aquecimento (Q0.3, Q0.4 e Q0.5). O sistema é acionado pelo botão Liga (I0.0 NA em
campo) que abra a válvula 1 e quando a caldeira estiver cheia indicada pelo sensor (I0.2 NF
em campo) o motor é acionado e a válvula 1 fechada . 2 segundos após o motor acionar,
as resistências são ligadas com um intervalo de 4 segundos entre elas. Após 10 segundos
em que todas as resistências forem ligadas o motor deve ser desligado juntamente com as
resistências e a válvula 2 deve ser aberta por 15 segundos. O botão Desliga (I0.1 NF em
campo) desliga o sistema.

Programação de CLP – Nível I


101

Timers
Exercícios

5. Um portão eletrônico com acionamento interno e externo (I0.0 e I0.1 ambos NA) quando
um dos botões for pressionado o portão (Q0.0 sentido abre) deverá abrir até que seja
acionado a chave fim de curso (I0.2 NA) onde ao ser acionada começa uma contagem de
10 segundos e o portão fecha (Q0.1 sentido fecha) que termina ao ser totalmente fechado
indicado pelo sensor fim de curso (I0.3 NA).

Programação de CLP – Nível I


102

Contadores

Na lista abaixo podemos conferir os contadores existentes no TIA Portal e qual a


especificação de cada um deles.

Programação de CLP – Nível I


103

Contadores

CTU

O CTU é um contador crescente onde cada vez que CU recebe sinal de entrada ele conta 1 no
CV, e a saída Q é acionada quando o CV alcançar o valor definido em PV. Por exemplo, se colocarmos
o valor 10 em PV como mostra a imagem, assim que a entrada CU receber 10 pulsos a saída Q é
acionada, quando o R recebe um pulso a contagem volta ao zero e a saída Q é desligada.

Programação de CLP – Nível I


104

Contadores

CTD

O CTD é um contador decrescente onde a saída Q é acionada toda vez que a contagem é igual
ou menor que 0, o valor definido em PV é o valor inicial, ou seja, toda vez que LD recebe um pulso o
valor atual passa a ser o valor definido em PV. Por exemplo, como mostra a imagem o valor PV é 10,
então, quando CD recebe 10 pulsos ou mais e o valor de CV chega em 0 ou -1, -2 a saída Q é
acionada, quando LD recebe um pulso a contagem volta ao valor de PV e a saída Q é desligada.

Programação de CLP – Nível I


105

Contadores

CTUD

O CTUD é um contador tanto crescente quanto decrescente, se CU recebe um pulso a


contagem aumenta e se CD recebe um pulso a contagem diminui, R reseta a contagem em 0 e LD
altera o valor da contagem para o mesmo definido em PV, a saída QU aciona quando a contagem
chegar ao valor definido em PV e a saída QD aciona quando o valor da contagem for igual ou menor
que 0.

Programação de CLP – Nível I


106

Contadores
Exercícios

1. Uma máquina produz dois tipos de peças: Peça A e Peça B. Existe uma chave "Seleciona Peça"
onde é selecionada qual peça deverá ser produzida, quando a chave estiver em sinal 1 deve ser
selecionado a "Peça A" e quando tiver em sinal 0 significa que está selecionada em "Peça B".
Para a confecção da "Peça A" a máquina deve receber 5 pulsos na entrada "Conta peça" e a
"Esteira A" é acionada, quando chegar no "Sensor A" a esteira é desligada, a contagem resetada e a
máquina deve estar pronta para um novo processo. Para a confecção da "Peça B" a máquina deve
receber 8 pulsos na entrada "Conta peça" e a "Esteira B" é acionada, quando chegar no "Sensor B" a
esteira é desligada, a contagem resetada e a máquina deve estar pronta para um novo processo.
Quando a máquina produzir um total de 5 unidades do produto "Peça A" deverá acionar um
sinalizador "Sinalizador A" indicando que as peças devem ser retiradas e a contagem é zerada pela
entrada "Reset A". Quando a máquina produzir um total de 5 unidades do produto "Peça B" deverá
acionar um sinalizador "Sinalizador B" indicando que as peças devem ser retiradas e a contagem é
zerada pela entrada "Reset B". O sistema só deve funcionar se o "Status" estiver ligado que é
habilitado pela chave "Habilita Sistema".

- I0.0 - Habilita Sistema


- I0.1 - Seleciona Peça
- I0.2 - Conta Peça
- I0.3 - Sensor A
- I0.4 - Sensor B
- I0.5 - Reset A
- I0.6 - Reset B
- Q0.0 - Status
- Q0.1 - Esteira A
- Q0.2 - Esteira B
- Q0.3 - Sinalizador A
- Q0.4 - Sinalizador B

Programação de CLP – Nível I


107

Contadores
Exercícios

2. Em um processo de montagem de peças existem quatro baias, cada uma delas são
capazes de armazenar diferentes quantidades de peças: Baia A - 10 peças, Baia B - 12
peças, Baia C - 15 peças e Baia D - 20 peças. No início do processo deverá ser acionado o
botão "Inicio Processo" e todas as baias devem estar carregadas com seu numero total de
peças, os botões "Peça baia A" ,"Peça baia B", "Peça baia C" e "Peça baia D" ao serem
pressionados retiram uma peça por vez de cada baia respectiva.
Toda vez que acabarem as peças de qualquer baia, deve acender um sinal luminoso
indicando a falta de peça "Falta Peça Baia A", "Falta Peça Baia B", "Falta Peça Baia C" e
"Falta Peça Baia D", o botão "Reset Contadores" é acionado quando as baias forem
recarregadas, se duas baias ficarem sem peça ao mesmo tempo, além do sinal luminoso
deverá acender o sinal luminoso "Alerta" e o sinal sonoro "Sirene", esses sinais só deveram
desligar após pressionado o botão "Reset".

I0.0 - Inicio processo


I0.1 - Reset
I0.2 - Reset contador
I0.3 - Peça baia A
I0.4 - Peça baia B
I0.5 - Peça baia C
I0.6 - Peça baia D
Q0.0 - Falta Peça A
Q0.1 - Falta Peça B
Q0.2 - Falta Peça C
Q0.3 - Falta Peça D
Q0.4 - Alerta
Q0.5 - Sirene
M0.0 - Status

Programação de CLP – Nível I


108

Contadores
Exercícios

3. Um estacionamento automatizado para estacionar um total de 10 veículos conta


com um sensor de entrada (I0.1) para realizar a contagem de quantos carros entram e
outro sensor de saída (I0.2) de quantos carros saem do estacionamento, existe um
sinaleiro para mostrar a situação atual do estacionamento, quando o sinal esta em verde
(Q0.0) significa que o estacionamento está completamente vazio, quando está em amarelo
(Q0.1) significa que pode haver tráfego de veículos dentro do local e quando está em
vermelho (Q0.2) é porque o estacionamento está cheio.
Também há duas cancelas, uma de entrada (Q0.3) e outra de saída (Q0.4), quando o
estacionamento está completamente vazio, apenas a cancela de entrada fica aberta,
quando há entre 1 e 9 veículos no local as duas cancelas devem estar abertas e quando o
estacionamento estiver completamente cheio apenas a cancela de saída deve ficar aberta,
para que tudo isso funcione é preciso a chave Liga sistema (I0.0) acione o Status (M0.0),
caso contrário todas as cancelas e sinaleiros devem estar desligados, a contagem reseta
através do botão reset (I0.3).

Programação de CLP – Nível I

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