Você está na página 1de 8

Contents

Introdução..................................................................................................................................................2
EVOLUÇÃO DA ÉTICA NA IDADE MÉDIA.......................................................................................2
Ética e a´Teologia......................................................................................................................................4
Conclusão...................................................................................................................................................6
Bibliografia.................................................................................................................................................7

1
Introdução
O trabalho colectivo em causa, visa abortar sobre o seguinte tema a citar Ética na idade média.
História e Evolução A Ética na idade média foi desenvolvida, sobretudo, por Santo Agostinho e
São Tomás de Aquino. A Ética de S. Agostinho retoma - em suas grandes linhas – o pensamento
ético de Platão, submetendo-o a um processo de cristianização. Para S. Agostinho, o Ser humano
é uma alma que se serve de um corpo. "A purificação da alma, em Platão, e a sua ascensão
libertadora até elevar-se à contemplação das ideias.
O desenvolvimento deste trabalho estará apoiado na seguinte sequencias de capitulos,
Introdução, História e evolução da ética na idade média e termina com a conclusão.

2
EVOLUÇÃO DA ÉTICA NA IDADE MÉDIA

Na Idade Média, o conceito de Ética foi reinterpretado sob a luz da dominação cristã. A Igreja
teve a influência de Santo Agostinho e São Tomás de Aquino, que defendiam que só o encontro
do homem com Deus lhe permitirá atingir a felicidade. Entre os séculos IV e XIV a ética passa a
ser imposta, confundindo-se com a religião e a moral, onde a Igreja Católica assumiu papel
fundamental em praticamente todos os sectores sociais. O estudo da evolução da ética nesse
período está totalmente associado com o cristianismo. A ética faz parte da filosofia responsável
por investigar os princípios que motivam, disciplinam, distorcem ou orientam o comportamento
do homem, reflectindo sobre a sua essência, valores, as normas, preceitos e exortações presentes
em qualquer meio social. Na história humana, a reflexão sobre a ética sempre esteve presente em
todas as sociedades, mesmo que de forma desorganizada e não racionalizada.
(CANABRAVA, 2009) Na Idade Média, entre o século IV e o século XV, ocorreram grandes
mutações de pensamentos e assertivas sobre a ética. Uma nova ética considerada absoluta,
identificada como a única e verídica fonte de justiça e do bem. A moral cristã, assim conhecida,
era ponderada a unidade social e o único caminho a ser seguido em meio às crises existentes na
Idade Média.
História e Evolução A Ética medieval foi desenvolvida, sobretudo, por Santo Agostinho e São
Tomás de Aquino. A Ética de S. Agostinho retoma - em suas grandes linhas – o pensamento
ético de Platão, submetendo-o a um processo de cristianização. Para S. Agostinho, o Ser humano
é uma alma que se serve de um corpo. "A purificação da alma, em Platão, e a sua ascensão
libertadora até elevar-se à contemplação das ideias, transforma

Se em S. Agostinho na elevação ascética até Deus, que culmina no êxtase místico ou felicidade,
que não pode ser alcançada neste mundo".
Ética na Idade Média, no Renascimento e no Iluminismo enquanto na antiguidade todos os
filósofos entendiam a ética como o estudo dos meios de se alcançar a felicidade (eudaimonia) e
investigar o que significa felicidade, na idade média, a filosofia foi dominada pelo cristianismo e
pelo islamismo, e a ética se centralizou na moral como interpretação dos mandamentos e
preceitos religiosos. No renascimento e nos séculos XVII e XVIII, os filósofos redescobriram os
temas éticos da antiguidade, e a ética foi entendida novamente como o estudo dos meios de se
3
alcançar o bem estar, a felicidade e o bom modo de conviver tendo por base sua fundamentação
pelo pensamento humano e não por preceitos recebidos das tradições religiosas. Ele também
classifica as virtudes. A justiça, a amizade e os valores morais derivam dos costumes e servem
para promover a ordem política. A sabedoria e a prudência estão vinculadas à inteligência ou à
razão. Ética cristã Na Idade Média predomina a ética cristã, impregnada de valores religiosos e
baseada no amor ao próximo, que incorpora as noções gregas de que a felicidade é um objectivo
do homem e a prática do bem, um meio de atingi-la. Para os filósofos cristãos, a natureza
humana tem destino predeterminado e Deus é o princípio da felicidade e da virtude. Os critérios
de bem e mal estão vinculados à fé e à esperança de vida após a morte. Ética iluminista Entre a
Idade Média e a Moderna, o italiano Nicolau Maquiavel rompe com a moral cristã, que impõe os
valores espirituais como superiores aos políticos. Defende a adoção de uma moral própria em
relação ao Estado. O que importa são os resultados, e não a acção política em si. Por isso,
considera legítimo o uso da violência contra os que se opõem

Aos interesses estatais. Maquiavel influencia o inglês Thomas Hobbes (1588-1679) e o holandês
Benedito Spinoza (1632-1677), pensadores modernos extremamente realistas no que se refere à
ética.
Como tentativa de racionalizar as acções nas relações humanas, pensadores sofistas gregos
entendiam que os princípios morais eram resultados de convenções sociais, e não frutos de uma
moral religiosa. Mas, na Idade Média, isso mudou: a filosofia foi dominada pelo cristianismo e
pelo islamismo, fazendo com que a ética estudasse uma moral baseada na interpretação dos
mandamentos e preceitos religiosos.

4
Ética e a´Teologia
Na Idade Média, por um longo período, os filósofos cristãos fizeram da filosofia instrumento a
serviço da teologia na divulgação e difusão do cristianismo. Tentaram unir a fé (teologia) a razão
(filosofia). Emprestaram da filosofia clássica as teorias que norteiam o cristianismo ainda hoje.
O Cristianismo, desde há muitos séculos, buscou as luzes da razão para explicar melhor os
mistérios da fé. Neste sentido, a razão não poderia caminhar sem a fé, pois, onde a razão humana
não consegue com toda sua capacidade abarcar determinado mistério, a fé se infiltra como uma
luz a iluminar e a orientar o homem, fornecendo respostas não compreendidas racionalmente.
Desse modo, não era o bastante para o homem, somente crer. Era necessário, também, que se
compreendesse a fé. Não se utilizava a razão para acreditar numa verdade de forma cega e
meramente inerte. Era preciso demonstrar com a razão as verdades professadas pela fé. Para tal
demonstração era necessário uma lógica, uma coerência com os princípios essenciais da razão.
Os valores éticos que habitavam a sociedade medieval eram valores extremamente religiosos.
Desse modo, provavelmente não se tinham princípios éticos e morais independentes. Assim, as
acções do homem eram jugadas apenas do ponto de vista religioso. O homem agia de acordo
com os mandamentos da lei de Deus. A Bíblia deveria ser obedecida a todo custo. Os
julgamentos das acções humanas estavam concentrados nas mãos da Igreja Católica. Era ela que
decidia se uma determinada acção estava certa ou errada, justa ou injusta.
Os princípios de liberdade estavam baseados no princípio do livre-arbítrio, estabelecido por
Santo Agostinho. O homem era livre para escolher o caminho que queria traçar. Neste princípio
de liberdade é que consistia o problema do mal.
No presente trabalho procurou-se discutir como a ética sofreu modificações desde a antiguidade
até a modernidade e sua importância para a organização das relações humanas. Entende-se por
ética como o ramo da Filosofia dedicado aos assuntos morais, significa aquilo que pertence ao
carácter.
(GREIK, 2002) A ética moderna é marcada por transformações e embates, embora não seja fácil
sistematiza todas a doutrinas éticas que se
desenvolveram nesse período, podemos dizer que em oposição à ética teocêntrica religiosa, a
ética moderna segue a tendência antropocêntrica. Temos rompimento entre fé e razão, ciência e
religião, estado e igreja, o homem e deus.

5
(MATOS, 1992) As crises históricas determinam as mudanças históricas que acontecem e
mudam a realidade da sociedade de forma radicalmente. É uma questão bastante relevante para
filosofia, visto que o desenvolvimento da história e as suas crises cabem a filosofia, ela não pode
ficar estática a situações vividas pelo homem moderno. A função da filosofia é elucidar o homem
em seu ser total.

(OLIVEIRA, 1989) A ética tornou-se uma problemática fundamental no ocidente do século XX.
Durante os anos 50 e 60 chegou-se a utilizar o termo reabilitação ética. A mentalidade técnico-
científica se tornou cada vez mais dominante na civilização ocidental, menosprezando a ética e a
reduzindo apenas aos problemas individuais. A ética não faz parte do âmbito racional, pois
racionalidade é ligada a ciência, e tudo que não é pertencente a ciência é resultado do livre
arbítrio de cada um. A ética está no centro da vida humana, pois a tarefa fundamental e
primordial do homem é a construção do seu eu.

6
Conclusão
O trabalho já apresentado, deu-nos a entender o manifesto da ética seja pessoal ou mesmo
comunitária na idade média.

A ética na idade média era muito mais ligada a religião. A ética moderna traz a tona o conceito
de que os seres humanos sempre devem ser o fim de uma acção e nunca um meio parar alcançar
determinado interesse, pois o homem é visto no centro e tudo está ao seu serviço. Essa é uma
ideia defendida por Kant, um dos principais filósofos da modernidade, que acreditava na ideia de
o que o homem é um ser egoísta, destrutivo, ambicioso, cruel e agressivo

A mentalidade técnico-científica se tornou cada vez mais dominante na civilização ocidental,


menosprezando a ética e a reduzindo apenas aos problemas individuais o que tem se averiguado
nos dias de hoje.

7
Bibliografia

Você também pode gostar