● Proteção patrimonial;
● Planejamento tributário;
● Planejamento sucessório;
● Blindagem dos bens;
● Redução tributária.
● Direito Tributário;
● Direito Imobiliário;
● Direito Societário;
● Direito de Família.
Portanto, o passo a passo para abrir holding patrimonial deve ser seguido à risca,
do planejamento à execução, e na manutenção da estrutura. Só contratar um
contador para abrir uma empresa e integralizar bens na constituição não é
suficiente.
O motivo disso é claro: para que todos os possíveis objetivos com a constituição da
holding patrimonial sejam atingidos com sucesso, do início ao fim dos trabalhos, e
para que não haja erros nos documentos de constituição da empresa. Afinal, esse é
um trabalho altamente técnico, e que demanda elevado conhecimento jurídico.
Antes de abrir holding patrimonial é necessário primeiramente analisar a viabilidade
da estrutura, e entender que constituir uma holding patrimonial envolve diversos
custos e despesas, que são:
● Taxas de cartório;
● Honorários advocatícios;
● Honorários contábeis;
● Taxas de órgãos públicos.
Além das despesas para abrir holding patrimonial, será necessário realizar,
posteriormente, a manutenção jurídica, fiscal, tributária e contábil da holding
patrimonial.
Porém, a tarefa mais complexa será a escolha dos diretores e acionistas da
estrutura.
Decidir quais pessoas da família farão parte da holding patrimonial, quais serão
responsáveis pela administração, como serão os estatutos da empresa, as regras
de administração, as regras sucessórias, e as responsabilidades legais de cada
integrante da empresa, é essencial para que a estrutura alcance seus objetivos.
Na sequência, ainda antes de abrir holding patrimonial, será necessário decidir
quais bens serão integralizados na holding patrimonial, sejam estes bens
particulares ou bens comuns, ou do casal, dos filhos, dos cônjuges e etc.
Agora vem a definição do tipo societário ou a natureza jurídica da estrutura. Para
abrir holding patrimonial, os tipos mais comuns são a Sociedade Anônima de capital
fechado, ou S/A, e a Sociedade Empresária de Responsabilidade Limitada, ou a
LTDA. E essa é uma das decisões mais importantes do processo, afinal, dessa
escolha dependerá o sucesso de todos os objetivos pretendidos.
Mas por quê?
Simples: esses dois tipos societários, a S/A e a LTDA, são muito diferentes do ponto
de vista jurídico.
A S/A é regida por lei própria, específica, com regras muito claras a respeito de sua
constituição, administração e manutenção. E a natureza jurídica da holding
patrimonial como S/A, é a que possui os melhores e mais eficientes modelos de
gestão e governança. Ao mesmo tempo, também é o tipo societário que possui mais
vantagens e benefícios.
Enquanto isso, a LTDA é o tipo societário mais usado para a constituição de
holdings, por dois motivos. Primeiro, porque a constituição é feita por contadores, e
estes não podem constituir uma S/A, o que requer obrigatoriamente um advogado.
E segundo, porque é mais barato abrir holding patrimonial como LTDA.
Mas abrir holding patrimonial como LTDA é um dos maiores erros que as pessoas
cometem atualmente, simplesmente porque esse tipo societário e sua natureza
jurídica, não permitem atingir todos os benefícios e vantagens que a estrutura pode
realmente oferecer. E só lá na frente, no falecimento dos pais, é que os herdeiros
descobrem a gravidade e o custo desse erro.
Imunidade de inventário, imunidade de ITCMD, blindagem, segurança, segredo,
compartimentalização de riscos, discrição, regras eficientes de administração,
modelos de gestão e de governança corporativa, para citar apenas alguns.
De fato, é muito melhor abrir holding patrimonial como Sociedade Anônima, porque
o sócio é anônimo. Logo, esse tipo societário é o único a prover a estrutura com
blindagem, anonimato, discrição e segredo.