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Planejamento Estratégico
Fonte:google.com
As premissas do Planejamento
Fonte: Chiavenato, 2001 p. 221)
É fato! As organizações não podem trabalhar tentando adivinhar o futuro e muito menos
esperando os problemas acontecerem para depois resolvê-los. Isso evita a conhecida expressão
popular “apagando incêndios” nas organizações. Já ouviu falar?
Nas nossas próximas aulas iremos debater detalhadamente cada um destes três tipos de
planejamento.
O planejamento é parte integrante dos processos administrativos e faz-se necessário para
facilitar as ações no cotidiano das organizações. De acordo com Chiavenato (2001, p.218), “[...]
processo administrativo é o conjunto das funções administrativas ou elementos da administração, a
saber: planejamento, organização, direção e controle”.
Chamamos de processo porque representa um conjunto de ações que são realizadas uma após
a outra, numa sequência lógica, que geralmente demanda tempo, até se obter o resultado esperado.
Dá-se o nome de administrativo porque ocorre no ambiente organizacional, ou seja, dentro das
empresas.
Evolução do pensamento estratégico
Como já mencionado, as primeiras noções de estratégias podem ser percebidas desde a pré-
história, porém o termo estratégia tem sua origem no vocabulário grego.
O termo estratégia, do grego “strategos”, como significado inicial, referia-se a uma
posição, no caso o general, mais tarde ficou conhecido como “a arte do general”. Segundo
Chiavenato (2000, p.114) “o antigo conceito militar define estratégia como sendo a aplicação de
forças em larga escala contra algum inimigo”.
O planejamento aplicado ao setor público de acordo com Filho e Souza (2002), surgiu por
volta de 1929 na antiga URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas), época em que foi muito
utilizado como ferramenta durante os combates da Segunda Guerra Mundial.
Já nas organizações, as primeiras estratégias de planejamento surgiram paralelamente à
competição nos negócios, desencadeada pelas mudanças no modo de produção, o que antes era
produzido apenas pelas mãos do homem, agora conta com a máquina como parte do processo. Este
conjunto de mudanças, que impactou diretamente não só o modo de produção, como a organização
social do homem, teve início no século XVIII, na Inglaterra e é denominado como Revolução
Industrial. Agora vamos ver as diferentes correntes do pensamento administrativo, do seu
surgimento até os dias atuais.
Observe na ilustração as mudanças no processo produtivo desencadeadas pela Revolução
Industrial.
Fonte: Flickr.com
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O processo iniciado na Inglaterra começa a ganhar o mundo a partir do século XIX. No século
XX, um grande precursor chamado Henry Ford, fundador da Ford Motors, começa a produzir o
automóvel Ford T em larga escala, inaugurando as chamadas linhas de montagens, onde se produzia
muito mais em menos tempo com custo reduzido. A este período da história chamamos de
“fordismo”. Seguindo o exemplo de Henry Ford, outras indústrias passam a produzir em larga escala,
aumentando a oferta de produtos no mercado e consequentemente, a Competição.
Este passeio pela história é essencial para entendermos a importância do planejamento nas
organizações, visto que graças a estas mudanças se identificou a necessidade de contribuições
acadêmicas para o ato de administrar.
Segundo Chiavenato e Sapiro (2003, p.35-36), em 1956 “[...] 8% das grandes empresas norte-
americanas utilizavam o planejamento estratégico. Esse percentual subiu para 85% em 1966”. Ainda
na década de 50 o planejamento era utilizado apenas no setor financeiro das organizações. Esse
planejamento materializava-se no orçamento e as organizações se baseavam nas previsões de receitas,
assim poderiam controlar seus gastos futuros, já que o cenário do mundo dos negócios mudava pouco,
o planejamento era pensado para cinco à dez anos. Mas esse panorama sofreu mudanças.
No início dos anos 60, surge a análise SWOT – que veremos mais detalhadamente nas
próximas aulas – esse modelo também é conhecido como “modelo de Harvanrd”. Nesta proposta as
empresas devem avaliar os pontos fortes e fracos da organização, assim como as oportunidades e
ameaças do mercado consumidor. buscava-se um modelo de planejamento mais dinâmico em razão
da complexidade do ambiente externo. A chamada fase de ouro do Planejamento foi atingida na
década seguinte.
Na década de 70, o fundamento principal do planejamento estratégico centrava-se em
identificar, primeiramente, o nível de turbulência do ambiente externo, para só então definir os
melhores modelos e ferramentas de análise. Neste período, graças a inserção de produtos japoneses
no mercado americano, e o crescimento da concorrência, a estratégia passou a estabelecer estratégias
mais competitivas. Conceitos militares e fundamentos da guerra passaram a incorporar as ações do
marketing e do planejamento. Neste período surge a criação das (UENs) - Unidades Estratégicas de
Negócios (unidades independentes criadas dentro das empresas, hoje chamadas de departamentos),
despertando um impasse: eficiência x eficácia.
Na década de 80, nasceu a nova fase da administração, que tinha como objetivo principal pôr
fim aos problemas apresentados pelo planejamento estratégico. Nesta fase, foram estabelecidos
conceitos de planejamento até hoje utilizados, a estratégia passou a dar ênfase ao ambiente interno da
organização. Elementos como recursos financeiros, capacidade e competências da empresa passam a
ser fundamentais. A ideia de que as empresas deveriam apenas adaptar-se às mudanças externas perde
forças e passa-se a admitir que o crescimento das organizações depende de um movimento interativo,
onde a exploração de suas potencialidades internas, segundo sua capacidade de aprendizado, seu
ambiente e suas contradições estruturais, políticas etc., também fazem parte do processo do
Planejamento.
Atualmente, poucas empresas conseguem trabalhar sem a prática do planejamento. Devido
às mudanças do ambiente - externo e interno -, cada vez mais frequentes e aceleradas, diferente do
passado, as empresas não realizam mais planejamentos anuais ou semestrais, agora tornou-se algo
comum e ininterrupto, deixou de ser rígido para ser flexível e adaptável, e principalmente deixou de
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ser atribuição apenas da diretoria da empresa, passando passou a ser um compromisso de todos os
colaboradores da organização.
O que achou de conhecer o breve histórico da evolução do planejamento?
Na tabela abaixo você verá, de forma clara e objetiva, a evolução do pensamento estratégico,
seu foco, conceitos, técnicas e implicação para a organização.
Tabela 1.1
Década Tema Foco Principais conceitos Implicações para a
dominante organização
Década Planejamento Controle Orçamento financeiro. Administração financeira
de 50 orçamentário financeiro Planejamento de como chave para as funções
e controle através de investimento e corporativas
orçamentos avaliação de projetos
Década Planejamento Crescimento Previsão de mercado. Desenvolvimento dos
de 60 corporativo Planejado Diversificação e análise de departamentos de
sinergia planejamento corporativo.
Crescimento dos
conglomerados. Difusão de
conglomerados de negócios
múltiplos
Década Estratégia Planejamento do Unidade Estratégica de Integração dos controles
de 70 corporativa portfólio Negócio (UEN) como financeiros e estratégicos.
unidade de análise. Matrizes Planejamento estratégico
de planejamento de como diálogo entre a
portfólio. Curva de direção geral e as divisões
experiência.
Década Análise da Posicionamento Análise da estrutura da Desinvestimento de
de 80 indústria dentro de indústria e unidades de negócio não
e competição indústria, competitiva. Análise PIMS atrativas.
mercados, (Profit Impact of Market Administração ativa de
segmentos Strategy) ativos
escolhidos
Década Busca pela Fontes de Análise de recursos. Reestruturação corporativa
de 90 vantagem vantagem Análise de competências e e reengenharia. Construção
competitiva competitiva capacidades de capacidades através de
dentro da organizacionais. sistemas de informações
empresa. Análise dinâmica: análise gerenciais, alianças
Aspectos da velocidade, capacidade estratégicas e novas formas
dinâmicos da de resposta e vantagens de organizacionais
estratégia first mover
Escolas de estratégia
Mintzberg; Ahlstrand; Lampel (2000), autores renomados da Administração, após muitos
estudos, classificaram, em seu livro “Safári de Estratégia”, publicado pela editora Bookmam, em 10
escolas de pensamento estratégico, sendo elas responsáveis, não só pela formulação das estratégias,
como também do processo estratégico como um todo.
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Segundo os autores, as escolas de estratégia podem ser divididas em dois grandes grupos,
as Escolas Prescritivas e as Escolas Descritivas. A primeira se preocupa com o modo que as
estratégias devem ser formuladas, já a escolas descritivas direcionam sua análise para os
diversos fenômenos desencadeados pelas estratégias.
Agora, vamos conhecer as principais características de cada escola. Iremos iniciar pelas
Escolas Prescritivas, a primeira delas é:
• Escola de Designer: neste modelo deve-se considerar os ajustes entre as forças e fraquezas
da organização e as oportunidades e ameaças externas.
• Já a Escola de Planejamento, iniciada por Assoff e Andrews, segue os passos da Escola de
Designer, acrescentando que o processo estratégico não é apenas reflexivo, cerebral, mas também
formal, ou seja, que ele deve ser decomposto em passos, delineados por listas de verificações,
sustentados por técnicas como orçamento, programas e planos operacionais.
• A Escola de Posicionamento: este modelo impulsionado por Porter (1991), afirma que as
decisões estratégicas devem ser tomadas após uma análise formal da organização, tais como as
avaliações feitas através do modelo das cinco forças competitivas, do mesmo autor. Nela, a
formulação das estratégias deve estar alicerçada no resultado de uma análise profunda do ambiente
interno e externo da organização.
• A Escola Empreendedora: esta escola se difere das demais por passear nos “mistérios da
intuição”, ou seja, as estratégias são formuladas através de visões vagas e perspectivas amplas. Neste
modelo o líder mantém o controle de toda implantação, sendo detentor de todo processo estratégico.
• Escola Cognitiva: como o próprio nome já diz, este modelo busca estudar os processos
mentais, focando em como a estratégia é formada na mente das pessoas, categorizando estes
processos em estruturas, modelos, mapas, conceitos e esquemas.
Já as escolas denominadas de Descritivas são:
• Escola de Aprendizado: este modelo vê a estratégia como um processo emergente que tem
origem em toda organização, seja através de seus membros individual ou coletivamente, assim as
estratégias seriam fruto dos padrões comportamentais praticados na organização.
• Escola do Poder: a estratégia deve ser resultado de um processo de negociação, dividido
em duas dimensões. A primeira seria o Micropoder, que vê o desenvolvimento das estratégias como
um fenômeno político, de forma que o processo de formulação deva envolver barganha, persuasão e
confrontação entre os atores que dividem o poder da empresa. Já o Macropoder, vê a organização
como uma entidade que usa seu poder sobre seus parceiros, realizando o chamado joint-ventures
(associação de empresas que tem como objetivo explorar determinada área de negócios), ou outras
redes de relacionamentos para negociar estratégias de seu interesse.
• Escola Cultural: neste modelo, diferente da proposta defendida pela Escola do Poder, o
processo da construção do planejamento é entendido como fruto da cultura organizacional, ou seja, é
formulado com base no interesse comum e a integração dentro da organização, reflete os hábitos,
tradições da empresa.
• Escola Ambiental: as ações estratégicas são vistas como um processo reativo, ou seja, a
estratégia empresarial apenas reflete as demandas do ambiente, pois os da organização passam seu
tempo reagindo aos elementos demandados do ambiente, interno ou externo.
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2. Agora identifique e avalie duas condições (uma atual e uma futura) que possam afetar seu
objetivo.
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3. O que você faria (qual o seu plano?) para superar os obstáculos e atingir seu objetivo.
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4. Na sua opinião, qual Escola de Estratégia responde as demandas atuais do mercado? Não
esqueça de justificar sua escolha.
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Planejar é uma arte. Dizem que quem faz um bom planejamento já realizou 50% das tarefas a
serem desenvolvidas.
1.2 Conceito de Estratégia
Estratégia é uma palavra que vem do grego estrategos e significa “a arte do general”. Segundo
o dicionário Aurélio, Estratégia é “a arte de aplicar os meios disponíveis ou explorar condições
favoráveis com vista a objetivos específicos”.
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Para Peter Drucker o qualificativo estratégico originado da palavra, estrategos, tem uma
conotação militar. O verbo estrategein significa elaborar um plano, com referência ao exército. A
linguagem científica tomou este vocábulo para aplicá-lo à Teoria dos Jogos, aos modelos matemáticos
e finalmente à organização.
1.3 Conceito de Planejamento Estratégico
O que é então PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO (PE)?
Juntando as definições acima é a preparação do trabalho com base nos recursos disponíveis
para o atingimento de metas para alcançar resultados positivos.
VAMOS PRATICAR!
Abaixo, escreva com suas palavras o que é Planejamento Estratégico.
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O planejamento estratégico deve vislumbrar caminhos que possam ser percorridos e que levem ao
sucesso. Isto quer dizer que o nível estratégico da gestão tem como objetivo enxergar onde a empresa
precisa chegar, e selecionar caminhos viáveis para o desenvolvimento das ações necessárias para que
a empresa de fato chegue lá. Mas a estratégia pode ser trabalhada de várias maneiras. A boa gestão
depende do entendimento e ênfase do tipo certo de estratégia.
Um bom PE deve responder as seguintes questões:
✓ Onde queremos chegar?
✓ O que fazer?
✓ Como?
✓ Quando?
✓ Quanto?
✓ Para quem?
✓ Por quê?
✓ Por quem?
✓ Onde?
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Propomos que você tente responder cada uma das questões, pensando como um administrador de
uma empresa.
1.Onde sua empresa quer chegar? __________________________________________________
2. O que fazer? _________________________________________________________________
3. Como? _____________________________________________________________________
4. Quando? ____________________________________________________________________
5. Quanto? ____________________________________________________________________
6. Para quem? _________________________________________________________________
7. Por quê? ____________________________________________________________________
8. Por quem? __________________________________________________________________
9. Onde? ______________________________________________________________________
1.5 Vantagens do PE
Quando as empresas pequenas operam sem planos formais elas dão os
seguintes motivos:
✓ Estruturas pequenas mantêm os administradores muito ocupados.
✓ Fazer Planejamento Estratégico é privilégio de grandes empresas.
Quando as empresas grandes operam sem planos formais, normalmente justificam das seguintes
formas:
✓ Administradores argumentam que sempre se deram bem sem planejamento.
✓ Consideram perda de tempo elaborar um plano escrito em função do ritmo das mudanças.
Mas o que todas elas – empresas grandes ou pequenas – não percebem é que a falta de
planejamento normalmente gera desperdício, principalmente de tempo, fator que aparece nas
justificativas anteriores. As ações tomadas sem critério podem ser ineficazes ou até prejudiciais,
causando até mesmo desperdício de dinheiro.
1.5.1 Algumas vantagens do Planejamento Estratégico
Agilidade nas tomadas de decisões, pois os objetivos da empresa são claros.
✓ Melhor conhecimento dos seus concorrentes, visto que o PE exige isso na sua elaboração.
✓ Melhor comunicação entre os funcionários, pois todos falam a “língua” da empresa – Cultura
Organizacional.
Maior capacitação gerencial, até dos funcionários de níveis inferiores, já que a empresa identifica
o tipo de profissional que quer para seu quadro mais facilmente.
Quando as empresas pequenas operam sem planos formais elas dão os seguintes motivos:
✓ Estruturas pequenas mantêm os administradores muito ocupados.
✓ Fazer Planejamento Estratégico é privilégio de grandes empresas.
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Quando as empresas grandes operam sem planos formais, normalmente justificam das seguintes
formas:
✓ Administradores argumentam que sempre se deram bem sem planejamento.
✓ Consideram perda de tempo elaborar um plano escrito em função do ritmo das mudanças.
Mas o que todas elas – empresas grandes ou pequenas – não percebem é que a falta de
planejamento normalmente gera desperdício, principalmente de tempo, fator que aparece nas
justificativas anteriores. As ações tomadas sem critério podem ser ineficazes ou até prejudiciais,
causando até mesmo desperdício de dinheiro.
Um PE deve ser flexível a ponto de aceitar adaptações no transcorrer do tempo. Este tema será
melhor trabalhado no decorrer do estudo.
Mas atenção! Burocratizar demais o dia a dia de uma empresa empobrece a criatividade.
Sem criatividade uma organização pode parar no tempo e acabar morrendo.
VAMOS PRATICAR!
Você acredita que o Planejamento Estratégico deve ser usado em todas as empresas? Justifique sua
resposta.
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2 TIPOS DE PLANEJAMENTO
Na consideração dos grandes níveis hierárquicos, podem-se distinguir três tipos de
planejamento:
✓ Planejamento Estratégico
✓ Planejamento Tático
✓ Planejamento Operacional
Esquema 1 - Níveis PE
Resumo
Planejamento Estratégico relaciona-se com objetivos de longo prazo, com maneiras e ações que
afetam toda a empresa.
Planejamento Tático relaciona-se com objetivos de mais curto prazo e com maneiras e ações que,
geralmente afetam somente parte da empresa.
Planejamento Operacional relaciona-se com as rotinas operacionais da empresa e afetam
somente as unidades setoriais.
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Verifica-se que o planejamento estratégico considera a empresa como um todo. Este aspecto
é importante para o entendimento das fases do planejamento estratégico. Na figura a seguir apresenta-
se o ciclo básico dos três tipos de planejamento:
O Planejamento Integrado entre os vários escalões é importante para que a atividade conjunta
garanta a realização dos objetivos propostos para o desenvolvimento e crescimento da empresa.
RESUMO
A capacidade de planejar o futuro é uma virtude do ser humano que nenhum outro animal possui.
O Planejamento Estratégico (PE) permite às empresas traçar metas para alcançar objetivos
importantes e lucrativos.
O PE não pensa somente no amanhã. Ele projeta como a empresa será nos próximos anos.
O PE traz muitas vantagens para uma organização, das quais podemos destacar a capacidade de
tomar decisões mais precisas e ágeis e também o comprometimento de todos os envolvidos no
sucesso da empresa, pois todos sabem o que buscar.
O PE vem acompanhado posteriormente do Planejamento Tático e do Planejamento Operacional.
VAMOS PRATICAR!
Liste os três principais tidos de planejamento, explique com suas palavras e cite um exemplo de cada
um deles.
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3 NORTEADORES ESTRATÉGICOS
Os norteadores estratégicos representam uma identidade
organizacional. Criam um senso comum de mesma direção em todos
os colaboradores da empresa, desenvolvendo uma cultura
organizacional.
3.1 Negócio
Não me ofereça coisas
“Não me ofereça sapatos.
Ofereça-me a comodidade para meus pés e o prazer de caminhar.
Não me ofereça casa.
Ofereça-me segurança, conforto e um lugar que prime pela limpeza e felicidade.
Não me ofereça livros.
Ofereça-me horas de prazer e o benefício do conhecimento.
Não me ofereça discos.
Ofereça-me lazer e a sonoridade da música.
Não me ofereça ferramentas.
Ofereça-me o benefício e o prazer de fazer coisas bonitas.
Não me ofereça móveis.
Ofereça-me conforto e tranquilidade de um ambiente aconchegante.
Não me ofereça coisas.
Ofereça-me ideias, emoções, ambiência, sentimentos e benefícios.
Por favor, não me ofereça coisas".
Autor desconhecido
"A questão é que tão raramente perguntamos de forma clara e direta e tão
raramente dedicamos tempo a uma reflexão sobre o assunto, que esta talvez seja
a mais importante causa do fracasso das empresas."
O negócio de uma empresa é a razão pela qual ela foi criada, ou seja, o seu motivo de
existência. Atente para o fato de que o negócio não deve responder somente o que a empresa fabrica
ou vende. Ele deve corresponder às necessidades e expectativas mais amplas dos clientes da
organização.
Ao responder três simples perguntas, fica mais clara a definição do negócio de uma empresa:
1. Quem são nossos clientes?
2. Quais as necessidades dos nossos clientes?
3. O que eles esperam da nossa empresa?
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VAMOS PRATICAR!
Pense em uma organização/empresa, pode ser do seu próprio trabalho, e responda as três perguntas
acima.
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Os produtos e serviços são os caminhos pelo qual a organização leva para a sociedade a sua
missão e a sua visão que orienta o processo de criação deste caminho, estimulando o rompimento
com a situação atual e o estado futuro desejado.
Porto (2008), ainda define que é de fundamental importância monitorar e compreender as
necessidades de mudanças comportamentais da sociedade. O Conjunto formado pela Missão, Visão
e Valores representa uma IDENTIDADE ORGANIZACIONAL.
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4.1 Missão
Missão refere-se ao propósito da empresa. É uma descrição precisa do que a organização faz
e o negócio na qual está inserida. É a finalidade da existência de uma organização. É aquilo que
define o significado a essa existência.
A Missão da organização liga-se diretamente aos seus objetivos institucionais, e aos motivos
pelos quais foi criada, e representa a sua razão se ser.
A Missão deve responder ao “porquê” da organização existir de forma clara, sintética e
compreensiva. Cada colaborador da empresa deve ser capaz de verbalizar a missão da empresa sem
hesitar.
Exemplos de Missão
“Desenvolver, produzir e comercializar carros e serviços que as pessoas
prefiram comprar e tenham orgulho de possuir, garantindo a criação de valor
e a sustentabilidade do negócio.”
VAMOS PRATICAR!
Pense que você é o responsável por uma empresa de logística, como seria a Missão desta empresa?
(Descreva em poucas palavras qual tipo de empresa seria, somente para que possa entender melhor a
Missão).
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4.2 Visão
É o objetivo da organização. É aquilo que se espera ser em um determinado espaço de tempo.
A visão é um plano, uma ideia mental que descreve o que a organização quer realizar objetivamente
nos próximos anos de sua existência. Normalmente é um prazo longo, de pelo menos 5 anos.
Jamais confundir Missão e Visão: a Missão é algo perene, sustentável enquanto a Visão é mutável
por natureza, de acordo com a necessidade da empresa, porém deve ser algo concreto e possível de
ser alcançado.
A Visão deve ser inspiradora, clara e concisa, de modo que todos a sintam.
Exemplos de Visão
“Ser a empresa que melhor entende e satisfaz globalmente as necessidades
de produto, serviço e autorrealização da mulher”.
“Ser uma empresa brasileira com atuação global, posicionada entre as três
maiores empresas de mineração diversificada do mundo e, até 2010, atingir
a excelência em pesquisa, desenvolvimento, implantação de projetos e
operação de seus negócios.”
Perceba que essa era a Visão da Vale do Rio Doce até 2010. Depois disso
ela foi revista e hoje há uma nova Visão.
“Ser a empresa de recursos naturais global número um em criação de valor
de longo prazo, com excelência, paixão pelas pessoas e pelo planeta.”
ATENÇÃO!
Assuma que sua visão deve permanecer inalterada por uma década. No entanto,
isso não significa que a visão nunca deva ser mudada, ou refinada. As condições
de negócio ultimamente estão exigindo das empresas constantes adaptações.
Numa situação
onde uma mudança de ambiente exige uma mudança fundamental. Mude sua
Visão!
VAMOS PRATICAR!
Qual a seria a Visão da sua empresa de logística?
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4.3 Valores
Valores são princípios, ou crenças, que servem de guia, ou critério, para os comportamentos,
atitudes e decisões de todas e quaisquer pessoas, que no exercício das suas responsabilidades, e na
busca dos seus objetivos, estejam executando a Missão, na direção da Visão.
Representam os princípios éticos que norteiam todas as suas ações. Normalmente, os valores
são compostos de regras morais que simbolizam os atos de seus administradores, fundadores, e
colaboradores em geral.
Os valores também podem ser vistos como um conjunto de crenças, ou princípios, que:
✓ Definem e facilitam a participação das pessoas no desenvolvimento da Missão, Visão e dos
próprios Valores;
✓ Definem e facilitam a articulação da Missão e da Visão;
✓ Facilitam o comprometimento dos empregados entre si;
✓ Facilitam o comprometimento dos empregados com o mercado;
✓ Facilitam o comprometimento dos empregados com a comunidade e a sociedade.
Valores são úteis se a prática do dia a dia, do presidente ao porteiro, mostra e demonstra
ser esse o conjunto de regras que regem a conduta do pessoal da sua empresa.
VAMOS PRATICAR!
Quais seriam os Valores da sua empresa de logística?
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Resumo
✓ O Negócio de uma empresa é aquilo que ela quer proporcionar aos seus clientes
respondendo às suas (dos clientes) expectativas mais amplas.
✓ A importância do estabelecimento de metas e objetivos como a missão e a visão de uma
organização, vai além de simplesmente escrever algumas linhas e colocá-las no site ou
mural da empresa.
✓ A criação da missão e visão da organização tem que ser definida de forma que todos os
envolvidos no processo, funcionários, acionistas, fornecedores e sociedade, compreendam
a sua importância e coloquem em prática sua filosofia.
✓ É dever do gestor cobrar para que essas metas e objetivos sejam alcançados. Caso
contrário, é pura perda de tempo, pois o que se diz e o que se prega, é diferente do que se
faz; a Missão, a Visão e os Valores tornam-se somente um apanhado de letras, caindo no
vazio da rotina.
✓ Os valores ajudam os colaboradores a determinar quais suas competências devem ser
aprimoradas ou ainda mesmo valorizadas.
✓ Por fim, o conjunto Missão, Visão e Valores serve também para facilitar e promover a
convergência dos esforços humanos, materiais e financeiros.
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5 ANÁLISE AMBIENTAL
5.1 Introdução à Análise Ambiental
A análise ambiental centra-se na análise SWOT, onde a organização dimensiona suas forças
e fraquezas, no ambiente interno e ameaças e oportunidades no ambiente externo.
A importância da análise ambiental reside no fato de a empresa situar-se quanto às suas
potencialidades e seus pontos a desenvolver no negócio que ela oferece ao mercado frente ao
ambiente externo onde ela identificará oportunidades que podem não estar sendo aproveitadas pela
concorrência e ameaças advindas tanto da concorrência quanto da conjuntura.
Fonte: www.espacoadministrativo.com.br/
Figura 4 - Esquema da Relação Ambiente Interno e Externo
As forças ambientais tornam-se incontroláveis quando elas não são previstas com certa
antecedência. Portanto, é preciso conviver com as turbulências, sabendo neutralizar seu impacto.
Mas afinal, o que deve ser considerado quando se realiza uma análise do Ambiente Externo?
Abaixo citamos alguns aspectos e objetos, mas pode modificar-se de acordo com o cenário e
o mercado de atuação da empresa.
Nesse momento, cabe bem o conhecimento de um termo que está em voga na Administração:
STAKEHOLDERS!
Stakeholder significa público estratégico. É uma palavra em inglês muito utilizada nas áreas da
comunicação, administração e tecnologia da informação com o objetivo de designar as pessoas e
grupos mais importantes para um planejamento estratégico ou plano de negócios, ou seja, as
partes interessadas.
VAMOS PRATICAR!
Descreva em suas palavras o entendimento sobre ambiente externo e interno da organização:
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6 ANÁLISE S.W.O.T
A análise SWOT (ou análise FOFA em português) é uma ferramenta estrutural utilizada para
análise do ambiente e para formulação de estratégias. Permite identificar Forças e Fraquezas da
empresa, extrapolando Oportunidades e Ameaças externas para a mesma. É de extrema importância
conhecer mais profundamente os vários aspectos internos e externos da empresa de forma a dar
resposta a eventuais problemas detectados ou atacar os concorrentes nas fragilidades encontradas.
Depois de estruturados e analisados todos os fatores é só tirar as suas conclusões. Não se esqueça que
as ameaças dos outros podem ser as suas oportunidades e as suas ameaças são oportunidades para os
concorrentes.
O termo SWOT é uma sigla oriunda do inglês, traduzindo: Forças (Strengths), Fraquezas
(Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats).
As ameaças e as oportunidades estão ligadas ao mercado enquanto os pontos fracos e pontos fortes
estão ligados à empresa.
6.1 Oportunidades
Qualquer setor do mercado onde a empresa pode conseguir vantagem competitiva.
✓ Mercado em expansão;
✓ Novo mercado internacional;
✓ Novo segmento no mercado, com alta rentabilidade;
✓ Alianças estratégicas.
6.2 Ameaças
Quando o ambiente exterior apresenta desafios criados por uma tendência ou evolução
desfavorável.
✓ Novos concorrentes;
✓ Guerras de preços de produtos;
✓ Introdução de novas tecnologias.
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VAMOS PRATICAR!
Análise SWOT – Cirque du Soleil Sabe aquele armazém ou minimercado perto da
Interna Externa sua casa que você e sua família costumam fazer
compras?
Imagine ele como uma empresa (que é) e tente
rapidamente elencar algumas das Forças e
Fraquezas, bem como as Oportunidades e
Ameaças desse negócio.
O modelo de análise SWOT normalmente é
realizado com base em um diagrama (conforme
a figura ao lado), o que facilita a visualização
sistêmica (visão do todo e interação entre as
partes), e a relação entre cada um dos fatores.
Por esse motivo também é conhecida como
Matriz SWOT.
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Resumo
Quando o soldado experiente está em marcha, ele nunca fica desorientado; uma vez que levantou
acampamento, nunca fica perplexo. Daí o ditado: conheça o inimigo e conheça a si próprio, e sua
vitória jamais será posta em dúvida; conheça o clima e o terreno, e sua vitória acabará sendo
completa. (SUN TZU, século VI A.C.).
A análise ambiental é a identificação de todos os fatores, internos e externos que envolvem as
atividades de uma empresa.
A análise externa diz respeito ao ambiente geral e setorial da empresa, bem como ao cenário
político/econômico/social regional, nacional e até internacional.
A análise interna está relacionada aos recursos, competências e capacidades essenciais da
empresa. Suas forças e fraquezas devem ser extremamente bem detalhadas.
A ferramenta SWOT ajuda a planificar e organizar este estudo de análise ambiental. A sigla
SWOT vem do inglês e quer dizer: Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades
(Opportunities) e Ameaças (Threats).
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7 TOMADA DE DECISÕES
7.1 Problema
Para que haja necessidade de uma tomada de decisão necessariamente deve haver um
problema. No transcorrer de um PE diversos problemas podem surgir.
As decisões são mais rápidas e os melhores decisores são normalmente descritos como
intuitivos. No entanto, os maiores desastres empresariais constantemente advém de decisões
intuitivas, de impulso.
VAMOS REFLETIR?
Sendo o Planejamento Estratégico, num primeiro momento, o escopo que norteará os rumos da
empresa nos próximos anos, quem deve ter a responsabilidade de desenvolvê-lo e por quê?
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Há padrões rígidos de sucesso e fracasso no xadrez. Se suas decisões são falhas, sua posição
se deteriora e o pêndulo pende em direção à derrota; se forem boas, ele pende para a vitória. Cada
lance reflete uma decisão e, com tempo suficiente, pode-se analisar com perfeição científica se cada
decisão foi ou não a mais eficaz. Essa objetividade científica pode proporcionar muitas informações
úteis sobre a qualidade de nosso processo de tomada de decisões. Jogar Xadrez auxilia no
desenvolvimento do pensamento mais rápido, de agir conforme se espera e tomar a frente nas decisões
sem hesitar, diminuindo consideravelmente a chance de erros.
VAMOS REFLETIR?
https://www.sebraepr.com.br/canvas-como-estruturar-seu-modelo-de-negocios/
Fonte: https://pt.slideshare.net/
BUSINESS MODEL CANVAS VS. BALANCED SCORECARD - As duas opções de
metodologia podem ser eficazes em diferentes contextos. Observe o quadro de comparação abaixo:
Fonte: https://www.entelequia.com.br/metodologia-planejamento-estrategico/
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VAMOS REFLETIR?
Observe os modelos de metodologias que estudamos, e fale sobre os pontos comuns encontrados em
todos eles.
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9 ETAPAS DA METODOLOGIA
9.1 Etapa 1 - Análise Estratégica
✓ As duas primeiras fases já foram bem detalhadas nas aulas anteriores devido a suas
importâncias.
✓ Definição da identidade do negócio a partir da Missão, Visão e Valores e a Avaliação do
ambiente interno e externo (contexto de mercado), atual e potencial.
✓ Análise do macro e microambiente (utilizando ferramentas como análise SWOT, análise das
forças competitivas e cenários).
✓ Consideração de inputs (informações) advindos de pesquisas de mercado e outros estudos que
a empresa possua.
9.2 Etapa 2 – Definição de Metas e Objetivos
A palavra objetivo deriva do latim "objectivu", que significa aquilo que se pretende alcançar,
fim, propósito; alvo. Objetivo é algo detalhado e concreto, que define o que o projeto almeja atingir
para a organização. Os objetivos do projeto identificam a situação que se deseja alcançar, uma visão
da organização para o futuro.
A definição dos objetivos requer um planeamento (plano) e a participação e compromisso de
todos os stakeholders.
Funções dos objetivos:
✓ Definem uma situação futura e servem de guia para os planos de ações a serem efetuados;
✓ Justificam todas as atividades de todos os team members;
✓ Servem para avaliar as ações, a eficiência e a produtividade da equipe que está a cargo do
projeto;
✓ São de algum modo, uma medida de eficiência e produtividade da própria organização.
Os objetivos de projeto devem reunir certas características de modo a terem uma utilidade para o
projeto. É normal utilizar a sigla SMART para defini-los.
9.2.1 Objetivos S.M.A.R.T
✓ Specific (Específicos)
✓ Measurable (Mensuráveis)
✓ Ambitious (Ambiciosos)
✓ Realistic (Realistas)
✓ Timed (Precisos no tempo)
1. ESPECÍFICO:
✓ Devem ser formulados de forma específica e precisa.
✓ Não serem vagos, definidos em pormenor.
✓ Os objetivos generalistas tendem a ser menos eficazes.
2. MENSURÁVEL:
✓ Definidos de forma a serem medidos e analisados em termosde valores ou volumes.
✓ Refletem os vários aspectos mensuráveis.
✓ Devem ser quantificados (Como irá saber se o atingiu ou não ?)
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3. ATINGÍVEL:
✓ Possibilidade de concretização dos objetivos deve estar presente.
✓ Devem ser alcançáveis.
✓ Devem estar em consonância com os objetivos de todos os envolvidos para que esses sintam-
se motivados.
✓ Devem ser "Agreed Upon", ou seja, que haja um consentimento ou acordo de todos os
stakeholdersrelativamente aos objetivos do projeto.
4. REALISTA:
✓ Não pretendem alcançar metas muito além do que os meios permitem, mas sim estão de
acordo com a disponibilidade de recursos do projeto.
✓ Torne o projeto exequível e real.
5. TEMPORIZÁVEL:
✓ Devem ser bem definidos em termos de duração/prazos.
✓ Devem indicar um intervalo de tempo para cada objetivo -Quando o vai atingir.
Exemplos de Objetivos
✓ Aumentar uma quota de mercado em 10%, na gama de produtos cosméticos vendidos nos
hipermercados para mulheres entre os 30 e os 45 anos, durante o 3º trimestre do ano.
✓ Diminuir em 50% os desperdícios resultantes de um método de fabricação através da
aquisição de tecnologias de reciclagem para o ano seguinte.
✓ Um último exemplo (de forma mais pessoal, e mais realista e comum): Perder 5 kg num
mês realizando uma caminhada e fazendo uma alimentação equilibrada. Não adianta
querer perder 30 kg em um mês, pois se pode incorrer mais riscos que proveitos.
Fonte: http://www.sobreadministracao.com
Figura 10 - Ferramenta 5W2H
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Claro que se trata de um exemplo simplório. No caso de um PE ocorrerão vários destes planos
de ação, uns simples como este, outros complexos e externos.
Exemplo de Plano de Ação Complexo
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VAMOS REFLETIR?
A metodologia para implantação do PE é muito importante, pois é partir dela que se organizam
e se analisam os dados, decisões são tomadas e implantadas, mas principalmente, podem-se
avaliar os resultados e tomar ações corretivas quando algo não acontecer como o esperado.
Existem metodologias prontas, que podem ser úteis, no entanto a organização deve se reconhecer
como ser único e preferencialmente adaptar essas metodologias para que não fique engessada
com aspectos irrelevantes à sua realidade.
10 MOTIVAÇÃO X PLANEJAMENTO
10.1 Motivação e Envolvimento de toda a Empresa no Planejamento Estratégico
A gestão eficiente do capital humano é a chave do sucesso para qualquer organização,
independente de tamanho e segmento de atuação. É fato que o Planejamento Estratégico auxilia as
organizações na descoberta de suas forças e fraquezas e que deve ser construído com base nas
necessidades da empresa, em todos seus níveis e envolvendo todos os colaboradores, fazendo com
que estes participem ativamente tanto da construção como da implementação e sintam-se parte do
projeto.
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VAMOS REFLETIR?
✓ Clareza
✓ Sinceridade
✓ Abertura
✓ Comunicação
✓ Respeito
✓ Desafios
✓ Recursos
✓ Envolvimento
Independentemente de suas motivações pessoais, qualquer um gosta de sentir-se parte da
conquista de objetivos grupais, faz parte da natureza humana.
É preciso clareza quanto a quais são estes objetivos, qual o caminho para se chegar lá e
disponibilizar os recursos. Também é necessário que a comunicação vertical e horizontal seja límpida,
sem segredos e portas fechadas.
Esta frase elucida tudo que viemos estudando, de Eugen Emil Pfister Jr:
“Uma centena de indivíduos apenas motivados não move montanhas. Centenas de pessoas
organizadas, com planos, conhecimentos técnicos e funções definidas, equipadas com tratores,
explosivos, enxadas, picaretas, pás e tempo necessário darão conta do recado, mesmo que muitos,
ao acordar, prefiram estar se bronzeando na praia a remover montanhas.”
Então, para que o PE de uma empresa obtenha o comprometimento dos funcionários, vamos
selecionar algumas importantes atitudes/posturas que a organização deve se empenhar em ter:
✓ Proporcionar um ambiente ideal para a conquista dos objetivos com bom clima e sem
demasiada pressão –de nada adianta pressionar as pessoas nem as encher de informações de
uma só vez. É muito comum que empresas que nunca fizeram nada tenham ansiedade de
mudar logo, no entanto isso só gera nervosismo e tensão.
✓ Dispor de todos os recursos necessários para o alcance das metas – equipamentos e máquinas
também são importantes nesse processo. Bem como as instalações da empresa. Mudanças
requerem modificações inclusive nesse sentido. Se esses forem pontos fracos da empresa, eles
devem ser considerados no PE.
✓ Respeito –um funcionário que tem acesso às informações da empresa e que pode inclusive
opinar em atividades sente-se respeitado e consequentemente motivado.
✓ Manter uma comunicação clara e límpida –cuidado com jargões e palavreados muito técnicos.
Seja simples e direto nas comunicações.
✓ Demonstrar ao funcionário que ele é parte indispensável das realizações é o segredo do
sucesso. Qualquer pessoa se sente bem fazendo parte de um grupo de sucesso.
Fonte: https://canal.cecierj.edu.br/recurso/7051
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Resumo
De nada adianta uma empresa implementar um Planejamento Estratégico se todos os
colaboradores não aceitarem a proposta nem se engajarem no processo, ou não “comprarem” a
ideia.
Não existe diferença na motivação de funcionários de grandes e pequenas empresas. O que existe
são empresas que encaram as necessidades de seus colaboradores de formas diferentes: umas
prestam a atenção nessas necessidades e outras desprezam.
Um funcionário se sentirá mais motivado a realizar uma tarefa se ele acreditar que isso lhe trará
a satisfação de uma necessidade particular.
O segredo de motivação das empresas está na sua capacidade de respeitar seus colaboradores de
forma individual, perceber que ele é parte importante do processo.
VAMOS REFLETIR?
Depois de todo o estudo sobre Planejamento Estratégico, descreva com suas palavras sobre a
importância de um planejamento para uma organização. Se você fosse abrir uma empresa hoje, faria
isto sem um bom planejamento? Justifique sua resposta.
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<http://www.strategia.com.br/Estrategia/estrategia_corpo_capitulos_analise_ambiente.htm> Acesso
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em:<http://www.portaleducacao.com.br/gestao-e-lideranca/artigos/16067/monitoramento-e-
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1987. 191p. Tese (Livre Docência). Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade,
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VASCONCELOS FILHO, P.; PAGNONCELLI, D. Construindo estratégias para vencer: um método
prático, objetivo e testado para o sucesso da sua empresa. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
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