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ESCAVAÇÃO E ESCORAMENTOS

Na execução de obras subterrâneas tais como metrôs, galerias, tubulações, etc. é frequente a escavaçãoa céu
aberto. Para este tipo de escavação é sempre mais econômico prever a execução de taludes, escalonados ou não,
do que fazer paredes verticais escoradas ou ancoradas, desde que a natureza do solo e as condições permitam,
claro.

ETAPAS DA PROGRAMAÇÃO DA ESCAVAÇÃO


Banqueta, Talude
Trincheiras
Escoramentos
Retomada de fundações
Drenagem
# as etapas são estabelecidas de acordo com o volume de terra a ser moviementado

CONTENÇÃO COM TALUDES


As banquetas são maciços de terra que durante a escavação permanecem na periferia do lote para garantia da
própria escavação e das edificações vizinhas. O corte feito com inclinação é denominado TALUDE. A inclinação do
talude depende das características do solo.

##Quando a edificação vizinha for apoiada em alicerces muito rasos em relação as escavações para sapatas,
tubulações ou cortinas a serem executados na divisa, poderá haver necessidade de prolongar esse alicerce até um
nível inferior ao da nova edificação, RETOMADA DE FUNDAÇÕES, e deve sempre ser executado em trechos
alternados ( trincheiras ).

OBRAS DE CONTENÇAO

-ESCORAMENTOS
Usados quando o uso apenas de taludes não forem suficientes. Os escoramentos são estruturas provisórias
executadas para possibilitar a construção da obra. De um modo geral os escoramentos são compostos pelos
seguintes elementos:
- paredes: parte em contato direto com o solo a ser contido, pode ser madeira aço ou concreto.
- longarinas: elemento linear longitudinal, posição horizontal e serve de apoio para as paredes.
- estroncas: ou escoras, servem de apoio para as longarinas, indo de um lado para outro da escavação, apoiando-se
em construções vizinhas, e com comprimento máximo de 12m, são perpendiculares as longarinas.
- tirantes: possuem a mesma função das estroncas, são introduzidos no solo a ser contido e ancorados no maciço
por meio de um treco alargado chamado de bulbo, trabalham a tração e podem ser escolhidos como suporte para
as estroncas.
-bermas: usados muitas vezes como único elemento de escoramento em contenções de pequena altura (até 6m),
podem induzir um recalque indesejável na edificação vizinha.

# os tirantes possuem um elemento chamado BULBO DE ANCORAGEM, na grande maioria das vezes é composto
por nata de cimento aderindo-se ao aço do tirante e ao solo, este possui comprimento muitas vezes superior a 5m.
Ao longo do tirante o chamado trecho livre que possui comprimento não inferior a 3m o aço não deve estar em
contato com a nata de cimento nem com o solo, por isso é utilizado graxa, tubo ou mangueira plástica ou até
bandagem de material flexível para evitar este contato. Capacidade de carga até 850KN.

-ESCORAMENTOS EM MADEIRA
Podem ser construídos com pranchas verticais ou horizontais, dependendo do solo e da profundidade,
normalmente utilizados para assentamento de tubulações de redes de agua ou esgoto.
Se cravadas no solo justapostas, constituem as chamadas CORTINAS. Quando as pranchas não forem capazes de
suportar os esforços de flexão, são dispostas com o auxílio de cunhas as longarinas e estroncas.
Os escoramentos descontínuos possuem espações entre as pranchas.
-ESCORAMENTOS MISTOS DE METAL E MADEIRA
Sistema provisório, as paredes são formadas pelo encaixe de perfis H de aço, cravados verticalmente antes das
escavações, com pranchas horizontais de madeira, o espacamento entre os perfis geralmente varia de 1 a 2 metros.
Quando necessário se pode inserir longarinas e estroncas para aumentar ainda mais a resistência ao esforço de
flexão gerado pelo solo a estrutura.
- CORTINAS DE ESTACAS-PRANCHA
São estruturas planas ou curvas formadas pela cravação de estacas-prancha ( de madeira, aço ou concreto)
justapostas no solo.
As estacas-prancha de concreto são pré-moldadas de seção variada

As estacas-prancha de metal possuem vantagens sobre as de madeira e de concreto, maior facilidade de retirada,
maior regularidade, grande variedade de módulos de resistência, possibilidade de efetuar paredes de grande
altura.

-CORTINAS
São contenções ancoradas ou apoiadas em outras estruturas, caracterizadas pela pequena deformabilidade,
podendo fazer parte da estrutura a ser construída.

-PAREDES DIAFRAGMA
São cortinas verticais executadas pela escavação de trincheiras sucessivas ou intercaladas, com comprimento de 2 a
3 metros, e posterior preenchimento da trincheira com placas de concreto armado ou concreto preparado no local.
Gera vibrações mínimas, mesmo em areias muito compactadas ou argilas muito rijas.
Tipos de parede diafragma:
- moldadas no local, de concreto armado ou simples.
- pré-moldadas de concreto armado.
- moldadas no local, a partir de uma mistura de cimento, bentonita e agua. COULIS
- paredes mistas.

A espessura das paredes diafragma podem variar de 30cm a 1,20m e a profundidade pode ultrapassar os 50m .

A LAMA BENTONITICA estabiliza as paredes da vala, já que a escavação e feita sem revestimento. Esta lama é uma
mistura de agua, com bentonita sódica em proporções convenientes, e é capaz de manter as paredes da escavação
estáveis tanto pelo balanceamento entre sua pressão e a pressão do solo, quanto pela propriedade de TIXOTROPIA
(aumento da viscosidade quando em repouso).
A norma NBR 6122/86 indica as características detalhadas para este procedimento.
A escavação por este tipo de processo começa com a construção de pequenas muretas-guias de concreto armado,
com altura aproximada de 1m ao longo de todo trecho a ser construído, definindo assim a posição da parede,
garantindo sua verticalidade.
A escavação até a profundidade desejada é feita utilizando a CLAM-SHELL, e durante todo processo a trincheira
permanece preenchida com a lama bentonitica.

-PAREDES DIAFRAGMA MOLDADAS NO LOCAL


Após finalizada a escavação, um guindaste posiciona a armadura já montada, após isso incia-se o lançamento do
concreto através da TREMONHA uma espécie de funil que direciona o concreto diretamente para o fundo da
escavação. A medida que o concreto sobe, o tubo TREMONHA vai sendo levantado, a lama BENTONITICA vai sendo
expulsada escavação, por ser menos densa que o concreto.
-PAREDES-DIAFRAGMA PRÉ-MOLDADAS
Após a escavação é colocada a placa de concreto armado ou protendido dentro das trincheiras preenchidas com
a lama, sendo fixas e incorporadas ao solo através de uma argamassa de cimento, agua e bentonita conhecida
como COULIS.

-CORTINA DE CONCRETO ARMADO ATIRANTADA


Consiste na construção da cortina e atirantamento por linhas sucessivas de cima para baixo. A execução de uma
determinada linha so e indicada quando a linha imediatamente acima estiver integralmente pronta.
-ESTACAS TIPO RAIZ
Usadas em terrenos resistentes ou onde existam matacões, onde as ferramentas tradicionais não consigam atravessar,
a estaca tipo raiz é capaz de atravessar rochas, matacões, materiais de consistência rochosa, etc.

-CORTINA COM ESTACAS ESCAVADAS E CONCRETO PROJETADO


Consiste na execução de estacas escavadas espaçadas conforme os esforços atuantes no terreno. Executadas as estacas
inicia-se a escavação, e vai sendo colocada um tela de forma de arco entre as mesmas, sendo estão aplicado concreto
projetado.
-CORTINA DE ESTAÇOES OU TUBULOES
Confeccionada através da execução de estacas rotativas ou tubuloes, colocados justapostos ou intercalados. Caso
sejam intercalados, o espaço existente entre cada uma pode ser preenchido com concreto projetado, cortina de
concreto armado ou alvenaria.

- JET GROUTING
Aplicado para reforço de subsolos, é um processo pelo qual a agua, ar e calda de cimento são injetados no solo a
pressões muito elevadas através de orifícios de alguns milímetros de diâmetro, localizados na extremidade de uma
haste de um ou mais tubos concêntricos. Esta haste e introduzida no terreno e rotacionada, a mistura é injetada a uma
pressão de 200 a 500 vezes a ATM, causando degradação do solo, que se mistura ao liquido injetado e transforma o solo
em um maciço resistente. A justapostas essas colunas formam uma parede para contenção de maciços ou para permitir
abertura de valas.

# AS CARACTERISTICAS DE RESISTENCIA, DEFORMABILIDADE E PERMEABILIDADE SÃO OBTIDAS PELA COMPOSIÇAO DA


CALDA, VARIAÇAO DA PRESSAO DO JATO E VELOCIDADES DE ROTAÇAO DA HASTE.

- MUROS DE ARRIMO
As estruturas de contenção constituídas de parede vertical ou quase, apoiadas numa fundação rasa ou profunda, podem
ser construídos em alvenaria ( pedras ou tijolos) ou em concreto (simples ou armado).

- MUROS DE GRAVIDADE
São estruturas corridas (continuas), que suportam os esforços (empuxo) pelo seu peso próprio. Geralmente são
executados para conter pequenos desníveis, inferiores a 5m, necessitam espaço para acomodar sua seção transversal já
que a largura da base é 40% da altura do solo a ser contido.
Os muros de gravidade podem ser construídos com diversos tipos de materiais, os principais são:
MURO DE PEDRA SECA: executados com pedras encaixadas manualmente, sem argamassa.
MURO DE PEDRA ARGAMASSADA: pedras são assentadas com argamassa
MURO DE CONRETO CICLOPICO: executados através da execução de formas e lançamento de concreto com pedras de
grande dimensão.
MUROS DE SOLO CIMENTO ENSACADO: empilhamento de sacos de aniagem preenchidos com mistura de solo, cimento
e agua.
MURO DE GABIOES: constituídos pela superposição de gaiolas prismáticas de arame galvanizado cheias de pedras com
diâmetro mínimo superior a abertura da malha da tela.
GABIOES CONCRETO CICLOPICO

-MUROS ATIRANTADOS
Estruturas mistas de concreto e alvenaria (blocos de concreto ou tijolos) atirantadas ao maciço do solo que contem, por
meio de barras ou vigas de concreto armado ligando o muro a blocos, vigas longitudinais ou estacas implantadas no
maciço. São estruturas de baixo custo, usadas para pequenas alturas, até 3m.

- MUROS DE FLEXAO
Estruturas mais esbeltas, com secao transversal em forma de L que resistem aos empuxos por flexão. O peso do solo
sobre a base do L auxilia na manutenção do equilíbrio. Geralmente construídos em concreto armado, tornando-se
pouco econômicos quando possuem alturas superiores a 5/7 metros. MISTO ENTRE MURO DE GRAVIDADE E MURO DE
FLEXAO.
- MURO COM CONTRAFORTES
Possuem elementos verticais de maior porte, espaçados de alguns metros, destinados a suportar os esforços de flexão
pelo engastamento na fundação. Como nos muros de flexão, o equilíbrio e alcançado pelo peso do maciço de solo sobre
a base do muro, a diferença está basicamente no estrutural.

- ASPECTOS IMPORTANTES RELACIONADOS A OBRAS DE CONTENÇÃO


- A influência da agua é muito importante na estabilidade dos muros de arrimo, o seu acumulo por deficiência de
drenagem, por exemplo, pode duplicar o empuxo atuante sobre o muro. DRENAGEM E IMPRESSINDIVEL.
- Alguns tipos de contenção são AUTODRENANTES, como por exemplo:
GABIOES;
CRIB-WALLS;
PEDRAS SECAS;
Entretanto mesmo nestes muros é indicado a execução de canaletas no topo e na base do talude para captar aguas
superficiais e evitar o rompimento das fundações do muro.
- Em estruturas impermeáveis como muros de concreto, pedra argamassada, concreto ciclópico, cortinas atirantadas ou
mesmo muros de solo-cimento, devem ser acrescentados a este conjunto de medidas os BARBACÃS (tubos horizontais,
curtos instalados na parte inferior da estrutura de contenção para evitar o acumulo de agua junto a base. A durabilidade
da obra depende diretamente da manutenção para evitar colmataçao ( entupimento ) dos drenos.
- Em locais onde existir camada de argila mole subterrânea e quando o nível da escavação estiver abaixo do nível do
lençol freático, pode ocorrer ruptura súbita do fundo da escavação. Para evitar este problema faz-se o uso de poços de
alivio internos a vala, não havendo necessidade de instalação e operação de um sistema de rebaixamento do lençol
freático.
FUNDAÇOES
-SONDAGENS
Requisitos técnicos a serem preenchidos pela sondagem do subsolo são:
- determinação dos tipos de solo
- das condições de compacidade (areias) ou consistência (argilas)
- determinação da espessura das camadas
- informação completa sobre a ocorrência de agua no subsolo

- EXECUÇAO DE SONDAGENS
Esta é realizada contando o número de golpes necessários para a cravação de parte de um amostrador no solo, a massa
do martelo e a altura de que este é solto são padronizadas. Martelo 65kg
A execução de SPT é um processo repetitivo, os furos são de 1metro onde 55cm é de abertura e os 45cm restantes são
para realização do ensaio de penetração.

- RESISTENCIA A PENETRAÇAO
O amostrador é cravado a 45cm no solo sendo anotado o numero de golpes necessários á penetraçao a cada 15cm.

- DETERMINAÇAO DO NUMERO DE SONDAGENS A EXECUTAR


Para área de 200m² até 1200m² o número de sondagens será de 1 sondagem para cada 200m²
Para áreas de 1200m² até 2400m² sera de 1 sondagem a cada 400m² que exceder 1200m²
Para áreas acima de 2400m² sera fixada a critério.
????
2 furos para terreno até 200m².
3 furos para terreno entre 200 e 400m2.
No mínimo 3 furos para determinação da disposição e espessura das camadas.
Os furos deverão ser distribuídos em planta de maneira a cobrir toda a área em estudo.
A distância entre os furos deve ser de 15 a 25m, evitando que fiquem numa mesma reta.

Métodos para determinar a profundidade das sondagens:


- Critério do bulbo de pressão
- Recomendações da NBR
#PROFUNDIDADE MINIMA 8 METROS.

- PERFIS DE SONDAGEM
Dados obtidos em uma investigação do subsolo, apresentados normalmente na forma de um perfil para cada furo de
sondagem feito

- CLASSIFICAÇAO DAS FUNDAÇOES


FUNDAÇOES DIRETAS: A carga é transmitida ao solo por pressões sobre a base da fundação. A largura b é maior que a
profundidade d.
FUNDAÇOES INDIRETAS: A carga é transmitida ao solo pelas pressões sob a base da fundação e também por atrito ou
adesão ao longo da sua superfície lateral, tais fundações são chamadas de ESTACAS. São elementos esbeltos
encarregados de transmitir as cargas da superestrutura para o solo, esta carga e transmitida parte por ATRITO LATERAL
e parte por RESISTENCIA DE PONTA.
# AS FUNDAÇOES TAMBEM PODEM SER AGRUPADAS EM SUPERFICIAIS/RASAS E PROFUNDAS.

- FUNDAÇOES DIRETAS SUPERFICIAIS


Elementos de grande rigidez executados em concreto simples, concreto ciclópico ou alvenaria de pedra, NÃO SÃO
ARMADOS, dimensionados de modo que as tensões nele produzidas possam ser resistidas pelo concreto por
compressão simples.
O apiloamento não e feito com o objetivo de aumentar a resistência, mas sim compactar o material solto na escavação
e uniformizar o fundo da cava.

- SAPATAS
São fundações de pequena altura em relação as dimensões da base, são semi-flexiveis e trabalham a flexão. Podem ter
base quadrada, retangular, circular ou octagonal. Quando suporta apenas um pilar é chamada SAPATA ISOLADA, se o
pilar situa-se na divisa é chamada SAPATA DE DIVISA, quando se faz necessário o uso de uma viga de equilíbrio entre o
pilar de divisa e o pilar interno adjacente. Quando a sapata suporta a carga de mais de um pilar é chamada SAPATA
ASSOCIADA.
SAPATA CORRIDA ou CONTINUA é aquela que suporta a carga de um muro, parede o alinhamento de pilares.
#AS SAPATAS PODEM SER EXECUTADAS EM ALVENARIA DE TIJOLOS, DE PEDRAS, BLOCOU OU CONCRETO. AS SAPATAS
DE TIJOLOS SÃO CHAMADAS DE ALICERCES DE AVENARIA.

- RADIER
Fundação direta ou superficial, formada por uma única placa de concreto armado, onde se apoiam todos os pilares e
paredes da estrutura.

#PARA EXCUÇAO DO RADIER, O SOLO DEVE SER NIVELADO E SOBRE ESTE ESPALHAR-SE UMA CAMADA DE BRITA n° 2
BEM COMPACTADA. DEVE-SE TER MUITO CUIDADO COM O CORRETO COLOCAMENTO DA ARMADURA EM RELAÇAO AO
ESPAÇAMENTO E RECOBRIMENTOS.

- FUNDAÇOES DIRETAS PROFUNDAS – TUBULÕES


Tubulões são fundações de forma cilíndrica, com base alargada ou não, são destinados a transmitir as cargas da
estrutura a uma camada de solo substrato rochoso de alta resistência e grande profundidade. Os tubuloes são
compostos por três grandes partes:
1 – CABEÇA: é executada em concreto armado com a armadura sendo disposta em forma de círculos concêntricos.
2 – FUSTE: deverá ser de concreto armado quando o tubulao for sujeito a flexo-compressao, e de concreto ciclópico
quando for submetido apenas a compressão.
3 – BASE: base alargada pode ter formato circular ou de uma falsa elipse, principalmente em tubuloes de divisa.
- TUBULAO A CEU ABERTO
É o tipo mais comum de tubulao, que resulta de um poço perfurado manual ou mecanicamente, esta escavação pode
ser feita sem revestimento das paredes se o solo for COESIVO (ARGILOSO). O nível do lençol freático é o fator limitante
dessa técnica, se o solo tiver baixa permeabilidade, pode-se avançar um pouco além do nível do lençol, sendo que a
agua deve ser bombeada para fora da escavação. O diâmetro depende da carga e da maneira como sera executado,
quando aberto manualmente, o diâmetro mínimo é de 70/80 cm, para que o operário possa trabalhar dentro dele. Por
razoes de economia a armadura pode ser renunciada, desde que o ângulo da base seja de 30°, deve-se fazer um
“rodapé” com altura de 20/30cm para que haja um perfeito preenchimento do concreto.
1- Escavação manual ou mecânica (trado helicoidal)
2- Alargamento da base e limpeza (feito manualmente)
3- Colocação da armadura e concretagem (base não possui armadura)
4- Tubulao pronto.

#No tubulao CHIGAGO (escava/escora) o poço é aberto em etapas, após escavar-se até certa profundidade, colocam-se
pranchas de escoramento que são mantidas na posição por meio de travamento com anéis metálicos.
# No tubulao GOW (escava/escora) o escoramento e feito por meio de tubos metálicos da seguinte forma: crava-se um
tubo de 2m de diâmetro, escava-se no seu interior, terminada a primeira escavação, outro tubo menor é cravado
dentro, e assim sucessivamente. O processo de escavação é feito manualmente, após alcançar a cota de apoio da base
seu alargamento é feito, simultaneamente com a concretagem, é feita a recuperação dos cilindros.

- TUBULAO A AR COMPRIMIDO
Na execução de tubuloes em locais alagadiços ou com lençol freático elevado, o esgotamento da escavação por meio de
bombas é difícil, tornando impossível o alargamento da base abaixo do nível da agua devido ao risco de
desmoronamento. A utilização do tubulao pneumático com camisa de concreto ou de aço resolve este problema pois
mantem a agua afastada do poço por meio de ar comprimido, seu princípio funciona assim, o ar injetado a grande
pressão dentro do tubo, mantem a agua afastada, este pode ser feito de duas maneiras: com encamisamento de
concreto, com encamisamento de aço.
A pressão interna no tubo deve ser tal que contrabalance o peso da coluna de agua, mas deve ser também compatível
com as condições suportáveis para trabalho. A profundidade no tubulao e limitada em 34 metros abaixo do nível da
agua, o que corresponde a uma pressão de 3,4 ATM dentro do tubulao.

- ENCAMISAMENTO DE CONCRETO
É o método mais clássico, onde é concretado um tubo com altura aproximada de 4 metros com parede de espessura
não inferior a 20cm, e diâmetro varia de acordo com a sua capacidade de carga. O tubo e concretado no local ou não.
Após a concretagem, inicia-se a escavação manual do terreno no interior do tubo. É escavado o solo sob a faca, o que
permite que o tubo desça lentamente sob a ação do seu próprio peso. Concreta-se outro tubo sobre o primeiro já
enterrado, depois da retirada das formas, reiniciam-se as escavações, com movimento de descida do encamisamento a
medida que a escavação evolui.
#AS OPERAÇOES DESCRITAS ACIMA SE REPETEM ATÉ QUE SE ATINJA O NIVEL DA AGUA, APARTIR DO QUAL SE
PROSSEGUE REMOVENDO A AGUA COM BOMBEAMENTO, QUANDO ISSO NÃO FOR MAIS POSSIVEL, INSTALA-SE O
EQUIPAMENTO QUE INTRODUZ O AR COMPRIMIDO.
O CONCRETO NÃO DEVE SER LANÇADO A MAIS DE 2M DE ALTURA, PARA EVITAR ISSO USAMOS A TREMONHA.

- ENCAMISAMENTO DE AÇO
Possui menor custo que o método anterior. Neste método são cravados rotativamente tubos de aço no solo, e
emendados por solda. A escavação no interior destes tubos pode ser feita manual ou mecanicamente (BENOTO).
Quando atingida a profundidade prevista para a base, coloca-se a campanula de ar comprimido e os operários descem
para o alargamento da base.

*NÃO SE FAZ REMOÇÃO DE SOLO ABAIXO DA FACA


*UTILIZA SOLDA PARA EMENDAS
*ALARGAMENTO DE BASE É MANUAL
*BENOTTO = CAVADEIRA CIRCULAR

- PRECAUÇÕES PARA O TRABALO SOB AR COMPRIMIDO


-DEVE-SE TER SEMPRE A DISPOSIÇAO UMA EQUIPE MEDICA.
-QUANDO HOUVER OUTRAS SOLUÇOES VIAVEIS, NÃO UTILIZAR.
-ALTO CUSTO, ALTO RISCO.
-MAXIMO 2 HORAS DE TRABALHO
-DESCOMPRESSAO LENTA E PROGRESSIVA (SAIDA DO TRABALHADOR DA ZONA DE AR COMPRIMIDO)

-FUNDAÇOES INDIRETAS PROFUNDAS – ESTACAS


Estacas as peças alongadas, cilíndricas ou prismáticas, cravadas ou confeccionadas no solo com os fins de transmitir as
cargas da estrutura a uma camada profunda e resistente, conter empuxos de terra ou de agua (estacas prancha), ou
compactar terrenos através da vibração gerada na cravação das estacas (geralmente de madeira).
Podem ser de MADEIRA, CONCRETO OU METALICAS. As estacas de concreto podem ser pre-moldadas ou moldadas no
local (STRAUS, FRANKI ESCAVADAS).
As estacas podem ser classificadas pela forma como transferem a carga ao solo
ESTACAS DE PONTA: a parcela de atrito lateral é desprezível, e a carga aplicada pela estrutura é quase que
integralmente suportada pela ponta.
ESTACAS DE ATRITO: a resistência de ponta e desprezível, sendo a carga suportada quase integralmente pelo atrito
lateral.
ESTACAS DE AÇAO MISTA: as parcelas tanto de atrito como de ponta contribuem com magnitude semelhante
absorvendo as cargas da superestrutura.
ESTACAS FLUTUANTES: estacas de atrito implantadas em solo de baixa capacidade de suporte.
ESTACAS DE TRAÇAO: sujeitas ao longo da sua vida útil, a ação de cagas de arranchamento, em geral trabalham apenas
com a parcela de atrito lateral, podem ter base alargada, aumentando a resistência a tração.
ESTACAS DE FLEXAO: submetidas a cargas horizontais (laterais), em casos extremos, podem ter uma parte do seu
comprimento não enterrada.

- ESTACAS DE MADEIRA (OBRAS PROVISORIAS, ESTACAS TOTALMENTE SUBMERSAS-DEFINITIVAS)


Estas estacas possuem diâmetro médio de 22 a 30cm seu comprimento em geral não passa dos 12metros, para maiores
comprimentos e recomendado que se faça emenda de duas estacas.
#NEGA= quando não vai mais, após golpes à estaca mal desce.
Hoje em dia devido a carência de madeira de lei e seu alto custo, frequentemente usa-se o EUCALIPTO.
O apodrecimento é mais acentuado na região de transição que sofre ciclos de umedecimento e secagem conforme a
altura do nível de agua. Os tratamentos utilizados geralmente são:
-PINTURA - IMPREGNAÇAO
O CREOSOTO (substancia proveniente da destilação do carvão ou asfalto) ESTA SE MOSTRANDO EFICAZ TAMBEM.

Durante a cravação, a cabeça da estaca deve ser munida de um anel cilíndrico de aço para impedir o rompimento desta
pela ação dos golpes do pilão. Uma ponteira metálica também auxilia facilitando a penetração.

- ESTACAS METALICAS (PROVISORIAS)


São constituídas de perfis metálicos laminados ou soldados, e trilhos simples ou múltiplos. Com frequência utiliza-se os
perfis H. Também são utilizadas estacas tubulares ocas compostas de tubos de chapa dobrada com seções circulares
quadradas ou retangulares.
A NBR 6122 recomenda o encamisamento das estacas com concreto ou a pintura das mesmas sempre que forem
implantadas em aterros ou quando parte do fuste ficar desenterrado.

#PRINCIPAIS DESVANTAGENS: A CORROSAO.


#USO PROVISORIO!
#NAO PROVOCA MUITA VIBRAÇAO.
#EMENDAS FEITAS POR SOLDA, SEM LIMITE DE COMPRIMENTO, GERALMENTE DE 12 EM 12 METROS.
#EM GERAL USA-SE TRILHOS DE TREM POR TEREM UM BAIXO CUSTO

- ESTACAS DE CONCRETO – PRE-MOLDADAS


São utilizadas com maior frequência em obras de pequeno porte, sua principal vantagem em relação as moldadas no
local é a possibilidade de inspeção do concreto, além disso em locais com camadas moles de solo, ou onde se deva
atravessar uma corrente de agua subterrânea, as pre-moldadas podem ser utilizadas sem maiores prejuízos ao concreto
do seu fuste.
Quando houve um solo com elevada resistência a penetração, pode ser necessária a utilização de uma ponteira para
cravação.
As estacas as armadas basicamente para resistir as operações de transporte e cravação. As sessões mais usadas são:
- QUADRADA - HEXAGONAL - OCTOGONAL - CIRCULAR - CILINDRICA - CONICA
Para pequenas sessões utilizam-se as quadradas, para as grandes comprimentos são utilizadas as demais formas.
#QUANDO FOR NECESSARIO O EMPREGO DE GRANDES DIAMETROS, É PREFERIVEL A UTILIZAÇAO DE TUBOS DE
CONCRETO PRE-MOLDADOS (OCOS) PREENCHIDOS APÓS A CRAVAÇAO.
#QUANDO A ESTACA FOR MUITO COMPRIDA, DEVE SER LEVANTADA POR DOIS PONTOS, GERALMENTE L/5 E PARA SEU
IÇAMENTO GERALMENTE L/3

#OUTRA ESTACA PRE-MOLDADA, EMPREGADA BASICAMENTE PARA REFORÇO DE FUNDAÇOES JÁ EXISTENTE ONDE NÃO
SE PERMITA VIBRAÇOES É A ESTACA MEGA OU ESTACA DE REAÇAO, CONSTITUIDAS POR ELEMENTOS PRE-MOLDADOS
DE CONCRETO JUSTAPOSTOS, CADA UM COM COMPRIMENTO QUE PODE VARIAR DE 80CM A 5M.

-ESTACAS MOLDADS NO LOCAL (AS MAIS USADAS)


ESTACAS FRANKI: É colocado no local um tubo de revestimento, e dentro deste uma quantidade de areia e pedras ate
preencher uma altura de 1metro dentro do tubo. Esta mistura (BUCHA) passa então a ser apiloada pela queda de um
soquete, com peso entre 1 a 4 toneladas, sob a ação dos golpes desse soquete a bucha penetra no solo juntamente com
o revestimento, devido ao atrito entre eles. Quando alcançada a profundidade buscada, o tubo é preso a torre por meio
de cabos de aço e somente a bucha passa a ser apiloada, sendo expulsa aos poucos, formando o alargamento de base.
#ALTO CUSTO
#ESTACA DE DESLOCAMENTO
#BUCHA E FEITA DE AREIA E PEDRAS
#A ARMADURA VAI ATÉ O PÉ DA ESTACA, E DEVE SER ANCORADA
A concretagem do fuste é terminada cerca de 30cm acima da cota de arrasamento.
As estacas FRANKI podem ter uma inclinação de de até 25°.

-ESTACA BROCA
Tipo mais rudimentar, perfuração do solo é feita com um trado, as laminas das facas se encontram em níveis diferentes,
assim ao ser imposto o movimento de rotação ao conjunto, estes possam cortar a terra e rete-la no recipiente.
O diâmetro das brocas varia entre 10 e 30cm sendo 20cm o mais usado.
#PODE SER ARMADA OU NÃO.
#PROFUNDIDADE LIMITE 8M
#NAO PODE SER EXECUTADA ABAIXO DO NIVEL DA AGUA

-ESTACA STRAUSS
Inicialmente se abre um furo no solo através da queda livre de um soquete de 300kg até atingir a prof. De 1 a 2 metros,
após isso coloca-se o primeiro elemento do tubo de revestimento (COROA) em posição dentro do orifício já formado, a
escavação prossegue substituindo o soquete pela sonda STRAUSS (BALDE-SONDA DE FUNDO FALSO) os movimentos de
percussão da sonda desagregam o solo, que se transforma em uma lama e penetra na sonda através de uma válvula
existente, este dispositivo fecha quando a sonda é içada para limpeza do furo, esta operação se repete até atingir a prof.
Desejada. O concreto é lançado no interior da camisa e apiloado com um peso de cerca de 200kg, enquanto o
revestimento vai sendo lentamente retirado com o uso de um guincho manual.
#DIAMETROS NOMINAIS ( 23,32,38,45,55 E 70CM)
#SONDA BATE RECOLHE E RETIRA A TERRA DO FURO
#É A MAIS COMUM NA NOSSA REGIAO
#LIMPEZA E FEITA JOGANDO AGUA, E RETIRANDO ESTA COM UMA BOMBA OU DEIXANDO INFILTRAR
#ESTACA ARMADA SOMENTE NA CABEÇA
-ESTACA ESCAVADA
Executada através da perfuração do solo com ou sem auxílio da lama bentonitica, e posteriormente é feito o
enchimento com concreto. Os diâmetros podem chegar a 2,5 metros e a profundidade pode alcançar mais de 40
metros. Quando necessário seu uso, podemos utilizar a LAMA BENTONITICA, com objetivo de conter as paredes da
escavação. Quando a lama é utilizada, deve ser feita com o auxílio de um dispositivo chamado TREMONHA, que conduz
o concreto ao fundo da escavação. A tremonha tem sua extremidade sempre mergulhada no concreto durante o
processo de concretagem para que não haja lama bentonitica no concreto.

#APOS CONCRETADO SE BOTA O ARRANQUE DO PILAR


#GRANDE CAPACIDADE DE CARGA
#MUITO USADA
#PARECIDA COM TUBULAO
-ESTACA TIPO HELICE (MELHOR E MAIS CARA, FACIL EXECUÇAO)
Este tipo de estaca não utiliza LAMA BENTONITICA, é um processo continuo de execução, a escavação se da pela
penetração do trato continuo, e a concretagem se da simultaneamente com a retirada deste, sendo injetada por uma
haste central. No Brasil os diamentros encontrados variam entre 27,5cm e 1,0metros e as profundidades podem
alcançar 25 metros.
Este tipo de estaca pode ser executada em terrenos coesos ou não, acima ou abaixo do nível freático, podem ser
perfurados solos com SPT superior a 50 golpes.
# ESTA ESTACA É ARMADA, SE RETIRA TODA TERRA, SE INJETA CONCRETO APÓS ISSO COLOCASE ARMADURA
#HELICE ESTABILIZA O SOLO

-ESTACAS INJETADAS
Sao moldadas no local com argamassa ou nata de cimento, injetadas sob pressão após a perfuração, possuem elevada
tensão de trabalho, o fuste rigorosamente continuo e são armadas ao longo de todo seu comprimento.
São utilizadas como reforço de fundações, fundações de obras normais e estabilização de taludes.
São dois os processos mais empregados, ESTACAS RAIZ; MICRO ESTACAS
A perfuração é realizada por rotação e/ou roto-percussão (NO CASO DE ROCHAS) com circulação de agua ou ar
comprimido em direção vertical ou inclinada (0 a 90°). Podem atravessar qualquer terreno, ROCHAS, ALVENARIAS E ATE
CONCRETO ARMADO.
#SAO PARA REFORÇO
#NAO PRODUZ VIBRAÇAO
#NATA DE CIMENTO: CIMENTO AGUA E ADITIVOS

A perfuração dos dois tipos de estaca é praticamente igual, porem a concretagem NÃO.
A MICRO ESTACA é concretada debaixo para cima, com o auxílio de um tubo de concretagem, com o lançamento da
argamassa, a agua ou lama utilizada na perfuração vai sendo empurrada para cima. Ao mesmo tempo que se aplica
pressão na armagassa (AR COMPRIMIDO), se retira o encamisamento. Devido a utilização de pressão na concretagem,
tais estacas apresentam fuste com rugosidades e expansões, e tende a aumentar o diâmetro quando atravessa
horizontes de menor resistência.
CAPITULO 3
FORMAS
A execução das estruturas de concreto armado exige a utilização de formas.
FORMAS PARA PILARES-
FORMAS PARA VIGAS-
FORMAS PARA LAJES-
FORMAS PARA SAPATAS-
FORMAS PARA BLOCOS-
FORMAS PARA PAREDES- cortina de contenção – parede pilar
FORMAS PARA ESCADAS-
FORMAS PARA CONCRETO APARENTE-
Materiais empregados para confecção de formas:
-madeira serrada: formas em geral – madeira 6 a 8 utilizações – plástico até 30
- aço ou alumínio: estruturas em geral – 1000/1500 utilizações (PRE-MOLDADO, VARIAS REPETIÇOES)
- fibra de vidro: para lajes nervuradas, e pre-moldados
- concreto: formas de pre-moldados
- tijolos: formas de viga baldrame em solos arenosos
- concreto, gesso ou plástico: formas de ornamentos em geral
- solo: formas de blocos, sapatas, muros e pisos
- poliestireno: lajes nervuradas e estruturas com forma perdida
- tubo de papelão: pilares de secção circular e estruturas com formas perdidas.

As formas não devem conter frestas para segurar o cimento, e ser projetadas para haver um maior número de
utilizações.

-FORMAS CONVENCIONAIS DE MADEIRA


Geralmente não são calculadas, a não ser em CASOS ESPECIAIS.
As formas participam com cerca de 40% do custo da estrutura do concreto, 15% do custo total da obra.
-LIMPEZA DA FORMA ANTES DO LANÇAMENTO DO CONCRETO
- MOLHAGEM DAS FORMAS
- EVITAR LIGAÇÃO DE PILARES E/OU VIGAS COM OUTROS VIZINHOS, UTILIZANDO PAPEL, GRAXA, FELTRO OU ISOPOR.

-PEÇAS PARA CONFECÇÃO DE FORMAS


PRANCHOES - espessura 5cm
CAIBROS
CAIBRINHOS
TABUA – espessura 2,5cm – largura 20/30/40 cm
GUIA OU REGUA – fundo de viga largura de 10/15cm
SARRAFO – caixaria 2,5cm de espessura e 5cm de largura
RIPA – ½ sarrafo
COMPENSADOS – espessura varia de 1,2cm a 1,7cm e com medidas de 1,10 x 2,20m

-FORMAS PARA PILARES


Formadas por tabuas de 20/30cm, guias ou compensados dispostos na posição vertical, elementos são ligados por
gravatas que são confeccionadas com a função de reforço para manter a conformação do pilar.
- FORMAS PARA LAJES COMUNS (LAJES MACIÇAS)
São formadas por tabuas, guias ou chapas de compensado, deitados justapostos, apoiadas nas peças de escoramento. A
carga que deve ser suportada é a soma dos pesos do concreto, da armadura, da própria madeira e das CARGAS
ACIDENTAIS.
SOALHO: painel continuo que sustenta diretamente o concreto
BARROTES: travessas que ligam as peças do soalho através de pregos. (CAIBROS, CAIBRINHOS OU GUIAS 10CM)
GUIAS/MADRES: colocados abaixo dos barrotes em direção perpendicular a estes, com afastamento de 1m (CAIBROS,
CAIBRINHOS E GUIAS).
TALAS: usadas para fazer a ligação entre as guias e as escoras que as apoiam.
ESCORAS: também chamadas pés direitos, geralmente são troncos de eucalipto com diâmetro não inferior a 7cm,
podendo ser usados também caibros ou escoras metálicas.
#o afastamento entre as escoras de uma mesma guia varia entre 60 a 80cm.
CALÇOS: peças com dimensões aproximadas de 30x30cm servem de apoio as escoras no chão.
#PARA O AJUSTE DA ALTURA SÃO UTILIZADAS CUNHAS DE MADEIRA.
1- SOALHO / PAINEL – painel compensado, mas também podem ser tabuas ou guias
2- BARROTES / TRANSVERSINA – colocadas de maneira transversal ao do soalho
3- MADRES OU GUIAS – longarinas colocadas de 1 em 1 metro, diâmetro maior que da transversina
4- TALAS -
5- ESCORAS OU PONTALETES – colocados de 1 em 1 metro seu diâmetro deve ser maior que 10 e menor que 25cm
6- CUNHAS
7- CALÇOS – 30x30cm

-FORMAS PARA VIGAS


Formas de lajes são diretamente ligadas as formas de viga

1- SOALHO
2- BARROTES / TRANSVERSINA
3- MADRES OU GUIAS
4- FACE LATERAL DA FORMA DA VIGA
5- FUNDO DA FORMA DA VIGA
6- GRAVATAS
7- ESCORAS OU PONTALETES
8- TALAS

#CONTRAVENTAMENTO: TRAVAR AS ESCORAS ENTRE ELAS, DEVIDO A MUITA ALTURA, DEVE SER FEITO EM
HORIZONTAL, ALTURA POR VOLTA DE 1METRO DO CHAO.
-FORMAS PARA PAREDES

-DESFORMA
A retirada das formas so pode ser efetuada quando o concreto apresentar resistência mecânica suficiente para
manter seu peso e as cargas a que estará submetido.
FACES LATERAIS DE VIGAS E PILARES: 3 dias
FACES INFERIORES DE VIGAS E LAJES, MANTENDO-AS ESCORADAS: 14 dias
DESFORMA TOTAL: 21 dias

PARA VÃOS MAIORES QUE 10m RECOMENDA-SE NÃO FAZER A DESFORMA TOTAL ANTES DOS 28 DIAS.

-USO DE DESMOLDANTES
A utilização de desmoldantes visa facilitar a operação, permitindo que os elementos de madeira não sofram
esforços em demasia devido a aderência com o concreto.

-ARMADURAS
O aço para concreto armado é encontrado na forma de barras, fios ou telas que deverão satisfazer as condições a
seguir:
Apresentar homogeneidade quanto as características geométricas
Ser isento de defeitos prejudiciais, bolhas, fissuras, esfoliações ou corrosões
-BARRAS E FIOS
São produtos obtidos através da laminação, possuem comprimento usual de 11 metros. Os fios são obtidos através
da trefilaçao e apresentam bitola menor ou igual a 10mm.

-COBRIMENTO
LAJES:
I: 20mm
II: 25mm
III: 35mm
IV: 45mm
VIGAS:
I: 25mm
II: 30mm
III: 40mm
IV: 50mm
CONTATO COM O SOLO:
I: 30mm
II: 30mm
III: 40mm
IV: 50mm

#PILARES EM CONTATO COM O SOLO, COBRIMENTO MINIMO 45mm.


#COBRIMENTO MINIMO LAJES É DE 15mm

-EMENDAS DOS AÇOS


PODEM SER DE 3 TIPOS, ELES SÃO:
- TRANSPASSE
- SOLDA
- BARRAS JUSTAPOSTAS
CAPITULO 4

CIMENTO COMUM: concreto armado em ambientes não agressivos.


- lançamento em pequenos ou grandes volumes.
- concreto protendido ou pre-moldado
#NAO RECOMENDADO EM AMBIENTE AGRESSIVO

CPII:

CPIII: cimento de alto forno, com baixo calor de hidratação, alta resistência a expansão e resistência a sulfatos,
aplicado em ambientes agressivos, peças grandes, obras submersas, MAIOR IMPERMEABILIDADE E DURABILIDADE.
CPIV: ALTA PERMEABILIDADE, indicado para obras de agua, barragens, possui baixo calor de hidratação,
CPV: alta resistência inicial, rápida desforma.

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