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Na execução de obras subterrâneas tais como metrôs, galerias, tubulações, etc. é frequente a escavaçãoa céu
aberto. Para este tipo de escavação é sempre mais econômico prever a execução de taludes, escalonados ou não,
do que fazer paredes verticais escoradas ou ancoradas, desde que a natureza do solo e as condições permitam,
claro.
##Quando a edificação vizinha for apoiada em alicerces muito rasos em relação as escavações para sapatas,
tubulações ou cortinas a serem executados na divisa, poderá haver necessidade de prolongar esse alicerce até um
nível inferior ao da nova edificação, RETOMADA DE FUNDAÇÕES, e deve sempre ser executado em trechos
alternados ( trincheiras ).
OBRAS DE CONTENÇAO
-ESCORAMENTOS
Usados quando o uso apenas de taludes não forem suficientes. Os escoramentos são estruturas provisórias
executadas para possibilitar a construção da obra. De um modo geral os escoramentos são compostos pelos
seguintes elementos:
- paredes: parte em contato direto com o solo a ser contido, pode ser madeira aço ou concreto.
- longarinas: elemento linear longitudinal, posição horizontal e serve de apoio para as paredes.
- estroncas: ou escoras, servem de apoio para as longarinas, indo de um lado para outro da escavação, apoiando-se
em construções vizinhas, e com comprimento máximo de 12m, são perpendiculares as longarinas.
- tirantes: possuem a mesma função das estroncas, são introduzidos no solo a ser contido e ancorados no maciço
por meio de um treco alargado chamado de bulbo, trabalham a tração e podem ser escolhidos como suporte para
as estroncas.
-bermas: usados muitas vezes como único elemento de escoramento em contenções de pequena altura (até 6m),
podem induzir um recalque indesejável na edificação vizinha.
# os tirantes possuem um elemento chamado BULBO DE ANCORAGEM, na grande maioria das vezes é composto
por nata de cimento aderindo-se ao aço do tirante e ao solo, este possui comprimento muitas vezes superior a 5m.
Ao longo do tirante o chamado trecho livre que possui comprimento não inferior a 3m o aço não deve estar em
contato com a nata de cimento nem com o solo, por isso é utilizado graxa, tubo ou mangueira plástica ou até
bandagem de material flexível para evitar este contato. Capacidade de carga até 850KN.
-ESCORAMENTOS EM MADEIRA
Podem ser construídos com pranchas verticais ou horizontais, dependendo do solo e da profundidade,
normalmente utilizados para assentamento de tubulações de redes de agua ou esgoto.
Se cravadas no solo justapostas, constituem as chamadas CORTINAS. Quando as pranchas não forem capazes de
suportar os esforços de flexão, são dispostas com o auxílio de cunhas as longarinas e estroncas.
Os escoramentos descontínuos possuem espações entre as pranchas.
-ESCORAMENTOS MISTOS DE METAL E MADEIRA
Sistema provisório, as paredes são formadas pelo encaixe de perfis H de aço, cravados verticalmente antes das
escavações, com pranchas horizontais de madeira, o espacamento entre os perfis geralmente varia de 1 a 2 metros.
Quando necessário se pode inserir longarinas e estroncas para aumentar ainda mais a resistência ao esforço de
flexão gerado pelo solo a estrutura.
- CORTINAS DE ESTACAS-PRANCHA
São estruturas planas ou curvas formadas pela cravação de estacas-prancha ( de madeira, aço ou concreto)
justapostas no solo.
As estacas-prancha de concreto são pré-moldadas de seção variada
As estacas-prancha de metal possuem vantagens sobre as de madeira e de concreto, maior facilidade de retirada,
maior regularidade, grande variedade de módulos de resistência, possibilidade de efetuar paredes de grande
altura.
-CORTINAS
São contenções ancoradas ou apoiadas em outras estruturas, caracterizadas pela pequena deformabilidade,
podendo fazer parte da estrutura a ser construída.
-PAREDES DIAFRAGMA
São cortinas verticais executadas pela escavação de trincheiras sucessivas ou intercaladas, com comprimento de 2 a
3 metros, e posterior preenchimento da trincheira com placas de concreto armado ou concreto preparado no local.
Gera vibrações mínimas, mesmo em areias muito compactadas ou argilas muito rijas.
Tipos de parede diafragma:
- moldadas no local, de concreto armado ou simples.
- pré-moldadas de concreto armado.
- moldadas no local, a partir de uma mistura de cimento, bentonita e agua. COULIS
- paredes mistas.
A espessura das paredes diafragma podem variar de 30cm a 1,20m e a profundidade pode ultrapassar os 50m .
A LAMA BENTONITICA estabiliza as paredes da vala, já que a escavação e feita sem revestimento. Esta lama é uma
mistura de agua, com bentonita sódica em proporções convenientes, e é capaz de manter as paredes da escavação
estáveis tanto pelo balanceamento entre sua pressão e a pressão do solo, quanto pela propriedade de TIXOTROPIA
(aumento da viscosidade quando em repouso).
A norma NBR 6122/86 indica as características detalhadas para este procedimento.
A escavação por este tipo de processo começa com a construção de pequenas muretas-guias de concreto armado,
com altura aproximada de 1m ao longo de todo trecho a ser construído, definindo assim a posição da parede,
garantindo sua verticalidade.
A escavação até a profundidade desejada é feita utilizando a CLAM-SHELL, e durante todo processo a trincheira
permanece preenchida com a lama bentonitica.
- JET GROUTING
Aplicado para reforço de subsolos, é um processo pelo qual a agua, ar e calda de cimento são injetados no solo a
pressões muito elevadas através de orifícios de alguns milímetros de diâmetro, localizados na extremidade de uma
haste de um ou mais tubos concêntricos. Esta haste e introduzida no terreno e rotacionada, a mistura é injetada a uma
pressão de 200 a 500 vezes a ATM, causando degradação do solo, que se mistura ao liquido injetado e transforma o solo
em um maciço resistente. A justapostas essas colunas formam uma parede para contenção de maciços ou para permitir
abertura de valas.
- MUROS DE ARRIMO
As estruturas de contenção constituídas de parede vertical ou quase, apoiadas numa fundação rasa ou profunda, podem
ser construídos em alvenaria ( pedras ou tijolos) ou em concreto (simples ou armado).
- MUROS DE GRAVIDADE
São estruturas corridas (continuas), que suportam os esforços (empuxo) pelo seu peso próprio. Geralmente são
executados para conter pequenos desníveis, inferiores a 5m, necessitam espaço para acomodar sua seção transversal já
que a largura da base é 40% da altura do solo a ser contido.
Os muros de gravidade podem ser construídos com diversos tipos de materiais, os principais são:
MURO DE PEDRA SECA: executados com pedras encaixadas manualmente, sem argamassa.
MURO DE PEDRA ARGAMASSADA: pedras são assentadas com argamassa
MURO DE CONRETO CICLOPICO: executados através da execução de formas e lançamento de concreto com pedras de
grande dimensão.
MUROS DE SOLO CIMENTO ENSACADO: empilhamento de sacos de aniagem preenchidos com mistura de solo, cimento
e agua.
MURO DE GABIOES: constituídos pela superposição de gaiolas prismáticas de arame galvanizado cheias de pedras com
diâmetro mínimo superior a abertura da malha da tela.
GABIOES CONCRETO CICLOPICO
-MUROS ATIRANTADOS
Estruturas mistas de concreto e alvenaria (blocos de concreto ou tijolos) atirantadas ao maciço do solo que contem, por
meio de barras ou vigas de concreto armado ligando o muro a blocos, vigas longitudinais ou estacas implantadas no
maciço. São estruturas de baixo custo, usadas para pequenas alturas, até 3m.
- MUROS DE FLEXAO
Estruturas mais esbeltas, com secao transversal em forma de L que resistem aos empuxos por flexão. O peso do solo
sobre a base do L auxilia na manutenção do equilíbrio. Geralmente construídos em concreto armado, tornando-se
pouco econômicos quando possuem alturas superiores a 5/7 metros. MISTO ENTRE MURO DE GRAVIDADE E MURO DE
FLEXAO.
- MURO COM CONTRAFORTES
Possuem elementos verticais de maior porte, espaçados de alguns metros, destinados a suportar os esforços de flexão
pelo engastamento na fundação. Como nos muros de flexão, o equilíbrio e alcançado pelo peso do maciço de solo sobre
a base do muro, a diferença está basicamente no estrutural.
- EXECUÇAO DE SONDAGENS
Esta é realizada contando o número de golpes necessários para a cravação de parte de um amostrador no solo, a massa
do martelo e a altura de que este é solto são padronizadas. Martelo 65kg
A execução de SPT é um processo repetitivo, os furos são de 1metro onde 55cm é de abertura e os 45cm restantes são
para realização do ensaio de penetração.
- RESISTENCIA A PENETRAÇAO
O amostrador é cravado a 45cm no solo sendo anotado o numero de golpes necessários á penetraçao a cada 15cm.
- PERFIS DE SONDAGEM
Dados obtidos em uma investigação do subsolo, apresentados normalmente na forma de um perfil para cada furo de
sondagem feito
- SAPATAS
São fundações de pequena altura em relação as dimensões da base, são semi-flexiveis e trabalham a flexão. Podem ter
base quadrada, retangular, circular ou octagonal. Quando suporta apenas um pilar é chamada SAPATA ISOLADA, se o
pilar situa-se na divisa é chamada SAPATA DE DIVISA, quando se faz necessário o uso de uma viga de equilíbrio entre o
pilar de divisa e o pilar interno adjacente. Quando a sapata suporta a carga de mais de um pilar é chamada SAPATA
ASSOCIADA.
SAPATA CORRIDA ou CONTINUA é aquela que suporta a carga de um muro, parede o alinhamento de pilares.
#AS SAPATAS PODEM SER EXECUTADAS EM ALVENARIA DE TIJOLOS, DE PEDRAS, BLOCOU OU CONCRETO. AS SAPATAS
DE TIJOLOS SÃO CHAMADAS DE ALICERCES DE AVENARIA.
- RADIER
Fundação direta ou superficial, formada por uma única placa de concreto armado, onde se apoiam todos os pilares e
paredes da estrutura.
#PARA EXCUÇAO DO RADIER, O SOLO DEVE SER NIVELADO E SOBRE ESTE ESPALHAR-SE UMA CAMADA DE BRITA n° 2
BEM COMPACTADA. DEVE-SE TER MUITO CUIDADO COM O CORRETO COLOCAMENTO DA ARMADURA EM RELAÇAO AO
ESPAÇAMENTO E RECOBRIMENTOS.
#No tubulao CHIGAGO (escava/escora) o poço é aberto em etapas, após escavar-se até certa profundidade, colocam-se
pranchas de escoramento que são mantidas na posição por meio de travamento com anéis metálicos.
# No tubulao GOW (escava/escora) o escoramento e feito por meio de tubos metálicos da seguinte forma: crava-se um
tubo de 2m de diâmetro, escava-se no seu interior, terminada a primeira escavação, outro tubo menor é cravado
dentro, e assim sucessivamente. O processo de escavação é feito manualmente, após alcançar a cota de apoio da base
seu alargamento é feito, simultaneamente com a concretagem, é feita a recuperação dos cilindros.
- TUBULAO A AR COMPRIMIDO
Na execução de tubuloes em locais alagadiços ou com lençol freático elevado, o esgotamento da escavação por meio de
bombas é difícil, tornando impossível o alargamento da base abaixo do nível da agua devido ao risco de
desmoronamento. A utilização do tubulao pneumático com camisa de concreto ou de aço resolve este problema pois
mantem a agua afastada do poço por meio de ar comprimido, seu princípio funciona assim, o ar injetado a grande
pressão dentro do tubo, mantem a agua afastada, este pode ser feito de duas maneiras: com encamisamento de
concreto, com encamisamento de aço.
A pressão interna no tubo deve ser tal que contrabalance o peso da coluna de agua, mas deve ser também compatível
com as condições suportáveis para trabalho. A profundidade no tubulao e limitada em 34 metros abaixo do nível da
agua, o que corresponde a uma pressão de 3,4 ATM dentro do tubulao.
- ENCAMISAMENTO DE CONCRETO
É o método mais clássico, onde é concretado um tubo com altura aproximada de 4 metros com parede de espessura
não inferior a 20cm, e diâmetro varia de acordo com a sua capacidade de carga. O tubo e concretado no local ou não.
Após a concretagem, inicia-se a escavação manual do terreno no interior do tubo. É escavado o solo sob a faca, o que
permite que o tubo desça lentamente sob a ação do seu próprio peso. Concreta-se outro tubo sobre o primeiro já
enterrado, depois da retirada das formas, reiniciam-se as escavações, com movimento de descida do encamisamento a
medida que a escavação evolui.
#AS OPERAÇOES DESCRITAS ACIMA SE REPETEM ATÉ QUE SE ATINJA O NIVEL DA AGUA, APARTIR DO QUAL SE
PROSSEGUE REMOVENDO A AGUA COM BOMBEAMENTO, QUANDO ISSO NÃO FOR MAIS POSSIVEL, INSTALA-SE O
EQUIPAMENTO QUE INTRODUZ O AR COMPRIMIDO.
O CONCRETO NÃO DEVE SER LANÇADO A MAIS DE 2M DE ALTURA, PARA EVITAR ISSO USAMOS A TREMONHA.
- ENCAMISAMENTO DE AÇO
Possui menor custo que o método anterior. Neste método são cravados rotativamente tubos de aço no solo, e
emendados por solda. A escavação no interior destes tubos pode ser feita manual ou mecanicamente (BENOTO).
Quando atingida a profundidade prevista para a base, coloca-se a campanula de ar comprimido e os operários descem
para o alargamento da base.
Durante a cravação, a cabeça da estaca deve ser munida de um anel cilíndrico de aço para impedir o rompimento desta
pela ação dos golpes do pilão. Uma ponteira metálica também auxilia facilitando a penetração.
#OUTRA ESTACA PRE-MOLDADA, EMPREGADA BASICAMENTE PARA REFORÇO DE FUNDAÇOES JÁ EXISTENTE ONDE NÃO
SE PERMITA VIBRAÇOES É A ESTACA MEGA OU ESTACA DE REAÇAO, CONSTITUIDAS POR ELEMENTOS PRE-MOLDADOS
DE CONCRETO JUSTAPOSTOS, CADA UM COM COMPRIMENTO QUE PODE VARIAR DE 80CM A 5M.
-ESTACA BROCA
Tipo mais rudimentar, perfuração do solo é feita com um trado, as laminas das facas se encontram em níveis diferentes,
assim ao ser imposto o movimento de rotação ao conjunto, estes possam cortar a terra e rete-la no recipiente.
O diâmetro das brocas varia entre 10 e 30cm sendo 20cm o mais usado.
#PODE SER ARMADA OU NÃO.
#PROFUNDIDADE LIMITE 8M
#NAO PODE SER EXECUTADA ABAIXO DO NIVEL DA AGUA
-ESTACA STRAUSS
Inicialmente se abre um furo no solo através da queda livre de um soquete de 300kg até atingir a prof. De 1 a 2 metros,
após isso coloca-se o primeiro elemento do tubo de revestimento (COROA) em posição dentro do orifício já formado, a
escavação prossegue substituindo o soquete pela sonda STRAUSS (BALDE-SONDA DE FUNDO FALSO) os movimentos de
percussão da sonda desagregam o solo, que se transforma em uma lama e penetra na sonda através de uma válvula
existente, este dispositivo fecha quando a sonda é içada para limpeza do furo, esta operação se repete até atingir a prof.
Desejada. O concreto é lançado no interior da camisa e apiloado com um peso de cerca de 200kg, enquanto o
revestimento vai sendo lentamente retirado com o uso de um guincho manual.
#DIAMETROS NOMINAIS ( 23,32,38,45,55 E 70CM)
#SONDA BATE RECOLHE E RETIRA A TERRA DO FURO
#É A MAIS COMUM NA NOSSA REGIAO
#LIMPEZA E FEITA JOGANDO AGUA, E RETIRANDO ESTA COM UMA BOMBA OU DEIXANDO INFILTRAR
#ESTACA ARMADA SOMENTE NA CABEÇA
-ESTACA ESCAVADA
Executada através da perfuração do solo com ou sem auxílio da lama bentonitica, e posteriormente é feito o
enchimento com concreto. Os diâmetros podem chegar a 2,5 metros e a profundidade pode alcançar mais de 40
metros. Quando necessário seu uso, podemos utilizar a LAMA BENTONITICA, com objetivo de conter as paredes da
escavação. Quando a lama é utilizada, deve ser feita com o auxílio de um dispositivo chamado TREMONHA, que conduz
o concreto ao fundo da escavação. A tremonha tem sua extremidade sempre mergulhada no concreto durante o
processo de concretagem para que não haja lama bentonitica no concreto.
-ESTACAS INJETADAS
Sao moldadas no local com argamassa ou nata de cimento, injetadas sob pressão após a perfuração, possuem elevada
tensão de trabalho, o fuste rigorosamente continuo e são armadas ao longo de todo seu comprimento.
São utilizadas como reforço de fundações, fundações de obras normais e estabilização de taludes.
São dois os processos mais empregados, ESTACAS RAIZ; MICRO ESTACAS
A perfuração é realizada por rotação e/ou roto-percussão (NO CASO DE ROCHAS) com circulação de agua ou ar
comprimido em direção vertical ou inclinada (0 a 90°). Podem atravessar qualquer terreno, ROCHAS, ALVENARIAS E ATE
CONCRETO ARMADO.
#SAO PARA REFORÇO
#NAO PRODUZ VIBRAÇAO
#NATA DE CIMENTO: CIMENTO AGUA E ADITIVOS
A perfuração dos dois tipos de estaca é praticamente igual, porem a concretagem NÃO.
A MICRO ESTACA é concretada debaixo para cima, com o auxílio de um tubo de concretagem, com o lançamento da
argamassa, a agua ou lama utilizada na perfuração vai sendo empurrada para cima. Ao mesmo tempo que se aplica
pressão na armagassa (AR COMPRIMIDO), se retira o encamisamento. Devido a utilização de pressão na concretagem,
tais estacas apresentam fuste com rugosidades e expansões, e tende a aumentar o diâmetro quando atravessa
horizontes de menor resistência.
CAPITULO 3
FORMAS
A execução das estruturas de concreto armado exige a utilização de formas.
FORMAS PARA PILARES-
FORMAS PARA VIGAS-
FORMAS PARA LAJES-
FORMAS PARA SAPATAS-
FORMAS PARA BLOCOS-
FORMAS PARA PAREDES- cortina de contenção – parede pilar
FORMAS PARA ESCADAS-
FORMAS PARA CONCRETO APARENTE-
Materiais empregados para confecção de formas:
-madeira serrada: formas em geral – madeira 6 a 8 utilizações – plástico até 30
- aço ou alumínio: estruturas em geral – 1000/1500 utilizações (PRE-MOLDADO, VARIAS REPETIÇOES)
- fibra de vidro: para lajes nervuradas, e pre-moldados
- concreto: formas de pre-moldados
- tijolos: formas de viga baldrame em solos arenosos
- concreto, gesso ou plástico: formas de ornamentos em geral
- solo: formas de blocos, sapatas, muros e pisos
- poliestireno: lajes nervuradas e estruturas com forma perdida
- tubo de papelão: pilares de secção circular e estruturas com formas perdidas.
As formas não devem conter frestas para segurar o cimento, e ser projetadas para haver um maior número de
utilizações.
1- SOALHO
2- BARROTES / TRANSVERSINA
3- MADRES OU GUIAS
4- FACE LATERAL DA FORMA DA VIGA
5- FUNDO DA FORMA DA VIGA
6- GRAVATAS
7- ESCORAS OU PONTALETES
8- TALAS
#CONTRAVENTAMENTO: TRAVAR AS ESCORAS ENTRE ELAS, DEVIDO A MUITA ALTURA, DEVE SER FEITO EM
HORIZONTAL, ALTURA POR VOLTA DE 1METRO DO CHAO.
-FORMAS PARA PAREDES
-DESFORMA
A retirada das formas so pode ser efetuada quando o concreto apresentar resistência mecânica suficiente para
manter seu peso e as cargas a que estará submetido.
FACES LATERAIS DE VIGAS E PILARES: 3 dias
FACES INFERIORES DE VIGAS E LAJES, MANTENDO-AS ESCORADAS: 14 dias
DESFORMA TOTAL: 21 dias
PARA VÃOS MAIORES QUE 10m RECOMENDA-SE NÃO FAZER A DESFORMA TOTAL ANTES DOS 28 DIAS.
-USO DE DESMOLDANTES
A utilização de desmoldantes visa facilitar a operação, permitindo que os elementos de madeira não sofram
esforços em demasia devido a aderência com o concreto.
-ARMADURAS
O aço para concreto armado é encontrado na forma de barras, fios ou telas que deverão satisfazer as condições a
seguir:
Apresentar homogeneidade quanto as características geométricas
Ser isento de defeitos prejudiciais, bolhas, fissuras, esfoliações ou corrosões
-BARRAS E FIOS
São produtos obtidos através da laminação, possuem comprimento usual de 11 metros. Os fios são obtidos através
da trefilaçao e apresentam bitola menor ou igual a 10mm.
-COBRIMENTO
LAJES:
I: 20mm
II: 25mm
III: 35mm
IV: 45mm
VIGAS:
I: 25mm
II: 30mm
III: 40mm
IV: 50mm
CONTATO COM O SOLO:
I: 30mm
II: 30mm
III: 40mm
IV: 50mm
CPII:
CPIII: cimento de alto forno, com baixo calor de hidratação, alta resistência a expansão e resistência a sulfatos,
aplicado em ambientes agressivos, peças grandes, obras submersas, MAIOR IMPERMEABILIDADE E DURABILIDADE.
CPIV: ALTA PERMEABILIDADE, indicado para obras de agua, barragens, possui baixo calor de hidratação,
CPV: alta resistência inicial, rápida desforma.