O brasileiro gasta mais do que ganha. É o que aponta um estudo do Sistema CNDL
(Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), que identificou que oito em cada dez
brasileiros não sabem como controlar as próprias despesas.
Além disso, o relatório registrou ainda que mais de um terço dos brasileiros desconhecem o
valor das contas que vencem no mês seguinte. De acordo com o levantamento, a falta de
disciplina foi citada por 39% como a principal dificuldade na hora de planejar os gastos.
A pesquisa revelou ainda que os brasileiros ainda recorrem aos métodos analógicos quando o
assunto é a economia pessoal. Quando perguntados sobre a ferramenta mais utilizada para o
controle financeiro, instrumentos manuais como agenda ou caderno de anotações foram os
mais lembrados, sendo citados por 38% dos entrevistados.
Em meio a esse cenário desfavorável, os brasileiros têm buscado cada vez mais uma gestão
profissional das suas finanças, reduzindo os riscos e potenciais prejuízos econômicos. Para
além das contas do lar, com o objetivo de reduzir a burocracia fiscal e otimizar a organização
dos bens, muitos têm encontrado na estruturação de uma Holding a estratégia definitiva para
a manutenção do patrimônio ou até mesmo uma forma de multiplicar o capital pessoal.
Podemos entender a Holding como uma estrutura responsável pela gestão de um determinado
tipo de patrimônio, conjunto de bens de um indivíduo ou grupo/família. O conceito tem
origem no verbo em inglês “to hold”, que pode ser traduzido como “ato de segurar”. Em
meados do séc. XV, o termo ganhou o significado de “o que é mantido” ou "propriedade
protegida”. Desde então, o conceito desenvolveu-se como uma estrutura jurídica sofisticada,
funcionando como uma sociedade controladora.
As Holdings no Brasil
No Brasil, a história é mais recente, remetendo à crise econômica de 1971, período em que o
governo buscou soluções para atrair novos investimentos no país. Neste cenário de
instabilidade surgiu, em dezembro de 1976, a Lei n.º 6.404/76. Conhecida popularmente
como a Lei das S/As (Lei da Sociedade Anônima), o documento foi baseado na Model
Business Corporation Act (MBCA), a legislação societária americana.
No Brasil, o conceito jurídico de Holding de participações foi oficializado no Artigo 2º:
"Pode ser objeto (social) da companhia qualquer empresa de fim lucrativo, não contrário à
lei, à ordem pública e aos bons costumes…”. De acordo com o Parágrafo 3º, “A companhia
pode ter por objeto participar de outras sociedades… como meio de realizar o objeto social,
ou para beneficiar-se de incentivos fiscais”.
Com a gestão centralizada proporcionada por uma Holding Patrimonial, por exemplo, a
controladora realiza o papel de responsável máximo pelos bens, estruturando e isolando todo
o patrimônio de forma mais efetiva.
Com a isonomia fiscal alcançada por uma Holding Patrimonial, a gestão dos bens tende a se
mostrar muito mais efetiva. Isto acontece pois a centralização simplifica todos os processos
fiscais, jurídicos e tributários. Assim, os riscos ao patrimônio são reduzidos de forma
significativa.
Todas as etapas de criação de uma Holding devem ser analisadas de forma atenta aos
detalhes, do planejamento à execução, incluindo a manutenção da estrutura. Esse cuidado é
necessário para entender as necessidades reais do cliente, condições mínimas de implantação
e bens que devem ser integrados.
Devido à complexidade do processo, é fundamental contratar o serviço de uma empresa
especializada para evitar imprecisões durante a constituição. Com uma equipe experiente e
milhares de clientes espalhados pelo mundo, a STLA oferece planos personalizados e acesso
a todos os benefícios que uma Holding Patrimonial pode oferecer.