Você está na página 1de 55

Principais impacto ambientais

O setor da construção civil tem papel fundamental no desenvolvimento do país,

no entanto, causam diversos impactos ambientais, desde o consumo de recursos

naturais para a produção de insumos para o canteiro de obras, passando por

mudanças de solo, áreas de sol e vegetação, até os reflexos no aumento no gasto

de energia elétrica, por exemplo: É fundamental que todo gestor conheça esses

efeitos e busque alinhar suas obras para que os danos sejam minimizados.

Confira abaixo os principais impactos ambientais da construção civil:

 Poluição

A poluição é um dos impactos ambientais da construção civil, que acontece

quando as leis e normas não são respeitadas e as edificações são feitas sem o

cuidado necessário com o meio ambiente. Por exemplo, quando os sistemas de

tratamento de esgoto são construídos de forma errada, ou quando o

armazenamento incorreto de materiais pode acabar poluindo o solo, a água e o

ar.

Uma forma do setor contribuir para a diminuição desses impactos ambientais, é

investir na criação de sistemas de tratamento de esgoto.

 Aumento do consumo de energia

O consumo de energia de um município pode aumentar consideravelmente com

a chegada de novas edificações. Além disso, existe muito desperdício de energia

nos canteiros de obra, com maquinário ligado enquanto não está sendo usado,

por exemplo.
 Desperdício de água

Este é um dos impactos ambientais mais sentidos na indústria da construção, por

ser difícil de ser controlado e quantificado. Com isso, as edificações devem ser

preparadas para a reutilização da água da chuva, por exemplo.

 Geração de resíduos

A indústria da construção é uma das atividades humanas que mais consome

recursos naturais, resultando assim em uma enorme geração de resíduos. Muitas

vezes, isso está relacionado à falta de processos adequados e aos materiais

disponibilizados para cada serviço.

Um melhor gerenciamento nesse quesito, além de representar um ganho para o

meio ambiente, também gera economia para a obra. É possível diminuir a

geração de resíduos com o uso, como escoras metálicas em vez de um

escoramento de madeira, por exemplo.

Breve caracterização do Sector da Construção Civil

 O sector da construção civil continua a enfrentar uma série de

obstáculos ao seu crescimento, pelos seguintes motivos

 Necessidade de recorrer ao exterior para a compra de matérias

primas e instrumentos de trabalho necessários à actividade;

 elevado custo da mão-de-obra qualificada (mão de obra expatriada

custa cerca de 25% a 30% mais que a mão-de-obra local);

 burocracia associada ao início da actividade de construção que é um

dos principais obstáculos ao investimento privado.


Impactos ambientais causados pela construção civil

 O setor da construção civil é actualmente, um dos maiores causadores

de impactos negativos ao meio ambiente, por:

 consumo excessivo de recursos naturais

 modificação da paisagem

 produção de resíduos

 grandes transtornos às populações.

 Estima-se que o sector seja responsável por consumir cerca de 14%

a 50% do total de recursos naturais extraídos da natureza a nível

mundial.

Impactos ambientais causados pela construção civil

 Os impactos ambientais produzidos pela construção civil vão desde a

extracção e manufactura das matérias primas, passando pela execução

das obras, até ao destino final dado aos resíduos produzidos,

provocando grandes alterações na paisagem urbana, acompanhadas de

áreas degradadas.

Extracção de matéria-prima (Recursos naturais, não renováveis)

 Agregados (areia, burgau, brita, rocha), argila, gesso, madeira,

ferro, alumínio, zinco, etc.


 Impactos ambientais associados:

 Degradação das áreas de extracção (desmatação, desflorestação, erosão

do solo, rebaixamento do lençol freático, poluição do solo, poluição da

água, modificação da paisagem natural)

 Escassez ou esgotamento de recursos

 consumo de energia

 poluição da água

 Poluição dos solos

 Poluição do ar (emissão de material particulado (poeiras) resultante

da exploração das pedreiras, por camiões que transitam nas pedreiras

e pela intensa circulação sobre vias não pavimentadas). As partículas

finas emitidas (entre 1 e 2,5 µm) não são expulsas pelo aparelho

respiratório e permanecem no tecido pulmonar)

 Produção de resíduos

 Nas figuras seguintes apresentam-se imagens ilustrativas de áreas

degradadas devido à extracção anárquica de agregados para a

construção civil, nomeadamente areia, burgau e rocha, que tem

provocado sérios problemas à conservacão do ambiente, contribuindo

para a sua poluição.

 Esses problemas tem uma particular incidência em Luanda, onde se

tem constatado uma intensa degradação da orla costeira, agravada

pela acção erosiva natural.

Produção de materiais de construção:

 Cimento, betão, aço, tijolos, materiais plásticos, etc.


•Impactos ambientais associados:

 Emissão de poeiras e gases para atmosfera, prejudiciais ao ambiente,

em particular de CO2 em quantidade considerável (Ex: fábricas de

cimento).

 A nível mundial, a produção de cimento corresponde a 5% das

emissões totais de CO2.

 Por cada tonelada de clinquer produzido são gerados cerca de 900 kg

de CO2.

 A produção anual de cimento prevista para 2014 pelas 5 unidades

industriais actualmente em funcionamento será de aproximadamente

8.700.000 toneladas.

 De acordo com a estimativa anterior, as fábricas de cimento poderão

emitir durante este ano cerca 8.000.000 tons CO2.

Processo construtivo

Na fase de execução das obras são provocados vários impactos que afectam

os compartimentos ambientais, nomeadamente:

 Ar (devido à emissão de partículas em suspensão; emissão de gases

por máquinas, veículos e equipamentos);

 Solo e subsolo (devido à remoção de vegetação, cortes e escavações do

terreno, aterros e terraplanagens)

 Águas (contaminação pelo lixo, dejectos humanos, e combustíveis

utilizado na operação das máquinas)


Resíduos sólidos das construções e demolições (RCD)

 Os resíduos sólidos de obras de construção e demolição, (vulgarmente

denominado entulho), são restos de construção ou demolição tais como

caliças, pedras, escombros, terras e similares.

 são produzidos durante o ciclo de vida de um empreendimento e

provocam gravíssimos impactos ambientais e sanitários.

 A construção civil é certamente o maior gerador de resíduos de toda

a sociedade. O volume de entulho de construção e demolição (RCD)

produzido, pode ser duas vezes maior que o volume de lixo sólido

urbano.

Deposição de resíduos sólidos

 Também causam efeitos nocivos ao ambiente. Regra geral são

dispostos de maneira inadequada devido ao desleixo ou à falta de

políticas públicas que orientem e disciplinem o seu destino no meio

urbano.

 Consequências:

 Atrai a deposição de lixo domiciliar

 Poluição do ar devido à poeira que produz durante o despejo

 Aumenta o número de roedores, insetos e animais peçonhentos

 Aumento do número de casos de doenças na comunidade

 Degradação ambiental
Construção sustentável

 A construção sustentável, é um novo modo de conceber a construção,

em que se procura satisfazer as necessidades humanas, protegendo e

preservando simultaneamente a qualidade ambiental e os recursos

naturais.

 A construção sustentável tem em conta todo o seu ciclo de vida e

considera que os recursos da construção são os materiais, o solo, a

energia e a água.

 A partir destes recursos, estabeleceu-se os cinco princípios básicos da

construção sustentável:

Construção sustentável (continuação)

1. Reduzir o consumo de recursos;

2. Reutilizar os recursos sempre que possível;

3. Reciclar materiais no fim de vida do edifício e usar recursos recicláveis;

4. Proteger os sistemas naturais e a sua função em todas as actividades;

5. Eliminar os materiais tóxicos e os subprodutos em todas as fases do ciclo

de vida.

Reciclagem na construção civil

 O entulho de construção reciclado pode substituir em grande parte os

agregados naturais utilizados na produção de betão, blocos e base de

pavimentos etc, diminuindo o consumo de energia na produção de

matéria prima, quando a mesma é obtida a partir de recursos

naturais, Exemplos:
 A reciclagem de sucata de aço permite a produção de um novo aço

consumindo aproximadamente 70% da energia gasta para produção a

partir de materiais primas naturais.

 A utilização de sucata de vidro como matéria prima para a produção

de vidro reduz em cerca de 5% o consumo de energia.

 A substituição do clínquer Portland em 50% por escória de alto forno

permite uma redução de cerca 40% no consumo de energia.

Considerações finais e recomendações

 Os empreendimentos da construção com frequência alteram as

condições ambientais, quer seja no processo de extracção ou de

fabrico de matérias primas, quer seja na fase de execução das obras

ou na disposição final dos seus resíduos, de modo que a formação de

áreas degradadas acaba por ser inevitável.

 Estas áreas acabam por seu turno, por criar situações de risco com

as seguintes consequências:

 Aumento da vulnerabilidade dos lençóis freáticos e rios ou cursos de

água próximos;

 Danos a edificações e ruas ou estradas vizinhas;

 Perda da qualidade do ar causada pela emissão de gases, partículas,

ruido e odores;

 Insalubridade decorrentes da deposição de resíduos e danos às

populações

 Para minimizar ou evitar o problema torna-se necessário que a

construção civil se aproxime mais da construção sustentável,


adoptando formas de exploração e de produção de matériasprimas

mais conscientes e alternativas, utilizando materiais e processos

construtivos que primem pela harmonia entre o Homem e o meio,

utilizando tecnologias limpas, e dando o destino apropriado aos

resíduos.

Principais impactos ambientais da construção civil e como evitá-los

A construção civil é um dos setores que podem causar diversos impactos

ambientais. Desde o consumo de recursos naturais para a produção de insumos

para o canteiro de obras, passando por mudanças de solo, áreas de sol e

vegetação, até os reflexos no aumento no gasto de energia elétrica, por exemplo.

Muitos destes impactos acabam sendo necessários para que essa indústria

continue ajudando no desenvolvimento do país e de suas tecnologias. Mas outros

tantos podem ser evitados, levando, inclusive, a um retorno financeiro.

Assim, é importante que todo gestor conheça esses efeitos e busque alinhar suas

obras para que os danos sejam minimizados.

Neste texto, citaremos alguns dos muitos impactos ambientais gerados pela

construção civil e, principalmente, como preveni-los. Confira!

Desperdícios na construção civil e seus impactos

Para muitos, os desperdícios na construção civil podem compreender

basicamente em entulhos. Porém, se pensarmos que desperdiçar algo significa

perder recursos devido à má aplicação, falta de planejamento ou consumo

exagerado, a visão é mais ampla.


A construção civil: é uma indústria de números expressivos, graças à sua

representatividade na economia do país. Porém, os índices de desperdício do

setor são bastante elevados.

Obviamente, essas perdas não são somente materiais. Uma vez que funcionam

como bola de neve, influenciam em várias outras ações. Tais como comprometer

um orçamento, exigir retrabalho, atrasar a entrega do projeto e alterar a

qualidade do serviço.

Os impactos ambientais da construção civil

Geração de resíduos

Entre diversas atividades produtivas, o setor de construção civil é um dos que

mais geram resíduos. Isso, muitas vezes, está relacionado à falta de processos

adequados e aos materiais disponibilizados para cada serviço. Um melhor

gerenciamento nesse quesito, além de representar um ganho para o meio

ambiente, também gera economia para a obra.

Uma das maneiras de conseguir isso é dar aos operários apenas a quantia

necessária de recursos para o seu trabalho, contando com uma porcentagem de

desperdício, que sempre existirá devido a quebras e imperfeições. Além disso, é

possível diminuir a geração de resíduos com o uso de materiais reutilizáveis,

como escoras metálicas em vez de um escoramento de madeira, por exemplo.

Parece pouco, mas pequenas atitudes fazem grande diferença. Você já parou para

pensar na quantidade de papel usada em uma construção? E no impacto que isso


causa ao planeta? Nesse contexto é que soluções como o Mobuss Construção

contribuem, eliminando o uso de papéis do canteiro de obras e organizando

melhor as informações com a tecnologia móvel.

O impacto do uso do papel para o meio ambiente

Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o desperdício total anual com papel no

Brasil chega a 200 milhões de folhas. Isso equivale a 400 mil resmas, quase 20 mil

árvores e um custo aproximado de R$ 4 milhões.

Uma resma de papel consome 3,5 kg de gás carbônico (CO²), o que significa que

no país o desperdício anual de CO² chega a 1.400 toneladas. Importante ressaltar

também que a produção de uma resma de papel consome de 50 a 60 eucaliptos,

100 mil litros de água e 5 mil Kw/h de energia (Fonte: http://goo.gl/Idfuzb).

Contudo, não somos os mais gastadores de papel. O Brasil detém um consumo per

capita de papel de 44,6 kg/hab, contra 265, p kg/hab nos Estados Unidos, estando

abaixo da média mundial, de acordo com o Relatório Perspectivas do

Intestimento 2010-2013 – Papel e Celulose, do BNDES.

Todos estes dados devem ser considerados na gestão do escritório de engenharia

e do canteiro de obras, tendo em mente que a redução do uso do papel e sua

substituição pela tecnologia, além de representar redução de custos, otimiza o

acesso e o manejo das informações.


E quando o papel é inevitável?

Quando o uso do papel é imprescindível, é válido não só lembrarmos, mas

também aplicarmos algumas dicas que contribuem para reduzir o impacto

ambiental na obra e no escritório como:

 Pensar duas vezes antes de imprimir;

 Imprimir nos dois lados da folha;

 Utilizar papel antigo para rascunho;

 Reciclar o papel usado.

O presente aponta para um futuro sem papel

O esgotamento dos recursos naturais é um dos motivos que podem levar o mundo

à redução drástica do uso do papel. E não é preciso muito esforço para perceber

que esta tendência encontra apoio em fatos do presente. A substituição do voto de

papel pelo voto eletrônico, o uso massivo do e-mail no lugar da correspondência

tradicional impressa, a crescente edição de livros, revistas e jornais em formato

eletrônico (e-books), a simplificação da documentação das relações trabalhistas

com o E-social são alguns exemplos do que o futuro nos reserva.

Sua empresa pode seguir esta tendência, contribuindo para o meio ambiente,

salvando árvores, água e energia, reduzindo custos, incrementando indicadores e


tornando as informações acessíveis em tempo real com o uso da solução Mobuss

Construção.

Ruídos (poluição sonora)

Impactos sonoros podem ser nitidamente percebidos durante as obras, mas não

se resumem a elas. A construção de uma casa de shows, um estádio de futebol,

um terminal de ônibus ou um shopping são exemplos de edificações que podem

causar ruídos durante seu funcionamento e levar a perturbações nas vizinhanças

diariamente.

É por isso que observar o Plano Diretor de uma cidade é tão importante, visando

entender as limitações de cada tipo de construção e seus impactos ambientais

locais.

Aumento do consumo de energia

De forma isolada, uma única edificação não parece fazer diferença no consumo

de energia de um município. Mas se pensarmos em todo um novo bairro, ou na

evolução de uma cidade durante os anos, podemos perceber que esse gasto

aumenta consideravelmente com a chegada de novas edificações.

Além disso, há muito desperdício de energia nos canteiros de obras, com

maquinário ligado enquanto não está sendo usado, por exemplo. Um gestor

preocupado com esses impactos ambientais pode obter uma economia


fundamental no final da construção, quando os orçamentos costumam ficar

apertados.

Desperdício de água

Como é difícil de ser controlado e quantificado, esse é um dos impactos

ambientais mais sentidos nessa indústria. Devido a isso, as edificações devem ser

preparadas para a reutilização de água da chuva, amenizando o desperdício

hídrico que frequentemente acontece.

Antes mesmo das obras ficarem prontas, é comum que haja um grande uso de

água para diversos serviços, como a limpeza do canteiro, que comumente tem

muita poeira e sujeira, e até para o cuidado com a saúde dos trabalhadores.

Mudanças em depósitos hídricos naturais

O gasto hídrico também pode ser notado em obras hidráulicas que não foram

bem executadas e em tubulações que apresentam problemas. Como os canos

estão sempre embutidos em alvenaria ou escondidos em mochetas, alguns

vazamentos só são percebidos pelo aumento na conta de água ou por

complicações que podem demorar a aparecer.

Além disso, dependendo da localização da obra, ela pode ser responsável por

afetar os lençóis aquáticos ou até a impermeabilização do solo. É importante que

esses lugares sejam muito bem avaliados e que os impactos ambientais sejam os

menores possíveis, já que essas intervenções podem levar a desastres.


Poluição

A construção civil pode ser responsável pelo crescimento da poluição quando as

leis e normas não são respeitadas e as edificações são feitas sem o cuidado

necessário com o meio ambiente. Um exemplo são sistemas de tratamento de

esgoto construídos de forma errada. Além disso, o armazenamento incorreto de

materiais pode acabar poluindo o solo, a água e o ar.

Por outro lado, o setor pode contribuir para a diminuição desses impactos

ambientais com a criação de sistemas de tratamento de esgoto. Ou, de maneira

mais indireta, com a construção de parques, por exemplo.

Aquecimento global

O segmento pode ter impacto direto sobre o aquecimento global, grande

preocupação mundial. Principalmente devido a legislações e práticas que ainda

não preveem, por exemplo, o replantio de árvores para minimizar os danos

gerados durante uma obra.

Apesar disso, muitas empresas já têm adotado medidas e repaginado seus

projetos para que contenham mais áreas verdes, como uma forma de melhorar o

bem-estar ambiental e atrair clientes. Em certas edificações, esses locais podem

ser vistos no último pavimento, de modo que as corporações conseguem

beneficiar a natureza otimizando o espaço da construção.


Conclusão

Edificações mais sustentáveis são fundamentais para a sociedade, para o

crescimento da indústria da construção e para a conservação do meio ambiente.

Se o setor se dedicar a essas melhorias e combater desperdícios, pode evoluir

muito, gerando economia, bem-estar e saúde.

Os impactos ambientais gerados pela construção civil são inevitáveis para a

continuidade do desenvolvimento das cidades. No entanto, o setor pode atuar

como um agente transformador quando segue políticas para redução de

mudanças prejudiciais ao meio ambiente. Afinal, ainda há muita margem para

diminuir os desperdícios e melhorar o reaproveitamento de materiais.


soluções para impacto ambiental positivo nas construções civil

O movimento em prol da sustentabilidade ganhou potência nas últimas décadas e

a crescente preocupação da sociedade com o meio ambiente acabou impactando

a forma como as empresas descartam seus resíduos. O setor de construção civil

tem se dedicado para diminuir os impactos causados à natureza, buscando

alternativas de transformá-los em um impacto ambiental positivo.

O setor de construção civil acaba comprometendo o equilíbrio do meio ambiente,

pois utiliza recursos naturais que alteram paisagens dos locais de extração e

geram um grande volume de resíduos.

Felizmente, o setor tem capacidade de absorver boa parte dos resíduos que

produz e tem desenvolvido gradativamente soluções para reciclagem e

reutilização desses resíduos, para gerar um impacto ambiental positivo.

Logística reversa para impacto ambiental positivo

A Política Nacional dos Resíduos Sólidos, regulamentada em 2010, determina que

as empresas são responsáveis pela destinação adequada dos resíduos de seus

produtos ou serviços.
Essa responsabilidade abrange diversos setores, inclusive, o da construção civil.

Ela é chamada de logística reversa. Todas as construtoras têm o dever de dar o

destino correto aos resíduos de uma obra.

A logística reversa tem o intuito de dar destinação adequada àqueles resíduos

que já esgotaram seu ciclo e inseri-los novamente no mercado através da

reciclagem ou do reuso.

A reciclagem de resíduos das construções traz diversos benefícios econômicos e

ambientais.

Estima-se que seja 40% mais barato reciclar ou reutilizar os resíduos oriundos da

construção civil, do que descartá-los em locais apropriados.

A reciclagem também garante a diminuição de extração de recursos naturais e já

existem diversas soluções que podem gerar um impacto ambiental positivo,

confira.

Soluções para impacto ambiental positivo

Cada vez mais o setor da construção civil se conscientiza da importância de

construir de forma mais racional, gerando menos desperdícios.

Uma boa gestão de resíduos pode ser uma estratégia positiva para diminuir os

restos de materiais e os custos de uma construção. Conheça algumas ações que

podem trazer impacto ambiental positivo ao canteiro de obra.

Bioconstruções: são construções sustentáveis que utilizam somente materiais de

baixo impacto ambiental, diminuindo ou evitando, a alta produção de resíduos.


Uma das soluções da bioconstrução pode ser a substituição de telhados

convencionais por telhados verdes da Ecotelhado;

Telhas sustentáveis: são feitas com materiais reciclados, muitas vezes vindos de

resíduos da construção civil;

Pedras e pedriscos: uma das formas de aproveitamento de resíduos com baixo

custo é através da produção de pedras, pedriscos e britas, que podem auxiliar na

produção de construções de moradias de baixo custo;

Afinal, o que é bioconstrução?

O termo bioconstrução se refere a construção de ambientes sustentáveis, por

meio da utilização de materiais de baixo impacto ambiental, adequação da

arquitetura ao clima local e tratamento de resíduos.

O Ministério do Meio Ambiente explica que devemos pensar na sustentabilidade

em nível local (cuidado com a terra, manejo sustentável das matas, extração

consciente dos recursos) e em nível global.

Para colaborar para a construção de um mundo mais sustentável devemos, por

exemplo, consumir com cuidado, dando preferência a produtos da região, e optar

pelo uso de energias renováveis.

Um exemplo relevante de bioconstrução é a utilização de telhados verdes no local

dos telhados convencionais.

O Ecotelhado, evolução dos telhados verdes, integra todas as vantagens de um

jardim suspenso, com a captação de água da chuva, o tratamento de efluente

(esgoto sanitário), a captação da energia solar e muitos outros benefícios.


Funciona como um isolante térmico e absorve 30% da água da chuva reduzindo a

chance de enchentes nas cidades. Ou seja, quanto mais telhados verdes, menos

possibilidades de enchentes.

Conheça os benefícios do telhado verde, exemplo de bioconstrução

Como vimos, o telhado verde é um exemplo perfeito de bioconstrução. Quer

saber os motivos pelos quais ele ganha tanto destaque em projetos sustentáveis?

Siga a leitura dos tópicos abaixo:

Isolamento térmico: você sabia que em dias quentes as telhas convencionais

podem ultrapassar os 50ºC? Nos telhados verdes, as biocoberturas permanecem

mais frias do que a temperatura do ar, garantindo maior conforto térmico.

Com o Ecotelhado a cobertura vegetal se encarrega de dissipar ou consumir esta

energia pela evapotranspiração e pela fotossíntese, reduzindo significativamente

a amplitude térmica do interior do prédio.

É uma ótima solução para a redução das ilhas de calor nos centros urbanos,

diminuindo o consumo do ar condicionado e auxiliando no conforto térmico do

micro e macro ambiente externo.


Economia de energia: pelo fato dos telhados verdes proporcionarem maior

conforto térmico ao ambiente, o uso do ar condicionado e de ventiladores é

também reduzido. Assim, há redução na cobrança da conta de luz.

Benefícios ao meio ambiente: o telhado verde combate o efeito estufa, pois a

vegetação presente absorve poluentes do ar. Além disso, retém a água das chuvas,

diminuindo as chances de enchentes, filtra os poluentes nas águas pluviais.

Contribui para formação de um miniecossistema, atraindo diversos pássaros,

borboletas, joaninhas, abelhas, que foram eliminados do ambiente com o

crescimento urbano.

Destinação adequada dos resíduos produzidos na obra

O grande obstáculo a ser ultrapassado pelo setor de construção civil é a geração

desses resíduos. O maior desafio da área é conciliar seus processos de produção

com o desenvolvimento consciente. A alternativa encontrada para solucionar

essa problemática é o reaproveitamento.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) ou Lei 12.305/2010, que

regulamenta o manejo ambientalmente correto dos resíduos e define metas de

reutilização, redução e reaproveitamento contribuem para que o setor de

construção civil busque alternativas ambientalmente correta para destinação do

resíduo gerado. A Resolução CONAMA 307 de 2002, também, estabelece

diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção

civil, disciplinando as ações necessárias de forma a minimizar os impactos

ambientais.
Empresas de construção civil que almejam a implementação da norma ISO 14001

ou que já possui o Sistema de Gestão Ambiental implantando, sabe que esta

norma traz soluções para as manterem dentro das legislações referidas, e

consequentemente a Gestão dos Resíduos Sólidos.

Formas de reaproveitamento de resíduos sólidos de construção civil

Os resíduos sólidos da construção civil que são destinados para o

reaproveitamento passam por um processo de trituração. Antes da trituração, as

frações se encontram misturadas e os resíduos têm pouco valor agregado.

Somente após a separação é que se pode dar uma destinação adequada aos novos

“materiais”.

Após a trituração os resíduos serão classificados de acordo com o tamanho da

fração: areia, brita, pedrisco, bica corrida e outros e a partir disso, poderão ser

comercializados como matéria prima secundária. Essa matéria prima também

poderá servir para fabricar produtos de base para a construção civil como tijolos,

blocos de cimento, entre outros.


Uma etapa fundamental é a triagem. Para executá-la de forma eficiente, o

canteiro de obra deve contar com áreas destinadas à separação e

acondicionamento dos diferentes materiais. Os trabalhadores é quem fazem a

segregação segundo as recomendações da resolução 307 do CONAMA.

Preferencialmente essa segregação deve ser feita nos locais de origem dos

resíduos e transportados internamente para posterior acondicionamento.

Tipos de usinas de reaproveitamento de resíduos de construção civil

As usinas são dividas em duas categorias: as usinas fixas e as móveis.

As usinas fixas são construídas em um terreno com uma área que varia em

função da capacidade de processamento. São as versões economicamente mais

acessíveis do mercado, contudo as mais limitadas em se tratando de

competitividade comercial.

As usinas móveis são compostas por um caminhão do tipo Roll On Roll Off, uma

britadeira móvel e uma peneira rotatória móvel atracada como reboque no

caminhão. São construídas em um único bloco normalmente com o tamanho

variando entre um container de 20” e 40” de acordo com sua capacidade de

processamento. Podem ser utilizadas em um empreendimento fixo ou mesmo ser

alugada para obras em diferentes locais.

As usinas móveis trazem uma série de vantagens para os empreendimentos:

 mobilidade; pode atuar em um ponto fixo ou atender grandes obras

diretamente no local;

 diminui custos de logística e construção de fundamento de base;

 alta capacidade de adaptação geográfica do mercado e; pode ser locada

completamente por empresas do setor.


Classificação dos resíduos da construção civil

classifica os resíduos de construção civil em: Classe A: resíduos reutilizáveis ou

recicláveis como agregados, tais como: de construção, demolição, reformas e

reparos de pavimentação e de outras obras de infraestrutura, inclusive solos

provenientes de terraplanagem; de componentes cerâmicos (tijolos, blocos,

telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e concreto; de processo de

fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos,

meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras.

Classificação dos resíduos da construção civil (continuação)

Classe B: resíduos recicláveis para outras destinações, tais como plásticos, papel,

papelão, metais, vidros, madeiras e gesso.

Classe C: resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou

aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem ou

recuperação, como por exemplo, a lã de vidro.

Classe D: resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como

tintas, solventes, óleos, vernizes e outros ou aqueles contaminados ou

prejudiciais à saúde, oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas

radiológicas, instalações industriais e outros bem como telhas e demais objetos e

materiais que contenham amianto ou outros produtos nocivos à saúde.

Vantagens de encaminhar os resíduos para o reaproveitamento


O reaproveitamento de resíduos sólidos da construção civil trás benefícios

econômicos, sociais e ambientais. A substituição dos materiais convencionais pelo

entulho, por exemplo, reduz o consumo de matéria prima “virgem”, contribuindo

para preservação do meio ambiente.

Com o reaproveitamento, há ainda a minimização da poluição causada pelos

resíduos, que podem causar enchentes e o assoreamento de rios e córregos.

Não podemos deixar de ressaltar que o descarte incorreto também acarreta

sérias consequências para o ambiente urbano, sendo que nestes ambientes

propiciam doenças como dengue e febre amarela.

O reaproveitamento dos resíduos demanda atenção dos órgãos fiscalizadores e a

conscientização de empresários do setor de construção civil.

CONSULTORIA EM GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

A sua empresa gera resíduo de construção civil e não sabe a forma correta e

ambientalmente adequada para o descarte? Vocês monitoram o volume de

geração e qual a destinação dada a cada tipo de resíduo?

A Verde Ghaia é uma empresa especializada em consultoria. Através da

plataforma VG Resíduos é apresentado para sua empresa uma solução prática e

funcional que permite à sua empresa realizar a gestão completa do processo,

monitorar históricos e tomar decisões estratégicas baseadas em gráficos e

relatórios.
Como Fazer Um Aproveitamento Eficiente De Resíduos Na Construção civil

Reduzir o Impacto Ambiental de nossa sociedade é uma das maiores

preocupações

Ocupações da sociedade moderna, ainda mais quando se trata de operações

comerciais. Na construção civil não poderia ser diferente.

Além da preocupação ecológica, é preciso ficar atento às leis e normas que

regulam esse impacto, sendo que um de seus principais aspectos têm a ver com o

gerenciamento de resíduos.

Isso levanta a pergunta:

A sua construtora está preparada para lidar com os resíduos e fazer um controle

adequado deles?
Neste artigo, vou mostrar tudo que você precisa saber sobre resíduos na

construção civil, incluindo seus impactos, quais iniciativas já existem e como

aplicá-las.

Impactos dos resíduos no setor

A primeira coisa que precisa ficar evidente é quanto os resíduos gerados pela

construção civil causam impacto na sociedade. Isso pode ser medido tanto em

termos ambientais quanto comerciais.

mudança da paisagem: qualquer obra modifica o ambiente ao seu redor. Quanto

maior a geração de resíduos, mais prejuízo natural para o ambiente ao redor e

para a vida natural do local;

 exploração de recursos naturais: calcula-se que cerca de 50% dos

recursos naturais, renováveis ou não, sejam gastos com todos os processos

da cadeia construtiva atual;

 reservas de resíduos: todo o resíduo gerado precisa ser armazenado em

algum lugar, o que causa necessidade de mais locais preparados para

contê-los.

Por que fazer gerenciamento de resíduos na construção civil?

O profissional de construção civil deve se preocupar desde a etapa da concepção

do projeto com o gerenciamento de resíduos. A elaboração de um plano sobre

aquilo que será feito com o material a ser descartado durante a obra é parte

indispensável.
A resolução do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) número 307 de

2002 estabelece os procedimentos necessários para a gestão dos resíduos da

construção civil. O órgão define que as empresas do setor não enquadradas na

legislação como objeto de licenciamento ambiental apresentem os Planos de

Gerenciamento de Resíduos (PGRS) ao lado do projeto do empreendimento para

análise pela autoridade competente do poder público municipal. O gestor da obra

deve ficar atento também ao Plano Municipal de Gestão de Resíduos da

Construção Civil, já que o PGRS deve estar em conformidade com ele.

Um dos objetivos mencionados na lei emanada pelo CONAMA é reduzir os

impactos ambientais gerados pelos materiais descartados pelos profissionais da

construção civil. Por isso, a preocupação com todos os envolvidos nesse processo,

com destaque para a própria empresa de construção civil, chamada pela


legislação de geradora, que se responsabiliza desde o início por dar fim adequado

aos resíduos resultantes da sua atividade econômica.

O profissional de construção civil deve se preocupar desde a etapa da concepção

do projeto com o gerenciamento de resíduos. A elaboração de um plano sobre

aquilo que será feito com o material a ser descartado durante a obra é parte

indispensável.

como é feita a classificação dos resíduos na construção civil

Já faz tempo que o governo monitora a situação dos resíduos, tanto na construção

civil quanto em outras áreas da sociedade. Isso motivou os órgãos reguladores a

criar um sistema de classificação de resíduos.

Se você quer implementar um sistema adequado de controle, o primeiro passo é

começar entendendo o que cada classe representa.

A lista abaixo está de acordo com a resolução N°307 do CONAMA (Conselho

Nacional do Meio Ambiente). Ao vê-la, note como é grande o leque de materiais e

agentes que são incluídos na classificação, o que prova o quanto este problema é

amplo e merece atenção:


Classe A

Fazem parte da classe A todos os resíduos reutilizáveis ou recicláveis, de

construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação ou outras obras de

infraestrutura.

Também fazem parte descartes de terraplenagem de solo, componentes

cerâmicos (como tijolos, blocos, telhas e peças de revestimento), argamassa,

concreto e peças pré-moldadas em concreto.

Classe B:

Na classe B também há materiais recicláveis. A diferença da classe A é que estes

que não são produzidos no canteiro de obras ou são usados para outros fins na

obra. A lista inclui plásticos, papel, papelão, metais, vidros, madeiras e outros

elementos.

Classe C:

Alguns resíduos na construção civil ainda não contam com tecnologia suficiente

para realizar o processo de reciclagem, ou com soluções que tornem esse

procedimento economicamente inviável. São eles que se encaixam na classe C.

Dois exemplos de produtos assim são a lã de vidro, muito usada como isolante

térmico e acústico em paredes de steel frame, e os descartes oriundos de

trabalhos com gesso.

Classe D:
Se você sentiu falta de uma classe com os resíduos na construção civil que

representam algum tipo de perigo para as pessoas, estava esperando pela classe

D da lista. Todo tipo de materiais perigosos, em mais variados níveis, são

colocados aqui.

Isso engloba produtos como:

tintas de vários tipos;

solventes, óleos e vernizes;

materiais contaminados ou prejudiciais à saúde, com compostos de

equipamentos industriais perigosos, radiação, amianto, etc.

iniciativas que podem ajudar de forma prática a controlar os resíduos na

construção civil

Como um dos grandes geradores de resíduos da atualidade, é vital que o setor da

construção civil tome para si o papel de controlar esse problema. Para isso, é

fundamental tomar medidas para garantir a sustentabilidade.

Veja abaixo alguns exemplos de ações que você pode tomar desde já para reduzir

o impacto ambiental e comercial dos resíduos nas suas obras:


Uso de materiais de construção sustentáveis: A primeira solução inteligente

para controlar a geração de resíduos é por reduzi-la desde o início da obra.

Como? Por usar materiais de construção sustentáveis, que causam impacto muito

menor (se é que causam algum).

Além de melhores para o meio ambiente, vários materiais sustentáveis foram

desenvolvidos para gerar pouco desperdício nas obras, o que pode significar uma

boa redução de custo com matéria prima.

Muitos destes materiais possuem preço similar aos convencionais, ou reduzem

muito o desperdício, sem contar suas vantagens técnicas. Por tudo isso, fica mais

fácil vender os projetos para o comprador final, o que pode ser também uma

vantagem comercial.

2. Reutilização de matéria prima de demolição Outra possibilidade é reutilizar

parte da matéria prima de demolição em outras facetas das obras, sem perder

qualidade.

Enquanto muita coisa pode ser usada para propósitos diferentes dos quais foram

feitos originalmente, algumas não servem mais para a construção civil, nem

mesmo para reuso.

O que fazer com estes materiais?


Que tal vender para empresas de outros segmentos que talvez possam fazer bom

uso deles? O que para a sua obra não passa de resíduo pode ganhar vida em

outro setor. Além de controlar os resíduos gerados, isso pode ser uma fonte de

receita alternativa para a empresa. Se não tiver quem compre, até doar pode ser

uma ótima medida de controle.

3. Reciclagem de materiais

Outra opção, além das alternativas acima, é reciclar os materiais que não podem

ser mais usados ou reaproveitados em suas formas originais, mas que podem ser

reciclados.

Eles podem ser transformados tanto em materiais sustentáveis, que citamos

acima, ou em matéria prima para outras indústrias. O mais importante é que os

resíduos gerados sejam transformados de lixo em algo que pode ser usado de

novo.

Um bom exemplo de reciclagem de material são os tijolos de isopet, feitos com

plástico de garrafas pet prensadas. Neste caso, os restos de um produto da

indústria alimentícia se torna útil para a construção civil.

4. Sistemas de contenção de resíduos no canteiro de obras

É importante destacar o perigo na armazenagem de resíduos tóxicos ou de

manuseio cuidadoso. Neste caso, estes resíduos representam perigo à população e

a ameaça pode extrapolar os limites do canteiro de obras.

Pense no seguinte:

Um produto líquido é utilizado nas atividades desenvolvidas no canteiro,

trazendo assim riscos para os trabalhadores da obra. Como ele é líquido, a falta
de contenção apropriada poderia facilmente gerar vazamentos e contaminação

da população, fauna e flora no entorno da construção.

O ideal, para evitar isso, é construir sempre que necessário, trincheiras de

contenção e capelas para gases tóxicos, a fim de minimizar possíveis riscos à

saúde.

aiores marcas do mundo eram físicas, hoje são cada vez mais digitais. Com

poucos cliques, você faz transações bancárias, pede o jantar e compra aquele

livro que tanto queria. Tudo no smartphone.

E o mercado imobiliário? Também está avançando com a tecnologia?

Podemos dizer que sim, mas ainda temos um longo caminho a percorrer. Isso

porque, embora algumas construtoras, loteadoras e imobiliárias tenham

entendido a necessidade de se adequarem ao digital, ainda há muito retrocesso

no mercado imobiliário.

Infelizmente, o segmento ainda está vinculado a sistemas antiquados e processos

burocráticos que não agradam mais esse cliente digital que quer tudo para

ontem.

Entretanto, é preciso entender que o consumidor não quer apenas rapidez. É

claro que, quanto mais ágil a sua equipe de vendas for, maiores serão as chances

de obter um retorno positivo do consumidor. Mas ele também preza por

qualidade. As duas coisas precisam andar juntas para que a empresa consiga de

fato atrair a atenção do consumidor.


Até aqui tudo bem? Talvez você até pense que a sua empresa está seguindo bem o

fluxo. Mas você consegue afirmar com precisão que seus esforços estão sendo

eficientes utilizando os atuais sistemas e processos?

A forma mais eficaz de comprovar se seus processos estão de fato dando certo é

medindo seus resultados.

Diagnóstico do Processo de vendas

Fazer um diagnóstico de vendas é fundamental para ter uma comparação com a

média do mercado por meio de métricas reais, como taxa de conversão, custo por

leads, MKT/VGV e a média de tempo de atendimento.

Mas entender números que muitas vezes estão dispersos em diferentes

localidades pode ser uma tarefa complicada. E é nesse ponto que gostaríamos de

focar, na urgência em trocar processos e sistemas manuais pelos digitais. É

momento de usar a tecnologia a favor da sua empresa!

A tecnologia precisa estar presente no dia a dia organizacional da sua equipe. Ela

pode ser usada para otimizar processos e trazer melhores resultados.

Para que isso fique mais claro, vamos continuar essa conversa por tópicos,

retomando a questão da rapidez.

Como está o tempo de atendimento da sua empresa?

Sabemos que essa é uma questão complicada. O tempo médio de atendimento do

mercado gira em torno de 7 dias, entre a geração do lead e o contato com o

cliente.
Já imaginou esperar 7 dias para que uma empresa entre em contato com você em

retorno àquela mensagem de formulário ou e-mail direto? Não dá. É frustrante e

ineficiente.

Esse atendimento precisa ser mais rápido. Uma forma de tornar isso possível é

otimizar o atendimento por meio de um CRM de gestão de vendas, que possibilita

não só ter o controle dos atendimentos de forma macro, mas também monitorar

o tempo médio da equipe de vendas em cada atendimento.

Hoje o controle manual se tornou inviável. Embora as planilhas e pastas tenham

tido seus dias de glória, é complicado manter um padrão de qualidade e rapidez

sem otimização e automação.

Um exemplo disso é a demora ou falta de atendimento a um lead simplesmente

por uma falha de memória.

Se você trabalha no mercado imobiliário há algum tempo, com certeza já deve ter

passado por esse tipo de situação.

Falta de atendimento aos Leads

Nos métodos tradicionais, ainda muito usados em algumas empresas, lembretes,

contatos de clientes e informações importantes são anotados em agendas,

cadernos e até planilhas. Esse método talvez até funcione se o fluxo de leads for

pequeno, mas para um grande fluxo, afirmamos com propriedade que é

ineficiente.

É importante direcionar seus esforços para um trabalho que traga resultados.

Insistir em técnicas antigas só contribuirá para que sua equipe continue nesse

ciclo de marcar um lembrete, esquecer e retomar dias depois.


Além disso, esse tipo de método é um trabalho dobrado para o gestor que precisa

ir atrás de cada corretor no intuito de saber se o atendimento foi feito, quando e

como.

Imagine como seria mais fácil se as informações estivessem centralizadas em um

só lugar para que corretores e gestores conseguissem acompanhar todos os

atendimentos ao mesmo tempo.

Resolveu o atendimento, mas ainda tem dificuldade para reservar unidade?

A dificuldade em reservar unidades é um problema sério que atrasa os processos

de venda e desestimula o cliente que, muitas vezes, ou desiste da compra ou vai

no concorrente.

Além do processo demorado, as reservas duplicadas causam transtorno e

aumentam a desistência dos clientes que já estavam cansados com a demora.

Uma situação complicada que não pode se perpetuar. Caso sua empresa ainda

passe por isso, é hora de mudar o cenário.

Uma alternativa para resolver tudo isso é o espelho de vendas interativo, em que

toda a mudança no status de uma unidade é disponibilizada em tempo real para

todos, evitando duas reservas da mesma unidade ou lote. Tal funcionalidade

também simplifica o processo, já que tudo é feito online. Para lançamentos

imobiliários, o espelho de vendas interativo é um diferencial.

Mas não adianta simplificar a reserva de unidades e continuar com burocracias

para aprovar propostas. Lembra quando falamos que o cliente não quer esperar

7 dias para ter um atendimento? Que dirá para receber retorno de uma proposta.
Vale lembrar que, nessa etapa, a venda não está totalmente fechada. O cliente

ainda pode desistir e bater na porta do concorrente. Por isso, em vez de demorar

dias para aprovar a proposta, já pensou em levar horas? Use a tecnologia no

lugar da papelada!

Da geração de leads ao fechamento da venda, tudo certo. Mas como saber se todo

esse processo foi eficiente?

Lembra que falamos mais acima sobre como é importante mensurar resultados

para confirmar a eficiência de seus processos? É aqui que entra uma parte

fundamental de gestão de vendas: os relatórios inteligentes ou relatórios BI.

Eles são tão importantes porque fornecem uma visão completa dos dados da sua

equipe de vendas e traçam um parâmetro do desempenho da sua empresa com a

média de mercado. As decisões são mais assertivas com base em análises.

A tecnologia mudou a vida das pessoas. Reforçamos essa afirmação. E quando

aplicada nos pontos carentes dos processos de venda, pode transformar o

cenário da sua empresa

De Construção Inovadores Que Vão Te Surpreender

Inovar significa encontrar formas melhores de resolver problemas. Em muitos

casos, isso se traduz em ações que surpreendem pela eficácia.


Um bom exemplo disso acontece na construção civil. Não são só as novas técnicas

construtivas e normas reguladoras que incentivam melhores práticas que

favorecem o desenvolvimento do setor.

Os materiais de construção inovadores que têm surgido no mercado apontam

para uma nova era, centrada em unir a mais alta tecnologia com os mais altos

níveis de sustentabilidade.

Neste artigo, vamos ver 9 materiais de construção inovadores e qual o seu

impacto no futuro da construção.

O impacto da inovação na construção civil

Os materiais usados em uma construção, qualquer que seja o seu tamanho,

impactam na vida útil do empreendimento, bem como na qualidade de uso dele.

Logo, o raciocínio é simples:

Um imóvel que dura mais e proporciona melhor qualidade de uso oferece um

valor agregado maior do que outros feitos com materiais inferiores. Assim, dá
para dizer que acompanhar as inovações do setor construtivo pode representar

maiores ganhos, principalmente a médio e longo prazo.

Além disso, considere os ganhos indiretos de contar com materiais inovadores no

seu canteiro de obras:

maiores chances de conseguir certificações de sustentabilidade (que promovem

boa reputação e diferencial competitivo no mercado);

condições de conseguir incentivos fiscais voltados para projetos sustentáveis;

vantagem técnica sobre a concorrência, que ainda não utiliza os mesmos

materiais;

entre outros ganhos.

9 materiais de construção inovadores que você precisa conhecer

Agora que os benefícios de usar materiais inovadores nas suas obras, é

importante que você conheçam alguns dos mais impressionantes deles.

Sempre vale lembrar:

Estes são apenas alguns exemplos. Existem muito mais opções de materiais

revolucionários surgindo no mercado, que vale a pena conhecer e se aprofundar

para incluir nas suas próximas obras.

1 A hidrocerâmica é um material incrível, que funciona à base de pequenas

bolhas, chamadas de hidrogéis. Esse hidrogéis chegam a crescer 500x o seu

tamanho quando entram em contato com a água.


E como elas funcionam?

Quando o tempo está frio e chuvoso, as bolhas crescem e se tornam isolantes

térmicos. Já no calor, elas lentamente evaporam, o que serve para resfriar o

ambiente em torno de 6°C. É usar a hidrocerâmica e dar adeus ao ar-

condicionado.

2. Concreto bioreceptivo O concreto é um dos principais materiais de

construção da atualidade, no mundo todo. Por isso, novas formas desse recurso

têm sido criadas e exploradas com sucesso.

Uma delas é o concreto bioreceptivo, material que facilita o crescimento de

organismos vivos, como musgos, em sua superfície. A solução não é só estética.

Poderia também facilitar a união entre natureza e urbanismo.

3. Madeira translúcida: madeira translúcida materiais de construção inovadores

Este aqui faz parte dos materiais de construção inovadores que você nunca deve

ter imaginado ouvir falar: madeira translúcida. A incrível novidade é uma

invenção de pesquisadores de Estocolmo, na Suécia. Como isso é possível?

Por meio de um processo químico, a lignina é retirada da madeira, o que a deixa

com aspecto branco. Depois disso, é injetado um polímero transparente na

madeira, que a deixa com a característica translúcida.

Isso significa um novo conceito de uso da madeira que pode trazer inovações

estéticas consideráveis ao mercado da arquitetura e da construção.

4. Contrapiso autonivelante
O nome já revela toda a mágica deste material de alta qualidade. O contrapiso

autonivelante economiza muito tempo de trabalho que normalmente leva para

nivelar o contrapiso de uma construção grande.

O preço maior do material é compensado pela agilidade no processo de trabalho

e menor mão de obra necessária para completar o serviço.

5. Bioconcreto

bioconcreto materiais de construção inovadores

Pense nas rachaduras que são tão comuns em edificações de concreto. E se

existisse um jeito de fazer com que elas se reparassem sozinhas, sem ninguém

precisar intervir? Pois é, com o bioconcreto isso é possível.

Essa novidade, criada na Holanda, faz com que o concreto se comporte como um

ser vivo e se regenere sozinho porque tem como arma secreta um tipo específico

de bactéria.

Como elas têm as propriedades necessárias para o trabalho e costumam viver em

regiões incomuns, como crateras de vulcões, a combinação deu certo e atingiu o

objetivo esperado pelos inventores.

6. Espuma de alumínio
Espuma de alumínio materiais de construção inovadores

A espuma de alumínio já surgiu como grande solução para a indústria de

automóveis, como forma de prever acidentes. Mas ela também tem uso de

destaque na construção civil.

Elas podem ser usadas, por exemplo, para criar painéis de fachadas e

revestimentos de diferentes densidades, que controlam o nível de entrada de luz

e som nos ambientes.

7. Tijolo com bituca de cigarro

tijolo de bituca de cigarro materiais de construção inovadores

O tijolo é outro material que está presente na maioria dos canteiros de obras. Até

já existem soluções construtivas que reduzem (ou eliminam) seu uso, como o

Steel Frame, mas ele ainda é quase unanimidade.

Se você não quiser abrir mão dos tijolos, que tal adicionar uma boa dose de

sustentabilidade e eficiência a eles? É isso que pesquisadores da Austrália

propõem com uma nova forma de fazer tijolos, usando bitucas de cigarro.

Estima-se que incluir apenas 1% de bitucas de cigarro em cada tijolo desses

poderiam compensar a total produção de cigarros no mundo. Além disso, o

material ficaria mais leve e, claro, mais eficiente.

8. Tijolo que aspira a poluição do ar


O que você acharia de ter um aspirador de pó direto nas suas paredes? Essa é a

proposta do Breathe Brick, um tijolo que se torna parte do sistema de ventilação

do ambiente e usa a mesma filtragem de poeira que aspiradores de pó.

E se você estiver se perguntando onde fica o depósito de poeira, saiba que todo o

pó coletado fica reservado em um compartimento da parede que pode ser aberto

para retirar as impurezas.

9. Telhas solares

materiais de construção inovadores telha fotovoltáica

Fonte: Portal Energia

As telhas solares são uma das grandes soluções energéticas para o futuro, já que a

geração de energia limpa e renovável é uma prioridade na construção civil. Elas

contam com painéis capazes de coletar energia do sol e direcionar para as

atividades do prédio.

Essa é uma resistência comum quando se trata de qualquer inovação,

principalmente as que vêm de fora do país. Naturalmente, o fato de serem

soluções novas cria um cenário onde existe:

menos concorrência, o que gera maior preço;

maior dificuldade em encontrar mão de obra especializada para usar os

materiais; dúvidas sobre o real impacto positivo do material em questão.


Cada caso é diferente, mas o melhor que você pode fazer para tomar uma boa

decisão é analisar a relação custo-benefício, e não só o preço dos materiais.

Alguns dos itens citados aqui, como o contrapiso nivelante, reduzem bastante o

tempo de trabalho, o que pode compensar preços maiores.

Outro ponto: a falta de concorrência especializada pode até abrir espaço para que

a sua empresa se torne referência não só em aplicar os materiais, mas também

em treinar outros para isso. Em cima de tudo isso, os ganhos indiretos

mencionados antes são atrativos comerciais que tornam esses materiais um

investimento, não apenas um gasto da obra.

coisa é certa:

Os materiais de construção inovadores que vimos aqui são apenas a ponta de um

iceberg que será cada vez mais difícil de ignorar nos próximos meses e anos.

Quanto antes você entrar nessa revolução, maiores as chances de conquistar

resultados extraordinários com escala e consistência.

Como evitar desperdícios na obra com planejamento na Construção Civil

Em qualquer obra, as empresas envolvidas têm de lidar com o tão temido

desperdício. Em média, são gastos 8% a mais de material do que o necessário

para a realização de uma obra. No entanto, desperdícios e custos desnecessários

podem ser evitados, ao focar em planejamento na construção civil.

Com um bom planejamento, sua construtora pode evitar perda de materiais, de

recursos financeiros e até mesmo da mão de obra. O planejamento na construção

civil é tão importante quanto a execução. É importante atentar também para as

ferramentas que podem auxiliar o trabalho de planejamento e, desta forma,

otimizar ainda mais a execução da obra.


Para aprimorar o planejamento das suas obras, é imprescindível saber onde

ocorrem os principais desperdícios, além de seu impacto ambiental. Desse modo

se torna possível identificar as melhores maneiras de evitar que materiais sejam

perdidos e custos desnecessários ocorram.

Planejamento na construção civil: os principais desperdícios

Diversos setores e procedimentos em uma obra estão sujeitos a desperdícios.

Assim, o planejamento na construção civil e um monitoramento constante são

essenciais. É importante identificar quais são os principais locais onde ocorrem

estes desperdícios e, então, proceder com ações para evitar que eles aconteçam.

Quando uma construtora não atenta para esse aspecto e não investe em

planejamento na construção civil, certamente enfrenta problemas de

sustentabilidade e de produtividade. Para dar os primeiros passos em direção do

planejamento, confira os principais pontos geradores de desperdício em uma

obra:

 Compra de materiais de forma ineficiente;

 Falta de controle de estoque;

 Falta de organização no canteiro de obras;

 Logística do transporte de materiais inadequada;

 Má utilização dos materiais;

 Locais inadequados para acomodação dos materiais;

 Falta de qualidade nos procedimentos.

Na sua construtora, qual será o ponto mais relevante de desperdício? Implantar

planejamento na construção civil, identificar os principais pontos de desperdício


e combatê-los de forma eficiente, vai otimizar (e muito!) custos e prazos de suas

obras.

Vale lembrar que a redução de desperdício na obra gera não apenas ganhos de

produtividade e lucro, mas também proporciona o desenvolvimento da

sustentabilidade e a preservação ambiental.

Desperdícios e os impactos ambientais por falta de planejamento na

construção civil
O impacto dos desperdícios gerados pela construção civil no meio ambiente é

bastante negativo, já que a proporção deste desperdício é alta. Para cada metro

quadrado de área construída são gastos mais 1,3, ou seja, a cada três residências

uma quarta é jogada fora.

Não à toa, o impacto ambiental da construção civil tem sido tema de discussões

mundo afora. As empresas responsáveis pela construção civil, devem estar

atentas à geração dos resíduos e à destinação deles. Não somente pelos prejuízos

que eles geram na obra, mas também pelos danos ambientais.

A Resolução nº 307 do CONAMA, trata especificamente sobre a política nacional

referente à destinação de resíduos sólidos. Seu objetivo é orientar sobre formas

de diminuir o impacto negativo no meio ambiente gerado diretamente pelas

construção civil.

O planejamento na construção civil deve atentar para a geração de resíduos, que

é um grande desafio para as empresas do setor de construção.

Uma forma de lutar contra os impactos negativos no meio ambiente, gerados por

estes desperdícios é implantar ações de reutilização desses materiais, sempre que

possível. Dar mais atenção ao planejamento na construção civil e adquirir novas

tecnologias para melhoria dos processos de construção também é essencial.

Outro ponto relevante, é conhecer e aplicar materiais de construção sustentáveis.

Eles surgem todos os dias e que podem, além de ajudar na proteção ambiental,

trazer ganhos de produtividade e redução de custos. Já existem alternativas que

vão desde a fundação e estrutura até o acabamento das construções.


Ao aplicar um bom planejamento na construção civil e evitar desperdícios, sua

construtora obtém obras mais lucrativas e sustentáveis, o que pode ser um

diferencial competitivo no mercado.

desperdício na construção

Com planejamento na construção civil evite desperdícios e custos desnecessários

Após identificar os principais pontos causadores de desperdícios na sua

construtora, é importante traçar estratégias para evitá-los. No desenvolvimento

do planejamento na construção civil, o responsável deve atentar para os

principais pontos geradores de desperdício e traçar as diretrizes para evitá-los.

Descubra como evitar desperdícios, com as sete diretrizes para um bom

planejamento na construção civil:

1 – Compra de materiais

Na compra de materiais, é importante atentar para questões bastante comuns e

rotineiras dentro de uma obra. Pedidos em duplicidade ou pedidos com

dimensões ou quantidades erradas, entre outros, são grandes contribuintes do

desperdício. Por isso, ter gestão sobre essas informações é fundamental para

reduzir a perda de materiais..

2 – Estoque

É muito importante saber o que está disponível ou não em estoque, assim como a

necessidade das obras em andamento, de acordo com os cronogramas. Outro

ponto importante é controlar as datas de validade dos materiais assim como a

rotatividade dos materiais, para evitar acúmulo ou perda.


3 – Organização do canteiro

Um canteiro de obras desorganizado gera muito desperdício, além de aumentar

os riscos de acidentes de trabalho. Sua construtora deve ter espaços adequados e

seguros, abrigar quantos estoques forem necessários.

4 – Logística dos materiais

O transporte de materiais em si gera desperdício, por isso, eles devem ser

guardados em locais estratégicos e utilizar o mínimo possível de locomoção. E o

fluxo de transporte dentro do canteiro de obras também deve ser planejado

desde o início da empreitada.

5 – Melhoria de procedimentos

Procedimentos efetuados de forma errada no canteiro de obras geram

desperdícios que poderiam ser evitados. É importante estar sempre atento a

possíveis melhorias, como guardar tijolos em pilhas para evitar quebras geradas

por mal armazenamento.

6 – Utilização dos materiais

Se a compra dos materiais merece atenção dentro do planejamento na construção

civil, sua utilização também. Produzir uma grande quantidade de cimento de

uma só vez, para utilização no decorrer do dia, gera desperdício. O ideal é que

que as obras produzam esses insumos aos poucos, à medida em que são

consumidos.
7 – Qualidade

De nada adianta utilizar os materiais de forma correta ou contar com uma

excelente logística, se aquilo que for produzido for de baixa qualidade. Além

gerar desperdício ao jogar fora o material, haverá retrabalho, que aumenta o

custo da obra.

Planejamento na construção civil: benefícios da utilização de um software de

gestão

Para combater os desperdícios de uma obra de forma eficiente, será necessário

aliar um bom planejamento a um software de gestão especializado em

construção civil. Ao contar com uma solução especializada, sua construtora

obterá benefícios como:

 Aperfeiçoamento da gestão da obra;

 Simplificação e automação das atividades e processo;

 Integração entre processos, pessoas e setores;

 Maior controle da realização da obra;

 Mais precisão no orçamento, financeiro e compras

 Aumento da produtividade dos times;

 Previsibilidade e informações à mão para tomada de decisão..

Conclusão
Neste post você viu quais são os principais sinais de desperdício no canteiro de

obras, como eles causam mal à saúde da natureza e da sua construtora. Mas todos

esses danos podem ser evitados com o planejamento na construção civil.

Impactos ambientais: o que é, principais causas e muito mais!

1. O que é impacto ambiental?

2. Exemplos de impactos ambientais

3. Impactos ambientais causados pela mineração

4. Impactos ambientais causados pelas fontes de energia

5. Impactos ambientais causados pela agricultura

6. Impactos ambientais causados pelo consumo e a pela geração de lixo

7. Impactos ambientais: Consequências

Como minimizar e diminuir os impactos ambientais?

Consumismo, agropecuária e carvão. Você sabe o que estas três coisas têm em

comum? Todas elas estão diretamente ligadas aos impactos ambientais.

Esse assunto é indispensável no seu plano de estudos para o Enem. Continue

lendo e saiba tudo sobre o tema!

O que é impacto ambiental?

Impactos ambientais são as consequências das atividades humanas na natureza.

A mineração e a agricultura, por exemplo, são atividades econômicas que alteram

o meio ambiente.

Os impactos ambientais afetam o planeta de várias formas e podem fazer

estragos irreparáveis. Esses impactos podem ser locais, como a poluição urbana

do ar e a poluição do ar em ambientes fechados.


Os impactos também podem ser regionais, como a chuva ácida. Já os impactos

globais são o efeito estufa, o desmatamento, a degradação costeira e marinha.

Exemplos de impactos ambientais

As principais atividades causadoras dos impactos ambientais no planeta são a

mineração, a agricultura, a exploração florestal, a produção de energia, os

transportes, as construções civis como estradas e cidades, além das indústrias

básicas químicas e metalúrgicas.

As agressões do ser humano ao meio ambiente ficaram mais intensas depois da

Revolução Industrial. Isso aconteceu particularmente no século XX, por causa do

grande aumento da população e do consumo nos países industrializados. Por isso,

a maior parte dos impactos ambientais são causados pelo homem direta ou

indiretamente.

Impactos ambientais causados pela mineração


A mineração é uma atividade de extração de minerais como o carvão, o petróleo

e o gás natural. Esses minerais são encontrados em forma natural sólida, líquida

ou gasosa.

Os minerais são recursos esgotáveis, ou seja, eles não se renovam naturalmente e

tendem a acabar quando há muita exploração. Depois de extraídas, as

substâncias minerais são processadas com substâncias químicas, geralmente

nocivas para a natureza e isso é feito para que os minerais sejam utilizados na

indústria.

Em contra partida, parte dos minerais extraídos é estéril, ou seja, não servem

para a indústria. Então esse material é depositado em áreas vizinhas à mina.

Assim,

os principais impactos ambientais da mineração são:

A poluição da água pelo descarte indevido dos rejeitos da mineração, além de

contaminar a fauna e flora aquática;

A poluição do ar a partir da queima de elementos tóxicos;

A poluição sonora das instalações que afetam cidades urbanas;

A subsidência do terreno (afundamento gradativo da superfície da terra);

Rejeitos radioativos.

A mineração de bens da construção civil, como areia, argila e brita, também é

uma preocupação, pois existe um alto índice de clandestinidade nessa atividade e


os impactos ambientais são grandes: degradação de ambientes de delicado

equilíbrio ecológico (dunas e manguezais), alteração de canais naturais de rios e

dos aspectos paisagísticos.

Impactos ambientais causados pelas fontes de energia

Os impactos ambientais causados pela obtenção de energia são discutidos

mundialmente devido à gravidade da questão. Afinal, a maior parte do mundo é

urbana e necessita de energia para funcionar.

torres eólicas

As termelétricas, por exemplo, produzem energia através da queima em caldeira

de carvão. Esse calor produzido aquece a água que circula numa rede de tubos,

criando vapor. É esse vapor que movimenta as pás das turbinas, ligadas a um

gerador, e assim a energia elétrica é produzida.

O vapor gerado é resfriado por um condensador e volta à rede de tubos,

reiniciando o ciclo. Por isso, as termelétricas geralmente são instaladas próximas

de leitos de rios ou mar, pois a água deles é utilizada para condensar o vapor.

Esse processo eleva a temperatura da água dos rios e mares onde as termelétricas

estão instaladas, pois a água utilizada é devolvida mais quente. Isso compromete

a fauna e a flora da região, além de aumentar a temperatura média local.

Você também pode gostar