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Estágio Básico

em
Fotografia
Orientação Técnica de Fotografia
Apresentação

Olá! Seja bem-vindo `a Orientação Técnica de Fotografia.


Meu nome é Fóton e estarei aqui te acompanhando durante as aulas.
Aproveite as orientações e tenha um excelente aprendizado!

Atenção!
Os modelos e marcas dos equipamentos aqui
citados são registrados e de propriedade dos
respectivos fabricantes.
Estão sendo utilizados nesta orientação técnica
meramente como efeito ilustrativo e informativo
para o instruendo!
Orientação Técnica de Fotografia
Objetivos Gerais

As orientações técnicas têm por objetivo apresentar alguns conceitos básicos sobre a fotografia.
Veja abaixo os objetivos da orientação técnica:

> Propiciar noções sobre a arte da fotografia digital

> Apresentar os elementos de uma composição fotográfica

> Mostrar quais são os recursos e as técnicas mais utilizadas

> Proporcionar dicas importantes sobre como fotografar


Orientação Técnica de Fotografia
Estrutura da Carga Horária

A Orientação Técnica de Fotografia está


dividida em quatro unidades.
Veja abaixo a estrutura da disciplina:
Orientação Técnica de Fotografia
Ferramentas de Apoio

Para que você possa navegar por esta orientação técnica aproveitando os recursos que serão disponibilizados,
observe com atenção a descrição das ferramentas que poderão aparecer na tela:

Trabalho Pedido Orientação


Dicas

Explore o menu e os recursos que sua câmera


Informações adicionais sobre o conteúdo que
oferece, depois realize a captura de algumas
está sendo ministrado.
imagens.

Aprendendo Mais Vídeos

Publicações ou textos sobre o tema abordado, Indicação de videoaulas que proporcionarão


com o objetivo de aprofundar o conhecimento um maior aprendizado.
dos instruendos.
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 1 – Introdução
Visão Geral da Fotografia

A fotografia é definida por muitos como o ato de se


registrar, de maneira única e detalhada, tudo aquilo que
se deseja guardar, sem que se perca a memória.

Ao apreciar uma fotografia, é possível trazer de volta as


lembranças que foram perdidas com o tempo.

Essas lembranças podem ser de lugares que já não


existem mais, de pessoas queridas, de viagens
inesquecíveis e muitas outras.

Em uma foto é armazenada muito mais que uma simples


imagem. Uma boa fotografia captura sentimento e
também provoca sentimentos em quem a observa.
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 1 – Introdução
Definição

A fotografia é o resultado do controle da luz capturada através de uma câmera fotográfica digital ou analógica, ela
revive momentos que foram esquecidos com o passar do tempo e eterniza um instante único do presente para ser
história no futuro. Ageu Souza
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 1 – Introdução
A Arte da Fotografia

Fotografar é uma arte! Não sendo necessário ser um profissional para capturar boas imagens. Basta ter bom senso e aproveitar as
oportunidades.
Ter conhecimento das técnicas e usufruir dos recursos de sua câmera são fatores preponderantes para aprimorar suas fotos cada
vez mais.

Tarefa

Explore o menu e os recursos que sua câmera


oferece, depois realize a captura de várias
imagens.
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 1 – Introdução
Trabalhando com a Luz
Devemos dar relevância a um fator fundamental: a luz. O significado da palavra
fotografia é escrever com a luz.

Fotografia (do grego φως [fós] ("luz"), e γραφις [grafis] ("estilo", "pincel") ou γραφη grafê, que
significa "desenhar com luz e contraste").

A qualidade da luz, iluminando o assunto ou objeto, tem o potencial de transformar


uma imagem comum em algo excepcional.

Trabalhando a luz
teremos excelentes
imagens!
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 1 – Introdução
Tipos de Câmeras Digitais

As câmeras digitais são divididas em três categorias:

Câmera Básica Câmera Avançada Câmera Profissional

A diferença entre esses tipos de câmera é a quantidade de recursos e a resolução de cada modelo, embora as câmeras básicas
(compactas, voltadas para o uso amador) apresentem resolução tão grande quanto as câmeras profissionais, ainda não possuem a
mesma qualidade nas imagens, pois os sensores de imagem são pequenos em relação às profissionais Full Frame.
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 1 – Introdução
Câmeras Básicas Digitais

São câmeras destinadas principalmente para usuários que não se


preocupam com muitos ajustes avançados, pois querem
simplesmente apontar e disparar (point-and-shoot).

São pequenas e fáceis de transportar, e são as que têm os


preços mais baixos do mercado.

São fáceis de serem operadas devido a seus ajustes serem


automáticos, bastando clicar o botão disparador.

Como são automáticas, oferecem poucos ajustes e opções de


operação pré-definidas. Essas câmeras permitem a gravação do
arquivo das imagens no formato JPEG.

Alguns modelos: Kodak Easyshare M381, Sony Cyber-shot


https://amzn.to/396X3pg
DSC-WX220, Olympus Tough TG-5, Nikon Coolpix W300, Panasonic
Lumix DC-GX800, Kodak EasyShare C1530.
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 1 – Introdução
Câmeras Avançadas

Estas câmeras são intermediárias entre as básicas DSLRs,


pequenas e fáceis de transportar, seu preço é mais baixo que as
DSLRs.

Permitem que as imagens sejam armazenadas nos formatos de


arquivo RAW e JPEG. Também possuem regulagem do
diafragma, do obturador e do ISO.

Em vários desses modelos é possível acoplar um Flash


externo, mas não permitem a troca das objetivas assim como nas
DSLRs.

Alguns modelos: Canon PowerShot SX540 HS, Nikon Coolpix


P1000, Panasonic Lumix FZ82, Leica V-Lux (Typ 114, Sony DSC
RX10 III, Pentax X5, Kodak PIXPRO AZ252, Fujifilm FinePix S8600,
https://bit.ly/2S4gn0T MINOLTA MN35Z, Praktica Luxmedia Z35 e outras.
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 1 – Introdução
Câmeras Profissionais DSLR

Uma câmera reflex monobjetiva digital (SLR digital ou DSLR "digital


single-lens reflex cameras") é uma câmera digital que usa um sistema
mecânico de espelhos e um pentaprisma para direcionar a luz da
objetiva para um visor óptico na parte traseira da câmera.

Essas câmeras permitem a troca da objetiva, proporcionando ao


fotógrafo utilizar uma objetiva para cada momento.

O termo DSLR geralmente se refere a câmeras que se assemelham às


câmeras de formato 35 mm. Possuem sensores que geralmente são de
tamanho mais próximo dos tradicionais formatos de filme, permitem
profundidade de campo e ângulos de imagem similares aos formatos
analógicos, proporcionando imagens de alta qualidade e baixa taxa de
ruído.

Todas as DSLR gravam arquivos no formato JPEG e ou RAW, algumas


no formato TIF.

Modelos de DSLR: Canon 1D Mack III, Sony Alpha a77, Nikon D4S,
Pentax 645z, Hasselblad H6d-50c, Leica S3.
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 1 – Introdução
Formato de Imagem Digital
Aprendendo Mais

Raw, [rô] (formato de imagem)


RAW, formato cru ou o “negativo da fotografia digital”, são denominações genéricas de formatos de arquivos de
imagens digitais que contêm a totalidade dos dados da imagem tal como captada pelo sensor da câmera
fotográfica.
O RAW é um banco de dados enorme, contendo toda a informação captada pelos milhões de pixels do sensor da
câmera, sem nenhuma alteração. Nesse formato não pode ser aplicada a compressão com perda de informação,
como no popular JPEG.
Como o formato cru contém todos os dados da imagem capturada pelo sensor da câmera e uma maior
profundidade de cor, em geral 30 ou 36 bits/pixel — seus arquivos são grandes. Por esse motivo é chamado de
"negativo digital“, pois é equivalente ao negativo de filme, ou seja, o negativo não é usável como uma imagem,
mas contém todas as informações necessárias para criar uma. O processo de converter uma imagem crua em um
formato visível é, muitas vezes, chamado de revelação de imagem RAW .
O formato RAW permite que o fotógrafo, ao processar a imagem no seu computador, realize vários ajustes
manuais no arquivo, ao contrário do JPEG feito na câmera, que é inteiro baseado em ajustes automáticos. Com
isso, o controle do fotógrafo sobre o resultado final da fotografia é muito maior, garantindo o melhor resultado
possível para cada captura.

Observação: O formato é aceito pela justiça brasileira como prova em um tribunal.


Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 1 – Introdução
As Câmeras Digitais e suas Vantagens

Vantagens

Elimina o custo com a compra e o processamento do filme.

Você pode visualizar suas imagens instantaneamente.

As imagens podem ser transferidas imediatamente para o PC, via cabo USB, via wireless e leitores de
cartão de memória.

Podem facilmente armazenar um número de imagens muito maior, dependendo apenas do tamanho do
cartão de memória.

As imagens que por ventura não ficarem boas ou não forem selecionadas podem ser apagadas
imediatamente.

Permite que as imagens sejam editadas na própria câmera (ajustes, nitidez, temperatura de cor, etc) em
softwares de edição de imagens.
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 1 – Introdução
As Câmeras Digitais e suas Desvantagens

Desvantagens
As digitais PROFISSIONAIS ainda estão MUITO CARAS em relação a uma
idêntica de filme.

A resolução não tem a mesma qualidade de uma câmera analógica.

O sistema digital dessas câmeras são menos resistentes ao calor em


relação às analógicas.

As câmeras digitais não podem trabalhar sem baterias, pois os sensores


CCD/CMOS precisam de energia para operar, o que não acontece com as
analógicas.

Ainda não possuem uma definição de cor com a mesma qualidade de uma
profissional analógica.
Orientação Técnica de Fotografia
Aula 1 – Introdução
História da Fotografia
1826 1829

O militar e cientista francês Joseph Nicéphore Niépce Outro francês, Louis Jacques Mandé Daguerre, fez uma
reproduziu uma imagem numa placa feita de estanho parceria com Joseph Nicéphore Niépce (contrato assinado
coberta com um derivado de petróleo fotossensível, com em 14 de dezembro de 1829). Daguerre herdou a invenção
técnicas primárias. e os conhecimentos adquiridos por Niépce, o que lhe
A imagem precisou ser exposta a luz solar por oito horas permitiu adicionar uma nova variação da câmara obscura,
para ter o resultado final, que foi chamado de denominada de “Diorama”, mas infelizmente Niépce morreu
"heliografia", gravura com o sol. quatro anos depois.

1835 1839

Em 19 de agosto de 1839, no Instituto de França,


Louis Jacques Mandé Daguerre, inventor francês, foi quem Daguerre apresentou oficialmente ao mundo um novo
apresentou a primeira câmera fotográfica, tendo sido o processo, o resultado das suas pesquisas foi: a primeira
autor em 1835 da primeira patente para um processo câmera fotográfica - o “Daguerreótipo”, tendo sido
fotográfico, o “Daguerreótipo”. Daguerre ficou posteriormente vendido ao governo francês. Assim, 19 de
implicitamente reconhecido como o pai do daguerreótipo. agosto tornou-se o Dia da Fotografia.
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 1 – Introdução
História da Fotografia
1888 1991

https://www.eastman.org/camera-obscura-revolutionary-kodak https://www.biography.com/inventor/george-eastman https://tecnoblog.net/meiobit/15452/a-primeira-camera-digital-do-mundo/ https://www.ssplprints.com/image/98709

Foi neste ano que George Eastman, popularizou a fotografia, No ano de 1975, Steve Sasson no laboratório na Eastman
que passou a ser produto de consumo a partir de 1888. Após três Kodak Company, uniu dispositivos analógicos e digitais
anos de experimentação com emulsões de gelatina de brometo, com uma lente de câmera Super 8, para criar o que se
desenvolveu uma chapa fotográfica seca e patenteou-a na considera a primeira câmera digital do mundo.
Inglaterra e nos Estados Unidos. Mais tarde, em 1991, a Kodak seria a primeira empresa a
A invenção do filme em rolo para cinema acelerou lançar uma câmera fotográfica digital: a Kodak DCS 100. Ela
grandemente o processo de gravação de imagens múltiplas. era voltada para o fotojornalismo, com o propósito de
Ele procurou, em parceria com William Walker, fabricante de acelerar a transmissão de imagens para o estúdio ou
câmera, um método fácil e econômico de captura de imagens. redação. O modelo foi montado a partir do corpo de uma
Fundou a Eastman Dry Plate and Film Company em 1884, na Nikon F3, no qual foi acoplado um motor a sua base. As fotos
cidade de Rochester, “ Você pressiona o botão, nós fazemos o capturadas possuíam 1.3 megapixels e eram salvas em uma
resto”. George Eastman fundou a empresa Kodak com uma unidade de armazenamento digital separada (DSU) que era
proposta de marketing onde todos poderiam tirar suas fotos, sem conectada à câmera através de um cabo de interconexão. As
necessitar de fotógrafos profissionais com a introdução da imagens eram vistas logo após o disparo, assim como nos
câmera tipo "caixão" (também chamada de "câmera-box" e pelo monitores das câmeras atuais. No disco rígido Winchester de
filme em rolos 120, 620 e um pouco mais tarde o 135 e o 126. 200 megabytes, era possível armazenar até 156 imagens sem
compressão, ou até 600 imagens JPEG usando uma placa de
compressão compatível.
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 1 – Introdução
Evolução da Câmera Fotográfica
Há 180 anos, no dia 19 de agosto de 1839, na Academia de Ciências e de Belas Artes de Paris, França, foi revelada uma
invenção que mudaria o mundo para sempre. O público em geral conheceu o daguerreótipo, dispositivo capaz de
registrar imagens em uma placa coberta por substâncias químicas, com um realismo até então nunca visto. Era a
primeira câmera fotográfica!

Ao longo do processo de criação da fotografia, ninguém poderia imaginar que com apenas um click, chegaríamos a tal
resultado: fotos com excelentes cores, definição ótima e tantas outras características que tornam as impressões muito
fiéis à realidade.

Com o passar dos anos as câmeras analógicas foram cedendo seu espaço para as Câmeras Digitais, hoje devido a
evolução quase todas as pessoas possuem uma câmera fotográfica no seu celular.
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 1 – Introdução
As Câmeras Fotográficas na Atualidade

As câmeras digitais dominaram o mercado devido a sua praticidade e comodidade, por serem pequenas, leves e fáceis de
serem transportadas.

Com a evolução tecnológica, a qualidade das câmeras fotográficas quase chegou à perfeição. Isso ocorreu devido às
inúmeras pesquisas que proporcionaram esse avanço. Hoje as câmeras são cada vez mais sofisticadas e capazes de
produzir fotos e vídeos de alta qualidade.
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 1 – Introdução
Razões para Usar a Câmera Digital

-Fácil emprego, pois possuem softwares acessíveis de fácil


manuseio.
-São portáteis, sendo possível levá-las a qualquer lugar.
-Proporcionam uma resposta imediata: visualização
imediata e opção de excluir as imagens que não ficaram
boas.
-Opção de poder imprimir as imagens ou simplesmente
armazená-las digitalmente no PC ou HD.

Orientação
Dicas

Usando a imaginação e colocando em prática todo o aprendizado e as


dicas que serão ensinadas no decorrer desta disciplina, você poderá
planejar e capturar excelentes imagens.
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 1 – Introdução
Final da Unidade 01

Final da Unidade 01
Continue aprendendo!
Siga para a Unidade 02
Luz, Câmera, Assunto e Cuidados Necessários
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 2 – Luz, Câmera, Assunto e Cuidados Necessários
Apresentação

Olá, seja bem-vindo à Unidade 2:


Luz, Câmera, Assunto e
Cuidados Necessários

Nesta unidade aprofundaremos


nossos conhecimentos em quatro
áreas da fotografia. São elas:
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 2 – Luz, Câmera, Assunto e Cuidados Necessários
Princípios da Luz

A origem da palavra Fotografia significa “escrever com luz”. A luz é, portanto, um fator muitíssimo importante para uma boa fotografia.
Conforme o resultado que se pretende, podemos trabalhar o tipo e a direção da luz ou luzes.
Existem luzes naturais, como a do sol e a da lua, e as luzes artificiais, como as do nosso flash, ou das lâmpadas que temos em casa, entre
outras. Sobre as luzes artificiais podemos ter controle, sobre as naturais já não é tão fácil.
A luz direta do sol é uma luz que se diz dura, enquanto que, se o céu tiver nuvens, ela se torna difusa (suave), como se as nuvens fossem
um difusor dessa luz. A luz da lua é suave, mas fraca para fotografia.

Assim, no âmbito da fotografia, dividem-se também as luzes em Difusas (suaves), Diretas (duras) e Refletidas. As suaves advém de uma
fonte de luz maior e as duras, de uma menor. A luz difusa é mais suave do que a dura, que por sua vez é mais concentrada. No caso das
fotografias com luz dura as sombras são mais definidas e profundas, já no da luz suave são menos definidas e os contornos são mais
esbatidos (pálidos). Também em relação a luz suave existe uma menor profundidade e contraste na própria fotografia, sendo o contrário na
luz direta (dura), onde o contraste é elevado e as texturas e relevos são realçados. Ainda no caso das luzes suaves, nota-se na imagem
cores mais suaves, sendo mais envolvente do que no das luzes duras.
A luz difusa (suave) é uma boa escolha para fotografar pessoas, pois diminui a evidência de imperfeições, marcas de expressão ou rugas.
Por isso se deve fotografar pessoas à sombra, pois a luz não é direta (dura).

Qual é a melhor luz?


Uma resposta que você já deve saber, mas nunca é demais frisar: nenhuma luz é “melhor” por si só. Cada uma deve ser usada em uma
situação dependendo do resultado que você procura. No geral usamos luzes duras para um efeito de força e drama, enquanto luzes difusas
são usadas a favor da delicadeza e suavidade.
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 2 – Luz, Câmera, Assunto e Cuidados Necessários
Propriedades da Luz

A Luz refletida em um objeto se propaga em todas as direções!


Cada ponto iluminado desse objeto reflete esses raios de luz, em maior ou menor intensidade, e
podemos registrar a projeção da imagem através da câmera fotográfica.

Temos dois tipos de luz: natural e artificial


Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 2 – Luz, Câmera, Assunto e Cuidados Necessários
Luz Natural

A luz natural emitida pelo sol incide direta ou indiretamente sobre o assunto a ser fotografado.
A dimensão da luz solar pode variar conforme o horário ou clima, proporcionando os mais diversos tipos de imagem.
A temperatura de cor também varia durante o dia. No amanhecer, os tons são mais quentes, com cores mais avermelhadas ou
alaranjadas que oferecem mais beleza às paisagens.
Durante a manhã e a tarde, a intensidade da luz é mais forte, produzindo boa definição e detalhes das imagens.
Ao amanhecer e ao entardecer, a luz incide de forma lateral e ilumina diretamente os objetos fotografados, criando sombras que
dão volume e realçando as formas dos elementos da fotografia.
Observando o pôr do sol, veremos todas as variações de tonalidades e de cores.
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 2 – Luz, Câmera, Assunto e Cuidados Necessários
Imagens com Luz Natural
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 2 – Luz, Câmera, Assunto e Cuidados Necessários
Luz Artificial

Utilizamos a luz artificial para iluminar o


assunto a ser fotografado, para que as fotos
sejam capturadas com qualidade quando a luz
natural não é suficiente.
A luz artificial mais utilizada é o flash
eletrônico. As câmeras amadoras, as
avançadas e algumas DSLRs possuem flash
embutido que funcionam de maneira
automática.
Fontes de luz contínua como holofotes, velas,
lâmpadas alógenas, fluorescentes e leds
podem ser empregadas para iluminar uma
cena a ser fotografada.
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 2 – Luz, Câmera, Assunto e Cuidados Necessários
Tipos de Luz Artificial

Escolha uma Luz Artificial de boa qualidade.


Existem três tipos de luz artificial:
Luz Dura, Luz Suave e Luz Difusa

A luz dura tem como característica gerar uma sombra com contorno nítido no
assunto fotografado, onde a passagem de luz para sombra é mais brusca, ou seja,
gera um alto contraste. O sol do meio-dia e a luz de uma vela são exemplos de luz dura.

Já a luz suave é aquela que gera sombras sem contornos nítidos e não é possível
dizer exatamente em que ponto essa sombra começa ou termina.

Na luz difusa, como o próprio nome sugere, utiliza-se um difusor, geralmente de


vidro ou acrílico, para suavizar a luz, assim ela deixa de possuir a intensidade e o
brilho da luz direta. A luz difusa tende a se espalhar e não provoca sombras fortes,
demarcadas.
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 2 – Luz, Câmera, Assunto e Cuidados Necessários
Tipos de Luz Artificial
Luz Dura
Se tivermos uma luz dura de uma fonte de luz relativamente compacta, como o sol num céu claro, uma vela ou uma lâmpada de ampola
transparente, essa luz fará com que os objetos apresentem sombras de grande contraste. Se a luz for produzida por uma fonte pequena de
luz, que pode ser o flash direcional ou os acessórios, como Fresnel, a sombra criada por esse tipo de iluminação costuma ser bem
marcada e contrastante.
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 2 – Luz, Câmera, Assunto e Cuidados Necessários
Tipos de Luz Artificial
Luz Suave

Quando a luz incide na superfície de qualquer material, o que acontece a seguir depende do tipo desse material, da sua
textura e cor, do ângulo e da composição da própria luz.
Se o material for opaco à luz, como um metal ou um tijolo, parte dessa luz é refletida e parte é absorvida.
Quanto mais escuro for o material, menor será a proporção da luz refletida.
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 2 – Luz, Câmera, Assunto e Cuidados Necessários
Tipos de Luz Artificial
Luz Difusa

A luz é dispersa pelo difusor em novas linhas retas em todas as direções. Na prática, o assunto que estamos iluminando
produz uma sombra suave. E quanto maior e mais perto estiver o material difusor, menos contrastada ficará a sombra.
Os refletores brancos são uma fonte de luz média e produzem pouca sombra.
É produzida por grandes fontes de luz que costumam utilizar acessórios, como sombrinha e colmeia. Ao contrário da luz dura,
a luz suave produz sombras mais amenas e uma área de iluminação ampla.
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 2 – Luz, Câmera, Assunto e Cuidados Necessários
Tipos de Luz Artificial
Luz Refletida

Quando a luz incide na superfície de qualquer material, o que acontece a seguir depende do tipo desse material, da
sua textura e cor, do ângulo e da composição da própria luz.
Se o material for opaco à luz, como um metal ou um tijolo, parte dessa luz é refletida e parte é absorvida.
Quanto mais escuro for o material, menor será a proporção da luz refletida.
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 2 – Luz, Assunto, Câmera e Cuidados Com o Equipamento
Luz Dura, Luz Difusa e Luz Suave
Veja, agora, como são aplicadas as luzes dura, difusa e suave e como elas podem ser utilizadas em fotos ao ar livre.
Durante as primeiras horas da manhã e à tarde, a luz é mais suave e fraca, além de ser direcionada.
Já a iluminação durante o restante do dia tem intensidade mais forte, produz imagens com sombras densas e, também, causa o efeito de
“estragar" a imagem, pois algumas áreas mais claras da foto perdem totalmente a definição e ficam brancas. Esse tipo de iluminação é
chamado de luz dura.
Para aproveitar a iluminação natural, use uma árvore ou qualquer outro local em que a luz não incida diretamente. Assim, a iluminação será
mais suave por causa dos raios solares indiretos.
As fotos obtidas com essa iluminação têm boa definição e realçam os contornos e detalhes.
Dias nublados também fornecem luz suave. As nuvens funcionam como um difusor, suavizando os raios solares.
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 2 – Luz, Câmera, Assunto e Cuidados Necessários
Exemplos de Luz Dura e Suave

Orientações

Quando fotografar ao ar livre, posicione o


assunto em um local com sombra.
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 2 – Luz, Câmera, Assunto e Cuidados Necessários

Posição da Luz
Ao fotografar, é importante direcionar adequadamente a luz sobre o assunto. Há três tipos principais de direcionamento
da luz: frontal ou direta, lateral e contraluz. Veja abaixo suas definições:

Luz Frontal Luz Lateral Contraluz


Atinge o assunto de frente, deixando toda Iluminar lateralmente o assunto Iluminação utilizada para produzir
cena em primeiro plano. A luz vem por trás fotografado, ou seja, incide em um lado silhuetas. A luz vem por trás do assunto,
do fotógrafo e as sombras se escondem e deixa o outro na sombra. perdendo por completo a textura e a
atrás do assunto, quase invisíveis através Geralmente proporciona volume, textura maioria dos detalhes.
da câmera. e tridimensionalidade, pois projeta
Este tipo de luz não traz tridimensionalidade sombras visíveis através da câmera.
ou texturas, mas reproduz grande
quantidade de detalhes. Por essa razão, é
bastante usada em fotografia de moda e
retratos, além de favorecer muitos tipos de
pele.
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 2 – Luz, Câmera, Assunto e Cuidados Necessários
Sombras, Silhuetas - Vídeo: Iluminação.
Aprendendo Mais Vídeo
Para complementar seu aprendizado.
Assista ao vídeo sobre iluminação.

Para fotografar com sombras é preciso um fundo neutro e


uma condição de luz ideal. Já as silhuetas podem ser
criadas utilizando a posição correta da câmera em
relação à luz ou, ainda, no momento ideal de luz natural.

Autor do vídeo: Gustavo Esser Schimidt Fonte:


https://www.youtube.com/watch?v=0p0yAtvZ-qY
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 2 – Luz, Câmera, Assunto e Cuidados Necessários
Assunto
O objetivo principal de uma fotografia é composto por vários elementos que compõem a maior parte de sua extensão. Esse objetivo é
chamado de assunto.
O assunto pode ser representado por uma ou várias pessoas, por um objeto ou por uma paisagem.
De um mesmo assunto podemos produzir inúmeras fotos utilizando várias combinações de luz e ângulos. O importante é fazer com que o
assunto da foto passe a ideia de forma clara do que se trata a imagem.
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 2 – Luz, Câmera, Assunto e Cuidados Necessários
O que é assunto e o que é motivo?

Trabalho Pedido

Agora, faça um exercício rápido! Observe a


imagem ao lado.
Atente ao tipo de luz utilizada, à posição da
luz e dos objetos, ao foco estabelecido e à
detalhes da imagem.
Faça uma análise e responda: o que é
assunto e o que é motivo?

Resposta: o assunto é o beija-flor no


centro e o restante, o motivo.
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 2 – Luz, Câmera, Assunto e Cuidados Necessários
Distância
A distância para fotografar corretamente dependerá, principalmente, do tamanho do assunto. Se o assunto for grande, com vários elementos,
a distância deverá ser maior!

Aprendendo Mais
Para uma fotografia aproximada, buscando por mais detalhes e
proximidade do assunto, é necessário valorizar menos a distância e
mais o assunto. Assim, o destaque será maior no assunto do que
no fundo e nos elementos ao redor.
É importante observar atentamente o resultado final da fotografia
aproximada e distante, pois elas são distintas.

Orientação

Procure sempre tirar duas ou mais fotos de um mesmo assunto,


uma de perto e outra de longe e, ao final, escolha aquela com mais
qualidade.
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 2 – Luz, Câmera, Assunto e Cuidados Necessários
Características da Câmera Digital

As câmeras fotográficas digitais


possuem características inovadoras em
relação às câmeras tradicionais. A câmera fotográfica é composta por um
Há alguns aspectos das câmeras conjunto de elementos que melhoram o
antigas, como a ótica, a ergonomia e o processo de captura da imagem.
flash, que fazem parte das câmeras Nessa aula conheceremos mais sobre:
atuais. No entanto, os novos recursos visor LCD, objetivas, diafragma,
obturador, sensores, resolução, pixel e
possibilitaram a evolução no processo
formas de armazenamento.
de captura e impressão das imagens,
mudando significativamente o conceito
de fotografia e contribuindo para a sua
popularização.
As câmeras básicas apresentam
resolução superior às necessidades dos
usuários, até os telefones celulares
possuem câmeras com resolução
comparável a das câmeras digitais.
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 2 – Luz, Câmera, Assunto e Cuidados Necessários
Conhecendo a Câmera Digital
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 2 – Luz, Câmera, Assunto e Cuidados Necessários
Visor LCD

As imagens capturadas poderão ser


vistas instantaneamente através do visor
LCD, que integra todas as câmeras
digitais.

Este recurso possibilita visualizar se a


foto ficou com boa qualidade. Caso o
resultado não seja satisfatório, a imagem
poderá ser excluída.

As imagens escolhidas poderão ser


transferidas, posteriormente, para um
computador por meio de cabo USB, leitor
de cartão de memória ou via wireless.
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 2 – Luz, Câmera, Assunto e Cuidados Necessários
Objetiva

Uma das partes mais importantes da câmera fotográfica. É


um dispositivo óptico que determina os resultados possíveis
em termos de enquadramento, foco, nitidez e condições de
exposição viável.

A objetiva é responsável pelo controle da luz disponível,


pelo ajuste de foco, pela angulação do enquadramento e
pela qualidade final no resultado da imagem captada.

Através da passagem da luz pelos seus cristais, os raios


luminosos são orientados, de maneira ordenada, para
sensibilizar a película fotográfica ou o sensor a formar a
imagem.

Uma objetiva (também chamada de lente) é formada


basicamente por três elementos: um corpo de metal ou
outro material de boa resistência (envolve e protege os
elementos internos), os cristais (que constituem o elemento
ótico da estrutura) e o diafragma.

https://www.waltonluz.com.br/artigo/tipos-de-lentes-grandes-angulares-normais-e-teleobjetivas
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 2 – Luz, Câmera, Assunto e Cuidados Necessários
Tipos de Objetivas
A maioria das câmeras digitais utilizam o modo de focalização automático. Existem quatro tipos de objetivas em câmeras digitais:

Objetivas de foco fixo, lentes de aumento fixas — estão nas câmeras convencionais,
que funcionam para fotos rápidas.

Objetivas de aumento óticas com foco automático — similares às objetivas de uma


câmera de vídeo, tem as opções “mais longa”, “telephoto” e foco automático.

Objetivas digitais de aumento — através do zoom digital, a câmera foca nos pixels do
centro do sensor e se concentra neles para criar a imagem. A qualidade dessa foto
depende da definição da câmera e do sensor.

Sistema de objetivas intercambiáveis — câmeras de alta qualidade podem utilizar o


sistema de lentes intercambiáveis, divididas em grupos caracterizados, especialmente,
pela distância focal de que são capazes. A distância focal resulta da medida em
milímetros entre o plano do filme ou sensor e o ponto onde a imagem é invertida depois
de entrar na câmara escura, podendo variar entre 18 mm e 300 mm.
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 2 – Luz, Câmera, Assunto e Cuidados Necessários
O Diafragma
O diafragma da câmera fotográfica funciona da mesma maneira
que o olho humano.
Quando estamos no escuro, a Pupila se dilata (aumenta), na
Câmera precisamos aumentar a abertura do diafragma.
Quando saímos na claridade, a Pupila se contrai (diminui), na
Câmera precisamos diminuir a abertura do diafragma.

https://bit.ly/37pq2DA
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 2 – Luz, Assunto, Câmera e Cuidados Com o Equipamento
Valor do Diafragma
O diafragma fotográfico é o dispositivo que regula a abertura do sistema óptico. É composto por um conjunto de finas lâminas justapostas que se localiza
dentro da objetiva (elemento óptico que foca a luz da imagem no sensor digital de uma câmera fotográfica) e que permite regular a intensidade de
luz/iluminação que irá capturar o material foto sensível.

Assim, diferentes valores de abertura do diafragma também geram diferentes efeitos de profundidade de campo e consequente aparência de foco.
Representando quantos planos da imagem estão em foco ou não no seu enquadramento.

Quanto mais aberto o diafragma, maior é a captura de luz pelo sensor, resultando em uma imagem mais clara.

A quantidade de componentes focados aumenta conforme o diafragma se fecha. Enquanto a intensidade do desfoque no resto da imagem aumenta ao
mesmo tempo que o diâmetro do diafragma se torna maior.

Abertura Menor Abertura Maior


Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 2 – Luz, Câmera, Assunto e Cuidados Necessários
Valor do Diafragma

Abertura do diafragma
O diafragma é um pequeno dispositivo que controla o tamanho da
abertura nas lentes. O valor do diafragma é definido por números
conhecidos como f ou f-stop e seguem um padrão universal.
Quanto menor o número de F/, maior será a capacidade máxima de
abertura do diafragma e consequentemente mais luz passa pela lente;
quanto maior for o número de F/, mais fechado o diafragma está e
consequentemente menos luz entra até o sensor da câmera.
A escala inicia em 1, 1.4, 2, 2.8, 4, 5.6, 8, 11, 16, 22, 32, 44, 64 etc. Por
esse motivo dizemos que as lentes com grandes aberturas (F/1.8, F/1.4)
são lentes claras, enquanto as lentes com pequenas aberturas (F/4,
F/5.6) são lentes escuras.
As lentes com aberturas máximas maiores (F/1.4, F/1.2) são geralmente
mais caras por deixarem entrar maior aproveitamento da luz, nitidez e
aquele desfoque lindo que todos adoram.
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 2 – Luz, Câmera, Assunto e Cuidados Necessários
Obturador
O obturador é um dispositivo mecânico ou eletrônico que controla o "abre e fecha“
da cortina que protege a passagem da luz até o dispositivo fotossensível (sensor
digital), controlando o tempo de exposição. Esse tempo que o obturador passa
aberto é chamado de tempo de exposição ou velocidade de obturação. A variação
desse tempo determina a quantidade de luz que será capturada para a fotografia.
Quanto mais tempo aberto, mais luz é capturada, quanto menos tempo aberto,
menos luz é capturada.

A medida da velocidade do obturador é dada em frações de segundos: 1 1/2 1/4


1/250, etc, porém são costumeiramente tratadas como velocidade 60 (referente a
1/60) ou velocidade 100 (referente a 1/100) e assim sucessivamente. Quanto
mais tempo aberto, mais luz alcançará o filme ou o sensor, consequentemente,
formando a imagem.

O tempo de abertura do obturador deve ser combinado com a abertura do


diafragma e com o valor do ISO para que a foto não venha a “estourar”
(superexposta), ou para não ficar escura demais (subexposta).

A velocidade do obturador é considerada baixa quando vai de 1 até 30, média de


60 até 250 e alta de 500 até 8.000.

https://fotografiadicas.com.br/obturador-na-camera-fotografica/
Orientação
A escolha do tempo de exposição terá influência direta no resultado
da imagem. O tempo curto ou longo definirá se o movimento da foto
será “congelado" ou “riscado".
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 2 – Luz, Câmera, Assunto e Cuidados Necessários
Escala de Velocidade do Obturador
Este tempo de "abre e fecha" para a passagem da luz é de frações de segundos. Os valores mais comuns para este tempo vão de 1/8000s a
1s. em uma escala aproximada de 1/2. Veja, abaixo, um exemplo de escala de velocidade do obturador:

Velocidade

https://bit.ly/2GZBlrh

Quando utilizamos câmeras totalmente automáticas (ou no


modo automático), no momento em que apertamos o
disparador, os valores são definidos pela própria câmera com
base numa avaliação automática que ela faz da luz no
ambiente naquele momento. Nesse caso, não temos controle
sobre o tempo do obturador.
Já em câmeras profissionais ou nas que possuem controle
manual, podemos predefinir qual será o tempo da exposição.
Dependendo do modelo da câmera, temos a opção de usar o
modo bulb ou modo T. em que o obturador se abre quando o
https://bit.ly/384wqRX
botão é pressionado e só volta a fechar quando pressionado
novamente.
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 2 – Luz, Câmera, Assunto e Cuidados Necessários
Sensores CCD e CMOS
Os sensores presentes nas câmeras digitais são: Chargeq-
Couple Device (CCD) — Dispositivo de Carga Acoplada e
Complementary Metal-Oxide-Semiconducfor (CMOS) —
Semicondutor de Óxido Metálico Complementar.
Para armazenar imagens digitais, as
câmeras fotográficas possuem dois
tipos de se n s o r e s que transformam
luzes em elétrons. Ou seja,
convertem a luz em sinal elétrico.

CCD CMOS
Melhor qualidade Alta velocidade
Baixo nível de ruído Menor sensibilidade
Alto consumo de energia Menor consumo de energia

https://bit.ly/2SrRJ9p https://bit.ly/31B5uqj
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 2 – Luz, Câmera, Assunto e Cuidados Necessários
Influência dos Sensores CCD e CMOS
Esses sensores têm grande impacto sobre a qualidade das imagens. O sensor CMOS é mais utilizado em câmeras com pouca resolução por
ser um dispositivo que consome menos energia, e que tem pouca sensibilidade, além de ser mais propenso a ruídos.

Já o sensor CCD é utilizado em câmeras mais avançadas, pois requer mais energia. As câmeras que possuem CCD são raras devido ao custo
elevado.

https://bit.ly/2OBrM6e
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 2 – Luz, Câmera, Assunto e Cuidados Necessários
ISO
ISO é a sigla de lnternational Standards Organization. O ISO mede
a sensibilidade do sensor à luz. É bem simples de entender: quanto
maior o ISO, mais sensível ele está e, assim, a câmera interpreta
que o motivo ou ambiente a ser fotografado necessita de mais
claridade e então ela amplia a captação de luz. Quanto menor o
ISO, menos informações sobre o motivo serão captadas.

Para fotografar em ambientes com pouca luz, recomenda-se


aumentar a sensibilidade para favorecer a captura da pouca
luminosidade disponível. O problema é que altos valores de ISO
produzem superfícies granuladas nas fotos.

A maioria das câmeras digitais possui um modo automático que


regulaz o ISO conforme a quantidade de luz no local. Em ambientes https://bit.ly/2H1DG4Y

bem iluminados os valores de ISO devem ser os menores


possíveis.

Já em ambientes escuros, sem o uso do flash, são necessários


altos valores de ISO.

Na Segunda figura vemos a diferença entre os valores de ISO


quanto maior o número do ISO menos qualidade teremos na
imagem.

A iluminação é parte essencial para boa imagem e a Sensibilidade


ISO é o que ajuda a balancear a falta dela. Saber a hora e o
momento certo de usá-lo é o que diferencia o fotografo!
https://bit.ly/31wpz0Y
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 2 – Luz, Câmera, Assunto e Cuidados Necessários
Escala do ISO
Atualmente, a escala ISO da grande maioria das
câmeras digitais atinge o fator 3.200 e várias já
ultrapassam 6.400.
Quando a intenção for conseguir imagens livres de
granulação, é preciso fotografar em ambientes
adequadamente iluminados, que permitam reduzir
a sensibilidade.

Alguns exemplos de valores de ISO para


câmeras digitais são:

ISO 25 a 64 – Baixa sensibililidade: indicados


para grandes ampliações. Necessita de
maior exposição.
https://bit.ly/2vWclis
ISO 100 a 200 – Média sensibilidade:
recomendados para uso geral.

ISO 400 a 6.400 – Altamente sensível à luz:


recomendados para locais com pouca
iluminação, fotos noturnas ou para imagens
em movimento.

https://bit.ly/31B8GSP
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 2 – Luz, Câmera, Assunto e Cuidados Necessários
Exemplos de Tipos de ISO
Veja, abaixo, exemplos de uma foto com diversas aplicações de ISO. Observe que nos valores baixos de ISO 100 e 200, o nível de
granulação é quase nulo. Para obter fotos mais claras, a sensibilidade foi elevada e o sensor capturou mais luz, o que gerou um grande
aumento de granulação com os fatores 1.600 e 6.400.

https://bit.ly/39gfAzo
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 2 – Luz, Câmera, Assunto e Cuidados Necessários
Resolução e Pixel

A característica mais procurada entre os consumidores e


explorada pelos fabricantes é a resolução do sensor da câmera,
medida em megapixels (MP).

Afinal, o que são megapixels? As imagens digitais são


compostas por minúsculos pontos, que são denominados pixels
(abreviação de picture element). Um megapixel é igual a um milhão
de pixels.

Assim, quanto maior for o número de megapixels em uma


câmera, mais detalhes ela poderá capturar e reproduzir.

No início, quando as câmeras digitais ainda eram novidade, a


diferença entre uma câmera de 1MP e 2MP era muito importante.
Hoje, a maioria das câmeras possui mais de 10 megapixels.

Grandes resoluções possibilitam boas impressões, pois permitem


escolher tranquilamente o tamanho da imagem.
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 2 – Luz, Câmera, Assunto e Cuidados Necessários
Relação Qualidade da Imagem e o Número de Pixel

Aprendendo Mais
Aprendendo Mais

A qualidade da imagem é diretamente


proporcional ao número de pixel que forma a
imagem, ou seja, quanto maior o número de
pixels, maior a qualidade da imagem.

É importante lembrar que a qualidade da foto


digital não depende somente da resolução em
megapixels, e sim de um conjunto de recursos que
formam a câmera. Os recursos que mais
influenciam na qualidade das fotos são: as lentes
da objetiva, o algoritmo (software interno que
processa os dados capturados) e os sensores de
imagem, além de outros recursos específicos de
cada modelo.
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 2 – Luz, Câmera, Assunto e Cuidados Necessários
Armazenamento: Cartão de Memória

Uma das vantagens das câmeras digitais em relação às


câmeras tradicionais é o armazenamento interno ou em
cartões de memória, o que possibilita gravar e apagar
imagens quantas vezes forem necessárias. Isto mostra
que não é mais preciso gastar com filmes fotográficos e
revelações desnecessárias.

Uma câmera pode suportar um ou vários tipos de cartão


de memória. O que define isso é o modelo e o fabricante
da máquina.

Os cartões de memória mais usados são: Compact Flash


(CF) e Secure Digital (SD).
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 2 – Luz, Câmera, Assunto e Cuidados Necessários
Formato de Arquivos

O formato JPG ou JPEG (Joint O fomato TIFF (Tagged Image Fire O formato RAW, cru em português,
Photographic Experts Group) é Format) consome mais espaço na não tem compressão e captura tudo o
compacto e amplamente utilizado. Ao memória e deve ser usado em que a câmera visualiza.
compactar, as imagens perdem a situações onde a qualidade deve ser É conhecido como negativo digital,
precisão e a qualidade. preservada. pois não processa as imagens antes
Este formato é visualizado e editado Este formato não tem perda de de serem gravadas pela câmera
pela maioria dos programas de dados, por isso, é muito mais pesado fotográfica
edição de imagens. que o JPEG.

Se a ideia é usar pouco armazenamento e enviar fotos pela web, use JPEG. Se não quer perder qualidade e não se importa com o espaço
necessário para salvar os arquivos, use TIFF. E se deseja ter a maior fidelidade de cores e a possibilidade de corrigir pequenas falhas, use
RAW.
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 2 – Luz, Câmera, Assunto e Cuidados Necessários
Como as Câmeras Registram as Fotos

Todas as câmeras, independente do tipo, funcionam da


mesma forma.

Elas abrem o obturador por um breve período de tempo e em


certo diâmetro, permitindo a entrada de luz.

A luz, então, interage com um receptor sensível (nas câmeras


digitais o sensor CCD ou CMOS e, nas câmeras analógicas, o
filme fotográfico) e uma imagem é gravada. Em seguida, o
obturador fecha.

A figura ao lado mostra esse processo.

https://bit.ly/31u1ckH
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 2 – Luz, Câmera, Assunto e Cuidados Necessários
Cuidados com as Câmeras

São de extrema importância os cuidados com a câmera


digital. No geral, é preciso mantê-Ia em locais secos e
ventilados, evitar estojos de plástico ou couro, não permitir
que a câmera tenha contato com umidade e não guardá-la
com a bateria.

Caso esteja numa viagem para a praia, por exemplo, cubra


a câmera com uma toalha quando estiver tomando banho
de sol. Se a viagem for para um ambiente muito frio,
coloque-a em um casaco ou carregue próximo ao corpo. É
preciso deixar a câmera bem protegida, pois mudanças
bruscas de temperatura causam condensação e danificam
o aparelho.

Quando algum líquido penetrar na câmera, desligue a


mesma imediatamente. Tire as pilhas ou as baterias
recarregáveis e o cartão de memória e espere a câmera
secar por 24 horas antes de ligar novamente.
Caso ela não volte a funcionar, procure a assistência
técnica.

https://bit.ly/31E01PK
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 2 – Luz, Câmera, Assunto e Cuidados Necessários
Transporte

Para transportar a câmera digital, coloque-a numa bolsa acolchoada com uma boa alça.
As bolsas para câmeras costumam ter também compartimentos para as baterias e cartões
de memória.

Quando não estiver utilizando a câmera, deixe-a desligada.


Para as câmeras profissionais é importante lembrar de deixá-las com a tampa da objetiva.

Se for viajar, nunca deixe a câmera na bagagem, pois choques bruscos podem causar
danos ao equipamento.
Lembre-se de cuidar das pilhas e baterias com a mesma atenção.

https://bit.ly/2UrvYsZ
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 2 – Luz, Câmera, Assunto e Cuidados Necessários
Limpeza
A baixo, estão listadas algumas dicas para limpar a câmera de maneira eficiente e segura:

1- Primeiramente, limpe toda a superfície da câmera com um pano limpo, seco e macio.

2 - Limpe a lente e o visor LCD com um pano limpo, macio e que não solte fiapos. É aconselhável utilizar um lenço especial para
limpeza da lente e, para evitar danos, verifique se o lenço não é tratado quimicamente.

3 - Também podem ser comprados kits para a limpeza da câmera que incluem jato de ar, pano macio e outros produtos que ajudam
a mantê-la em excelentes condições.

4 - Não utilize os lenços recomendados para a limpeza de óculos, pois eles não são produzidos para lentes de câmeras (que são
muito mais sensíveis). Eles podem causar danos ao equipamento.
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 2 – Luz, Câmera, Assunto e Cuidados Necessários
Limpando sua Câmera

Fazer a manutenção da câmera


fotográfica não só preserva o
equipamento, como também melhora a
qualidade das fotos.
É muito importante manter a objetiva
sempre limpa para que as partículas de
poeira não causem pontos indesejáveis
nas imagens.

Resumindo: as câmeras são instrumentos


delicados e precisam ser manuseadas com muita
atenção. Nunca abra a sua câmera nem tente
consertá-la por conta própria.
Sempre que algo der problema e precisar de
consertos, contate o serviço de assistência técnica
da marca.

https://bit.ly/31ytZEs
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 2 – Luz, Assunto, Câmera e Cuidados Com o Equipamento
Estar Bem Equipado
Para que as fotografias sejam bem elaboradas, alguns itens podem melhorar e complementar sua sessão de fotos.

* Lentes e filtros
* Flash externo
* Cartões de memória e bateria extra
* Tripé
* Cabo de alimentação (bateria e carregadores)
* Limpador de lentes
* Capa para câmera
* Software de edição de fotos
* Leitor de cartão de memória para descarregar as fotos (economiza bateria)
* Local para guardar seus equipamentos em segurança

https://bit.ly/2S5c8lN
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 2 – Luz, Câmera, Assunto e Cuidados Necessários
Final da Unidade 2

Final da Unidade 02 - Luz, Câmera, Assunto e Cuidados Necessários!


Continue os estudos.
Siga para a Unidade 03 -
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 3 – Técnicas e Recursos Fotográficos
Apresentação

Bem-vindo à Unidade Didática - 3


Técnicas e Recursos Fotográficos
Nesta unidade, conheceremos os recursos e as vantagens
da fotografia digital. Concentre-se nas dicas e novidades,
pois irão te ajudar quando colocar em prática o aprendizado.
Vamos lá?
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 3 – Técnicas e Recursos Fotográficos
Nitidez e Foco

Uma imagem está em foco quando o assunto está


nítido e a imagem não aparece embaçada.

Deve-se observar se o assunto da foto está focalizado


no momento do clique.
A maioria das câmeras possui mais de uma opção de
foco, requerendo atenção do fotógrafo na hora de
capturar a imagem.

O foco pode ser manual ou automático. No foco


manual, é preciso girar o anel da objetiva (câmeras
avançadas ou profissionais). No foco automático,
basta apertar levemente o botão do obturador (meio
clique) e a câmera focará o assunto automaticamente.

As opções de foco estão disponíveis nos botões


localizados na parte superior ou posterior das câmeras
ou, ainda, no menu de configurações.
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 3 – Técnicas e Recursos Fotográficos
Modos de Cena na Câmera

AUTO – Auto. A câmera realiza todos os ajustes de velocidade, cor, abertura e flash Para ajudar o usuário, os fabricantes das
câmeras digitais criaram 5 modos de cena,
automaticamente, de acordo com a luz recebida. que são perfis predefinidos que ajustam a
câmera em diferentes situações.

M – Manual. O usuário terá o controle da fotografia. É o modo mais indicado para quem
quer se aprofundar na arte da fotografia.

S – Prioridade de velocidade de disparo. Este modo prioriza a velocidade, permite o ajuste


manual. O ajuste da abertura fica por conta da câmera.

A – Prioridade de abertura. Permite o ajuste da abertura do obturador. O ajuste da


velocidade fica por conta da câmera.

P – Programa. O usuário pode fazer todos os ajustes, com limitações somente quanto à Fonfe:https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/a/a4/ModeDial.svg.png

abertura e velocidade.
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 3 – Técnicas e Recursos Fotográficos
Modos de Cena na Câmera

– Macro. Usa para fotos muito próximas de objetos pequenos, (aproximadamente


Para ajudar o usuário, os fabricantes das
câmeras digitais criaram 5 modos de cena,
menos de 50 cm de distância).
que são perfis predefinidos que ajustam a
câmera em diferentes situações.

– Paisagem. Utiliza aberturas pequenas para que a imagem fique bem nítida.
Indicado para fotos de carpo inteiro,paisagens abertas e assuntos maiores.

– Noturno. Aumenta o tempo de exposição, capturando imagens em locais com pouca


luminosidade

– Retrato. Aumenta a abertura para deixar o fundo desfocado. Ideal para fotos de
close, rosto, 3x4 e meio corpo.

– Esportes. Aumenta o ISO e a velocidade Indicado para imagens em movimento. Fonfe:https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/a/a4/ModeDial.svg.png


Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 3 – Técnicas e Recursos Fotográficos
Zoom

O zoom é bastante utilizado nas câmeras digitais,


pois permite a aproximação do assunto a ser
fotografado, independentemente da distância real em
que ele se encontra. Tanto o zoom óptico quanto o digital
Com esse recurso é muito mais fácil enquadrar os
elementos que farão parte da imagem. devem ser usados com moderação.
Existem dois tipos de zoom: óptico e digital. A melhor forma é chegar próximo ao
assunto sem usufruir muito deste
O zoom óptico usa a óptica da câmera para recurso.
aproximar os objetos de forma real e obter uma foto
com resultados nítidos. Funciona através de um jogo
de lentes, cujo foco principal é alterado.
Raramente desfoca a imagem.

O zoom digital é basicamente uma simulação


de zoom criada digitalmente por meio do software
da câmera, que apenas amplia a imagem,
reduzindo a quantidade de pixel. A câmera
seleciona uma pequena porção da imagem e a
redimensiona para um tamanho maior. O zoom digital
reduz a resolução da imagem, produzindo
resultados de baixa qualidade que não são tão
nítidos quanto os do zoom óptico.
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 3 – Técnicas e Recursos Fotográficos
Flash

O Flash (luz artificial) é um recurso muito importante, usado quando


a iluminação natural do ambiente não é suficiente para o registro da
imagem.

Várias marcas e modelos de câmeras possuem flash embutido, que


facilita seu uso. Existe, também, o flash externo, que permite o
ajuste manual da exposição e é muito utilizado em câmeras
profissionais.

As câmeras com flash embutido costumam ter em média cinco


modos de configuração: automático, redutor de olhos vermelhos,
flash de enchimento, flash desligado e potência do flash. Esses
modos de configuração estão disponíveis no menu da câmera de
acordo com a marca e o modelo do equipamento.

https://bit.ly/2SrORJo
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 3 – Técnicas e Recursos Fotográficos
Modos de Flash

Automático: é utilizado na maioria das fotografias. A própria câmera reconhece as condições de luz e dispara o flash
quando necessário.

Slow sync: é o sincronismo lento do flash que, quando disparado, ilumina o primeiro plano, capturando a iluminação do
fundo da imagem.

Redutor de olhos vermelhos: dispara uma luz menos intensa para iluminar a pupila e evitar o efeito de olhos
vermelhos antes do flash definitivo e do registro da foto.

Flash desligado: é utilizado quando as condições de luz da imagem estiverem boas, ou seja, quando o uso do flash é
desnecessário.

Cada flash tem uma potência medida em watt-segundo. Essa medida, denominada número guia, vem indicada no manual do flash ou da
câmera e serve para calcular a exposição correta.
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 3 – Técnicas e Recursos Fotográficos
Quando Utilizar o Flash

Aprendendo Mais
O flash não é necessário somente em lugares
escuros. Em uma foto contra o sol, por exemplo, ele
poderá ser utilizado como preenchimento, para
tornar os detalhes mais nítidos e evitar a formação
de sombras.

Quando se tira uma foto de alguém com uma fonte


de luz ao fundo, a luz fica muito marcante e somente
a silhueta da pessoa aparece. Nesse caso, o flash
será utilizado para suprir a falta de luz frontal,
possibilitando que todos os pontos da foto fiquem
mais visíveis.
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 3 – Técnicas e Recursos Fotográficos
Quando Utilizar o Flash

Aprendendo Mais

Um dos grandes problemas ao capturar uma foto é


conseguir utilizar o flash de forma correta!

Ao disparar o flash muito próximo do assunto, a foto


ficará clara demais e, se for muito longe, a foto ficará
escura.

É preciso respeitar o alcance limitado do flash que,


normalmente, varia entre três e cinco metros, ou seja,
não adianta utilizar o flash se o foco está a 30 metros de
distância da câmera.

Um exemplo de uso desnecessário do flash é durante


shows. A iluminação do palco é mais que suficiente para
a foto. Usar o flash só vai iluminar as cabeças de quem
estiver à sua frente.
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 3 – Técnicas e Recursos Fotográficos
Cuidados ao Utilizar o Flash - Vídeo: Técnica

Orientação Vídeo
Para complementar seu aprendizado.
Tenha cuidado ao usar o flash, pois Assista ao vídeo sobre Técnica.
a luz dele é muito forte e isso
pode deixar imperfeições aparentes!

Ao capturar uma foto, observe


se não há espelho ou objetos que
possam refletir a luz do flash
diretamente na objetiva da máquina.

Lembre-se de que as lentes dos


óculos também refletem a luz,
portanto solicite para que as pessoas
virem de perfil ou tirem os óculos.

Autor do vídeo: Gustavo Esser Schimidt Fonte:


https://www.youtube.com/watch?v=VApXvpQVv7M
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 3 – Técnicas e Recursos Fotográficos
Edição de Imagens

Hoje todas as imagens capturadas durante uma sessão de fotografia


passam obrigatoriamente por um tratamento adequado em softwares
de edição de imagens. Mesmo para as fotos consideradas de
qualidade, é recomendada uma edição, melhorando ainda mais o
resultado e aprimorando a impressão ou o envio pela internet. As
imagens consideradas ruins são descartadas para não ocuparem
espaço de armazenamento.
Antes
Para utilizar um programa de edição de imagens não é preciso ser um
profissional, mas é necessário ter um conhecimento básico das
ferramentas do programa. Se não puder ter as licenças dos softwares,
tendo em vista serem caras, você poderá utilizar programas gratuitos
da web e que são fáceis de serem usados.

Depois
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 3 – Técnicas e Recursos Fotográficos
Softwares para Edição de Imagens

Darktable
Grátis

Algumas câmeras possuem um software para edição de imagens. Caso a sua não possua, procure na Internet os programas de edição de
imagens mais utilizados (gratuitos ou disponíveis para testes com possibilidade de compra futura) e adquira o de sua preferência.

Com estes softwares é possível fazer diversas coisas, como manipular, recortar, combinar e imprimir fotos digitais. Também pode ser feito
desde um simples ajuste de contraste até a elaboração de trabalhos artísticos com a inserção de múltiplas imagens, texturas e tratamentos.

Lembre-se de que, antes de começar a editar uma imagem digital, é preciso salvar o resultado como um arquivo independente. Sempre é
bom ter a imagem original disponível na forma não editada.
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 3 – Técnicas e Recursos Fotográficos
Tratamento Básico de Imagens

Com um pouco de prática e algumas tentativas, fica mais fácil encontrar um caminho Aprendendo Mais
para editar e tratar as imagens.
Trabalhar os detalhes pode ser útil em
O tratamento de imagens é pessoal. Uns se atentam mais às sombras e contrastes e
quase todas as imagens. Geralmente, os
outros preferem o equilíbrio. Defina suas preferências, aplique seu estilo nas fotos e
problemas nas imagens digitais são
crie suas próprias obras de arte!
minimizados quando se regula o brilho e o
contraste, porém há diversos
procedimentos básicos que permitem
melhorar a aparência delas.
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 3 – Técnicas e Recursos Fotográficos
Melhorando a Imagem

Veja algumas dicas para


melhorar seu trabalho
fotográfico:

1. Ajuste o contraste e as cores: faça um pequeno ajuste no contraste para realçar a


fotografia e criar uma aparência mais emocionante.

2. Use saturação: se a foto estiver quase sem cor, aumenta os níveis de saturação para tornar
as cores mais vibrantes.

3. Girando as imagens: os softwares das câmeras e os de edição facilitam o movimento das


imagens. Por exemplo, se você capturou fotos na vertical, a câmera irá girar e poderá
facilmente deixá-las na horizontal, girando-as em 90 graus.

4. Recorte as fotos: você pode recortar facilmente as partes não desejadas de uma foto. Caso
resultado não seja o esperado, você poderá desfazer o corte, recompondo a foto.

5. Emoldure as fotos: a maioria dos programas permite que você adicione uma moldura ao
redor da foto, deixando-a semelhante a um quadro, por exemplo.

6. Livre-se dos olhos vermelhos: alguns editores de imagens possuem uma função que
elimina o efeito de olhos vermelhos causado pelo flash. Outra forma de eliminá-lo é alterando o
balanço de cores.
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 3 – Técnicas e Recursos Fotográficos
Imprimindo da Imagem

A impressão digital é gerada a partir do envio de dados do computador


para a impressora, também existem laboratórios digitais onde é
possível imprimir fotos em papel fotográfico.
As imagens podem ser encaminhadas por e-mail ou gravadas em
CD, pendrive, cartão de memória ou HD.

A qualidade da imagem costuma ser excelente, o que pode interferir


é o tamanho máximo da foto, que depende diretamente da resolução
utilizada. Na hora de imprimir, quanto maior o número de
megapixels da câmera digital, melhor será a qualidade da impressão
final.

Por exemplo, se você tirar uma foto com uma câmera de 10


megapixels e outra com uma câmera de 35 megapixels, quando
imprimir na medida 10 x 15 não verá diferença. Mas, se imprimir na
medida 28 x 36 cm, a impressão de 10 megapixels será boa, mas a de
35 megapixels terá uma qualidade bem superior.
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 3 – Técnicas e Recursos Fotográficos
Final da Unidade 3

Final da Unidade 3 - Técnicas e Recursos Fotográficos


Continue os estudos.
Siga para a Unidade 4 - Fotografando Corretamente
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 4 – Fotografando Corretamente
Apresentação

Bem-vindo à Unidade Didática 04 — Fotografando Corretamente!


Nesta unidade, falaremos sobre a composição fotográfica, a
respectiva, o enquadramento e outros detalhes que ajudarão você a
aprimorar suas fotos. Siga as orientações, pois serão muito úteis
para o desempenho da função de fotógrafo.
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 4 – Fotografando Corretamente
Composição Fotográfica

O termo composição fotográfica diz respeito à


organização dos elementos visuais de uma
imagem no visor da câmera fotográfica, incluindo
o seu tema principal, o periférico e os elementos
de fundo que compõem a fotografia.

É a capacidade de selecionar e dispor os


elementos dentro da área a ser fotografada
(histograma), de forma que atenda aos objetivos
que a imagem quer transmitir. As fotografias
de boa qualidade são preparadas antes de serem
realizadas.

“A composição deve ser uma de nossas


preocupações constantes, até nos
encontrarmos prestes a tirar uma fotografia; e
então, devemos ceder lugar à sensibilidade…,
Henri Cartier—Bresson
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 4 – Fotografando Corretamente
Composição Fotográfica - Regras

•Existem algumas regras que podem ajudar na composição de uma fotografia. Na


verdade, a palavra regra não deve ser levada ao pé da letra.
•O fotógrafo deve saber quando seguir uma regra e quando não seguir.
•É vantajoso conhecer essas regras básicas de composição fotográfica e testá-las.
Principais regras de composição fotográfica
•Regra dos Terços (ou espiral de ouro)
•Enquadramentos em enquadramentos
•Composição simétrica
•Composição radial
•Sobreposição
•Composição horizontal
•Composição vertical
•Composição diagonal
•Composição em círculo
•Sombras
•Reflexos
•Plano de fundo
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Unidade 4 – Fotografando Corretamente
Simplicidade

A primeira norma é basear-se na simplicidade.

Tente não utilizar artifícios ou extravagâncias, muito


menos cometer excessos. Simplicidade é o caminho
para não poluir a imagem com muitas informações.

Um bom exemplo de simplicidade é selecionar


um fundo que combine e que não tire
a atenção do assunto principal.

A ideia é procurar formas que deem maior atenção


visual ao centro de interesse da imagem.
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Unidade 4 – Fotografando Corretamente
Regra dos Terços

A regra dos terços é uma técnica utilizada na fotografia para obter melhores
resultados na composição da imagem.
Nessa regra, dividimos a tela em nove partes, e tentamos manter o assunto
principal em uma das interseções formadas por duas linhas horizontais e duas
verticais, imaginárias.
Tendemos a crer que o assunto principal deve sempre estar centralizado, mas
estudos já provaram que o nosso olhar vai sempre mais rapidamente até um desses
quatro pontos, chamados “pontos de ouro”. Dessa forma, uma imagem agradável aos
olhos estaria em um ou dois desses pontos de intersecção. Inúmeras câmeras
possuem a opção de mostrar essas linhas imaginárias na tela, enquanto você faz a
foto.
Essa pode ser uma ótima opção para quem está começando a se acostumar com a
técnica. Não se preocupe: com o tempo, esse tipo de enquadramento se torna
bastante instintivo.
Com a imagem dividida, o fotógrafo utiliza os pontos de cruzamento das linhas para
destacar o assunto ou obter uma foto mais equilibrada.
Outra maneira de utilizar a regra dos terços é alinhando os assuntos da fotografia
com os quadros. Por exemplo, em retratos close-up, é comum encontrar uma
composição que posiciona os olhos no terço horizontal de cima.

Disponível em https://bit.ly/378C5EZ Acesso em 15/10/2019 Disponível em: https://bit.ly/2Uzsa8X Acesso em 15/10/2019


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Unidade 4 – Fotografando Corretamente
Exemplos de Regra dos Terços

Disponível em: https://bit.ly/2Snu0qH Acessado em 15/10/2019


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Unidade Didática 4 – Fotografando Corretamente
Proporção Áurea
Proporção áurea, número de ouro, número áureo, secção áurea,
proporção de ouro é uma constante real algébrica irracional
denotada pela letra grega ϕ {\displaystyle \phi } \phi (PHI), em
homenagem ao escultor Phideas (Fídias), que a teria utilizado
para conceber o Parthenon, e com o valor arredondado a três
casas decimais de 1,618. Também é chamada de se(c)ção áurea
(do latim sectio aurea),[1] razão áurea,[2] razão de ouro, média e
extrema razão (Euclides), divina proporção, divina seção (do latim
sectio divina), proporção em extrema razão,[3] divisão de extrema
razão ou áurea excelência.[4][5] O número de ouro é ainda
frequentemente chamado razão de Phidias.[6][7][8]

Desde a Antiguidade, a proporção áurea é usada na arte.[9] É


frequente a sua utilização em pinturas renascentistas, como as do
mestre Giotto. Este número está envolvido com a natureza do
crescimento. Phi (não confundir com o número Pi π {\displaystyle \
pi } \pi), como é chamado o número de ouro, pode ser encontrado
de forma aproximada no homem (o tamanho das falanges, ossos
dos dedos, por exemplo), nas colmeias, entre inúmeros outros
exemplos que envolvem a ordem de crescimento na natureza.

Justamente por ser encontrado em estudos de crescimento, o


número de ouro ganhou um status de "ideal", sendo alvo de
pesquisadores, artistas e escritores. O fato de ser apoiado pela
matemática é que o torna fascinante.
https://bit.ly/31o3LWO https://pt.wikipedia.org/wiki/Propor%C3%A7%C3%A3o_%C3%A1urea
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Unidade 4 – Fotografando Corretamente
Atividade!

A prática é muito importante!


Faça várias imagens em posições
e enquadramentos diferentes e
depois analise sua evolução!

Trabalho Pedido
Realize alguns testes! Tire uma foto de uma
pessoa enquadrando ela bem no centro. Em
seguida, faça outras imagens seguindo a regra
dos terços.
Compare as imagens e veja como a composição
fotográfica da imagem muda com a utilização da
regra dos terços.
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Unidade 4 – Fotografando Corretamente
Equilíbrio

O equilíbrio também é uma das orientações para


uma boa composição. A simplicidade, o posicionamento e
a disposição dos assuntos devem ser trabalhados, a fim
de criar uma imagem equilibrada.

O equilíbrio é a combinação certa de formas, cores, áreas


de luz e sombras que se complementam.

Para atingir o equilíbrio correto não é difícil, basta pensar


no seu tema e capturá-lo de um ângulo, ponto de vista ou
outro aspecto que focalize a atenção. Orientação
Dicas

Segurar a câmera com firmeza faz toda a


diferença na hora de capturar uma imagem!
Caso contrário teremos uma foto tremida.
O recomendado é segurar a câmera usando
as duas mãos e mantendo os braços juntos
ao corpo. Aperte suavemente o botão e veja
como suas fotos sairão nítidas!
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Unidade 4 – Fotografando Corretamente
Perspectiva
A perspectiva é uma forma de exibir as três dimensões da realidade em uma superfície plana. Ela transmite a sensação de profundidade e
distância na imagem, principalmente em fotografias de paisagens.

A perspectiva é representada na fotografia em três grupos. São eles:

ESCALA CONVERGÊNCIA TOM E COR

É o tamanho relativo dos elementos São linhas que convergem em Os tons claros produzem a
na fotografia. A redução do tamanho um único ponto, conhecido sensação ótica de que estão
é importante para representar a como ponto de fuga. Esse ponto atrás dos tons escuros. Por
distância da câmera do objeto pode estar situado dentro ou exemplo, em uma paisagem
fotografado.
fora do enquadramento. Se com neblina, a variedade de
Um exemplo fácil é imaginar uma
estrada cercada por fileiras de estiver dentro, ajuda a manter tons e cores faz com que as
árvores. A cena reforça a perspectiva o olhar do espectador na foto. montanhas (tons escuros)
e oferece um ponto de fuga central, Se estiver fora, o olhar vai pareçam estar à frente do céu
além de mostrar que a diminuição do além e sua continuidade ficará (tons claros).
tamanho das árvores (escala) por conta da criatividade de
aumenta a ilusão de três dimensões. quem está olhando.
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Unidade 4 – Fotografando Corretamente
Enquadramento

A fotografia tem um primeiro e um segundo plano. O


enquadramento sugere a utilização dos planos a partir
do posicionamento do assunto e dos outros elementos
que estão na imagem. Isso produz na imagem uma
sensação de profundidade, necessária para que a foto
não seja considerada algo instantâneo, e sim,
planejado.

As pessoas veem as coisas em três dimensões e,


muitas vezes, costumam se concentrar somente no
assunto principal, sem dar a atenção necessária ao
fundo que também compõe a imagem.

Utilize o enquadramento para que as pessoas vejam


suas fotografias de maneira diferente, observando
todos os detalhes.
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Unidade 4 – Fotografando Corretamente
Enquadramento
São seis os tipos de enquadramento. São eles:

Plano
ESCALA
Geral Plano
CONVERGÊNCIA
Americano Plano Médio

Seu elemento principal é o ambiente. Consiste no enquadramento de uma pessoa Exibe a pessoa da cintura para cima.
A pessoa fotografada é apenas um sujeito que é "cortada" acima do joelho. É indicado para foto com duas pessoas.
dominado pela situação.
Por este motivo, o enquadramento tem
de ser geral, exibindo toda a paisagem.
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Enquadramento

Close-up Superclose Hiper Close-up

Também pode ser chamado de "primeiro Também pode ser chamado de Também pode ser chamado de "Plano de
plano". "primeiríssimo plano". detalhe“.
Exibe apenas os ombros e a cabeça, dando Exibe somente o rosto da pessoa, com o Exibe detalhes específicos, como por
ênfase às expressões faciais. objetivo de revelar as características e exemplo: olhos, boca, um anel, uma
emoções mais profundas. pulseira ou um brinco.
É muito usado para fotos de joias, pois
exibe detalhes que passariam
despercebidos em planos maiores.
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Unidade 4 – Fotografando Corretamente
Fundo das Imagens

Abordaremos alguns detalhes sobre o fundo/cenário da fotografia que podem auxiliá-lo na hora de compor sua imagem:

Ao capturar uma imagem, foque nas coisas boas e não inclua muitos elementos
no plano visual, pois eles podem poluir a cena.

Fundos mais simples são os ideais, pois não tiram a atenção do objeto principal.

Fundos que possuem objetos devem ser observados com cautela na hora do
click. Por exemplo, ninguém gostaria de ter uma árvore ao fundo, se os galhos
dela parecem sair de sua cabeça, não é mesmo?
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Unidade 4 – Fotografando Corretamente
Paisagens
Para a fotografia de paisagens, é necessário conhecer alguns
fatores naturais e, principalmente, o comportamento da luz.

A posição do sol, por exemplo, produz uma variedade de luz


natural durante o dia e resulta em diferentes tonalidades na
imagem.

Quando o tempo está nublado ou chuvoso, não significa que as


fotos não serão boas. Nessas condições, as tonalidades das
imagens tendem para tons azuis, por isso, atente ao balanço de
branco e às sombras.

Alguns fotógrafos sugerem que o melhor momento para se


fotografar é quando o sol se abre depois da chuva, pois tudo fica
mais vivo e com detalhes ricos.

Outros preferem capturar boas imagens nos "horários mágicos",


que são no início do dia ou no final da tarde, pois produzem um
efeito dourado e bem inovador.

As principais orientações são caminhar antecipadamente pelo


local onde se pretende fazer as fotos e estudar a posição do sol em
relação ao assunto principal.

Depois, basta escolher o horário de sua preferência, checar


seu equipamento e começar a fotografar!
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Unidade 4 – Fotografando Corretamente
Retrato

Para capturar bons retratos, ocupe a maior área da


foto, deixando o assunto em total evidência.

O fundo deve ser neutro e jamais poderá causar distração.

Faça um bom enquadramento. Caso sobre espaço, corte a


foto para obter o retrato com o detalhe que pretende.

O ideal é posicionar a câmera na mesma altura dos


olhos da pessoa. Se a foto for composta por duas pessoas,
enquadre os ombros e acima da cintura de ambos,
deixando um pouco de espaço acima da cabeça da pessoa
que está sendo fotografada.
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Unidade 4 – Fotografando Corretamente
Foco nos Olhos

Podemos capturar uma história a


partir da expressão do rosto, do
Aprendendo Mais olhar ou de um gesto, é um dos
mais emocionantes desafios da
Os olhos de uma pessoa são os principais elementos de fotografia.
Para se ter um melhor resultado, a
um retrato e devem ter o papel central. dica é praticar!

Eles representam o foco de maior impacto visual.


Só não foque os olhos nas situações em que se deseja
chamar a atenção de outras regiões.

O custo das fotos digitais é baixíssimo. Então,


fotografe inúmeras vezes.
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Crianças
As pessoas acreditam que fotografar crianças é uma tarefa fácil,
mas, muitas vezes, se você não proceder de maneira
cautelosa, a magia da espontaneidade das crianças pode não
surgir em suas imagens.

Certamente, fotografar crianças é divertido e pode render


imagens memoráveis. O importante é clicar no momento certo, o que
exige observação e muita paciência.

As crianças têm uma visão do mundo diferente da sua, portanto,


cuidado para não atrapalhar as brincadeiras e interrompê-las pedindo
poses. Deixe que elas sejam naturais.

Para ter melhores resultados, fique na altura da criança para


conseguir os melhores ângulos.

Procure antecipar os movimentos das crianças, pois isso pode


facilitar o registro.

Tenha cuidado! Se a criança perceber que está sendo fotografada, o


elemento surpresa se perderá e a naturalidade da foto pode
ficar comprometida. Dependendo da situação, distanciar-se um pouco
pode ajudar.

Ganhar a confiança das crianças é importante para capturar a


pureza, a emoção, a espontaneidade dos movimentos e,
principalmente, o olhar delas.
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Unidade 4 – Fotografando Corretamente
Pratique Inovando

Use a criatividade e faça experiências! Essas ações são primordiais para inovar nas fotos. Além disso, saiba que as experiências devem ser
realizadas com técnica e com os ensinamentos ministrados neste curso. Vamos dar vida a estes ensinamentos? Veja algumas técnicas
infalíveis desenvolvidas por fotógrafos renomados.

DICA 1 DICA 2 DICA 3

Fique próximo do assunto. Faça as pessoas ficarem entretidas. Fotografe sentimentos.


Esta técnica é ideal para retratos e Algumas pessoas costumam Geralmente ao fotografar, a intenção
fotos que necessitam que o objetivo ficar incomodadas ao serem do fotógrafo é transmitir o que ele está
esteja bem visível. Preencha um terço fotografadas e suas expressões acabam sentindo na hora em que capturou a
(ou mais) da área da foto com o assunto entristecendo a imagem. Por isso, tente imagem. Busque demonstrar o seu
e tente fazer com que sua foto diga: conversar para que elas fiquem à sentimento ao capturar uma imagem
esse é meu assunto! vontade. Pergunte o que que estão para que os espectadores também
fazendo, por exemplo. O resultado possam sentir o mesmo quando
será atitudes espontâneas com estiverem observando a fotografia. E
expressões relaxadas e felizes. saiba que uma fotografia que desperta
sentimentos nunca é esquecida!
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Unidade 4 – Fotografando Corretamente
Pratique Inovando

DICA 4 DICA 5 DICA 6

Utilize a ilusão de movimento. Escolha um ângulo diferente. E, por último: faça experiência.
Em imagens com movimento, é Movimentar-se até encontrar o ângulo Quanto mais você tentar inovar,
importante considerar a direção do certo para clicar, pode melhorar criar composições, explorar
movimento do objeto. Geralmente, suas fotos consideravelmente! diferentes luminosidades, conhecer
recomenda-se deixar um espaço à Comece escolhendo ângulos novos ambientes e fotografar diversos
frente do objeto indicando o seu diferentes. Abaixe, ajoelhe e até deite, assuntos, mais você aprenderá e
caminho e passando uma sensação de se for preciso, para fotografar uma se tornará experiente em fotografar.
liberdade. Esta regra também vale para flor em primeiro plano. Estique-se ou Ao fotografar, tenha sempre em mente
imagens de pessoas onde o foco é a suba em algum lugar para fotografar os que você está sob o controle de uma
direção do olhar. desenhos de uma rua, por exemplo. série de regras. Enfim, faça experiências!
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Aprendendo Mais - Vídeo: Composição

Aprendendo Mais Vídeo


Tentativa, Persistência e Erro. Assista ao vídeo sobre composição, que
complementará seus conhecimentos!
Experimente, use os recursos de sua câmera
fotográfica. O segredo da fotografia está na
tentativa, na persistência e no erro.

Leia, do início ao fim, o manual da sua câmera


para saber tudo o que ela é capaz de fazer.
Teste todas as configurações existentes e
possíveis.

Conseguir boas fotografias em lugares


comuns é simplesmente uma questão de
aprender a ver e, depois, compor para obter fotos
interessantes.

Autor do vídeo: Gustavo Esser Schimidt Fonte:


https://bit.ly/2S6viYl
Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 4 – Fotografando Corretamente
Conclusão

Nesta Orientação Técnica de Fotografia, aprendemos que a arte de


fotografar não exige que você seja um profissional para tirar boas
imagens, pois uma pessoa disposta a fotografar com sentimento
pode capturar excelentes imagens.

Porém é importante conhecer os fatores que compõem a fotografia


para usufruir adequadamente dos recursos e técnicas e trazer mais
beleza para as imagens.

A ideia principal é fotografar com qualidade, técnica e riqueza de


detalhes, visando causar emoção e alegria ao espectador. Fotografe
e divirta-se muito!

“A fotografia é a soma da luz e da criatividade, que guarda um momento.”


Ageu Souza
Orientação Técnica de Fotografia
Referência Bibliográfica

BUSSELE, Michael Tudo sobre fotografia,9ª reimpressão da 1ª edição 1979,Editora Pioneira coeditora da Editora Thomson Learning.

FOTOGRAFIA Curso, Fuji Fhoto Film do Brasil Ltda 2003.

HEDGECOE, J. Guia Completo de fotografia 2ª edição. Martins Fontes, 2001. 224 p.

MELHOR,Fotografe, Guia Prático de fotografia 1ª e 2ª Parte, Fascículo 3 e 4.

Composição fotográfica
Disponível em http://arte-digital.org/fotografia/composicao.pdf Acesso em 15/10/2019

Fotografia Mais
Disponível em: https://fotografiamais.com.br/regra-dos-tercos/ Acesso em 15/10/2019

Guia Digital - Kodak


http:www.kodak.com.br/pt/consumer/fotografia_digital_classica/para_uma_boa_foto/guia_digitaI_onIine/guia_digital_online.shtml?
primeiro=1 Acessado em 15 de maio de 2019.

Manual de Fotografia Digital - inestudio


http://inestudio.com/manual-de-fotografia-digital.pdf Acessado em 12 de setembro de 2019.

REGINA, C. Dicas de Fotografia. Apostila Aprenda a Fotografar em 7 lições. Disponível em


https://docplayer.com.br/4229045-Aprenda-a-fotografar-em-7-licoes-claudia-regina-dicasdefotografia-com-br.html Acessado em 12
de setembro de 2019.

Usando matemática nos enquadramentos de fotos e vídeo


Disponível em: https://www.8milimetros.com.br/enquadramentos-de-fotos-e-videos/ Acesso em 15/10/2019

Imagens utilizadas, Arquivo do CCOMSEx.


Orientação Técnica de Fotografia
Unidade 4 – Fotografando Corretamente
Fim da Orientação Técnica de Fotografia

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