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ATIVIDADE ACADÊMICA:
4423F-02 - TOPICOS ESPECIAIS - ECIVIL II
- Engenharia Civil -
– AULA COMENTADA 22 –
PUCRS
PROTENSÃO: SISTEMA DE CARGAS EQUIVALENTES
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PROTENSÃO: SISTEMA DE CARGAS EQUIVALENTES
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PROTENSÃO: SISTEMA DE CARGAS EQUIVALENTES
a) PROTENSÃO COM CABO RETO E CENTRADA (P = 1000 kN)
O traçado do cabo determina a excentricidade da força de protensão
e, portanto, o momento em cada seção ao longo do elemento a partir
da qual são determinados os momentos fletores. Neste caso, como
não há excentricidade, a protensão não gera momentos ao longo do
elemento e o seu resultado é uma compressão uniforme.
Protensão com cabo reto centrada: Efeito da protensão em termos
de solicitações:
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PROTENSÃO: SISTEMA DE CARGAS EQUIVALENTES
a) PROTENSÃO COM CABO RETO E CENTRADA (P = 1000 kN)
O traçado do cabo determina a excentricidade da força de protensão
e, portanto, o momento em cada seção ao longo do elemento a partir
da qual são determinados os momentos fletores. Neste caso, como
não há excentricidade, a protensão não gera momentos ao longo do
elemento e o seu resultado é uma compressão uniforme.
Protensão com cabo reto centrada: Efeito da protensão em termos
de solicitações:
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PROTENSÃO: SISTEMA DE CARGAS EQUIVALENTES
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PROTENSÃO: SISTEMA DE CARGAS EQUIVALENTES
b) PROTENSÃO COM CABO RETO E EXCÊNTRICA (P = 1000 kN)
Como a excentricidade é constante, todas as seções ao longo do
elemento são submetidas ao mesmo momento de protensão.
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PROTENSÃO: SISTEMA DE CARGAS EQUIVALENTES
c) PROTENSÃO COM CABO POLIGONAL (P = 1000 kN)
Os traçados poligonais correspondem a descontinuidades na função
que descreve a excentricidade e, por consequência, na equação do
momento fletor. Na seção de desvio, que é o ponto de
descontinuidade, o mesmo valor de excentricidade é obtido pelas
equações dos trechos adjacentes.
Protensão com cabo poligonal:
SEÇÃO DE DESVIO
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c) PROTENSÃO COM CABO POLIGONAL (P = 1000 kN)
Protensão com cabo poligonal:
x
Excentricidade da força de protensão:
Para 0 ≤ x ≤ 5 m: Para 5 ≤ x ≤ 10 m:
No trecho de 5 a 10 metros da
No trecho de 0 a 5 metros da viga, a excentricidade da força
viga, a excentricidade da força de protensão varia
de protensão é constante e linearmente.
igual a e = 40 cm. Para x = 5 m, e = 40 cm;
Para x = 10 m, e = 0.
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c) PROTENSÃO COM CABO POLIGONAL (P = 1000 kN)
Protensão com cabo poligonal:
x
Momento fletor causado pela força de protensão:
Para 0 ≤ x ≤ 5 m: Para 5 ≤ x ≤ 10 m:
No trecho de 5 a 10 metros da
No trecho de 0 a 5 metros da viga, o momento fletor
viga, o momento fletor causado pela força de
causado pela força de protensão varia linearmente.
protensão é constante e igual a Para x = 5 m, M = -400 kNm;
M = -400 kNm. Para x = 10 m, M = 0.
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c) PROTENSÃO COM CABO POLIGONAL (P = 1000 kN)
No ponto de mudança de direção, o desvio do cabo produz uma força
vertical (W) no sentido da concavidade do polígono. Tal força se
desenvolve porque o concreto ou o mecanismo desviador impedem
que o cabo se endireite quando alongado.
1000.senα
1000 kN
α
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c) PROTENSÃO COM CABO POLIGONAL (P = 1000 kN)
Essa força vertical (W) resulta em um esforço cortante. A notar que o
cortante é nulo no trecho em que o momento não varia, e constante
ao longo do trecho em que o momento varia linearmente (o cortante
é a derivada do momento).
Protensão com cabo poligonal:
x
Esforço cortante causado pela força de protensão:
Para 0 ≤ x ≤ 5 m: Para 5 ≤ x ≤ 10 m:
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c) PROTENSÃO COM CABO POLIGONAL (P = 1000 kN)
As equações encontradas correspondem aos diagramas a seguir:
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c) PROTENSÃO COM CABO POLIGONAL (P = 1000 kN)
Na extremidade à esquerda, a ancoragem é excêntrica, o que
corresponde a um momento fletor (M = 400 kNm). No ponto de
desvio, aplica-se a carga concentrada no sentido da concavidade do
traçado da protensão (W = 80 kN). A partir do ponto de desvio, o cabo
segue inclinado até o apoio à direita, onde a ancoragem é centrada.
Não há, portanto, momento de protensão nesta extremidade. Como a
ancoragem é inclinada, a força que é aplicada no concreto
corresponde a componentes horizontal e vertical.
Quais cargas externas produzem os mesmos
diagramas que o cabo de protensão?
(CARGAS EQUIVALENTES DE PROTENSÃO)
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PROTENSÃO: SISTEMA DE CARGAS EQUIVALENTES
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PROTENSÃO: SISTEMA DE CARGAS EQUIVALENTES
d) PROTENSÃO COM CABO PARABÓLICO (P = 1000 kN)
Para a descrição matemática do efeito desta protensão, é preciso o
desenvolvimento da equação de segundo grau que descreve o
traçado do cabo.
Protensão com cabo parabólico:
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d) PROTENSÃO COM CABO PARABÓLICO (P = 1000 kN)
Para o desenvolvimento da equação levando em conta estes
parâmetros, aplicam-se as condições de contorno:
Equação da parábola:
Condições de contorno:
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d) PROTENSÃO COM CABO PARABÓLICO (P = 1000 kN)
Neste caso, a função que descreve a excentricidade e(x) corresponde
ao próprio traçado e a flecha da parábola é a excentricidade máxima.
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PROTENSÃO: SISTEMA DE CARGAS EQUIVALENTES
d) PROTENSÃO COM CABO PARABÓLICO (P = 1000 kN)
Os diagramas de esforços são os seguintes:
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d) PROTENSÃO COM CABO PARABÓLICO (P = 1000 kN)
O traçado parabólico corresponde a uma carga vertical
uniformemente distribuída (wp) ao longo do comprimento do cabo,
orientada no sentido da concavidade:
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d) PROTENSÃO COM CABO PARABÓLICO (P = 1000 kN)
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PROTENSÃO: SISTEMA DE CARGAS EQUIVALENTES
Princípios de aplicação do método das cargas equivalentes
Em estruturas isostáticas, as cargas equivalentes de protensão
formam um sistema de forças em equilíbrio – não geram reações
externas;
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PROTENSÃO: SISTEMA DE CARGAS EQUIVALENTES
Princípios de aplicação do método das cargas equivalentes
A introdução da protensão através de uma ancoragem excêntrica
corresponde à aplicação de um momento na seção de extremidade
onde a ancoragem é aplicada;
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ATIVIDADE ACADÊMICA:
4423F-02 - TOPICOS ESPECIAIS - ECIVIL II
- Engenharia Civil -
– AULA COMENTADA 22 –
Obrigada pela atenção!
Prof.ª Bruna Manica Lazzari
bruna.lazzari@pucrs.br