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NOTA TECNICA RCGP/MA N’ 01, DE 22 DE OUTUBRO DE 2019. Ementa: Precatorios de acées judiciais relaci- onadas ao FUNDEF. Vinculacao constitucio- nal e legal da utilizagao das verbas do FUN- DEF unicamente na Educagao. Protegao do patriménio puiblico educacional. Garantia de uma educagao de qualidade. Impossibilidade de pagamento de remuneracao dos profissio- nais da educacao (subvinculagao) com recur- so de carater excepcional e de contratagao de escritérios de advocacia. Impossibilidade do assunto ser objeto de legislagéo municipal. Ofensa a principios constitucionais. Atuagao articulada da Rede de Controle da Gestéo Pablica do Maranhado. A REDE DE CONTROLE DA GESTAO PUBLICA NO MARANHAO se manifesta acerca dos critérios que devem ser adotados pelos gestores ptiblicos na correta aplicacdo dos recursos advindos dos precatorios do FUNDEF, consideran- do a necessidade de protegao ao patriménio puiblico educacional_ e a garantia de uma educacao de qualidade no Maranhao, e 0 faz nos seguintes termos: Com vistas a atuagao firme e pioneira em fazer preponderar o dire material de financiamento & educagao publica, no final da década de 1990, 0 nistério Publico Federal do Estado de Sao Paulo ingressou com acao civil publi postulando que a Unido fizesse o repasse aos estados e municipios das diferer cas do FUNDEF pela subestimagao do valor minimo anual por aluno (VMAA), pre\ visto na Lei n. 9424/96, do periodo de 1998 a 2006. O pedido foi julgado proce- dente e a decisdo transitou em julgado no ano de 2015. ‘A matéria restou pacificada somente apés 0 Superior Tribunal de Justi- a, utilizando-se da técnica de julgamento de recursos repetitivos, ter fixado, no T y Rede de Controle da Gestao Piiblica do Estado do Mira ‘Sao Luis/MA. REsp 1.101.015/BA, tese em que definido o modo pelo qual deve ser interpretado O art. 6°, §1°, da Lei n° 9.424/96, para fins de calculo do VMMA (Valor Minimo Anu- al por Aluno), primordial para a constatagao do valor das transferéncias devidas pela Unido ao FUNDEF: “...) para fins de complementacao pela Unio ao Fundo de Manutengao e Desenvolvimento do Ensino Fundamental - FUNDEF (art. 60 do ADCT), com redagéio dada pela EC 14/96, 0 Valor Minimo Anual por Aluno_VMAA. de que trata o art. 6°, §1°, da Lei 9.424/96, deve ser calculado levando em conta a média nacional. (relatoria do Min. Teori Albino Zavascki, DJe de 02/06/2010)". Outros entes federados, também a época, entraram com suas acdes de conhecimento na Justiga Federal, com 0 mesmo desiderato, sendo certo que a partir do ano de 2014, os municipios brasileiros comecaram a receber os precaté- rios do FUNDEF. Levantamento preliminar feito pelos drgéos de controle concluiu que as verbas devidas aos municipios e estados brasileiros superam o valor de noventa e um bilhdes de reais. No Estado do Maranhdo, a titulo de exemplo, 0 valor a ser recebido pelos municipios gira em torno de 10 (dez) bilhées de reais, 08 quais poderéo fazer diferenga na transformagao social da educagao, medi- ante a melhora da qualidade do ambiente escolar e do ensino, criando-se no- vas janelas de oportunidades, notadamente com o cumprimento das metas dos Planos Nacional, Estadual e Municipais de Educacao. Para garantir que o dinheiro do FUNDEF, referente & subestimagao do IAA, seja aplicado exclusivamente na Educacao, os ramos do Ministério Publico nd Maranhao, em parceria com os demais integrantes da Rede de Controle da to Publica, emitiram Representagao conjunta dirigida ao Presidente do Tribu- nal de Contas da Uniao - TCU postulando, dentre outras questées, que seja deter- minado aos municipios a criacao de contas bancarias especificas para recebimen- to das quantias decorrentes das diferengas do calculo do VMAA, que seja vedada a contratagao de escritérios de advocacia em detrimento das Procuradorias Muni- eipals, aduzindo a legalidade da Inexigiblidade da lado e da impossibiidade de 7 pagamento com recursos vinculados a educacao. m AALS Rede de Controle da rare ral NY regu io LuisiMA. _ © Tribunal de Contas da Unido emitiu os Acérdéos 1824/2017, 1962/2017, 1518/2018 e 2866/2018: firmando os seguintes entendimentos: a) Competéncia do TCU para apreciar a vinculagao dos recursos dos precatérios do FUNDEF advindos de complementacéo da UNIAO. Ressalte-se que no Acérdao n.° 1962/2017 entendeu-se pela competéncia concorrente dos TCE's e TCU na fiscalizagéo dos recursos do FUNDEF/FUNDEB quando houver complementacao da Uniao; b) Recursos provenientes dos precatérios de diferenca do FUNDEF sao constitucionalmente vinculados & educacao e, por isso, devem ser empregados integralmente em agdes de educacao; c) qualquer uso em area outra, inclusive para pagamento de honordrios advocaticios, seré considerado desvio de finalidade, acarretando consequéncias como instauragéo de Tomada de Contas Especial; d) A fim de garantir a rastreabilidade a esses recursos, eles de- vem ser depositados em conta especifica, pois nao é recomendavel a mistura des- tes recursos com os recursos ordinarios do FUNDEB, pois tém regimes de aplica- Ao diferenciados; e) A subvinculagao de 60% dos recursos para remuneragao dos profissionais da educagao torna-se prejudicada: pode resultar graves implicagdes futuras quando exauridos tais recursos, podendo haver afronta a dispositivos constitucionais (irredutibilidade salarial, teto remunerat6rio e principios da razoabi- lidade, proporcionalidade e economicidade); f) A natureza extraordinaria dos recur- sos advindos da complementacao da Unido obtida pela via judicial afasta a subvin- culagdo estabelecida no art. 22 da Lei 11.494/2007 (ACORDAO N° 1962/2017 —| TCU — Plendtio); g) A aplicag&o dos recursos pode ser definida em cronograma de despesas que englobe mais de um exercicio financeiro. No mesmo sentido, 0 ministro Walton Alencar Rodrigues, do Tribunal de Contas da Unido (TCU), determinou, cautelarmente, na decisao do ultimo dia 27 de junho de 2018, no Acérdao 1518/2018, que todos os entes municipais e es- taduais que receberam os precatérios do Fundef se abstenham de utilizar tais recursos no pagamento a profissionais do magistério ou a quaisquer ou- tros servidores piblicos, a qualquer titulo, seja ele remuneragao, salario, 3 Al Rede de Controle da Gestao Publica do Estad dp Maranhao VK : StoLalvMA ne NWS fe © / § s & abono ou rateio, até que a Corte de Contas da Unido decida o mérito desta e de outras questées suscitadas na representagao da Secretaria de Controle Externo da Educagao, da Cultura ¢ do Desporto, sob pena de responsabilizagao dos agen- tes puiblicos. No Ambito do Poder Judiciario, ressalta-se também, por oportuno, que 0 Ministro Luis Roberto Barroso, na Medida Cautelar em Mandado de Se- guranga n. 35675/DF, definiu, com base nos entendimentos anteriormente fir- mados pelo TCU e na Nota Técnica firmada pelo Funcio Nacional de Desen- volvimento da Educagao que “(...) em sintese, os fundamentos elencados para obstar a aplicagao do art. 22 da Lei n° 11.494/2007 foram os seguintes: (i) a norma incide téo somente sobre ‘recursos anuais"; (i) dada a natureza eventual do recur- $0, apés seu exaurimento, haveria o problema da irredutibilidade salarial; (ili) risco de ultrapassar 0 teto remuneratério constitucional; (iv) ofensa aos principios da ra- zoabilidade, da proporcionalidade e da economicidade; (v) ofensa aos artigos 15, 16 @ 21 da Lei de Responsabilidade Fiscal. 15. Em sede de cognicao suméria, os largumentos postos acima s&o relevantes e possuem ampla razoabilidade, 0 que faz com que néo esteja presente, neste momento processual, a probabilidade de existéncia do direito invocado pelo impetrante. E verdade que, no julgamento das agées civis ordinarias n°s 648, 660, 669 € 700, o pleno desta Corte, ao confirmar a condenagao da Unio ao pagamento da diferenga do Fundef/Fundeb, manteve a vinculagdo da receita 4 educagéo. Esse fato, todavia, ndo importa em reconhecer de forma automética que deva ser mantida a subvinculagao de 60% para paga- mento de remuneragao dos profissionais do magistério como requer a impetrante. 16. A probabilidade do direito invocado é esvaziada, principalmente, por conta de dois argumentos. Em primeiro lugar, 0 art. 22 da Lei n° 11.494/2007 faz expressa mengao a 60% dos “recursos anuais”, sendo razoavel a interpretagéo que exclui de seu contetido recursos eventuais ou extraordinarios, como seriam os recursos objeto deste mandado de seguranga. Em segundo lugar, a previsdo legal expressa € de que os recursos sejam utilizados para 0 pagamento da ‘remuneragao dos == Rede de Controle da Gestto Palin do Esti ip npraghy\ AIS Sao LuisMA, te y AN professores no magistério’, ndo havendo previséo para a concessdo de abono ou qualquer outro favorecimento pessoal momentaneo, e nao valorizago abrangente e continuada da categoria”. (grifo nosso). A subvinculacdo, prevista no art. 22 da Lei n.° 11.494/2007, também foi afastada pelo Tribunal de Contas da Unido no Acérdao n.° 1824/2017 e confirmada pelo Acérdéo n° 1962/2017, como jd visto e a Nota Técnica 5006/2016/CGFSE/DIGEF do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educacao) afirma nao ser plausivel, a luz dos principios da razoabilidade e da pro- porcionalidade, a subvinculagao dos recursos dos precatérios remuneragao dos profissionais do magistério, sendo oportuna a transcrigao do seguinte fragmento da Nota Técnica: (...) 14. O pagamento de significativa quantia remunera- toria aos profissionais do magistério de uma sé vez, por ocasiao da liberagao de recursos dos precatérios, nao se inscreve e sequer atende as politicas de valorizagéo do magistério publico da educacao basica, mas, de modo . contrario, representa momentaneo e desproporcional pa- gamento, em valores totalmente desconectados das re- ais possibilidades de garantia e permanéncia do nivel re- muneratorio que representam, rompendo, dessa forma, com os principios da continuidade que deve nortear as politicas de valorizagao dos profissionais do magistério e da irredutibilidade de salario, que se encontra esculpi- do no art. 7°, VI, da CF/88." (Grifou-se) \ w wry \ anh WN te Aliados aos argumentos de que 0 pagamento de vultosa quantia em di- nheiro aos profissionais do magistério, de uma vez sé, nao alcangaria a finalidade da regra do art. 22 da Lei n.° 11.494/2007 de valorizacao abrangente e continuada da carreira do magistério, além de ferir preceitos constitucionais como 0 da irredu- tibilidade salarial e do teto remuneratério constitucional, outros fundamentos de- vem ser langados para justificar 0 afastamento da regra. De fato, durante os anos de 1998 a 2006, diente do subfinanciamento da educagao pela Unido, por meio do cdlculo erréneo do VMAA do FUNDEF, os entes federados tiveram um deficit nos recursos da educagao, de forma que os indices atuais revelam a precaria situagao da educacao publica em nosso pais. Em virtude da necessidade de pagamento dos vencimentos constantes dos planos de carreira dos profissionais do magistério, muitos municipios se viram na situagao de utilizagéo da quase totalidade dos recursos do FUNDEF para pagamento de essoal, muito pouco sobrando para agdes de manutencao do ensino. Verifica-se que hd necessidade de complementacao da Unido ao FUN- DEB, ainda se constata: a) infraestrutura precdria das escolas, com escolas de tai- pa, sem banheiros, sem bibliotecas, salas de professor ou quadra de esporte; b) transporte escolar inseguro, indigno e ilegal, como os veiculos “paus de arara”; c) auséncia de capacitacao continuada do professor; d) auséncia de acessibilidade nas escolas; d) auséncia de material pedagégico adequaco, entre outras impropri- edades; Convém ressaltar, ainda, que passados 5 (cinco) anos de vigéncia do Plano Nacional de Educa¢ao, documento que guia as diretrizes educacionais da préxima década, estipulando 20 metas desdobradas em 254 estratégias para ga- rantir 0 acesso e a qualidade a Educacao Basica e Superior e de seus profissio- nais, pelo menos oito metas tém prazos finais ou intermediarios ja vencidos, razéo pela qual o Brasil estd sendo, inclusive, pressionado internacionalmente para im- a AS Rede de Controle da Gesto Palin do ene eterna A Sho LuisyMA. plementacao do Plano’ Na Revisdo Periédica Universal da ONU, 17 (dezessete) paises “cita- ram explicitamente a necessidade de implementagéo do Plano Nacional de Edu- cacao (PNE) - Lei 13.005/2014. No total, 10 paises realizaram recomendacdes para que o Brasil invista em politicas de educagao, tendo inclusive afirmagdes que relacionam o descumprimento do PNE com as recentes politicas econémicas re- gressivas”. A respeito, digno de nota que a aprovagao da Emenda Constitucional ne 95/2016, que limita um teto de gastos para a Educagao, deixou a Uniao mais longe ainda de atingir suas metas previstas no Plano Nacional. Ora, as metas dos Planos de Educagao encerram verdadeiras obriga- des de fazer ao ente federado, podendo desde logo ser exigiveis perante o Poder Judicidrio, surgindo os recursos provenientes dos Precatérios do FUNDEF, vincu- lados que sao as agdes de educacdo, como financiamento possivel para investi- mentos em educacao, com real possibilidade dos Municipios, e via de consequén- cia a Unido, atingirem suas metas e alavancar os indices educacionais da educa- cdo publica. A propésito, fazendo uma relagao dos recursos dos precatérios do FUN- DEF e a necessidade do atingimento das metas do Plano Nacional de Educagao, 0 FNDE assim se manifestou na ja citada Nota Técnica 5006/2016/CGFSE/DIGEF: 21. Ndo se afigura, pois, coerente que, contrariando a legis- lagdo de regéncia e as metas e estratégias previstas no PNE, 60% de um montante exorbitante, que poderia ser des- tinado 4 melhoria do sistema de ensino no a4mbito de uma determinada municipalidade, seja retido para favorecimento de determinados profissionais, sob pena de incorrer em pe- 1Como universalizar a Educacao Infantil e o Ensino Médio, t 2tpcampantaog brio buanovevien-perode-unives-on-17pases pressionan- bas abe implementacao-d-plano-nacional-de-educacao! poy Rede de Controle da Gestio Pi Sao remptéria desvinculago de uma parcela dos recursos que deveriam ser direcionados 4 educagao. Isto porque a sua destinagao aos profissionais do magistério, no caso das ver- bas de precatérios, configuraria favorecimento pessoal mo- ‘menténeo, néo valorizagéo abrangente e continuada da cate- goria, fazendo perecer o fundamento utilizado para a subvin- culagéo, de methoria sustentavel nos niveis remuneratorios praticados.” Dessa forma, os recursos adicionais oriundos dos precatérios do FUN- DEF devem ser vinculados intertemporalmente a um plano de aplicagao estratégi- ca, tentando alcangar cumprimento tempestivo das metas ainda nao vencidas do Plano Municipal de Educacdo, pois a destinagéo de 60% desses recursos aos pro- fissionais do magistério que trabalharam na época em nada impactaré a qualidade |\da educagao desses municipios, que passaram anos sem o investimento adequa- do em educagao. A finalidade do FUNDEF/FUNDEB é atingir um padrao minimo de quali- dade, em termos de equidade do gasto por aluno. A adequada remuneracao dos professores é um meio para tanto, nao um fim em si mesmo, de forma que gastos com formacéo continuada dos professores e melhoria da infraestrutura das esco- las impactard a qualidade da carreira do magistério e, por conseguinte, da educa- G40, mostrando-se mais consenténea com a finalidade do FUNDEF/FUNDEB e dos Planos de Educagdo dos entes federados. Como bem ressaltado pelos Procuradores do Ministério Publico de Con- tas Flavia Gonzalez Leite e Gleydson Alexandre, ‘o contexto apresentado impée li- mites a discricionariedade do gestor, que deve direcionar suas agées governa- mentais @ concretizagao das metas dos PNE/PEE/PME previstes para o periodo de 2014/2024, A interpretacao sistematica dos dispositivos legais citados direciona a aplicagéo dos recursos dos precatorios do FUNDEF ao cumprimento de todas AI Rede de Conroe da Gest Publica do Estado Marayag (VV So LuisMA HORA as obrigagées de fazer constantes dos respectivos planos de educagao de cada ente piiblico, sob pena de caracterizagao de oferta irregular do ensino a que se re- fere o art. 208, § 2°, da Carta Magna”? Além disso, existem as metas dos planos estaduais e municipais de educaco, com metas igualmente vencidas ou a vencer, dependendo de recursos financeiros para implementagao, sendo o presente recurso, repisa-se de natureza extraordinaria, aptos a comporem cronograma fisico-financeiro, em Plano de Atua- ao Estratégica, fortificando as redes locais de controle para fiscalizagao da corre- ta aplicacdo dos recursos. Assim, no que diz respeito a destinagéo de, pelo menos, 60% desses valores para pagamento de remuneragao de professores, repita-se, entende a Rede de Controle da Gestéo Publica no Maranhao pela impossibilidade, nao ha- vendo discricionariedade do gestor no tocante a fazer ou nao este pagamento, no- tadamente pela natureza extraordindria dos recursos dos precatérios e pela ne- cessidade premente de transformagao social da educagao publica brasileira, ne- cessitando dotar escolas e sistemas de ensino de uma melhor infraestrutura e de investimentos que possam dar conta da melhoria da qualidade dos indicadores educacionais, incluindo a possibilidade premente de investimento na capacitagao continuada dos professores, 0 que se traduz em investimento real na valorizagao dos profissionais da educacéo, além da necessidade de abertura de conta espe- cifica, com todos os requisitos previstos em lei para movimentagao de conta publi- ca, e elaboracdo de piano de atuagdo estratégica, de forma ampla e participativa, com a fortificago das entidades de controle interno local e atendendo as metas estabelecidas pelos Planos Nacional, Estadual e Municipal de Educagao. De igual forma, entende a Rede de Controle da Gestao Publica no Ma- ranhao pela inconstitucionalidade de Leis Municipais que contrariando as decisées 3LEITE, Flavia Gonzalez ¢ ALEXANDRE, Gleydson. Precatérios do FUNDEF: aplicagdo no cumprimento das metas do Plano Nacional de Educacdo. Disponivel em:

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