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UNIDADE I

Banco de Dados

Profa. Msc. Sandra Bozolan


Banco de dados

Um banco de dados é uma estante de coleção de dados que, tipicamente, descreve as


atividades de uma ou mais organizações relacionadas. Por exemplo, um banco de dados de
uma universidade poderia conter informações sobre:

 Entidades como: alunos, professores, cursos e turmas;

 Relacionamentos entre as entidades, como a matrícula dos alunos nos cursos, os cursos
ministrados pelos professores e o uso de salas por cursos.

Exemplo de entidades:
Alunos e professores

Fonte: https://portal.educacao.go.gov.br/
Banco de dados – SGBD

 Elmasri (2011) dá uma definição: “[...] um banco de dados é uma coleção de dados
relacionados. Dados são traduzidos em fatos conhecidos que podem ser registrados e
possuem significado implícito. Por exemplo, considere os nomes, números de telefone e
endereços das pessoas que você conhece. Essa coleção de dados relacionados, com um
significado implícito, é um banco de dados”.

Fonte:
https://roxpartner.com/consultoria
-de-banco-de-dados-rox-partner/
Funcionalidades

Um banco de dados, normalmente, é mais restrito e tem funcionalidades específicas quando


no âmbito de gerenciamento; entre a funcionalidade temos as propriedades implícitas a seguir:

 Representa algum aspecto do mundo real, às vezes chamado de minimundo ou de


universo de dados. Que podem ser representados pelas mudanças no minimundo em forma
de dados;

 Representa uma coleção lógica, pois os dados possuem


um significado inerente. Existe uma variedade aleatória
desses dados, que pode ser, corretamente, chamada de
banco de dados;

 Projetado, construído e populado com os dados para uma


finalidade específica.
Ciclos de vida

 Para se projetar um banco de dados precisamos analisar o ciclo de vida típico de um sistema
de informação e como os bancos serão encaixados nele. O ciclo de vida do sistema de
informação tem sido chamado de ciclo de vida macro, enquanto o ciclo de vida do sistema
de banco de dados tem sido chamado de ciclo de vida micro. O ciclo de vida macro,
normalmente, inclui as seguintes fases:
 Estudo de viabilidade: realiza-se uma análise das aplicações em potencial, identifica-se,
ainda, a economia da coleta e a disseminação de informações;
 Levantamento e análise de requisitos: detalhar os requisitos
do sistema definindo a interação com os usuários em
potencial, identificando os seus problemas e as suas
necessidades em particular;
 Projeto: será dividido em dois aspectos: o projeto do sistema
de banco de dados e o projeto dos sistemas de aplicação
(programas), os quais utilizarão o processamento de banco de
dados, por meio de recuperações e atualizações;
Ciclos de vida

 Implementação: o sistema de informação é implementado, o banco de dados é carregado, e


as transações deste são implementadas e testadas;

 Validação e teste de aceitação: nesta etapa, a aceitação do sistema deve atender aos
requisitos dos usuários e aos critérios de desempenho é validada;

 Implantação, operação e manutenção: antes que o novo sistema seja implantado, a


validação precedida pela conversão de usuários do sistema mais antigo deve ser
acompanhada, bem como pelo treinamento do usuário. A operacionalização começa
quando todas as funções do sistema estiverem em funcionamento e forem validadas.
Ciclos de vida

O ciclo de vida do sistema de aplicação de banco de dados são o seu projeto e a sua
implementação. O problema do projeto de banco de dados pode ser declarado da
seguinte forma:

 As partes lógica e física devem ser projetadas em um ou mais bancos de dados para
colecionar todas as informações necessárias dos usuários da instituição, para um conjunto
definido de sistemas. Os objetivos do projeto de banco de dados são múltiplos: satisfazer
os requisitos de conteúdo de informação dos usuários e as aplicações especificadas.
Fases de projeto e implementação para grandes bancos de dados

Conteúdo, estrutura e Aplicações de


restrições de dados banco de dados

Fase 1: Levantamento Requisitos Requisitos


e análise de dados de processamento
de requisitos

Fase 2: Projeto conceitual Projeto do Projeto de


do banco esquema conceitual transação e aplicação
de dados (independente do SGBD) (independente do SGBD)

Fase 3: Escolha
do SGBD

Projeto do esquema Frequências,


Fase 4: Mapeamento do
lógico e de visão restrições de
modelo de dados (independente do SGBD) desempenho
(projeto lógico)

Fase 5: Projeto Projeto do


físico esquema interno
(independente do SGBD)

Fase 6: Implementação Instruções DDL Implementação


e ajuste de transação
Instruções SDL
do sistema e aplicação
A importância dos SGBD nas organizações

Os dados são utilizados por pessoas diferentes, em diferentes departamentos, e por diversos
motivos. Portanto, os agentes de integração de gerenciamento de dados devem tratar o
conceito de dados compartilhados. Os agentes de integração de sistemas se enquadram nos
seguintes itens:
 A interpretação e a apresentação de dados em formato úteis, transformando os dados
brutos em informação;
 A distribuição de dados e de informações para as pessoas certas, no momento certo;
 A preservação dos dados e o monitoramento de sua utilização por períodos adequados;
 O controle da duplicação e da utilização de dados, tanto interno como externo.
Uma breve introdução sobre os bancos de dados relacionais e NoSQL

 O termo “NoSQL”, “não relacional”, “não sql”, foi primeiramente utilizado, em 1998,
(entretanto o termo “banco de dados” não relacionais existe desde 1960) como o nome de
um banco de dados não relacional de código aberto e pode ser explicado como: um termo
genérico que representa os bancos de dados não relacionais.

 Existem várias famílias de produtos NoSQL e cada família compartilha de um mesmo modelo
de armazenamento. O mais tradicional, em vez de possuir uma tabela com um número fixo
de colunas tipadas, trabalha com o conceito de chave-valor, ou KVS (acrônimo para Key-
Value Store). Isso significa que, em vez de incluir um conjunto de atributos, a operação
insere, apenas, uma chave e um valor, e nada mais.
Características dos bancos NoSQL

 Eles não usam SQL como uma linguagem de consulta, no entanto, alguns deles usam as
linguagens de consulta semelhantes a SQL, como CQL, no Cassandra.

 Em geral, esses são projetos de código aberto.

 Muitos dos bancos de dados NoSQL nasceram da necessidade de executar os serviços em


cluster, o que influenciou o seu modelo de dados, como a sua abordagem à consistência. No
entanto, nem em todos os bancos de dados o NoSQL é orientado para executar em um
cluster.

 Os bancos de dados NoSQL não possuem um esquema fixo.

 De todos os recursos dos bancos de dados NoSQL, destaca a


inexistência de um esquema. Quando guardar os dados em um
banco de dados relacional, a primeira coisa a fazer é definir um
esquema que indica quais tabelas existem, quais colunas de
cada tabela e que tipo de dados cada coluna possui.
Interatividade

Diferentes pessoas e departamentos utilizam dados de diferentes formas, e departamentos por


motivos muitos variados. Portanto, os agentes de integração de gerenciamento de dados
devem tratar o conceito de dados compartilhados. Os agentes de integração de sistemas se
enquadram nos seguintes itens:
I. A interpretação e a apresentação de dados em formato binário, transformando os dados
estruturado em entidades;
II. A distribuição de dados e de informações para qualquer pessoa;
III. Dados devem ser preservados e monitorados de sua utilização, por períodos adequados;
IV. O controle da duplicação e da utilização de dados, tanto interno como externo.
Interatividade

a) As alternativas I e II se enquadram nos agentes de integração dos sistemas.


b) Todas se enquadram nos agentes de integração dos sistemas.
c) As alternativas III e IV se enquadram nos agentes de integração dos sistemas.
d) As alternativas II e IV se enquadram nos agentes de integração dos sistemas.
e) As alternativas I e IV se enquadram nos agentes de integração dos sistemas.
Resposta

a) As alternativas I e II se enquadram nos agentes de integração dos sistemas.


b) Todas se enquadram nos agentes de integração dos sistemas.
c) As alternativas III e IV se enquadram nos agentes de integração dos sistemas.
d) As alternativas II e IV se enquadram nos agentes de integração dos sistemas.
e) As alternativas I e IV se enquadram nos agentes de integração dos sistemas.
Modelagem de dados

 Quando falamos de modelagem, precisamos ter em mente que a escolha de um modelo de


dados, muitas vezes, foi escolhido para resolver um problema específico. Alguns
mecanismos de software executam esta tarefa com todos os elementos necessários.

 Os arquivos capturados pelo sistema são transformados em item de dados, que é a menor
unidade de dados identificável, que possui um significado sabido – por exemplo: caso
necessite descrever os dados de uma pessoa, podemos registrar dados como: nome, nº de
CPF etc.

 Segundo Ramakrishnan & Gehrke (2011), um objeto mais


complexo é uma coleção de dados armazenados e inter-
relacionados, que atende às necessidades de vários usuários
dentro de uma ou mais organizações.
Análise de requisitos (realidade)

Dada a complexidade das informações o projeto de banco de dados deve seguir três níveis de
abstração, conforme a seguir:

Nível de abstração: minimundo

Vendedores
Produtos

Pedidos
Clientes
Análise de requisitos (modelo conceitual)

Nível de abstração: modelo conceitual

código
descrição código
quantidade
preço nome

(1,n) (1,1)
Produto tem Categoria
Análise de requisitos (modelo lógico)

Nível de abstração: modelo lógico


Modelo físico

 Modelos físicos ou, popularmente, conhecidos como Script do BD em SQL. Representa o


modelo do banco de dados e é enriquecido com detalhes que influenciam no desempenho
do banco de dados, mas não interferem na sua funcionalidade. Script do banco de dados em
SQL representa os detalhes dos dados internamente ao BD
(campo, tipo/domínio, restrições).
Modelo físico

 Contém os detalhes de armazenamento interno de informações.


Detalhes que:
 Não têm influência sobre a programação de aplicações no SGBD;
 Mas influenciam a performance das aplicações.
 Usados por profissionais que fazem sintonia (ajuste de desempenho – “tuning”) de banco
de dados.
Projeto de banco de dados e diagramas ER

 O projeto de banco de dados é, apenas, uma parte e está dividido em seis etapas durante
a concepção de um projeto de banco de dados. O modelo ER é mais relevante nas três
primeiras etapas.

Segundo Ramakrishnan & Gehrke (2011), essas etapas podem visualizadas a seguir:
Análise de requisitos

 Fase inicial de um projeto de banco de dados, que permite compreender quais dados devem
ser armazenados, que informações os aplicativos devem manipular, quais as operações mais
importantes e quais estão sujeitas a requisitos de desempenho. Reuniões informais como os
usuários da aplicação, devem ser realizadas visando definir quais alterações serão
trabalhadas, a análise de toda a documentação disponível sobre os aplicativos existentes
que se deseja substituir ou complementar com o banco de dados, e assim por diante.
Muitas metodologias são propostas com o foco de organizar e apresentar as informações
coletadas, quase sempre se usa as ferramentas automatizadas.

Fonte:
https://supremapropaganda.com.br/agencia-
de-marketing-digital-publicidade-e-
propaganda-em-itajai-sc/
Projeto Conceitual de Banco de Dados

 Nesta etapa, as coletas de dados da fase de análise de requisitos serão utilizadas para
fornecer uma descrição de dados a serem armazenados, levando em consideração as
informações mais importantes. O modelo Entidade Relacionamento (ER) disponibiliza
diversos modelos de dados semânticos ou de alto nível, utilizados no projeto de banco de
dados. Tem como objetivo criar uma descrição simples dos dados que melhor corresponda
à visão ou à ideia, que os usuários e desenvolvedores têm em relação aos dados (e às
pessoas e aos processos a serem representados nos dados).

Fonte:
https://onsafety.com.br/entenda-
como-funciona-gestao-a-vista/
Projeto Lógico de Banco de Dados

 A partir da conversão do projeto conceitual de banco de dados, um SGBD será escolhido


para implementar as informações de um esquema ER para um esquema de banco de dados
relacional.
As três etapas restantes do projeto de banco de dados:
 A partir do esquema lógico, novas funções devem receber atenção;
 Desempenho e protótipos dos esquemas físico;
 Aspectos de segurança, que assegurem que os usuários sejam capazes de acessar os
dados de que eles precisam, mas não os dados que desejamos ocultar deles.
Refinamento do esquema

 Nesta etapa, o projeto de banco de dados consiste em analisar a coleção de relações em


nosso esquema de banco de dados relacional, para identificar os problemas em potencial e
refiná-los. Contrastando às etapas de análise de requisitos e o projeto conceitual, os quais
são essenciais ao esquema de refinamento.
Projeto físico de banco de dados

 Nesta etapa, todas as alterações devem, ainda, suportar e refinar maior projeto de banco de
dados, para assegurar que este satisfaça os critérios de desempenho desejados. Criação de
índices em algumas tabelas e agrupamento de tabelas serão inicializados nesta fase, e pode
envolver um reprojeto substancial de partes do esquema de banco de dados obtido das
etapas anteriores de projeto.
Projeto de aplicativos e segurança

 A partir desta etapa novas ferramentas e metodologias podem ser implementadas ao SGBD,
e deve-se identificar as entidades (por exemplo: usuários, grupos de usuários,
departamentos) e os processos envolvidos no aplicativo. Descrever o papel de cada entidade
em cada processo que é refletido em alguma tarefa de aplicativo, como parte de um fluxo
dessa tarefa, identificando as partes do banco de dados que devem ser acessíveis e as
partes que não devem ser acessíveis, criando as regras de segurança.

Fonte:
https://www.pinterest.com/pin/8568
80266584216530/
Interatividade

Existe um momento em que os dados são utilizados por pessoas diferentes, em diferentes
departamentos, e por diversos motivos. Portanto, os agentes de integração de gerenciamento
de dados devem tratar o conceito de dados compartilhados. Os agentes de integração de
sistemas se enquadram nos seguintes itens:
I. A interpretação e a apresentação de dados em formato úteis, transformando os dados
brutos em informação;
II. A distribuição de dados e de informações, para as pessoas certas no momento certo;
III. A preservação dos dados e o monitoramento de sua utilização por períodos adequados;
IV.O controle da duplicação e da utilização de dados, tanto interno como externo.
a) Todas as alternativas estão corretas.
b) Apenas as alternativas I, II e IV estão corretas.
c) Apenas as alternativas I, II e III estão corretas.
d) Apenas as alternativas II e IV estão corretas.
e) Apenas as alternativas I e IV estão corretas.
Resposta

Existe um momento em que os dados são utilizados por pessoas diferentes, em diferentes
departamentos, e por diversos motivos. Portanto, os agentes de integração de gerenciamento
de dados devem tratar o conceito de dados compartilhados. Os agentes de integração de
sistemas se enquadram nos seguintes itens:
I. A interpretação e a apresentação de dados em formato úteis, transformando os dados
brutos em informação;
II. A distribuição de dados e de informações, para as pessoas certas no momento certo;
III. A preservação dos dados e o monitoramento de sua utilização por períodos adequados;
IV.O controle da duplicação e da utilização de dados, tanto interno como externo.
a) Todas as alternativas estão corretas.
b) Apenas as alternativas I, II e IV estão corretas.
c) Apenas as alternativas I, II e III estão corretas.
d) Apenas as alternativas II e IV estão corretas.
e) Apenas as alternativas I e IV estão corretas.
Entidades

 Uma entidade é um objeto do mundo real, que pode ser descrita por qualquer pessoa, seja
ela concreta ou abstrata. Exemplos incluem: um carro popular, a concessionária, o gerente
da loja, as filiais que vendem o mesmo modelo do veículo. Normalmente, é útil identificar
uma coleção de entidades semelhantes.
 Uma coleção é chamada de conjunto de entidades. Um conjunto de entidade não precisa ser
disjunto: o conjunto de funcionários da concessionária e o conjunto de funcionários da
manutenção de veículos, ambos podem conter o funcionário João José da Silva (que pode
trabalhar em ambos os departamentos).

Fonte:
https://dribbble.com/shots/5958438- Fonte: https://dribbble.com/shots/2216022-
Agora-Place-Animated-Illustration Team-Collaboration-Illustration
Atributos

 Um atributo é um valor de dado assumido pelos objetos de uma classe.

 Exemplo de atributos da entidade/Classe Aluno: nome, idade e peso são exemplos de


atributos. Cor, peso e modelo são possíveis atributos de entidade/Classe Carro. Cada
atributo tem um valor para cada instância de objeto.
Atributos

 Na notação de Chen original, os atributos são representados por elipses e conectados ao


retângulo da entidade por uma reta.
 Cada elipse contém o nome dos atributos que representa.
 Na notação pé de galinha, os atributos são escritos na caixa de atributos, abaixo do
retângulo da entidade.

ALU_INICIAL

ALU_NOME ALU_EMAIL

ALUNO
ALU_SOBRENOME
ALU_TEL

Fonte: BOB, 2011, p. 116.


Atributos

 Atributo necessário: aquele que deve apresentar valor.


 Atributo opcional: aquele que não exige um valor.
 Domínio: conjunto de valores possíveis de determinado atributo.
 Os atributos podem compartilhar um domínio.
 Identificadores: um ou mais atributos que identifiquem, de modo exclusivo, cada
instância de entidade.
 Identificadores compostos: composto de um único atributo.
Atributos

 Identificador composto pode ser subdividido.

 Atributo simples não pode ser subdividido.

 Atributo pode ter, apenas, um valor.

 Atributos multivalorados possuem muitos valores.

 Exemplo: telefone; uma pessoa poderá ter mais de um número de telefone.


Relacionamentos

 Associação entre duas ou mais entidades.

 Participantes: as entidades que participam de um relacionamento.

 Os relacionamentos entre as entidades sempre operam em ambas as direções.

 Um relacionamento pode ser classificado como 1:M.

 A classificação torna-se difícil de estabelecer quando, apenas,


um lado do relacionamento é conhecido.
Conectividade e Cardinalidade

 O termo “conectividade” é utilizado para descrever a classificação dos relacionamentos.

 A cardinalidade expressa o número mínimo e máximo de ocorrências de entidades


associadas a uma única ocorrência da entidade relacionada.

 São estabelecidas por afirmações muito


concisas, conhecidas como regras de negócio.
Conectividade

ensina

Cardinalidades

Fonte: BOB, 2011.


Força de relacionamento

Relacionamento fraco (não identificado):


 Ocorre quando a PK da entidade relacionada não contém um componente da PK da
entidade pai.

Relacionamento forte (de identificação):


 Ocorre quando a PK da entidade relacionada contém um componente de PK da entidade pai.
Entidade fraca

Entidade fraca é aquela que atende a duas condições:


 É dependente de existência;
 A entidade possui uma chave primária que é parcial ou, totalmente, derivada da entidade
pai do relacionamento;
 O projetista do banco de dados, normalmente, determina se uma entidade pode ser descrita
como fraca, com base nas regras de negócio.
Entidade fraca em um DER
Entidade fraca – Dependente

 O conjunto de entidades fracas Dependentes e o seu relacionamento com funcionários são


ilustrados a seguir. A participação total de Dependentes em Apólice é indicada pela ligação
entre eles com uma linha grossa.
 A seta de Dependentes a Apólice indica que cada entidade de Dependentes aparece em, no
máximo, um (exatamente um, na realidade, em razão à restrição de participação)
relacionamento Apólice.
 Para ressaltar o fato de que Dependentes é uma entidade fraca e a Apólice é seu
relacionamento identificador. O atributo nome_dep é uma chave parcial de Dependentes.

custo

nome_dep
idade

Funcionário (0,n)
Apólice Dependentes
Entidade fraca e opcional em um DER

FIGURA TURMA opcional para DISCIPLINA


4.13

DISCIPLINA TURMA
gera

(1,1) (0, N)

FIGURA DISCIPLINA e TURMA em relacionamento obrigatório


4.14

DISCIPLINA TURMA
gera

(1,1) (0, N)
Simbologias

Notação Pé
Cardinalidade Comentários
de galinha

Zero ou muitos. O lado


(0,N)
“muitos” é opcional.
Um ou muitos. O lado
(1,N)
“muitos” é obrigatório.
Um e somente um. O lado
(1,1)
“1” é obrigatório.
Zero ou um. O lado “1” é
(0,1)
opcional.
Três tipos de graus de relacionamento

 Indica o número de entidades ou participantes associados a um relacionamento.


 Relacionamento unário: ocorre quando uma associação é mantida em uma única entidade.
 Relacionamento binário: se dá quando duas entidades estão associadas.
 Relacionamento ternário: Relacionamento unário Relacionamento binário
quando três entidades gerência

estão associadas. FUNCIONÁRIO PROFESSOR TURMA


ensina

Relacionamento ternário

MÉDICO RECEITA PACIENTE


escreve recebe

aparece no
Interatividade

Um relacionamento deve ser identificado, unicamente, pelas entidades participantes, sem a


referência aos atributos descritivos, deve ser identificado, apenas, como a relação entre as
entidades. Assim, para um determinado par funcionário-departamento. Baseado no diagrama,
assinale a seguir quem pode ser considerado como relacionamento para esta relação:
desde

a) Funcionário.
b) Funcionário_Departamento. (0, n) Departamento
Funcionário Trabalha_em
c) Trabalha_em.
d) Funcionário_Trabalha_em.
e) Departamento_Trabalha_em.
Resposta

Um relacionamento deve ser identificado, unicamente, pelas entidades participantes, sem a


referência aos atributos descritivos, deve ser identificado, apenas, como a relação entre as
entidades. Assim, para um determinado par funcionário-departamento. Baseado no diagrama,
assinale a seguir quem pode ser considerado como relacionamento para esta relação:
desde

a) Funcionário.
b) Funcionário_Departamento. (0, n) Departamento
Funcionário Trabalha_em
c) Trabalha_em.
d) Funcionário_Trabalha_em.
e) Departamento_Trabalha_em.
Hierarquias de classes

 Classificar as entidades de um conjunto de entidades em subclasses é uma atividade muito


comum. Por exemplo, poderíamos considerar um conjunto de entidades
Funcionário_Horistas e um conjunto de entidades Funcionário_Contratados para distinguir a
forma como os funcionários são pagos. Poderíamos ter atributos horas_trabalhadas e
salário_hora definidos para Funcionário_Horistas e um atributo id-contrato definido para
Funcionário_Contratados.

Fonte: RAMAKRISHNAN; GEHRKE, 2011. Funcionário

Funcionário_contratado
Funcionário_Horista
Hierarquias de classes – Especialização

 A superclasse de Funcionários é dividida em duas classes especializadas. A especialização


é o processo de identificar subconjuntos de um conjunto de entidades (a superclasse) que
compartilham algumas características distinguíveis. Tipicamente, a superclasse é definida
primeiro, as subclasses são definidas em seguida, e os atributos específicos da subclasse e
os conjuntos de relacionamentos são adicionados depois.

 Funcionário_Horistas e Funcionário_Contratados são generalizados em Funcionários.

Fonte:
RAMAKRISHNAN;
GEHRKE, 2011.
Hierarquias de classes

 Toda entidade deve possuir uma semântica em que um desses conjuntos seja, também,
uma entidade de Funcionários e, como tal, deva possuir todos os atributos definidos
para os Funcionários.

As subclasses podem ser identificadas em duas subclasses (por especialização ou


generalização):

 Acrescentando a descrição dos atributos que façam sentido, apenas, às entidades em uma
subclasse. Por exemplo, salário_hora não faz sentido para uma entidade
Funcionário_Contratados, cujo pagamento é determinado por um contrato individual.
Hierarquias de classes – Generalização

 Generalização consiste em identificar quais são as características comuns de uma coleção


de conjuntos de entidades e criar um novo conjunto de entidades que contenha as entidades
possuindo essas características comuns. É recorrente que as subclasses são definidas
primeiro, a superclasse é definida em seguida e quaisquer conjuntos de relacionamentos,
que envolvam a superclasse, são definidos depois.

Funcionário

Salario_hora
Horas_trabalhada
Hierarquias de classes – Especialização/Generalização

As subclasses podem ser identificadas em duas subclasses


(por especialização ou generalização):
1. Acrescentando a descrição dos atributos que façam sentido, apenas, às entidades em uma
subclasse. Por exemplo, salário_hora não faz sentido para uma entidade
Funcionário_Contratados, cujo pagamento é determinado por um contrato individual.
Hierarquias de classes – Especialização/Generalização

2. A identificação do conjunto de entidades que participam em algum relacionamento. Por


exemplo, poderíamos definir o relacionamento Gerência de forma que os conjuntos de
entidades participantes sejam Funcionário_Sêniores e Departamentos, para assegurar que,
apenas, os funcionários sêniores possam ser gerentes.
Hierarquias de classes – Especialização/Generalização

 Um outro exemplo, Barcos_Motorizados e Carros podem ter atributos descritivos diferentes,


como a tonelagem e o número de portas, mas como as entidades de Veículos_Motorizados,
eles devem ter licenciamento. A informação de licenciamento pode ser capturada por um
relacionamento Licenciado_para entre Veículos_Motorizados e um conjunto de entidades
chamado Proprietários.

Veículos_Motorizados

Barcos_Motorizados Carros
Agregação

 É um tipo especial de associação onde se tenta demonstrar que as informações de um


objeto, precisam ser complementadas pelas informações de um objeto de outra classe.

 Esse tipo de associação tenta demonstrar uma relação entre o todo ou a parte entre os
objetos associados.

 O conjunto de relacionamentos Financia captura essa informação. Um departamento que


financia um projeto pode designar os funcionários para monitorar o financiamento.
Agregação

 Intuitivamente, Monitora deve ser um conjunto de relacionamentos que associa um


relacionamento Financia (em vez de uma entidade Projetos ou Departamentos) a uma
entidade Funcionários. Entretanto, definimos os relacionamentos para associar duas
ou mais entidades.
Interatividade

Podemos definir uma entidade como um objeto do mundo real, que pode ser descrito por
qualquer pessoa, seja ela concreta ou abstrata. Exemplos incluem: um carro popular, a
concessionária, o gerente da loja, as filiais que vendem o mesmo modelo do veículo.
Normalmente, é útil identificar uma coleção de entidades semelhantes. Existem outras
definições. Assinale a seguir qual das alternativas não pode ser considerada como uma
entidade em banco de dados:

a) Uma coleção de atributos.


b) Um conjunto de atributos.
c) Uma tabela do banco de dados.
d) Uma concessionária.
e) Um nome.
Resposta

Podemos definir uma entidade como um objeto do mundo real, que pode ser descrito por
qualquer pessoa, seja ela concreta ou abstrata. Exemplos incluem: um carro popular, a
concessionária, o gerente da loja, as filiais que vendem o mesmo modelo do veículo.
Normalmente, é útil identificar uma coleção de entidades semelhantes. Existem outras
definições. Assinale a seguir qual das alternativas não pode ser considerada como uma
entidade em banco de dados:

a) Uma coleção de atributos.


b) Um conjunto de atributos.
c) Uma tabela do banco de dados.
d) Uma concessionária.
e) Um nome.
Referências

 ELMASRI, R.; NAVATHE, S. B. Sistemas de banco de dados: fundamentos e aplicações.


4. ed. São Paulo: Pearson, 2011.
 RAMAKRISHNAN, R., GEHRKE, J. Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados.
Porto Alegre: Bookman, 2011.
ATÉ A PRÓXIMA!

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