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Sumário
SUMÁRIO ..................................................................................................................................................2
APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................................3
LISTA DE QUESTÕES............................................................................................................................... 40
GABARITO ..............................................................................................................................................46
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Prof. Arthur Lima
Raciocínio Lógico p/ Técnico do INSS Aula 00
Apresentação
Olá, tudo bem? Sou o professor Arthur Lima. Seja muito bem-vindo a esse meu
curso! Aqui na DIREÇÃO CONCURSOS sou responsável pelas disciplinas de
Matemática, Raciocínio Lógico, Matemática Financeira e Estatística. Também sou
um dos coordenadores do site.
Caso não me conheça, sou Engenheiro Aeronáutico pelo Instituto Tecnológico de
Aeronáutica (ITA). Fui aprovado nos concursos de Auditor-Fiscal e Analista-
Tributário da Receita Federal, e exerci o cargo de Auditor por 6 anos. Antes, fui
engenheiro na EMBRAER S/A por 5 anos. Sou professor há 11 anos, sendo 4 em preparatórios para vestibular e
7 em preparatórios para concursos públicos. Ao longo deste tempo pude ver muitos alunos sendo aprovados
nos concursos públicos mais disputados do país – e pude ver inúmeros alunos que tinham MUITA
DIFICULDADE em exatas superarem o “trauma” e conseguirem excelentes desempenhos em suas provas.
Espero que o mesmo aconteça contigo! Sempre me preocupo muito em atender os alunos com maior
dificuldade, pois sei que o ensino de exatas no Brasil é muito ruim. Estaremos juntos nesta jornada até a sua
APROVAÇÃO, combinado? E vamos encurtar este caminho!
É com MUITA ALEGRIA que inicio este curso de RACIOCÍNIO LÓGICO. A programação de aulas, que você
verá mais adiante, foi concebida especialmente para a sua preparação focada no concurso do INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS). Tomei por base o último edital (2016), e cobriremos TODOS os
tópicos exigidos pela banca CESPE, ok? Nada vai ficar de fora, este curso deve ser o seu ÚNICO material de
estudo! E você também não perderá tempo estudando assuntos que não serão cobrados na sua prova. Deste
modo, você aproveita o tempo da melhor forma possível, estuda de modo totalmente focado, e aumenta as
suas chances de aprovação.
Você nunca estudou RACIOCÍNIO LÓGICO para concursos? Não tem problema, este curso também te
atende. Nós veremos toda a teoria que você precisa e resolveremos centenas de exercícios para que você possa
praticar bastante cada aspecto estudado. Minha recomendação, nestes casos, é que você comece assistindo as
videoaulas, para em seguida enfrentar as aulas em PDF. E fique à vontade para me procurar no fórum de
dúvidas sempre que for necessário.
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Assista ao meu vídeo de Direção Inicial para entender melhor o funcionamento deste nosso curso de Técnico do Seguro
Social (INSS) no link abaixo:
https://youtu.be/PVqkL4Q9h_M
Caso você queira tirar alguma dúvida antes de adquirir o curso, basta me enviar um email ou um direct
pelo Instagram:
Conheça ainda as minhas outras redes sociais para acompanhar de perto o meu trabalho:
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Conteúdo:
1 Conceitos básicos de raciocínio lógico: proposições; valores lógicos das proposições; sentenças abertas; número de linhas da
tabela verdade; conectivos; proposições simples; proposições compostas. 2 Tautologia. 3 Operação com conjuntos. 4 Cálculos
com porcentagens.
Veja que o edital foi bastante curto. Os assuntos exigidos são apenas 3: proposições, conjuntos e
porcentagens. Não precisamos perder tempo com MAIS NADA neste momento! Naturalmente, se o novo
edital exigir assuntos adicionais, estudaremos no momento adequado
Para cobrir este edital integralmente, o nosso curso está organizado da seguinte forma:
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Que tal já iniciarmos o nosso estudo AGORA? Separei um conteúdo muito útil para você nesta aula
demonstrativa. Trata-se deste ponto aqui do edital:
Este tema é mais conhecido como Lógica de Proposições, e DESPENCA nas provas de concursos!
Portanto, mãos à obra!
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Eu gosto de futebol.
Já adianto que esta frase é uma proposição lógica. E por quê? Porque ela cumpre três requisitos
fundamentais:
1) É uma oração – lembre-se das aulas de Português que orações são frases que possuem verbo. Essa
frase tem o verbo “gostar”, portanto ela é mesmo uma oração.
2) Esta oração é declarativa – veja que o autor da frase está fazendo uma declaração, está apresentando
uma informação, atestando um fato, que é o seu gosto pelo futebol.
3) Esta oração pode ser classificada como Verdadeira ou Falsa – dependendo de quem pronuncia a
frase, ela pode assumir esses dois valores lógicos. Se eu falar esta frase, ela certamente será Falsa, pois eu não
gosto de futebol. Mas, talvez, se você falar esta frase, ela possa ser Verdadeira.
Portanto, guarde que uma Proposição Lógica é uma oração declarativa que admite um valor lógico. Esta
é a definição básica que você precisa ter em mente:
Oração
Valor lógico
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Tendo clara a definição de Proposição, fica fácil distinguir também o que NÃO é proposição. Isto é
fundamental, pois várias questões de prova perguntam justamente isso – são apresentadas algumas frases e
você precisa dizer qual delas não é uma proposição. Os casos mais comuns são:
- perguntas: as orações interrogativas (ex.: “Que dia é hoje?”) NÃO são proposições. Uma pergunta não
pode ser classificada como verdadeira ou falsa, somente a sua resposta é que pode ser classificada assim.
- exclamações: as frases exclamativas (ex.: “Que dia belo!”) também NÃO são proposições, uma vez que
elas não podem ser classificadas como V ou F. Veja que essas frases apresentam percepções subjetivas, isto é,
individuais. Ainda que você não concorde que o dia está belo, isto não significa que a frase dita é falsa.
- ordens: as frases imperativas (ex.: “Vá comprar pão”) também NÃO são proposições. Uma ordem pode
ser cumprida ou descumprida, mas a ordem em si não pode ser considerada verdadeira ou falsa. Assim, muita
atenção com os verbos no imperativo, eles são um forte indicativo de frases que não são proposições.
Perguntas
Ordens
Somente com o que vimos até aqui você já consegue “matar” essas três questões:
RESOLUÇÃO:
Observe que a frase “Soldado, cumpra suas obrigações” é, na verdade, uma ordem. Repare no verbo conjugado
no imperativo: “cumpra”. Quem disse esta frase estava MANDANDO o soldado fazer algo. Esta ordem pode
ser cumprida ou descumprida, mas isto não nos permite dizer que a frase em si é verdadeira ou falsa.
Assim, sabemos que estamos diante de uma frase que NÃO é uma proposição. Se ela não é proposição,
também não pode ser proposição simples (ainda que não tenhamos falado sobre este conceito até o momento).
Fica claro que o item está ERRADO.
Resposta: E
I.Está chovendo.
II.Pedro é médico ou Paula é engenheira.
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RESOLUÇÃO:
Observe que as frases I e II são proposições, pois podem ser Verdadeiras ou Falsas, conforme o caso. A
frase III é uma ordem, e a frase IV é uma pergunta, de modo que ambas não podem ser classificadas como V ou
F, de modo que não são proposições.
Resposta: B
FCC – SEFAZ-SP) Das cinco frases abaixo, quatro delas têm uma mesma característica lógica em comum,
enquanto uma delas não tem essa característica.
I. Que belo dia!
a) IV
b) V
c) I
d) II
e) III
RESOLUÇÃO:
Note que a frase IV é uma proposição, pois pode assumir os valores lógicos V ou F. Entretanto, é impossível
atribuir esses valores lógicos às demais frases, pois temos pergunta (III), ordem ou pedido (V), e expressão de
opiniões (I e II). Ou seja, todas elas não são proposições.
Portanto, a única frase diferente é a da letra IV, por ser uma proposição, ao contrário das demais.
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Resposta: A
Além dos casos mencionados, veremos mais adiante neste curso as Sentenças Abertas que, para muitos
autores, não são proposições. Não se preocupe com isso por agora.
Antes de prosseguir, gostaria apenas de citar mais um caso que aparece raramente em prova, mas que
vale a pena você saber. Os Paradoxos também não são proposições. Para você entender melhor, veja esta
frase:
Se aceitarmos que o autor da frase disse uma verdade, então na verdade ele mentiu (pois a própria frase
diz que ela é uma mentira). Já se aceitarmos que o autor da frase mentiu, então ele disse uma verdade (pois a
frase diz mesmo que ela é uma mentira). Estamos diante de uma frase que é contraditória em si mesma. Isto é
a definição de um paradoxo. Os paradoxos não são proposições pois, como você pode perceber, eles não
podem ser classificados como verdadeiros ou falsos, visto que sempre levam a uma contradição.
Tudo bem até aqui? Espero que sim. Vamos prosseguir então.
1 – Princípio da não-contradição:
Dizemos que uma mesma proposição não pode ser, ao mesmo tempo, verdadeira e falsa. Isto é, a
proposição lógica só pode assumir um ÚNICO valor por vez. Pode até ser que, em momentos diferentes, uma
mesma proposição mude de valor. Por exemplo, “Eu estou acordado” é verdadeira neste momento, mas
provavelmente daqui a algumas horas esta frase será falsa, pois estarei dormindo.
Do ponto de vista prático, este princípio é muito útil na resolução de exercícios. Isto porque, se em um
determinado ponto da resolução eu descubro que uma proposição é Verdadeira, então em TODOS os demais
pontos daquele exercício em que aquela proposição aparecer, ela também será Verdadeira.
A lógica de proposições também é conhecida como “lógica bivalente”. Sabemos que o prefixo “bi”
significa “dois”, ou seja, estamos trabalhando uma área da lógica que conta com apenas DOIS valores possíveis:
V ou F. Portanto, se sabemos que uma determinada proposição NÃO é verdadeira, ela CERTAMENTE será
falsa. E vice-versa. Não é possível que uma proposição seja “quase verdadeira” ou “quase falsa”. Existe um outro
ramo da lógica que trabalha com essas nuances. No nosso caso, precisamos ter em mente que só existem os
dois valores lógicos V e F, não existe um “meio termo” ou, melhor dizendo, não existe um “terceiro termo”.
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As proposições compostas são formadas pela junção de proposições simples. Esta junção é feita por meio
do uso de conectivos lógicos, ou operadores lógicos. A frase “Estou com calor e quero sorvete” é uma
proposição composta, pois nela nós juntamos a proposição simples “estou com calor” com a proposição simples
“quero sorvete”. Repare que a junção foi feita por meio do conectivo “e“. Precisamos conhecer agora os
principais conectivos lógicos e, consequentemente, conheceremos as principais proposições compostas que
podem ser cobradas em sua prova.
Enquanto eu estiver explicando cada conectivo lógico, preste atenção na IDEIA / SENTIDO expressado
por ele. Compreender o sentido de cada conectivo é fundamental para você resolver aquelas questões que não
podem ser enfrentadas somente na base do decoreba (que também é importante).
peq
Também costumamos ver em prova uma notação mais formal, em que o “e” é substituído pelo símbolo
Λ. Ou seja, poderíamos representar a frase assim:
𝒑𝚲𝒒
CESPE – MEC – 2015) Considerando que as proposições lógicas sejam representadas por letras maiúsculas e
utilizando os conectivos lógicos usuais, julgue os itens a seguir a respeito de lógica proposicional.
( ) A sentença “A vida é curta e a morte é certa" pode ser simbolicamente representada pela expressão lógica
P∧Q, em que P e Q são proposições adequadamente escolhidas.
RESOLUÇÃO:
Aqui temos o conectivo lógico “e”, uma conjunção, que de fato pode ser representada por P^Q. Basta
“escolhermos adequadamente” as seguintes proposições simples:
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P = “a vida é curta”
Q = “a morte é certa”
Item CORRETO.
Resposta: C
É importantíssimo entendermos qual é a ideia passada por este operador lógico, para que façamos a
interpretação correta da frase. O conectivo de conjunção passa a ideia de VERDADE. Isto é, quem nos disse
a frase queria afirmar que É VERDADE que ela está com calor, e também É VERDADE que ela quer sorvete. Se
alguma das informações for mentira, automaticamente toda a frase será mentirosa. Por isto, grave que:
Podemos representar tudo isso em uma tabela, que chamamos de tabela-verdade. Esta tabela serve para
exprimir todos os possíveis valores lógicos para esta proposição. Vamos construir a tabela? Seria algo mais ou
menos assim:
p q p^q
V V
V F
F V
F F
Repare que eu já preenchi as duas primeiras colunas. Nelas eu coloquei todas as possíveis combinações
de valores lógicos entre as proposições p e q, isto é: as duas verdadeiras (1ª linha), as duas falsas (4ª linha), e
uma verdadeira e a outra falsa (2ª e 3ª linhas). Veja que é bem fácil preencher todas essas combinações, basta
preencher metade das linhas de p como V e a outra metade como F e, no caso da coluna q, basta ir alternando
entre V e F.
Agora devemos preencher a última coluna, na qual serão colocados os valores lógicos da conjunção p^q.
Já vimos que essa conjunção só é verdadeira quando todas as suas componentes são verdadeiras. Isto só
acontece na 1ª linha. Portanto, colocaremos V na primeira linha e F nas demais, ficando com:
p q p^q
V V V
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V F F
F V F
F F F
Esta é a chamada tabela-verdade da conjunção, que resume todos os possíveis valores lógicos desta
proposição.
IBFC – EBSERH – 2016) A conjunção entre duas proposições compostas é verdadeira se:
e) se o valor lógico da primeira proposição for verdade e o valor lógico da segunda proposição for falso.
RESOLUÇÃO:
Só há uma forma de uma conjunção ser verdadeiras: AMBAS as proposições devem ter valor lógico
VERDADEIRO. Temos isso na letra C.
Resposta: C
Após algumas investigações verificou-se que essa declaração do depoente era falsa.
É correto concluir que o depoente:
RESOLUÇÃO:
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Uma conjunção é FALSA quando alguma das proposições é falsa. Ou seja, precisamos que a primeira seja falsa
(NÃO estava no escritório às 10 horas da noite) OU que a segunda seja falsa (o telefone NÃO tocou). Portanto,
para a conjunção ser FALSA, precisamos que seja verdadeira a frase:
Resposta: A
Repare que a diferença desta para a frase que trabalhamos na seção anterior é o conectivo “ou” no lugar
do “e”. Esta pequena alteração muda bastante o significado da frase, como veremos. Antes, porém, saiba que
o “ou” é o operador lógico de Disjunção Simples, também conhecida como Disjunção Inclusiva. Podemos dizer
que esta proposição é uma disjunção. Se chamarmos “estou com calor” de p e “quero sorvete” de q, a frase
pode ser esquematizada assim:
p ou q
É comum vermos uma notação mais formal nas provas, em que é utilizado o símbolo “v” no lugar do “ou”.
Ficamos com:
pvq
A ideia passada pelo operador de disjunção é a de PELO MENOS UM. Como assim? A ideia é de que
pelo menos uma das informações da frase é verdadeira. Portanto, se eu te falei que “estou com calor ou quero
sorvete”, pelo menos uma dessas coisas precisa ser verdade:
- pode ser que eu realmente esteja com calor, mas nem queira sorvete;
- pode ser que eu não esteja com calor mas, mesmo assim, queira sorvete;
- pode ser que eu realmente esteja com calor e realmente queira sorvete.
A única coisa que NÃO pode acontecer é de as duas informações serem falsas. Se eu não estiver com calor
e também não quiser sorvete, então a disjunção será falsa. Nos demais casos, ela é verdadeira. Grave isso:
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Com isso em mãos, fica fácil montar a tabela-verdade da disjunção simples ou inclusiva. Veja:
p q pvq
V V V
V F V
F V V
F F F
Como já esperávamos, a única linha da tabela-verdade que é falsa é a última, na qual as duas proposições
simples são F. Nas demais linhas, a tabela da disjunção é verdadeira.
IBFC – DOCAS/PB – 2015) O valor lógico da proposição composta (2/5 de 40 = 16) ou (30% de 150 = 60) é:
a) Verdade
b) Falso
c) Inconclusivo
d) Falso ou verdade
RESOLUÇÃO:
Observe que a proposição do enunciado é uma disjunção “OU”. Isto é, temos uma proposição do tipo “p ou q”
onde:
p: (2/5 de 40 = 16)
q: (30% de 150 = 60)
Em “p” temos,
2/5 de 40 = 16
2/5 x 40 = 16
16 = 16
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Portanto “p” é possui valor lógico verdadeiro. Isso já é suficiente para definirmos que a proposição “2/5 de 40 =
16) ou (30% de 150 = 60)” possui valor lógico verdadeiro, pois o único caso em que uma disjunção é falsa é
quando temos (F ou F). Mas seguir com a nossa resolução:
Em “q” temos:
30% x 150 = 60
0,3 x 150 = 60
45 = 60
Repare que essa igualdade é falsa, pois 45 não é igual a 60, então “q” é FALSO.
(B) A viatura não está em uso ou o Guarda Municipal não está empenhado.
(C) A viatura está em uso e o Guarda Municipal está empenhado.
(D) A viatura não está em uso então o Guarda Municipal está empenhado.
RESOLUÇÃO:
Chamando a proposição simples “A viatura está em uso” de p e a proposição “O Guarda Municipal está
empenhado” de q. Sabemos que apenas uma das proposições é falsa (e portanto a outra necessariamente é
verdadeira), e não sabemos qual delas é falsa (pode ser p ou pode ser q). Levando isso em consideração, vamos
analisar as alternativas:
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Repare que aqui temos a disjunção p OU q, basta que a proposição simples p seja verdadeira ou que a
proposição simples q seja verdadeira para que a disjunção seja também verdadeira. Como sabemos que uma
das 2 proposições simples é verdadeira (ainda que não saibamos qual delas é), sabemos que a disjunção p OU
q será também necessariamente verdadeira.
Aqui temos a disjunção ~p OU ~q, basta que a proposição simples ~p seja verdadeira ou que a proposição
simples ~q seja verdadeira para que a disjunção ~p OU ~q seja também verdadeira. Repare que se p for a
proposição simples falsa, significa que ~p é verdadeira, o mesmo vale para q (se q for a proposição simples falsa,
significa que ~q é verdadeira), portanto podemos dizer que necessariamente uma das duas proposições simples
será verdadeira (ou ~p é verdadeira ou ~q é verdadeira), e portanto a disjunção ~p OU ~q é verdadeira
necessariamente.
Repare que aqui temos a conjunção p E q, para que a conjunção seja verdadeira é necessário que ambas
proposições simples que a compõem sejam verdadeiras e sabemos que uma delas necessariamente é falsa (ou
p é falsa ou q é falsa) e portanto podemos afirmar que a conjunção p E q é necessariamente falsa, e a alternativa
C que é o gabarito da questão.
Repare que aqui temos a condicional ~p -> q (se não p, então q). Repare que se p for a proposição falsa, então
teremos que q é a proposição verdadeira e que ~p é verdadeira também, logo a condicional ~p -> q seria dada
por V -> V e, portanto, seria verdadeira (lembrando que a condicional só é falsa no caso V -> F, nos demais casos
é verdadeira). Agora, supondo que seja q a proposição falsa, teremos que p é verdadeira e que ~p é falsa. Logo,
a condicional ~p -> q seria dada por F -> F, portanto seria verdadeira também. Assim, seja p ou q a proposição
verdadeira a condicional ~p -> q é necessariamente verdadeira.
Resposta: C
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Esta proposição tem o conectivo lógico “se..., então...”. Trata-se da famosa proposição condicional,
também conhecida como implicação. Chamando “estou com calor” de p e “quero sorvete” de q, podemos
representar esta proposição assim:
se p, então q
ou
p→q
Na proposição condicional nós temos uma condição (estar com calor) que, se confirmada, leva à
ocorrência de um resultado obrigatório (querer sorvete). Portanto, o sentido passado pela condicional é este
de CONDIÇÃO→RESULTADO. Se a condição for verdadeira (eu realmente estiver com calor), o resultado é
obrigatório, ou seja, eu preciso querer sorvete. Mas se a condição for falsa (eu não estiver com calor), nada se
pode afirmar sobre o resultado. Pode até ser que, mesmo assim, eu continue querendo sorvete. Mas pode ser
que eu não queira. Guarde isso: a condicional só me garante o que acontece quando a condição é verdadeira.
Se a condição for falsa, nada se pode garantir. A condicional só será desrespeitada (ou seja, será falsa) quando
a condição acontecer e, mesmo assim, o resultado não acontecer.
Alguns autores gostam de chamar a primeira parte da condicional de antecedente, e a segunda de
consequente. Neste exemplo, teríamos que o antecedente é “estou com calor”, e o consequente é “quero
sorvete”.
Para montar a tabela-verdade da condicional, é importante você saber que só existe UM CASO em que a
condicional é falsa: V→F. Isto é, a condicional só é falsa quando a condição é verdadeira e, mesmo assim, o
resultado é falso, como disse há pouco. Em todos os outros casos, a condicional é VERDADEIRA. Os alunos
costumam decorar este caso assim:
p q p→q
V V V
V F F
F V V
F F V
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Note que, de fato, a condicional só é falsa na segunda linha, na qual temos V→F. Que outras conclusões
relevantes podemos tirar disso? Veja algumas:
Essas duas análises que descrevi acima são fundamentais para agilizar a resolução de exercícios.
Certifique-se de que as compreendeu. Se ficou alguma dúvida, me pergunte no fórum! A proposição
condicional é, de longe, a mais cobrada em provas!
FGV – TRT/SC – 2017) Considere a sentença: “Se x é um número par e y é um número maior do que x, então y
é um número ímpar”. Sendo x um elemento do conjunto A e y um elemento do conjunto B, um cenário no qual
a sentença dada é sempre verdadeira é:
RESOLUÇÃO:
Para a sentença não ser falsa, não pode acontecer de a primeira parte ser verdadeira (x ser par e y ser maior que
x) e, ao mesmo tempo, a segunda parte ser falsa (y ser par).
Vejamos os casos onde a proposição fica falsa:
a) se x for par (2 ou 4) e y for maior do que x (só podendo ser 3 ou 5), então claramente não tem como y ser par.
Aqui é impossível deixar a proposição falsa. Este é o gabarito.
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Vamos analisar a alternativa B para ficar mais claro. Neste caso podemos ter x = 2 e y = 4. Veja que obedecemos
a primeira parte (x é par e y é maior que x), mas não a segunda (pois y é par). Isso torna a sentença falsa.
A mesma lógica vale para as demais alternativas.
Resposta: A
Vamos trabalhar mais uma questão sobre a condicional? Eu acho que vale a pena, afinal esta é a
proposição mais presente em provas!
IBFC – TJ/PE – 2017) Na seguinte proposição condicional a seguir, o consequente não foi explicitado:
a) 1 + 2 é ímpar
b) O conjunto vazio está contido em qualquer conjunto não-vazio
Resposta: E
Imagine os conjuntos dos “goianos” e dos “brasileiros”. Tomando por base a frase acima, podemos dizer
que todo mundo que faz parte do conjunto dos goianos deve, por consequência, fazer parte do conjunto dos
brasileiros também. Isto mostra que o conjunto dos goianos está DENTRO do conjunto dos brasileiros. Temos
algo assim:
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Sendo mais formal: se P→Q, podemos dizer que o conjunto P está contido no conjunto Q, ou melhor, o
conjunto P é um subconjunto do conjunto Q.
RESOLUÇÃO:
Em primeiro lugar, veja que a frase “Quem pode mais, chora menos” nos dá a ideia de que, se a condição “pode
mais” é cumprida, um resultado irá acontecer: “chora menos”. Esta é uma proposição CONDICIONAL, que
também poderia ser escrita assim: “Se pode mais, então chora menos”.
Todos os indivíduos que cumprem a condição “poder mais” devem, obrigatoriamente, cumprir o resultado
“chorar menos”. Assim, todos os elementos do conjunto dos que “podem mais” são também elementos do
conjunto dos que “choram menos”. Isto nos permite representar a frase da seguinte maneira:
Ou seja, o conjunto “pode mais” está contido no conjunto “chora menos”. Item CERTO.
Resposta: C
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O conectivo “se e somente se” presente nesta proposição é conhecido como bicondicional, ou dupla
condicional, ou dupla implicação. Chamando a primeira parte de p e a segunda de q, podemos sintetizar esta
proposição na forma:
p se e somente se q
ou então:
pq
A bicondicional nos passa a ideia de SIMULTANEIDADE. Isto é, ela nos indica que as duas proposições
terão valores lógicos iguais ao mesmo tempo. Se uma é V, a outra também será V. Se uma é F, a outra também
será F. Ou seja, no exemplo acima:
- se for verdade que estou com calor, então também será verdade que quero sorvete;
- se for mentira que estou com calor, então também será mentira que quero sorvete.
MEMORIZE:
A bicondicional é falsa quando as proposições têm valores lógicos distintos, ou seja, quando uma é V e a outra é F
p q pq
V V V
V F F
F V F
F F V
Repare que a 1ª e 4ª linhas resultam no valor lógico V, pois nelas as duas proposições simples têm o
mesmo valor. Na 2ª e 3ª linhas temos o valor resultante F, pois as duas proposições têm valores lógicos
diferentes entre si.
CESPE – POLÍCIA FEDERAL – 2018 – adaptada) As proposições P, Q e R a seguir referem-se a um ilícito penal
envolvendo João, Carlos, Paulo e Maria:
P: “João e Carlos não são culpados”.
Q: “Paulo é mentiroso”.
R: “Maria é culpada”.
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A proposição “Se Paulo é mentiroso então Maria é culpada.” pode ser representada simbolicamente por
(Q)(R).
RESOLUÇÃO:
Observe que o conectivo utilizado na proposição é o famoso “Se..., então...”. Este é o conectivo de condicional,
e não de bicondicional. Assim, a representação correta da frase seria Q→R. O item está ERRADO.
Para representar na forma QR, a frase deveria ser: “Paulo é mentiroso se, e somente se, Maria é culpada”.
Resposta: E
Faça mais essa questão para garantir que você compreendeu o básico sobre a Bicondicional:
IBFC – PM/PB – 2018) Considerando o conjunto verdade dos conectivos lógicos proposicionais e sabendo que
o valor lógico de uma proposição “p” é falso e o valor lógico de uma proposição “q” é verdade, é correto afirmar
que o valor lógico:
RESOLUÇÃO:
c) do condicional entre “p” e “q”, nessa ordem, é falso –> o condicional F–>V é verdadeiro.
d) do bicondicional entre “p” e “q” é falso –> o bicondicional FV é falso. Este é o nosso gabarito.
Resposta: D
Esta frase é uma proposição lógica do tipo Disjunção Exclusiva. Ao contrário da disjunção simples (ou
inclusiva) que estudamos anteriormente, aqui temos a presença de dois “ou”. A ideia passada é a de
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EXCLUSÃO, ou seja, se uma proposição for V ela EXCLUI a possibilidade de a outra ser V também. Portanto,
se uma proposição é V, a outra deve ser F.
MEMORIZE:
As proposições devem ter valores lógicos OPOSTOS para deixar a disjunção exclusiva Verdadeira
Se for verdade que eu estou com calor, deve ser mentira que eu quero sorvete. E se for verdade que eu
quero sorvete, deve ser mentira que eu estou com calor. Simples assim!
ou p ou q
ou então:
pvq
Veja que, nesta última representação, é preciso colocar um traço embaixo do “v”. Caso contrário,
estaremos diante de uma disjunção simples. Como fica a tabela-verdade da disjunção exclusiva? Veja comigo:
p q pvq
V V F
V F V
F V V
F F F
Note que esta tabela é oposta à da bicondicional. As 1ª e 4ª linhas são falsas, pois temos o mesmo valor
lógico nas duas proposições simples. Já as 2ª e 3ª linhas são verdadeiras, pois temos valores lógicos diferentes
nas proposições simples.
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p^q
Embora seja fundamental ENTENDER a ideia passada por cada proposição, também considero
fundamental MEMORIZAR alguns aspectos. Isto faz com que você resolva questões de prova rapidamente e
com segurança. Economizar tempo pode fazer toda a diferença no seu desempenho final!
Um decoreba que acho muito válido é o seguinte: grave quando cada proposição é FALSA. Decorando
isso, você saberá automaticamente que, nos demais casos, as proposições são verdadeiras.
Vamos gravar isso? Você pode usar a tabela abaixo para memorizar:
IADES – Hemocentro/DF – 2017 – adaptada) Assinale a alternativa que apresenta uma proposição verdadeira.
(A) 3 x 2 = 6 32 = 6
(B) 42 = 8 V 50 = 2
(E) 5 + 5 = 10 ^ 5 x 5 = 25
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RESOLUÇÃO:
A primeira proposição é uma bicondicional onde as proposições têm valores DIFERENTES (uma informação é
V e a outra é F), resultando numa proposição FALSA.
Na segunda, temos uma disjunção em que AMBAS as informações são FALSAS, o que deixa a disjunção FALSA.
Na terceira temos uma condicional onde a primeira parte é V e a segunda F, resultando em V → F que é uma
proposição FALSA.
Na quarta temos uma conjunção onde as duas informações são falsas, resultando em uma proposição FALSA.
Na quinta temos uma conjunção onde as duas informações são verdadeiras, deixando a proposição final
VERDADEIRA. Este é o nosso gabarito.
Resposta: E
Chega de teoria por hoje! Vamos praticar mais um pouco? Você verá que, apenas com os aspectos vistos
até aqui, é possível resolver um GRANDE NÚMERO de questões de prova.
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( ) A lógica bivalente não obedece ao princípio da não contradição, segundo o qual uma proposição não assume
simultaneamente valores lógicos distintos.
RESOLUÇÃO:
Pelo contrário, na lógica bivalente uma mesma proposição não pode ser, ao mesmo tempo, verdadeira e falsa.
Isto é, a proposição lógica só pode assumir um ÚNICO valor por vez. Esse é exatamente o princípio da não
contradição.
Resposta: E
III Onde serão alocados os candidatos aprovados no concurso para técnico judiciário do TJ/PR?
RESOLUÇÃO:
Temos aqui uma proposição, uma vez que temos um conjunto de palavras que exprimem um pensamento de
sentido completo.
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III Onde serão alocados os candidatos aprovados no concurso para técnico judiciário do TJ/PR?
( ) A sentença “É justo que toda a população do país seja penalizada pelos erros de seus dirigentes?” é uma
proposição lógica composta.
RESOLUÇÃO:
Veja que aqui temos uma pergunta, ou seja, não temos uma proposição. Item errado.
Resposta: E
• P1: “Se há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa, então o trabalho dos servidores públicos que atuam
nesse setor pode ficar prejudicado.”.
• P2: “Se há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa, então os beneficiários dos serviços prestados por
esse setor podem ser mal atendidos.”.
• P3: “Se o trabalho dos servidores públicos que atuam no setor Alfa fica prejudicado, então os servidores
públicos que atuam nesse setor padecem.”.
• P4: “Se os beneficiários dos serviços prestados pelo setor Alfa são mal atendidos, então os beneficiários dos
serviços prestados por esse setor padecem.”.
• C: “Se há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa, então os servidores públicos que atuam nesse setor
padecem e os beneficiários dos serviços prestados por esse setor padecem.”.
( ) Se a proposição P4 for verdadeira, então a proposição “Os beneficiários dos serviços prestados pelo setor
Alfa são mal atendidos.” será, necessariamente, verdadeira.
( ) Se a proposição “O trabalho dos servidores públicos que atuam nesse setor pode ficar prejudicado.” for falsa
e a proposição “Há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa.” for verdadeira, então a proposição P1 será
falsa.
RESOLUÇÃO:
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( ) Se a proposição P4 for verdadeira, então a proposição “Os beneficiários dos serviços prestados pelo setor Alfa
são mal atendidos.” será, necessariamente, verdadeira.
Na proposição P4 temos uma condicional, que a princípio foi considerada verdadeira, em que o termo
antecedente é a proposição “Os beneficiários dos serviços prestados pelo setor Alfa são mal atendidos”. Veja
abaixo a tabela-verdade da condicional:
p q p→q
V V V
V F F
F V V
F F V
Perceba que em três dos quatro casos possíveis a condicional é verdadeira, como o enunciado pediu para
considerar. No entanto, veja que no caso das linhas 3 e 4, em que o valor lógico de p é F, a condicional é
verdadeira, mas a proposição “Os beneficiários dos serviços prestados pelo setor Alfa são mal atendidos” é
falsa. Com isso, o item é errado.
( ) Se a proposição “O trabalho dos servidores públicos que atuam nesse setor pode ficar prejudicado.” for falsa e
a proposição “Há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa.” for verdadeira, então a proposição P1 será
falsa.
A proposição P1 é a seguinte:
“Se há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa, então o trabalho dos servidores públicos que atuam
nesse setor pode ficar prejudicado.”.
De acordo com o enunciado, teríamos uma condicional do tipo V → F então de fato teremos uma proposição
P1 falsa, de acordo com a tabela-verdade da condicional.
Resposta: EC
( ) Se uma proposição na estrutura condicional — isto é, na forma P→Q, em que P e Q são proposições simples
— for falsa, então o precedente será, necessariamente, falso.
RESOLUÇÃO:
Sabemos que a condicional só é falsa quando tempos os seguintes valores lógicos V →F. Assim, a questão erra
ao afirmar que o termo precedente será falso. Pelo contrário, ele será necessariamente verdadeiro.
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Resposta: E
( ) Se as proposições “A afirmação foi feita pelo político.” e “A população acredita na afirmação feita pelo
político.” forem falsas, então a proposição “Se a afirmação foi feita pelo político, a população não acredita na
afirmação feita pelo político.” também será falsa.
RESOLUÇÃO:
Seja p a proposição “A afirmação foi feita pelo político”. Seja q a proposição “A população acredita na afirmação
feita pelo político”. Ambas são falsas, pelo enunciado.
Então, a proposição “Se a afirmação foi feita pelo político, a população não acredita na afirmação feita pelo
político” corresponde a p → ~q. Sendo p e q falsas, temos F → V, que é uma condicional verdadeira. Item errado.
Resposta: E
Texto 1A10-I
No exercício de suas atribuições profissionais, auditores fiscais sempre fazem afirmações verdadeiras, ao passo
que sonegadores sempre fazem proposições falsas.
Saulo, sonegador de impostos, fez a seguinte afirmação durante uma audiência para tratar de sua eventual
autuação: “como sou um pequeno comerciante, se vendo mais a cada mês, pago meus impostos em dia”.
Nessa situação hipotética, considerando as afirmações estabelecidas no texto 1A10-I, assinale a opção que
apresenta uma afirmação verdadeira.
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O texto nos disse que sonegadores sempre fazem proposições falsas. Logo, a proposição de Saulo é falsa. Sua
proposição foi: “como sou um pequeno comerciante, se vendo mais a cada mês, pago meus impostos em dia”.
Se essa condicional é falsa, temos algo do tipo V → F.
Então temos que “como sou um pequeno comerciante, se vendo mais a cada mês” é V enquanto “pago meus
impostos em dia” é F.
A proposição “como sou um pequeno comerciante, se vendo mais a cada mês” é uma conjunção entre “sou um
pequeno comerciante” e “vendo mais a cada mês”. Para que a conjunção seja V, é necessário que ambas as
proposições também sejam V.
Logo concluímos que Saulo é um pequeno comerciante, Saulo vende mais a cada mês e Saulo não paga seus
impostos em dia.
Analisando as alternativas de resposta, perceba que a letra B é a única que contém uma dessas conclusões.
Resposta: B
Na proposição composta: “Ou lógica é fácil ou João não gosta de lógica” temos um sentido de:
A) conjunção.
B) disjunção exclusiva
C) disjunção inclusiva.
D) condicional.
E) bicondicional.
RESOLUÇÃO:
Aqui temos a presença de dois “ou”. Esta frase é uma proposição lógica do tipo Disjunção Exclusiva. A
ideia passada é a de EXCLUSÃO, ou seja, se uma proposição for V ela EXCLUI a possibilidade de a outra ser V
também. Portanto, se uma proposição é V, a outra deve ser F.
Resposta: B
As proposições P, Q e R a seguir referem-se a um ilícito penal envolvendo João, Carlos, Paulo e Maria:
R: “Maria é inocente”.
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( ) Se ficar comprovado que apenas um dos quatro envolvidos no ilícito penal é culpado, então a proposição
simbolizada por (~P)→(~Q)vR será verdadeira.
RESOLUÇÃO:
Entretanto, o CESPE anulou esta questão por entender que a proposição P permite duas interpretações
distintas. Vejamos:
- primeira interpretação (proposição simples): temos um sujeito composto “João e Carlos”. Este sujeito pode
ser resumido pela expressão “Eles”, ficando:
- segunda interpretação (proposição composta): temos um verbo oculto, que poderia ser representado
explicitamente, ficando “João não é culpado e Carlos não é culpado”, o que seria uma proposição composta.
Deste modo, o item estaria ERRADO, que foi o gabarito preliminar do Cespe.
De qualquer forma, o item foi ANULADO.
( ) Se ficar comprovado que apenas um dos quatro envolvidos no ilícito penal é culpado, então a proposição
simbolizada por (~P)→(~Q)vR será verdadeira.
Comprovando que apenas UM é culpado, então certamente a proposição P precisa ser verdadeira (João e Carlos
NÃO são culpados). Afinal, se P fosse falsa, já teríamos de início duas pessoas culpadas. Como P é V, temos
certeza que ~P é F. Assim, a condicional deste item é VERDADEIRA, pois uma condicional que começa com F é
sempre verdadeira. Item CERTO.
Resposta: C E
A proposição “A construção de portos deveria ser uma prioridade de governo, dado que o transporte de cargas
por vias marítimas é uma forma bastante econômica de escoamento de mercadorias.” pode ser representada
simbolicamente por P∧Q, em que P e Q são proposições simples adequadamente escolhidas.
RESOLUÇÃO:
Podemos definir P e Q da seguinte forma:
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Temos uma condicional, que pode ser reescrita da seguinte forma: se o transporte de cargas por vias marítimas
é uma forma bastante econômica de escoamento de mercadorias, então a construção de portos deveria ser
uma prioridade de governo. Item errado.
RESPOSTA: E
“Os três Poderes devem estar em constante estado de alerta sobre as ações das agências de inteligência”
Fica nítido que estamos diante de uma proposição simples, ou melhor, uma única oração. O gabarito é
ERRADO, pois para representar na forma P^Q^R deveríamos ter três proposições simples ligadas por
conectivos de conjunção (“e”), como, por exemplo, na frase: Estudo muito E trabalho pouco E ganho pouco.
Resposta: E
( ) A proposição “A vigilância dos cidadãos exercida pelo Estado é consequência da radicalização da sociedade
civil em suas posições políticas.” pode ser corretamente representada pela expressão lógica P→Q, em que P e
Q são proposições simples escolhidas adequadamente.
RESOLUÇÃO:
Aqui temos a frase que pode ser resumida assim: “A vigilância é consequência da radicalização”. Note que
aparentemente temos uma ideia de causa e consequência, que remete à ideia de proposição condicional. Mas
não temos nenhum conectivo lógico nesta frase, e um único verbo, o que nos permite afirmar que esta é uma
proposição SIMPLES, não podendo ser representada na forma P→Q. Item ERRADO.
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Resposta: E
RESOLUÇÃO:
Veja que esta frase não nos apresenta um argumento, mas apenas uma única declaração (dizendo quais
são as consequências dos nossos atos). Não há que se falar em argumento, que deve ser composto por
premissas e conclusão. Item ERRADO.
Resposta: E
RESOLUÇÃO:
Veja que a frase pode ser lida como “a fiscalização é imprescindível para manter a qualidade dos alimentos
e dos medicamentos”. Estamos diante de uma proposição simples, e não uma conjunção. Isto torna o item
ERRADO.
Resposta: E
RESOLUÇÃO:
Note que temos verbos no imperativo ("acesse", "verifique"). Estamos diante de uma ordem, que NÃO é
uma proposição. Se não temos uma proposição, não podemos representar na forma de uma conjunção p^q.
A banca tentou fazer você acreditar que estava mesmo diante de uma conjunção, pois temos um “e” na
frase deste item. Mas fique atento para as situações que NÃO são proposições, como vimos anteriormente!
Resposta: E
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Dadas as proposições simples p: "Sou aposentado" e q: "Nunca faltei ao trabalho", a proposição composta "Se
sou aposentado e nunca faltei ao trabalho, então não sou aposentado" deverá ser escrita na forma (p^q)→~p,
usando-se os conectivos lógicos.
RESOLUÇÃO:
"Se sou aposentado e nunca faltei ao trabalho, então não sou aposentado"
Veja que marquei os conectivos lógicos e sublinhei os 3 verbos. Estamos diante de 3 proposições simples
ligadas por 2 conectivos: condicional (“se... então”) e conjunção (“e”). Podemos esquematizar a frase assim:
q = não faltei
Repare que representei “não faltei” utilizando a letra q, mesmo tendo um “não”. Não há problema
nenhum em fazer isto, ok? Basta você manter a coerência ao longo do restante da resolução.
Usando as proposições simples que definimos, temos:
p ^ q → ~p
Portanto, a proposição do enunciado pode mesmo ser representada na forma (p^q) → ~p. Item CERTO.
Resposta: C
( ) Na lógica proposicional, a oração “Antônio fuma 10 cigarros por dia, logo a probabilidade de ele sofrer um
infarto é três vezes maior que a de Pedro, que é não fumante” representa uma proposição composta.
RESOLUÇÃO:
O “logo” nos dá ideia de que a informação que o precede (Antônio fumar 10 cigarros por dia) é uma
CONDIÇÃO, cujo cumprimento leva obrigatoriamente a um RESULTADO (a probabilidade de infarto
aumenta). Estamos diante de uma proposição condicional, que pode ser esquematizada como p→q, onde:
Item CERTO.
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Resposta: C
Caso a proposição simples "Aposentados são idosos" tenha valor lógico falso, então o valor lógico da proposição
"Aposentados são idosos, logo eles devem repousar" será falso.
RESOLUÇÃO:
A proposição "Aposentados são idosos, logo eles devem repousar" é uma condicional, que podemos
esquematizar assim:
Em uma condicional onde a condição é F, o resultado será V. Portanto, esta condicional é verdadeira.
Resposta: E
( ) Supondo-se que p seja a proposição simples “João é fumante”, que q seja a proposição simples “João não é
saudável” e que p –> q, então o valor lógico da proposição “João não é fumante, logo ele é saudável” será
verdadeiro.
RESOLUÇÃO:
( ) Supondo-se que p seja a proposição simples “João é fumante”, que q seja a proposição simples “João não é
saudável” e que p –> q, então o valor lógico da proposição “João não é fumante, logo ele é saudável” será
verdadeiro.
Sabemos que p–>q. Por sua vez, a proposição “João não é fumante, logo ele é saudável” pode ser
representada por ~p–>~q.
Lembrando que p–>q NÃO É EQUIVALENTE a ~p–>~q, não temos como afirmar que ~p–>~q será
verdadeiro pelo mero fato de sabermos que p–>q é verdadeiro. Só poderíamos fazer esta afirmação se
estivéssemos diante de proposições equivalentes entre si. Item ERRADO.
Resposta: E
Um estudante de direito, com o objetivo de sistematizar o seu estudo, criou sua própria legenda, na qual
identificava, por letras, algumas afirmações relevantes quanto à disciplina estudada e as vinculava por meio de
sentenças (proposições). No seu vocabulário particular constava, por exemplo:
P: Cometeu o crime A.
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Q: Cometeu o crime B.
Ao revisar seus escritos, o estudante, apesar de não recordar qual era o crime B, lembrou que ele era
inafiançável. Tendo como referência essa situação hipotética, julgue os itens que se seguem.
( ) A proposição “Caso tenha cometido os crimes A e B, não será necessariamente encarcerado nem poderá
pagar fiança” pode ser corretamente simbolizada na forma (P^Q)→((~R)v(~S)).
RESOLUÇÃO:
( ) A proposição “Caso tenha cometido os crimes A e B, não será necessariamente encarcerado nem poderá
pagar fiança” pode ser corretamente simbolizada na forma (P^Q)→((~R)v(~S)).
O trecho “Caso tenha cometido os crimes A e B” pode ser interpretado como uma proposição simples,
afinal trata-se de uma única oração. Mas, para o CESPE, esse trecho pode ser interpretado como a proposição
composta “Caso tenha cometido o crime A e tenha cometido o crime B”, o que permite representar como P^Q.
Já o trecho “não será necessariamente encarcerado” é a negação da proposição R, isto é, é ~R. E o trecho “nem
poderá pagar fiança” é a negação de S, ou melhor, é ~S. Entretanto, veja que o “nem” tem função de conjunção
(“e nem”), e não de disjunção (que seria “ou não”). Portanto, o trecho “não será necessariamente encarcerado
nem poderá pagar fiança” é representado por ~R^~S, de modo que a proposição deste item é:
(P^Q)→((~R)^(~S)). Item ERRADO.
( ) A sentença (P→Q)((~Q)→(~P)) será sempre verdadeira, independentemente das valorações de P e Q
como verdadeiras ou falsas.
Veja que ~Q→~P é equivalente a P→Q. Portanto, podemos substituir ~Q→~P da proposição do
enunciado por P→Q, ficando:
(P→Q)(P→Q)
Veja que a bicondicional acima é uma tautologia, isto é, é sempre verdadeira, afinal tanto de um lado
como do outro temos a MESMA proposição, o que nos garante que sempre teremos o mesmo valor lógico (V
ou F) dos dois lados da bicondicional. Item CORRETO.
Temos: crime A → fiança. Note que nada sabemos sobre o crime A, talvez ele também seja inafiançável.
Se isto ocorrer, a proposição acima pode ficar V→F (quando a pessoa comete o crime A e, mesmo assim, ele
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não pode pagar fiança). Isto tornaria a sentença falsa. Portanto, NÃO podemos assumir que P→S é verdadeira.
Item ERRADO.
( ) A sentença Q→R é falsa.
Aqui temos: crime B → reclusão. Note que nada nos garante que uma pessoa cometeu o crime B, de
modo que este trecho pode ser Falso. Se isto ocorrer, ficamos com uma condicional verdadeira, afinal F→F e
F→V são ambas proposições verdadeiras. Item ERRADO.
( ) Caso as proposições R e S se refiram à mesma pessoa e a um único crime, então, independentemente das
valorações de R e S como verdadeiras ou falsas, a proposição R^S→Q será sempre falsa.
Temos aqui:
(reclusão e fiança) → crime B
Sabemos que o crime B é inafiançável, portanto quando “crime B” for V, teremos “fiança” F. Isto nos
leva a uma condicional VERDADEIRA, pois ficamos com F→V. Item ERRADO.
Resposta: E C E E E
RESOLUÇÃO:
( ) A sentença “A aprovação em um concurso é consequência de um planejamento adequado de estudos" pode
ser simbolicamente representada pela expressão lógica P → Q, em que P e Q são proposições adequadamente
escolhidas.
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Aqui temos o conectivo lógico “e”, uma conjunção, que de fato pode ser representada por P^Q, onde P
= “a vida é curta”, e Q = “a morte é certa”. CORRETO.
( ) A sentença “Somente por meio da educação, o homem pode crescer, amadurecer e desenvolver um
sentimento de cidadania" pode ser simbolicamente representada pela expressão lógica P ∧ Q ∧ R, em que P, Q e R
são proposições adequadamente escolhidas.
Veja que o trecho “somente por meio da educação” não tem verbo e nem conectivo lógico, não sendo
uma proposição simples, mas parte integrante do restante da frase. Repare que temos um “e”, mas ele aparece
em uma enumeração de verbos (“crescer, amadurecer e desenvolver), não assumindo a função de conjunção
que costumamos trabalhar. Assim, estamos diante de uma proposição SIMPLES, motivo pelo qual o gabarito
é ERRADO.
Resposta: E C E
Entende-se por proposição todo conjunto de palavras ou símbolos que exprimem um pensamento de sentido
completo, isto é, que afirmam fatos ou exprimam juízos a respeito de determinados entes. Na lógica bivalente,
esse juízo, que é conhecido como valor lógico da proposição, pode ser verdadeiro (V) ou falso (F), sendo objeto
de estudo desse ramo da lógica apenas as proposições que atendam ao princípio da não contradição, em que
uma proposição não pode ser simultaneamente verdadeira e falsa; e ao princípio do terceiro excluído, em que
os únicos valores lógicos possíveis para uma proposição são verdadeiro e falso. Com base nessas informações,
julgue os itens a seguir.
( ) Segundo os princípios da não contradição e do terceiro excluído, a uma proposição pode ser atribuído um e
somente um valor lógico.
( ) A frase “Que dia maravilhoso!” consiste em uma proposição objeto de estudo da lógica bivalente.
RESOLUÇÃO:
( ) Segundo os princípios da não contradição e do terceiro excluído, a uma proposição pode ser atribuído um e
somente um valor lógico.
CERTO. Como uma proposição não pode ser V e F ao mesmo tempo (não contradição), e deve
obrigatoriamente ter um desses 2 valores lógicos, podemos concluir que uma proposição sempre terá um, e
apenas um valor lógico: ou V, ou F.
( ) A frase “Que dia maravilhoso!” consiste em uma proposição objeto de estudo da lógica bivalente.
ERRADO. Uma frase como essa não pode ser classificada em Verdadeira ou Falsa, portanto não é uma
proposição. Veja que, ainda que você discorde do autor da frase (ou seja, você não considere o dia maravilhoso),
você não pode dizer que a opinião do autor é Falsa.
Resposta: CE
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Lista de questões
1. CESPE – PGE/PE - 2019)
( ) A lógica bivalente não obedece ao princípio da não contradição, segundo o qual uma proposição não assume
simultaneamente valores lógicos distintos.
• P1: “Se há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa, então o trabalho dos servidores públicos que atuam
nesse setor pode ficar prejudicado.”.
• P2: “Se há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa, então os beneficiários dos serviços prestados por
esse setor podem ser mal atendidos.”.
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• P3: “Se o trabalho dos servidores públicos que atuam no setor Alfa fica prejudicado, então os servidores
públicos que atuam nesse setor padecem.”.
• P4: “Se os beneficiários dos serviços prestados pelo setor Alfa são mal atendidos, então os beneficiários dos
serviços prestados por esse setor padecem.”.
• C: “Se há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa, então os servidores públicos que atuam nesse setor
padecem e os beneficiários dos serviços prestados por esse setor padecem.”.
( ) Se a proposição P4 for verdadeira, então a proposição “Os beneficiários dos serviços prestados pelo setor
Alfa são mal atendidos.” será, necessariamente, verdadeira.
( ) Se a proposição “O trabalho dos servidores públicos que atuam nesse setor pode ficar prejudicado.” for falsa
e a proposição “Há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa.” for verdadeira, então a proposição P1 será
falsa.
( ) Se uma proposição na estrutura condicional — isto é, na forma P→Q, em que P e Q são proposições simples
— for falsa, então o precedente será, necessariamente, falso.
Texto 1A10-I
No exercício de suas atribuições profissionais, auditores fiscais sempre fazem afirmações verdadeiras, ao passo
que sonegadores sempre fazem proposições falsas.
Saulo, sonegador de impostos, fez a seguinte afirmação durante uma audiência para tratar de sua eventual
autuação: “como sou um pequeno comerciante, se vendo mais a cada mês, pago meus impostos em dia”.
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Nessa situação hipotética, considerando as afirmações estabelecidas no texto 1A10-I, assinale a opção que
apresenta uma afirmação verdadeira.
A) “Saulo não é um pequeno comerciante”.
Na proposição composta: “Ou lógica é fácil ou João não gosta de lógica” temos um sentido de:
A) conjunção.
B) disjunção exclusiva
C) disjunção inclusiva.
D) condicional.
E) bicondicional.
R: “Maria é inocente”.
( ) Se ficar comprovado que apenas um dos quatro envolvidos no ilícito penal é culpado, então a proposição
simbolizada por (~P)→(~Q)vR será verdadeira.
A proposição “A construção de portos deveria ser uma prioridade de governo, dado que o transporte de cargas
por vias marítimas é uma forma bastante econômica de escoamento de mercadorias.” pode ser representada
simbolicamente por P∧Q, em que P e Q são proposições simples adequadamente escolhidas.
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( ) A proposição “Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário devem estar em constante estado de alerta
sobre as ações das agências de inteligência.” pode ser corretamente representada pela expressão lógica
P^Q^R, em que P, Q e R são proposições simples adequadamente escolhidas.
( ) A proposição “A vigilância dos cidadãos exercida pelo Estado é consequência da radicalização da sociedade
civil em suas posições políticas.” pode ser corretamente representada pela expressão lógica P→Q, em que P e
Q são proposições simples escolhidas adequadamente.
Dadas as proposições simples p: "Sou aposentado" e q: "Nunca faltei ao trabalho", a proposição composta "Se
sou aposentado e nunca faltei ao trabalho, então não sou aposentado" deverá ser escrita na forma (p^q)→~p,
usando-se os conectivos lógicos.
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( ) Na lógica proposicional, a oração “Antônio fuma 10 cigarros por dia, logo a probabilidade de ele sofrer um
infarto é três vezes maior que a de Pedro, que é não fumante” representa uma proposição composta.
Um estudante de direito, com o objetivo de sistematizar o seu estudo, criou sua própria legenda, na qual
identificava, por letras, algumas afirmações relevantes quanto à disciplina estudada e as vinculava por meio de
sentenças (proposições). No seu vocabulário particular constava, por exemplo:
P: Cometeu o crime A.
Q: Cometeu o crime B.
Ao revisar seus escritos, o estudante, apesar de não recordar qual era o crime B, lembrou que ele era
inafiançável. Tendo como referência essa situação hipotética, julgue os itens que se seguem.
( ) A proposição “Caso tenha cometido os crimes A e B, não será necessariamente encarcerado nem poderá
pagar fiança” pode ser corretamente simbolizada na forma (P^Q)→((~R)v(~S)).
( ) Caso as proposições R e S se refiram à mesma pessoa e a um único crime, então, independentemente das
valorações de R e S como verdadeiras ou falsas, a proposição R^S→Q será sempre falsa.
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Considerando que as proposições lógicas sejam representadas por letras maiúsculas e utilizando os conectivos
lógicos usuais, julgue os itens a seguir a respeito de lógica proposicional.
( ) A sentença “A vida é curta e a morte é certa" pode ser simbolicamente representada pela expressão lógica P
∧ Q, em que P e Q são proposições adequadamente escolhidas.
( ) A sentença “Somente por meio da educação, o homem pode crescer, amadurecer e desenvolver um
sentimento de cidadania" pode ser simbolicamente representada pela expressão lógica P ∧ Q ∧ R, em que P, Q
e R são proposições adequadamente escolhidas.
Entende-se por proposição todo conjunto de palavras ou símbolos que exprimem um pensamento de sentido
completo, isto é, que afirmam fatos ou exprimam juízos a respeito de determinados entes. Na lógica bivalente,
esse juízo, que é conhecido como valor lógico da proposição, pode ser verdadeiro (V) ou falso (F), sendo objeto
de estudo desse ramo da lógica apenas as proposições que atendam ao princípio da não contradição, em que
uma proposição não pode ser simultaneamente verdadeira e falsa; e ao princípio do terceiro excluído, em que
os únicos valores lógicos possíveis para uma proposição são verdadeiro e falso. Com base nessas informações,
julgue os itens a seguir.
( ) Segundo os princípios da não contradição e do terceiro excluído, a uma proposição pode ser atribuído um e
somente um valor lógico.
( ) A frase “Que dia maravilhoso!” consiste em uma proposição objeto de estudo da lógica bivalente.
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Gabarito
1. E
2. C
3. E
4. EC
5. E
6. E
7. B
8. B
9. CE
10. E
11. E
12. E
13. E
14. E
15. E
16. C
17. C
18. E
19. E
20. ECEEE
21. ECE
22. CE
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Resumo direcionado
Veja a seguir um resumão que eu preparei com tudo o que vimos de mais importante nesta aula. Espero que você
já tenha feito o seu resumo também, e utilize o meu para verificar se ficou faltando colocar algo .
Proposição Lógica é uma oração declarativa que admite um valor lógico, isto é:
Oração
Valor lógico
Não são proposições aquelas frases que não permitem a classificação como V ou F, ou seja:
Perguntas
Exclamações
NÃO SÃO proposições
Ordens
Paradoxos
Paradoxos são ideias contraditórias em si mesmas (ex.: “esta frase é uma mentira”).
Princípio da não-contradição: uma mesma proposição não pode ser, ao mesmo tempo, verdadeira e falsa.
Princípio da exclusão do terceiro termo: só existem os dois valores lógicos V e F, não existe um “meio termo”.
Proposição simples: apresenta uma ÚNICA ideia. Normalmente formada por uma única oração (há exceções).
Proposição composta: apresenta mais de uma ideia. Formada pela junção de proposições simples por meio de
um conectivo ou operador lógico.
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P q p^q
V V V
V F F
F V F
F F F
p q pvq
V V V
V F V
F V V
F F F
c) CONDICIONAL
p q p→q
V V V
V F F
F V V
F F V
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d) BICONDICIONAL
p q pq
V V V
V F F
F V F
F F V
e) DISJUNÇÃO EXCLUSIVA
p q pvq
V V F
V F V
F V V
F F F
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peq Alguma F
Conjunção VERDADE Será verdadeira quando tudo for V
p^q
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