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1.

Fale detalhadamente em como empreender e fazer negócio no ramo da construção

civil. (4.0 Valores)

R: O setor de construção civil costuma ser muito afetado pelas crises econômicas. Diversos fatores contribuem
para isso como redução do poder de compra da população, alta taxa de juros, ausência de crédito imobiliário, entre
outras. Este cenário costuma produzir altas taxas de desemprego tanto para quem já está inserido no mercado,
quanto para jovens recém formados.

Sendo assim, o empreendedorismo na construção civil surge como possível solução para esses profissionais. A boa
notícia é que existem diversas oportunidades nesse setor para quem deseja abrir seu próprio negócio.

O crescimento urbano, muitas vezes sem planejamento, aliado a falta de tempo das pessoas, são responsáveis pelo
surgimento de uma série de serviços que necessitam de mão de obra especializada.

Apesar desta grande demanda, ainda são poucas as empresas especializadas em reparos de imóveis residenciais ou
comerciais, predominando as atividades informais, com a contratação de pessoas que, em geral, não possuem
especialização e não legalizam seu pequeno negócio.

Ou seja, existem diversas oportunidades para o empreendedorismo na construção civil. Alguns exemplos são
reformas estruturais de imóveis, reparos hidráulicos e elétricos ou a criação de projetos residenciais.

Portanto, se você deseja começar seu próprio negócio na construção civil, existem 4 aspectos fundamentais que você
precisa se dedicar para o sucesso do seu negócio.

Pesquisa de mercado - é um passo essencial para quem deseja abrir seu próprio negócio ou mesmo para quem já é
empreendedor.

Essa ferramenta ajuda a entender o mercado em que você vai atuar. De forma resumida, uma pesquisa de mercado é
um processo de coleta e análise de informações que vai ajudar na tomada de decisões estratégicas, minimizando os
riscos do seu negócio. Através dela é possível identificar uma série de fatores como:

 Conhecer o perfil do cliente, abrangendo o estilo de vida, características comportamentais, hábitos de consumo,
entre outros;
 Estudar a concorrência, identificando sua estratégia, seus pontos fortes e fracos;
 Analisar potenciais fornecedores e seus respectivos sistemas de vendas e distribuição, qualidade dos produtos e
serviços.

Além disso, a pesquisa também fornecerá dados para dimensionar o mercado e identificar o segmento mais
lucrativo. Assim, o empreendedor poderá direcionar seu planejamento estratégico e suas ações de forma assertiva.

Rede de contatos – o networking é uma ótima ferramenta para gerar oportunidades dentro do empreendedorismo na
construção civil. O empreendedor precisa investir tempo e energia para expandir, constantemente, sua rede de
contatos. Existem diversas ações que podem ser feitas, como, por exemplo, conhecer seus fornecedores e clientes,
mantendo contato frequente com ambos.

Outra alternativa é frequentar eventos, como feiras, palestras e workshops frequentados por pessoas diretamente
ligadas ao seu setor de atuação. Neste caso, o empreendedor é duplamente beneficiado. Estará sempre atualizado
sobre as tendências de mercado, e os contatos feitos nestas ocasiões podem se tornar potenciais clientes.

Investimento - planejar o investimento é uma das principais ações para quem deseja começar no empreendedorismo
na construção civil. O investimento no negócio compreende todo o capital empregado para iniciar e viabilizar a
empresa até o momento em que ela se torna autossustentável. O capital necessário para a abertura da empresa
divide-se em:

 Investimento fixo para compra de imóveis, equipamentos, móveis e instalações;


 Investimentos pré-operacionais para despesas com projetos, pesquisas de mercado, registro da empresa;

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 Capital de giro para arcar com todos os gastos e despesas iniciais da empresa nos primeiros meses de
funcionamento. Inclui as compras iniciais, pagamento de salários, impostos, taxas, despesas de manutenção.

Realizar este planejamento é essencial para conhecer quanto será necessário investir inicialmente, além de
minimizar os riscos da empresa ficar paralisada nos primeiros meses por falta de dinheiro.

Capacitação - o sucesso de um novo negócio está ligado à capacitação tanto do empreendedor quanto da sua
equipe. De maneira geral, os profissionais que iniciam no empreendedorismo na construção civil trazem muita
bagagem técnica da sua área de especialização, mas pouca vivência em outros setores fundamentais para a empresa.
Os principais setores que, geralmente, necessitam de capacitação:

Marketing e Vendas - vender é um fator crítico para os negócios em fase inicial. Cursos de marketing e vendas
ajudarão o empreendedor a divulgar seus produtos e serviços da forma correta, aumentando as receitas no curto e
médio prazo.

Gestão de Pessoas e liderança - gerir pessoas é um desafio, ainda mais em uma pequena empresa onde o
empreendedor terá que ser um líder inspirador para que seus funcionários trabalhem motivados e contribuam para o
crescimento do negócio. É essencial aprender técnicas de gestão de pessoas, feedback e comunicação.

Finanças - outra área de aprendizado fundamental é saber gerir as finanças da empresa de forma assertiva. O
empreendedor precisa saber diferenciar os gastos pessoais dos empresariais e entender conceitos contábeis básicos
para não perder o controle das finanças, seja em épocas de crise ou de crescimento.

O empreendedorismo na construção civil é uma excelente alternativa para quem tem experiência na área e deseja
abrir o negócio próprio.

2. Descreva resumidamente os tipos de mitos para empreender. (3.0 Valores)

R: Os mitos que glorificam a realidade quanto aqueles que a tornam mais dura e complexa do que é só servem para
dificultar a trajetória de quem quer ter seu próprio negócio, são:

É preciso ter muito dinheiro para empreender - um dos principais medos de quem entra no mundo do
empreendimento é a falta de dinheiro para investir. Pois muitos têm uma ideia na cabeça de que para começar um
negócio você precisa de muito dinheiro. E não é bem assim, você precisa de muito mais do que dinheiro para
empreender.

Tudo depende, é claro, do negócio que você escolhe começar. Mas o mais importante para começar a empreender
não é o dinheiro, é a criatividade. Você pode ser milionário, se você não souber se adaptar e inovar o mercado, a sua
empresa não irá crescer. Se você possui uma ideia muito boa e que sabe que daria certo, você deve investir todas as
suas fichas nela. E aí sim, pensar em dinheiro. E não, você não precisará de milhões para isso.

Poderá tirar férias quando quiser - bom, não é bem assim. É claro que tendo a sua própria empresa, sua
autonomia será muito maior do que como funcionário. No entanto, principalmente no começo, você terá de colocar a
mão na massa. E ainda que cresça muito e tenha os seus próprios colaboradores, a empresa sempre precisará de você
em algum momento.

É claro que você terá seus períodos de férias e um horário muito mais flexibilizado. Mas você deve sempre estar
atento ao que a empresa possa precisar de você.

Não terá chefe - muitos querem investir no empreendedorismo para não ter alguém mandando, um chefe. Mas não é
bem assim que funciona. Ainda que seja você quem contrate seus funcionários, quando você se propõe a abrir um
negócio, você terá seus clientes. E eles sim, exigirão muito de você.

Há quem diga que: “O cliente tem sempre razão”. E eu sou obrigada a concordar com essa frase, pois são eles que
fazem o seu negócio ser o que ele é. Você terá os mais diferentes tipos de clientes e deverá saber lidar com todos
eles e resolver todos os seus problemas, estando disponível para eles. Pois é aí que se forma a sua reputação. Se

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quem consome o seu produto aprova além dele, o atendimento, você com certeza será recomendado para os
conhecidos desta pessoa.

Você precisa ter sorte - de autor desconhecido, existe uma frase muito famosa e que se encaixa perfeitamente nessa
situação: “O único lugar que o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário”. Isso porque a sorte é apenas uma
exceção. Todos que não viram todo o seu esforço e trabalho ao longo dos anos, dirão que você teve sorte. Mas você
sabe que não é assim.

Independentemente da área e da carreira que você escolher seguir, você não ganhará nada de “mão beijada”. Tudo o
que almejamos e colocamos como objetivo deve ser intensamente buscado com muito trabalho e dedicação. Não
pense que você irá começar um negócio, se sentar e esperar o destino agir por você. Se você quer que algo realmente
aconteça, faça acontecer.

Empreender é divertido - bom, como todos os outros riscos que tomamos, o empreendedorismo também não é só
um mar de rosas. Você irá começar do zero, muitas vezes sem nenhum suporte. E nessa parte, você terá de enfrentar
muitas dificuldades para atingir o seu objetivo.

A vida não é só sobre fazer o que gostamos, mas também sobre o que precisamos fazer para alcançar o que
queremos. É importante quebrarmos essa ideia de que você começará o seu empreendimento fazendo apenas aquilo
que você ama e que não haverão obstáculos.

Vou ser rico rapidamente sendo um empreendedor - assim como começar em uma empresa privada ou qualquer
outro emprego, dificilmente você irá entrar diretamente no maior e mais importante cargo. Ninguém começa de
cima, todos devem fazer o esforço de construir a sua carreira independente de qual seja.

E no empreendedorismo não seria diferente. Tudo se trata de um investimento, e aqui também. Se você se esforça
pelo seu negócio e aposta tudo o que tem nele, existem grandes chances de você atingir o topo e conquistar o tão
desejado sucesso. Porém, você deve ter paciência. Já dizia o ditado: “A pressa é a inimiga da perfeição”.

Quem fracassa uma vez, vai fracassar sempre - há poucas coisas que assustam tanto um empreendedor quanto a
ideia de ter de fechar as portas da sua empresa. Começar de novo após uma experiência ruim não é tarefa das mais
fáceis, mas o mercado está repleto de empreendedores que só conquistaram o sucesso depois de muitas tentativas.

É preciso ter ideias geniais para ter sucesso - boa parte dos novos negócios está ligada a atividades que não
demandam grandes inovações ou alta tecnologia.

É preciso ser jovem para começar um negócio - idade não é barreira. A energia necessária para tocar um
empreendimento não está relacionada à juventude. Para alguns estudiosos, a maturidade seria, inclusive, um fator
positivo ao esforço empreendedor.

Empreendedores experimentam um nível de estresse maior - empreender não é mais ou menos estressante do
que qualquer outra profissão. A diferença está no significado que o trabalho representa em sua vida.

Empreendedores são heróis e nascem feitos - acreditar que empreendedores nascem feitos e demonstram desde a
infância ou adolescência características importantes para comandar a própria empresa é limitante e irreal. Todo ser
humano pode aprender e desenvolver competências.

3. Sendo um empreendedor no ramo da construção civil diga, explicando, os tipos de

inovação traria para o mercado. (4.0 Valores)


R: Os tipos de inovação que eu traria sendo um empreendedor no ramo da construção civil são:

 O uso de bloco hydraform, sendo que eles no seu assentamento dispensam o uso da pasta de cimento;
 O uso de lajes aligeiradas nas coberturas, consumindo quantidades reduzidas de betão e aço o que permitiria a
redução do custo total das edificações, porque nas lajes aligeiradas podem ser usados blocos de betão ou tijolos;

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 O uso de garrafas plásticas, garrafas de vidro para edificações ( construcao de murros, paredes externas ou
internas) as garrafas de vidro elas proporcionam luz nas edificações de modo com que de dia não seja
necessário fazer o uso da energia elétrica;

Garrafas plásticas – elas podem ser reutilizadas para a construção de muros ou mesmo para edificar casa.
Dependendo do tamanho da garrafa plástica pode ter variadas espessuras, no primeiro passo devemos recolher as
garrafas com tampas de modo a enche-las com areia, no segundo passo começamos a fazer a estrutura de modo a
unir as garrafas uma com a outra na horizontal ou vertical dependendo da estabilidade, porem eu recomendo que
elas sejam aplicadas na horizontal. Une-se as garrafas uma com as outras com uma mistura de cimento e areia fina
ou podes usar a mistura de barro com vem sendo feita em outros países Africanos;

Garrafas de vidro – elas podem ser reutilizadas para a construção de casa, tendo em conta que as garrafas de vidro
elas proporcionam mais iluminação para a casa. As garrafas de vidro só precisam ser limpas, elas não são enchidas
com areia, porque elas têm varias formas de aplicação e proporcionam uma estética diferente a casa. Unimos as
garrafas uma com as outras com uma mistura de cimento e areia fina. Podem ser colocas na horizontal com as bases
viradas para dentro da casa ou fora, podem ser também colocadas na vertical;

Latas - elas podem ser reutilizadas para a construção de casa, especificamente no preparo das armaduras da laja que
tem como base garrafas plásticas, elas são colocadas nos lados por questões estruturais, chagam a levar três a quatro
camadas de latas. As latas só precisam de ser enchidas com uma argamassa ( mistura de cimento e areia fina) ou ser
amassadas um pouco, elas não são enchidas com areia. Unimos as garrafas uma com as outras com uma mistura de
cimento e areia fina. Podem ser colocas na horizontal;

 O uso de pneus para fundações, essa estratégia pode ser implementada em zonas que o solo e muito húmido ou
tenha um lençol freático um o pouco elevado;
4. Indique os factores que determinam a competitividade e liderança de uma empresa

de construção civil (3.0 Valores)

R: Os factores que determinam a competitividade e liderança de uma empresa são:

A permanência de uma empresa no mercado depende da forma como usa os seus recursos de modo a que consiga
fazer um uso eficiente dos mesmos, porque existe uma pressão constante para que os preços de produção sejam
diminuídos, Lado et al. (1992). Também existe uma pressão constante na introdução de novos produtos, ou na
modificação dos existentes, para obter as preferências dos consumidores e um melhor desempenho das empresas,
Scherer (2000).

A atribuição eficiente dos recursos, a identificação dos concorrentes com o objectivo de os compreender e analisar
são, segundo o Boston Consulting Group (1980), factores bases de uma estratégia eficaz que conduzem à
competitividade de uma organização.

Os factores de competitividade internos de uma organização dizem respeito, segundo

Medeiros (2003):

 Gestão eficaz da cadeia de produção;


 Capacidade prospectiva da envolvente em termos de evolução das necessidades dos consumidores;
 Capacidade de projectar e executar produtos que sejam competitivos;
 Capacidade de efectuar relacionamentos com os fornecedores e outros interessados;
 Melhoria da capacidade produtiva, nomeadamente através da formação dos trabalhadores.

Para além disso, e segundo Scherer & Ross (1990), o desempenho de uma organização deve ser baseado no:

 Uso eficiente dos recursos;


 Na qualidade do produto que deve satisfazer as exigências do consumidor;
 Na obtenção de lucros adequados que permitam efectuar investimentos na procura da eficiência e da inovação;

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 Na definição de preços que permitam que os clientes façam uma escolha racional;
 Na exploração de novas oportunidades para introduzir novos produtos ou novos processos.

O uso dos recursos que uma organização tem ao seu dispor e a forma como os utiliza, permitem que uma
organização possa ter mais ou menos produtividade e como consequência ser mais ou menos competitiva. Segundo
Lopes (2002), a competitividade está ligada à produtividade e esta depende dos seguintes factores internos:

 Qualidade da mão-de-obra, em termos de formação escolar, profissional, aprendizagem e adaptabilidade aos


novos desafios e; da eficiência da gestão através da formação dos gestores, da capacidade de adaptação às
mudanças e da especialização.

Para Porter (1999), a competitividade está associada a algumas atitudes que as empresas devem tomar,
nomeadamente no referente à forma como uma organização promove a inovação, na análise dos concorrentes para
captar as melhores práticas, na forma como gere os seus recursos internos (humanos, infra-estruturas de produção e
financeiros) e na forma como gere a sua cadeia de relações.

Os factores de competitividade internos (micro económicos) dizem respeito aos activos, recursos e competências,
assim como às estratégias adoptadas na sua gestão, e estão associados:

 Aos custos de produção, nível de salários, produtividade do trabalho e taxas de troca;


 Economias de escala, de produção, de aprendizagem, de conhecimento; tipologia e processos de produção;
 Ao dinamismo e flexibilidade organizacional, processos organizacionais e rotinas;
 As tecnologias e inovação tecnológica;
 A cultura e valores.
5. Diga as vantagens competitivas que uma empresa de construção deve ter em

comparação com outros concorrentes (3.0 Valores)

R: Vantagem competitiva pode ser entendida como uma vantagem que uma empresa tem em relação aos seus
concorrentes e descreve atributos que permitem uma organização superar os mesmos. Assim, ao usar esse tipo de
estratégia, é possível levar a empresa ao status que ela tanto deseja ocupar, por trabalhar ações diferenciadas de
mercado.

Por isso, o primeiro passo é conhecer bem o produto e o perfil de seus consumidores para saber qual valor eles
buscam em ofertas como a sua, o quanto estão dispostos a pagar e o que a concorrência está oferecendo a eles.

Uma vez que a estratégia competitiva esteja construída, você consegue levantar uma série de diferenciais que a sua
organização tem em relação à concorrência, além de detectar novas oportunidades e inibir a vinda de novos
concorrentes ao mercado. Os principais tipos de estratégia competitiva que você pode aplicar na sua empresa:

Custo - independente do mercado de atuação de uma empresa, é muito comum encontrar clientes que buscam
sempre o melhor preço na hora de fechar um negócio. Então, é importante levar isso em consideração na sua gestão
de marketing.

Normalmente, as organizações que oferecem preços melhores conseguem fazê-lo após barganharem o preço de
custo com seus fornecedores e recorrerem a uma margem mínima de lucro. A grande vantagem dessa estratégia é o
ganho obtido em cima do alto volume de vendas. Afinal, pelo fato de o preço ser mais barato, mais pessoas vão
comprar e o facturamento será maior.

Diferenciação - ao adotar esse tipo de estratégia competitiva, você deve apresentar ao mercado características que
sejam únicas na oferta dos seus produtos ou serviços. Ao contrário da estratégia de custo, aqui você pode trabalhar
com preços mais altos, desde que a sua solução traga um diferencial a ponto de fazer o público ver um valor
agregado e ter a disposição de pagar mais por isso.

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Custo de foco - esse tipo é parecido com o primeiro que mencionamos. No entanto, aqui, as empresas selecionam
um segmento específico de mercado e oferecem a ele preços mais acessíveis. A vantagem dessa estratégia é
satisfazer plenamente o público-alvo e fortalecer a marca dentro desse mercado.

Foco de diferenciação - esse último tipo afunila ainda mais a estratégia de diferenciação. Contudo, aqui, o foco é se
diferenciar de poucos concorrentes. Embora ele seja trabalhado com um número menor de consumidores, a ideia é
oferecer opções para os clientes que optam por comprar do concorrente por não encontrarem alguma característica
específica no seu produto ou serviço.

É importante descobrir a sua estratégia competitiva, os principais tipos de estratégias competitivas, independente da
que escolher para a sua empresa, é importante frisar para a sua equipe os porquês de adotá-la.

Afinal, às vezes, pessoas de outros departamentos conseguem enxergar pontos que, mesmo você, como gestor, não
consegue. Assim, ao envolver colegas e membros de outros times na estratégia, ela ficará mais clara e concisa para a
conquista de resultados. Para que isso aconteça, esteja atento a tudo que acontece no seu mercado, de preferência por
meio de ações de inteligência competitiva.

A concorrência deve ser monitorada assim como acontece com o comportamento que o consumidor tem ao entrar
em contato com o seu time comercial e dos concorrentes. Se novas tecnologias surgirem na sua área, é preciso
acompanhá-las também. Afinal, o uso delas pode fazer toda a diferença tanto internamente entre os membros da sua
equipe quanto externamente no atendimento ao cliente.

Ao considerar os pontos acima, você terá preparo para montar um plano de ação cujas estratégias podem fazer a sua
empresa alcançar os objetivos tão visados. E se você estiver se perguntando como montar esse plano, não se
preocupe. É isso que vamos ensinar agora.

Como montar a estratégia competitiva da sua empresa - é necessário conhecer as 5 Forças de Porter cunhadas
por Michael Porter, um dos maiores nomes no campo administrativo e econômico. São elas:

 Rivalidade entre os concorrentes;


 Ameaça de produtos substitutos;
 Poder de barganha dos clientes;
 Ameaça de novos entrantes;
 Poder de barganha dos fornecedores.

A partir desse conceito, vamos apresentar 5 passos que você deve seguir para montar a sua estratégia competitiva.

Crie um mapa de rivalidade - é o ponto central da estratégia de Porter, pois está conectado aos demais, sendo,
assim, o mais importante da análise. Por exemplo, se você não identificar bem os seus concorrentes e compreender
como é a sua rivalidade com eles, isso poderá prejudicar o sucesso de toda a estratégia.

Por isso, trate de fazer essa análise com muita cautela e disponibilidade de tempo. Afinal, é por isso que dissemos
que estratégia competitiva deve ser trabalhada em longo prazo. Ao levantar os concorrentes, por exemplo, lembre-se
de considerar tanto a concorrência direta quanto a indireta.

Considere também o uso dos 4Ps do Marketing para determinar como as outras empresas que competem com você
se comportam em relação a:

 O produto ou serviço que eles desenvolvem;


 As praças em que eles atuam;
 O preço que eles oferecem;
 O tipo de promoção eles fazem.

Também é recomendável fazer uma análise SWOT a fim de identificar quais são as forças e fraquezas da sua
organização, assim como as ameaças e oportunidades de mercado.

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Identifique as suas ameaças - nesse segundo passo, você deve levantar o que os concorrentes têm e que podem
representar ameaças para você. Essas ameaças podem ser tanto produtos e serviços similares ao seu quanto
novidades que prejudiquem as suas vendas por meio da concorrência indireta. Para detê-las, ao montar a sua
estratégia competitiva, liste todos os concorrentes que oferecem aos seus possíveis novos clientes benefícios
similares ou melhores que o seu.

Supere as expectativas do cliente - em mercados cada vez mais concorridos, os clientes não buscam mais o melhor
custo-benefício, mas também o preço mais em conta, melhores condições de pagamento, atendimento personalizado,
entre outros fatores. Portanto, neste passo, observe como é o comportamento do seu cliente, tanto na sua empresa
quanto na concorrência.

Assim, se perceber que seu preço está acima da média de mercado e que isso está espantando os clientes, será
preciso desenvolver uma forma de precificação que cubra as ofertas. Caso os clientes não estejam vendo diferença
entre a sua oferta e a dos concorrentes, será necessário agregar mais valor ao seu produto ou serviço.

Esteja preparado para a vinda de novos concorrentes - por mais que a sua empresa esteja bem e faturando como
nunca, ela não deve se acomodar. Afinal, se um novo concorrente surge de repente, você precisa estar preparado e
saber precisamente o que fazer.

Mesmo que a sua oferta seja única e a que melhor atende o seu público-alvo, ela pode ser superada a qualquer
momento por alguém que já está no mercado ou acaba de entrar nele. Por isso, a sua estratégia precisa estar em
constante processo de melhoria e desenvolvendo ações que criem barreiras para a entrada de novos concorrentes.

Tenha mais fornecedores - contar com poucos fornecedores de produtos ou serviços é muito arriscado, pois isso
deixa um negócio totalmente dependente deles. Imagine o quanto seria ruim passar pela situação de o fornecedor lhe
deixar na mão e você não conseguir entregar ao cliente o que ele comprou.

Por isso, neste quinto e último passo, levante mais opções de fornecedores que preencham os requisitos da sua
gestão.

6. Diga explicando o tipo de estratégias de marketing que as empresas do ramo da

construção podem usar para manterem-se competitivas. (3.0 Valores)


R: O tipo de marketing que as empresas de construcao podem usar para manterem-se na competitivas e o marketing
digital.

O marketing digital tem papel fundamental na engenharia civil, independentemente do serviço ou produto oferecido.
Qualquer que seja o seu público, ele certamente utiliza a web para encontrar informações. O marketing digital gera
muitos benefícios para empresas do ramo da construção civil, que são:

 Autoridade na web - gerar autoridade é um dos principais objetivos de marketing em grande parte dos
segmentos. Na construção civil não é diferente, há muita oferta no ramo.
Como você imagina, há serviços e produtos das mais diferentes qualidades: da mais baixa à mais alta. Isso faz
com que o consumidor tenha os olhos atentos na hora da contratação ou compra. É justamente aí que entra a
geração de autoridade.
Ao criar conteúdo relevante e mostrar que a sua empresa entende tudo sobre o tema, essa desconfiança se afasta
da marca e pousa sobre outros negócios.
 Tráfego no site - uma coisa é certa: para gerar vendas na internet, você precisa atrair visitantes. Por sorte, existe
um conjunto de técnicas chamadas de SEO (Searching Engine Optimization, que em português significa
otimização para mecanismos de buscas). Consiste, basicamente, em posicionar as páginas de um site ou blog no
Google. Isso gera o que chamamos de tráfego orgânico, que é quando os usuários chegam por naturalmente,
sem o investimento em anúncios.
São campanhas pagas que geram tráfego para páginas de maneira similar, mas por meio de plataformas de
publicidade como Google Ads, Facebook Ads e Twitter Ads.

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 Maior engajamento - os mecanismos online permitem que você se aproxime do seu consumidor,
principalmente nos locais destinados às interações. Os mais conhecidos são as redes sociais, locais nos quais é
possível manter um relacionamento cotidiano com os potenciais clientes.
 Baixo custo – por conta de seu caráter massivo, as estratégias online geralmente apresentam um custo inferior
àquelas realizadas no mundo real. A criação e impressão de peças gráficas, campanhas e comerciais de rádio e
TV e outros formatos de marketing tradicional são realmente caros. Por essa razão, ações de marketing digital
ganham cada dia mais espaço no ramo da engenharia civil.
 Segmentação - ainda tratando sobre o tópico anterior, podemos dizer que baixo custo acontece principalmente
devido à otimização de campanhas segmentadas. Quando você investe em um outdoor em uma rodovia, por
exemplo, não controla quem receberá a mensagem. A maior parte das pessoas não representará um potencial
cliente. Já no mundo digital, você pode escolher quem quer que veja suas campanhas, direcionando as ações e
economizando dinheiro.
 Medição de resultados - uma das maiores vantagens das estratégias digitais consiste exatamente na
possibilidade de medir cada uma das ações. Na web você sabe exatamente quantas pessoas abrem seus emails,
clicam em seus anúncios ou visualizam suas páginas.
É exatamente esse o maior benefício da internet. Por meio dos dados, você ganha a vantagem competitiva de
utilizar a inteligência de mercado para ajustar as campanhas e otimizá-las.
Em outras palavras, podemos dizer que a medição de resultados é a chave para o sucesso no marketing online.

Dicas de marketing no ramo da construção civil, são:

 Persona - é uma atualização do antigo público-alvo utilizado no marketing tradicional. Ele se encaixa
perfeitamente aos meios digitais, no qual as pessoas são cada vez mais exigentes. Trata-se de um personagem
fictício que tem nome, sobrenome, hábitos, costumes e problemas. Esse elemento é criado no planejamento e
auxilia na construção de todos os materiais utilizados na estratégia. Quanto mais detalhes, melhor.
E se houver a possibilidade de baseá-la em dados, certamente sua eficiência aumenta muito.
 Site - um website é o mínimo que você precisa para ter uma presença digital. É muito importante, pois
representa a sua identidade na atmosfera online.
Nele estão contidas as principais informações sobre a empresa, como história, valores, equipe, produtos e
serviços.
Quando as pessoas buscam o nome da sua empresa no Google, deve obter o primeiro resultado. Isso certamente
facilitará a jornada de compra da sua persona.
 Blog - é a principal ferramenta do marketing de conteúdo. É por meio desse recurso que desconhecidos chegam
até o seu site.
 Materiais ricos - ainda na esfera do marketing de conteúdo, há outros tipos de material confeccionados para os
mais diversos objetivos.
Como dito, normalmente os artigos são responsáveis por gerar o primeiro contato.
Mas existem muitos outros formatos. Os e-books, por exemplo, normalmente exigem o preenchimento de um
formulário para envio.
Essa técnica é conhecida como geração de leads. A partir dela você estabelece um canal de contato com
potenciais clientes por meio do email.
Outros tipos conhecidos são os vídeos, os infográficos, as apresentações de slides, os webinars e os podcasts.
 Redes sociais – é ferramenta de marketing digital na construção civil. As redes sociais são o ponto de encontro
das pessoas no ambiente digital. Elas acessam essas ferramentas com o objetivo de interagir com pessoas e
marcas. Existem diversos segmentos que permitem fechar negócios pelos próprios canais de mídias. Mas na
construção civil, elas geralmente são utilizadas como potencializadoras de outras táticas. Ao engajar potenciais
clientes, eles se aproximarão da empresa e ficarão mais próximos do momento da compra. Também são ótimos
veículos para anunciar.
 Eventos de segmento - são excelentes fontes de expansão da rede de contatos. Isso porque têm um filtro
orgânico: somente pessoas interessadas no assunto marcam presença.
Assim, vale a pena organizar estandes, construir um forte networking e adquirir vendas diretas presencialmente.

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 Mídia paga - os veículos de mídia paga ainda geram bons resultados nos dias de hoje. Na mídia tradicional
temos os banners, panfletos, outdoors, comerciais em rádio e TV, carros de som, anúncios em jornais e revistas
etc. No mundo digital ela está presente em mecanismos de buscas, redes sociais, sites e blogs, plataformas e e-
commerce, email e muitas outras.
 Conteúdo audiovisual – o conteúdo visual é o grande filão no marketing para construção civil. Em
construtoras, por exemplo, as pessoas só passam a confiar na empresa depois de verificarem trabalhos
anteriores. Por isso, os vídeos se apresentam como excelente solução.
Assim, não há necessidade de os potenciais compradores irem presencialmente até o local da obra.
 Depoimentos de clientes – são depoimentos e feedbacks de clientes da construção civil. A confiança é um dos
mais valiosos ativos na era do marketing digital.
Utilizar depoimentos reais de clientes é uma boa saída para fazer com que as pessoas confiem na sua marca
imediatamente.
 Realidade virtual - a construção de uma obra demora meses ou anos. Mas o consumidor é imediatista. A
realidade virtual na construção civil permite a visualização do projeto antes do início da construção. Isso
certamente dá mais que um empurrãozinho na decisão de compra.
 E-mail marketing – nos pontos anteriores falamos sobre a geração de leads. Os leads são pessoas que cedem o
endereço de e-mail para que a empresa mantenha contato. É nesse ponto que entra o e-mail marketing.
Ele nutre um relacionamento com potenciais consumidores, até que ele esteja pronto para receber uma oferta.
Esses processos são automatizados.
 Parcerias - no marketing dentro da construção civil, as parcerias também são muito importantes em qualquer
uma das estratégias digitais citadas anteriormente. Ao estabelecer um relacionamento com os principais sites do
segmento, é possível que ele envie visitantes para o seu site e beneficie o seu posicionamento no Google.
 Inbound marketing - é a tática que concilia as táticas de marketing digital aqui citadas em um único sistema.
Basicamente, tem como objetivo atrair, converter, fechar um negócio e fazer com que se tornem advogados da
marca. Esse sistema é baseado no funil de vendas e gera excelentes resultados.

1. O que entende por gerir uma empresa? Tome como suporte da sua resposta os (5) pilares da gestão.

R: Gerir uma empresa é planear, organizar, dirigir, coordenar e controlar toda a organização em si, ou um
empreendimento.

2. O que faz uma empresa de Construção Civil?

R: Uma empresa de construção faz:

 Projectar;
 Gerir;
 Executar, com eficiência o planeamento e controlo que permita domínio pleno do projecto de obras como casas,
edifícios, pontes, viadutos, estradas, canais entre outros.
 Acompanhar todas as etapas de uma construção ou reforma;
 Supervisionar os prazos, custos, padrões de qualidade, segurança e muito mais.

3. Define e desenhe, a partir dos sectores abaixo descriminados aquele que seria o melhor, organograma da
empresa de construção (Direção técnica, obras, Administração e Finanças, Secretariado, Direção Geral,
Direcção de Produção).

R: Organograma (1* Direcção Geral, 2* Secretariado, 3* Direcção de Produção, 6* debaixo da Direcção de


Produção vem Obras, 4* Administração e finanças, 5 * Direcção técnica).

4. Diga, Caracterizando quais os factores determinantes da Competitividade que conheces?

R: Os fatores determinantes da competitividade que uma empresa são os seguintes:

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 Factores empresariais – são aqueles que determinam directamente a acção da empresa e define um potencial
para permanecer e concorrer no mercado;
 Factores estruturais – dizem respeito ao mercado, ou seja aa formação e estruturação da oferta e demanda, bem
como as suas formas regulatórias específicas;
 Factores sistémicos – estão relacionadas ao ambiente macroeconómico, politico, social, legal, internacional e
infra-estruturas, sobre quais a empresa possui pouca ou nenhuma influencia.

5. Quais são as características de uma empresa de Construção?

R: As características de uma empresa são:

 Ambiente pouco estável;


 Poucos níveis;
 Comunicação pouco verbal;
 Centralização das decisões;
 Gerência de forma técnica;
 Dinâmica do local de produção;
 Rotação da mão-de-obra.

6. Qual é a Estrutura Organizacional de uma empresa de Construção Civil?

R: A estrutura organizacional de uma empresa de construcao civil é:

 Sistema comercial;
 Pesquisa do mercado;
 Construcao de obras;
 Rendas;
 Distribuição;
 Sistemas financeiros;
 Contabilidade;
 Custos;
 Sistemas de produção;
 Sistema administrativo;
 Sistema de planeamento.

7. Defina G. Recursos Humanos. Diga qual é a sua importância para a Empresa de Construção.

R: A gestão de recursos humanos é a área que entende o potencial do capital humano numa empresa. Essa gestão de
recursos humanos é importante pois um ambiente agradável de trabalho e uma boa interação entre os funcionários
podem ser itens fundamentais para o sucesso de uma empresa.

8. Defina Gestão Financeira, indicando o seu objectivo principal para uma empresa de Construção.

R: É um conjunto de acções e procedimentos administrativos que envolvem o planeamento, a analise e o controlar


das actividades financeiras da empresa. O objectivo da gestão financeira é melhorar os resultados apresentados pela
empresa e aumentar o valor do património por meio da geração de lucro liquido proveniente das actividades
operacionais.

9. Aponte 5 problemas comuns de uma má gestão financeira para a empresa.

R: Os problemas comuns da má gestão financeira são:

 Falta de compressão dos custos das fontes de financiamento;


 Falta de compressão dos ciclos financeiros e operacionais da organização;
 Falta de politica de estoques;

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 Falta de compressão do capital giro, financiamento e a necessidade da mesma;
 Falta de integração entre as politicas de vendas (prazos de pagamento), e as politicas financeiras.

10. Quais são as classes de empresas de Construção que podemos encontrar em Moçambique.

R: As classes de empresas de construcao que encontramos em Moçambique são:

Classes Limite de cada obra Capital mínimo


1* 350 20
2* 550 50
3* 2.500 150
4* 5.000 500
5* 15.000 1.500
6* 50.000 5.000
7* + de 50.000 10.000
11. Quais são as melhores técnicas para gestão de pessoas?

R: A ideia é a adoção da gestão de pessoas que funcionem em media e longo prazo. Elas podem tanto melhorar o
relacionamento no ambiente de trabalho enquanto prolongam a satisfação dos funcionários. Tudo isso,
consequentemente, gera relações cada vez melhores, alem de níveis mais altos de produtividade e
comprometimento.

12. Qual é a estrutura de uma empresa de Construção?

R: A estrutura de uma empresa é:

 Nível estratégico;
 Nível tático;
 Nível operacional;
 Sistema comercial;
 Pesquisa do mercado;
 Construcao de obras;
 Rendas;
 Distribuição;
 Sistemas financeiros;
 Contabilidade;
 Custos;
 Sistemas de produção;
 Sistema administrativo;
 Sistema de planeamento.

13. Como é feita a gestão dos materiais numa empresa de Construção?

R: A gestão e feita da seguinte maneira:

Prazos de entrega, armazenamento e rastreabilidade de materiais dentro de um canteiro de obras. Com isso,
certamente será possível economizar tempo e outros recursos.

 Prazos de compra - para evitar a falta de materiais, é de suma importância que o projeto esteja atrelado a uma
lista de compra. Para cada etapa do projeto já deve haver uma lista de materiais previstos. Desta forma, o setor
ou pessoa responsável pela compra dos materiais já poderá se programar.

Esta programação e antecipação das necessidades torna viável a busca por orçamentos melhores. Desta forma é
possível reduzir os gastos com compras urgentes sem tomada de preço onde o fornecedor sabe que você tem pouco
tempo para buscar alternativas.

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Inclusive, do ponto de vista técnico, as vezes não é possível encontrar o material adequado em um curto prazo. Por
isso, é importante fazer esta lista de materiais antes de dar início a cada etapa da obra.

Outro aspecto do prazo de compra está relacionado ao fluxo de caixa e exposição dos materiais ao tempo. Em via de
regra, quanto antes você compra o material, antes terá que pagar por ele. Isso deve ser analisado manualmente ou
através de uma Plataforma de Gestão para que não haja problemas de falta de caixa durante a obra.

 Estoque – o material em estoque significa capital imobilizado, mas muitas vezes é vantajoso.

O material estocado é vantajoso em casos como:

 Se o seu fornecedor leva mais tempo para lhe entregar do que você tem para esperar quando surge a demanda;
 Se o preço daquele material subir em seguida;
 Se o material está por um bom valor e não perderá a qualidade com o tempo (exemplo: piso);
 Se o material não será mais produzido e é o ideal para você (exemplo: um mármore específico);
 Se o material tem muita aplicação em suas obras e está por um valor bom (exemplos: cimento, brita, areia,
selante e argamassa);
 Se ao comprar uma quantidade maior você tem um desconto significativo.
 Materiais não Previstos - durante a execução de sua obra surgirão alguns imprevistos e, com eles, a demanda de
alguns materiais. Para agilizar o fornecimento destes materiais é importante já ter mapeado fornecedores que
tem os materiais necessários. Ter um bom relacionamento com os fornecedores facilitará a busca pelos
materiais e diminui a chance de se pagar a mais.

Para não ter que passar por toda a burocracia de aprovação, existe a utilização de um caixa de obra. Este caixa de
obra é um valor pequeno que a gestão da obra tem disponível para pequenas compras sem pedido de compra. Isso
serve para a compra de um joelho a mais ou uma luminária que quebrou e deve ser substituída, por exemplo. Este
valor não deve ser utilizado para comprar materiais que já deveriam ter sido previstos com antecedência.

 Desperdícios - para buscar maior sustentabilidade e economia em uma obra, um fator essencial é diminuir os
desperdícios de materiais. Para isso existem alguns fatores que devem ser planejados e controlados.

Estes fatores são:

 Indefinições de projeto;
 Compra duplicada;
 Armazenamento inadequado;
 Utilização ou aplicação inadequada;
 Correção.

Para diminuir os desperdícios causados pelas compras duplicadas você deve criar um controle da lista de materiais,
sinalizando se o material já foi comprado ou não. Isso pode ser feito através de diversas ferramentas, mas sem
dúvida uma Plataforma de Gestão é a melhor ferramenta para auxiliar em todo este processo.

Com uma Plataforma é possível inserir a lista de compras a partir do projeto e acompanhar a compra, entrega e baixa
do material. Além de se acompanhar o fluxo de caixa, como mencionei anteriormente.

Em relação ao armazenamento inadequado, existem dois aspectos que influenciam diretamente. O primeiro é a
definição e o planejamento do layout da obra. Através da definição do layout você poderá determinar melhor onde
cada tipo de material deve ser armazenado para que não seja danificado.

Desta forma, os materiais brutos já terão as suas devidas baias para que não se misturem com outros. Cimento e
argamassa, por exemplo, terão um lugar seco e ventilado. O segundo aspecto diz respeito ao cuidado na
movimentação e no armazenamento, pois os insumos não podem ser derrubados ou sofrer impacto.

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Materiais como acabamentos devem ser mantidos dentro de suas embalagens em prateleiras ou paletes. De
preferência, traga para a obra os acabamentos não muito antes de serem utilizados para evitar danificá-los ou perdê-
los.

Algo importante para se manter o estoque organizado e esse ter o controle de entrada e saída, é a contratação de um
almoxarife. Este profissional é responsável por dar entrada no sistema de todas as movimentações de material,
armazenar e cuidar dos mesmos.

Outra questão óbvia para se reduzir os desperdícios é a redução das correções. Com um bom planejamento é
possível reduzir as correções causados por indefinições ou falta de detalhamento no projeto. Isso impactará
diretamente no custo da sua obra.

 Resíduos - um item importantíssimo é a gestão dos resíduos de suas obras. A indústria da construção é
responsável pela geração de grandes volumes de resíduos e por isso, nós responsáveis técnicos, temos o dever
de destiná-los corretamente.

Antes de começar a obra e gerar resíduos, busque uma empresa que possua certificação da destinação dos resíduos.
Ao receber as caçambas ou papa-entulhos, defina e sinalize quais materiais devem ser depositados em cada uma.
Materiais como gesso ou baldes de tinta, tem destinações bem específicas e não devem ser misturados com outros
materiais.

A mistura destes materiais com outros, além de dificultar o seu reaproveitamento ou destinação, muitas vezes
implica em aumento da taxa paga no recolhimento. Por isso, organize essa parte e construa essa cultura em sua
equipe.

Como apresentei a você, a gestão de materiais na obra depende de uma série de fatores que vão, desde o projeto, até
a gestão de resíduos. De modo geral, o planejamento e a lista de materiais possibilitarão a previsão de compras, e a
busca por orçamentos antes de haver a urgência da compra. No entanto, mapeie os fornecedores da região, construa
um bom relacionamento com os mesmos, pois esses fatores serão importantes em eventuais urgências. Muitas vezes
a compra de materiais de grandes fornecedores pode sair um pouco mais econômica. No entanto, a flexibilidade de
um fornecedor menor pode trazer benefícios maiores.

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