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ENGENHARIA DE

ESTRUTURAS/
ESTRUTURA DE
AÇO II
Estruturas de Aço II
O projeto de estruturas de aço envolve a especificação das
ligações entre os seus diversos componentes, envolvendo
elementos de ligação, como chapas, cantoneiras e os meios de
ligação como solda e parafusos.
Estruturas de Aço II
As ligações podem ser classificadas como rígidas, flexíveis e
semi-rígidas.

A ligação rígida, o ângulo entre os componentes estruturais que


se interceptam permanece o mesmo após a aplicação das
cargas. Nesta ligação a transmissão do momento fletor e força
cortante é integral
Estruturas de Aço II
A ligação flexível, a rotação entre os componentes estruturais
que se interceptam varia consideravelmente. Nesta ligação a
transmissão do momento fletor é considerada nula, havendo
apenas transmissão de força cortante.

A ligação semi-rígida se caracteriza por apresentar um


comportamento intermediário. Na pratica não se utiliza este tipo
de ligação devido a dificuldade de estabelecer a porcentagem
de momento fletor transmitido.
Estruturas de Aço II
Uma analise simplificada, no caso de seção I, a força cortante é
transmitida apenas pela alma da viga e o momento fletor
apenas pelas mesas. Assim, na pratica quando deseja ter uma
ligação flexível, não se conecta as mesas da viga, deixando
uma folga, e quando deseja ter uma ligação rígida, as mesas
são conectadas.
Estruturas de Aço II
No caso de ligação rígida é comum o uso de enrijecedores na
alma dos pilares dando continuidade as mesas das vigas. Com
este procedimento evita-se a ocorrência de estados-limites
últimos relacionados as forças localizadas e também prevenir
deformações nas mesas dos pilares.
Estruturas de Aço II
Ligação de treliças em pilares
Estruturas de Aço II
Ligação de montantes e diagonais de treliças.
Estruturas de Aço II
Ligação flexível de viga e pilar de alma cheia.
Estruturas de Aço II
Ligação flexível de viga e pilar de alma cheia.
Estruturas de Aço II
Ligação rígida de viga e pilar de alma cheia.
Estruturas de Aço II
Ligação rígida de viga e pilar de alma cheia.
Estruturas de Aço II
Ligação entre vigas de alma cheia.
Estruturas de Aço II
Emendas de colunas.
Estruturas de Aço II
Emendas de colunas.
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Emendas de vigas.
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Parafusos Estruturais.
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Parafusos Comuns
Estruturas de Aço II
Parafusos de Alta Resistência
Estruturas de Aço II
Tipos de ligações

Ligação com aperto normal

Este tipo de ligação garante apenas o contato entre as partes


ligadas.
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Ligação com protensão inicial

Este tipo de ligação é feito protensão inicial de maneira que o


parafuso desenvolva 70% da força de tração, assim as partes
ligadas ficam fortemente pressionadas.
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Furos nas ligações
Estruturas de Aço II
Espaçamento mínimo entre furos

A distância minima entre furos não pode ser inferior a 2,7db de


preferencia adotar 3,0 db .

Espaçamento máximo entre furos

1 – elementos pintados o espaçamento não pode exceder 24


vezes a espessura da parte menos espessa, nem 300mm.

2 – elementos sujeitos a corrosão atmosférica, executados com


aços resistentes a corrosão, não pintados, o espaçamento não
pode exceder 14 vezes a espessura da parte menos espessa,
nem 180mm.
Estruturas de Aço II
Distancia mínima de furo a borda
Estruturas de Aço II
Distancia mínima de furo a borda

Para furos largados ou alongados deve ser acrescido na


distância o valor de β.db conforme abaixo:

1 – β=0 para furos alongados na direção paralela a borda


2 – β=0,12 para furos alargados
3 – β=0,2 para furos pouco alongados na direção perpendicular
a borda
4 – β=0,75 para furos muito alongados na direção perpendicular
a borda

Distancia máxima de furo a borda


A distancia máxima de furo a borda não pode exceder a 12
vezes a espessura da parte ligada, nem 150mm.
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Resistencia dos parafusos a tração

γa2 = 1,35
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Resistencia dos parafusos ao cisalhamento

γa2 = 1,35
Estruturas de Aço II
Efeito alavanca
Estruturas de Aço II
Efeito alavanca

Em resumo a espessura da chapa deve atender

γa1 = 1,10
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Pressão de contato

Numa ligação quando os parafusos estão trabalhando ao


cisalhamento pode ocorre a ruina pelo esmagamento na parede
ou o rasgamento entre os furos.
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Pressão de contato

A força resistente de cálculo a pressão de contato e dada por

γa2 = 1,35
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Pressão de contato
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Emendas de barras tracionadas

Nas emendas das barras tracionadas o comprimento não pode


ser superior a 1270mm na direção da força atuante e também a
força deve ser multiplicada por 1,25.
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Ligação por atrito

Nos casos de ligação por atrito deve ser atendido a seguinte


condição.
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Tração e cisalhamento combinados em parafusos
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Solda

A solda elétrica é a união de duas peças pela fusão local destas


peças e de um eletrodo metálico. As peças são o metal-base e
o eletrodo é o metal-solda.
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Processo de soldagem

Arco elétrico com eletrodo revestido


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Processo de soldagem

Arco submerso
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Processo de soldagem

Arco elétrico com proteção gasosa

Arco elétrico com fluxo no núcleo


Similar ao processo anterior, exceto pelo eletrodo ser oco,
conduzindo o as protetor em seu interior.
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Classificação das juntas

As juntas são classificadas de acordo com a posição das peças


soldadas
Estruturas de Aço II
Tipos de soldas
São empregados três tipos de solda em estrutura
- Solda de filete
- Solda de penetração parcial ou total
- Solda de tampão em furos ou rasgos
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Solda de penetração total
As peças tem continuidade total através da solda.
Abaixo alguns exemplos comuns de chanfros
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Solda de penetração parcial
As peças não tem continuidade total através da solda.
A profundidade do chanfro é inferior a espessura da chapa.
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Solda de filete

A solda possui seção transversal aproximadamente triangular.


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Simbologia de solda

Os símbolos mais comuns empregados na indicação das soldas


em projeto são:
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Colocação dos símbolos de soldagem


Estruturas de Aço II
Exemplos do uso da simbologia de soldagem
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Exemplos do uso da simbologia de soldagem
Estruturas de Aço II
Exemplos do uso da simbologia de soldagem
Estruturas de Aço II
Estruturas de Aço II
Estruturas de Aço II
Estruturas de Aço II
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Eletrodo
Estruturas de Aço II
Resistência solda de filete

Coeficientes de ponderação de resistência


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Resistencia solda de filete

Aw = Lw.a
AMB = Lw.dw
Lw é o comprimento da solda
dw é a perna do filete
a é a garganta efetiva
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Resistencia solda de penetração parcial
Cisalhamento paralelo ao eixo da solda
Estruturas de Aço II
Resistencia solda de penetração parcial
Tração ou compressão normal à seção efetiva da solda
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Resistencia solda de penetração parcial

Aw = Lw.a

a - profundidade do chanfro tipo bisel ou V com abertura >60º.

Para chanfro bisel ou V com ângulo entre 45º e 60º a garganta


efetiva deve ser igual ao chanfro menos 3mm.
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Resistencia solda de penetração total

Cisalhamento na seção efetiva

Tração ou compressão normal a seção efetiva


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Limitações de soldas

Espessura mínima de garganta efetiva para solda de


penetração parcial
Estruturas de Aço II

Limitações de soldas

Espessura mínima da perna de uma solda de filete


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Limitações de soldas

Espessura máxima da perna de uma solda de filete


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Elementos de ligação

Colapso por rasgamento


A força resistente de calculo é dada por
Estruturas de Aço II
Situações tipicas
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Cts é igual a 1,0 quando a tensão de tração na área liquida for
uniforme, e igual a 0,5 quando não-uniforme.
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Combinação de parafusos e soldas

Parafusos não podem ser considerados trabalhando em


conjunto com soldas, exceto em ligações à cortante.
No projeto dessas ligações, não deve ser considerada mais que
50% da força resistente de calculo do grupo de parafusos.

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