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Boletim Contexto n.

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Ponto de Vista
Afinal, somos behavioristas metodológicos?
Cassia Roberta da Cunha Thomaz

Ao ser convidada para escrever um texto a cedimentos de investigação fez com que esse
partir da pergunta acima, duas questões me behaviorismo fosse posteriormente chamado de
pareceram importantes de ser respondidas: (a) metodológico.
a que nós a pergunta se refere e (b) por que Limitar o estudo aos eventos externamente ob-
alguém faria essa pergunta? A primeira ques- serváveis foi uma forma de tornar desnecessário o
tão parece ter uma resposta mais clara: nós pa- introspeccionismo e, por conseguinte, o relato do
rece se referir aos behavioristas radicais. Já a sujeito como fonte de dados, visto que essa se-
segunda, supondo que tenha sido feita por um ria a única forma de ter alguma informação sobre
behaviorista radical, talvez seja produto de uma eventos internos. Mas, desconsiderar os eventos
comparação entre os pressupostos do behavio- não observáveis como objeto de estudo ou como
rismo radical e do behaviorismo metodológico causa do comportamento é decorrente da impos-
e de uma possível identificação de semelhanças sibilidade de acordo público sobre sua validade, e
entre esses. não da negação de sua existência (Skinner, 1974).
O presente artigo pretende, então, retomar Para os behavioristas metodológicos, os even-
tais pressupostos1, de forma que não só a mo- tos internos existem e são de natureza diferente
tivação para a pergunta inicial fique mais clara, dos eventos observáveis (Sério, 2005). E, por não
como também uma resposta a ela seja dada. serem eventos físicos e/ou importantes para a
compreensão do comportamento, poderiam ser
Behaviorismo Metodológico retirados do escopo da psicologia. Considerar a
As propostas apresentadas por Watson, em 1913, existência de eventos físicos e mentais como fe-
marcam o início do behaviorismo, que surge em nômenos de natureza distinta caracteriza, portan-
contraposição ao mentalismo e ao introspeccio- to, o behaviorismo metodológico como dualista.
nismo no que diz respeito ao objeto de estudo De qualquer forma, caberia questionar: se
e ao método de investigação da psicologia. Em os eventos internos eram até então tidos como
termos gerais, de acordo com Matos (1995), o as causas do comportamento pela psicologia
behaviorismo sugere que a psicologia assuma o e, mais do que isso, constituíam primordial-
comportamento como objeto de estudo, opo- mente o objeto de estudo dessa, o que seria
nha-se ao mentalismo, use procedimentos obje- a “causa” do comportamento observável para
tivos de coleta de dados e rejeite a introspecção. alguém que os desconsidera?
Por influência do positivismo lógico e do ope- Matos (1995) afirma que, em decorrência de
racionismo, a observação, então, aparece como um modelo mecanicista de causalidade vigente
critério fundamental para definir o comporta- na época (e até os dias de hoje), as causas dos
mento a ser estudado pelos behavioristas: aque- fenômenos costumavam ser buscadas antes des-
le passível de observação externa, isto é, que ses. Como as causas do comportamento, para o
possa ser visto, contado e medido pelo outro. behaviorista metodológico, não poderiam ser a
Em decorrência disso, a ênfase dada aos pro- mente ou a “alma”, propôs-se que seriam, en-

1 O presente artigo não pretende esgotar ou aprofun- Considerar a existência de


dar essa comparação. Isso já foi feito em um conjun- eventos físicos e mentais como
to de publicações (Day, 1983; Leigland, 1997; Matos, fenômenos de natureza distinta
1995; Moore, 1981; Sério, 2005; Skinner, 1974). A com-
paração aqui visa estritamente a responder à questão caracteriza, portanto, o behaviorismo
proposta. metodológico como dualista.

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tão, os estímulos ambientais antecedentes a ele, Behaviorismo Radical


por influência de Pavlov. Assim, uma mudança Skinner, considerado o principal autor do
no mundo físico causaria uma mudança no orga- behaviorismo radical, apresenta essa propos-
nismo, o que caracteriza a Psicologia S-R. ta inicialmente em um artigo de 1945 (“The
Day (1983), sobre o behaviorismo metodoló- Operational Analysis of Psychological Terms”),
gico, sintetiza suas características da seguinte com o objetivo de contrapor-se às propostas
forma: (a) restringe-se o objeto de estudo da para a psicologia então em vigor, principalmen-
psicologia aos dados publicamente observáveis, te no que diz respeito ao objeto e ao método.
(b) adota-se o método experimental, (c) usa-se a
estatística na avaliação dos resultados, (d) adere- Da mesma forma que o critério
-se a um modelo de causalidade antecedente e
de verdade parece ter limitado a
mecanicista e (e) formula-se teorias explicativas
dos dados obtidos por meio de instâncias me- definição de objeto de estudo para
diadoras inferidas. os behavioristas metodológicos, a
definição do objeto de estudo parece
A psicologia, tal como o behaviorista a ter obrigado o behaviorista radical a
vê, é um ramo puramente objetivo e ex- incluir todo e qualquer comportamento
perimental da ciência. A sua finalidade
teórica é a previsão e controle do com- dentro do escopo da psicologia.
portamento. A introspecção não constitui
parte essencial de seus métodos e o va- Skinner (1974) afirma que “o behaviorismo
lor científico de seus dados não depende não é a ciência do comportamento humano; ele
do fato de se prestarem a uma fácil inter- é a filosofia dessa ciência” (p. 3), que deveria
pretação em termos de consciência . . . preocupar-se com o objeto e os métodos da psi-
a psicologia terá que descartar qualquer cologia. Afirma também que a psicologia é uma
referência à consciência. (Watson, 1913, ciência do comportamento dos organismos. Ou
pp. 158, 163) seja, para o behaviorista radical, da mesma forma
que para o metodológico, o objeto de estudo da
Essa afirmação parece deixar clara a propos- psicologia é o comportamento em si. Mas, dife-
ta do behaviorismo metodológico: foca-se no rentemente desses, Skinner não desconsidera os
comportamento observável e considera-se que eventos privados, ou seja, aqueles não observá-
os eventos subjetivos não sejam capazes de ser veis publicamente. De acordo com Sério (2005),
investigados cientificamente, pois não são pu-
blicamente observáveis. Segundo Matos (1995), nenhum fenômeno humano é retirado do
o behaviorista metodológico limita seu objeto âmbito de estudo da psicologia, ou seja,
de estudo para não mudar sua insistência num cabe à psicologia estudar os fenômenos
critério social de verdade. humanos em sua totalidade e complexi-
Após essa breve retomada dos pressupostos dade e, para isso, não é necessário supor
filosóficos e metodológicos do behaviorismo a existência de uma dimensão especial
metodológico, voltamos à questão inicial do do mundo diferente da dimensão mate-
presente artigo: Afinal, somos behavioristas me- rial. (Sério, 2005, p. 5)
todológicos? É possível que essa pergunta tenha
sido feita com base no fato de que os behavioris- O trecho acima parece indicar que, apesar
tas radicais compartilham algumas características de não serem excluídos pelo behaviorismo ra-
com aqueles. Assim, como o artigo se propõe a dical, os eventos privados são considerados por
debater essa questão, a seguir serão discutidas Skinner de forma diferente daquela proposta pe-
algumas características do behaviorismo radical24. los mentalistas (e pelos behavioristas metodoló-
gicos): não existem duas dimensões, duas natu-
rezas no homem, uma física e outra mental (ou
metafísica). Todo evento é físico, seja ele público
4 O presente artigo não pretende esgotar a caracteri-
zação do behaviorismo radical. Para isso, sugere-se a ou privado. A diferença entre esses eventos está
leitura de About Behaviorism, de B. F. Skinner (1974). na acessibilidade. Parece que, por não serem

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observados, são desconsiderados pelo behavio- vê algo é o comportamento dela. Quanto à pri-
rismo metodológico e, por serem comportamen- vacidade, ela nada mais é do que a observação
to, são considerados pelo behaviorismo radical. do próprio corpo, e não da mente (Matos, 1995).
Da mesma forma que o critério social de ver- Assim, conforme afirma Sério (2005), para
dade parece ter limitado a definição de objeto o behaviorismo radical, os pesquisadores do
de estudo para os behavioristas metodológicos, a comportamento deveriam, da mesma forma
definição do objeto de estudo parece ter obriga- que estudam comportamentos humanos ob-
do o behaviorista radical a incluir todo e qualquer serváveis por mais de um observador, fazê-lo a
comportamento dentro do escopo da psicologia. respeito do contato que cada pessoa tem com
Conforme afirma Skinner (1963/1969), “o fato os eventos contidos dentro da pele – a partir
da privacidade não pode, é claro, ser questiona- do comportamento. Isso significa dizer que os
do. Cada pessoa está em contato especial com eventos privados são parte dos fenômenos que
uma pequena parte do universo contida den- deveriam ser explicados pela psicologia.
tro de sua própria pele” (p. 225). Nesse trecho, Aqui, parece importante destacar como beha-
Skinner parece deixar claro que (a) se o objeto de vioristas radicais estudam o comportamento:
estudo da psicologia é o comportamento e (b) se com base nos pressupostos da análise do com-
a privacidade - enquanto contato especial que al- portamento, a ciência que descreve as leis gerais
guém tem com o universo dentro de sua pele - é do comportamento.
comportamento, não há por que desconsiderá-la.
Nesse trecho, ainda, nota-se uma característi- Behaviorismo Radical e Análise
ca importante do behaviorismo radical: há uma do Comportamento
parte do comportamento humano que nunca Para os analistas do comportamento, o compor-
poderá ser observada por outra pessoa que não tamento é definido como a relação entre respos-
aquela que se comporta. Mesmo que a tecnolo- tas (aquilo que o organismo faz) e estímulos (as-
gia avance e seja possível medir alguns eventos pectos do ambiente, externos à resposta, que a
privados com instrumentos científicos, isso nun- afetam). Essas relações podem ser de dois tipos:
ca será o mesmo que o contato que o homem (a) comportamento respondente, no qual um estí-
tem com seus próprios eventos privados. mulo antecedente elicia uma resposta e (b) com-
O critério social de verdade é questionado portamento operante, no qual se deve considerar,
pelos behavioristas radicais mesmo no que diz além da resposta, (1) as mudanças no ambiente,
respeito a eventos públicos. Matos (1995) dá o decorrentes da emissão da resposta, que modifi-
seguinte exemplo: um behaviorista metodoló- cam a probabilidade de ocorrência de respostas
gico aceitaria o registro de salivação de um cão da mesma classe e (2) os contextos que estabe-
como evidência da salivação, a qual poderia ser lecem a ocasião para a resposta ser afetada por
observada por mais de um observador. No en- suas consequências (que são antecedentes à res-
tanto, o registro só ocorreu porque alguém viu o posta e também afetariam a probabilidade dessa).
cão salivar. O “ver” não é observado. A pessoa Essa relação de interdependência entre estí-
“observando” nunca é observado. O que ela mulos antecedentes, resposta e estímulos con-
observa o é. Se ela afirmar que observa o mes- sequentes é denominada tríplice contingência
mo que outras pessoas, então essa observação e é o que permite a análise funcional, cerne da
é válida para um behaviorista metodológico. análise do comportamento. Diz-se haver uma
Para um behaviorista radical, a resposta de relação funcional entre eventos na medida em
observar é aprendida. E uma pessoa aprende a que se observa mudanças em uma resposta em
observar tanto eventos públicos quanto privados. decorrência de uma mudança no ambiente.
Por que, então, desconsiderar esse último tipo Mais do que isso, uma mudança no ambiente
de observação? Aqui parece ficar clara uma dife- só produzirá uma mudança na resposta em fun-
rença entre behavioristas metodológicos e radi- ção de uma história filogenética, ontogenética
cais: para os últimos, o homem é a medida das e cultural. Assim, olhar para o comportamento
coisas, e não o social. Para um behaviorista meto- como interação entre organismo e ambiente
dológico, a evidência de que uma pessoa vê algo significa assumir que “o comportamento atual
é que outra pessoa vê esse mesmo algo. Para um é uma interação e é ao mesmo tempo produto
behaviorista radical, a evidência de que alguém de interações anteriores” (Sério, 2005, p. 256).

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Essa é a definição de comportamento base- Einstein). A discussão sobre esse tema é ampla,
ada no modelo de seleção por consequências. mas aqui é colocada com um único propósito:
O comportamento, para o behaviorista radical, é possível estudar fenômenos não observáveis
é produto de variação e seleção em três níveis: e considerá-los como sendo da mesma natureza
filogenético, ontogenético e cultural. Não é daqueles observáveis dentro de uma ciência na-
objetivo do presente artigo apresentar cuida- tural. E, vale ressaltar, a interpretação dos fenô-
dosamente esse modelo de causalidade3, mas menos é um prática comum em outras ciências.
é importante destacá-lo como central para o Não é porque o objeto de estudo da psico-
behaviorismo radical, pois nota-se aqui também logia é mais próximo do cientista do comporta-
uma diferença entre o behaviorismo metodo- mento (que se comporta) do que o é o objeto de
lógico e o radical. Enquanto o primeiro define estudo de um físico que o primeiro necessita de
comportamento como uma relação entre estí- uma forma especial de investigação. Conforme
discutido anteriormente, o analista do compor-
Os behavioristas metodológicos tamento estuda o contato que cada pessoa tem
definem comportamento como uma com o mundo dentro da pele a partir do seu com-
relação S-R, num modelo de causalidade portamento, isto é, a partir de respostas verbais.
Sério (2005) afirma que analisar o comporta-
mecanicista e defendem o delineamento
mento verbal em toda a sua extensão possibilita
de grupo e a observação por consenso investigar as relações que permitem o contato
como critério de validade científica. de uma pessoa com seu universo privado. Deve-
se identificar as condições em que uma pessoa
mulo antecedente e resposta (S-R) e recorre ao emite uma resposta verbal, bem como a história
ambiente antecedente por este ser considerado que ela viveu e que permitiu que tais condições
um elo observável e mensurável em um mode- se relacionassem com aquela resposta. Dessa
lo mecanicista de causalidade, o segundo não forma, investiga-se como as pessoas passam a
só amplia a definição de comportamento, como falar de si mesmas e como podem falar de as-
também considera o comportamento operante pectos aos quais apenas elas têm acesso.
como aquele de maior interesse ao cientista do É cada vez mais ampla a literatura acerca do
comportamento. Além disso, o ambiente, para comportamento verbal. Um conjunto de estudos
os behavioristas radicais, não se resume àquele vem sendo feito na direção de identificar variá-
presente durante a ocorrência de uma resposta. veis responsáveis pela aprendizagem de respos-
tas verbais sob controle de eventos privados.
Como estudar, então, eventos Não é objetivo do presente artigo discutir essa
não observáveis por mais de um literatura, mas por que ela existiria se não con-
observador? siderássemos papel do psicólogo compreender
Não é só na psicologia que parece haver a pos- a privacidade? Assumir que a privacidade (i.e., o
sibilidade de considerar como objeto de estu- contato que cada pessoa tem com seu mundo
do um fenômeno não observável e estudá-lo privado) é comportamento operante aprendido
a partir de métodos científicos. Na física, por a partir de contingências sociais foi o passo ini-
exemplo, estuda-se a força da gravidade 4 . cial para as investigações na área. Behavioristas
Essa força não é observada; é inferida a par- radicais lidam com esse objeto de estudo de for-
tir do movimento dos corpos. Possivelmente, ma científica, a partir de relações verbais e sem
muitos experimentos científicos já foram feitos exigir consenso de mais de um observador acer-
sobre esse tema - inclusive diferentes físicos a ca dos eventos que estão sendo investigados.
explicam de formas diferentes (e.g., Newton e
Os behavioristas radicais consideram
3 Para isso, ver Skinner (1981). que o comportamento é uma relação
4 De forma alguma, pretende-se discutir aqui as leis entre homem e ambiente num modelo
da física. Essa é uma discussão bastante ampla. Esse é de causalidade selecionista e defendem
só um exemplo ilustrativo da possibilidade de conside-
rar um objeto de estudo não observável em um ciência o delineamento de sujeito único como
natural. metodologia de investigação.

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Voltemos, uma vez mais, à pergunta que mo- Skinner, B. F. (1969). Behaviorism at fifty. Em
tivou esse artigo: Afinal, somos behavioristas B. F. Skinner (Org.), Contingencies of rein-
metodológicos? Após breve retomada dos pres- forcement: A theoretical analysis (pp. 221-
supostos dos behaviorismos metodológico e ra- 268). New York: Appleton-Century-Crofts.
dical, observa-se que os behavioristas radicais de (Trabalho original publicado em 1963)
fato compartilham algumas características com os Skinner, B. F. (1974). About behaviorism. New
behavioristas metodológicos, principalmente no York: Alfred A. Knopf.
que diz respeito a tomar o comportamento como Skinner, B. F. (1981). Selection by consequences.
objeto de estudo e a defender uma metodologia Science, 213, 501-504.
baseada nas ciências naturais para estudá-lo. Watson, J. B. (1913). Psychology as the behavio-
No entanto, os behavioristas metodológicos rist views it. Psychological Review, 20, 158-
são dualistas e não consideram que os eventos 177.
privados sejam objeto da psicologia (porque não
são observáveis, não são comportamento; têm
outra natureza, que não a física). Esses eventos
só poderiam ser estudados se tornados públi-
cos por instrumentos científicos. Ainda, definem
comportamento como uma relação S-R, num
modelo de causalidade mecanicista e defendem
o delineamento de grupo e a observação por
consenso como critério de validade científica.
Enfim, parece que compartilhar apenas algu-
mas características não deveria ser o suficiente
para classificar alguém como behaviorista meto-
dológico ou qualquer outra coisa. Na verdade,
não é só com esses que os behavioristas radicais
compartilham características e, se tal indagação
“virar moda”, em breve veremos artigos discu-
tindo por que não somos muitas outras coisas
com as quais compartilhamos características.

Referências
Day, W. (1983). On the difference between ra-
dical and methodological behaviorism.
Behaviorism, 11, 89-102.
Leigland, S. (1997). Systems and theories in
behavior analytic science: An overview of
alternatives. Em L. J. Hayes & P. M. Ghezzi
(Orgs.), Investigations in behavioral episte-
mology (pp. 11-31). Reno: Context Press.
Matos, M. A. (1995). Behaviorismo metodológico
e behaviorismo radical. Em B. Range (Org.),
Psicoterapia comportamental e cognitiva:
Pesquisa, prática, aplicações e problemas.
Campinas: Editorial Psy.
Moore, J. (1981). On mentalism, methodolo-
gical behaviorism and radical behaviorism.
Behaviorism, 9, 55-77.
Sério, T. M. A. P. (2005). O behaviorismo radical
e a psicologia como ciência. Revista Brasileira
de Terapia Comportamental e Cognitiva, 7,
247-262.

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